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Um dos motores da economia do Rio de Janeiro, o comércio gera dezenas de milhares de empregos e movimenta bilhões de reais. Contudo, a crescente onda de violência tem colocado em xeque a segurança necessária ao desenvolvimento sustentável do setor. Dados econômicos e de segurança pública recentes apontam para um cenário desafiador, no qual os índices de criminalidade – que incluem roubos de cargas e de veículos, furtos e roubos de estabelecimentos e de pedestres, e também pirataria – têm impacto direto na dinâmica econômica e na confiança não apenas de empresários e investidores, como da própria população.
Em 2024, o setor de comércio do Rio de Janeiro apresentou um crescimento de cerca de 2,5% no faturamento, inferior ao registrado em outras capitais como São Paulo e Belo Horizonte. Esse desempenho moderado pode ser, em parte, explicado pelo clima de insegurança que afeta as operações comerciais e logísticas. Os roubos de cargas que continuam em alta, evidenciam a vulnerabilidade das rotas e dos centros de distribuição. Os roubos e furtos a estabelecimentos comerciais, a pedestres e de veículos não param de subir.
Presidente do CDLRio e do SindilojasRio
Além das vidas perdidas, a violência fora de controle impacta tanto a rotina da população como a dos comerciantes, que se veem obrigados a investir em segurança privada, modernização de sistemas de monitoramento e em seguros mais caros. O resultado é um aumento dos custos operacionais e uma redução do fluxo de consumidores, que se tornam mais cautelosos ao frequentar áreas consideradas de risco. Essa realidade compromete não só a rentabilidade dos negócios, mas também a vitalidade de um setor que é um dos pilares da economia carioca.
Para enfrentar esses desafios são imprescindíveis a modernização e a integração das forças de segurança, para acelerar a resposta aos crimes e prevenir novas ocorrências. Nesse contexto, a cooperação entre o governo do estado e a prefeitura do Rio de Janeiro é crucial. A articulação entre as polícias, órgãos de segurança e a administração municipal pode potencializar ações preventivas e promover uma resposta mais rápida e eficaz diante dos desafios cotidianos.
Além disso, a promoção de parcerias público-privada para a ins-
talação de sistemas integrados de segurança nas principais áreas comerciais pode caminhar lado a lado com iniciativas da prefeitura para a manutenção da ordem. Melhorias na iluminação pública e na limpeza; aumento das operações para combater a pirataria e o comércio ambulante ilegal; e ações estratégicas e integradas com o governo do estado e demais poderes, focadas na população de rua, visando à reinserção social e profissional, são algumas medidas que, em conjunto, podem transformar o ambiente urbano. Essa sinergia entre o setor público e o privado é essencial para criar um ambiente seguro e propício ao crescimento econômico, preservando empregos e fortalecendo o comércio.
Em suma, a violência impacta de forma significativa o desenvolvimento do comércio no Rio de Janeiro, gerando desafios que exigem respostas rápidas e eficazes. A integração entre governo, setor privado e sociedade é indispensável para transformar esse cenário. Somente com ações conjuntas e investimentos em segurança, infraestrutura e políticas sociais será possível garantir um futuro mais feliz e próspero para nossa cidade.
A advogada Ana Cristina Martins Pereira, criadora do blog Dicas Tributárias do canal MG Treinamentos no Youtube, fez palestra sobre a Lei Complementar nº 214/2025 e as mudanças para o varejo.
O SindilojasRio e o CDLRio encaminharam uma carta ao prefeito Eduardo Paes na qual se manifestam contra qualquer construção na área do Buraco do Lume e pedem sua preservação.
O carnaval é uma das datas mais importantes para o comércio do Rio. O Polo Saara, no Centro do Rio, por exemplo, é ponto de encontro de foliões e profissionais do carnaval que buscam por variedade e bons preços. O movimento do período beneficia não apenas lojas especializadas, mas o comércio como um todo.
Diretoria do SindilojasRio
Presidente
Aldo Carlos de Moura Gonçalves
Vice-Presidente: Roberto Cury
Vice-Presidente de Relações Institucionais: Julio Moysés Ezagui
Vice-Presidente de Administração: Salomon Mordokh Dassa
Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta
Vice-Presidente de Patrimônio: Joel Georges Elias Mansour
Vice-Presidente de Marketing:
Juedir Viana Teixeira
Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti
Vice-Presidente de Produtos e Serviços
Henrique André Real Barboza
Diretoria do CDLRio
Presidente
Aldo Carlos de Moura Gonçalves O Lojista:
Conselho de Redação
SindilojasRio: Juedir Teixeira Andréa Mury
CDLRio: Jorge Carlos Pereira Lúcio Ricardo Rogério Muzy
Editor Responsável: Igor Monteiro Quintaes (MTE nº 31504/RJ)
Redação: Igor Monteiro Quintaes
Andréa Mury
Secretário e Designer Gráfico: Eduardo Farias
Revisão: Andréa Mury
Publicidade: (21) 2217-5000
Ramais 202 e 273
Publicação bimestral do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio
Versão on-line: www.cdlrio.com.br e www.sindlojas.rio
Em parceria com a MG Treinamentos, o SindilojasRio e o CDLRio promoveram, no dia 4 de fevereiro, uma palestra gratuita sobre a nova Reforma Tributária, implementada pela Emenda Constitucional nº 132/23 e regulamentada pelo PLP nº 68/24, que originou a Lei Complementar nº 214/2025, publicada no Diário Oficial da União em 16 de janeiro de 2025.
A reforma institui importantes mudanças no sistema tributário brasileiro, incluindo: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS); Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS); Imposto Seletivo (IS); e Comitê Gestor do IBS temporário. A mudança representa um marco histórico para o Brasil, trazendo implicações que impactarão empresas, profissionais e cidadãos de maneira significativa.
A Reforma Tributária do Consumo prevê uma transição gradual dos tributos atuais para o novo modelo entre 2026 e 2033. O PIS e a Cofins serão extintos em 2027, dando lugar à CBS. Já o ICMS e o ISS serão substituídos pelo IBS de forma escalonada entre 2029 e 2032, com a extinção total desses tributos em 2033. O IPI, por sua vez, a partir de 2027 terá suas alíquotas reduzidas a zero, com exceção dos produtos com industrialização incentivada na Zona Franca de Manaus. Durante a transição, que se inicia em 2026, haverá alíquotas-testes para o IBS até 2028, enquanto, para a CBS, a alíquota-teste será aplicada apenas em 2026. Além disso, ocorrerá um aumento gradual das novas cobranças, permitindo que empresas e consumi -
dores se adaptem ao novo sistema tributário. Por fim, a partir de 2027 será cobrado o Imposto Seletivo de caráter regulatório para desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
Estiveram presentes empresários do comércio e de outros segmentos, advogados e representantes das áreas fiscal e tributária de empresas e entidades contábeis.
A palestra foi conduzida por Ana Cristina Martins Pereira, advogada tributarista, pós-graduada em Direito Tributário e especialista na defesa de autos de infração de ICMS. Além de autora de livros na área, Ana Cristina é criadora do blog Dicas Tributárias do canal MG Treinamentos no YouTube, onde compartilha seu amplo conhecimento sobre o tema.
Segundo ela, as empresas e escritórios de contabilidade precisam intensificar a capacitação dos profissionais da área fiscal para minimizar os impactos dessa transição: "A Lei Complementar nº 214/2025 traz uma nova perspectiva para o sistema tributário do país. Entender essas alterações é essencial para empresas e cidadãos que desejam estar preparados para os impactos e as oportunidades dessa transformação."
Representantes da empresa LM Informática, parceira da MG Treinamentos, fizeram o sorteio de duas mochilas no final do evento e contadores de empresas associadas ao SindilojasRio foram contemplados.
Representantes do CDLRio visitaram a Associação Empresarial de Campo Grande (AECG Rio), no dia 31 de janeiro, fortalecendo ainda mais a parceria estratégica entre as entidades. O encontro reforçou o compromisso das duas instituições em impulsionar o desenvolvimento do comércio e gerar novas oportunidades para os empresários cariocas.
