A Caravana da Simplificação
Os pilares da competitividade
FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS PPRA & PCMSO
São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98. Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Segurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!
PCMSO ASO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA. Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, portanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.
Não vale a pena se arriscar. Evite multas e garanta a saúde de seus funcionários.
Atenção! Nosso dever é alertá-lo que qualquer procedimento fora dessa ordem não tem validade!
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Rua da Quitanda, 3 - 10º, 11°,12°e 13° andares - Centro Tel.: (21) 2217-5000 - comercial@sindilojas-rio.com.br
CENTRO Tel: 2217-5000 BARRA DA TIJUCA Tel: 2431-5096/2431-5569 TIJUCA Tel: 2284-9443/2284-6181
CAMPO GRANDE Tel: 3356-2597/3394-4384 COPACABANA Tel: 2235-6873/2235-2992 MADUREIRA Tel : 2489-8066/2489-4600
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SUMÁRIO Presidente do SindilojasRio e do CDLRio Aldo Carlos de Moura Gonçalves
Diretoria do SindilojasRio Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt Superintendente: Carlos Henrique Martins
Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym
Conselho de Redação
Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio
Versão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br
MATÉRIA DE CAPA 4 - Brinquedo é coisa séria ARTIGOS 21 - Não há produto tão bom que resista a um mau atendimento 22 - Mudanças no Varejo 25 - Desafios para o Rio 26 - Código de Defesa do Consumidor se aplica a relações entre Empresas, diz STJ 32 - Os pilares da competitividade
O marketing Digital para as empresas
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DIREITOS DOS LOJISTAS 23 - Leis e Decretos 24 - Perguntas e respostas 30 - Obrigações dos lojistas HOMENAGEM 19 - Lojistas homenageiam a Aeronáutica
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JOOPP e CDLRio: parceria inédita CAMPANHAS 8 - Colaboradoras do SindilojasRio aderem à campanha Outubro Rosa CARTA 9 - Carta à redação
INTERNET 13 - A importância do marketing digital para as empresas 15 - Site do governo ajuda consumidor SUPERSIMPLES 14 - Caravana da Simplificação SINDICALISMO 12 - Ação Social faz a Alegria de Crianças 20 - SindilojasRio apoia OdontoSesc em Conceição de Macabu e Xerém
COMEMORAÇÕES 18 - Lojistas celebraram os 83 anos do Cristo Redentor COSMÉTIICOS 9 - 4ª Feira da RioBelleza 10 - RJ é o segundo mercado no País CURIOSIDADES 7 - Curiosidades do comércio OS NÚMEROS DO VAREJO 27 - Termômetro de vendas
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Desafios para o Rio Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 1
Créditos: Wikipedia. Foto: Rodrigo Soldon
SindilojasRio: Juedir Teixeira Carlos Henrique Martins Andréa Mury CDLRio: Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750) Reportagem: Igor Monteiro Publicidade: (21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273 Corretores: Santos: 21 98682-1128 Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759 Revisão: Simone Motta Fotógrafo: Arthur Eduardo Silva Pereira Secretário: Eduardo Farias Projeto Gráfico e Editoração: Márcia Rodrigues Leandro Teixeira Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - robertotostes@gmail.com Foto de Capa: Arthur Vídeo Produções Criança: Jonatas da Silva Lima Loja: ToyBoy (Jardim Oceânico, Barra da Tijuca) Empresário Lojista:
MENSAGEM DO PRESIDENTE 3 - Indústria de transformação do RJRetomada é vital para o comércio
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Conteúdo da resposta • Dados cadastrais completos e de localização, incluindo NIRE, situação do CNPJ na Receita Federal, Sintegra e ANVISA; • Histórico de pagamentos, títulos vencidos e a vencer; • Referências comerciais; • Detalhes sobre Sócios, Administradores e Participações com indicação de inadimplência e inconsistências dos participantes; • Evolução de consultas nos últimos 13 meses; • Histórico de inadimplência (pendências e restrições financeiras, protestos, ações e cheques sem fundos); • Exibição do comportamento comercial da empresa com o grupo de empresas do mesmo segmento (para empresas participantes e que compartilham dados). Exclusividade para atacadistas e distribuidores: informações sobre a autorização de funcionamento de farmácias, drogarias, distribuidores de medicamentos cosméticos, alimentos, higiene e limpeza, de acordo com as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Estas informações serão disponibilizadas apenas para as empresas que compartilham dados de sua carteira de clientes com a Boa Vista.
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Central de Atendimento
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Mensagem do Presidente
Indústria de transformação do RJ – Retomada é vital para o comércio
A Aldo Carlos de Moura Gonçalves, Presidente do SindilojasRio e do CDLRio
participação da indústria de transformação no PIB brasileiro, que já foi superior a 30% há 20 anos, representa hoje 14% apenas. No Rio de Janeiro, que amargou décadas de abandono, a economia voltou a crescer nos últimos anos, mas ainda está longe de corresponder às expectativas geradas pelos investimentos previstos em infraestrutura e a realização dos megaeventos. O encolhimento de nossa indústria de transformação de bens de consumo impacta direta e negativamente o comércio varejista fluminense. Com a falta de fornecedores locais, os lojistas fluminenses são obrigados a adquirir mercadorias em outros estados, pagando um ICMS maior do que aquele que seria devido, caso estas compras fossem feitas no Rio de Janeiro. A lista é extensa e vai de produtos têxtis, peças de vestuário, calçados, couros e acessórios, até brinquedos, passando por artigos de papelaria, de borracha e de plástico, entre tantos outros. Considerando a carga tributária efetiva de ICMS sobre o setor do comércio, o Rio de Janeiro aparece em primeiro lugar, com as alíquotas mais altas praticadas dentre os estados. A elevada carga tributária somada aos custos trabalhistas cada vez mais pesados, à falta de mão de obra qualificada, à concorrência com produtos importados e falsificados, inflação, além de outros entraves, como os gargalos de infraestrutura e logística, inibem
gravemente o crescimento do comércio no Rio de Janeiro, um dos pilares da nossa economia. O verdadeiro desenvolvimento econômico e social do nosso estado só ocorrerá com políticas públicas e mudanças estruturais efetivas que propiciem a retomada da nossa indústria de transformação de bens de consumo e criem melhores condições para a atividade comercial. É preciso que se invista ainda mais em ações e programas que estimulem a instalação de novas indústrias no Rio de Janeiro e a expansão das já existentes, abrangendo questões essenciais como segurança pública, mobilidade urbana e capacitação profissional. É preciso planejamento a curto, médio e longo prazos, visando à aproximação entre comércio e indústria. A atração de indústrias de transformação de bens de consumo revitalizará o comércio fluminense, promovendo um novo e permanente ciclo virtuoso de crescimento, com geração de mais postos de trabalho e de renda. Neste sentido, o SindilojasRio e o CDLRio, ao lado de outras entidades, vêm atuando perante o poder público, discutindo medidas que possibilitem o renascimento do nosso parque industrial e, consequentemente, o crescimento do comércio. Passadas as eleições, é urgente que o Governo do Estado e nossos representantes no Legislativo voltem sua atenção para o tema. É o que desejam o setor produtivo e a sociedade fluminenses.
Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 3
Matéria de Capa
Brinquedo é coisa séria
Lojistas lutam por medidas que fortaleçam o setor – como outros setores – sofre com o chamado custo Brasil, que afeta da fábrica ao consumidor final, passando pelo comércio varejista especializado. Para manter o crescimento e superar a concorrência com os produtos chineses, a indústria aumentou o número de lançamentos – só entre o Dia das Crianças e o Natal serão lançados cerca de 300 brinquedos – diminuiu suas margens de lucro e tem buscado atender todas as faixas de preço.
