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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO
Procure um Sindilojas-Rio perto de você: CENTRO Tel: 2217-5000 BARRA DA TIJUCA Tel: 2431-5096/2431-5569 TIJUCA Tel: 2284-9443/2284-6181
CAMPO GRANDE Tel: 3356-2597/3394-4384 COPACABANA Tel: 2235-6873/2235-2992 MADUREIRA Tel : 2489-8066/2489-4600
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Unidos pela tradição
SUMÁRIO Presidente do SindilojasRio e do CDLRio Aldo Carlos de Moura Gonçalves
Diretoria do SindilojasRio Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt Superintendente: Carlos Henrique Martins
MENSAGEM DO PRESIDENTE 1 - Ressuscitaram o papel carbono MATÉRIA DE CAPA 4 - Setor de bijuterias cresce no RJ ARTIGOS 21 - Perspectivas para 2015 22 - Trajetória e perfil do empresário no Brasil Carta 18 - Carta à redação
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eSocial simplificará a burocracia
Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym
Conselho de Redação SindilojasRio: Juedir Teixeira Carlos Henrique Martins Andréa Mury CDLRio: Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750) Reportagem: Igor Monteiro Publicidade: Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000 Revisão: Simone Motta Fotógrafo: Arthur Eduardo Silva Pereira Secretário: Eduardo Farias Projeto Gráfico e Editoração: Márcia Rodrigues Leandro Teixeira Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - robertotostes@gmail.com Foto de Capa: cedida pela PANNA Modelo: Diana Villas Boas Fotógrafa: Marcela Pin Agência: Estudio Gema Empresário Lojista: Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio
Versão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br
CURIOSIDADES 7 - Curiosidades do comércio OPINIÃO 32 - Natal, época de boas vendas
Centro promoverá treinamento
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DIREITOS DOS LOJISTAS 24 - Pergunte! Empresário lojista responde 25 - Justiça protege devedores 26 - Leis e Decretos 30 - Obrigações dos lojistas OS NÚMEROS DO VAREJO 27 - Termômetro de vendas POLÍTICA 18 - A questão da mobilidade urbana no Rio PROCON 11 - Parceria que beneficia o consumidor TERCEIRIZAÇÃO 10 - Seminário debate terceirização
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Adivinhe os desejos do consumidor
VAREJO 20 - Lojas Americanas nasceu no Rio VENDAS 12 - Pleno emprego favorece vendas CONVÊNIO 8 - Acordo CAIXA com CDLRio beneficia lojista
Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 1
Presença Digital: Uma necessidade! Sua empresa presente em todas as telas dos seus clientes: Celular, Tablet e Computador
Seria muito bom se sua loja ou os serviços que sua empresa oferece fossem conhecidos pelo maior número de consumidores possível. É certo que todos se esforçam nesta direção. Afinal, vender, antes de qualquer coisa, significa achar e ser achado pelo consumidor. Após isso, você precisará transformar esse consumidor em cliente. E isso você sabe fazer! Olhando como os consumidores atuais estão se comportando, podemos observar que uma parcela significativa e crescente deles faz uso da Internet para buscar o que deseja. E cada vez mais usa o telefone celular para isso. Esta é a realidade atual e seria uma ótima oportunidade tel que esses consumidores achassem sua empresa. Não estamos falando, necessariamente, em vender pela Internet e sim em ser achado pelo consumidor quanto ele usar a Internet. Para isso, você precisa estar presente neste mundo da Internet ou, até mesmo, caso você já esteja presente na Internet, avaliar se a forma está correta e se a experiência é agradável para o seu cliente. Olhando para este cenário e analisando como os consumidores estão se comportando e buscando atender suas necessidades de consumo, o CDLRio se associou à JOOP, uma empresa holandesa do mercado de presença digital, e disponibiliza para os nossos associados uma ferramenta, que de forma rápida e sem custo, transforma a página do Facebook de sua empresa (fanpage) em um site para ser usado tanto através de computadores, como através de telefones celulares (smartphones). O resultado é surpreendente e irá gerar o que realmente interessa para todos: mais clientes para sua empresa! Sua empresa passará a ser conhecida por um número muito maior de consumidores e estará na mui palma da mão de cada um deles.
Agende uma visita com um de nossos consultores e conheça mais sobre a ferramenta: contate-nos pelo telefone 21 2506-1215 ou comercial@cdlrio.com.br
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Mensagem do Presidente
Ressuscitaram o papel carbono
A
s diversas casas de legislativos, de modo genérico, têm aprovado leis absurdas. São leis que beneficiam parte da população, mas ignoram os que irão suportar os ônus das medidas propostas. O comércio tem sido vítima dessas ações políticas, como outras categorias econômicas.
Aldo Carlos de Moura Gonçalves, Presidente do SindilojasRio e do CDLRio
O comércio, por exemplo, recentemente, teve uma lei aprovada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Pela Lei 6.613/2013, todos os estabelecimentos comerciais do Estado do Rio são obrigados a manterem um Livro de Reclamações para que clientes possam escrever suas queixas em relação ao atendimento na loja. Uma das três vias de cada reclamação deverá ser encaminhada ao Procon/RJ. Verdadeira ressuscitação do papel carbono, símbolo da burocracia. O autor do projeto, os deputados estaduais e o governador esqueceram os muitos recursos que o consumidor tem para as suas queixas. Recursos muito mais eficientes do que o registro no chamado Livro. Na prática, a Lei vigora apenas no papel. Além de ser difícil encontrar o Livro de Reclamações para venda, os lojistas que o dispõem, informam que o mesmo continua sem qualquer registro. Outro exemplo é o projeto de lei que estende a todos os estabelecimentos comerciais a exigência de atendimen-
to prioritário a pessoas previstas na Lei Federal 10.048/2000, que prevê tratamento prioritário em repartições e concessionárias de serviços públicos e bancos. O projeto teve origem na Câmara de Deputados e encontra-se em estudo no Senado Federal. O autor do projeto não considerou as diferenças culturais e econômicas dos empreendedores do comércio. O pequeno comerciante, às vezes, ele só na loja é igualado ao empresário de grandes redes. Os poderes legislativos nos três níveis devem elaborar e aprovar leis que, efetivamente, atendam aos interesses da população, mas que considerem, também, a realidade cultural e econômica dos que serão onerados pelos projetos. Um dos instrumentos que vem sendo usados por algumas casas legislativas é a audiência pública. É através deste recurso democrático que os interessados em projetos de lei se manifestam antes de serem levados à deliberação do plenário. Dessa forma, as leis passam a atender a um de seus princípios: ser universal a toda a população. Esperamos que os novos legisladores, eleitos em 5 de outubro, iniciem sua vida política no legislativo, procurando elaborar leis e as aprovando quando refletirem, efetivamente, o interesse comum.
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Matéria de Capa
Acessórios em alta
Setor de bijuterias cresce no RJ
Q
uando o assunto é moda ou beleza, os acessórios são um capítulo à parte. Compondo o visual, iluminando o detalhe, eles traduzem o estilo pessoal de cada um, revelam ideias e comportamentos. Bolsas, sapatos e cintos. Óculos escuros, chapéus, lenços, echarpes e gravatas. Joias, relógios e bijuterias. Para acentuar a beleza, cosméticos, cremes e perfumes variados. Uma festa para os sentidos, os acessórios são objetos de desejo para os consumidores e sinônimos de boas vendas para o comércio varejista. Dentre os segmentos que compõem o amplo e variado mercado de acessórios, o de bijuterias, que representa importante parcela da cadeia produtiva da Economia Criativa brasileira, tem apresentado crescimento consistente nos últimos anos, revelando-se uma área promissora para novos negócios e geradora de empregos. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), as vendas de bijuterias e semijoias no País registraram um faturamento de R$ 6,2 bilhões em 2012,
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As vendas de bijuterias e semijoias no País registraram um faturamento de R$ 6,2 bilhões em 2012 14,8% a mais que os R$ 5,4 bilhões de 2011. A força do segmento mereceu um amplo estudo produzido pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), apresentado em setembro passado. O “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil – Joias, Bijuterias e afins” traz um levantamento completo, com dados de 2008 a 2012, sobre toda a cadeia produtiva de joias, bijuterias e afins que vão da extração aos comércios atacadista e varejista, passando pela fabricação, serviços re-
lacionados e exportações. O segmento do comércio varejista de bijuterias tem crescido exponencialmente, apesar da concorrência com produtos dos países asiáticos e também com o comércio informal. Entre 2008 e 2012, o número de estabelecimentos do setor cresceu 29,7%, impulsionado pelo aumento do número de estabelecimentos no comércio varejista de souvenires, bijuterias e artesanatos. No estado do Rio de Janeiro, o comércio varejista de joias, bijuterias & afins correspondeu, em 2012, a 9,1% do total de estabelecimentos deste setor no Brasil. Entre 2008 e 2012, cresceu, também, em 33,8%, o
Matéria de Capa
número de profissionais do segmento. Vale destacar que, do total de empregados neste setor no Brasil, o Rio de Janeiro responde por 11,8%, ficando atrás apenas de São Paulo, com 28,6%. Ainda de acordo com a pesquisa da Firjan, entre os bairros cariocas, o Centro da Cidade concentra a maior parte do comércio varejista de joias, bijuterias & afins. Ao lado da Barra da Tijuca, o Centro da cidade possui um mercado diversificado, abrangendo tanto o comércio de bijuterias quanto o de joias. Já em Madureira, o foco maior é no comércio de bijuterias. Dados do SENAI Moda Design, na composição do Mapeamento de Indústria Criativa, 2012, da Firjan, apontam que a cadeia produtiva da Moda, que inclui designers de moda, costureiras, até os vendedores que levam o produto final ao consumidor, emprega 200 mil pessoas em todo o estado do Rio de Janeiro, tornando-a o segundo maior empregador dentre os 14 segmentos da Economia Criativa, atrás apenas da Arquitetura. Os números de empresas também chamam a atenção: por volta de 26 mil empresas, desde a indústria têxtil e confecções, até o ponto de venda. O estudo destaca, ainda, que o apelo da Marca Rio como destino turístico, e a vocação da cidade para o design, reconhecido nacional e internacionalmente, se aliam à criatividade, com a utilização de novos materiais na fabricação de bijuterias, como borracha, plástico e latão, impulsionando e reinventando o setor.
