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Solenidade de Cristo Rei do Universo
Com esta festa a Igreja encerra o Ano Litúrgico. É o momento de avaliarmos nossa participação na vida da Igreja, especialmente nas atividades litúrgicas. Que todos possam participar da celebração eucarística desta solenidade, como um grande ato de Ação de Graças, por tudo que Deus nos concedeu no mês que se encerra, e por tudo o que foi vivido desde o ano passado. Na liturgia refletimos a passagem em que Jesus era aclamado como Rei (mas Jesus não gostava de ser chamado de Rei – não da forma como o povo o desejava aclamar). Ele é Rei, porém não deste mundo. Na cruz zombavam dele: 1. Salve-se a si mesmo, diziam os mestres da lei e fariseus, se de fato é o
Cristo de Deus – teológico, devido à formação religiosa que tinham. 2. Se és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo – os soldados não entendem de teologia, estão submetidos a um rei. 3. Este é o Rei dos Judeus – desenhada a ironia que acompanhava a Cruz – mais uma vez falam do Rei. Concepção de autoridade (mesmo que por deboche) não é só Rei dos Judeus, mas de todo o universo. 4. Um dos malfeitores crucificados também escarnece Jesus – mesmo inocente, Jesus é apresentado ao lado de 2 malfeitores... Estes são os de hoje. São os que zombam de Deus, de Jesus e perseguem os cristãos. Jesus é a cabeça do Corpo que é a Igreja. Ele é o Princípio, o Primogênito dentre os mortos: de sorte que em tudo ele tem a primazia. A realeza de Jesus, princípio da nossa salvação. Do trono à cruz, ele pronuncia o julgamento de Deus sobre os inimigos; perdoa e doa o Reino aos malfeitores. Assim, podemos compreender em que sentido Jesus é rei e que salvação nos traz. É um rei que exerce o seu domínio servindo. É um rei cujo único poder é o poder de amar e amar até a morte. É um rei que não recorre aos seus súditos para poupar da morte, uma vez que é justamente nela que ele nos salva. É um rei que reina neste mundo, mas não é deste mundo, pois reina de maneira qualitativamente nova. Sua presença é a de Deus encarnado, morto e ressuscitado. Como rei, Jesus oferece todas as condições que um político deveria oferecer, exemplos, proteção, julgamento justo, vida digna, leis que orientam a prática da justiça e da retidão e assim por diante. Jesus incorpora em sua missão de ReiMessias todas as esperanças de Israel não como político com poder, mas como pastor que cuida das ovelhas pois é o caminho, verdade e vida. Ao celebrar Cristo Rei do Universo somos convidados a acolhê-lo e interiorizar esta realidade: Ele é o nosso Rei, princípio e fim da história humana! Padre Wagner SCE Região Rio I Prov. Leste I