Revista Empresário Lojista Jan-Fev 2014

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO

Unidos pela tradição



Mensagem do Presidente

O peso dos

impostos Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

N

o final de 2013, os brasileiros teriam pagado mais de R$ 1,7 trilhão em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais, segundo o “Impostômetro”, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A grande questão não é só o valor cobrado nos impostos. É, também, a falta de retorno que os cidadãos no Brasil recebem do dinheiro pago ao governo e que deveria ser aplicado em saúde, educação, segurança e tantos outros bens e serviços. Infelizmente, continua o brasileiro a não se importar com os valores que paga ao adquirir produtos, principalmente os chamados de primeira necessidade.

Agora mesmo, com as festas de fim de ano, poucos sabem o quanto de imposto o governo recebe ao se adquirir, por exemplo, aparelhos eletrônicos. Cerca de 70% do valor do equipamento. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (ABPT) como a ACSP são algumas instituições que procuram divulgar à população a absurda arrecadação de impostos pelo governo. É preciso que os cidadãos tenham conhecimento do que pagam de impostos, seja para o governo da União, do estado ou do município. Em média, o trabalhador que ganha dois salários mínimos dá ao governo 49% de seu rendimento. Nesta edição da Empresário Lojista oferecemos

uma listagem de percentuais de impostos cobrados na aquisição de produtos, inclusive os de primeira necessidade. Esta campanha deve contar com a participação dos lojistas. Não só por ser um gesto de cidadania, mas ainda por contribuir para que o consumidor não responsabilize o varejista pelo o que paga ao adquirir uma mercadoria. O consumidor deve ser ciente de quem mais arrecada na venda de qualquer mercadoria não é o produtor, nem o varejista. É o governo. O sócio majoritário de qualquer lojista, embora não contribua em nada no processo de venda. E nem saiba se a empresa apresentou lucro ou prejuízo.

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Sumário ALDO GONÇALVES

MENSAGEM DO PRESIDENTE 1 - O Peso dos Impostos

O peso dos

MATÉRIA DE CAPA 3 - Volta às aulas aquece o comércio no Rio

impostos

ARTIGO 25 - Alerta sobre o e-Social 26 - Potencial do Carnaval

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28 - UPPS: uma questão crucial 29 - Consumidor não reclama por direitos ASSOCIATIVISMO 8 - Contribuição Sindical de 2014 10 - Almoço de confraternização 11 - 81 anos de serviços à comunidade lojista do Rio 12 - Eleição da 30ª Diretoria do SindilojasRio CURIOSIDADES 5 - Curiosidades do Comércio

VAREJO

Varejo prepara-se

para a volta

COMÉRCIO 13 - Bom atendimento na reclamação, cliente fidelizado

às aulas

14 - Regras para o treinamento de vendedores 15 - Proteger o comércio é proteger o Rio 16 - Comércio espera boas vendas no Carnaval 22 - A maior convenção varejista em Nova Iorque 30 - Termômetro de Vendas DIREITOS DO LOJISTA 24 - Pergunte! Empresário Lojista Responde

27 - Leis e Decretos 33 - Obrigações dos Lojistas – Fevereiro/Março HISTÓRIA 17 - O primeiro editorial de O Lojista 18 - 80 anos de história do comércio do Rio 20 - A primeira capa com foto

IMPOSTO 6 - Lei torna transparente o valor de impostos 7 - Os percentuais dos impostos no Brasil OPINIÃO 36 - Como você sabia que eu gostava disso?

Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRio

Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt Superintendente: Carlos Henrique Martins

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Revista Empresário Lojista

COMEMORAÇÃO

80 anos

de história do

comércio do Rio

HOMENAGEM 9 - Lojistas homenagearam a Marinha

Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

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Diretoria do CDLRio

Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de Redação SindilojasRio: Juedir Teixeira / Carlos Henrique Martins

18 CDLRio: Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750) Publicidade: Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000 Revisão: Simone Motta Projeto Gráfico e Editoração: Márcia Rodrigues / Leandro Teixeira Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - robertotostes@gmail.com Empresário Lojista: Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio Versão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br


Varejo

Volta às aulas aquece o comércio no Rio

A

nimado com o aquecimento do movimento nas lojas de material escolar por conta da volta às aulas, a expectativa do comércio especializado é vender 8% mais do que no ano passado. É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu 500 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a pesquisa, entre os produtos mais vendidos estão mochilas e acessórios, tênis, roupas e uniformes, cadernos/fichários, lápis, borracha, canetas, estojos, blocos, livros didáticos e agendas. Os clientes estão utilizando o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de débito e dinheiro. “A expectativa do comércio lojista do Rio, especialmente dos segmentos de papelaria e livraria, é animadora e os empresários estão fazendo promoções, diversificando planos de pagamento e criando formas de crediário mais fácil”, diz o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves. Ele também destaca que, com a concorrência cada vez mais acirrada, os lojistas estão oferecendo preços bastante competitivos para estimular e seduzir os consumidores. A pesquisa mostra também que as lojas do Centro da cidade estão com vendas maiores que as do ano passado, seguidas pelas lojas da Zona Sul, Norte e Oeste.

PESQUISA Maurício Galhardo, sócio-diretor administrativo-financeiro da Praxis Business, especializada em consultoria de varejo, em entrevista ao Jornal do Commercio, aconselha os lojistas a ficarem atentos para os produtos que aumentam as vendas nesta época do ano. Com essa avaliação, podem planejar as compras para o próximo ano. E, importante: pesquisem os preços com base na quantidade que pretendem comprar. Nunca é demais lembrar que, quanto maior a encomenda, melhor deve ser a negociação de compra.

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Varejo

Varejo prepara-se para a volta

às aulas

T

erminou a maratona das vendas de final de ano. A maioria dos setores do comércio varejista ganha mais tranquilidade em janeiro, afinal, dezembro é reconhecidamente o mês mais forte de vendas do ano devido às comemorações natalinas. Mas esta diminuição intensa da demanda não ocorre com as papelarias, livrarias e lojas de departamento, pois elas permanecem com o ritmo acelerado de vendas em função do movimento de volta às aulas, período mais importante do ano para esses segmentos. Para o gerente Francisco de Assis Pereira, da loja Magal do Centro do Rio, o trabalho forte continua com o foco voltado para a procura por material escolar com o fim das férias e a aproximação do reinício das aulas. – Aproveitamos os funcionários temporários contratados para o Natal, mantendo-os em janeiro. Em caso de bom desempenho, alguns desses extras são efetivados. Triplicamos o espaço da loja com a exposição de materiais escolares. Cadernos, mochilas, lápis e canetas são os itens mais procurados, afirma o gerente Francisco, sobre as principais medidas da empresa para atender o aumento da demanda no setor de papelaria. “Tudo para todos” é o slogan da marca que possui mais de 40 anos de tradição. A Magal possui oito pontos de venda na cidade do Rio de Janeiro: Bangu, Bonsucesso, Centro, Freguesia, Méier, Penha, Santa Cruz e Taquara. Todas apostam no bom atendimento, na qualidade dos pro4

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dutos e nos preços competitivos como diferenciais. Francisco Pereira, que há dois anos gerencia a loja da Rua Sete de Setembro (Centro), tem seis anos de experiência na função e 25 anos de empresa, sendo responsável pelo treinamento dos novos contratados e também dos colaboradores mais antigos. – Prezamos pelo bom atendimento, então reforçamos o treinamento nessa época de volta às aulas. Passamos para os funcionários a melhor forma de atender os clientes e como ser prestativo. Além disso, juntamente com o chefe da seção de papelaria, treino o pessoal para ter conhecimento específico do produto, muito importante para nós. É gratificante quando vemos os mesmos clientes voltando à loja todos os anos nessa mesma

época, destaca o gerente Francisco. Como estratégia de divulgação da administração geral da empresa, as lojas Magal investem nesse período de retorno às aulas com propagandas em jornais e revistas de grande circulação. Também em encartes expostos na frente das lojas com foco nos materiais escolares. Já em relação à política de preços da empresa, o gerente e os chefes de seção de cada loja são responsáveis por verificar e estudar os preços da concorrência local. Com base nessa análise, são tomadas as decisões de preços e promoções da loja. Para facilitar a clientela, as lojas Magal aceitam cartões e parcelam as compras em até dez vezes sem juros. A parcela mínima é de R$10,00.


Curiosidades

Curiosidades

do comércio

Barbara Santiago Gerente do Centro de Estudos do CDLRio

Origem do Carnaval A origem do Carnaval foi mais ou menos dez mil anos antes de Cristo. Homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos cobertos e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. Estas origens têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e o Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Há registros que na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C, a data passou a figurar no calendário cristão. No Brasil, as festividades de Carnaval se iniciaram em meados do século XVII, influenciadas pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa.

A Primeira Máscara de Carnaval Sabia que a primeira máscara de Carnaval… …data de 30.000 anos A.C. e era fabricada e ornamentada para ser usada em celebrações, cultos e rituais de povos primitivos? No Antigo Egito, o povo acreditava que a colocação de uma máscara na face dos mortos ajudava na passagem para a vida eterna. Na China, as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos, enquanto que os Gregos usavam as máscaras nas suas cerimônias religiosas. O mais antigo documento sobre o uso das máscaras em Veneza data de 02 de Maio de 1268. Um outro, datado de 22 de Fevereiro de 1339, proibia os mascarados de vaguearem pela noite nas ruas da cidade. Todavia, o seu uso era permitido durante todo o Carnaval, exceto nas festas religiosas e ao entrar nas igrejas. Durante todas as manifestações importantes, como as festas republicanas, era consentido o uso dos trajes Venezianos que compunham o uso das máscaras.

Escolas de Samba

As escolas de samba nasceram entre as décadas de 20 e 30 e formaram-se com base nos ranchos carnavalescos, mas logo tomaram identidades próprias. As escolas de samba eram primitivas e rígidas e, ao longo do tempo, tornaram-se flexíveis, dando oportunidades para jovens e crianças.