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Matéria de Capa
A PANNA Criada em 2008 e prestes a inaugurar sua nona loja, no Shopping RioSul, a Panna (palavra em hindi que significa “esmeralda”) é uma loja de acessórios exclusivos, que vão de joias e bijuterias às estilosas e versáteis pashiminas, passando por bolsas e carteiras, além de objetos de decoração. Com forte inspiração na cultura indiana, os acessórios e objetos de decoração vendidos pela Panna fazem a ligação entre o oriente e o ocidente, com ares contemporâneos traduzidos pelas várias combinações de cores, texturas e materiais. A Revista Empresário Lojista procurou a Panna, que é associada ao SindilojasRio, para saber mais sobre este mercado que não para de crescer.
Procuramos aliar produtos diferenciados, exclusivos, à excelência no atendimento EL - O setor de bijuterias não para de crescer, mas há muita concorrência. Qual o segredo para se destacar neste segmento? Panna – Procuramos aliar produtos diferenciados, exclusivos, à excelência no atendimento. Criamos um ambiente na loja que propicia aos clientes vivenciar a experiência da marca num espaço oriental. Cercados de conforto, os clientes passam mais tempo na loja e “namoram” mais os produtos. A novi6 | Revista Empresário Lojista | Outubro 2014
dade não termina aí. Investimos na instalação de um café, no fim da loja, no qual são servidos tortas, brownies, doces, cheesecakes e, na hora do almoço, pratos leves e pequenos, como quiche, salada e torta de frango. E, agora, nossa nova aposta são os acessórios para decoração da casa como abajures e peças orientais, aumentando o sortimento de produtos. EL - Quais são os acessórios mais procurados e qual o gasto médio quando o cliente compra para presente? Panna – Além das bijuterias, dentre os acessórios mais procurados estão as bolsas, carteiras e as pashminas (tipo de xale, lenços indianos). O gasto mé-
dio com presentes gira entre R$ 60,00 e 70,00. EL - O que a Panna preparou para esta temporada de primavera-verão e quais as expectativas para as vendas de fim de ano? Panna – Com a chegada da alta temporada e das festas de fim de ano, a expectativa é de um bom faturamento. Entre as principais apostas para as vendas de fim de ano, destaca-se a “Pannacharm”, uma pulseira na qual podem ser colocados diversos pingentes, sendo mais de 250 à escolha. Para saber mais sobre a pesquisa da Firjan, acesse: www.firjan.org.br
Barbara Santiago
Curiosidades do comércio
s o i r ó s s e c A O sinônimo de acessórios deveria ser o verbo somar, já que sempre que utilizados da melhor maneira, dão vida ao look. Na história, os acessórios serviam para demarcar status social. Em tempos modernos, o universo dos acessórios ganha terreno e muita criatividade, ampliando ainda mais o conceito de complemento.
Créditos: Flickr
/ Julian Bucknall
tilo, por marco de seu es de an gr ve te 0 tre outros a década de 6 maquiagem en , lo be ca Você sabia que s, to acessórios, sapa as de hoje. isso as roupas, mente até os di da un of pr o tã arcam marcaram e m
Atualmente, as mulheres e porque não, os homens, podem contar com diversos acessórios como brincos, colares, pulseiras e anéis das mais variadas marcas que são capazes de deixar o look mais bonito e permitem dar brilho a determinada roupa desde que se saiba como os utilizar.
feitos e de acessórios ad ed ri va a um , com iste hoje em dia ex texturas, formas es nt re fe di s ai Você sabia que nas m te, conchas. ntes matérias, a, vidro, esmal ic m das mais difere râ ce , ra ei s, em mad pedras preciosa Além do seu tipo físico, preste atenção na como os ad composição do decote com o colar. us o sã je os anéis que ho lo de bo m sí um Você sabia que o m - Decote drapeado: Prefira os colares simples. oda surgiram co acessórios de m - Decote reto: Use gargantilhas coladas ao pescoço. casal? aliança de um - Decote em V: Colares com muitas voltas.
- Decote de um ombro: Prefira usar uns brincos mais chamativos ou então uma pulseira, os colares não são aconselhados neste tipo de decote.
Vejamos algumas Dicas »» Se utilizar simultaneamente colar e brincos, tenha atenção para que eles combinem. Se usar um colar muito chamativo, não use brincos. Colar imponente só combina com brincos pequenos. »» Se tiver o busto grande, use colares colados ao pescoço ou correntes longas, para evitar evidenciar ainda mais essa área, se tiver pouco busto, não tenha medo dos colares vistosos e coloridos. »» Cordões pequenos e médios combinam perfeitamente com trajes esportivos e roupas decotadas. »» Roupas de tecidos leves e cores discretas “suportam” colares mais volumosos. »» Para as de pescoço fino e longo: correntes e gargantilhas ficam muito bem. »» Para as altas: cuidado com os colares curtos demais. »» Para as mais clássicas: pérolas.
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Convênio
O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, assina o acordo sob as vistas do superintendente da CEF no Rio de Janeiro, José Domingos Corrêa Martins.