Os representantes do CDLRio, Celso Rufino e Manoel Reis, foram recebidos pelo presidente da AECG Rio, Samir Nehme, que também assumiu, recentemente, a presidência do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio de Janeiro (Sescon RJ).
Na pauta, foram discutidas iniciativas inovadoras com o objetivo de transformar o cenário empresarial local. Entre os destaques da reunião esteve a implantação de um novo polo da Faculdade de Comércio do Rio de Janeiro (FACRJ) em Campo
Grande, que visa a qualificar profissionais e a fomentar o empreendedorismo na região. Além disso, foram apresentadas as modernas soluções tecnológicas e estratégicas oferecidas pela Equifax|BoaVista, que podem proporcionar maior segurança às operações comerciais.
O CDLRio e o SindilojasRio realizaram sua tradicional homenagem à Marinha, em celebração ao do Dia do Marinheiro (13 de dezembro, data de nascimento do Almirante Tamandaré, patrono da Marinha), reunindo autoridades militares e empresários e representantes do comércio do Rio de Janeiro. O almoço de confraternização, realizado na sede do CDLRio em 16 de dezembro passado, fechou a série de homenagens prestadas às Forças Armadas em 2024. Os eventos dedicados ao Exército e à Aeronáutica ocorreram em agosto e em outubro, respectivamente.
Em sua saudação, o presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, ressaltou a importância da Ma rinha como arma de guerra na proteção da sociedade e do território nacional, e como agente da cidadania e do desenvolvimento social, científico e tecnológico do país. Ele destacou ainda os laços culturais e históricos entre o comércio e a Marinha. O comandante do Primeiro Distrito N aval, vice-almirante Thadeu Marcos Orosco Coelho Lobo, agradeceu a homenagem e reiterou a importância desses laços institucionais e de amizade. Após o almoço, eles trocaram presentes,
pelo comércio do Rio, uma placa alusiva à data comemorativa da Marinha; e pela Marinha, um livro contando a história da Força Naval brasileira.
Além de prejuízo ao patrimônio histórico e cultural, se aprovado, empreendimento imobiliário no tradicional espaço público terá impactos ambientais e urbanos negativos, com efeitos nocivos para a qualidade de vida e a economia da região.
O Buraco do Lume, emblemática área no coração do Centro do Rio, esteve protegido contra a especulação imobiliária por décadas. No entanto, o destombamento do local, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) em 2022 e sancionado pelo governador Cláudio Castro em janeiro de 2023 (Lei estadual nº 9975/2023), abriu caminho para a aquisição do terreno por um investidor privado.
Agora, a possível construção de um edifício com mais de 20 andares e mais de 500 apartamentos nessa área vem causando grande apreensão ao comércio do Centro, que acredita que também sofrerá com reflexos negativos, caso o empreendimento avance.
Por isso, em apoio ao comércio e também a outras empresas do Centro, o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), que juntos representam mais de 30 mil estabelecimentos comerciais da cidade, entregaram uma carta ao prefeito Eduardo Paes, no dia 27 de janeiro, na qual se manifestam contrários ao projeto imobiliário previsto para o Buraco do Lume e pedem sua preservação.
No documento encaminhado ao prefeito do Rio, as entidades alertam para os impactos negativos,
com prejuízos históricos, culturais, ambientais, urbanos e econômicos, que a iniciativa pode provocar, e pedem que a área seja preservada, sendo qualquer proposta de mudança amplamente avaliada e debatida com a sociedade.
O presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, destaca que “a revitalização do Centro é fundamental para a retomada do desenvolvimento econômico da região, mas, a construção de um edifício residencial gigantesco no Buraco do Lume terá efeito contrário a esse objetivo”.
“A construção de um edifício agravará os já sérios problemas de mobilidade urbana e aumentará o calor no Centro, além de causar prejuízo ao patrimônio histórico e cultural da cidade. Por consequência, prejudicará também o comércio e outras atividades empresariais ali instalados, que há anos sofrem com os problemas da região", afirmou ele.
" O Buraco do Lume é um espaço histórico, palco de manifestações democráticas e de convivência pública, que deve ser preservado e valorizado como parte da identidade carioca”, lembrou, ressaltando ainda que “no Centro do Rio não faltam áreas nem imóveis mal utilizados ou mesmo abandonados que precisam e poderiam ser revitalizados e mesmo receber projetos desse porte”.
Da sexta-feira, 28 de fevereiro, até a quarta-feira de cinzas, 5 de março, com exceção da terça-feira (4/3), a abertura das lojas no Rio de Janeiro ficará a critério dos próprios comerciantes, no caso do comércio de rua, e das administradoras, no caso dos shoppings.
A abertura das lojas no carnaval é regulamentada pelas Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) firmadas entre o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de JaneiroSindilojasRio e o Sindicato dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro - SECRJ.
Na sexta-feira (28/2) e no sábado de carnaval (1º/3), o funcionamento será normal, assim como será permitido no domingo e na segunda-feira de carnaval (2 e 3/3), e também na quarta-feira de cinzas (5/3), de acordo com as normas estabelecidas na CCT. Já em relação à terça-feira de carnaval (4/3), feriado estadual, a CCT não permite o funcionamento neste dia.
Apenas esta belecimentos situados em aeroportos, portos e estações rodoviárias, metroviárias e ferroviárias, abrangidos pelo Decreto Federal 27.048/49, podem abrir, desde que observando as normas da CCT.
Vale lembrar que para abrirem no domingo de carnaval, os lojistas devem ter o Termo de Adesão à Convenção Coletiva de Trabalho vigente. E as lojas que podem abrir na terça de carnaval devem solicitar ao SindilojasRio o Termo de Autorização. Neste dia, a jornada de trabalho será de, no máximo, 6 horas, com 15 minutos de intervalo.
Com dez feriados nacionais em 2025, sendo que seis cairão em dias úteis com possibilidade do chamado “enforcamento”; três em domingos e um no sábado, o comércio varejista do Rio de Janeiro pode deixar de vender mais de R$ 2 bilhões neste ano, segundo mostrou um estudo do CDLRio e do SindilojasRio. Retirando do cálculo os 51 domingos do ano, o faturamento diário do comércio fluminense é, em média, de R$ 1,42 bilhão, sendo a capital responsável praticamente pela metade, cerca de R$ 700 milhões. Com os feriados nacionais, estaduais e municipais e, ainda, os dias de ponto facultativo, a paralisação do trabalho no Rio pode chegar a 20 dias ou mais neste ano.
“Os feriados são importantes. O que preocupa é o excesso. Loja fechada implica perda de receita e menor volume no caixa. Se não fossem os acordos coletivos, que permitem a abertura das lojas nos feriados, e as vendas on-line, as perdas de faturamento poderiam ser ainda maiores”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio. “É preciso levar em conta que o excesso de feriados prejudica o comércio, afetando notadamente o lojista de rua e de menor porte. Esses são mais sensíveis aos efeitos dos finais de semana e dos feriados prolongados porque já não abrem aos domingos normalmente”, ressaltou ele.
A NRF Retail’s Big Show – NRF 2025, o maior evento mundial do varejo, reuniu mais de 40 mil participantes, entre empresários, gestores e especialistas de mais de 100 países, entre os dias 12 e 14 de janeiro, em Nova York, nos Estados Unidos, para debater o futuro do setor, apresentar novidades e compartilhar boas práticas, com destaque para temas como inteligência artificial (IA), integração omnichannel e sustentabilidade.
O presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, integrou a comitiva da Fecomércio RJ e do Sebrae Rio. Além do networking com lideranças empresariais de todo o mundo e de participar de diferentes plenárias, entre outras atividades, o grupo fez visitas técnicas a lojas emblemáticas de Manhattan, explorando estratégias inovadoras e boas práticas que podem ser adaptadas ao mercado brasileiro.