O Surgimento das Revistas no Mundo

A primeira revista surgiu em 1663, na Alemanha, seu nome era “Erbauliche Monaths-Unterredungen”, que traduzido seria “Discussões Edificantes Mensais”, foi criada por Johann Rist, teólogo e poeta, na cidade de Hamburgo. A revista ficou em circulação até meados de 1668. Revista Empresário Lojista

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Impostos

Lei torna transparente o valor de impostos em operações comerciais

A

Lei 12.741/2012, publicada no Diário Oficial da União, de 10 de dezembro de 2012, foi instituída objetivando tornar transparente o valor pago em impostos pelo consumidor em operações comerciais. O valor deve

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ser calculado por item, utilizando valores aproximados, disponibilizados por entidades reconhecidas de apuração de dados econômicos. Com isso, se espera maior conscientização dos consumidores quanto ao valor pago em impostos.

nejamento Tributário (IBPT) disponibiliza uma tabela de alíquotas organizada por Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), podendo ser utilizada livremente e sendo atualizada a cada seis meses ou quando ser fizer necessário.

Como serão calculados os impostos pagos? O valor dos impostos pagos pode ser calculado utilizando-se valores aproximados, levantados por instituição reconhecida. Este percentual deve ser aplicado ao total da transação, retornando então um valor aproximado do valor pago em impostos para o item comercializado.

A Lei 12.741/2012 entrará em vigor no dia 8 de junho de 2014. Comentários sobre a Lei no portal www.sindilojas-rio. com.br

Para efetuar este cálculo, deve-se utilizar a tabela de alíquotas aproximadas, disponibilizada pelo órgão de sua escolha. Hoje, o Instituto Brasileiro de Pla-

A Lei 12.741/2012 foi uma iniciativa da FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) juntamente com 104 entidades de grande representatividade nacional. Fonte: IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário)


Impostos

Os percentuais dos impostos no Brasil Oferecemos, a seguir, os percentuais dos tributos sobre o preço final de algumas mercadorias ou artigos, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). A relação completa dos tributos pode ser conhecida no portal www.sindilojas-rio.com.br

Produtos básicos de higiene

% tributos / preço final

Produto

% tributos / preço final

Diversos

% tributos/ preço final

Sabonete

42,00%

Conta de água

29,83%

Automóvel

43,63%

Xampu

52,35%

Conta de luz

45,81%

Bicicleta

34,50%

Desodorante

47,25%

Conta de telefone

47,87%

Papel Higiênico

40,50%

Medicamentos

36,00%

Motocicleta de até 125 cc

49,78%

Pasta de dente

42,00%

Gasolina

57,03%

Cigarros

81,68%

CD

47,25%

Produtos alimentícios básicos

Material escolar % tributos / preço final

Carne bovina

18,63%

Peixe

18,02%

Trigo

34,47%

Óleo de soja

37,18%

Farinha

34,47%

Feijão

18,00%

Açúcar

40,40%

Leite

33,63%

Café

36,52%

Biscoito

38,50%

Chocolate

32,00%

Ovos

21,79%

Frutas

22,98%

% tributos / preço final

Caneta

48,69%

DVD

51,59%

Lápis

36,19%

Brinquedos

41,98%

Borracha

44,39%

Roupas

37,37%

Livros

13,18%

Calçados

37,84%

Papel

38,97%

Mochilas

40,82%

Régua

45,85%

Pincel

36,90%

Álcool

43,28%

Tinta plástica

37,42%

Detergente

40,50%

Mensalidade escolar

37,68% (+5% de ISS)

Sabão em pó

42,27%

Água sanitária

37,84%

Esponja de aço

44,35%

Material de construção

% tributos/ preço final

% tributos/ preço final

Tijolo

34,23%

Telha

34,47%

Vaso sanitário

44,11%

Tinta

Material de Limpeza

45,77

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Sindicalismo

Contribuição Sindical é investimento para

E

m janeiro, até o dia 31 de 2014, as empresas devem recolher a Contribuição Sindical para o seu sindicato patronal. As empresas lojistas associadas ao SindilojasRio sabem que recolher a Contribuição Sindical é um autêntico investimento. Isto porque o SindilojasRio oferece uma série de serviços jurídicos e de despachantes, entre outros, sem cobrar honorários. Ser associada ao SindilojasRio e recolher a Contribuição Sindical garante à empresa lojista do Rio um verdadeiro e barato seguro de assistência jurídica trabalhista, civil e tributária e de despachantes, além de outros

lojistas

serviços. Fazemos votos de que as empresas não necessitem destas assistências. Entretanto, como qualquer seguro, se houver necessidade, o SindilojasRio está preparado para dar a necessária assistência sem custos de honorários seja de advogados ou de despachantes. Também a empresa associada além de receber mensalmente e de graça a revista Empresário Lojista, não está obrigada a recolher a taxa anual de renovação de letreiros. DIVISÃO A receita da Contribuição Sindical é

partilhada. O Ministério do Trabalho e Emprego recebe 20%, a federação estadual 15%, a Confederação Nacional do Comércio, 5%, enquanto o sindicato patronal fica com o restante do valor da Contribuição recolhida. A empresa que desejar transformar o pagamento da Contribuição Sindical em investimento bastará ligar para 22175000, Gerência Comercial, e solicitar a presença de um agente associativo. Em pouco tempo, saberá como dar mais valor ao dinheiro pago com a Contribuição Sindical.

A contribuição de 2014 Valor-Base: R$ 284,96 Linha

Classe de capital social (em R$)

Alíquota

Parcela a adicionar (R$)

01

De 0,01 a 21.372,00

Contribuição Mínima

170,98

02

De 21.372,01 a 42.744,00

0,8%

-

03

De 42.744,01 a 427.440,00

0,2%

256,46

04

De 427.440,01 a 42.744.000,00

0,1%

683,90

05

De 42.744.000,01 a 227.968.000,00

0,02%

34.879,10

06

De 227.968.000,01 em diante

Contribuição Máxima

80.472,70

NOTAS: 1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 21.372,00, estão obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 170,98 de acordo com o disposto no §3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982); 2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 227.968.000,00 8

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recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 80.472,70, na forma do dispositivo no §3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982); 3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 1º de março de 1991 e atualizada de acordo com o art. 2º da Lei nº 8383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO Nº 027/2012;

4. Data de recolhimento: - Empregadores: 31 de janeiro de 2014; - Para os que venham a se estabelecer após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade; 5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT.


Homenagem

Lojistas do Rio homenagearam

a Marinha de Guerra

O

SindilojasRio e o CDLRio homenagearam, no dia 5 de dezembro, a Marinha de Guerra do Brasil com o tradicional almoço comemorativo do Dia do Marinheiro, 13 de dezembro, na sede do CDLRio. Participaram do evento, a diretoria das duas entidades, autoridades militares e civis, líderes classistas, presidentes de associações de classe, empresários e lojistas. Na ocasião, o vice-presidente do SindilojasRio, Julio Piña Rodrigues, em nome das entidades promotoras, destacou que a Marinha defende os interesses do comércio, garante a integridade e assegura os direitos ao uso econômico e estratégico do mar. Enfatizou que 95% do comércio exterior de nosso País são transportados por via marítima e que representa um faturamento anual de 100 bilhões de dólares, entre importações e exportações. O vice-almirante Ilques Barbosa Junior, comandante do 1º Distrito Naval, agradeceu em nome da Marinha, a home-

nagem dos lojistas do Rio e afirmou: “- O comércio irradia conhecimento e relacionamento, vamos colaborar intensamente para que os portos brasileiros sejam redimensionados para melhor atendê-los e que possam ultrapassar cada vez mais divisas”. Julio Piña Rodrigues destacou também os serviços prestados pela Marinha à Pátria, enaltecendo o programa de desenvolvimento de submarinos e a atuação

nos portos brasileiros, colaborando com o comércio, sobretudo, da cidade do Rio de Janeiro. Sob às vistas de Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente do SindilojasRio, o diretor-tesoureiro do CDLRio, Szol Mendel Goldberg e o almirante Ilques Barbosa Junior trocaram lembranças(foto). Foram entregues buquês de flores às oficiais da Marinha, presentes.

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Confraternização

Almoço de confraternização

C

om muita animação e entusiasmo, o SindilojasRio e o CDLRio promoveram no dia 16 de dezembro, na sede do CDLRio, o tradicional almoço de confraternização das duas entidades. O evento teve a participação de diretores, empresários, colaboradores. Na ocasião, o presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, ressaltou os laços de união e projetou o futuro:

10 Revista Empresário Lojista

- O SindilojasRio e o CDLRio estiveram unidos e batizados com a marca do pioneirismo, desde os primeiros passos do CDLRio. Um único objetivo motivou e motiva esta união: o fortalecimento do comércio. Somos entidades pioneiras, de fé, que sabem a importância do começar e do recomeçar para melhor servir. Por isso, somos levados a pensar que a partir de agora, devemos ousar uma nova jornada de modernização e de inovação.

Aldo Gonçalves(foto) destacou o ritmo da construção da futura sede do CDLRio, num moderníssimo edifício corporativo de 17 andares e o patamar atingido pelo SindilojasRio de mais de 12 mil associados em 2013, além da implantação do SEGS – Sistema de Excelência em Gestão Sindical. Ao final do almoço, o empresário José Quixadá Aragão comandou a troca de presentes entre os participantes.


Comemoração

81 anos de serviços à comunidade lojista

do Rio

Na foto, da esquerda para a direita, o vice-presidente de Associativismo, Pedro Conti; o presidente Aldo Gonçalves e a sua esposa Tânia Gonçalves, a chefe da Secretaria, Maria de Lourdes Gonçalves; o vice-presidente de Relações Institucionais, Roberto Cury, e o superintendente Carlos Henrique Martins.

O

dia 6 de dezembro foi de festa no final do expediente do SindilojasRio. Nessa data, a comemoração foi dupla. Além de se festejar os 81 anos de fundação da Entidade, comemorou-se o Dia do Lojista. No encontro dos diretores e dos colaboradores, as duas datas foram celebradas. Na oportunidade, o presidente Aldo Gonçalves saudou os colegas diretores e colaboradores, agradecendo a colaboração de todos para que as empresas lojistas, especialmente as que são associadas, pudessem contar em 2013, com assessoria plena para o sucesso de seus negócios.