Acordo CAIXA com CDLRio beneficia lojista Parceria favorecerá mais de 15 mil empresários
O
Clube de Diretores Lojistas do Rio Janeiro (CDLRio) firmou parceria inédita com a Caixa Econômica Federal para oferecer aos seus associados um pacote especial de serviços de pessoa jurídica. Serão concedidas as melhores linhas de crédito para capital de giro, antecipações de recebíveis, financiamento de máquinas e equipamentos e cartão BNDES com as melhores taxas de mercado. Além disso, também irá ofertar produtos e serviços a franqueadores, franqueados e candidatos a franqueados. Tudo com um serviço personalizado, através de agendamento com hora marcada. De acordo com o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, os lojistas sempre encontram muita burocracia e dificuldades de crédito no mercado. A parceria atenderá as reivindicações dos empresários do setor: “Esse acordo com a Caixa oferece uma série de benefícios, como por exemplo, financiamentos e linhas de crédito para capital de giro
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com as melhores taxas de juros do mercado. Por isso, não temos dúvidas de que vai estimular nossos empresários a expandirem seus negócios, aumentar o faturamento e gerar mais emprego e renda”. A revista Empresário Lojista entrevistou o superintendente regional da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro, José Domingos Corrêa Martins, para saber os detalhes desta nova parceria. Empresário Lojista: Quais as facilidades que a Caixa oferecerá aos lojistas? José Domingos: Levaremos aos associados do CDLRio uma estrutura diferenciada de atendimento, pois teremos um grupo de gestores, gerentes e consultores especializados em produtos para pessoa jurídica. Criamos um pacote de benefícios específico para os empresários. Entre eles, ofereceremos até 100% de isenção na cesta de tarifas da conta, descontos de 50% no
processamento da folha de pagamento e desconto de 30% para aqueles que atuam com cobrança bancária. Todos os descontos são válidos por 6 meses. A ideia do convênio é estar próximo dos lojistas e essa equipe de consultores apresentará aos clientes as melhores taxas e soluções de acordo com as suas necessidades. EL: Como será o atendimento ao cliente? JD: O Atendimento será exclusivo. O telemarketing do CDLRio intermediará a situação, fazendo contato com o empresário e agendando seu atendimento com horário marcado, a ser realizado preferencialmente na agência da Rua da Alfândega, 214, no Centro. Esse espaço específico possui capacidade para até 30 profissionais, que estarão lá para tirar dúvidas, sugerir as melhores linhas de crédito de acordo com a necessidade de cada um, pois são treinados para auxiliar o cliente nestes casos. É importante frisar que, muitas vezes, o empresário não tem tempo para ir até
Convênio
a agência. Por isso, também agendaremos uma visita de nossos gerentes até as lojas. EL: Somente o lojista associado ao CDL Rio pode se beneficiar desse acordo? JD: Sim. Este pacote foi construído para beneficiar os associados ao CDLRio. EL: Este acordo tem prazo? JD: Nós assinamos por 90 dias. A ideia inicial é fazer um esforço de atendimento e comunicação com os empresários até o fim do ano, principalmente para apoiar as despesas com o 13º salário e os estoques do fim do ano. Mas também iremos acompanhar e analisar as demandas menos sazonais, como investimentos, reformas, ampliações e compras de equipamentos e aí
sim, poderemos estender o convênio. EL: Há orçamento específico para este acordo? JD: Não há orçamento específico, pois a Caixa está operando sem qualquer limitação em relação ao funding. Vai depender da demanda. Conforme ela for surgindo, nós iremos atender. Estamos esperançosos de atender o maior número possível de empresários. EL: Caso a empresa associada ao CDLRio já tenha sido cliente da Caixa, ela poderá aderir a esse convênio? JD: Sim. Poderão ter esses benefícios mesmo os que já são clientes e quiserem entrar nesse projeto. EL: O que representa este acordo para
a Caixa Econômica? JD: O acordo tem algumas questões bastante relevantes. A Caixa terá um parceiro como o CDLRIO, que já possui informações sobre seu associado e, para nós, em termos de crédito, isso é bastante interessante. Pois, o CDLRio entrevistará previamente seus associados e indicando-os para o atendimento no banco, e com a força que possui, fará com que a mensagem chegue aos empresários. Então, para a instituição, existem dois pontos positivos: a originação do crédito e o encaminhamento do empresário. Para mais informações ou agendar um horário para ser atendido por consultor da Caixa, ou ainda, receber a visita, basta ligar para 2506-1228 ou por e-mail spcplus@cdlrio.com.br
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Terceirização
Seminário debate a importância da terceirização
A
s implicações econômicas e jurídicas da terceirização no Brasil foram o foco do seminário Terceirização e o STF – O que esperar? Realizado no dia 1º de setembro, na sede da Fecomércio-SP. O evento foi promovido em parceria entre a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif). O vice-presidente da Federação Paulista, Manuel Henrique Farias Ramos, afirmou, na abertura do evento, que o assunto não é novo, sendo que a terceirização ganhou maior dimensão nos últimos 20 anos. “Há dez anos tramita no Congresso projeto de lei que regulamenta a terceirização. Reafirmo a nossa posição em defesa da terceirização, que em hipótese alguma deve ser
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confundida com a precarização do trabalho”, destacou Ramos, que representou o presidente da entidade, Abram Szajman. O presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da CNI, Paulo Afonso Ferreira, disse que é preciso desmistificar o processo de terceirização, sobretudo por conta da desinformação e da comoção da opinião pública em relação ao tema. “A regulamentação não vai precarizar, e sim instrumentalizar um processo que já existe no mercado. É o momento de as lideranças empresariais assumirem uma posição que é a melhor para o País. Uma posição com firmeza e muito clara”, disse Afonso. Para o presidente da Febraban, Murilo Portugal, a decisão pela contratação deve ser guiada por critérios de qualidade, pela especialização e pelo
Paulo Afonso Ferreira, da Confederação Nacional da Indústria -CNI, discursa na abertura do Seminário
melhor atendimento ao cliente, entre outros. Segundo ele, nos sistemas modernos de produção não dá para distinguir atividade-meio de atividade-fim. “Esperamos que uma legislação adequada crie segurança jurídica para empresários e trabalhadores, estabelecendo diversas garantias e obrigações para uma contratação terceirizada eficiente”, completou Portugal. Participaram, ainda, da composição da mesa de abertura o presidente da Fecomércio-BA e diretor da CNC, Carlos Andrade, representando o presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, e o presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT), João de Deus Gomes de Souza. (Divulgação/CNI)
Direito do Consumidor
SCPC agora integra o Expressinho do Procon-RJ
SCPC do CDLRio atende também no Procon-RJ Agilizando soluções
A
parceria inédita entre o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Sepracon) e o Procon-RJ, com o apoio do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), iniciada em março passado, tem promovido ações visando ao fortalecimento da relação entre lojistas e consumidores. Além do lançamento da cartilha “Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores”, resumindo os principais direitos do consumidor, que foi elaborada em conjunto pelo SindilojasRio, CDLRio e o Procon-RJ, e distribuída aos lojistas de todo o Rio de Janeiro no primeiro semestre, o SindilojasRio e o CDLRio, por meio do SCPC, têm participado dos mutirões de Educação Financeira e de conciliação realizados pelo
Procon-RJ. Nestes mutirões, ao lado de representantes de concessionárias de serviços públicos e de empresas do comércio varejista, uma equipe do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), do CDLRio, sempre está presente para atender os consumidores que buscam informações sobre suas dívidas e auxílio para negociarem seus débitos. De março até hoje, foram realizados cinco mutirões com a participação do SCPC no Largo da Carioca, no Centro do Rio (duas vezes), e nos municípios de Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu. Ao todo, nas duas edições do mutirão no Largo da Carioca, o SCPC atendeu 1.384 pessoas. Em Niterói, foram realizados 754 atendimentos, enquanto em São Gonçalo, 373 consumidores procuraram o SCPC. Já em Nova Iguaçu, foram 335 atendimentos. Estes números revelaram o interesse dos consumidores em saber sobre sua situa-
ção no SCPC para negociar suas dívidas. Mas, a parceria continua: desde setembro passado, o SCPC do CDLRio integra o projeto “Expressinho”, setor localizado na sede do Procon-RJ (Av. Rio Branco, 25, Centro), atuando ao lado de funcionários preparados para orientar e atender da melhor forma o consumidor, sob a supervisão de advogados do Procon-RJ, que auxiliam nas negociações e na solução de problemas. O atendimento é rápido e simples, daí o nome do projeto: Expressinho. Na maioria dos casos, o problema do consumidor é resolvido no mesmo dia. E, agora, o SCPC participa desta ação, ampliando ainda mais o alcance do projeto. Segundo o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo de Moura Gonçalves, a parceria tem sido muito importante para a troca de experiências entre os lojistas do Rio de Janeiro e o Procon-RJ, no sentido de esclarecer dúvidas e apresentar sugestões que possam aprimorar o funcionamento do Procon-RJ e, também, melhorar as relações de consumo, a partir de princípios fundamentais de ética, transparência e sustentabilidade. Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 11
Comércio
Pleno emprego favorece vendas no varejo carioca O Jornal do Commercio inseriu em sua edição de 17 de setembro o caderno especial “Projeto Brasil: o País Inadiável”. Na pág. 8 do caderno C-39, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio e do CDLRio, concedeu entrevista a Vinicius Medeiros, que transcrevemos a seguir:
P
residente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), Aldo Gonçalves vê o varejo do Rio em bom momento, impulsionado, sobretudo, pela melhora na segurança pública, que estimula a população a sair para fazer compras, e as ações dos lojistas, que estão investindo mais em ações promocionais e de marketing para atrair a clientela. Gonçalves, contudo, reconhece que o ambiente macroeconômico não é dos mais propícios, mas acredita que indicadores preocupantes, como a inadimplência, tendem a se estabilizar, principalmente no Rio de Janeiro, onde os níveis de emprego continuam elevados. Para escapar de eventuais problemas que venham afetar o comércio, segundo o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, “cabe ao lojista pensar em reduzir custos para enfrentar a carga tributária, que afeta o rendimento dos lojistas, e buscar soluções criativas para elevar as vendas. Tudo isso, entretanto, exige planejamento e execução bem feita”. A bolha de consumo no Brasil, que favoreceu o varejo nos últimos anos, parece dar sinais de arrefecimento. Quais serão os impactos para o setor? Como os empresários devem se preparar? 12 | Revista Empresário Lojista | Outubro 2014
Aldo Gonçalves: Para poder se preparar, o lojista tem que analisar as causas. No primeiro semestre, por exemplo, houve uma série de feriados que prejudicou o varejo. Depois veio a Copa do Mundo, que também afetou o movimento do setor, mesmo com a permissão para que as lojas abrissem durante os feriados decretados pela Prefeitura do Rio. Agora, teremos o processo eleitoral, que deve gerar o mesmo fenômeno ocorrido na Copa, que tirou o foco do consumo da população. Além disso, há fatores macroeconômicos, como a inflação resistente, que corrói a renda do trabalho do consumidor, tirando seu poder de compra, e o endividamento das famílias, principalmente das classes C
e D. Todos esses fatores, portanto, têm prejudicado o varejo. Diferentemente do restante do País, o comércio carioca vem apresentando boas taxas de crescimento nas vendas. O que explica esse bom momento? – Primeiro, o índice de desemprego no Rio é muito pequeno, abaixo de 5%. Houve também grande melhoria na
Comércio
qualidade de vida da população, sobretudo por conta das inaugurações das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Além disso, os grandes eventos na cidade também aumentaram a autoestima do carioca. Todos esses fatores, portanto, estimularam as pessoas a consumir – elas precisam se sentir felizes e satisfeitas para fazer isso. A questão básica, entretanto, é realmente o pleno emprego. Sem renda,ninguém consome. Dados de inadimplência vêm crescendo quando comparados aos anos anteriores. Faça uma análise do varejo para os próximos anos.
