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Regra de Vida: desafio e amor

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“Conversão”

“Conversão”

Ao sermos convidados a escrever sobre a Regra de Vida, primeiramente soou como um desafio, o medo de não saber expressar através das palavras sobre esse PCE. Mas também nos veio em mente a expressão: “Não tenhamos medo, saiamos”. O Movimento nos apresenta a Regra de Vida como um “Apelo à consciência pessoal, pois se refere mais particularmente a cada pessoa do casal. Ela abre o horizonte sobre todos os outros aspectos que pode fazer crescer cada um dos cônjuges, respeitando sua liberdade, suas diferenças espirituais e humanas e o nível de sua fé”. Portanto a regra de vida é o PCE mais “concreto” pois temos que assumir um compromisso, adotar uma atitude para MELHORAR nossa relação com o nosso cônjuge, filhos, pais, com a equipe, Igreja e sociedade. Comparamos a Regra de Vida (RV) com a atividade física. Uma pessoa que corre 5km, por exemplo, não começa com esse percurso no primeiro dia. É preciso treinar aos poucos, diariamente, cada treino é uma vitória. Sem falar nas mudanças de hábito e nos resultados que isso traz. Porém, antes de tudo é preciso uma DECISÃO PESSOAL, pode ter incentivo de pessoas de fora, mas a motivação é interior. Nas ENS também é assim – a Regra de Vida não pode ser grandiosa para não causar desânimo, mas também não pode ser leve demais, sem um esforço mínimo, pois antes de correr é preciso engatinhar e andar. Hoje para nós esse PCE é muito simples. Mas nem sempre foi assim, no início de nossa caminhada nas ENS adotávamos uma RV, mas quando íamos avaliar nossa vivência no Dever de Sentar-se, na maioria das vezes, nem lembrávamos qual tinha sido proposta, por isso a importância de anotar e revisar. Atualmente o foco de nossa RV está no campo familiar: uma com os filhos e outra para o casal. Também escrevemos as dificuldades, progressos e colamos fotos de nossos momentos juntos no caderno da GRATIDÃO. Como temos três filhos em idades e fases diferentes, nos organizamos para dar atenção às crianças, ensinar as tarefas escolares, assistir TV, passear. Isso faz com que conciliemos nosso trabalho com a educação e cuidado das crianças dividindo as responsabilidades para que nenhum se sinta sobrecarregado. Para o casal, temos como regra “a noite do casal” onde fazemos algo a dois (namorar em uma praça, tomar um café...). Isso porque nós cônjuges temos que viver a maternidade e paternidade, sem esquecer do casal, pois os filhos crescem e “voam”. Adotar essas atitudes e realizá-las nos ajuda a viver melhor em casal, em família, na equipe e sociedade. Fácil não é, mas é POSSÍVEL. Exige reflexão, esforço e AMOR. Quando vem o desânimo recorremos à oração, à intercessão de Nossa Senhora, e revemos as anotações, fotos da família onde encontramos motivos para ir em frente. Magnificat! Graciete e Cristóvão Eq. 10B N. S. do Rosário – Santarém Região Norte III Prov. Norte

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