Formulou votos para que o SindilojasRio prossiga prestando serviços de qualidade e competência à comunidade lojista desta Cidade. E, para isso, é necessário que diretores e colaboradores continuem unidos, dando o melhor de si, para que as empresas lojistas tenham orgulho de serem associadas ao SindilojasRio. Lembrou o presidente que a data seria também em comemoração ao Dia do Lojista. A Câmara de Vereadores do Rio, em 1974, aprovou a Lei 1974/74, instituindo o Dia do Lojista. A data escolhida pelos vereadores foi a da fundação do SindilojasRio (6 de dezembro de 1932).

O tradicional bolo dos 81 anos do SindilojasRio.

Na comemoração, que contou com a presença de diretores e colaboradores do CDLRio, não faltou o tradicional bolo de aniversário. Para o corte do bolo, o presidente Aldo Gonçalves convidou sua esposa, diretores, o superintendente e a veterana-chefe da Secretaria. Revista Empresário Lojista 11


Orientação

Manual de Sobrevivência na Crise Recomendações para pequenas e médias empresas

A

1- Priorizar a gestão / administração financeira; 2- Aumentar a produtividade, priorizando a redução de custos; 3- Criar e aperfeiçoar uma política de vendas e de marketing adequada, e 4- Investir em qualidade e tecnologia.

Este estudo tem como ideia apresentar uma série de recomendações gerenciais que podem de alguma maneira auxiliar as empresas a enfrentarem, de forma mais consistente e adequada, este período de dificuldades que o mercado está passando, bem como tentar torná-las mais fortalecidas para enfrentar a concorrência em um mercado cada vez mais competitivo e agressivo.

O importante é o empresário não se deixar abater pela pressão exercida pelo mercado e, consequentemente, tomar decisões apressadas que venham a refletir negativamente no seu negócio ou decisões que sejam baseadas em poucas informações. Este momento é importante para o empresário criar um forte estímulo para modificar ações e práticas inadequadas e antiquadas, e criar novos procedimentos que venham a tornar sua empresa novamente competitiva e eficiente.

Sugerimos algumas recomendações para as empresas:

Pedro Conti, vice-presidente de Associativismo do SindilojasRio

s empresas, principalmente as pequenas e médias, estão enfrentando grandes dificuldades devido às elevadas taxas de juros, redução do nível de atividade da economia e aumento da competitividade no mercado.

Eleição da 30ª Diretoria do SindilojasRio Será no dia 24 de janeiro a eleição da 30ª Diretoria do SindilojasRio para o quatriênio 2014/2018. A votação será de 10 às 16 horas na sede sindical na Rua da Quitanda, 3, 10º andar. Serão eleitos os nove membros da Diretoria, encabeçados pelo empresário Aldo Carlos de Moura Gonçalves, e seus suplentes, os conselheiros fiscais e respectivos suplentes, além dos representantes junto à Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro. Poderão votar os representantes das empresas associadas e enquadradas na categoria de lojistas da cidade do Rio de Janeiro, desde que estejam quites com as suas obrigações de associadas. 12 Revista Empresário Lojista

Unidade da PM no Centro do Rio

O

Conselho Comunitário de Segurança da 5ª AISP - Centro Histórico e Santa Teresa manteve entrevista com o Secretário Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Dr. José Mariano Beltrame, no dia 20 de dezembro, para reiterar pedido de maior segurança no Centro carioca e, em especial, na região da Lapa. Participaram da audiência além do Secretário, a chefe da Polícia Civil, Dra. Marta Rocha; o Comandante do 1º Comando de Policiamento da Área, cel. Rogério Luiz Teixeira, além do empresário Roberto Cury, do SindilojasRio e do CDLRio, e de representantes de associações do Centro da Cidade e de Santa Teresa, membros do Conselho Comunitário de Segurança da 5ª AISP. No encontro, a presidente do Conselho, a professora Maria João Bastos Gaio, em sua exposição, disse que desde que o 13º Batalhão e o 1º BPM foram extintos, a população dos bairros representados não sente segurança. Isto porque a área passou a ter um único batalhão e assim mesmo com sede na Zona Portuária. A presidente da 5ª AISP pediu ao Secretário de Segurança que fosse apressada a construção da 1ª RISP - Região Integrada de Segurança em substituição ao quartel do antigo 13º BPM, parte da Operação Lapa Presente. Fosse também promovida a revisão do efetivo de PMs que atende aos bairros da 5ª AISP.


Atendimento

Bom atendimento na reclamação,

cliente fidelizado

N

a reclamação ou troca de mercadoria o atendimento com qualidade resulta quase sempre em fidelização do cliente. Quando o consumidor vai à loja para reclamar a qualidade de um produto que adquiriu, estará estressado, aborrecido. Cabe ao atendente lhe dar atenção especial. Jamais agir em defensiva, achar que o consumidor quer se aproveitar da situação, exigindo abusiva compensação. Na medida em que o atendimento é respeitoso, contribui para que a tensão do cliente vá se reduzindo. O reclamante passa do emocional para o racional. O diálogo torna-se, de parte a parte, mais racional. É o momento de o atendente ter condições de demonstrar ao cliente que está interessado em ajudá-lo em sua reclamação. Pode-se perceber esse enfoque no texto de Luiza Xavier em O Globo, de 10 de novembro, em “Atendimento no país vai muito mal, obrigado”. Ela narra a experiência de uma consumidora que foi a uma loja da zona Sul do Rio e ao tentar trocar uma camisola de seda que se rasgou no primeiro uso, a atendente da loja teria dito que foi o mau uso do produto que o fez rasgar. Naturalmente fiquei indignada, declara a cliente. A gerente da loja se defendeu. Reconheceu que a cliente “estava muito chateada”. Continuando, disse que, às vezes, problemas daquele tipo ocorriam porque a pessoa usava, por exemplo, um sabão ou outro produto inadequado. Prosseguindo, comunicou que não poderia trocar naquele momento porque, como revendedores de marcas, são obrigados a encaminhar o produto com defeito para o fabricante analisar.

Não se espera que nas lojas haja psicólogos para atender clientes que reclamam de mercadorias ali adquiridas. Todavia, estar preparado para entender o consumidor estressado não é nada complicado. A gerente percebeu logo que a cliente estava “muito chateada”, isto é estressada. Em vez de tranquilizá-la, veio logo com a conversa de que problemas semelhantes ocorrem porque as pessoas não sabem usar um sabão ou outro produto adequado. Para quem estava aborrecida, a cliente deduziu que a mensagem fosse para ela: “A senhora não soube usar sabão ou produto adequado!”. Evidentemente, a cliente ficou “mais aborrecida”. Mais uma vez, é preciso preparar, treinar funcionários de loja, sejam gerentes ou atendentes, não só para saber vender, mas, principalmente, atender o clien-

te com qualidade e competência. Não adianta ter belíssima loja, mercadorias de qualidade e de preço razoável, se o seu pessoal não está preparado não apenas para vender, mas para servir o cliente, mais ainda nas reclamações. O custo de treinamento não é despesa, mas investimento. O lojista que reconhece a importância do gerente e dos atendentes de sua loja, que sabe valorizálos, certamente terá sucesso em seu negócio. E é como um veterano lojista afirma: “Porque se investe tanto em propaganda e marketing para atrair clientes e mesmo para fidelizá-los, esquecendo-se de que ninguém nasce sabendo. As pessoas precisam ser preparadas, treinadas para a correta prática de seu ofício”. Revista Empresário Lojista 13


Você Concorda?

Você concorda?

Regras para o treinamento de vendedores

P

ercy H. Whitting, veterano supervisor e treinador de vendas de conceituada firma americana, estabeleceu algumas regras que devem ser aplicáveis aos treinamentos de vendedores. Mas o leitor concorda com a orientação de Whitting? A opinião dos leitores é importante para que outros supervisores aperfeiçoem suas orientações no treinamento de vendedores lojistas.

7 - Mantenha os vendedores interessados no treinamento de vendas. Dandolhes ideias que eles podem usar no dia seguinte para fazer uma venda.

12 - Não pregue. Moral é coisa nobre e todos nós a aprovamos, mas um curso de vendas não é lugar para pregação.

8 - Não faça preleções aos vendedores – qualquer outro meio conhecido de darlhes informações é melhor.

13 - Seja claro (tudo que você disser a um vendedor que possa ser compreendido erradamente, será compreendido erradamente).

9 - Não dê importância indevida ao treinamento. Ele faz maravilhas – mas não milagres.

14 - Ensine aos vendedores bons hábitos de linguagem, como, por exemplo, falar corretamente.

2 - Convença-os de que podem melhorar sua personalidade.

10 - Não ensine muita coisa de uma só vez. Não deixe nunca transcorrer um período de mais de 20 minutos sem uma interrogação.

15 - Nunca responda você mesmo a uma pergunta, porque você pode, quase sempre, obter resposta de classe.

3 - Ensine-lhes relações humanas, não como uma disciplina à parte, mas como algo ligado a vender.

11 - Ajude-os a dominar o medo, através de duas maneiras:

1 - Ensine os vendedores a falar o melhor que puderem.

4 - Convença-os de que eles precisam saber cem vezes mais sobre a mercadoria do que é necessário usar numa conversa de venda. 5 - Ensine-lhes como fazer um dia inteiro de trabalho, acompanhando-os e demonstrando como vender. 6 - Descubra o que seus vendedores precisam saber sobre como resolver os problemas dos clientes e diga-lhes rápido.

14 Revista Empresário Lojista

1) Ensinando-lhes tudo o que eles devem saber sobre o seu produto. Deixe-os tão cheios de conhecimento do produto, de tal forma que saibam que nenhum freguês poderá perguntar-lhes algo que não possam responder. Desse modo terá sido removida a causa principal do medo dos vendedores. 2) faça-os participar de um curso prático de falar em público.