A tendência é a inadimplência se estabilizar daqui para frente, até porque, em geral, o consumidor é bom pagador
– Hoje, posso dizer que não é nada assustador. Houve crescimento muito grande da venda a crédito no Brasil nos últimos anos, o que consequentemente elevou um pouco a taxa de inadimplência. Hoje em dia, com os instrumentos que o comércio dispõe de serviço de proteção ao crédito, fico tranquilo em relação ao indicador. A tendência é a inadimplência se estabilizar daqui para a frente, até porque, em geral, o consumidor é bom pagador. A instalação do Cadastro Positivo com score, como já existe na Europa, também deve ajudar a diminuir a taxa de risco dos bancos. O projeto ainda está em desenvolvimento, com algumas questões a resolver, mas é mais um instrumento que ajudará o comércio carioca a enfrentar a inadimplência. O Senado aprovou recentemente lei que permite descontos para quem pagar à vista. Que impacto essa flexibilização pode trazer ao comércio? – A medida é excelente, teve participação das entidades ligadas ao comércio varejista para sua aprovação e tende a diminuir os custos dos lojistas. Embora
a venda por cartão de crédito, do ponto de vista contábil, seja considerada à vista, do ponto de vista financeiro não é, já que o recebimento só ocorre 30 dias depois, sem contar as taxas pagas às operadoras. Então, como essa modalidade é muito utilizada, penaliza-se o lojista que pode receber à vista, com dinheiro ou cheque, porque o setor paga ainda uma taxa de deságio de 4% a 5%, representando um custo adicional muito alto. No exterior, por exemplo, esse percentual é muito menor. No passado, admitia-se taxas tão altas por causa da inflação, o que não é o caso agora. A maior aberração, entretanto, é o cartão de débito, que tem um custo de 2%. Trata-se de um pagamento à vista, sem qualquer risco na transação, já que o valor sai de uma conta à outra. Além disso, é uma transação eletrônica, que não deveria ter custo para as operadoras, mas ainda assim é cobrada essa taxa, que, no exterior, quando é cobrada, não passa de uma taxa fixa de centavos por operação. Sendo assim, a nova lei tem tudo para reduzir os custos dos lojistas, que poderão repassar este alívio ao consumidor.
Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 13
Fisco/Tributário
Fórum Societário do SESCON/RJ
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o dia 2 de setembro, o SESCON/ RJ promoveu o Fórum Societário, quando foram debatidos os novos trâmites de baixa de empresas. Com a sanção da Lei Complementar nº 147/2014, foi ampliado o número de atividades aceitas no Simples Nacional. Também foram comentados detalhes com relação às baixas empresariais alteradas. As palestras e os debates do Fórum estão disponíveis no site da TV Sescon (www.tvsescon.rj.com.br). Na foto, o auditório do SindilojasRio com os participantes do Fórum Societário.
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Presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios visitou o SindilojasRio
osé de Souza, presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro, visitou o SindilojasRio, no dia 16 de setembro. Recebido pelo presidente Aldo Gonçalves e pelos demais diretores, o visitante percorreu as instalações da entidade sindical. José de Souza é também membro efetivo do Conselho Fiscal do Senac Nacional. Na oportunidade, tratou-se sobre o melhor relacionamento entre o SindilojasRio e a Bolsa de Gêneros Alimentícios, em especial em troca de experiências de gestão administrativa. Na foto, durante o almoço com a diretoria do SindilojasRio, o presidente José de Souza à direita do presidente Aldo Gonçalves.
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eSocial
eSocial – A Evolução da Relação Trabalhista Helio Donin Jr, diretor de Educação de Cultura da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), membro do GT Confederativo do eSocial do Ministério do Trabalho e coordenador do GT eSocial da Fenacon.
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eSocial é o conjunto de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais que o setor de Recursos Humanos passará a transmitir ao fisco por meio eletrônico. Trata-se de um marco na relação trabalhista, pois trará agilidade na prestação de informações ao fisco, aumentará a garantia do trabalhador e proporcionará maior organização à empresa. Há uma necessidade de padronização das informações no RH das empresas, pois hoje há redundância de informações enviadas ao fisco e o eSocial vem para unificar estas operações. Cabe observar que, além das informações, a sequência como estas são transmitidas é fundamental para o processo, refletindo de forma digital a realidade dos acontecimentos na relação laboral. Alguns procedimentos operacionais que hoje são organizados internamen-
te pelas empresas, sem uma padronização ou estrutura pré-determinada, precisarão ser alterados para que se adequem ao formato do eSocial. Como estamos falando de um grande volume de informações, que demandam grande velocidade na transmissão, serão necessárias profundas alterações nas rotinas das empresas. A implantação do processo de geração do eSocial exige certo planejamento, análise da forma de operação de cada empresa e muito trabalho. Várias fontes de informação nas empresas precisam ser consolidadas para a geração das informações do eSocial. Estas informações respeitam os acontecimentos cronológicos e assim devem ser transmitidos. Por exemplo, para a admissão de um funcionário são necessárias todas as suas informações cadastrais e o atestado médico admissional, parte integrante do PCMSO. Muitas vezes,
faltam documentos no momento da admissão ou o funcionário ainda não fez o exame médico. Neste caso, será feito um registro simples de apontamento da sua entrada, com nome e CPF, e, posteriormente, deverão ser complementadas as informações, sob pena de não conseguir gerar a folha de pagamento. Vale lembrar que os encargos sociais e impostos serão gerados a partir dos registros enviados. Por ser um “SPED” sem precedente anterior, a desinformação é a maior dificuldade encontrada pelas empresas de um modo geral. A mudança da cultura nas relações de trabalho das empresas, diante deste novo modelo, será, sem dúvida, o maior desafio à implantação do eSocial. O eSocial veio para solucionar uma série de questões referentes às informações trabalhistas, inclusive as eventuais burlas à legislação. Começar a mudança para adequar-se às novas exigências com bastante brevidade e fazer um bom planejamento para executá-la são fatores decisivos para que a empresa se adapte com sucesso ao eSocial, beneficiando-se com um baixo custo de implantação e grande redução de futuros riscos de autos de infração oriundos de demandas trabalhistas.
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Treinamento
O patrono Aldo Gonçalves descerrou o letreiro do Centro de Treinamento. Recepção do Centro de Treinamento
Inaugurado o Centro de Treinamento do SindilojasRio
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s diretores do SindilojasRio inauguraram o Centro de Treinamento Presidente Aldo Gonçalves no dia 16 de setembro. Ocupando parte do 9º andar do edifício que sedia o Sindicato, na Rua da Quitanda, 3, é constituído de três salas de aula, além de demais instalações. No ato inaugural, o vice-presidente Julio Martin Piña Rodrigues, em nome dos colegas de Diretoria, justificou a homenagem que se prestava ao presidente Aldo Gonçalves, ao dar seu nome ao Centro de Treinamento. Disse que, por unanimidade, a Diretoria aprovou seu nome para patrono do Centro. Além de sua contribuição para o aprimoramento da qualidade dos serviços da Entidade, foi o criador do Instituto do Varejo, o Ivar, uma parceria cultural do SindilojasRio e do CDLRio. Desde
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a sua fundação, em 25 de outubro de 2000, vem contribuindo para a formação e aperfeiçoamento dos que atuam no comércio lojista desta Cidade. A seguir à sua saudação, descerrou a placa alusiva à inauguração, na qual constam os integrantes da atual Diretoria do SindilojasRio, a 31ª. Prosseguindo, os diretores e demais presentes foram convidados a assistirem ao descerramento da placa do Centro de Treinamento do SindilojasRio Presidente Aldo Gonçalves. Na oportunidade, o homenageado agradeceu a honra que seus colegas de Diretoria lhe concederam, dando o seu nome ao Centro de Treinamento. Evidentemente, declarou: “foi difícil aceitar esta homenagem, mas esclareceram que antigos presidentes desta Casa foram
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Treinamento
Após o descerramento da placa alusiva à inauguração, o vice-presidente Julio Martin Piña Rodrigues e o presidente Aldo Gonçalves leem a placa com os nomes da atual Diretoria do SindilojasRio Sala com 20 lugares
homenageados como patronos de instalações no SindilojasRio”.