Julio Ezagui
N
em bem passou o Dia das Crianças e o setor de brinquedos está voltado para o Natal. Não à toa, já que as datas são consideradas as melhores para a cadeia de consumo dos brinquedos e devem movimentar, juntas, cerca de R$ 6,5 bilhões, o que representa quase 70% de todo o faturamento estimado para 2014, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Com uma população infanto-juvenil de mais de 46 milhões de crianças, com idades entre 0 e 14 anos, o mercado brasileiro é um dos mais cobiçados pelos fabricantes de brinquedos, que investem em novos produtos e publicidade para atingir esse público. O Brasil se insere num mercado de brinquedos e jogos eletrônicos que movimenta US$ 152,82 bilhões por ano em todo o mundo, de acordo com dados do Euromonitor, líder global em pesquisas estratégicas sobre mercados consumidores. Sexto maior mercado mundial
4 | Revista Empresário Lojista | Novembro 2014
de brinquedos, o Brasil registra um aumento de vendas de 15% em média a cada ano, superando em números o crescimento de países desenvolvidos como França, Espanha e Inglaterra. Embora estes números revelem o potencial de crescimento e o leque de oportunidades que o setor pode representar para a economia nacional, o mercado brasileiro de brinquedos
Entre o Dia das Crianças e o Natal serão lançados cerca de 300 brinquedos
O presidente da recém-criada Associação de Lojistas de Brinquedos do Brasil (ALBB), Julio Ezagui, explica que os lojistas são prejudicados pelas altas taxas tributárias (40% do preço de um brinquedo são relativos a impostos), as pequenas margens de lucro, os altos valores dos aluguéis e os produtos que ocupam muito espaço dentro da loja, mas que são de baixo valor agregado. Ele cita também a concorrência predatória provocada pelo e-commerce de grandes magazines, que oferece o brinquedo de baixo valor para vender itens de maior valor agregado como eletroeletrônicos. O empresário, sócio-fundador da rede de lojas ToyBoy, deu entrevista à revista Empresário Lojista (REL). REL - Qual o objetivo da Associação de Lojistas de Brinquedos do Brasil (ALBB)? JE - A ALBB, fundada no início deste ano, é o resultado da união entre amigos lojistas que atuam em diferentes regiões do país. O objetivo é defender os nossos interesses e dos demais lojistas em questões como leis, impostos, fiscalizações, fornecedores, contratos de locação e combate à pirataria, entre outros assuntos. Com a implementação da substituição tributá-
Matéria de Capa
ria (ST) do ICMS para os brinquedos no estado do Rio de Janeiro, em janeiro de 2010, o aumento do aluguel dos imóveis comerciais e o crescente pagamento por meio de cartões de crédito e débito, tornou-se vital nos unirmos para lutar em prol das lojas especializadas em brinquedos, criando estratégias e ações efetivas que alterem a atual situação do varejo especializado. Já são 163 lojas associadas à ALBB, representando um potencial de vendas anuais de 650 milhões de reais. São 62 lojas em São Paulo, 34 no Rio de Janeiro, 22 no Rio Grande do Sul, 18 no Nordeste, 12 em Brasília, sete em Santa Catarina, seis no Paraná e duas em Minas Gerais. REL - Como o sr. avalia o atual momento do comércio varejista de brinquedos no Brasil? Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelos empresários lojistas do setor? JE - Não só o de brinquedos, mas também vários outros setores sofrem muito com a substituição tributária do ICMS (ST), pois pagamos os impostos antes mesmo de receber a primeira parcela da venda (em média, a venda é feita em seis parcelas sem juros). Um problema específico do setor de brinquedos é a troca, pois geralmente a embalagem é danificada e ainda há o mau uso do consumidor. Com isso, perdemos o valor do imposto já pago. Furtos e quebras de itens na loja também causam prejuízos, pois, ao valor do produto, também é preciso acrescentar os impostos já pagos, 10% de IPI e 35,5% de ST, o que representa quase 50% do valor do brinquedo. As promoções e queimas do estoque são outra preocupação. Assim como livros, jornais e alimentos, os brinquedos também têm seu prazo de validade. Quando é preciso recorrer a promoções, baixando os preços, temos prejuízo porque os impostos já foram pagos estimados pelo valor de venda de lançamento. Outro fator que pesa é o espaço que o brinquedo ocupa: a
variedade de formatos e tamanhos, que muda a cada coleção, torna a arrumação das lojas muito complicada. Devido à necessidade de espaço, o lojista especializado chega a pagar quatro vezes mais o valor do metro quadrado que uma loja de departamento, que tem áreas enormes e custos menores. O momento econômico no Brasil é crítico, tivemos perda de faturamento causada pelo excesso de feriados, Copa e eleições, aumento do dólar, rebaixamento do rating (nota) dos títulos brasileiros, que encarece o crédito e influi nas importações, e o chamado custo Brasil. O comércio de brinquedos sente, talvez, menos que outros mercados, pois a criança é sempre preservada. Mas, se por um lado aumentou o consumo de brinquedos pela classe média, por outro, as classes mais baixas foram penalizadas, pois o peso dos impostos e a burocracia, entre outros fatores, encarecem os produtos. REL - Como é possível superar a concorrência com os produtos importados e a pirataria? JE - Em relação à pirataria e aos produtos importados ilegais, a Abrinq tem defendido muito o setor. Nota-se que, a cada ano, a indústria nacional tem tido mais êxito, com proteções que são muito bem controladas. No entanto, precisamos lutar pelas reformas tributária e trabalhista e por melhor infraestrutura, pois o custo Brasil inviabiliza novas empresas e inibe investimentos, impedindo o crescimento da indústria nacional e a criação de novos postos de trabalho. REL - O e-commerce cresce no Brasil, com um número cada vez maior de consumidores rendendo-se às vantagens de comprar pela internet. Como o sr. vê esta tendência em relação ao setor de brinquedos? JE - A questão tributária é um grave impeditivo ao sucesso do e-commerce, por exemplo, no Rio de Janeiro.
O ICMS do Rio de Janeiro é de 18%, o mais alto do Brasil, e temos ainda mais 1% do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP). Por conta disso, muitas empresas lojistas de brinquedo trocaram o Rio de Janeiro por São Paulo. Torna-se muito difícil uma empresa de e-commerce sobreviver no Rio, onde a ST é de 35,5%, enquanto em São Paulo é de 16%, não tem frete interno e paga-se menos impostos. Em outros estados, que oferecem benefícios e incentivos, como Paraná, Espírito Santo e alguns do Nordeste, o e-commerce encontra melhores condições para crescer e apresentar bons resultados.
“O peso da carga tributária e o alto valor dos aluguéis são fortes obstáculos” Julio Ezagui
REL - Quais são as expectativas para o Natal deste ano? JE - A expectativa é de crescimento de 50% em relação aos demais meses do ano. Frente ao ano de 2013, tivemos um crescimento de 4% absoluto, mas que representa -3% relativo, devido à inflação em quase 7%. Os valores de tíquete médio não devem aumentar devido à correção monetária, mas o consumo também não deve diminuir, mantendo-se estável. No Rio de Janeiro, os lojistas especializados enfrentam a concorrência dos grandes magazines que se transformaram em verdadeiras lojas de brinquedos. Esta concorrência desequilibrada e os problemas já citados, como o peso da carga tributária e o alto valor dos aluguéis, são fortes obstáculos para quem quer empreender neste setor. Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 5
Parceria
JOOPP fecha parceria inédita com CDLRio Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro contrata ferramenta que vai alçar os associados ao mundo digital e mobile
A
democratização da presença digital e móvel de micros e pequenas empresas sempre foi a principal missão da Joopp, desde seu lançamento no Brasil, no início do ano. A Joopp é uma ferramenta inovadora que cria rapidamente um site responsivo – adaptável a qualquer plataforma, seja computador, tablet ou smartphone – de maneira profissional e pensada para que o consumidor encontre e faça contato com facilidade, com base na página do Facebook. “De um lado, temos o consumidor procurando em seu smartphone a loja mais próxima. De outro, o lojista nem sequer possui um website, quanto mais um site móvel contendo mapa e telefone. Não é fácil cuidar do seu pequeno negócio e ainda se preocupar com uma presença digital adequada”, afirma Marcio Chaer, CEO da Joopp. Agora, micros, pequenos e médios lojistas do Rio de Janeiro podem garantir essa presença digital e móvel dos seus estabelecimentos de uma maneira mais fácil e acessível, graças à parceria inédita que a Joopp acaba de
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assinar com o CDLRio em um contrato de dois anos. E a parceria não para somente nas licenças para a criação dos sites móveis e responsivos. A Joopp levará conhecimento aos associados, por meio de palestras presenciais ou virtuais, transmitindo educação sobre a importância do relacionamento com o consumidor na era digital e mobile. “A nossa parceria com o CDLRio é mais que a venda de uma ferramenta, é uma relação duradoura que virá com a transmissão de algo perene: o conhecimento”, afirma Marcio, que também é professor de Mobile Marketing na ESPM, em São Paulo.
A funcionalidade da JOOPP Muitos lojistas já criaram uma página no Facebook. Para terem um site, os empresários ainda esbarram em obstáculos, como o custo para elaboração, o tempo para o fornecimento de informações e a falta de know-how sobre o ambiente digital. Com base na fanpage da empresa no Facebook, em menos de um minuto e com apenas um clique, a JOOPP entrega ao cliente um site responsivo, que abrirá com facilidade em qualquer plataforma, inclusive no celular. “Ao buscar uma loja, por exemplo, o consumidor já está no caminho, acessando pelo telefone e quer achar algo rapidamente, fazer a reserva com a comodidade de um clique. Vamos reduzir a distância entre os consumidores e o que eles querem e precisam”. Digitalize-se, entre em contato conosco pelo telefone 21 2506-1215 ou comercial@cdlrio.com.br, ou acesse: www.cdlrio.com.br
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Barbara Santiago
Curiosidades do comércio Sobre doação de sangue - Uma única doação pode salvar até 4 vidas. - Uma unidade de sangue total doado pode ser fracionada em concentrado de hemácias, plasma, concentrado de plaquetas e crioprecipitado. - Todo sangue doado é testado para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e doença de Chagas.
Sobre o Natal
- O doador não corre risco de contrair doenças infecciosas. Não há risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue.
- Na China, são montadas árvores artificiais nas casas, decorando-as com enfeites feitos de papel, como flores e lanterninhas. As crianças penduram meias na sala e ficam à espera de Papai Noel, que é chamado de Dun Che Lao Ren (“Homem velho do Natal”, em chinês).
- Todas as células do sangue são produzidas na medula dos ossos, principalmente nos ossos chatos.
- Na Europa, antigamente, as pessoas deixavam a porta de casa aberta durante a noite para que viajantes e pessoas pobres pudessem participar da ceia de Natal. Até hoje, a refeição é o momento de confraternização entre amigos e familiares. No Brasil, o prato mais tradicional é o peru assado. - A criação da Missa do Galo é atribuída a São Francisco de Assis, que teria construído o primeiro presépio em 1224, na cidade de Greccio, na Itália. O ato era seguido de uma missa e, como os galos cantavam às primeiras horas da madrugada, o povo deu a essa celebração o nome de Missa do Galo. - A canção natalina Noite Feliz nasceu na Áustria, em 1818. O padre Joseph Mohr saiu atrás de um instrumento que pudesse substituir o antigo órgão da igreja. Em suas peregrinações, começou a imaginar como teria sido a noite em Belém, fez anotações, e procurou o músico Franz Gruber para criar a melodia. A versão brasileira da canção também foi feita por um religioso: o frei Pedro Sinzig. Também nascido na Áustria, em 1876, veio morar na cidade de Salvador, na Bahia, em 1893. O frei naturalizou-se brasileiro em 1898 e se destacou como um grande incentivador da música religiosa no país.