Durante as visitas, os participantes puderam observar como grandes marcas implementaram experiências diferenciadas para atrair e fidelizar clientes. Entre os destaques, lojas que usam tecnologias de ponta, como inteligência artificial e realidade aumentada, além de conceitos de personalização e sustentabilidade, que vêm transformando a relação com o consumidor. As lojas visitadas foram: Krispy Kreme; The Fantastic World of the Portuguese Sardine (O Fantástico Mundo da Sardinha Portuguesa); Louis Vuitton (loja temporária); Arc’Teryx Alpha Store; e Golden Goose.
Reforçando o compromisso das duas entidades com a inovação e a excelência, Aldo Gonçalves destacou que a troca de experiências e a imersão nas novidades globais permitiram trazer insights valiosos sobre as tendências e tecnologias mais recentes do varejo para replicar junto ao empresariado local, contribuindo para o desenvolvimento e a competitividade do comércio. “A NRF é uma oportunidade para conhecer ideias e estratégias inovadoras na prática e depois replicá-las, de modo que o comércio do Rio esteja alinhado às tendências globais e preparado para novos desafios”, disse ele.
A NRF (National Retail Federation) apresentou 25 tendências que irão moldar o futuro do varejo. Com ênfase em inovação tecnológica, personalização das experiências e sustentabilidade, as tendências identificadas pela NRF refletem as novas demandas e desafios do setor. Do avanço da inteligência artificial à transformação das lojas físicas e ao crescimento do e-commerce, as previsões apontam para um varejo cada vez mais conectado e dinâmico. Confira as 25 tendências que já estão reconfigurando o mercado e prepare-se para o futuro do consumo:
Agentes de Inteligência Artificial (IA): personalização das compras e aumento das vendas digitais.
IA generativa: experiências de compra hiperpersonalizadas e otimização das operações de varejo.
Desafios da IA: obstáculos relacionados à integração e à privacidade.
Live Shopping: crescimento das experiências ao vivo, com foco em dados e entretenimento.
Marketplaces: expansão de plataformas como Shein, Temu e Amazon, que oferecem conveniência e variedade.
Tecnologia Just Walk Out: expansão das lojas sem caixas, com uso de robôs e drones.
Experiência do empregado: tecnologia focada na capacitação dos funcionários para melhorar a produtividade e reduzir a rotatividade.
Lojas físicas: renascimento das lojas, proporcionando experiências imersivas e fidelização.
Serviços: investimentos em serviços e experiências para aumentar receita e diferenciação.
Retail Media: desenvolvimento de mídia para o varejo, com resultados mistos no engajamento dos clientes.
Geração Z e Millennials: aumento do engajamento digital e expectativa por experiências omnichannel.
Geração Alpha: desafios para as marcas se conectarem com essa geração digitalmente nativa.
Marketing diferenciado: estratégias adaptadas para diferentes gerações, com foco em autenticidade e conveniência.
Marketing desafiador: crescente desconfiança na publicidade e necessidade de mais pontos de contato para conversões.
Comércio sem interrupções: expectativa por experiências de compra fluídas e integradas entre os canais on-line e off-line.
Social Commerce: crescimento das compras sociais, especialmente no TikTok, com forte influência de IA e influenciadores.
Pagamentos sem contato: adoção crescente de pagamentos móveis e por aproximação, com foco na privacidade.
Desempenho financeiro: avaliação baseada na experiência e na lealdade do cliente, além dos lucros tradicionais.
Combate ao crime: aumento das parcerias para combater roubos e violência nas lojas.
Política alimentar: discussão sobre alimentos ultraprocessados e seu impacto na saúde.
Saúde e bem-estar: crescimento do mercado de bem-estar, com ênfase em produtos e serviços baseados na ciência.
Vendas on-line de alimentos: expansão das vendas on-line, com mais investimentos em tecnologia.
Cadeias de suprimento resilientes: uso de IA e robótica para aumentar a eficiência e reduzir interrupções.
Circularidade: expansão de modelos de negócios circulares, com foco em sustentabilidade e fidelização.
Cibersegurança: aumento da proteção de dados e regulamentações sobre privacidade, especialmente com o aumento do uso de IA.
Com o retorno às aulas, a busca por itens essenciais como materiais escolares e uniformes, gera oportunidades para o varejo, impulsionadas pelas tendências de consumo e pelo comportamento digital dos consumidores.
O início do ano é sempre um período movimentado para o varejo, especialmente com a preparação das famílias para o retorno às aulas. Esse momento é marcado por uma intensa procura por materiais escolares, uniformes e livros didáticos, movimentando cifras expressivas no mercado. Em 2024, por exemplo, o setor alcançou um faturamento superior a R$ 49,3 bilhões, segundo dados do Instituto Locomotiva e da QuestionPro. Essa dinâmica reforça o impacto que as compras escolares têm sobre os orçamentos familiares e a importância do planejamento para atender às necessidades do período letivo.
Entre os itens mais comprados, os materiais escolares lideram as prioridades, sendo necessários para 87% das famílias. Em seguida, vêm os uniformes (72%) e os livros didáticos (71%), demonstrando o esforço das famílias em atender às exigências das instituições de ensino. Paralelamente, a atenção ao orçamento tem direcionado o comportamento de consumo, com muitos consumidores pesquisando e comparando preços antes de efetuar as compras. “O consumidor tem buscado opções mais econômicas, utilizando os canais digitais para cotações, embora as vendas nas lojas físicas também apresentem expectativa
de crescimento nas próximas semanas”, aponta um especialista entrevistado pela Agência Sebrae.
A digitalização tem desempenhado um papel crucial no planejamento das compras de volta às aulas. As plataformas on-line oferecem agilidade na comparação de preços, enquanto a experiência presencial continua relevante para itens que exigem avaliação mais detalhada, como mochilas e materiais específicos. Para os varejistas, a preparação dos estoques e a oferta de promoções direcionadas são essenciais para atender a essa demanda diversificada. Outro dado relevante vem da pesquisa ‘Back to School’, da Kids Corp, que destaca a crescente influência das crianças no processo de compra. Cerca de 13% delas utilizam seu próprio dinheiro para adquirir materiais escolares, um número que sobe para 17% entre crianças de 6 a 12 anos. Esse comportamento reflete uma tendência de maior autonomia infantil e engajamento nas decisões de consumo familiar.
Com base nos dados de 2024, a expectativa para 2025 é de um mercado ainda mais dinâmico. Estratégias que integram canais digitais e físicos, conhecidas como omnichannel, devem ganhar força, assim como soluções que ofereçam praticidade e economia para os consumidores, como kits escolares personalizados e descontos exclusivos para compras em volume.
Fonte: Blog De Olho no Mercado com informações do Instituto Locomotiva e QuestionPro, Agência Sebrae e Kids Corp.
Por mais de um século, a loja foi uma referência no comércio do Rio de Janeiro, especialmente para
carnaval.
Fundada em 1915 pelos imigrantes portugueses Joaquim Servos e Tito de Almeida, a Casa Turuna marcou a história do comércio do Rio de Janeiro, acompanhando gerações de clientes e as transformações da cidade e do setor ao longo de 105 anos de história. Em julho de 2020, a crise econômica do Rio, agravada pela pandemia de covid-19, forçou o encerramento das atividades da loja querida dos foliões e profissionais do mundo do samba, marcando o fim de uma história de 105 anos de tradição e sucesso.
A Casa Turuna nasceu da amizade entre seus fundadores, que decidiram empreender juntos no coração da Praça Onze, região conhecida como o berço do samba carioca. O nome “Turuna” foi inspirado em um bloco carnavalesco que desfilava pela área e também no apelido de um dos proprietários, que na época significava “valentão”. As famílias se uniram ainda mais quando o filho de um sócio casou-se com a filha do outro sócio. Assim, a Casa Turuna tornou-se uma
foliões em busca de fantasias e artigos de
família. Inicialmente, a loja se dedicava à venda de tecidos e aviamentos. Porém, logo passaria a ser um dos principais pontos de venda de fantasias e adereços para o carnaval.
O estabelecimento mudou-se da Praça Onze para a Rua da Alfândega e, mais tarde, nos anos 1940, fixou-se na Rua Senhor dos Passos, no coração do Saara, uma das mais importantes áreas de comércio popular do país, no Centro do Rio. A localização privilegiada e a qualidade dos produtos consolidaram a Casa Turuna como uma referência para foliões e profissionais da moda, do entretenimento e do mundo do samba.
