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Permanecer unidos para dar bons frutos
Vamos finalizando mais um ano litúrgico celebrando diversas realidades especiais para a Igreja: mês missionário e do Rosário, Padroeira do Brasil, Cristo Rei, Todos os Santos, Comemoração dos Fiéis Defuntos, Dia dos Leigos. Essas celebrações são significativas e apontam para uma única verdade: a vida da Igreja é vida em comunhão, na comunhão e para a comunhão. A nossa vida de fiéis católicos e de participação na missão da Igreja só é verdadeira e frutuosa quando estamos em comunhão na Igreja e com a Igreja da qual somos membros vivos postos no mundo para ser fermento, sal e luz. Essa realidade deve ser percebida também em relação ao nosso Movimento, em cada uma de nossas equipes de base e de serviço, feito filhos e filhas de Deus em Cristo, na Igreja, pelo batismo; conformados à vida de Cristo, pela Igreja, na Eucaristia; envolvidos na missão de Cristo, com a Igreja, pela Crisma; e aderindo ao caminho de santidade pelas ENS, através do sacramento da Igreja - o matrimônio – com o aconselhamento e acompanhamento espiritual dos ministros ordenados e dos consagrados da Igreja. Somente podemos produzir os frutos vivendo essa comunhão com a Igreja e com nosso Movimento. Jesus nos disse que aqueles que permanecerem unidos a Ele darão bons frutos, e os que não permanecem unidos a Ele não os produzirá. Então, são dois elementos interligados: permanecer para produzir frutos, porém não é uma permanência qualquer; é um permanecer marcado pela união e vínculo profundo com Cristo através de sua Igreja. Isso porque Cristo com ela se identificou. Ao perseguir a Igreja Paulo escutou: “Saul, Saul por que me persegues?” (At. 9,4); aos discípulos disse Jesus: “Quem vos recebe a mim recebe, quem vos rejeita a mim rejeita!” (At. 10,40). É certo que numa videira existem ramos verdes vinculados e unidos a ela produzindo os frutos, mas existem também ramos secos que nela permanecem, todavia não estão mais unidos ou vinculados recebendo a seiva. Este é um risco que deve deixar-nos atentos. Como equipistas, precisamos estar vigilantes e atentos à qualidade de nossa pertença, à união na equipe de base e no Movimento. Precisamos ser equipistas de caule e de raiz, católicos onde corre a seiva viva do Espírito, nos permitindo produzir os frutos na vida pessoal, conjugal, eclesial e social. Não sejamos como folhas que caem nas mudanças de estação e nem como ramos que secam e param de produzir frutos. Vivemos, cremos, oramos e celebramos como Igreja e com a Igreja. Vamos juntos e unidos a Cristo!
D. Moacir Arantes SCE Super-Região