- Aférese é um tipo especial de doação que permite a coleta de apenas um componente do sangue.
Sobre Utilidade Pública:
Como remover mofo e bolor em azulejos Mofo e bolor em azulejos do banheiro são problemas comuns e nada saudáveis para você e sua família. Para removê-los, é simples: 1. Misture uma parte de peróxido de hidrogênio 3% (água oxigenada) com duas partes de água em um borrifador e aplique nas áreas com mofo. 2. Espere pelo menos uma hora antes de enxaguar ou usar chuveiro. Não deve ser usado em artigos de cobre, zinco, alumínio e bronze. O produto é corrosivo, portanto necessita de cuidados no manuseio;
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Campanha
Colaboradoras do SindilojasRio aderem à campanha Outubro Rosa
A
cada ano, aumenta a adesão mundial ao “Outubro Rosa”, que visa a chamar a atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância de conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. O SindilojasRio aderiu ao movimento e as colaboradoras da entidade (foto) utilizaram até o fim de outubro um laço cor-de-rosa, símbolo da campanha, com o objetivo
de alertar sobre a importância da prevenção. O câncer da mama é o que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Em 2013, estimaram-se para o Brasil 52.680 casos novos da doença, com uma projeção de risco de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em quatro das cinco regiões brasileiras, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, sem considerar os tumores de pele (não melanoma): Su-
deste (69/100 mil), Sul (65/100 mil), Centro-Oeste (48/100 mil) e Nordeste (32/100 mil). Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente (19/100 mil), ficando atrás do câncer do colo do útero (23/100 mil). Amamentação, prática de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal são fatores de proteção e estão associados a um menor risco de desenvolver a doença.
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Cosméticos
4ª Feira RioBelleza reuniu mais de 100 expositores
R
ealizada nos dias 12 e 13 de outubro, no Centro de Convenções Sul América, a 4ª Feira Profissional da Beleza RioBelleza reuniu mais de 100 expositores, representando as principais marcas do mercado, que apresentaram as novidades da indústria da beleza. Durante o evento, vários workshops, cursos, seminários e congressos, com foco em capacitação e gestão, atraíram inúmeros profissionais e empreendedores do setor. Mais de 23 mil pessoas participaram do evento, que já se consolidou como um dos mais importantes do setor. O presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves visitou a 4ª RioBelleza e elogiou a organização,
Carta à Redação
ressaltando que eventos como este são fundamentais para qualificar e fortalecer o O presidente Aldo Gonçalves com setor no estaPaulo Roberto da Fonseca, diretor da empresa RioBelleza. do do Rio de Janeiro. Ele visitou os estandes, acompanhado por de por cerca de 30% dos empregos Paulo Roberto da Fonseca, diretor da formais no setor. Já dados da Associaempresa RioBelleza, que promove a ção Brasileira da Indústria de Higiefeira e é uma das maiores redes de ne Pessoal, Perfumaria e Cosméticos cosméticos do Estado, com oito lojas (Abihpec) apontam, em 2014, que e mais uma com inauguração prevista a indústria da beleza deverá ter alta ainda este ano. De acordo com Fon- de 11,8% em comparação a 2013, seca, o estado do Rio concentra 17% com faturamento que deve alcançar dos salões de beleza do país e respon- R$ 42,6 bilhões.
Prezado Editor, Eu já deveria ter enviado essa mensagem, entretanto, parece-me, que ainda é oportuna. Sou contadora e fiquei muito feliz ao ler, em recente edição dessa revista, a reportagem sobre a homenagem que o Jornal do Commercio, com o apoio do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, prestou aos contadores no Dia do Contabilista. Como disse o presidente Aldo Gonçalves, “o evento é o reconhecimento da categoria, que é vital para os pequenos e médios lojistas”. Quero dizer que me senti homenageada. Gigi J. Serrinha
Senhor Editor. Será que vocês ainda têm disponíveis exemplares da revista Empresário Lojista de abril de 2009? Saiu uma matéria interessante para mim. No caso positivo, como posso obter o exemplar? Mário Rios Prezado Mário, Nós não temos mais o exemplar da edição que você pediu. Você pode lê-la e mesmo imprimi-la, abrindo o nosso portal (www. sindilojasrio.com.br) e, no rodapé ou parte inferior, do lado direito, encontrará Revistas, clique em edições on-line. A partir daí, é só escolher e folhear a revista desejada. No mencionado portal, há revistas de janeiro de 2008 até a última edição.
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Cosméticos
Cosméticos
RJ é o segundo mercado consumidor do País
H
oje, o Brasil já é o terceiro maior mercado consumidor de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. Apesar de uma desaceleração no primeiro semestre, provocada por fatores como o menor número de dias úteis, o aumento dos custos operacionais e da inadimplência, o setor deverá encerrar 2014 com um faturamento em torno de R$ 42,6 bilhões (ex-factory), o que representa um crescimento de 11,8% em relação a 2013. Para enfrentar os desafios impostos pelo mercado, as empresas do setor devem investir R$ 14,1 bilhões este ano, 5,2% a mais que em 2013. A expectativa é que o setor de cosméticos represente 2% do PIB na economia nacional até 2016.
Gustavo Fruges, gerente de Marketing da quem disse, berenice?
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Estes dados, da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), confirmam o cenário de franca expansão que vive o setor de cosméticos no Brasil. No Rio de Janeiro, considerado o segundo maior mercado consumidor do país, grandes empresas estão chegando ou ampliando seus negócios. Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedeis), o estado reúne mais de 200 empresas do setor, com a maioria das fábricas instaladas na Baixada Fluminense. Projeções da Sedeis, que atua fortemente na atração de empresas para o estado, através de benefícios e incentivos (como os dos decretos 35.418 e 35.419 que definem que as vendas da fábrica para a sua própria distribuidora são diferidas para varejistas dentro do Rio, com imposto reduzido para 13%), apontam que mais 1,5 mil empregos serão criados, com a chegada de fabricantes como Apolo, Cless e Mane, e a expansão de outras, como Embelleze, Niely e P&G. As empresas totalizam investimentos de R$ 621 milhões e são responsáveis por mais de 11% da produção nacional. Também é grande a expectativa com a instalação de um centro de pesquisas da L’Oréal no estado, que deverá atrair mais indústrias do setor de cosméticos. Se na indústria o movimento é de crescimento, no comércio varejista a situação não é diferente: as incertezas econômicas não abalaram o setor, que tem demonstrado todo o seu vigor. Um bom exemplo é a “quem disse, berenice?”, unidade de negócio do Grupo Boticário que chegou ao mercado em agosto de 2012, com mais de 500 produtos. Associada ao SindilojasRio,
O estado reúne mais de 200 empresas do setor, com a maioria das fábricas instaladas na Baixada Fluminense a “quem disse, berenice?”, somente neste ano, abriu 11 lojas, totalizando 115 pontos de venda no mercado brasileiro, além do e-commerce para atender a todas as regiões. A revista Empresário Lojista (REL) ouviu Gustavo Fruges (foto), gerente de Marketing da quem disse, berenice? para saber o segredo de tanto sucesso. REL - Quais os diferenciais da quem disse, berenice? GF - Nós oferecemos um portfólio completo de maquiagem, onde todas as mulheres podem encontrar algo que combine com elas: são 100 cores de batom, 70 cores de sombra, mais de 50 cores de esmalte. Estudamos os tons de pele das mulheres brasileiras e construímos uma régua de 18 tons, a maior oferta de tons no mercado nacional hoje, permitindo que cada mulher possa encontrar a base que mais combina com a sua pele. Temos também a maior linha de demaquilantes do país, defendendo a nossa crença de que na maquiagem se pode errar livremente, e começar de novo, sempre. As lojas são desenhadas para que as consumidoras sintam-se à vontade para experimentar e encontrar livremente os produtos que mais combinam com
Cosméticos
elas, operando em um modelo de autosserviço. Criamos um ambiente colorido, aconchegante e feminino que ressalta os produtos. Um verdadeiro parque de diversões. REL - Quais são as novidades para o Natal? GF - As loções corporais, criadas como extensão dos perfumes mais queridos pelas nossas consumidoras, são a grande novidade para o Natal. São três opções de fragrâncias em embalagens supercoloridas. Uma opção de presente incrível. Além disso, temos soluções prontas de kits com maquiagem, muito práticas, com preços diferentes e que trazem pequenas mensagens, transmitindo a sensação de um cuidado a mais na hora de presentear. REL - Quais são os itens mais vendidos como presentes? GF - Os kits de maquiagem, como pa-
letas, combinações que montam um visual e acessórios para acompanhar, como pincéis, caixas e nécessaires. REL - Vocês trabalham com a fidelização dos clientes? GF - Temos o Clube Berê, um programa de fidelidade para dar ainda mais benefícios a quem está sempre conosco. A cada compra, a cliente acumula pontos para trocar por outros produtos ou serviços. O programa vale tanto para as lojas físicas como para as virtuais. E a participação é simples: basta se cadastrar no site. REL - O marketing digital (redes sociais e blog) ajuda nas vendas? GF - Quem disse, berenice? é uma marca muito próxima das consumidoras e amantes de maquiagem. Por isso, a comunicação também precisa ser amigável e estar presente no dia a dia. Investimos em tempo e dedicação pa-
ra responder a todas as interações, dúvidas e elogios recebidos via rede social. Hoje, são mais de três milhões de fãs na página da quem disse, berenice? no Facebook e cerca de 200 mil seguidores no Instagram. Também ativamos via e-mail marketing todas as pessoas cadastradas no Clube Berê. Acreditamos muito no marketing digital para manter sempre o contato com nosso público. REL - Pode nos adiantar algumas tendências para 2015? GF - Acreditamos que, cada vez mais, as mulheres se sentirão livres e seguras para realizar suas vontades. O empoderamento da mulher e as diversas possibilidades no mundo da maquiagem encorajam este sentimento. Produtos, cores e texturas e muitas novidades serão lançadas para incentivar essa liberdade.