A longevidade do negócio passou por vários desafios. Ao longo do século 20, a empresa enfrentou mudanças econômicas, crises políticas e vivenciou diversas transformações do varejo. Sempre se reinventando, apostando na diversificação de produtos e mantendo uma relação próxima com os clientes.
No ano do seu centenário, em 2015, a loja precisou reduzir seu espaço de 450 m² para 200 m² como estratégia para conter custos. Apesar das dificuldades, a Turuna manteve sua tradição viva, adaptando o negócio às novas demandas do mercado, como festas temáticas e eventos fora da temporada de carnaval. Para Marcelo Servos, da quarta geração da família à frente da loja, a missão de gerir um empreendimento centenário foi um orgulho e também um grande desafio. A pandemia de covid-19 foi o golpe final para a Casa Turuna. Com a suspensão do carnaval e a queda acentuada no fluxo de clientes, a loja não suportou a crise econômica.
A Casa Turuna deixou um legado de alegria e sucesso para a história do comércio carioca. Durante 105 anos foi ponto de encontro de gerações de foliões, costureiras, carnavalescos, turistas e tantos outros em busca de um pedaço da magia do carnaval carioca.
O carnaval transforma o Rio de Janeiro em um verdadeiro espetáculo de cores, alegria e criatividade. Tanto cariocas quanto turistas entram no clima da folia, apostando em fantasias, adereços e itens que refletem a essência descontraída da festa.
Nesse contexto, o Polo Saara, considerado o maior centro comercial a céu aberto da América do Sul, com 12 ruas principais e cerca de 900 lojas no coração do Centro do Rio, se destaca como o destino preferido de milhares de foliões e profissionais do mundo do samba e do carnaval que buscam bons preços e variedade de produtos para a folia, como roupas, fantasias, acessórios, adereços, tecidos, maquiagem, artigos de decoração e de festa e tantos outros.
Para saber quais são as expectativas e os desafios do Saara para o carnaval de 2025, a revista O Lojista conversou com André Haddad, presidente do Polo.
"O carnaval consagrou-se como a data mais relevante para o Polo Saara. Como teremos o mês de fevereiro inteiro para explorar o evento, já que o carnaval será no início de março, acreditamos em um crescimento considerável nas vendas em comparação ao ano passado. O carnaval é um acelerador de vendas para todos os lojistas do polo, indo muito além das lojas especializadas. Temos estabelecimentos que atuam diretamente no segmento de carnaval, atendendo escolas de samba
e blocos, e outros que ‘surfam a onda’ provocada pelo grande movimento durante os festejos”, destacou Haddad.
O presidente do Polo Saara ressaltou, no entanto, que esse período de alta movimentação do carnaval também traz muitos desafios. "Nosso maior desafio é a manutenção da ordem pública, pois o aumento de fluxo em nossas ruas exige o reforço na segurança tanto dentro como nos arredores do Saara", explica ele. Ainda assim, segundo André Haddad, o público tem se sentido cada vez mais acolhido e seguro na região, o que contribui para consolidar o local como referência em preparativos para a folia.
"A cada ano, o público sente-se mais bem recebido nas ruas do Polo Saara. Somos especialistas na folia do Rio de Janeiro, oferecendo segurança, variedade e bons preços. Somos a verdadeira essência do carnaval: populares e descontraídos. Que venha o reinado de Momo 2025!", concluiu Haddad.
É com toda essa energia e organização que o Polo Saara continua sendo o principal ponto de encontro de milhares de foliões e também dos profissionais que trabalham para que a cidade esteja pronta para viver mais um carnaval inesquecível.
Dos blocos à Avenida: a magia e a tradição do carnaval carioca
Quando se pensa no Rio de Janeiro, é impossível não lembrar do carnaval. Conhecido mundialmente como a maior festa popular do planeta, o evento se divide em duas vertentes que traduzem o espírito carioca: a grandiosidade e o glamour dos desfiles das escolas de samba no Sambódromo e a espontaneidade contagiante dos blocos de rua.
No Sambódromo, as icônicas escolas de samba do carnaval carioca, como Mangueira, Portela, Salgueiro e outras, fazem história com espetáculos grandiosos, que mesclam samba no pé, alegorias imponentes e a vibração de suas comunidades. É o ápice da tradição carnavalesca carioca, com milhares de pessoas vibrando ao som das baterias e enredos que emocionam e contagiam.
Mas, o carnaval do Rio vai muito além da Passarela do Samba.
As ruas da cidade também se tornam palco de uma celebração democrática e diversa, que atrai foliões de todas as partes do mundo.
Este ano, o carnaval de rua promete ser ainda maior. Segundo a Riotur, a festa terá 37 dias de duração, começando oficialmente em 1º de fevereiro e se estendendo até 9 de março. Com previsão de público estimado em seis milhões de foliões, o evento contará com 482 desfiles espalhados por todas as regiões da cidade.
Estão previstos 128 desfiles no Centro; 64 na Zona Norte; 64 na Grande Tijuca; 61 na Zona Oeste; 38 nas Ilhas; 10 em Jacarepaguá; e 101 na Zona Sul, enquanto na área da Barra da Tijuca, Recreio e Vargens haverá 16 apresentações. Este ano, a prefeitura recebeu 685 inscrições para desfiles.
Os blocos de rua, de todos os tamanhos, refletem a essência do carnaval carioca: alegria, irreverência e inclusão. Entre os destaques estão nove megablocos, que levam mais de 100 mil pessoas para as ruas. São eles: Cordão da Bola Preta, Carrossel de Emoções, Chá da Alice, Bloco da Gold, com o cantor Léo Santana, Fervo da Lud, Bloco da Anitta, Bloco da Favorita, Monobloco e o estreante SeráQAbre? que celebra o amor livre e a diversidade. Outros dois blocos icônicos, da Lexa e da Preta Gil, não participarão este ano devido a questões de saúde das artistas.
Para garantir a segurança e a organização, o Centro de Operações Rio (COR) fará o monitoramento em tempo real com 3.800 câmeras e drones, além de contar com 7.500 garis para manter a cidade limpa e 350 agentes da CET-Rio para cuidar da mobilidade urbana.
A tecnologia será uma aliada importante em 2025. A Riotur lançou o aplicativo Blocos do Rio 2025, que ajudará os foliões a localizar desfiles, salvar suas agendas, obter rotas e acessar serviços essenciais. Além disso, o Carnaval contará com oito postos médicos e 34 mil banheiros químicos, sendo 10% acessíveis para pessoas com deficiência.
Outro ponto de destaque será a campanha de conscientização que a Secretaria da Mulher promoverá, com a distribuição de materiais informativos para orientar e apoiar mulheres sobre assédio e violência. Uma equipe de apoio especializada atuará durante a festa, com profissionais identificadas e preparadas para oferecer suporte imediato em casos de assédio ou violência.
Para quem gosta de curtir o carnaval do Rio de Janeiro com autenticidade, a loja D’Samba oferece uma linha exclusiva e oficial de camisas das escolas de samba do RJ. Mais do que itens de vestuário, as peças carregam a essência do samba e da cultura carioca, proporcionando aos foliões uma forma de expressar seu amor pela festa mais popular do Brasil com estilo e identidade.
A D’Samba é uma grife de roupas com estampas exclusivas e qualidade garantida, unindo moda e paixão em cada camiseta. A marca se destaca por celebrar a riqueza e a diversidade das manifestações culturais brasileiras, trazendo elementos, cores e estilos das agremiações carnavalescas. Criada para integrar o universo do samba e do carnaval ao mercado da moda, a D’Samba oferece peças que representam a história e a identidade do ritmo que, desde 1930, é considerado a expressão musical mais tipicamente brasileira.
Com o lema #agentenãodeixaosambamorrer, a marca tem conquistado cada vez mais admiradores que desejam se vestir tendo o samba como inspiração. Além da linha exclusiva das escolas de samba, a D’Samba também lança coleções temáti-
cas que homenageiam grandes nomes da música brasileira.