Sala com 15 lugares
O presidente Aldo Gonçalves, continuando em seu agradecimento, disse que o Centro de Treinamento também será sede do Banco de Emprego para candidatos que desejam trabalhar no comércio lojista. Haverá treinamento para os novos candidatos e reciclagem para os que querem retornar ao trabalho em lojas. O Banco será apenas a ligação com as empresas que pedirem candidatos. O encaminhamento será feito de acordo com o perfil solicitado. Caberá à empresa fazer a seleção de admissão. Além dessa função de Banco de Emprego, o Centro disporá de salas para locação de treinamentos e também de reuniões de empresa. “O Centro de Treinamento será mais um serviço que o SindilojasRio oferece à comunidade lojista, objetivando a melhor qualificação do comerciário”, concluiu, renovando seus agradecimentos aos colegas de Diretoria pela homenagem que lhe prestaram. Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 17
Política
A questão da mobilidade urbana no Rio
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SindilojasRio e o CDLRio promoveram um encontro, no dia 24 de setembro, com o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha, que falou sobre a importância do Legislativo Estadual na vida do cidadão. Aldo Gonçalves, presidente das duas entidades, agradeceu em nome da comunidade lojista, o empenho do deputado nas causas relacionadas ao comércio, principalmente na luta contra a elevada carga tributária no Estado, o apoio na ação contra o reajuste abusivo da MVA – Margem de Valor Agregado e, em parceira com o deputado federal Otávio Leite, na defesa das micros e pequenas empresas. Luiz Paulo, atualmente, preside a Comissão de Tributação, Controle da Ar-
Carta à Redação 18 | Revista Empresário Lojista | Outubro 2014
O presidente Aldo Gonçalves apresentou o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha. recadação Estadual e de Fiscalização dos Tributos Estaduais e presidiu também a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou os responsáveis pela tragédia causada pelas chuvas na Região Serrana, além de membro da Comissão de Constituição e Justiça e da Comissão de Orçamento, e preside o diretório estadual do PSDB, no Rio de Janeiro. O deputado falou sobre sua atuação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio, com destaque para a questão
Como leitor da Empresário Lojista, gosto muito da seção Perguntas e Respostas Jurídicas. Vocês já pensaram na possibilidade de as perguntas e respostas publicadas serem agrupadas por assunto ou tema no portal do SindilojasRio? O leitor interessado em ter orientação sobre questões jurídicas poderia clicar no tema desejado e,
da mobilidade urbana na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo ele, a “imobilidade” gera grandes problemas no transporte, impactando diretamente em todos os aspectos da população como ir ao trabalho, à escola e ao médico, em atividades de lazer e em todos os deslocamentos. Luiz Paulo lembrou que o carioca ficou em 2013, 33 dias do ano congestionado no trânsito. Outro dado estimado por ele, é que os trabalhadores percam cerca de três anos de sua vida em deslocamentos diários.
assim, teria resposta à sua indagação, sem precisar ocupar o tempo da Dra. Luciana. Roberto Fernandes Campo Grande Roberto, sua sugestão é válida. Já estamos estudando a construção do sistema proposto por você. O editor
Crédito: Flickr/Redjar
Comércio
guém compra algo apenas quando esse produto em particular está à venda, mas nunca compra nada em dezembro, então o e-mail divulgando vendas em geral não deve ser enviado para aquele cliente no mês de dezembro. “Há uma espécie de rastro digital deixado pelos clientes”, afirmou Sheldon Gilbert, CEO e fundador da Proclivity.
Adivinhando os desejos dos clientes
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ntre os varejistas do mercado online é uma prática comum tentar empurrar aos clientes outros produtos que eles possam desejar. Duas das mais conhecidas praticantes de “upselling” (estratégia para fomentar as vendas de outros produtos), há tempos, recomendam os seus produtos e títulos de filmes para os seus clientes. Para isso, usam uma técnica chamada de “filtro de colaboradores”, com base em avaliações e sugestões anteriores de outros clientes que já adquiriram o mesmo produto. Resolver esse enigma não é algo tão fácil quanto parece. Para começar, as pessoas nem sempre querem comprar aquilo de que elas gostam. Alguém, por exemplo, pode comprar um suéter para a avó mesmo sem gostar dele e talvez nunca mais volte a comprar outro. Da mesma forma, uma pessoa que aluga um filme pode na verdade detestá-lo, mas sabe que o filho gostará. Comportamento do consumidor A busca por melhores recomendações
continua com inúmeras companhias vendendo programas de computador que prometem cada vez mais vantagens para os varejistas. A Barneys New York, por exemplo, a grande cadeia de lojas de roupas, afirma que obteve um aumento de pelo menos 10% nas suas receitas on-line graças a um programa que encontra “links” entre um determinado comportamento na rede e maior propensão para comprar. Utilizando o sistema desenvolvido pela Proclivity Systems, a Barneys usa dados sobre quando e onde os seus clientes visitaram os seus websites e outras informações demográficas que ajudam a empresa a focar as suas mensagens de divulgação via e-mails. Rastro digital Para exemplificar: uma mensagem de e-mail anunciando uma venda deve ser endereçada para aqueles visitantes do site que compraram um produto ou certo tipo de produto no passado, porém, fizeram-no apenas quando aquele item estava à venda. Em resumo, se al-
A observação a respeito das vendas poderia ser relacionada a outros comportamentos. O cliente compra apenas quando um item atinge um determinado preço? O cliente está mais inclinado a comprar nos finais de semana ou durante a semana? É necessário que seja material orgânico? O programa levaria esses tipos de comportamento em consideração para tentar definir se um potencial comprador vai abrir o e-mail, entrar no site e, em seguida, comprar o produto em questão. Quanto mais dados disponíveis, mais fácil fica fazer esse tipo de previsão, segundo a Proclivity com base em Nova York. “Um lojista descobriu que 10% de seus visitantes são responsáveis por 60% das suas vendas promocionais. Assim, no dia de uma promoção, você pode enviar anúncios com o preço integral para todos os demais visitantes do seu site”, afirmou Gilbert. Aumento nas vendas A Barneys obteve um aumento de 10% na receita das vendas on-line em comparação com outros grupos, de acordo com Larry Promisel, vice-presidente de comércio on-line da Barneys. A empresa descobriu que pode aumentar as suas vendas em 20% através do envio de e-mails direcionados para os seus clientes. A empresa também tem economizado dinheiro uma vez que deixou de enviar e-mails para clientes que não têm o perfil para a compra de determinados itens. Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 19
Homenagem
consolidou presença em todos os estados do Brasil.
Nascida no Rio, a Lojas Americanas está comemorando 85 anos
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undada em 1929, a Lojas Americanas comemora 85 anos em 2014. A empresa é uma das maiores redes de varejo do Brasil, com mais de 870 lojas em todo o país, além de quatro centros de distribuição localizados em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Uberlândia (MG).
de 400 novas lojas, dobrando o número de lojas físicas da companhia. Nesse período, a Lojas Americanas chegou a mais de 150 novas cidades. A previsão para os próximos anos é a de se manter o ritmo do crescimento, inaugurando de 100 a 110 lojas por ano.
Em 2013, a Lojas Americanas concluiu o programa “Sempre Mais Brasil – 80 anos em 4”, que previa a inauguração
Em junho de 2014, com a inauguração da primeira unidade em Roraima, na cidade de Boa Vista, a Lojas Americanas
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A companhia comercializa mais de 60 mil itens de quatro mil empresas diferentes, garantindo aos seus clientes preços competitivos e oferecendo produtos de qualidade, reunidos em cerca de 40 departamentos como bombonière, perfumaria, utilidades domésticas, brinquedos, games, celulares, eletrodomésticos, eletrônicos, CDs e DVDs, livros, vestuário e papelaria. A Lojas Americanas atua com uma estrutura de atendimento multicanal. Além da rede de lojas físicas, a companhia atende seus clientes com um amplo sortimento de produtos e serviços comercializados via internet, telefone, catálogos, TV e quiosques por meio da B2W Digital. A B2W Digital, líder em comércio eletrônico na América Latina, possui um portfólio com as marcas Americanas.com, Submarino, Shoptime, B2W Viagens, Ingresso.com, Submarino Finance e SouBarato.
Economia
Artigo Perspectivas para 2015 Mauro Osorio
salariais continuaram compensando a inflação do período, com pequeno aumento real no poder de compra.
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No entanto, comparando apenas o mês de julho de 2014 com o mês de julho de 2013, verificamos que o volume de vendas no comércio varejista apresentou uma queda no Brasil de -0,9% e um crescimento no estado do Rio de 0,9%.