16 - Deixe que os vendedores auxiliem a ensinar. Aprende-se mais ensinando do que sendo ensinado. 17 - Não diga: “Faça isso”. Diga em vez disso: “Vou lhe contar como é que fulano fez isso”. 18 - Ensine os vendedores a serem cordiais, através de uma camaradagem para com eles. 19 - Instrua os vendedores não somente nos produtos da organização, mas também em seus princípios e em sua maneira de agir.


Carga e Descarga

Proteger o comércio é proteger o Rio isso precisamos rever este quadro com urgência - argumentou Carlos Roberto Osório.

O presidente Aldo Gonçalves agradece a colaboração do secretário Carlos Osório, entregando-lhe o livro “História de um comerciante”, do primeiro presidente do SindilojasRio, Milton de Souza Carvalho.

A

s ações que a Prefeitura do Rio vem implementando em relação ao plano de mobilidade urbana da Cidade do Rio de Janeiro foram destacadas no dia 5 de dezembro, na sede do SindilojasRio, durante palestra do secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório. Durante o evento, o Secretário falou também sobre os impactos da carga e descarga no município e os estudos que estão sendo implementados para minimizar problemas frequentes registrados em pontos estratégicos como os de grande movimento de comércio de rua. Na ocasião, lojistas da Saara e de outras regiões do Centro explicaram as dificuldades que costumam enfrentar por causa da situação e reivindicaram a criação de vagas adicionais que permitam, diariamente, fazer a carga e descarga das mercadorias de forma ordeira e legal. O secretário se colocou à disposição dos

lojistas e prometeu buscar soluções que possam atender as necessidades dos lojistas. Entre as propostas apresentadas, Osório revelou que pretende se reunir com representantes da CET-Rio a fim de estabelecer um cronograma que possibilite a criação de vagas adicionais de carga e descarga em outras áreas da Cidade. Para isso, explicou que fará um estudo minucioso, inclusive, sobre o número de vagas cativas que atualmente são reservadas para servidores e órgãos públicos. De acordo com o secretário, é preciso que providências sejam tomadas para “não inviabilizar as atividades comerciais”. - Vamos fazer um levantamento neste sentido. Há na Cidade, hoje, inúmeras vagas cativas que envolvem não apenas os servidores públicos, mas também órgãos como o judiciário, as Forças Armadas, o corpo diplomático, entre outros. Reconheço que há vagas excessivas, por

Em relação às lojas da Saara, o secretário explicou que se trata de um caso à parte pelo tamanho e complexidade da região, por isso irá priorizar as ações com base na realidade daqueles lojistas. Na ocasião, o presidente da Saara, Ênio Carlos Bittencourt, acompanhado do presidente de honra, Demétrio Habib, e do lojista Leonardo Bedran, fizeram várias queixas sobre as restrições impostas. Entre as reivindicações, solicitaram que o sistema de carga e descarga voltasse a ser permitido nas ruas República do Líbano e Tomé de Souza, conforme era antigamente. Durante a palestra, lojistas de diferentes pontos da Cidade também questionaram o Decreto Nº 38.055 publicado em 19 de novembro último no Diário Oficial do Município que restringiu mais ainda os locais para carga e descarga no município do Rio de Janeiro. O secretário ouviu atentamente as reclamações e anunciou que uma nova redação do Decreto iria ser editada. - Precisamos encontrar soluções para que os lojistas não sejam prejudicados. Reconheço que os transtornos são muitos e se agravam pelo excesso de obras em toda a Cidade, mas o comércio não pode continuar sofrendo. Proteger o comércio é proteger o espírito do Rio de Janeiro. Sem o comércio, a Cidade perde vida, perde a graça – disse Carlos Roberto Osório, enfatizando que sobre os impactos da carga e descarga, fará um levantamento para verificar o que deve ser elaborado para que as regras fiquem mais adequadas. Revista Empresário Lojista 15


Vendas

Comércio espera boas vendas no Carnaval

O

comércio está animado com as vendas de produtos para o Carnaval. Os lojistas esperam um crescimento 7% superior ao do ano passado, que foi de 5%. É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu 500 empresários da Cidade do Rio de Janeiro durante a semana de 8 a 15 janeiro para conhecer a expectativa para a venda de produtos para o Carnaval. Os lojistas estão estimulando os consumidores foliões com promoções, lançamento de novos produtos, formas de pagamentos diferenciados e descontos no total das compras. Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, o Carnaval contribui significativamente para o aumento das vendas no mês de março. “O lojista está animado e a presença do grande número de turistas nacionais e estrangeiros que vêm à cidade por causa do Carnaval, sempre estimula e movimenta o comércio. Outro fenômeno que tem aumentado a venda de produtos para o Carnaval é o crescimento do número de blocos carnavalescos, que por não usarem fantasias padronizadas, contribuem bastante para as vendas de adereços, fantasias, chapéus, fitas, camisetas, bermudas, shorts e sandálias”, diz Aldo. Ainda segundo o presidente do CDLRio, o turismo influencia com 65% nas vendas, o que pode contribuir para superar a expectativa de 7% de crescimento no Carnaval. De acordo com a pesquisa, os lojistas acreditam que adereços e fantasias, ca-

16 Revista Empresário Lojista

Lojistas do Rio esperam crescimento de 7% nas vendas do Carnaval

misetas, bermudas e shorts, moda de praia - biquínis, maiôs, saídas - e vestuário comum serão os produtos mais vendidos. O preço médio das compras será de cerca de R$ 150,00 e os clientes deverão utilizar mais o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de dinheiro, cartão de débito, cheque e crediário. A pesquisa mostra também que as lojas do Centro da cidade estimam vendas maiores que as do ano passado, seguidas pelas lojas da Zona Norte, Sul e Oeste. Dos lojistas consultados 30% disseram que vão contratar temporários para o período do Carnaval.


História

O LOJISTA O primeiro editorial de O Lojista, publicado na edição de 15 de janeiro de 1934, mantida a ortografia da época:

H

a exactamente um anno, ainda nos primeiros dias de sua existencia, iniciava o Syndicato dos Lojistas do Rio de Janeiro a publicação do seu Boletim de Informações, com o resumo da lei das oito horas de trabalho. Durante todo o anno de 1933, foi esse Boletim mantido, com o mesmo escopo de informar a todos os associados daquillo que mais os interessava, sempre fiel á forma original.

Creados novos serviços, desenvolvidos os antigos, era necessária a substituição do Boletim por uma Revista, de finalidades identicas, servindo ao mesmo ideal que inspirou a sua creação, mas amplamente melhorada em sua feição material e no volume de sua matéria. “O LOJISTA”, que ora inicia a sua vida, será a fonte de informações de toda a ordem para o commercio varegista, a tribuna onde serão discutidos todos os seus problemas, o memorandum de suas obrigações fiscaes e, acima de tudo, o seu meio de ligação com as actividades do seu Syndicato. De formato essencialmente pratico e simples, está todavia “O Lojista” certo de triumphar no seio da classe a que é dedi-

cado, pelo elevado ideal a que serve, pela autoridade daquelles em que repousa a sua creação e pela dedicação daquelles a quem incumbe a sua manutenção. As columnas de “O Lojista” estarão sempre abertas a todos os associados do Syndicato, para as suas criticas e observações, para a discullão de problemas de interesse commum. Essa collaboração, é mesmo solicitada com vivo empenho, principalmente daquelles cujo ramo de commercio exija conhecimentos que não podem ser possuidos por aquelles a quem incumbe o estudo dos problemas da collectividade. Quer a DIrectoria do Syndicato, quer as direcções dos varios serviços technicos esperam dessa collaboração amplo material para suas actividades em beneficio de todos.

Revista Empresário Lojista 17


Comemoração

80 anos de história

do comércio no Rio

N

o dia 15 de janeiro de 1934 circulou pela primeira vez, O Lojista, publicação oficial do então Syndicato dos Lojistas do Rio de Janeiro. Neste mês de janeiro, comemorando 80 anos de circulação, é a publicação sindical mais antiga do País. Houve um período, de janeiro a maio de 1941, em que deixou de ser editada por imposição do famigerado DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda da ditadura getulista. No início da década de 90, devido à inflação, durante alguns meses, passou de mensal para bimestral. Antes de O Lojista começar a ser editada, a primeira Diretoria do Syndicato dos Lojistas do Rio (1932/1933) distribuía quinzenalmente, nos dias 1º e 15 de cada mês, aos associados, o Boletim de Informações. Já na administração do Presidente Antonio Ribeiro França Filho, o segundo presidente, foi lançado o primeiro número de O Lojista.

No editorial de estreia, afirmava que “O Lojista, que ora inicia a sua vida, será a fonte de informações de toda a ordem para o commercio varejista, a tribuna onde serão discutidos todos os seus problemas, o memorandum de suas obrigações fiscaes e, acima de tudo, o seu meio de ligação com as atividades de seu Syndicato”. MENSAGEIRO Em janeiro de 1940, quando completava seis anos de circulação, o editorial de O Lojista registrava o fato, que “Foi uma iniciativa das que assinalaram a administração França Filho, e que, sem dúvida, correspondia a uma necessidade, pois 18 Revista Empresário Lojista

todo o corpo social precisa de um veículo de informações que seja ao mesmo tempo um veículo de unidade e solidariedade, estabelecendo um contato periódico certo, posto que mediato, com a entidade que ele representa, por parte de seus associados”.

CENSURA Na época e até a Constituição Federal de 1988, os sindicatos, tanto patronais como os de empregados, estavam subordinados ao Ministério do Trabalho. Todos tinham de seguir as normas do Governo. No final de 1940, o então famoso DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, órgão de divulgação e de censura da ditadura Getúlio Vargas, estabeleceu que


Comemoração

nenhuma publicação sindical poderia se denominar revista e muito menos receber anúncios, pois estes só poderiam ser recebidos “pelos legítimos órgãos de imprensa, que exercem função de caráter público e pertencem a empresas jornalísticas”. E mais: se o sindicato quisesse ter publicação não poderia chamá-lo de revista, mas simplesmente de boletim. A Diretoria, dessa época, por unanimidade, não aceitou a imposição do órgão. Entretanto, sem poder contrariá-lo, devido à fiscalização também ditatorial do Ministério do Trabalho, que poderia impor uma Junta Governativa em substituição à diretoria eleita, preferiu protestar. Suspendeu a circulação de O Lojista. Cinco meses depois, em junho de 1941, havendo o DIP cancelado a ordem, a revista voltou a circular e com anúncios pagos.

grado da representação do SindilojasRio pelo vice-presidente de Marketing, Juedir Teixeira, e pelo superintendente Carlos Henrique Martins. Já os representantes do CDLRio são Abraão Flanzboym, superintendente administrativo; Ubaldo Pompeu, superintendente operacional; Barbara Santiago, gerente do Centro de Estudos e Lúcio Ricardo, Assessor de Imprensa. Continuou fazendo parte do Conselho, o editor Luiz Bravo.