No último ano, a marca desenvolveu coleções especiais para marcar os 30 anos do grupo Soweto, para os 10 anos de carreira do cantor Ferrugem, e o projeto "Subúrbio", de Tieê, que resgata a essência do samba. Recentemente, a marca lançou uma linha exclusiva para celebrar o retorno do cantor Thiaguinho com o projeto "Tardezinha".
“O ano de 2024 foi muito significativo para a gente, em termos de representar outras marcas. A D'Samba se tornou a marca oficial de vários sambistas –Thiaguinho, Ferrugem, Tiee, Soweto, etc – e, também, da Rio Carnaval que representa as escolas de samba no carnaval carioca. Então, desde outubro do ano passado, a D'Samba vem se preparando para o maior carnaval de todos os tempos. Serão duas lojas incríveis na (Avenida) Marquês de Sapucai (setores 2 e 9) e mais de 50 funcionários, dentro e no entorno”, adianta Igor Leal, proprietário da D'Samba. "Pensamos em uma coleção que realmente transforme o carnaval em moda", destacou ele.
Os lojistas da cidade do Rio de Janeiro esperam um aumento de 2% nas vendas para o carnaval, em relação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra a pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), que ouviu 250 lojistas entre os dias 10 e 16 de janeiro para conhecer a expectativa de vendas de produtos para o carnaval.
Segundo os lojistas, adereços e fantasias, tecidos, bermudas, shorts, camisetas, vestuário e acessórios de praia, sandálias, chinelos e tênis são os produtos que devem ser mais vendidos. O preço médio das compras ficará em torno de R$ 150,00 e os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido por cartão de débito, Pix e crediário.
"O carnaval desempenha um papel estratégico no fortalecimento da economia, especialmente para o comércio de bens e serviços, que tem nesse período uma das oportunidades de crescimento, pois movimenta uma ampla cadeia produtiva que vai muito além dos dias de festa. O período carnavalesco também é responsável por uma expressiva geração de empregos temporários. A produção de fantasias, organização de blocos, montagem de
infraestrutura e logística de eventos emprega milhares de pessoas em diversas áreas", diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio.
“Se a alta do dólar contribuiu para elevar preços no final do ano passado, deverá facilitar a vinda de visitantes estrangeiros. Nesse aspecto, o Rio de Janeiro cumpre papel importantíssimo com sua beleza, praias e festividades. No ano passado, a cidade recebeu quase 70 mil turistas estrangeiros apenas para o carnaval", disse Aldo.
Ele chama atenção para outro aspecto que tem animado bastante o comércio: os blocos de rua que, por não exigirem fantasias padronizadas, colaboram significativamente para as vendas. De acordo com a pesquisa, as lojas do Centro seguidas pelas das zonas norte e sul deverão ser as mais procuradas pelos foliões.
"Muito mais do que uma festa, o carnaval é um motor, social e cultural, que gera empregos e fortalece negócios. Para o comércio é uma chance de renovar estoques, criar campanhas criativas e atender a um público ávido por experiências, produtos e serviços que tornem essa celebração ainda mais especial", conclui Aldo Gonçalves.
ANTONIO EVERTON
Fazer um prognóstico da economia brasileira neste começo de ano é desafiador, principalmente considerando-se que os dados do fechamento de 2024 apurados pelo IBGE, como a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) e o próprio PIB, ainda não foram apresentados.
Porém, ao menos até o momento, algumas premissas estão constituídas para o desempenho esperado da economia em 2025. Assim, as informações contidas aqui podem ser interessantes para contextualizar cenários e produzir elementos consistentes para um planejamento estratégico. E, com base neste instrumento, o empresário pode pautar suas ideias para ações presentes e futuras.
Dificilmente o Brasil conseguirá repetir a performance de crescimento de 2022, 2023 e 2024. O PIB aumentou, respectivamente, 3%; 2,9% e cerca de 3,5% (projeção para o ano passado), sendo esta uma ótima estimativa no que se refere ao avanço da produção e à elevação do emprego e da renda.
No rastro desse índice, há a expectativa de estabilidade do câmbio em R$ 6 reais. Ou seja, acredita-se que o dólar poderá flutuar, mas os mecanismos de intervenção do Banco Central poderão fazer com que as pressões inflacionárias sejam mitigadas e o dólar feche 2025 neste valor.
Sobre o passado recente, um detalhe: todas as previsões feitas no início do ano ficaram aquém da taxa efetiva do PIB. A economia brasileira surpreendeu positivamente, em boa parte puxada pelo ritmo forte do mercado de trabalho e pelo consumo. A inflação se manteve baixa, assim como o câmbio e os juros, embora dívida e déficits fiscais estivessem crescendo nos últimos dois anos.
Para 2025, as circunstâncias dos anos recentes mudaram. Inflação, dólar, juros, incertezas fiscais e economia mundial passaram a interferir ou influenciar de maneira adversa.
Por exemplo: os preços ao produtor passaram a subir fortemente com a alta do dólar. Enquanto em 2022 subiram 3,16% e, em 2023, caíram 4,99%, na última apuração, até novembro de 2024, já acumulavam aumento de 7,81%.
Essas variações batem na porta do comerciante, quando ele verifica que o custo da mercadoria a ser vendida elevou-se sobremaneira; e que deve decidir entre o repasse ao preço final ou a absorção da despesa por meio da redução de margem e manutenção do preço ao consumidor a fim de que as vendas não caiam. Planejar estoques ficou mais caro e é cada vez mais estratégico.
Não bastasse a pressão dos custos, impostos também subiram, onerando a produção. Só com ICMS, o governo do Rio de Janeiro recolheu mais de R$ 51 bilhões, uma alta real de 9,8% no ano, em relação a 2023. Por outro lado, a alíquota em 22% encarece mercadorias e serviços, atrapalhando investimentos e consumo.
Nas condições atuais, o mercado estabelece projeção de 2,1% para o produto doméstico em 2025.
Ainda assim, as previsões de inflação convergem para o IPCA mais alto do que em 2024. A inflação esperada mostra tendência crescente e já está em 5,5%. Em relação ao IPCA de 2024 (4,83%), o aumento é de mais 1,3 pontos percentuais.
Fatores como a safra de alimentos menor, devido às mudanças climáticas, e os efeitos da cotação do dólar diante da alta dos preços internacionais, devem justificar preços internos mais altos para o consumo.
Se esse cenário ocorrer, a inflação permanecerá acima da meta de 4,5% pela terceira vez consecutiva. Nada bom para empresários e famílias, por causa das incertezas que a alta de preços provoca e pela corrosão da renda que afeta compras e planejamento.
No bojo desses números encontram-se as previsões da Selic em 15% para este ano, mantendo o Brasil no pódio dos países que praticam a maior taxa básica de juros reais do mundo. O corolário desse cenário é endividamento maior, inadimplência e menos investimento, produção e consumo.
Os efeitos esperados da política monetária ativa comprometem, portanto, o ritmo de crescimento econômico, decrescendo o fluxo de riquezas gerado e afetando o mercado de trabalho em favor do combate à elevação dos preços.
Na formação dos cenários atuais, as circunstâncias observadas hoje não existiam até o segundo semestre do ano passado. Portanto, mantidas as condições constantes, pode-se esperar a economia com menos intensidade em 2025.
O
SINDILOJASRIO obteve
uma importante vitória a favor de suas empresas associadas: a restituição dos valores de PIS e COFINS pagos indevidamente no período de julho de 2004 até os dias atuais.
Em 15/7/2009, o SindilojasRio ingressou com um mandado de segurança coletiva para garantir o direito de suas empresas associadas de excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS. A ação obteve decisão favorável e transitou em julgado em 3/11/2021, beneficiando as empresas associadas ou que venham a se associar ao SindilojasRio. Mais de 60 empresas afiliadas já estão aproveitando essa oportunidade ou em processo de apuração dos créditos.
O prazo para as empresas associadas aderirem à ação coletiva e aproveitarem seus benefícios vai até 11/3/2026.
