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Um milagre em nossas vidas

Casados há sete anos e participando das ENS, em Maués/AM, há seis nosso sonho era aumentar a família, pois só tínhamos um menino e queríamos muito ter uma menina. Foi quando chegou a pandemia, e a gravidez seria um risco, uma vez que a taxa de mortalidade nessa situação era grande para a mãe e o bebê. Um risco enorme, pois eu estava na linha de frente em um hospital, como técnico de enfermagem, e teria que me prevenir ao máximo, para não levar o vírus para casa. Um dia chegou a notícia da gravidez e a felicidade tomou conta de nossos corações, ainda mais quando soubemos que era uma menina. Mas, depois da alegria, vieram a preocupação e o medo. Tive de me afastar da família para não os contaminar, mas, por causa da saudade, acabei voltando, dizendo que o medo não poderia ser maior que nossa fé. O primeiro trimestre da gravidez transcorreu às mil maravilhas, pois esposa e bebê estavam firmes e fortes e se prevenindo ao máximo. Depois de algum tempo, após um plantão de 24 horas, me veio uma indisposição, o que não era normal, pois sempre estava disposto. Ficamos preocupados, pois já imaginávamos a contaminação, e apesar dos cuidados aconteceu o que temíamos, eu e minha esposa estávamos contaminados. Fizemos tratamento em casa, mas Izabel não melhorou. Resolvemos ir para o hospital e ela precisou ser internada também em virtude da gravidez. No terceiro dia de internação, Izabel estava com o nível de saturação anormal, com dificuldades de respirar, e o bebê com batimentos fetais alterados; foi quando os médicos decidiram transferi-la para Manaus. Quando contei a ela, choramos juntos, e o desespero tomou conta de mim, pois o medo era não voltar com as duas para casa, e lembrei da frase “nosso medo não poderia ser maior do que nossa fé”. Avisei a família, os amigos e irmãos equipistas sobre a transferência e, nessa mesma noite, todos fizeram uma corrente de oração para o restabelecimento da saúde de minha esposa e de nosso bebê. A força da oração foi tão grande que, confessamos para todos, sentimos uma grande paz e a presença de Deus naquele quarto de hospital. E aconteceu um momento único e especial, quando pareceu estarmos em um quarto todo branco e cheio de anjos, com isso tivemos a certeza de que venceríamos a batalha. Ao amanhecer, percebi que a situação estava se revertendo e Izabel estava melhor, foi melhorando, e cancelaram a transferência. Após alguns dias deram sua alta, em um momento de muita emoção da família e daqueles profissionais. Enfim, nossa filha Maria Isabella nasceu com saúde e sem nenhuma sequela e já está com um ano de vida. Só temos a agradecer a Deus, e aos amigos e irmãos equipistas, por esse livramento em nossa vida. Toda honra e toda glória a Ti, Senhor!

Izabel e Juarez Eq. 1 N. S. do Perpétuo Socorro Setor Maués - Região Norte I Prov. Norte

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