Economista e consultor do CDLRio
comércio varejista, no século XXI, entre 2000 e 2013, apresentou um importante dinamismo. Nesse período, com base em dados do IBGE, o crescimento médio anual do volume de vendas foi de 5,2% no Brasil e de 4,1% no estado do Rio de Janeiro. Isto derivou centralmente da política de elevação do salário mínimo, da forte formalização do emprego ocorrida no período e da ampliação do crédito. Nesse período, o comércio varejista também fez sua parte e ocorreu forte elevação do número de empregados com nível superior, de 113,5%, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego-Rais. Nos últimos doze meses – entre agosto de 2013 e julho de 2014 –, apesar da desaceleração da economia, o comércio manteve-se com bom dinamismo, com um crescimento do volume de vendas de 4,3%, no Brasil e também no estado do Rio de Janeiro. Isto ocorreu pelo fato de ainda ter havido um crescimento do número de empregos com carteira assinada, entre setembro de 2013 e agosto de 2014, de 1,7% no Brasil e de 1,4% no Rio, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego-Caged. Ocorreu também porque os reajustes
De acordo com previsão da Confederação Nacional do Comércio, o comércio varejista deve fechar o ano de 2014 com um crescimento das vendas em torno de 3,7%. No estado do Rio, estimamos que o comércio varejista fechará o ano com crescimento em torno de 4%, pois o salário médio em nossa região tem crescido um pouco mais do que no conjunto do país. Para 2015, no país, o principal desafio do novo governo será recuperar a confiança do setor empresarial, que, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria, encontra-se no nível mais baixo desde o ano de 1999, quando começou a pesquisa. Isso será fundamental, pois, como nos ensina Keynes, em um ambiente de incertezas a tendência é não ocorrer investimento privado. No estado do Rio de Janeiro, entendemos que o desafio mais importante do novo governo será dar maior prioridade ao planejamento e passar confiança para a sociedade, do ponto de vista da moralidade pública.
No início de setembro, foi preso, por coordenar um esquema de corrupção, o terceiro homem de comando da PM do estado do Rio de Janeiro. Como essa prisão foi feita através da inteligência da Secretaria de Segurança, isso mostra um dado positivo. Por outro lado, o fato de ter sido identificada uma quadrilha no interior da PM, coordenada pelo terceiro homem na ordem de comando, traz preocupação. Esse aspecto amplia-se em importância quando a política das UPPs, que foi extremamente importante para a revitalização do comércio legal em lojas de rua, encontra-se em xeque. As maiores favelas que já possuem UPPs, aparentemente, tiveram o controle territorial, em boa medida, retomado pelo tráfico. A questão da segurança pública também ganha destaque pelo fato de que tem ocorrido um significativo avanço das milícias, que já atuam em 36 municípios do estado. Principalmente após episódios como o assassinato do Amarildo, na Rocinha, entendemos que, para consolidar as UPPs onde elas já estão implantadas, para o enfrentamento da questão das milícias e para a universalização de uma melhor situação da segurança pública no conjunto do estado, é fundamental ampliar o planejamento, implantar políticas públicas de melhor qualidade em áreas populares e, tão importante ou mais, resgatar a credibilidade das forças de segurança pública no estado do Rio de Janeiro. Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 21
Empreendedorismo
Trajetória e perfil do empresário no Brasil Alex Corrêa, administrador de empresas, diretor executivo da Equilibrium Gestão de Empresas e membro do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da ACRJ
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m 2011, as empresas que faturavam até R$ 2,4 milhões anuais representavam 99% dos empreendimentos e 52% dos empregos. O crescimento e desenvolvimento destas empresas cria a possibilidade de uma profunda mudança positiva na economia. Estas empresas estão inseridas na cadeia produtiva como compradores de produtos e serviços de microempresas e também como fornecedoras para médias e grandes empresas (As Pequenas Empresas do Simples Nacional, Sebrae 2011). O alto nível de falência das empresas é consequência de uma série de questões estruturais. A ilustração demonstra o fluxo dos processos de interação em todas as fases. Abrir uma empresa é o terceiro sonho mais representativo dos brasileiros, o que demonstra seu perfil empreendedor. Analisando o nível de qualificação e técnica que acompanha este sonho, verifica-se que, em relação ao grau de escolaridade, 75,8% dos empreendedores iniciais possuem até o Ensino Médio completo e os outros 24,2% estão na faixa entre Superior incompleto e Pós-graduação completa. Este baixo nível de conhecimento acaba refletindo nas tomadas de decisões do empresário. O empreendedorismo por necessidade, aliado ao baixo nível de escolaridade,
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faz com que estes empresários iniciem seus negócios com risco mais elevado quando comparado aos outros com maior grau de conhecimento e motivados por oportunidade², considerando-se ainda a alta necessidade de retorno no curto prazo. Entre os anos de 2007 e 2011, 3.112.275 novas empresas (uma média
de 622.455 empresas/ano) iniciaram suas atividades, representando 45% do total de empresas ativas e novas ao longo deste período (6.989.729). Este indicador, que demonstra a grande quantidade de entrantes no mercado, revela a necessidade de conhecimentos estratégicos, financeiros, de marketing e de gestão para que o empresário possa não só permanecer no mercado, mas
Empreendedorismo
número muito alto de empresários com pouco conhecimento, sem apoio técnico e com alta necessidade de retorno no curto prazo. Identificar as vantagens competitivas e as fraquezas internas é crucial para explorar o potencial da empresa e reduzir ou eliminar suas fragilidades. No estudo do Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), especialistas apontam como principal fator favorável ao empreendedorismo o clima econômico (percepção de oportunidades) e, como fator limitante, as políticas governamentais (burocracia e impostos, suporte, promoção de feiras, cursos, etc.). Ressalte-se que o clima econômico pode ser um grande limitador, se o empresário não estiver preparado para se adaptar às restrições e adversidades de uma estagnação ou recessão da economia.
também aumentar seu market share perante os concorrentes. Uma das soluções pode ser a procura por apoio técnico de órgãos governamentais ou consultorias especializadas. No entanto, apenas 17,8% do empresariado procura apoio técnico para auxiliá-lo a minimizar seu risco de mercado. Como 75,8% dos novos empresários detêm baixo nível de escolaridade, temos um
Ter em mente que o processo de desenvolvimento técnico, com o apoio de órgãos ou consultorias, e as vantagens competitivas irão propiciar as condições para superar um cenário de recessão, contribuirá para a expansão e fortalecimento da empresa, pois neste momento diversas oportunidades surgem para as empresas sadias financeiramente e com competências acima da média. A pesquisa do GEM indica que 61,3% dos empreendedores iniciantes apontaram o seu mercado com alto número de concorrentes. É razoável este resultado, pois em um mercado com poucos concorrentes e que gera lucro, a tendência é o aumento constante até o limite do equilíbrio perfeito³. O
aumento de concorrentes impõe ao empresário o melhor aproveitamento das oportunidades e a correta tomada de decisões. Na tabela “Empresas saídas de atividade”, pode-se verificar que 48% (2.937.860) das empresas sobreviventes e nascentes entre 2007 e 2011 encerraram suas atividades. Para conquistar seu espaço no mercado, o empresário deve agregar as seguintes características: maior nível de conhecimento (técnico, estratégico, financeiro, etc.); abrir uma empresa por oportunidade (com baixa necessidade de retorno no curto prazo); ter uma equipe capaz de desenvolver forte vantagem competitiva e minimizar suas fraquezas, investir em instituições especializadas (órgãos ou consultorias) para lhe dar apoio técnico em áreas específicas. Embora devido à dinâmica contínua do mercado, os resultados não sejam garantidos, este conjunto de características torna factível alcançar o sucesso no curto, médio e longo prazos. Os empreendedores por necessidade são aqueles que iniciam um empreendimento autônomo por não possuírem melhores opções de trabalho, abrindo um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias. ² Os empreendedores por oportunidade optam por iniciar um novo negócio mesmo quando possuem alternativas de emprego e renda, ou ainda, para manter ou aumentar sua renda pelo desejo de independência no trabalho. ³ Termo utilizado em economia que descreve uma competição entre empresas que não possuem lucro devido à redução da margem pelos empresários para competir e permanecer no mercado. Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 23
Pergunte!
Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas. A empresa é obrigada a fornecer carta de referência ao empregado demitido? Não. Inexiste previsão legal que obrigue o empregador a fornecer qualquer documento dando referências de seu ex-empregado. A empresa deverá observar a Convenção Coletiva da categoria. De que forma as verbas rescisórias podem ser pagas? O pagamento das verbas salariais e indenizatórias constantes do TRCT será efetuado no ato da assistência, em moeda corrente ou em cheque administrativo. É facultada a comprovação do pagamento por meio de ordem bancária de pagamento, ordem bancária de crédito, transferência eletrônica disponível ou depósito bancário em conta-corrente do empregado, facultada a utilização da conta não movimentável, conta-salário, prevista na Resolução 3.402/06, do Banco Central do Brasil. Neste caso, o estabelecimento bancário deverá situar-se na mesma cidade do local de trabalho, devendo, nos prazos previstos no § 6º do art. 477 da CLT, o empregador informar ao trabalhador a forma do pagamento e os valores a serem disponibilizados para saque. O empregador pode abrir seu estabelecimento no dia do comerciário, isto é, na terceira segunda-feira do mês de outubro? Não. Conforme cláusula trigésima sétima da Convenção Coletiva de Trabalho de 2014, é proibido o trabalho do comerciário nesse dia bem como o funcionamento dos estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro, garantidos 24 | Revista Empresário Lojista | Outubro 2014
os salários dos empregados para todos os efeitos legais, inclusive o repouso semanal remunerado. Houve alteração no valor da ajuda alimentação para o trabalho aos domingos? Sim. Com a renovação da Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos 2014/2016, o valor da ajuda alimentação passou para R$ 12,00, que deverá ser paga até a quinta hora da jornada de cada empregado. As empresas que efetuarem o pagamento em espécie poderão descontar R$ 0,50 (cinquenta centavos) do salário de seus empregados. É permitido ao empregado “vender” todo o período de férias que tiver direito? Não. A lei não permite a conversão de todo o período em pecúnia, ou seja, “vender as férias”, apenas autoriza que 1/3 do direito a que o empregado fizer jus seja convertido em dinheiro, conforme art. 143 da CLT. Quando deve ser realizado o exame de mudança de função? Deverá ser realizado quando houver qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança. O empregado que perceber por mais de seis meses prestações de auxílio-doença da Previdência Social perde o direito a férias? Sim. O art. 133, IV da CLT dispõe que
se o empregado tiver recebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou auxílio doença por mais de seis meses, embora descontínuos no curso do período aquisitivo, não terá direito a férias. O empregado convocado para trabalhar como mesário nas eleições tem direito a folga? Sim. Os eleitores nomeados para compor as mesas receptoras ou juntas eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de convocação. A empregada gestante tem direito a se ausentar do trabalho para realização de consultas médicas? Sim. O art. 392 da CLT prevê que durante a gravidez a mulher poderá se afastar do trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e mais exames complementares. O feriado de Zumbi dos Palmares comemorado dia 20 de novembro é municipal ou estadual? A Lei nº 4007/02 instituiu como feriado estadual a data do aniversário da morte de Zumbi dos Palmares e Dia Nacional da consciência Negra.
Direito
Artigo A lentidão no Controle da maquiagem dos produtos Alexandre Lima
Advogado do CDLRio
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uitos dos consumidores já se sentiram enganados quando constataram que um produto com menor quantidade continuava com o mesmo preço. A maquiagem de produtos, em que se reduz a quantidade sem reduzir proporcionalmente o preço, demora a ser punida. Um exemplo é o caso da Nestlé, que em 2001 alterou o peso dos biscoitos Tostitas e Carícia com embalagens contendo, inicialmente 180g e 200g, respectivamente. Na época, os produtos passaram a ser vendidos com
130g e 150g. Após longos anos, e não estando os produtos mais nas prateleiras dos supermercados, é que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, atendendo à manifestação do Ministério Público Federal, manteve a multa no valor de R$ 600 mil reais imposta à empresa, por violar direitos dos consumidores, ao alterar o peso de produtos alimentícios sem indicar isso de maneira ostensiva. Mesmo com a confirmação da decisão de primeira instância, a empresa ainda pode recorrer.
Justiça protege devedores com aplicações de até 40 salários
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s devedores com dívidas reconhecidas pela Justiça que tiverem depósitos de até 40 salários mínimos em uma única aplicação financeira serão protegidos por nova decisão do Superior Tribunal de Justiça. De acordo com a medida, o valor, que corresponde a pouco menos de R$ 30 mil, não poderá mais ser penhorado. A determinação do Tribunal ainda passa por trâmites burocráticos, mas deverá ser publicada e passar a valer nas próximas semanas.
A medida valerá para as contas-poupança, salário e qualquer tipo de aplicação. A garantia não abrange automaticamente os bloqueios ocorridos no passado. Quem já teve aplicações retidas precisará entrar na Justiça e cada caso será avaliado separadamente, segundo o STJ. Não só as dívidas geradas após a publicação serão beneficiadas pela garantia. As dívidas já existentes que ainda não foram bloqueadas também serão protegidas. Alexandre Lima, Advogado do CDLRio
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Legislação em vigor
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.
FEDERAL Ato Declaratório Executivo RFB nº 5, de 3 de setembro de 2014 (DOU de 04.09.2014) DCTF – CANCELAMENTO DE MULTA - Cancela os lançamentos relativos às multas aplicadas pela entrega de Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) que não contenham débitos declarados, relativas aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2014. Ato Declaratório Executivo Codac nº 30, de 19 de setembro de 2014 (DOU de 22.09.2014, retificado em 24.09.2014) DCTF MENSAL - Aprova a versão 3.1 do Programa Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Mensal. Circular BC nº 3.721, de 25 de setembro de 2014 (DOU, de 26.09.2014) RECEBÍVEIS DE CARTÃO DE PAGAMENTO Dispõe sobre a obrigação de utilização, por instituições financeiras e instituições de pagamento, de arquivos padronizados de agenda de recebíveis. Decreto nº 8.302, de 4 de setembro de 2014 (DOU, de 05.09.2014) PROVA DE REGULARIDADE FISCAL - Revoga o Decreto nº 6.106, de 30 de abril de 2007, que dispõe sobre a prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional, e revoga dispositivos do Decreto º 3.048, de 6 de maio de 1999, que aprova o Regulamento da Previdência Social. Instrução Normativa DREI nº 26 de 10 de setembro de 2014 (DOU de 11.09.2014) REGISTRO EMPRESARIAL Altera os Manuais de Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de Responsa-
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bilidade Limitada - EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima aprovados pela Instrução Normativa nº 10, de 5 de dezembro de 2013. Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 17, de 24 de setembro de 2014 (DOU de 25.09.2014) RECEITA FEDERAL – PARCELAMENTO DE DÉBITO - Altera a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 15 de dezembro de 2009, que dispõe sobre o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional. Portaria MF nº 358, de 5 de setembro de 2014 (DOU de 09.09.2014) REGULARIDADE FISCAL - Dispõe sobre a prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional. Portaria MTe nº 1.421, de 12 de setembro de 2014 (DOU, de 26.9.2014) CERTIDÃO DE DÉBITO - Instituir, no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, a Certidão de Débitos, cuja responsabilidade de emissão caberá à Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT. ESTADUAL Resolução Conjunta SEFAZ/PGE nº 181 de 29 de agosto de 2014 (DOE, de 05.09.2014) DÍVIDA ATIVA – SALDOS CREDORES - Altera a Resolução Conjunta SEFAZ/PGE nº 176/2014 que estabelece procedimentos relativos ao parcelamento e à utilização de saldos credores acumulados do ICMS para liquidação de débitos tributários de ICM e ICMS, inscritos ou não em dívida ativa
de que trata o Decreto nº 44.780/2014. Resolução Conjunta SEFAZ/PGE nº 182 de 16 de setembro de 2014 (DOE, de 17.09.2014) SALDOS CREDORES ACUMULADOS - Altera a Resolução Conjunta SEFAZ/PGE nº 176/14 que estabelece procedimentos relativos ao parcelamento e à utilização de saldos credores acumulados do ICMS para liquidação de débitos tributários de ICM e ICMS, inscritos ou não em dívida ativa de que trata o Decreto nº 44.780/2014. MUNICIPAL Lei nº 5.774, de 16 de julho de 2014 (DOM, de 25.08.2014) ESTACIONAMENTO – TEMPO DE TOLERÂNCIA Dispõe sobre a tolerância de período mínimo para pessoas portadoras de necessidades especiais, idosos e gestantes em estacionamentos localizados no Município do Rio de Janeiro. Lei nº 5.777, de 16 de julho de 2014 (DOM, de 25.08.2014) COMÉRCIO – CÂMERAS DE MONITORAMENTO - Dispõe sobre a instalação de câmeras de monitoramento nos estacionamentos comerciais. Lei Complementar nº 140, de 20 de junho de 2014 (DOM, de 25.08.2014) ALARME DE VAZAMENTO DE GÁS Dispõe sobre a obrigatoriedade de implantação de sistema eletrônico de alarme detector de gás nos estabelecimentos que menciona e dá outras providências.
Pesquisa
A pesquisa mostra que os indicadores do mês de agosto foram puxados principalmente pelo crescimento de 4,7% nas vendas do Ramo Duro (Móveis, Eletrodomésticos, Óticas e Joias) e de 4,1% do Ramo Mole (Confecções e Moda Infantil, Calçados e Tecidos).
Vendas do comércio do Rio cresceram 4,5% em agosto
A
Os produtos que mais venderam no mês foram os Calçados (+5,1%), Eletrodomésticos (+4,8%), Confecções (+4,1%), Móveis (+3,6%), Tecidos (+3,4%), Joias (+1,6%) e Óticos (+1,3%). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 5% seguida da venda à vista com mais 4%.
s vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro registraram crescimento de 4,5% em agosto, em comparação com o mesmo mês de 2013, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o oitavo mês do ano de resultado positivo nas vendas. Em comparação com o mês anterior (julho), o índice foi de menos 2% e no acumulado dos oito meses do ano (janeiro/agosto) houve um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o aumento de 4,5% das vendas em agosto foi aquecido pelo Dia dos Pais e também por ter sido um mês de grandes promoções, liquidações, além das facilidades de pagamento. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas da Zona Norte venderam mais 6,5%, as da Zona Sul mais 5,8%, e as do Centro menos 6,9%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas da Zona Sul venderam mais 12,6%, as do Centro 6,7% e as da Zona Norte mais 2,2%. Faça parte desta estatística!