1. O que os tribunais superiores dizem sobre esse tema?
– O Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do RE 574.706 (Tema 69), declarou inconstitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e COFINS. A decisão, publicada em 10/2/2017, consolidou o entendimento favorável aos contribuintes.
2. Qual é o período de crédito coberto por essa decisão, sobre o qual as empresas associadas podem recuperar os valores pagos indevidamente?
– As empresas associadas podem recuperar valores de julho de 2004 até os dias atuais.
3. Quais são os passos necessários para que uma empresa possa se beneficiar dessa ação coletiva?
• Ser associada ao SindilojasRio;
• Entrar em contato com o Núcleo Jurídico do SindilojasRio e solicitar a adesão à ação coletiva;
• Apurar os valores de crédito;
• Escolher a forma de recebimento que melhor atenda às necessidades de sua empresa: compensação administrativa ou precatório judicial.
4. Quais são as empresas que podem se beneficiar dessa ação coletiva?
• As empresas associadas ao SindilojasRio ou que venham a se associar;
• Todas as empresas não optantes pelo Simples Nacional ou aquelas que, em algum período, não foram optantes desse regime.
• Qual é o prazo para solicitar a recuperação dos créditos?
– Os associados têm até 11/3/2026 para aderir à ação coletiva e aproveitar os seus benefícios.
6. Qual é o impacto estimado dessa ação judicial na saúde financeira das empresas lojistas do Rio de Janeiro?
– Considerando um período de 21 anos de crédito, a atualização dos valores pela taxa Selic e dependendo do volume financeiro da empresa, os valores a recuperar podem ser significativos.
Optando a empresa pela compensação administrativa dos créditos, a recuperação é rápida, o que contribui para melhorar o fluxo de caixa e fortalecer a saúde financeira da empresa.
Em matérias de muita repercussão, o SindilojasRio e o CDLRio se posicionaram contra a proposta para acabar com a jornada de trabalho 6x1 e também alertaram sobre problemas com o cartão Jaé, de uso exclusivo nos transportes municipais do Rio.
A posição contrária das entidades à construção de um grande edifício residencial no Buraco do Lume, que pode impactar negativamente o Centro do Rio, também foi destaque na imprensa.
Outros assuntos também ganharam espaço na mídia, como as pesquisas sobre as vendas para o Natal, o réveillon e o carnaval; as regras para a abertura das lojas nos domingos de dezembro; os prejuízos do comércio com os feriados de 2025, os desafios do setor e os 92 anos do SindilojasRio.
Desafios e expectativas para 2025
Ouça o presidente Aldo Gonçalves sobre os 92 anos do SindilojasRio
Comércio está pronto para o carnaval.
Adiada a implantação do Jaé.
Debate sobre o fim da jornada de trabalho 6x1.
Construção no Buraco do Lume pode prejudicar o Centro do Rio.
Otimismo com as vendas de Natal.
Abertura das lojas nos domingos de dezembro
DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.
ISS – Recolhimento do imposto. O prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Obs.: os prestadores de serviços devem recolher o ISS no terceiro dia útil de cada mês, conforme o Decreto nº 44.030 de 7/12/17.
FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.
CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil; Informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.
ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.
IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.
ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
Super Simples/ Simples Nacional – Pagamento do DAS referente ao período de apuração de janeiro/fevereiro de 2025.
INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. Obs. Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08.
PIS, Cofins, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de janeiro/fevereiro de 2025. Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado - Cofins, PIS/Pasep, CSLL.
Cofins – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08).
Cofins – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).
PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. Obs. Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08.
PIS, Cofins, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de fevereiro/março de 2025 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado – Cofins, PIS/Pasep, CSLL).
IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
Contribuição Social do Empregado – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.
Contribuição Social – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
A cada edição, a advogada Luciana Mendonça, do Núcleo Jurídico do SindilojasRio, responde às perguntas mais frequentes dos lojistas.
As empresas associadas ao SindilojasRio têm direito a consultas presenciais e, também, por e-mail e por telefone nas áreas trabalhista, cível e tributária. Já
os lojistas não associados podem tirar dúvidas por telefone e fazer a primeira consulta presencial gratuitamente. Mas, para dar continuidade ao atendimento e fazer novas consultas, é preciso associar-se.
Tire suas dúvidas, das 9h às 17h, de 2ª a 6ª feira, pelo telefone 2217-5062.
O comércio pode funcionar no período do carnaval?
– Sim. Na sexta-feira (dia 28/2) e no sábado (dia 1º/3), o funcionamento é normal. Na segunda-feira de carnaval (3/3) e na quarta-feira de cinzas (5/3), a abertura do comércio é autorizada, conforme a 15ª cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho aos Domingos. Já na terça-feira de carnaval (4/3), feriado estadual, é vedado o trabalho do comerciário neste dia, segundo o estipulado na 11ª cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho nos Feriados (com exceção das empresas abrangidas pelo Decreto Federal 27.048/49, que podem funcionar, desde que observadas as regras da CCT nos Feriados). Já para o trabalho no domingo de carnaval (2/3), os lojistas devem ter o Termo de Adesão previsto na 11ª cláusula da CCT para os Domingos.
O abono pago pelo trabalho aos domingos e nos feriados tem natureza salarial?
– Não. As Convenções Coletivas de Trabalho aos domingos e feriados, na 4ª cláusula de ambas, estabelecem que o referido abono tem natureza indeniza-
tória, não se constituindo como base de incidência de qualquer encargo trabalhista, previdenciário e fundiário.
O empregado pode fazer horas extras no feriado?
– Não. A 8ª cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho nos Feriados estabelece que a jornada de trabalho nos feriados é de até seis horas, sendo vedada toda e qualquer prorrogação.
Qual é o novo valor do salário mínimo?
– Conforme o Decreto nº 12.342, de 30/12/2024, desde 1º de janeiro de 2025, o valor do salário mínimo é de R$ 1.518,00.
Qual é o valor do salário-família para 2025?
– A Portaria Interministerial MPS/ MF nº 6 de 10/1/2025 estabeleceu, desde 1º de janeiro de 2025, o valor de R$ 65,00 como cota do salário-família para o segurado com remuneração mensal
não superior a R$ 1.906,04 por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade.
O empregador pode se recusar a converter 1/3 das férias do empregado em abono pecuniário?
– Não. Conforme o artigo 143 da CLT, é facultado ao empregado converter 1/3 do seu período de férias em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. O referido abono de férias deve ser requerido até 15 dias antes do término do período aquisitivo.
O empregado pode faltar ao serviço para realizar exames preventivos de câncer?
– Sim. O artigo 473 da CLT, inciso 12 (com redação dada pela Lei nº 13.767/2018) estabelece que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por até três dias, em cada 12 meses de trabalho, para a realização de exames preventivos de câncer, devidamente comprovada.
Depois de anos de batalha judicial, as empresas lojistas associadas ao SindilojasRio voltaram a ter isenção da taxa de renovação de publicidade (chamada também de taxa de renovação de letreiro), cobrada anualmente pela prefeitura do Rio.
O Núcleo Jurídico do SindilojasRio já demonstrou que, apesar de novas leis tratando de publicidade, o fato gerador desta taxa é o poder de polícia. No entanto, esta contraprestação inexiste no caso da taxa de publicidade, sendo, portanto, ilegítima a cobrança da mesma. Por meio de uma Ação Rescisória proposta pelo SindilojasRio, reconheceu-se que não houve alteração dos elementos essenciais do tributo (fato gerador, base de cálculo, alíquota e contribuinte) e restabeleceu-se o direito das empresas associadas ao SindilojasRio à isenção deste pagamento.
Assim, os lojistas associados ao SindilojasRio estão isentos da Taxa de Renovação de Publicidade, conforme decidido pela 12ª Vara de Fazenda Pública estadual nos autos do Mandado de Segurança impetrado pelo sindicato em defesa de seus afiliados.
São dois os tipos de letreiros: indicativos e publicitários.
O pagamento da taxa de letreiros considerados indicativos é exigido uma única vez, por ocasião da autorização inicial, salvo se ocorrerem modificações. Ou seja, os letreiros indicativos são isentos da Taxa de Renovação de Publicidade.
