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Vida das equipes
No decorrer de uma reunião geral dos Casais Responsáveis de Equipes, nos dias 13 e 14 de dezembro de 1952, Jean Pillias (que era também o Casal de Ligação com o Brasil na França), fez um relatório sobre a vida das equipes, o qual há de nos interessar, pois permite conhecer melhor o nosso Movimento. A estrutura deste relatório é simples: aborda a vida do Movimento, a consolidação das estruturas, o trabalho da equipe dirigente e a irradiação das equipes. A vida do Movimento
É uma vida interior, portanto muito difícil de exprimir. Entretanto reconhecê-la-emos por alguns indícios. A característica de um ser vivo é de crescer. O ano passado, na mesma época, existiam exatamente 153 equipes. Hoje são 178. No decorrer do ano 4 equipes optaram pelos “Foyers de Chrétienté” e 10 puseram fim as suas atividades. Podemos assim considerar cerca de 38 equipes novas. Só podemos nos alegrar em ver as equipes multiplicarem-se com uma cadência bastante regular. Mas não nos felicitemos com tanta pressa. Devemos reconhecer, estudando de perto a repartição das equipes novas, que a progressão é geograficamente irregular. O primeiro lugar cabe sem dúvida nenhuma à Bélgica (os setores de Bruxelas e Liége tiveram o seu efetivo aumentado de 1/3), seguida pelo Brasil, 4 equipes contra uma o ano passado (3 brasileiras e uma francesa), pela Suíça e pela Tunísia. Na França atingimos novos distritos. Na Bélgica, um fato muito importante e muito feliz a sublinhar: a constituição de uma equipe de língua flamenga. No Brasil, onde nossos temas de estudo, a nossa Carta Mensal, artigos do l'Anneau d'Or são traduzidos em português, atingimos uma cultura nova, uma língua nova; nunca diremos suficientemente a importância de tal fato. Em resumo, há progressão, mas ela deveria ser mais geral. Multipliquemos os nossos esforços! O crescimento é indício de vitalidade; a vitalidade, porém, não se manifesta somente no sentido da expansão, mas também em profundidade. Vamos falar agora sobre o compromisso: este ano 27 equipes novas fizeram o seu compromisso. Temos, porém, a impressão nítida que se encontram equipes antigas que já deveriam ter feito o seu compromisso. Podem ter elas a certeza de que irão ser levadas a se manifestar nas próximas semanas, o que talvez não tenhamos feito suficientemente até agora. É claro que não é para desejar que se apresse o compromisso, mas não convém que as equipes, por descuido talvez, muitas vezes por escrúpulo, se arrisquem em perder de vista o auxílio particularmente eficaz que lhes é dado pelo compromisso. Numerosas são as equipes que nos informam que realmente o compromisso abriu para elas uma nova era. Devem elas com sinceridade dar a conhecer este fato: será para muitas outras um verdadeiro estímulo. Outro indício de vitalidade, os retiros, recolhimentos e romarias. Não me demorarei sobre este ponto. (Nesta altura, o relatório menciona várias atividades desta ordem.) Nesses dias, qualquer que seja o programa, há um ponto essencial a destacar: tornar conhecido o nosso movimento.