NOVA FASE Em dezembro de 2002, O Lojista passou por significativa mudança. A possibilidade de o Clube de Diretores Lojistas CDLRio se associar ao SindilojasRio na edição da revista provocou a mudança do título O Lojista que passou a se denominar Empresário Lojista. A Diretoria do CDLRio, sob a presidência do empresário Conrado Gruembaum, desejando editar uma publicação, a exemplo dos demais clubes do País, concluiu que seria mais racional, se não mesmo mais econômica, se associar ao SindilojasRio e participar da publicação. Mesmo porque o CDLRio desde a sua fundação vem compartilhando de iniciativas do SindilojasRio e este do CDLRio.

Em apoio à confecção da Empresário Lojista, contamos com a revisora Simone Motta e na diagramação da revista, Márcia Rodrigues e Leandro Teixeira. Na secretaria, Eduardo Farias, e apoio redacional de Igor Monteiro.

Em consequência dessa parceria, foi constituído Conselho Editorial integrado por representantes das duas entidades. Inicialmente, constituído do empresário Roberto Masluch, vice-presidente de Administração, e Jair Mendes de Freitas, superintendente adjunto, ambos também SindilojasRio, Ubaldo Pompeu, superintendente do CDLRio e Abraão Flanzboym, superintendente administrativo do CDLRio, além do editor Luiz Bravo. Atualmente, o Conselho é inte-

Ao conselho cabe decidir a pauta das matérias a serem publicadas, a capa e a linha do editorial. Para isso, reúne-se uma ou mais vezes por mês. Até novembro, as reportagens eram feitas pela jornalista Lúcia Tavares e as fotos pelo Dabney.

PRIMEIRA NOTÍCIA Em sua primeira edição, O Lojista publicou a notícia da fundação da primeira Federação do Comércio do Rio, a Federação dos Syndicatos Patronaes do Districto Federal, fundada no dia 3 de janeiro de 1934, na sede do Sindicato dos Lojistas do Rio. A assembleia de instalação da primeira Federação foi presidida pelo então presidente dos lojistas, empresário Antônio R. França Filho, um dos sócios da Confeitaria Colombo. Todos os sindicatos patronais do comércio do então Distrito Federal participaram da assembleia de fundação. Uma nova reunião foi convocada para dias depois, quando seria apreciada a proposta de estatuto. A comissão para a sua elaboração foi constituída pelos presidentes dos sindicatos dos Lojistas, dos Atacadistas, dos Proprietários de Garagens, assistidos pelos consultores jurídicos de vários sindicatos*.

*N.da R.: O Estado do Rio de Janeiro chegou a contar com quatro federações do comércio: Federação do Comércio Varejista, Federação do Comércio Atacadista, Federação de Turismo e Hospitalidade, hoje, fundidas na federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, e a Federação dos Agentes Autônomos do Estado do Rio de Janeiro. EDITORES O primeiro editor de O Lojista foi o então diretor bibliotecário do Syndicato dos Lojistas, o empresário Heitor Coupé. A partir da edição de abril de 1934, assumiu a direção Virgilio Fontenelle. Em abril de 1935, Francisco Galvão passou a ser o redator principal. Em agosto de 1938, a revista contou com uma comissão orientadora, constituída de Heitor Coupé, Oscar Ferreira Manoel e A. de Souza Carvalho. Antonio de Souza Carvalho Filho assumiu o cargo de redator de O Lojista a partir da edição nº 80, de julho de 1940. Em junho de 1941, passou a ser diretor-responsável o empresário João Paim. Já a partir de junho de 1942, assumiu a função de diretor-responsável Hugo Ribeiro Carneiro e o de secretário, Luiz Leal Ferreira. Nei Braga Lopes torna-se redator a partir da edição de junho de 1967, a de número 394. Em outubro de 1970, Hildebrando Giudice é o redator-responsável. Em setembro de 1971, Edoardo Gagliardi assume a função de redator-responsável. O presidente e jornalista Mozart Amaral preencheu a função de redator-responsável de maio a julho de 1972, quando o jornalista Joel de Souza torna-se editorresponsável de O Lojista até março de 1975. Luiz Bravo assume a editoria a partir de maio de 1975. Coincidência bastante curiosa é que o atual e há quase 39 anos editor da revista do SindilojasRio nasceu um dia depois do lançamento da primeira edição. Também, quando repórter do Correio da Manhã, acompanhou diversas campanhas do SindilojasRio de 1963 a 1971, como as dos Dias das Mães e de Natais. Revista Empresário Lojista 19


História

A primeira

capa com

foto

A

primeira vez que uma edição de O Lojista contou com foto foi a de nº 38, de dezembro de 1936. A foto é a do edifício da Avenida Rio Branco, 111, esquina da Rua do Ouvidor, onde o SindilojasRio teve sede no 4º andar, ocupando as salas 403 a 405. Em edições anteriores, constavam fotos nas páginas internas da revista oficial do SindilojasRio.

80 anos comunicando-se com os lojistas Desde janeiro de 1934, a revista inicialmente denominada de O Lojista e atualmente Empresário Lojista, como órgão oficial do SindilojasRio, foi veículo de comunicação para os lojistas, principalmente os do Rio. É a revista de sindicatos patronais do País mais antiga, em circulação. Antes da edição de O Lojista, a primeira diretoria do SindilojasRio editou, a partir de janeiro de 1933, um mês após a fundação do Sindicato, o Boletim O Lojista.

* * * *

20 Revista Empresário Lojista


Revista Empresรกrio Lojista 21


Varejo Mundial

A maior convenção

varejista em Nova Iorque

P

ela 103º vez, realizou-se de 11 a 15 de janeiro, em Nova Iorque, Estados Unidos, a NRF, mais conhecida por Big Show. Cerca de 30 mil empresários varejistas de 80 países participaram da convenção considerada a maior no mundo. Uma das maiores delegações foi a do Brasil. Representando o SindilojasRio e o CDLRio, esteve presente no evento, o presidente Aldo Gonçalves, além do vice-presidente Luiz Antônio Alves Corrêa e do superintendente operacional do CDLRio, Ubaldo Pompeu. O empresário Aldo Gonçalves comentou ter observado na Big Show 2014 o grande interesse dos norte-americanos e europeus, proprietários de redes de lojas de departamentos, em se instalar no Rio.

SESCON/RJ

realiza II Fórum Societário 22 Revista Empresário Lojista

As perguntas mais frequentes foram sobre a carga tributária, o combate à pirataria, a expansão do emprego e da renda e a violência em nosso País. Na próxima edição da Empresário Lojista, a de março de 2014, será inserido retrospecto da Big Show 2014, destacando as inovações do comércio varejista no mundo. No dia 28 de janeiro, o vice-presidente de Marketing do SindilojasRio, Juedir Teixeira, que participou do grande evento mundial do varejo, fará exposição do que viu na convenção de Nova Iorque. O encontro será no SindilojasRio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar, às 9h30 , com entrada franca. A iniciativa é do SindilojasRio e do Instituto do Varejo (Ivar), com o apoio do CDLRio.

O

Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio de Janeiro - Sescon/RJ realizou no dia 4 de dezembro o II Fórum Societário com o tema “Constituição e Registros de Atos Societários”, no auditório do SindilojasRio. O evento foi gratuito para associados das duas entidades. O fórum teve como diferencial a orien-

tação direta de todos os órgãos envolvidos no processo para abertura de empresas no Estado do Rio de janeiro. Participaram como expositores: Vinícius Mazza, do DREI - Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração; Valéria Gaspar, da JUCERJA, Valéria Wong; da RFB - Receita Federal do Brasil; Jalber Lira, do RCPJ – Registro Civil das Pessoas Jurídicas, e Wagner Esteves da Prefeitura do Rio.


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21 2506-5533 Revista Empresário Lojista 23


Perguntas Jurídicas

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Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

Até quando o empregado pode solicitar a conversão de 1/3 de suas férias em abono pecuniário? O empregado que desejar converter 1/3 de suas férias em abono pecuniário deverá requerê-lo ao empregador, por escrito, até 15 dias antes do término do período aquisitivo. Quais as garantias que a empregada gestante possui durante a gravidez, sem prejuízo do salário e dos demais direitos decorrentes do contrato de trabalho? É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos: I – transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; II – dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.

24 Revista Empresário Lojista

Há carência para a concessão do saláriofamília? Não. Não há carência para conceder esse benefício, ou seja, o direito ao recebimento surge a partir da admissão do empregado. O segurado tem direito a tantas cotas quantos forem os filhos menores de 14 anos ou inválidos, desde que comprove com a documentação necessária. O que ocorre quando o empregado é dispensado e não há a redução da jornada durante o cumprimento do aviso prévio? Não ocorrendo a redução da jornada durante o cumprimento do aviso-prévio, seja em duas horas diárias ou sete dias corridos, este é considerado nulo. Assim, o empregador deverá conceder um novo aviso-prévio ou indenizá-lo, considerando todas as projeções previstas em lei no respectivo período. Quando o empregador deverá pagar as férias de um empregado em dobro? As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. Sempre que as férias forem concedidas após o referido prazo, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. Quando começa a contagem do prazo para o pagamento das verbas rescisórias? A contagem do prazo para quitação das verbas decorrentes da rescisão contra-

tual prevista no artigo 477 da CLT exclui necessariamente o dia da notificação da demissão e inclui o dia do vencimento, conforme dispõe Orientação Jurisprudencial SDI-1 nº 162 do TST. O aposentado que continuar trabalhando deve contribuir para o INSS? Sim. O aposentado pelo Regime Geral da Previdência Social que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este regime fica sujeito às contribuições para o custeio da Seguridade Social. Qual o prazo para o empregado requerer as parcelas do seguro-desemprego? O empregado poderá encaminhar o requerimento do seguro-desemprego a partir do 7º dia até o 120º dia subsequente à data de sua demissão após o saque do FGTS. O empregador pode cancelar ou modificar o início das férias do empregado? O início das férias só poderá ser cancelado ou modificado pelo empregador, desde que ocorra necessidade imperiosa, e ainda haja o ressarcimento ao empregado dos prejuízos financeiros por ele comprovados, conforme Precedente Normativo do TST 116. Os estabelecimentos comerciais podem funcionar na quarta-feira de cinzas? Conforme cláusula 15ª da Convenção Coletiva para trabalho aos domingos, as empresas que trabalharem em um ou mais domingos poderão funcionar na quarta-feira de Cinzas, após 12 horas.