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Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 27
Pesquisa
Movimento de Cheque
Movimento de cheque
S
egundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em agosto, em relação ao mesmo mês de 2013, as consultas diminuíram 1,3% e a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1,1% e 2,9%. Comparando-se agosto com o mês anterior (julho), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,2%, 4,1% e 1,2%. No acumulado do ano (janeiro/agosto), em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1,3% e 2,6% e as consultas diminuíram 4,3%.
TERMÔMETRO
DE VENDAS Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone: (21) 2506-1234 ou e-mail:
estudos@cdlrio.com.br
28 | Revista Empresário Lojista | Outubro 2014
Pesquisa
Movimento de SCPC
Dívidas quitadas no comércio aumentaram 2,8 % em agosto A inadimplência cresceu 0,4 % e registrou o menor aumento para o mês de agosto dos últimos três anos.
A
s dívidas quitadas (item que mostra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia) no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceram 2,8 % em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio. A inadimplência e as consultas aumentaram, respectivamente, 0,4% e as consultas 0,9%. No acumulado do ano (janeiro/agosto) em relação ao mesmo período de 2013, as dívidas quitadas, a inadimplência e as consultas cresceram, respectivamente, 4,4%, 1,1% e 0,9%. Ao comparar agosto com o mês anterior (julho), os registros do CDLRio mostram que as dívidas quitadas, a inadimplência e as consultas aumentaram, respectivamente, 19,9%, 1,9% e 5%.
Perquisas
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Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 29
Obrigações
Novembro de 2014 3
DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.
7
FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil; informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior. ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.
10
IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
14
PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de outubro/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado Cofins, PIS/Pasep, CSLL).
19
SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (outubro/2014). INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08). DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente ao mês de setembro/2014.
25
COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08). COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08). PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).
28
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de novembro/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )). IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
30 | Revista Empresário Lojista | Outubro 2014
Obrigações
IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.
1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)
R$ 890,00
2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)
R$ 900,00
Base de cálculo mensal em (R$)
Alíquota %
Parcela a deduzir do imposto em (R$)
-
Isento
Operador de Telemarketing (telefonia e similar)
R$ 905,00
De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29
7,5%
134,08
Comissionistas (puros e mistos)
R$ 980,00
De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43
15,0%
335,03
Contrato de Experiência (máximo 90 dias)
R$ 730,00
De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81
22,5%
602,96
Acima de 4.463,81
27,5%
826,15
Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;
Até R$ 1.787,77
Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.
INSS Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos. Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014. Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até R$ 1.317,07
8%
De R$ 1.317,08 a R$ 2.195,12
9%
De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24
11%
Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10 de janeiro de 2014, publicado no DOU de 13/01/2014.
PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)
Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados; Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).
GIA / ICMS - 11/2014 Último nº da raiz do CNPJ do estabelecimento
Prazo-limite de entrega referente ao mês 11/14
1
11/11
2
12/11
3
13/11
4
14/11
5, 6 e 7
17/11
8
18/11
9
19/11
0
21/11
CALENDÁRIO DE IPTU 2014 Final de Insc.
10ª Cota
0e1
10/11
2e3
10/11
4e5
10/11
6e7
11/11
8e9
11/11
Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014. Salário de contribuição (R$) 724,00 (valor mínimo) de 724,01 (valor mínimo) até 4.390,24 (valor máximo)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2014
5%*
Remuneração
11%** 20%
*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência. **Plano Simplificado.
Valor da Quota - (R$)
Até R$ 682,49
R$ 35,00
De R$ 682,50 até R$ 1.025,81
R$ 24,66
Acima de R$ 1.025,81
Sem direito
(Portaria nº 19 MPS/MF, de 10-01-2014)
Outubro 2014 | Revista Empresário Lojista | 31
Opinião Natal, época de boas vendas Abraão Flanzboym
Superintendente Administrativo do CDLRio
A
mais importante data comemorativa para o comércio e também responsável por tornar o segundo semestre sempre o melhor período do ano para o setor, o Natal já começou para o varejo que, mais uma vez, espera superar em crescimento de vendas as datas comemorativas que o antecederam e que, infelizmente, não atingiram as expectativas do comércio. Mas este Natal pode e deve ser bem diferente, principalmente para quem se planejou, comprou tecnicamente produtos desejados, com preço e quantidade adequados, investiu no treinamento da equipe para vender mais e conquistar novos clientes, além de fidelizá-los durante todo o ano e não apenas no Natal. Dentro desse contexto, numa época em que a modernização e o poder econômico das gigantes do varejo mundial que se instalam no Brasil acirram cada vez mais a concorrência de mercado, disputando palmo a palmo o consumidor, toda atenção é pouca para competir e enfrentar esse mercado que não perdoa a incompetência, mas que premia a eficiência e a qualidade no atendimento e na prestação de serviços. Voltando ao Natal, faço algumas considerações e sugestões, que podem colaborar com os lojistas para aumentar suas vendas. 32 | Revista Empresário Lojista | Outubro 2014
Na hora de comprar: > Atenção na hora de comprar as mercadorias para sua loja. Nem sempre ter um grande e diversificado estoque é sinônimo de boas vendas, se ele não for organizado. Aqui é importante e quase vital saber comprar. Comprar bem significa quase a certeza de vender bem. Para tanto, precisamos comprar no momento certo, na quantidade certa, qualidade certa e com preço certo. > Identificar o seu cliente. Antes de qualquer coisa, é fundamental saber o que o seu cliente deseja comprar. Para conhecê-lo melhor, se você não tem condições de fazer antecipadamente uma pesquisa, converse com os seus vendedores, principalmente os mais experientes. Eles podem ajudar a identificar as características dos clientes da loja, o que mais procuram durante todo o ano. Na hora de vender: > Zelo com o estoque. Uma boa e dinâmica venda começa com um bom estoquista, ou um sistema automatizado de estoque para municiar e informar os vendedores o que se tem no estoque, dando mais velocidade ao atendimento. > Interação com a equipe de venda. Superadas as dificuldades do estoque, a atenção deve ser com o pessoal responsável pela venda. É fundamental ter uma excelente equipe de vendas, bem treinada e motivada para atender com eficiência e rapidez os clientes, principalmente nos momentos de grande fluxo. > Treinamento. Sabemos que nessa época do ano é o momento em que o cliente tem mais pressa, por isso é imprescindível que a loja esteja preparada
e toda a equipe bem treinada. A equipe tem que conhecer bem a dinâmica da loja, o que tem no estoque e onde estão localizadas as mercadorias, além de ter boa apresentação, preparo físico e alto astral. O pessoal de apoio também deve estar bem treinado; o caixa deve estar atento aos recebimentos e não deixar de ter troco disponível para facilitar a operação. Outro ponto importante é o setor de embalagem, pois depois da compra, o cliente tem mais pressa. Sendo assim, o pessoal deve estar muito bem treinado para atender à demanda. O treinamento, se possível, deve ser realizado dias antes, para que nos dias de maior movimento as vendas sejam tranquilas. > Boa comunicação com os clientes. A sinalização das vantagens na compra de um kit, em vez de peças isoladas, dá ao cliente a certeza de um bom negócio para ambos. > Cuidado com a vitrine. É nela que se começa a venda. Não há quem não se renda ao encanto de uma bela vitrine com uma boa iluminação e arranjos natalinos, alegrando o ambiente. > Excelência na finalização da venda. A mesma preocupação que se tem com a oferta dos produtos, com todo atendimento e sua exposição, devemos ter com as embalagens e com todo o material utilizado, como papel e caixas. Oferecer uma caprichosa embalagem é extremamente importante, principalmente no Natal, pois a maioria delas vai enfeitar e embelezar os pés das árvores natalinas. Com essas dicas, entendo que alcançaremos as metas pretendidas. Boas vendas e um FELIZ NATAL!
FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS PPRA & PCMSO
São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98. Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Segurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!
PCMSO ASO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA. Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, portanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.
Não vale a pena se arriscar. Evite multas e garanta a saúde de seus funcionários.
Atenção! Nosso dever é alertá-lo que qualquer procedimento fora dessa ordem não tem validade!
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CENTRO Tel: 2217-5000 BARRA DA TIJUCA Tel: 2431-5096/2431-5569 TIJUCA Tel: 2284-9443/2284-6181
CAMPO GRANDE Tel: 3356-2597/3394-4384 COPACABANA Tel: 2235-6873/2235-2992 MADUREIRA Tel : 2489-8066/2489-4600
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