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Ação Social
Ação Social faz a Alegria de Crianças
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o dia 18 de outubro, o grupo de catequese da Paróquia Santa Bárbara e Santa Cecília e da Capela Nossa Senhora da Aparecida, em Vigário Geral, realizou a 5ª edição da Festa do Dia das Crianças, sendo a segunda com participação do SindilojasRio. Com doações do Sindicato e de seus diretores e colaboradores, foram comprados lanches, doces e presentes para distribuir às crianças. Com o intuito de proporcionar mais alegria às crianças da comunidade, doar carinho e atenção a elas, colaboradoras do SindilojasRio participaram do evento. A festa começou com brincadeiras. Depois houve lanche. As 67 crianças de 7 a 14 anos, envolvidas no projeto, receberam os presentes.
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As colaboradoras que participaram dessa ação social ficaram muito felizes e entusiasmadas. Tatiana Melo, que além de funcionária do SindilojasRio, faz parte do grupo de catequese da paróquia, agradece a Deus a participação nesse trabalho voluntário e diz que é extremamente gratificante ver o sorriso das crianças. “Ver no rosto de uma criança o seu sorriso e o seu obrigado, nos torna uma pessoa melhor”, afirma Alcione Martins. Para Gabrielle Oliveira, é incrível como um pequeno gesto de carinho pode fazer a alegria de uma criança e como um simples abraço faz com que seja recíproco o sentimento de amor. Rosangela Vicente, que foi acompanhada de sua mãe, já planeja participar novamente no ano que vem.
No final da festa, Cristiane Lessa, coordenadora do grupo de catequese da Nossa Senhora da Aparecida agradeceu o apoio e os presentes e entregou placa e carta de agradecimento ao SindilojasRio.
Ver no rosto de uma criança o seu sorriso e o seu obrigado, nos torna uma pessoa melhor
Informática
O expositor Eros de Castro ao receber do presidente Aldo Gonçalves, do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da ACRJ, o certificado de participação.
A importância do marketing digital para as empresas
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Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) reuniu-se no dia 14 de outubro. Na oportunidade, o especialista em e-commerce e web marketing, Eros de Castro, falou sobre a importância do marketing digital para serviços e os novos paradigmas da comunicação com clientes e prospectos. O presidente do Conselho, Aldo Gonçalves, apresentou o palestrante, informando que Eros é pós-graduado em Comunicação de Marketing e mestrado em Sistemas da Informação pela University of New Haven (Connecticut – EUA). Eros de Castro disse que cinco pontos fundamentais para as empresas chamam a atenção do público alvo na internet, como a criação de portais, blogs, e-mail marketing (para coleta e disparo de dados), redes sociais e AdWords (espécie de link patrocinado do Google). “A tendência é, através
destes recursos, conquistar o direito de sussurrar no ouvido do cliente ofertas irresistíveis”, disse ele. Segundo a pesquisa da Interactive Advertising Bureau (IAB), em 2013, os americanos adultos, entre 18 e 64 anos, passaram, em média, três horas e sete minutos na internet, perdendo, apenas, para o tempo na frente da televisão, cerca de cinco horas diárias. Em seguida, vem o rádio (1h45min), vídeo games (46 min), jornais (16min) e revistas (11min). Segundo o palestrante, o cenário no Brasil não é tão diferente, pois o e-commerce brasileiro tem crescido 30% ao ano na última década. Hoje, dos 100 milhões de brasileiros que acessam a internet, 50 milhões são e-consumidores, que gastam R$ 35 milhões por ano com compras on-line. Com a tecnologia em alta, as possibilidades para empreendedores da área de comércio e serviços na web também aumentam.
O e-commerce brasileiro tem crescido 30% ao ano na última década “É essencial para empresas estarem na rede através de portais responsivos, que se adaptam às mais variadas telas, como smartphones, tablets, notebooks e computadores. O site precisa ser perfeito, porque na web qualquer trabalho é julgado rapidamente”, afirmou Eros. Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 13
Supersimples
Caravana da Simplificação
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Caravana da Simplificação, cujo objetivo é explicar os benefícios do Simples Nacional para as micros e pequenas empresas, tem passado por vários municípios brasileiros. No dia 20 de outubro, liderada pelo ministro da Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, a Caravana esteve em Niterói, com a presença de várias autoridades, como o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o presidente do Sebrae nacional, Luiz Barreto e o prefeito Rodrigo Neves, anfitrião do evento. Representantes sindicais, como o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo de Moura Gonçalves, e empresários de diversos segmentos econômicos do estado também participaram do encontro, no qual foram apresentadas as alterações do Simples Nacional contempladas na lei complementar 147/14, que entra em vigor em janeiro de 2015. Esta legislação complementar visa a promover em todo o Brasil ações transformadoras para o ambiente de negócios, por meio da desoneração tributária e da desburocratização dos processos de abertura e fechamento de empresas, entre outras. O sistema já recebeu a adesão de 8 milhões de empresas no país, mas precisa ser universalizado para incorporar segmentos do setor de serviços que hoje ainda estão fora deste regime tributário. Com a nova lei, as empresas poderão aderir ao Simples pelo porte e não mais pela sua atividade. Em sua apresentação, o ministro destacou o tratamento diferenciado para as MPEs. “Adotaremos o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) com o único número exigido do micro e pequeno empreendedor. Quando se abre uma empresa, é preciso ter ins14 | Revista Empresário Lojista | Novembro 2014
crição estadual, inscrição municipal, licença do meio ambiente, licença dos bombeiros, da vigilância sanitária e o alvará. Cada um está num balcão, com sua regra, sua taxa e seu número. Com o cadastro único, caberá ao estado compartilhar as informações sem tomar tempo do cidadão”, destacou Afif Domingos. Na ocasião, ele anunciou, também, mudanças no procedimento para a autuação de empresas. “Nenhuma micro ou pequena empresa poderá ser multada na primeira fiscalização, a não ser que haja dolo ou fraude. Cerca de 98% das infrações ocorrem por desconhecimento de regras. Por isso, o fiscal irá orientar na primeira visita e multar apenas se, após prazo determinado, as orientações não forem seguidas”, explicou o ministro.
Juntas Comerciais do Brasil, simplificando os procedimentos e reduzindo a burocracia.
Ele anunciou, ainda, a implantação do sistema integrado que permitirá a abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas em todas as
Também participaram do evento o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael e o presidente do Sindilojas de Niterói, Charbel Tauil, entre outros.
Já Luiz Barreto informou que o Sebrae apresentará, no início de novembro, um conjunto de estudos sobre as condições necessárias ao desenvolvimento das empresas. “Não é justo que uma empresa fature R$ 3.601.000,00 e caia o lucro presumido ou real. Precisamos criar um regime que incentive essa transição. E é isto o que estamos fazendo”, explicou o presidente do Sebrae. Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio e do CDLRio, entregou ao ministro Afif Domingos um documento com propostas para a reforma da Substituição Tributária, que tem causado grandes prejuízos ao comércio varejista.
Da esquerda pra direita: Emilio Semblano, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de São João de Meriti; o ministro da Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos; o presidente do SindilojasRio e CDLRio, Aldo Gonçalves, e Fabiano Gonçalves, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Niterói.
Foto: Patrick Hajzler
Internet
Site do governo ajuda consumidor
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onsumidores de todo o país agora podem acompanhar como as empresas se comportam na hora de resolver as queixas deles. No site consumidor. gov, do Ministério da Justiça, é possível acessar informações sobre o perfil individual das instituições inscritas no serviço. Através da ferramenta, pode-se obter o número de reclamações finalizadas por empreendimento, o índice de resolução e a satisfação do comprador.
vindicar sem sair de casa, pegar transporte ou senha. “É importante que o mercado se manifeste naquele ambiente. A maior parte dos consumidores só quer resolver os seus problemas”, disse.
a plataforma conta com mais de 133 empresas registradas e outras 60 em fase de credenciamento. Desde que foi lançado o serviço, cerca de 20 mil consumidores se inscreveram e mais de 13 mil lançaram queixas.
Segundo a secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira, a intenção é criar espaço de conciliação para que o consumidor tenha a oportunidade de rei-
Por meio de cadastro, os internautas podem usar a página para reclamar sobre produtos e serviços enquanto aguardam retorno das firmas cadastradas. Segundo o Ministério da Justiça,
De acordo com o Governo, a próxima etapa do projeto, ainda sem prazo, permitirá comparar indicadores de atendimento e de soluções de problemas entre as empresas.