Contabilidade

Alerta sobre o e-Social Antonio Oliveira Santos

Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

U

m quadro preocupante para os empresários, e consequentemente para a economia do País, está se desenhando com a implementação, prevista para abril de 2014, do e-Social, complexo sistema de escrituração fiscal digital que pretende obrigar todos os empregadores (pessoas físicas e jurídicas) a prestar informações tributárias, trabalhistas, previdenciárias e de folha de pagamento ao Governo Federal, via internet. A ideia é que Ministério do Trabalho e Emprego, Caixa Econômica Federal, INSS, Receita Federal, Conselho Curador do FGTS e Justiça do Trabalho passem a obter, em tempo real, informações do dia a dia das empresas. Estão aí incluídos, como exemplos, admissão de funcionários, alterações salariais, afastamentos, horas extras pagas, exposição do funcionário a agentes nocivos, dentre outros. É fácil perceber o quão impactante para as empresas será o novo sistema. Não pela prestação das informações em si, mas pela forma com que está sendo

implementado. É preciso avaliar melhor as dimensões de tal impacto para as empresas, principalmente as micros e pequenas, sob pena de causar grandes prejuízos ao País. O e-Social, do jeito que está sendo conduzido, implicará na reformulação de vários processos internos das empresas, como alteração do sistema de gestão, treinamento de pessoal, contratação de recursos humanos, o que oneraria excessivamente o custo operacional dos empreendimentos. Segundo estudos realizados pela CNC, os custos, somente para as empresas do setor de comércio de bens, serviços e turismo, podem chegar a mais de R$ 5 bilhões. Existem outras inadequações igualmente preocupantes, detectadas no exame feito pela CNC na documentação que adiciona ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) o capítulo das obrigações trabalhistas, previdenciárias e Fiscais - o e-Social -, tornando a informatização via única para a transmissão de dados ao governo pelos empregadores do Brasil.

Em muitas localidades não existe sequer disponibilidade de acesso adequado à internet, o que impossibilitaria um grande número de empresas de cumprir suas obrigações, sujeitando-as a multas vultosas que não terão condições de pagar, em um quadro de gestão já bastante onerada pelo atual sistema tributário do País. Além disso, as informações estratégicas das empresas, disponíveis em meio eletrônico, estarão sujeitas ao conhecimento e consequente interferência externa, podendo trazer dano ao ambiente de negócios. No momento em que o País mais precisa de investimentos, o e-Social, na forma como está, irá se configurar como mais um fator inibidor para a iniciativa privada. Expressamos todas estas preocupações em carta enviada à presidente Dilma Rousseff, na certeza de que a gravidade do assunto e as previsíveis consequências para as empresas e para o País serão consideradas na reavaliação da forma como o novo sistema será implantado, se for implantado.

Revista Empresário Lojista 25


Carnaval

Potencial do Carnaval para o Desenvolvimento do Comércio Luiz Carlos Prestes Filho, especialista em Economia da Cultura

A

s pesquisas sobre o impacto econômico da Copa do Mundo de Futebol, realizadas pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) e pelo Ministério dos Esportes, afirmam que as cidades sedes e dezenas de outros municípios poderão receber no total de até 800 mil turistas estrangeiros e cinco milhões de turistas brasileiros. Este número é expressivo para um evento internacional que poderá levar a marca Brasil para os mais distantes recantos do mundo, fortalecer a imagem do país junto aos membros da Comunidade Econômica Europeia, dos BRICs, da Aliança do Pacífico e do Mercosul. O evento promove consideravelmente o desenvolvimento do turismo interno. Por esta razão, merece políticas públicas para a modernização da infraestrutura esportiva, qualificação de mão de obra e de investimentos subsidiados. O Carnaval brasileiro seria merecedor de políticas públicas neste nível, por ser um evento que tem números muito parecidos com aqueles acima apresentados. Em 2012, este que é o maior espetáculo popular do mundo, gerou cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos. As Escolas de Samba da cidade do Rio de Janeiro geraram cerca de 12.300 empregos diretos. Nas pesquisas do Ministério do Turismo, verificamos que em 2013, os quatro dias de festa trouxeram 6,2 milhões de turistas (70% nacionais e 30% estrangeiros) que geraram R$ 5,7 bilhões em movimento financeiro. O Projeto Carnaval, iniciativa da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção 26 Revista Empresário Lojista

de Exportações e Investimentos do Ministério de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio), atraiu, em 2013, 338 compradores, jornalistas e investidores internacionais interessados em conhecer o portfólio de produtos e serviços de 100 empresas brasileiras durante a festa do Momo. Segundo a agência, o movimento de negócios gerou em 2013 US$ 1,3 bilhão em exportações, acima dos US$ 951 milhões de 2012. A diretoria de Gestão e Planejamento da ApexBrasil reconhece oficialmente que os grandes eventos em geral são plataformas diferenciadas de promoção dos produtos e serviços brasileiros e o Carnaval é merecedor de especial atenção. Penso que chegou a hora de fomentar amplamente o comércio através do Carnaval que acontece todos os anos e não de quatro em quatro. Devemos melhorar a sua infraestrutura, promover cursos para atualizar a qualificação dos profissionais prestadores de serviços e direcionar recursos, através de programas e projetos públicos-privados, para que o espetáculo tenha capacidade de ocupar os espaços internacionais e nacionais que serão abertos pela Copa do Mundo e, em seguida, pelos Jogos Olímpicos. Ao realizar, com equipe multidisciplinar, o estudo Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval (2005/2009), identificamos que na região impactada pelo comércio popular da Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfandega (SAARA), as datas festivas tradicionais provocam, durante todo o ano, grande movimentação no comércio. A festa que mais leva compradores à região é o Natal, que torna as ruas do lugar em verdadeiro formigueiro humano durante todo o mês de dezembro, em busca de ofertas e baixos preços. Na Páscoa, as lojas vendem grande quantidade de ovos e chocolates de todos os tipos. As festas juninas são anunciadas pelas bandeirinhas que ornam as ruas e pelas roupas caipiras, chapéus de palha e balões à venda. O calendário pode ser acompanhado pelas vitrines das lojas: Dia das Mães, dos Namorados e das Crianças. O Carnaval, porém, é o festejo que tem na região

SAARA a sua mais exclusiva provedora. Sobrados especializados e lojas tradicionais são fonte de matérias primas para as escolas de samba, blocos e bandas, fornecem grande parte dos ornamentos e aviamentos necessários. Desde o mais simples “clóvis” até penas de avestruz importadas da Austrália ou África do Sul. Não é por acaso que na SAARA o Carnaval Carioca é o segundo evento em importância para negócios no comércio. Os empresários, prestadores de serviços setoriais, empresas públicas e sindicatos, poderiam desenvolver ampla agenda para identificar os principais gargalos que impedem de se potencializar ou empoderar o Carnaval brasileiro como uma “Copa do Mundo anual”. A criação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), para atender as exigências da FIFA e do Comitê Olímpico Internacional, demonstra que a legislação brasileira é um impedimento para o desenvolvimento da Economia da Cultura, em geral, e da Economia do Carnaval, especificamente. A legislação vigente teve que ser blindada para atender os interesses comerciais dos patrocinadores destes eventos. As empresas identificaram alto risco para seus negócios caso ficassem subordinadas a legislação vigente. Por outro lado, a legislação nacional do zoneamento urbano dos municípios, criada nos anos 70, está arcaica, não reflete as demandas do Brasil de hoje, que tem sua população distante do campo, cada vez mais urbana, provocando transformações profundas nas grandes cidades. O momento é propício para realizar reformas direcionadas para atender o comércio. Agenda que com certeza poderia fazer o Brasil deixar de ser somente um exportador de commodities. Trazer novo ambiente para negócios com a cara do Brasil e o Carnaval tem um papel a desempenhar na nova economia que tem como emblema, no momento, a Economia Criativa. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ *Luiz Carlos Prestes Filho foi coordenador geral do estudo “Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval”.