Já os letreiros publicitários das lojas têm que recolher, anualmente, a chamada Taxa de Renovação de Publicidade. Neste caso, as empresas lojistas associadas ao SindilojasRio estão isentas do pagamento.
A empresa associada não deve retirar a guia de pagamento da Renovação de Publicidade. Mas, caso seja retirada, o lojista associado deve entrar em contato com o setor de Despachantes do Núcleo Jurídico do SindilojasRio, para cancelar a guia junto à Inspetoria Regional Municipal de acordo com a localização da loja.
Mais informações pelo telefone 2217-5049 ou 2217-5045.
Após uma onda de desinformação sobre o Pix, a Receita Federal revogou a norma que ampliava o monitoramento de transações financeiras de cartão de crédito e Pix acima de R$ 5 mil. Em seguida, o governo federal publicou a Medida Provisória 1.288/2025, na edição extra do Diário Oficial da União de 16 de janeiro, para reforçar as regras já existentes e torná-las mais claras para toda a população.
A MP deixa claro que fornecedores de bens e serviços devem garantir que pagamentos via Pix tenham o mesmo valor que aqueles efetuados em dinheiro. Ou seja, se o pagamento em Pix estiver disponível no estabelecimento, o consumidor tem o direito de pagar o mesmo valor que pagaria em dinheiro. A
diferenciação de preços é considerada prática abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor, sujeitando os infratores às penalidades previstas na legislação. A medida também equipara pagamentos via Pix a transações em espécie para efeitos da Lei 13.455/2017, que regula a diferenciação de preços em função do meio de pagamento usado.
A medida, que já está em vigor, também reassegura a gratuidade do uso do Pix, vedando a incidência de impostos, taxas ou contribuições sobre o uso do Pix, e reforça todas as cláusulas de sigilo bancário.
Fontes: com Agências Brasil e Senado
O início do funcionamento exclusivo do Jaé, novo sistema de bilhetagem digital para todos os modais municipais do Rio (BRT, VLT, ônibus, vans e cabritinhos), foi adiado para 1º de julho pelo prefeito Eduardo Paes, depois de muita apreensão, devido à falta de informações sobre os impactos práticos dessa mudança. Já o governador Cláudio Castro se comprometeu em agilizar as medidas para que o novo sistema possa funcionar a partir de julho. Uma das principais preocupações é saber como serão o processo de migração para o Jaé e sua integração com o Bilhete Único Intermunicipal.
O SindilojasRio e o CDLRio alertaram para os possíveis impactos negativos tanto para os trabalhadores, por conta de incertezas sobre o vale-transporte e a continuidade do Bilhete Único intermunicipal, como para o funcionamento do comércio e de outras atividades que dependem diretamente da mo-
bilidade de sua força de trabalho. Segundo Aldo Gonçalves, presidente das entidades, é fundamental garantir a integração com as plataformas empresariais e a compatibilidade com os benefícios atuais. “A falta de informações pode levar a atrasos ou falhas na concessão do vale-transporte, comprometendo o funcionamento das empresas”, explicou ele, ressaltando também que a continuidade do Bilhete Único intermunicipal é vital para milhares de trabalhadores que dependem de transporte entre os municípios vizinhos e a capital. “Reiteramos a necessidade de um diálogo transparente e ágil entre as autoridades competentes e com o setor produtivo, que pode colaborar com soluções que minimizem as dificuldades e garantam a continuidade dos benefícios, para que as empresas possam se adaptar às mudanças sem prejuízo para suas operações e para que os direitos dos trabalhadores sejam preservados”, declarou Gonçalves.
O SindilojasRio aplica os recursos da Contribuição Confederativa na defesa dos interesses dos mais de 30 segmentos do comércio varejista que representa.
Além de propiciar meios para fortalecer a atuação sindical empresarial perante as diferentes esferas do poder público, a Contribuição Confederativa permite que o sindicato ofereça diversos serviços de excelência, como assistência jurídica nas áreas trabalhista, cível e fisco-tributária; e assessoria administrativa completa para todo o processo de abertura e legalização de uma loja ou filial até o registro de marcas, entre outros, para as empresas lojistas associadas e, também, para as não filiadas.
A contribuição também possibilita parcerias que proporcionam vários benefícios às empresas lojistas associadas, como as ações de recuperação de créditos tributários e soluções de marketing digital e para e-commerce, em parceria com escritórios e agências especializadas, além de
convênios, que incluem descontos em instituições de educação superior.
Prevista no artigo 8º da Constituição Federal, a Contribuição Confederativa deve ser recolhida pelas empresas lojistas do Rio até o dia 31 de março de 2025. A autorização para esta cobrança, com sua respectiva tabela, foi estabelecida na Assembleia Geral Extraordinária (AGE), em 27 de novembro de 2024, na sede do SindilojasRio. De acordo com o Estatuto do SindilojasRio, em todas as AGE que constem itens de interesse da comunidade lojista do Rio, podem participar todas as empresas lojistas, mesmo as não associadas ao sindicato.
Em março, o SindilojasRio enviará para o e-mail cadastrado de cada empresa a guia de recolhimento da Contribuição Confederativa.
Se preferir, o lojista pode obtê-la no site www.sindilojas.rio ou solicitá-la pelo telefone (21) 22175000, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 16h30min.
Documentos necessários: cópia do Contrato Social e da última alteração contratual, além da Inscrição no CNPJ e nº da inscrição estadual ou municipal
DEMONSTRATIVO DE CATEGORIAS, DIREITOS, OBRIGAÇÕES E TABELA DE VALORES POR ESTABELECIMENTO
Taxa de Adesão: R$ 30,00
Tabelas das mensalidades
Serviços disponibilizados
3 processos 6 processos Revista eletrônica “O Lojista”
Taxa de Adesão: R$ 30,00
Categorias dos Associados Nº Empregados Ouro Diamante
Tabelas das mensalidades
Serviços disponibilizados
3 processos 6 processos
Revista
Categorias dos Associados Nº Empregados Ouro Diamante
Atenção: Haverá o pagamento de valor a título de “reposição mensal por serviços prestados” de R$ 242,00 para enquadrados e R$ 438,00 para cooperadores, pelo período de duração de cada processo excedente ao previsto para cada categoria. Aspirante: Taxa de Implantação: R$ 300,00 e mensalidade R$ 99,00
ARTREE SPORTS - DEL CASTILHO
ATELIÊ TÔ ZEN - RECREIO
ATLÂNTICO CALÇADOS - 2 LOJAS
AVATIM CHEIROS DA TERRA - JACAREPAGUÁ
BARDOT PET SPA - JACAREPAGUÁ
BELL ARTS - DEL CASTILHO
BOARD SESSION - VILA ISABEL
C VAZ - BOTAFOGO
CARMEN STEFFENS - BOTAFOGO
CASA NOVA - CAMPO GRANDE
COLCCI - BARRA DA TIJUCA
CONSTANCE - VICENTE DE CARVALHO
DAILIMA - BARRA DA TIJUCA
DI SANTINNI - TAQUARA
DUFRY - GALEÃO
FIRST CLASS - BARRA DA TIJUCA
GIGANTE WEST - CAMPO GRANDE
H MANY HANDS RIO - BOTAFOGO
HERING - BOTAFOGO
INBRANDS - BOTAFOGO
IT CEM POR CENTO - SÃO CRISTOVÃO
JDAC - LEBLON
JUMPS - TIJUCA
KANANDA KIDS - MADUREIRA
KAROL FESTA - CAMPO GRANDE
LAÇOS LAÇAROTEI - 2 LOJAS
LEGO - 2 LOJAS
LOJAS EMPÓRIO - BARRA DA TIJUCA
LOJAS TORRA - CACHAMBI
LOUNGERIE - CAMPO GRANDE
MAKAI BIKINI - LEBLON
MELISSA - MARACANÃ
MILON - 2 LOJAS
MINISO - BARRA DA TIJUCA
MONTANHA CALÇADOS - CAMPO GRANDE
NADA BÁSICA - RECREIO
NEW CONCEPT - MADUREIRA
NPSS COSMÉTICOS - GARDÊNIA AZUL
OFICINA BARRA SHOPPING - BARRA DA TIJUCA
PET PALETTE - GÁVEA
PHEBO - LEBLON
PRIMARTAL - MÉIER
SABINE ARIAS - LEBLON
SAPATELA - CAMPO GRANDE
SONHO DOS PÉS - CAMPO GRANDE
STAR BRINK - CAMPO GRANDE
STERLINA - BOTAFOGO
USAFLEX - MADUREIRA
VALOIS SHOES - BARRA DA TIJUCA
YES - TAQUARA
Quer se associar? Entre em contato conosco e conheça todos os benefícios de ser uma empresa associada ao SindilojasRio: tel.: (21) 2217-5000 / WhatsApp: (21) 98552-1822
e-mail: comercial@sindilojas-rio.com.br site: www.sindilojas.rio
Presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança (Sobes), coordenador da Câmara de Engenharia de Segurança do Trabalho do CREA/RJ e consultor de Segurança do Trabalho do SindilojasRio.