Em sua reclamação, o funcionário contou que cada empregado tinha um horário pré-estabelecido para sair da linha de produção e ir ao banheiro, onde podia ficar, no máximo, por sete minutos. Caso fosse necessário sair desse horário, os trabalhadores precisavam pedir autorização do superior hierárquico, o que, segundo a defesa, representava uma situação humilhante.
trabalhador não apresentou provas de que era constrangido ou impedido de ir ao banheiro. Além disso, o colegiado entendeu que o fato de o funcionário ter de pedir autorização — ou mesmo aguardar um período curto para sair da linha de produção — não configura, por si só, situação de abuso.
Controle de ida ao banheiro não é suficiente para caracterizar dano moral
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m empregado de uma fábrica na cidade de Joinville, Santa Catarina, pediu, mas não obteve reparação judicial por ter de pedir autorização para ir ao banheiro durante sua jornada de trabalho. Segundo decisão da 3ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SC), o operário não conseguiu demonstrar que houve rigor excessivo da empresa na medida.
A empresa, por sua vez, negou ter praticado qualquer tipo de atitude vexatória contra o funcionário. De acordo com a companhia, o processo produtivo exige que a saída dos trabalhadores seja coordenada, mas não impede que eles usem o banheiro. Ao analisar o caso, os desembargadores da 3ª Câmara concluíram que o
“Não entendo que configura constrangimento, especialmente quando o autor faz parte de um processo produtivo que deve permanecer organizado”, afirmou o juiz convocado Nivaldo Stankiewicz, relator do caso. O empregado contestou a decisão por meio de recurso de revista ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Fonte: TRT 12ª Região Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 15
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Comemoração
Lojistas celebraram os 83 anos do Cristo Redentor
do com imagens do Cristo Redentor e com as logomarcas da entidade promotora e dos apoiadores SindilojasRio e CDLRio.
omo vem ocorrendo há anos, a Sarca –Sociedade de Amigos da Rua da Carioca e Adjacências, com o apoio do SindilojasRio e do CDLRio, promoveu a festa dos 83 anos do Cristo Redentor, no dia 12 de outubro. O capelão do Santuário, padre Omar Raposo, deu a benção, seguida de saudação aos visitantes em sete idiomas, e os conduziu numa procis-
Neste ano, o homenageado foi o artista e produtor Luís Carlos Miele. A sua escolha foi em reconhecimento por ser um autêntico representante da cultura carioca. Na foto, durante o corte do bolo, da esquerda para a direita, Sávio Neves, presidente da empresa do Trem do Corcovado; Roberto Cury, presidente da Sarca, e Miele. Atrás, o padre Omar Raposo.
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são com a imagem da Padroeira do Brasil, N. Sra. Aparecida. Após os atos religiosos, houve o corte de bolo de quatro metros de comprimento e sua distribuição aos visitantes. Banda de metais animou a comemoração, tocando a marcha “Cidade Maravilhosa” e outras músicas. O bolo, oferecido pela Sarca, foi decora-
Homenagem
Lojistas do Rio comemoraram a Semana da Asa
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omo vem acontecendo há 44 anos, o CDLRio e o SindilojasRio comemoraram com oficiais do III Comando Aéreo Regional – III Comar, a Semana da Asa de 2014. No dia 30 de outubro, na sede do CDLRio, houve almoço, do qual participaram além de oficiais da Aeronáutica, empresários do comércio do Rio. Após o Hino Nacional Brasileiro e o da Aeronáutica, o presidente Aldo Gonçalves, do CDLRio e do SindilojasRio, saudou os representantes da Aeronáutica. Disse que “o CDLRio e o SindilojasRio, legítimos representantes do comércio desta Cidade, além de assessorar e prestar serviços ao varejo, faz a defesa dos interesses dos lojistas, da livre iniciativa e da democracia. O CDLRio e o SindilojasRio sempre dividiram ideias com outras entidades, procurando identificar os melhores caminhos para gerar novos conceitos e empreender mais desenvolvimento para o comércio e para a sociedade do Estado do Rio de Janeiro”. Após mencionar os principais feitos da Aeronáutica, declarou: “Saudemos nossos aviadores. Eles enchem de orgulho todos os Brasileiros”. Prosseguindo, disse “estamos muito honrados em homenagear a Aeronáutica com a certeza de que estarão sempre contribuindo para o fortalecimento da Democracia e das instituições nacionais”, pois são asas que protegem o Brasil. Palmas para a Força Aérea e o III Comar, concluiu. Em agradecimento, falou o brigadeiro Maximo Ballatore Holland, comandante da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, em nome do brigadeiro Raul Botelho, comandante do III Comar. Em certo trecho de sua saudação, declarou que “Em comum com Santos-Dumont, os empresários
O Major-Brigadeiro-do-Ar Waldeísio Ferreira Campos, em agradecimento à placa alusiva ao evento recebida do CDLRio e do SindilojasRio, retribuiu ao presidente Aldo Gonçalves, com lembranças da Aeronáutica.
Saudemos nossos aviadores. Eles enchem de orgulho todos os Brasileiros
responsáveis pela fundação do CDLRio eram empreendedores muito à frente de seu tempo e tinham ousadia e vontade de conquistar novos campos. E é de homens e mulheres com esse perfil que o nosso País precisa”. Concluindo suas palavras, o brigadeiro Ballatore Holland encerrava sua saudação: “reconhecendo a importância dessa destacada homenagem que recebemos hoje, porque ela demonstra que os comerciantes do Rio de Janeiro reconhecem nosso papel e estão ao nosso lado, em nossas missões complementares: produzir riquezas e protegê-las”. Ao final da homenagem, o presidente Aldo Gonçalves ressaltou a presença das oficiais da Aeronáutica, oferecendo-as ramos de rosas. Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 19
Sindicalismo
SindilojasRio apoia OdontoSesc em Conceição de Macabu e Xerém
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lém de sua atuação na defesa dos interesses do Comércio, o SindilojasRio tem promovido e apoiado ações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população fluminense. Neste sentido, a entidade, presidida pelo empresário Aldo Gonçalves, tem unido forças com outras importantes organizações representativas, como a própria Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Associação Comercial do Rio de Janeiro, Firjan, Federação das Associações Empresariais do Estado do Rio de Janeiro (Facerj), Sebrae-RJ, Procon-RJ, Age-Rio, a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro, Sescon-RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio) e muitas outras, mantendo o diálogo e realizando parcerias, também, com o poder público em todas as esferas – municipal, estadual e federal. Dentre as várias ações apoiadas pelo SindilojasRio nos últimos meses, destacam-se as inaugurações das unida-
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Na inauguração da OdontoSesc em Conceição de Macabu, da esquerda para a direita, Fernando Dysarz, superintendente de Operações do SESC-RJ; Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio e do CDLRio; Cláudio Eduardo Linhares, prefeito de Conceição de Macabu, e Frederico Lannes Martins, presidente do Sindicato de Comércio Varejista de Conceição de Macabu.
des móveis de odontologia, o OdontoSesc, em Conceição de Macabu, Norte do estado, e em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nos dias 31 de julho e 1º de outubro, respectivamente. O OdontoSesc, constituído por consultórios de última geração, equipados para diferentes tipos de demanda, da obturação à radiografia, além de extração, fluoretação, escovação e profilaxia. Funciona sobre uma carreta com quatro metros de altura, 15 metros de comprimento e 2,5 metros de largu-
ra. Em cada OdontoSesc há 500 vagas para atendimento de adultos e crianças a partir de 5 anos. Em Conceição de Macabu, o presidente do SindilojasRio celebrou a parceria com o Sesc-RJ, e também com o Sindicato do Comércio Varejista do município, destacando a importância de iniciativas voltadas à população mais carente. Na ocasião, houve homenagem em memória do empresário Inoel Dutra de Brito, ex-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Conceição de Macabu, falecido há dois anos.
Artigo Renato Guedes
Professor do Ivar
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erta vez um amigo teve que recorrer ao SAC de uma loja. O atendente, que deveria ser uma pessoa no mínimo educada, era a mais sisuda possível, cara de poucos, digo, pouquíssimos amigos. Com as respostas mais secas possíveis por parte do colaborador da empresa, ele não conseguiu resolver a questão e teve uma experiência muito negativa. Este amigo, abismado com a cara de “jogador de pôquer” do atendente, perguntou: - No treinamento de sua empresa estava escrito que é proibido sorrir para o cliente? Infelizmente e por mais incrível que possa parecer isto é comum! E as chances de sucesso de uma empresa diminuem drasticamente quando a expressão do profissional não ajuda. Obviamente não é para termos colaboradores gargalhando o tempo todo, mas digo a respeito de um bom humor com bom senso. As empresas
As empresas só existem por uma razão: o cliente
Não há produto tão bom que resista a um mau atendimento elaboram produtos e serviços diferenciados, precificam de forma competitiva, oferecem formas de pagamento arrasadoras, conseguem boa localização e investem em propaganda para atrair o cliente até a loja. Ok, até aí missão cumprida! Porém, neste momento entra em cena um elemento fundamental no processo, a equipe de venda. Esta “carrega” consigo a responsabilidade de manter esta sequência de forma favorável. No entanto, pode colocar tudo a perder. Imagino como se a empresa fosse alguém colocando dominós enfileirados de pé sobre uma mesa onde cada peça seria um elemento importante no processo. Neste caso, o último dominó que falta para concluir a sequência seria o atendimento. Se por um descuido a mão tremer, todos os dominós caem e tem que começar “tuuuudo” de novo. Mais que brindes o cliente quer soluções. No que diz respeito a atendimento, a empresa produz clientes fiéis ajudando-os a resolver problemas com rapidez, facilidade e, se possível, com simpatia. Já ouviu falar no gari Renato Sorriso? Ele ganhou este apelido simplesmente por fazer sua atividade com alegria e amabilidade. Ele faz parte da equipe de limpeza que após a passagem das escolas de samba no Sambódromo, limpa a avenida para a próxima agremiação desfilar. Contudo, a forma que ele faz é diferenciada. Ele “desfila” com sua vassoura cumprindo sua missão, ou seja, limpando o local, mas o que o tornou “celebridade” foi simplesmente por ele prestar este serviço esbanjando simpatia e com muitos, muitos sorrisos.