Leis e Decretos

Legislações

em vigor

FEDERAL Circular nº 642, de 6 de janeiro de 2014 (DOU de 07.01.2014) LEIAUTE eSOCIAL - Aprova e divulga o leiaute do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial. Decreto nº 8.166 de 23 de dezembro de 2013 (DOU de 24.12.2013) SALÁRIO MÍNIMO - Regulamenta a Lei nº 12.382, de 25 de fevereiro de 2011, que dispõe sobre o valor do salário mínimo e a sua política de valorização de longo prazo. Instrução Normativa SRT nº 17 de 13 de novembro de 2013 (DOU de 14.11.2013) HOMOLOGNet - Estabelece procedimentos e cronograma para utilização do Sistema HomologNet pelas entidades sindicais de trabalhadores, para a assistência e homologação de rescisão de contrato de trabalho.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506.1234. IMPOSTO DE RENDA – DIRF 2014 - Aprova o programa gerador da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte Dirf 2014. Portaria INMETRO nº 595 de 05 de dezembro de 2013 (DOU de 9.12.2013) REGISTRADOR DE PONTO ELETRÔNICO Aprova o aperfeiçoamento do Regulamento Técnico da Qualidade para Registrador Eletrônico de Ponto. Portaria MP nº 2 de 03 de janeiro de 2014 (DOU de 6.1.2014) FERIADOS NACIONAIS - Ficam divulgados os dias de feriados nacionais e estabelecidos os dias de ponto facultativo no ano de 2014. ESTADUAL

Lei nº 6.610 de 06 de dezembro de 2013 (DOE de 09.12.2013) COBRANÇA DE EMISSÃO DE BOLETO BANCÁRIO - Altera a Lei nº 4.549, de 8.5.2005, que “autoriza o Poder ExecuInstrução Normativa RFB nº 1.429, tivo a proibir a cobrança da emissão de de 23 de dezembro de 2013 (DOU de boleto bancário, na forma que menciona”, modificando a redação do art. 1º e 24.12.2013) CNPJ - Altera a Instrução Normativa RFB incluindo parágrafo único. nº 1.183, de 19 de agosto de 2011, que dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pes- Lei nº 6.613, de 06 de dezembro de 2013 (DOE de 09.12.2-13). soa Jurídica (CNPJ). LIVRO DE RECLAMAÇÕES - Dispõe sobre Instrução Normativa RFB nº 1433 de 30 a criação do Livro de Reclamações em tode dezembro de 2013 (DOU de 2.1.2014) dos os estabelecimentos de fornecimenIMPOSTO DE RENDA – TABELA - Dispõe to de Bens ou Serviços no Estado do Rio sobre a tabela progressiva anual relativa de Janeiro. à tributação do imposto sobre a renda incidente sobre o valor da participação Lei nº 6.624 de 10 de dezembro de 2013. dos trabalhadores nos lucros ou resul- (DOE de 11.12.2013) tados da empresa (PLR) a partir do ano- PROGRAMA VENDA LEGAL - Institui o Programa Venda Legal às pessoas porcalendário de 2014. tadoras de deficiência física no âmbito Instrução Normativa RFB nº 1438 de 02 do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências. de janeiro de 2014 (DOU de 3.1.2014)

Lei nº 6.646 de 19 de dezembro de 2013 (DOE de 20.12.2013) COMPROVANTE ANUAL DE QUITAÇÃO DE DÉBITO - Altera a Lei Estadual nº 4.936, de 20.12.2006, garantindo ao consumidor o direito de receber comprovante de quitação anual de débito, na forma que menciona. Resolução SEFAZ nº 697 de 10 de dezembro de 2013 (DOE de 12.12.2013) GIA-ICMS - Altera dispositivos da Resolução SEF nº 6.410, de 26 de março de 2002, que dispõe sobre a elaboração e entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS). Resolução SEFAZ nº 700 de 19 de dezembro de 2013 (DOE de 20.12.2013) UFIRJ 2014 - Fixa o valor da UFIR-RJ para o exercício de 2014. MUNICIPAL Decreto nº 38.055 de 18 de novembro de 2013 (DOM de 19.11.2013) CARGA E DESCARGA NAS RUAS DO CENTRO - Dispõe sobre horário de circulação de veículos de carga e operação de carga e descarga na forma que menciona. Decreto nº 38.239 de 26 de dezembro de 2013 (DOM de 27.12.2013) ISS – CATRIM - Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza para o exercício de 2014. Decreto nº 38.207 de 17 de dezembro de 2013 (DOM de 18.12.2013) CATRIM – IPTU - Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e Taxas Fundiárias, em suas emissões especiais do exercício de 2014. Revista Empresário Lojista 27


Economia

UPPs: uma questão crucial Mauro Osorio

Economista e Consultor do CDLRio

H

á cinco anos, o Governo do Estado do Rio de Janeiro iniciou uma política de retomada territorial de regiões em que passou a vigorar um controle paralelo pelo tráfico. Avanços são inegáveis. Nas 29 favelas onde vivem em torno de 252 mil pessoas e onde foram implantadas UPPs, a taxa de homicídios dolosos despencou. Nessas favelas, a taxa de homicídios por cem mil habitantes em 2012 foi de apenas 8,7%, contra 11,5% na cidade de São Paulo; 18,0% na cidade do Rio; 23,5% no estado do Rio de Janeiro; 33,4% na Colômbia; e 38,0% em Medellín. Deve-se destacar ainda que não há no Brasil qualquer capital ou estado com taxa inferior a 10,0% (O Globo, 8/12/2013, pg. 36). Além disso, houve melhorias na área educacional pública, após a implantação das UPPs. De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para o segmento entre a 6ª e a 9ª série, divulgado pelo Ministério da Educação, nas favelas com UPPs, este índice subiu, entre 2009 e 2011, 40,6%, contra uma melhoria no conjunto das escolas públicas da cidade de 22,2%. Do ponto de vista do dinamismo econômico, as melhorias na segurança pública também foram positivas. Entre 2000 e 2012, os microestabelecimentos formais do comércio varejista na cidade do Rio de Janeiro cresceram apenas 22,6% – por conta, entre outros aspec-

28 Revista Empresário Lojista

tos, da violência nas ruas da cidade, principalmente nas Zonas Norte e Oeste e em áreas próximas a favelas –, contra um crescimento no total das capitais de estados brasileiros de 84,7%. Já para o período 2011/2012, vemos um dinamismo desses micro estabelecimentos formais próximo ao das capitais brasileiras. Nesse último período, na cidade do Rio, esse crescimento foi de 3,9%, contra um crescimento no total das capitais de 3,7% (RAIS/MTE). Pesquisa realizada pelo CDLRio em 2012 já apontou nessa direção. Ou seja, a implantação das UPPs estava dinamizando o comércio formal em áreas de favelas, onde a política das UPPs havia sido implantada. Por outro lado, matérias recentes mostram que as taxas de homicídios voltaram a subir no estado do Rio de Janeiro. Além disso, tiroteios voltaram a ocorrer em várias favelas em que as UPPs foram implantadas. Isso sem falar no simbólico caso do Amarildo. Hoje, a política das UPPs e o conjunto das políticas de segurança pública para o atendimento do total da metrópole carioca e do estado vivem vários dilemas. Como consolidar a política das UPPs onde já foram implantadas e, ao mesmo tempo, universalizar uma qualitativa mudança da política de segurança pública, principalmente em áreas da periferia da

Região Metropolitana do Rio de JaneiroRMRJ, onde a violência apresenta um incremento? Como transferir o novo poder da polícia em cada favela para a Prefeitura, que legalmente tem o dever de coordenar as políticas públicas? Como consolidar uma política de segurança pública de proximidade com a população nas áreas populares, superando de fato a política anterior de décadas de confronto? Como diminuir a enorme desigualdade na qualidade de serviços públicos nas diversas regiões da cidade? Como universalizar a retirada de pessoas que vivem em áreas de risco, ofertando habitações de qualidade em regiões próximas ao local em que vivem, sem aumentar, portanto, a segregação territorial na RMRJ? Lembro que quanto mais integrada uma metrópole, mais inovativa. Quanto mais segregada, mais violenta. Como avançar na política de retomada de territórios para além das áreas com tráfico, enfrentando também a situação das milícias? Acredito que seja possível enfrentar esses dilemas, com discussão pública, planejamento, transparência e clara definição de prioridades. A consolidação de uma nova política de segurança pública no estado do Rio de Janeiro é fundamental, não só para o conjunto do estado e para quem vive em áreas populares, mas também para recuperar o otimismo e a credibilidade das políticas públicas, de fundamental importância para uma vida civilizada.


Direito

Consumidor não

reclama por direitos Alexandre Lima

Advogado do CDLRio

U

ma pesquisa coordenada pela Secretaria da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça mostra que apesar de 91% dos consumidores saberem da existência do Código de Defesa do Consumidor, a minoria busca seus direitos quando há algum desrespeito relacionado a serviços regulados de telefonia, energia elétrica e planos de saúde, informou Tadeu River. Os principais motivos alegados para não reclamar é achar que não compensa ou que demora. Somadas, essas justificativas representam 44% dos motivos apresentados para não buscarem a solução de conflitos. Quando buscam seus direitos, a pesquisa mostra que há uma predisposição dos consumidores a resolver os problemas por meios extrajudiciais. Quase 90% tentaram resolver o problema direto com a empresa responsável, somente depois buscaram, outras soluções como Procon, agências reguladoras ou o Judiciário.

A minoria busca seus direitos quando há algum desrespeito Segundo a pesquisa, 13% dos consumidores que não conseguiram resolver os problemas direto com a empresa buscaram o Judiciário como segunda opção. Desses, 49% afirmaram acreditar que este é o único meio que restou para resolver o conflito. Tais informações estão na pesquisa “Resolução Extrajudicial de Conflitos dos Serviços Regulados por Agências Go-

vernamentais”, coordenada pelo Centro de Estudos sobre o Sistema de Justiça (Cejus) da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, e feita pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV/RJ) no âmbito do projeto “Diálogos sobre a Justiça”. De acordo com a pesquisa, as agências reguladoras são pouco conhecidas pelos consumidores em geral. Mesmo entre aqueles que afirmaram conhecê-las, poucos são os que efetivamente sabem quais são suas atribuições. Entre as propostas apresentadas, a pesquisa sugere a elaboração de cartilha informativa sobre os direitos do consumidor e formas extrajudiciais de resolução de conflitos envolvendo os serviços regulados, integração e padronização das bases de informação entre os atores envolvidos, criação de um indicador de qualidade da relação de consumo e estruturação de uma instância institucional de relações de consumo.