A saúde e a segurança no ambiente de trabalho são fundamentais. Seja no comércio ou nos escritórios, muitos riscos podem passar despercebidos. Por isso, é tão importante manter o local de trabalho limpo, organizado e seguro para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
Além de cumprir normas de Saúde e Segurança do Trabalho, as empresas precisam estar atentas à documentação técnica exigida e disponibilizar treinamentos para seus colaboradores. Mais do que atender a legislação trabalhista, que abrange diferentes resoluções normativas sobre o tema, as empresas, de qualquer porte, devem estar comprometidas em manter seus ambientes laborais cada vez mais saudáveis e, assim, produtivos e competitivos.
O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro - SindilojasRio, oferece às empresas serviços e treinamentos especializados de Saúde e Segurança no Trabalho, como os cursos para Designado de CIPA, de acordo com a NR5, que são referência no mercado, ajudando principalmente pequenos e médios empreendedores a se adequarem à legislação e a criarem ambientes laborais mais saudáveis e seguros.
No dia a dia, algumas dicas práticas ajudam a melhorar a segurança no ambiente de trabalho, ao evitar situações que podem representar riscos de acidentes ou propiciar o surgimento de doenças. Confira a seguir essas dicas:
• Mantenha seu local de trabalho limpo, seguro e organizado. Material de trabalho, como pastas, cadernos e canetas desarrumadas causam um aspecto desagradável e podem geram atraso no desenvolvimento das atividades e causar acidentes.
• Nunca coloque objetos pesados sobre arquivos ou armários.
• Não corra no local de trabalho. Se tiver pressa, ande rápido, mas com cuidado.
• Quando for subir ou descer uma escada sempre utilize as duas mãos nos corrimãos.
• Nunca transporte nada que possa obstruir a sua visão durante um deslocamento.
• Cuidados especiais devem ser tomado com tesouras, furadores, saca-grampos e outros objetos pontiagudos. Não deixe objetos cortantes e perfurantes, sem proteção, à mostra ou dentro de gavetas.
• Não faça instalações elétricas, tipo gambiarras e não use benjamins ou extensões. Não deixe a fiação elétrica espalhada em locais de circulação de pessoas, carrinhos e equi -
pamentos ou em áreas de movimentação de cadeiras, pois podem causar tropeções ou quedas com lesões graves. Quando preciso, solicite a presença de um especialista no assunto.
• Ao usar o computador, ajuste corretamente a altura da cadeira, do monitor e do teclado. Os problemas oriundos de posturas inadequadas são as principais causas de afastamento nos escritórios.
• Verifique se o sistema de refrigeração do seu ambiente passa por manutenção periódica com limpeza dos filtros.
• Nunca coloque a caneta nos orifícios faciais. É muito comum a obstrução de narinas, canal auditivo ou mesmo a deglutição da ponteira.
• Objetos que você manuseia com maior frequência no trabalho devem ficar ao alcance de suas mãos, evitando movimentação desnecessária que pode gerar estresse, cansaço, dores lombares ou acidentes.
• Verifique se a iluminação e a refrigeração do seu ambiente de trabalho atendem às Normas de Segurança. Locais de trabalho com iluminação e refrigeração inadequadas podem causar fadigas e cansaços, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
• Verifique a existência de pisos molhados em área de circulação. Quando necessário, sinalize imediatamente essa condição de risco com uma placa ou cavalete.
• Nunca reutilize embalagens vazias para acondicionamento de outros produtos, pois é possível que os resíduos do produto anterior reajam com o atual e formem uma mistura tóxica ou perigosa.
• Use o elevador com cuidados, não exceda de forma alguma a sua capacidade máxima e sempre verifique se ele está no andar ao abrir a porta. Em caso de qualquer anomalia no seu funcionamento, comunique imediatamente à administração do prédio.
• Comunique toda situação de risco que encontrar em seu ambiente de trabalho e, se possível, contribua para a sua atenuação ou eliminação.Prevenir acidentes é uma atitude simples que beneficia a todos e fortalece a segurança no ambiente laboral.
IGOR QUINTAES Editor da revista O Lojista
As redes sociais têm se consolidado como ferramentas indispensáveis para pequenos e médios empreendedores que buscam construir uma reputação sólida para suas marcas e se conectar com o público. Além de funcionarem como canais de divulgação e de vendas, essas plataformas oferecem oportunidades únicas para engajar, interagir e fidelizar clientes, desde que usadas de forma estratégica.
A presença digital consistente é um dos pilares para se destacar no ambiente competitivo. Para isso, é importante investir em perfis bem estruturados no Instagram, Facebook e TikTok, além de explorar o WhatsApp como um canal direto e personalizado de atendimento. Anúncios segmentados nas redes sociais também são muito importantes para ajudar os empreendedores a alcançarem o público certo. Ferramentas gratuitas ou baratas, como o Canva, por exemplo, para criação de artes, ajudam aqueles que não podem contratar uma agência ou profissionais. O “faça você mesmo” pode ser a solução nesses casos.
Outros pontos importantes são explorar nichos específicos e conhecer profundamente o público-alvo, para se destacar e oferecer soluções personalizadas.
dade com os clientes. Enquanto grandes marcas frequentemente têm interações mais padronizadas, empreendedores de menor porte conseguem oferecer atendimento mais personalizado, humanizado e ágil. Essa conexão direta cria fidelidade e diferenciação no mercado.
e a credibilidade do negócio. Além disso, responder aos comentários e repostar publicações de clientes são formas de fortalecer o vínculo e criar uma relação de confiança.
A criação de conteúdo é crucial para engajar e fidelizar. Tutoriais, vídeos demonstrativos e dicas práticas sobre o uso de produtos ajudam a esclarecer dúvidas e reforçam a confiança do público. Formatos como stories, lives e carrosséis tornam a comunicação mais dinâmica e envolvente.
Além disso, demonstrar seu propósito e ser transparente nas redes sociais é fundamental para construir confiança. Os consumidores valorizam marcas que compartilham seus valores e práticas éticas.
Uma das principais vantagens dos pequenos negócios em relação às grandes empresas é a proximi-
Nesse sentido, alguns passos são essenciais: estudar os concorrentes, criar um calendário editorial e monitorar sempre, ajustando as estratégias com base nos resultados obtidos.
A construção de uma comunidade é um dos maiores benefícios das redes sociais. Estimular os consumidores a criarem e compartilharem conteúdo relacionado à marca, como fotos, vídeos ou avaliações, aumenta a visibilidade
É de suma importância humanizar a comunicação. Mostrar os bastidores do negócio, compartilhando desafios e celebrando conquistas, gera empatia e aproxima a marca do público. As pessoas se conectam com empresas que refletem valores e demonstram interesse em atender suas necessidades.
Ao combinarem autenticidade, criatividade e consistência, as empresas, principalmente as de pequeno e médio porte, terão as redes sociais como aliadas poderosas para se destacar e crescer, construindo e fortalecendo a reputação da marca e criando conexões reais com os clientes, em um mercado cada vez mais competitivo.