A sua pode deixar de existir pelo simples fato de ele querer experimentar outra marca, ter uma experiência positiva e resolver gastar seu dinheiro lá. Provavelmente você conhece pessoas que consideram pagar um pouco mais caro onde tem a certeza de que serão atendidas com excelência. O atendimento é o aspecto intangível do produto e do serviço mais “tangibilizável” que existe. Você não o pega, não o leva pra casa, não consegue tocá-lo, mas é algo que você sente e seguramente vai lhe marcar positiva ou negativamente. E neste quesito, o cliente mal atendido fala mal da empresa porque para ele o colaborador é “a” empresa, pois é o ponto de contato que gerou este dissabor. E atualmente ainda há um agravante, antes ele falava para um ou alguns, hoje ele compartilha, ou seja, é dele para muitos. E estes, se concordarem, ainda passam adiante, o que prolifera a imagem negativa de forma devastadora. Atender bem não garante o sucesso, mas atender mal reduzirá muito suas chances de vencer. Uma boa apresentação, cortesia, agilidade, respeito, atenção e um sorriso mantêm um grau elevado de proximidade com seu público. Além disso, transmitem segurança ao cliente, criando um ambiente favorável para um relacionamento duradouro. James Hunter em seu livro “O Monge e o Executivo” diz que “Liderar é servir”. Relacione isto a empresas de sucesso e perceba que não são líderes por acaso. Certamente nelas há uma equipe pronta para servir com excelência.
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Artigo Juedir Teixeira
Empresário Lojista, Vice-presidente de Marketing do SindilojasRio, Consultor e Professor de Gestão de Varejo
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varejo brasileiro vem passando por muitas mudanças nos últimos anos, sendo o segmento de mercado que mais sofreu alteração na sua forma de operação. Em recente entrevista, a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, mencionou que o varejo brasileiro mudou mais nos últimos seis anos do que em toda a sua história. As vendas no varejo que vinham crescendo acima da PIB nos últimos anos, neste ano de 2014 reduziram o ritmo, e a previsão para os próximos meses é continuar essa tendência. O varejo de serviço continua em plena ascensão, inclusive com aumento de preços, o que vem pressionando a inflação para fora da meta do governo, razão do aumento de juros da taxa Selic neste ano. Por outro lado, o varejo de produtos vem caindo muito nos últimos anos, principalmente os produtos destinados ao público das classes A e B do segmento de moda. Em nossa opinião, os lojistas que atendem o referido público têm enfrentado as maiores dificuldades, pelos seguintes motivos: • O aumento do custo de locação que vem ocorrendo nos últimos anos, principalmente nos shoppings, posi-
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Mudanças no varejo cionados para atender ao público em questão, em função do Degrau (percentual de aumento acima da IGP-M), incidente nos contratos de locação e, em consequência, os pontos de ruas das áreas nobre da cidade, também com aumento muito acima da inflação, tornando esses custos totalmente fora da realidade; • A abertura de diversos novos centros de compra nos últimos anos, dentre os quais podemos destacar: Shopping Village Mall, Shopping Metropolitano, Shopping Américas, Shopping ParkShopping Campo Grande e outros de menor porte, além da expansão dos shoppings existentes, como o BarraShopping, que acaba de concluir sua 17ª expansão; • O crescimento de venda no e-commerce, dentro e fora do país, principalmente nos segmentos de calçados, esporte e moda de um modo geral. Produtos comprados pela Internet no exterior, mesmo se pagando todos os impostos, ainda chegam ao consumidor brasileiro com preços menores do que os praticados nas lojas físicas; • O aumento do número de pessoas das classes A, B e C, que estão tendo a oportunidade de viajar para o exterior e experimentar os preços dos produtos de moda, que são extremamente mais baratos do que no Brasil. Essas pessoas passaram a perceber o quanto os preços no Brasil são caros e estão fazendo as suas compras no exterior. Prova disso é que os consumidores brasileiros são os grandes compradores no varejo americano, com as lojas sempre lotadas de brasileiros e os
vendedores tendo que falar o nosso idioma, o português, como forma de sobrevivência no varejo americano. Para se ter uma ideia, as compras de brasileiros no exterior pularam de $2,1 bilhões de dólares em 2003, para mais de $25 bilhões de dólares em 2013. • Aumento da oferta de crédito e a facilidade de compra de outros produtos, como carros, apartamentos, eletroeletrônicos sempre com lançamento de novos modelos no mercado, o que incentiva a compra desses produtos, aumentando o endividamento da população e reduzindo a compra de produtos do segmento de moda. Dentro desse cenário ou dessa realidade, bem como pela entrada de grandes operações de varejistas globais no mercado brasileiro, será exigido do empresário local mudanças profundas na forma de gestão de seu negócio, dentre as quais destacamos as seguintes: • Ser muito mais criterioso no processo de expansão do negócio, notadamente na abertura de novas lojas próprias, que exige estudos muito mais profundos sobre a viabilidade do negócio atual e as ameaças futuras, num mercado em constante evolução como o brasileiro; • Conhecer profundamente os seus clientes para atender as suas necessidades e expectativas em constantes mudanças, para oferecer o produto certo e com alto padrão de atendimento e serviços; • Melhorar a gestão de uma forma geral visando ao ganho de competiti-
Leis e Decretos
vidade do negócio, com o aumento de produtividade nas diversas áreas funcionais da empresa; • Focar num determinado público alvo para poder reduzir a variedade de produto e aumentar a profundidade do estoque, para ganhar no giro, tendo em vista a grande dificuldade de recomposição de margem, no mercado de custos crescentes e venda decrescente; • Investir em qualificação de pessoal e tecnologia da informação, dois fatores fundamentais para a melhoria da produtividade no mundo atual;
• Por último, não ouvir palestra nem ler artigos de economistas e evitar o máximo possível ler e ouvir os noticiários diários, que só enfatizam o fracasso e se o empresário der atenção, seu negócio pode quebrar antes da hora. Pelos fatos expostos, podemos afirmar que os próximos anos não serão fáceis, como nunca foram, para os empresários varejistas que atendem o público melhor posicionado na escala social, exigindo muito trabalho, dedicação e atenção especial na gestão do negócio, para poder manter a empresa sustentável, de acordo com o critério atual:
Legislação em vigor FEDERAL Dec. nº 44.974 de 29 de setembro de 2014 (DOE de 30.09.2014, retificado em 08.10.2014) ICMS – PRORROGA PRAZO PARA RENEGOCIAÇÃO - Prorroga o prazo para participação no programa especial de parcelamento, e dá outras providências. Med. Prov. nº 656 de 7 de outubro de 2014. (DOU de 08.10.2014) TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS - Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a receita de vendas e na importação de partes utilizadas em aerogera-
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.
dores. Prorroga benefícios, altera o art. 46 da Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012, que dispõe sobre a devolução ao exterior ou a destruição de mercadoria estrangeira cuja importação não seja autorizada, e dá outras providências. Port. Conjunta RFB/PGFN nº 1.751 de 2 de outubro de 2014 (DOU de 03.10.2014) PROVA DE REGULARIDADE FISCAL - Dispõe sobre a prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional.
Port. Interministerial MF/MJ/SMPE nº 85 de 3 de outubro de 2014 (DOU de 6.10.2014) INFORMAÇÃO DE CARGA TRIBUTÁRIA - Dispõe que as empresas poderão fazer uso de painel afixado em local visível do estabelecimento, ou de qualquer outro meio ou eletrônico ou impresso, inclusive em prateleiras e gôndolas, de forma a demonstrar o valor ou percentual, ambos aproximados, dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços postos à venda.
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Pergunte!
Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas. O empregado que desempenhar uma jornada superior a oito horas no sábado terá direito ao lanche e ao jantar? Sim. Desde que essa jornada superior a oito horas se encerre após as 18h30min, conforme cláusula 16ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2014. O empregador pode abrir seu estabelecimento comercial no dia de Natal? Não. A cláusula 15ª da Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos dispõe que as empresas que trabalharem em um ou mais domingos não funcionarão na 3ª feira de Carnaval, 4ª feira de Cinzas até 12 horas, Dia de Natal, Dia de Ano Novo, e Dia do Comerciário, sendo proibido o trabalho nesses dias, mas sendo garantido o salário dos seus empregados. Quando se inicia a contagem do prazo correspondente ao aviso prévio? Conforme art. 20 da Instrução Normativa da SRT nº 15, o prazo de 30 dias correspondente ao aviso prévio conta-se a partir do dia seguinte ao da comunicação, que deverá ser formalizada por escrito. O valor de R$ 23,00, referente à ajuda de custo, já está incluído na garantia mínima do comissionista prevista na cláusula 4ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2014? Não. Na garantia mínima do comissionista somente estão incluídas as comissões, a parte fixa, se houver, e o repouso semanal remunerado. As-
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sim, o empregado comissionista, puro ou misto, além da garantia mínima de R$ 980,00, receberá a ajuda de custo. A empresa está obrigada a pagar o valor de R$ 35,00 a título de quebra de caixa para todos os empregados que exercem a função de caixa? Não. O parágrafo primeiro da Cláusula 19ª da Convenção Coletiva de reajuste salarial 2014 estabelece que se as empresas não descontarem as faltas ocorridas no caixa estão isentas do referido pagamento. O empregador está obrigado a disponibilizar tempo ao empregado menor de 18 anos para que este possa frequentar as aulas? Sim. O artigo 427 da CLT determina que todo empregador que empregar menor de 18 e maior de 14 anos será obrigado a conceder-lhe o tempo que for indispensável para frequentar as aulas. Quantos dias o empregado pode se ausentar do serviço em virtude de casamento? O empregado pode deixar de comparecer ao serviço, em virtude de casamento, sem prejuízo do salário, por até três dias consecutivos. Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o pagamento da diferença da 2ª parcela do 13º salário para os empregados que percebem a base de comissão? O prazo para o pagamento da dife-
rença, conforme previsto no parágrafo único do artigo 2º do Decreto nº 57.155/65, deverá ser feito até 10 de janeiro do ano seguinte. Para que a empresa possa fazer homologação no SindilojasRio deve ser associada? Sim. Para fazer uso do setor de homologação no SindilojasRio, a empresa deve ser associada e estar em dia com todas as contribuições patronais, inclusive com as mensalidades e as contribuições dos empregados, recolhidas a favor do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Como ficam as horas extras não compensadas através do Banco de Horas no caso de rescisão do contrato de trabalho? Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o empregado fará jus ao pagamento destas horas, com o acréscimo de no mínimo 50 % da hora normal, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. As compensações devem se dar no prazo máximo de 120 dias até 26 de junho de 2015 e a partir dessa data, as horas devem ser compensadas em 90 dias.
Economia
Artigo Mauro Osorio
Economista e Consultor do CDLRio
A
economia do estado do Rio de Janeiro apresentou melhorias nos últimos oito anos. Há oito anos, a discussão era como evitar a saída de empresas do estado. Atualmente, a discussão é como atrair empresas, em função das janelas de oportunidades em torno principalmente do complexo de petróleo e gás, do complexo da economia, da saúde e do bloco de atividades de turismo, entretenimento, cinema e vídeo, esporte e lazer. Apesar das melhorias, deve-se ter em conta que os desafios ainda são grandes. Em primeiro lugar, ao analisarmos os dados econômicos, vemos que a taxa de crescimento da economia do estado do Rio de Janeiro apenas se aproximou da nacional. No que se refere ao emprego formal, entre 2006 e 2013, de acordo com dados do Ministério do Trabalho, o crescimento no Rio foi de 36,0%, contra um crescimento no total do país de 39,2%. Quando analisamos a evolução do emprego formal e informal, através da Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE para as principais Regiões Metropolitanas brasileiras, vemos, nos últimos anos, uma taxa de desemprego na Região Metropolitana do Rio de Janeiro extremamente baixa e que, inclusive,
Desafios para o Rio entre outubro e setembro, caiu de 4,6% para 3,6%. Além disso, essa taxa é bem menor do que a verificada para a média de todas as Regiões Metropolitanas, que além da taxa do Rio de Janeiro inclui as de São Paulo, Minas Gerais, Porto Alegre, Salvador e Recife, de 4,9%. Um dado importante a ser ressaltado é que a taxa de desemprego caiu, mas, ao mesmo tempo, o número de pessoas empregadas também caiu. Nesse período, houve uma queda de 39.000 jovens entre 18 e 24 anos trabalhando. Ou seja, um dos motivos da queda da taxa de desemprego na metrópole carioca não é o aumento de oferta de ocupações, mas, a diminuição da oferta de trabalhadores, principalmente jovens. Uma queda maior da taxa de desemprego na metrópole carioca poderia ser comemorada se estivesse ocorrendo nessa região um aumento significativo do número de pessoas jovens que deixaram de necessitar de trabalhar e que passaram a só estudar. No entanto, quando analisamos os dados do Inep/MEC sobre a evolução de matrículas no ensino superior, vemos que no estado do Rio de Janeiro ocorreu um crescimento de apenas 6,2%, contra um crescimento no estado de São Paulo de 29,5% e no estado de Minas Gerais de 29,4%. Ou seja, a hipótese mais provável é que os jovens que não estejam se dirigindo ao mercado de trabalho – ou mesmo que estejam saindo dele – tenham esse comportamento por falta de qualificação profissional.
Essa hipótese fica reforçada quando vemos que a nota do Ideb/MEC para o ensino médio público no estado do Rio de Janeiro, apesar de melhorias recentes, ainda é de apenas 3,6, sendo que, em países desenvolvidos, esse índice é de 6,0 ou mais. Além disso, quando organizamos um ranking para os resultados nos 1.632 municípios da Região Sudeste do Brasil avaliados pelo Ideb/MEC para o ensino público fundamental de 1ª a 5ª série, vemos que entre os primeiros quinhentos colocados só aparecem dois municípios fluminenses. Por último, o ensino profissionalizante no estado do Rio de Janeiro ainda atinge uma parcela muito pequena de jovens. Recentemente, foi eleito um novo governo no estado do Rio de Janeiro. Entendemos ser fundamental estimular o debate na sociedade fluminense sobre a constituição de uma estratégia educacional que dê conta do desafio de melhorar a educação e a qualificação profissional no estado. Sugerimos que seja organizado um sistema estadual de educação, sob a liderança do Governo do Estado e com participação das universidades aqui existentes, da Faperj e de entidades patronais. Nessa estratégia, é importante, em parceria com as prefeituras, desenvolver um projeto para a melhoria do ensino fundamental público, rediscutir o currículo do ensino médio, além de melhorar a infraestrutura das escolas e buscar a universalização do ensino profissionalizante.
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Artigo Alexandre Lima
Advogado do CDLRio
O
Código de Defesa do Consumidor (CDC) também é aplicável às pessoas jurídicas que adquirem bens ou serviços, desde que seja para a satisfação de necessidades próprias, de forma que a empresa seja destinatária final do produto. Foi o que entendeu a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao julgar uma ação movida por uma empresa do ramo imobiliário contra uma companhia de táxi aéreo. O órgão decidiu adotar a legislação nesse caso por considerar que a relação era de consumo.
A pessoa jurídica pode ser consumidora quando adquirir o produto ou serviço como destinatária final
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Código de Defesa do Consumidor se aplica a relações entre empresas, diz STJ A Skipton, empresa do ramo imobiliário, comprou um avião da Líder Táxi Aéreo, vendedora exclusiva no Brasil das aeronaves produzidas pela Hawker Beechraft Corporation, para atender a demanda que tinha de transporte de seus diretores, funcionários e clientes. Em virtude de suposto inadimplemento por parte da Líder, a Skipton ajuizou ação de resolução contratual e pediu a devolução dos valores que antecipou à empresa. Inconformada, a Líder arguiu exceção de incompetência. Argumentou que a relação discutida na ação possuía caráter paritário, pelo que não se poderia falar em relação de consumo. Por isso, a ação deveria ter sido movida em Belo Horizonte, onde fica a sede da companhia, conforme prevê a regra geral de competência do Código de Processo Civil. A primeira instância rejeitou o pedido. O Tribunal de Justiça do Paraná, ao julgar agravo interposto pela Líder, também não acolheu os argumentos da companhia por considerar que a relação era de consumo. A Líder, então, recorreu ao STJ. No recurso especial, a empresa reafirmou que o CDC não poderia ser invocado no caso específico para definir o juízo competente e decidir a demanda. A companhia voltou a argumentar que não havia relação de consumo na relação com a Skipton, já que a empresa não pode ser considerada hipossuficiente. “Tanto a doutrina quanto a jurisprudência afastam a aplicação da legislação consumerista nos casos em
que o bem é utilizado para incrementar os negócios e as atividades comerciais do seu adquirente”, alegou companhia no recurso. Os ministros da 3ª Turma, no entanto, não acolheram o argumento e aplicaram a jurisprudência já consolidada no STJ, que considera consumidor a pessoa física ou jurídica que adquire o produto como seu destinatário final -isto é, quem retira o bem de circulação no mercado para satisfazer sua própria necessidade e não para utilizá-lo no processo produtivo. “Esta corte superior, adotando o conceito de consumidor da teoria finalista mitigada, considera que a pessoa jurídica pode ser consumidora quando adquirir o produto ou serviço como destinatária final, utilizando-o para atender a uma necessidade sua, não de seus clientes”, afirmou o relator, ministro Paulo de Tarso Sanseverino. “A aeronave foi adquirida para atender a uma necessidade da própria pessoa jurídica autora da demanda, não integrando diretamente - por meio de transformação, montagem, beneficiamento ou revenda - produto ou serviço por ela posto à disposição do mercado, motivo pelo qual se aplicam à relação em tela os ditames constantes da lei consumerista”, acrescentou o ministro Villas Bôas Cueva. O colegiado, de forma unânime, acompanhou o voto do ministro Sanseverino e manteve a competência da Justiça do Paraná para o julgamento da ação. Com informações da assessoria de imprensa do STJ.
Pesquisa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
6,9% 7,2% 4,0% 5,9% DO MÊS COMPARADAS COM AS VENDAS DO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR AS VENDAS 6,2% 2,4% 4,2% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 4,5% 1,8%
passado. Em relação ao mês anterior (agosto), as vendas caíram 4,7%.
TERMÔMETRO DE VENDAS
JAN 6,9%
5,9%
7,2%
SET
6,2%
4,2%
4,5%
4,0% 2,4%
Vendas do comércio do Rio cresceram 1,8% em setembro Em comparação com o mês anterior (agosto), as vendas diminuíram 4,7%.
