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Regra de Vida, um sim ao amor

Olá, queridos irmãos! Temos 41 anos de vida matrimonial e há 15 anos estamos caminhando com espiritualidade rumo à santidade conjugal nas Equipes de Nossa Senhora. É uma bênção poder partilhar com vocês nosso testemunho sobre esse precioso Ponto Concreto de Esforço “Regra de Vida”. Durante alguns anos tivemos vários aborrecimentos, mesmo sendo um casal praticante na fé e zelosos com nossa família. Temos personalidades bem diferentes e sempre conflitávamos em vários temas, assuntos e por coisas completamente sem importância, e nessas discordâncias tanto um como o outro buscava a vitória, sair vencedor no conflito era o que importava. Isso foi desgastando nosso relacionamento e comprometendo o início do nosso crescimento espiritual. Era um verdadeiro freio, tanto pessoal como em casal. Qual exemplo estávamos passando a nossa família? O que estávamos refletindo sobre nossa caminhada diante da equipe? Aprendemos, então, o que de fato deveríamos focar, e tiramos proveito das reuniões de equipe, das orientações dos Conselheiros Espirituais, dos retiros e inclusive das formações; assim passamos a refletir que faltava um “Sim ao amor”, uma resposta para Deus. Nossa equipe de base foi fundamental com a ajuda mútua. Passamos a trilhar um novo rumo, pois precisávamos focar no que mais agradaria a Deus e sermos verdadeiramente felizes e transformadores de toda a nossa família, através do nosso compromisso sacramental. Não tem sido fácil, somos continuamente confrontados pelas correntes contrárias, mas nos mantemos fiéis com a certeza de que nossas Regras de Vida pessoal e conjugal vêm nos fortalecendo e nos transformando. A nossa fonte é Cristo e o nosso ideal é estar testemunhando o Evangelho. Ele nos seduziu e nós deixamo-nos seduzir pela sua palavra diária, pela oração, pela alegria de partilharmos em casal da mesa da Eucaristia. Esses foram e são exercícios que adaptamos em nossas Regras de Vida para que pudéssemos ficar mais juntos e nos fortalecer mutuamente. Como toda Regra de Vida, fomos nos adaptando pelas mais simples, como a reza do Magnificat que é um ponto de unidade diário e pessoal e se tornou conjugal para nós, orar em nossas refeições, estabelecer a oração familiar e assim por diante. Passamos a buscar no silêncio o que o Espírito Santo fortemente vem nos falar ao coração. Progredimos no respeito, no carinho pelo outro e progressivamente fomos discernindo o verdadeiro caminho espiritual e humano que o Senhor nos convida a fazer sem medo e com muita coragem. “Não vos acomodeis a esse mundo. Pelo contrário, deixai-vos transformar, adquirindo uma nova mentalidade, para poderdes discernir qual é a vontade de Deus”. (Romanos 12, 2)

Zezé e Beto Eq. 06 - Rio III Prov. Leste I

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