Revista Empresário Lojista 29


Termômetro de Vendas Comércio do Rio vendeu mais 6,5% em 2013 Em dezembro - 12º mês de resultado positivo - as vendas cresceram 8,3%

A

s vendas do comércio na Cidade do Rio de Janeiro cresceram 6,5% no acumulado de janeiro/dezembro de 2013 em relação ao mesmo período de 2012, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. A pesquisa mostra também que em dezembro as vendas cresceram 8,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o 12° mês do ano de resultado positivo. O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado positivo de 2013 também foi estimulado pelo crescimento do nível do emprego e da renda, que proporcionou o aumento das quitações de dívidas reabilitando os consumidores para novas compras, influenciou bastante no resultado do ano. “Também influíram no bom desempenho as várias iniciativas tomadas pelos lojistas, entre elas o alongamento dos prazos de financiamentos, lançamento de produtos (especialmente nos segmentos de moda, brinquedos e confecções), promoções, descontos e liquidações”, diz Aldo. Outro fator que colaborou para o aumento das vendas em 2013 foram as

instalações das UPPs em várias comunidades da cidade, que proporcionaram mais tranquilidade para os consumidores efetuarem suas compras, especialmente nas lojas de rua. “Essas medidas também atraíram muito mais visitantes, principalmente turistas, movimentando toda a cadeia produtiva da Cidade e do Estado”, conclui Aldo. Segundo a pesquisa, em dezembro, os indicadores do mês foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado nos segmentos de Eletrodomésticos (+8,8%), Confecções e Moda Infantil (+7,5%), Móveis (+6,6%),

Calçados (+4,1%), Joias (+3,6%), Óticas (+3,4%) e Tecidos (+1,9%). Quanto à forma de pagamento as vendas a prazo com 9% ficaram à frente das vendas à vista com 7,6%. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 10,5%, as do Centro mais 6,4% e as da Zona Norte mais 5,8%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte faturaram mais 10,3%, as do Centro mais 8,7% e as da Zona Sul mais 3,1%. Faça parte desta estatística!

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30 Revista Empresário Lojista


Movimento de Cheque

Gráficos de Cheque

Movimento

de Cheque

S

egundo o LIG Cheque, registro de cadastro de cheques do CDLRio, em dezembro de 2013, em relação ao mesmo mês de 2012, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram 1,1% e 2,1% e as consultas caíram 1,4%. Comparando-se dezembro com o mês anterior (novembro) as consultas e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 33,6% e 5,7% e a inadimplência diminuiu 0,2%. No acumulado do ano (janeiro/dezembro), em relação ao mesmo período de 2012, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectivamente, 3,3% e 1% e as consultas caíram 3,7%.

Pesquisas

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Revista Empresário Lojista 31


Movimento de SCPC Gráficos de SCPC

Comércio do Rio teve em dezembro o maior volume de dívidas quitadas do ano

A

s dívidas quitadas no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceram 8,5% em dezembro, em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi o maior volume registrado no ano, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio. A inadimplência cresceu 1,3% e as consultas diminuíram 1,1%. Em comparação com o mês anterior (novembro), as consultas e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 29,1% e 7,9% e a inadimplência diminuiu 2,6%. No acumulado de 2013 (janeiro/dezembro), em comparação ao mesmo período do ano passado, as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,4%, 1,4% e 4,5%.

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32 Revista Empresário Lojista


Obrigações

Obrigações de Fevereiro de 2014 3 7

DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

8 10

IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

14 20

ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2º quinzena do mês de JANEIRO/2014 ( Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

SUPERSIMPLES /SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (janeiro/2014). INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

21 25

DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de dezembro/2013.

COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

28

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de fevereiro/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ATENÇÃO

28/02 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS - Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação (Referente a janeiro/2013 - empregados admitidos em dezembro/2013, que não sofreram desconto em março/2013). Revista Empresário Lojista 33


Obrigações

Obrigações de Março de 2014 5

DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

7

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados: Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10

IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

14 20

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª. quinzena do mês de fevereiro/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

SUPERSIMPLES /SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (fevereiro/2014). INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

21 25

DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente ao mês de janeiro/2014.

COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

31

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional. PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1a quinzena do mês de março/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ). IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

34 Revista Empresário Lojista


Obrigações SIMPLES NACIONAL

ANEXO II Indústria

ANEXO III Serviço (I)

ANEXO IV Serviço (II)

ANEXO V Serviço (III)

Microempresa

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores (R$)

ANEXO I Comércio

Em­quadramento

PERCENTUAIS APLICADOS

Até 180.000,00

4,00% 4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

De 180.000,01 a 360.000,00

5,47% 5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De 360.000,01 a 540.000,00

6,84% 7,34% 10,26%

7,70%

4,96%

De 540.000,01 a 720.000,00

7,54% 8,04% 11,31%

8,49%

5,44%

De 720.000,01 a 900.000,00

7,60% 8,10% 11,40%

8,97%

5,92%

De 900.000,01 a 1.080.000,00

8,28% 8,78% 12,42%

9,78%

> GIA / ICMS - 02/2014 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 02/14

1

11/02

2

12/02

3

13/02

4

14/02

5, 6 e 7

17/02

6,40%

8

18/02

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

9

19/02

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

0

20/02

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

Pequeno Porte

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

> Salário-Família a partir de 01/01/14

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

Remuneração

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

Valor da Quota - (R$)

Até R$ 682,50

R$ 35,00

De R$ 682,51 até R$ 1.025,81

R$ 24,66

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

Acima de R$ 1.025,82

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

(Portaria nº 19 MPS/MF, de 13-01-2014)

Sem direito

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50% Ref.: Lei Complementar nº 139/2011 > Pisos salariais dos comerciários do Rio

> IRRF - Alíquotas do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, anocalendário de 2014.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)

R$ 797,50

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)

R$ 808,50

Operador de Telemarketing (telefonia e similar)

R$ 814,00

Comissionistas (puros e mistos)

R$ 885,50

Até 1.787,77

Contrato de Experiência (máximo 90 dias)

Base de cálculo mensal em (R$)

Alíquota %

Parcela a deduzir do imposto em (R$)

-

R$ 685,00

De 1.787,78 até 2.679,29

7,5

134,08

Salários até R$ 4.400,00: A partir de 1º de maio de 2013: reajuste de 8,2 sobre os salários de 1º de maio de 2012;

De 2.679,30 até 3.572,43

15,0

335,03

Salários superiores a R$ 4.400,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados

De 3.572,44 até 4.463,81

22,5

602,96

Acima de 4.463,81

27,5

826,15

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2012, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos). > Calendário de Pagamento do IPVA - 2014 > INSS - Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

> Calendário de IPTU 2014 Final de Insc.

Pagamento à Vista com Desconto de 7%

2ª Cota

0e1

10/02

10/03

2e3

10/02

10/03

4e5

10/02

10/03

6e7

11/02

11/03

8e9

11/02

11/03

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014. Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.317,07

8,00

De R$ 1.317,08 a R$ 2.195,12

9,00

De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24

11,00

Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10 de janeiro de 2014, publicado no DOU de 13/01/2014.

Final de placa

Pagamento Integral ou Vencimento da 1ª parcela

Vencimento da 2ª parcela

Vencimento da 3ª parcela

0

22/01

21/02

26/03

1

24/01

25/02

28/03

2

28/01

27/02

01/04

3

30/01

06/03

03/04

4

03/02

10/03

07/04

5

05/02

12/03

09/04

6

11/02

14/03

11/04

7

13/02

18/03

15/04

8

17/02

20/03

24/04

9

19/02

24/03

28/04

Revista Empresário Lojista 35


Opinião

Como você sabia

que eu gostava disso? Ubaldo Pompeu

Superintendente Operacional do CDLRio

É

ótimo você entrar em uma loja e a “sua” vendedora saber exatamente o que lhe oferecer, lhe mostrando opções que combinam com o seu gosto pessoal. Muitas vezes isso acontece quando estabelecemos uma relação de recorrência com uma profissional que seja competente para armazenar os nossos hábitos. Podemos afirmar que uma boa vendedora é tudo para o comércio. Afinal ela tem a sua relação de clientes e consegue saber os hábitos e os gostos de cada um, oferecendo o produto certo quando um dos seus clientes entra na loja. Para o cliente, isso também é ótimo. Por exemplo, ele é avisado das novidades e das oportunidades pela “sua” vendedora. Coloquei o exemplo no feminino porque acho que as mulheres são mais atentas aos detalhes que definem o gosto de cada um de nós. A sua mulher nunca vai errar o número do seu manequim. Esse fato ilustra bem como é importante sabermos os hábitos e o perfil das pessoas para maximizarmos nossas oportunidades comerciais. O nome disso é informação. Desde que o mundo é mundo, produzimos informações, mas foi mais recentemente que o homem produziu meios para armazenar essas informações em grande volumes para poder analisá-las. Nossos hábitos estão o tempo todo sendo armazenados. Quando entramos em uma loja, nossas compras podem estar registradas ali. As empre-

36 Revista Empresário Lojista

sas de cartões de crédito conhecem um pedaço de nossas vidas. As empresas de telefonia celular conhecem outra parte. Uma empresa aérea sabe com que fre-

Como é importante sabermos os hábitos e o perfil das pessoas para maximizarmos nossas oportunidades comerciais quência viajamos e para onde vamos. Esse mundo de informações está por aí. E continuará crescendo e cada vez de forma mais detalhada e individualizada.

Nossas geladeiras, lavadoras de roupas, cafeteiras estarão conectadas à Internet ou algo do tipo. Vários modelos de TVs já estão. As roupas que compramos começam a ter todas as características gravadas em suas etiquetas eletrônicas. E os sistemas das lojas sabem que fomos nós que as compramos. Podemos gastar mais e mais linhas para elencar diversos outros exemplos, mas o fato é que tudo isso gera informações, que organizadas da forma correta, irão colocar na frente de cada um de nós, o produto que queremos consumir. Aquela “nossa” vendedora lá do início terá a seu favor uma enorme extensão da sua memória que poderá lhe mostrar uma forma super discreta, uma relação das oportunidades de consumo que deixaria a “sua” cliente satisfeita. É como se aquele caderninho onde ela guarda suas anotações pudesse ser exibido direto nos óculos que usará como se fosse uma televisão que somente ela estará vendo. E tudo isso de forma mais organizada e objetiva. Em diversos casos, vender continuará sendo uma arte, mas oferecer o produto certo para a pessoa certa no momento certo, apoiado em informações, trará mais sucesso, lucro e felicidade para todos. Não é à toa que todas as principais empresas de tecnologia que você conheça o nome, estão investindo muito nesta área de armazenamento e tratamento de grandes volumes de dados.



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