A
1,8%
s vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro aumentaram 1,8% em setembro, em comparação com o mesmo mês de 2013, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o nono mês consecutivo do ano de resultado positivo nas vendas. No acumulado de janeiro a setembro houve um aumento de 5% em relação ao ano
A pesquisa mostra que os indicadores do mês de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 1,9% nas vendas do Ramo Duro (Móveis, Eletrodomésticos, Óticas e Joias) e de 1,4% do Ramo Mole (Calçados, Confecções e Tecidos). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 1,9%, seguida da venda à vista com mais 1,7%. O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que o resultado de setembro não foi bom. “É um mês imprensado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio lojista”, justifica Aldo. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas do Centro venderam mais 3,2%, as da Zona Norte mais 1,4% e as da Zona Sul mais 0,5%. No Ramo Duro (bens duráveis), também as lojas do Centro faturaram mais 2,9%, as da Zona Norte com mais 2,1% e as da Zona Sul com mais 0,8%. Faça parte desta estatística!
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Pesquisa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
JAN
-7,5% -8,3% -5,3% -4,2% -3,4% -2,8% -2,4% FEV -1,3% -0,9%
Movimento de Cheque
CONSULTA CONSULTAS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
MAR
ABR
MAI
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AGO -1,3%
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SET -0,9%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
-8,3%
0,7% 1,0% 1,4% 1,9% REGISTROS INCLUÍDOS NO CADASTRO DE CHEQUES NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,5% 1,2% 1,3% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 1,1% 0,8%
Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 3,4% e 6,4% e as consultas diminuíram 16,3%.
NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA
JAN
1,4%
1,9%
1,5% 1,2%
1,0%
1,3%
S
egundo o LIG Cheque, registro de cadastro de cheques do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram em setembro, respectivamente, 2,6% e 0,8% e as consultas diminuíram 0,9%, em relação ao mesmo mês de 2013.
-2,4%
-5,3% -7,5%
Movimento de cheque
SET
1,1%
No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) em relação ao mesmo período do ano passado, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectivamente, 2,6% e 1,2%, e as consultas caíram 4%.
0,8%
0,7%
TERMÔMETRO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
2,3% 2,8% 3,2% 3,0% REGISTROS CANCELADOS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 2,6% 1,9% 2,3% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 2,9% 2,6%
DE VENDAS
CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS
JAN
2,8% 2,3%
3,2%
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2,6%
2,3% 1,9%
SET 2,6%
Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone: (21) 2506-1234 ou e-mail:
estudos@cdlrio.com.br
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Pesquisa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
0,2% 0,3% 0,8% 1,2% CONSULTAS REALIZADAS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,6% 1,1% 0,7% FEV MAR ABR MAI JUN JUL 0,9% 1,6% 1,2%
JAN
1,2%
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Cariocas quitam dívidas para comprar no Dia das Crianças AGO
SET
1,2%
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JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Movimento de SCPC
CONSULTA
0,7%
0,3%
1,5% 1,8% 1,6% 1,4% REGISTROS INCLUÍDOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,1% 0,9% 0,8% FEV MAR ABR MAI JUN JUL 0,4% 1,8% 1,1%
NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA
JAN 1,5%
AGO
SET
1,6%
1,4%
1,1%
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1,1%
4,7% 5,2% 4,2% 5,3% REGISTROS CANCELADOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 4,3% 4,5% 5,1% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 2,8% 5,2% 4,5% 5,1%
CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS
JAN 4,7%
5,3%
4,3%
4,5%
A
s dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia seus compromissos atrasados) no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentaram 4,5% em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. As consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 1,2% e a inadimplência aumentou 1,1%. Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 4,9%, 2,4% e 13,2%. No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), as dívidas quitadas, as consultas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 4,4 %, 0,9 % e 1,1 % em comparação com o mesmo período de 2013.
0,8% 0,4%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
As consultas, item que indica o movimento do comércio, cresceram 1,2%.
SET 4,5%
Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, a maioria dos consumidores colocou suas contas em dia para poder comprar no Dia das Crianças no último dia 12 de outubro, uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio. Segundo ele, a expectativa é de um aumento das vendas de aproximadamente de 3,5 %. Pesquisas & Análises
4,2% 2,8%
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Obrigações
Dezembro de 2014 1
DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.
5
FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil; Informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior. ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.
10
IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
15
PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de NOVEMBRO/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado Cofins, PIS/Pasep, CSLL).
19
SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (NOVEMBRO/2014). INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08). DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de OUTUBRO/2014.
24
COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08). COFINS – COFINS - Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08). PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).
31
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de DEZEMBRO/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )). IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
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Obrigações IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.
1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)
R$ 890,00
2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)
R$ 900,00
Base de cálculo mensal em (R$)
Alíquota %
Parcela a deduzir do imposto em (R$)
-
Isento
Operador de Telemarketing (telefonia e similar)
R$ 905,00
De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29
7,5%
134,08
Comissionistas (puros e mistos)
R$ 980,00
De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43
15,0%
335,03
Contrato de Experiência (máximo 90 dias)
R$ 730,00
De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81
22,5%
602,96
Acima de 4.463,81
27,5%
826,15
Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;
Até R$ 1.787,77
Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.
Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados; Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).
INSS Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos. Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014. Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até R$ 1.317,07
8%
De R$ 1.317,08 a R$ 2.195,12
9%
De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24
11%
Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10 de janeiro de 2014, publicado no DOU de 13/01/2014.
PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS) Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014. Salário de contribuição (R$) 724,00 (valor mínimo) de 724,01 (valor mínimo) até 4.390,24 (valor máximo)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 5%* 11%** 20%
*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência. **Plano Simplificado.
GIA / ICMS - 12/2014 Último nº da raiz do CNPJ do estabelecimento
Prazo-limite de entrega referente ao mês 12/14
1
11/12
2
12/12
3, 4 e 5
15/12
6
16/12
7
17/12
8
18/12
9
19/12
0
22/12
SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2014 Remuneração
Valor da Quota - (R$)
Até R$ 682,49
R$ 35,00
De R$ 682,50 até R$ 1.025,81
R$ 24,66
Acima de R$ 1.025,81
Sem direito
(Portaria nº 19 MPS/MF, de 10-01-2014)
Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 31
Artigo Antonio Oliveira Santos
Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
H
á palavras que, de repente, passam a fazer parte do nosso cotidiano. Uma delas é competitividade que, numa primeira aproximação, expressa a capacidade de concorrer vantajosamente frente a terceiros, em nível de empresas, setores econômicos e nações. A competitividade das nações vem sendo estimada desde 1997 pelo Institute of Management Development - IDM, sediado em Genebra e voltado para o desenvolvimento da gestão empresarial. O foco dessa pesquisa é um conjunto de 60 países que geram um ranking ou classificação ordinal, em ordem decrescente de competitividade.
São essas relações de interdependência que expurgadas de conotações ideológicas, precisam ser revistas para recolocar o país na trilha do crescimento econômico e do bem-estar social 32 | Revista Empresário Lojista | Novembro 2014
Os pilares da competitividade Em 1997, o Brasil ocupava a posição 34. Em 2012, passou a ocupar a posição 46 e, em 2013, a posição 51, voltando à posição 46 em 2014. Seja como for, pelos sensores do IMD o Brasil tornou-se menos competitivo, nesse espaço de tempo. Em outras palavras, entre os 60 países sua posição estava acima da posição mediana e, atualmente, encontra-se bem abaixo. Em 2014, numa graduação de 0 a 10, o Brasil recebeu a nota 4,92, que contrasta fortemente com 8,92 de Cingapura e 8,60 da Alemanha. Para nosso consolo, a Argentina tem a nota 1,64 e a Venezuela 1,02. Na realidade, o que tais notações pretendem medir é a produtividade total dos fatores ou “produtividade fatorial”, como condicionante da competitividade de um país frente aos demais. São quatro os pilares dessa notação: desempenho econômico, eficiência do Governo, capacidade empresarial e infraestrutura. Cada pilar é constituído por uma série de condicionantes, por seu turno compostas de uma multiplicidade de critérios. O desempenho econômico envolve avaliações sobre a economia nacional, o comércio exterior, o investimento estrangeiro, o nível de emprego e dos preços; a eficiência do Governo compreende um juízo sobre as finanças públicas, a política fiscal, o marco institucional, a legislação empresarial e a estrutura societária; a capacidade empresarial é examinada através da produtividade, do mercado de trabalho, das finanças, das práticas gerenciais e de atitudes e valores; e a infraestrutura é vista desdobrada em básica,
tecnológica e científica, saúde e meio ambiente e educação. Se, nos dias atuais, cada uma dessas condicionantes for examinada com base no conhecimento que temos do nosso próprio País, ficará amplamente assinalado que, em matéria de competitividade, bracejamos no mar da mediocridade. Na conjuntura atual, quando o IMD coloca sua lupa sobre o Brasil, a queda da posição inicial na classificação ordinal da competitividade resulta do fraco desempenho econômico e do baixo nível de eficiência empresarial, na medida em que, no jogo das interações, são caudatários do que se passa na administração governamental com sua pesada carga tributária e da má qualidade e insuficiência da infraestrutura. São essas relações de interdependência que expurgadas de conotações ideológicas, precisam ser revistas, para recolocar o País na trilha do crescimento econômico e do bem-estar social.
Na realidade, o que tais notações pretendem medir é a produtividade total dos fatores ou ‘produtividade fatorial’, como condicionante da competitividade de um país frente aos demais
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