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GASTRONOMIA
A valorização da produção artesanal tem ganhado cada vez mais força no mundo em diferentes áreas do mercado, incluindo a gastronomia. Uma resposta à industrialização extrema, que de olho nos custos nem sempre prima pela qualidade. Gramado é referência quando se trata de chocolate artesanal. Tanto que a produção local tem um selo de certificação próprio desde junho de 2021. A indicação de procedência concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é a primeira do tipo no país. E a capital nacional do chocolate artesanal dá cada vez mais razão ao seu título. “Escolhi produzir meu próprio chocolate, unindo meu conhecimento técnico e olhar gastronômico para oferecer uma experiência superior ao que a indústria possibilita”, relata o chef Ricardo Campos, idealizador do Miroh Chocolate Makers. Por isso, Campos supervisiona todas as etapas do processo seletivo do cacau. “Meu objetivo é surpreender os olhos e o paladar de quem experimenta nossos produtos”, afirma.
A proposta é oferecer produtos que surpreendam o paladar e os olhos
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Olhar a vitrine da Miroh Chocolate Makers já dá água na boca. Quem vê as delícias disponíveis, no entanto, nem sempre sabe que o processo de fabricação do chocolate é completamente artesanal e autoral. Não imagina que a garantia da qualidade começa ainda na escolha das fazendas que fornecerão os frutos, no acompanhamento da fermentação, secagem e armazenamento das amêndoas “Boa parte do aroma e do sabor do chocolate depende desses processos”, explica o premiado chef pâtissier Ricardo Campos. “A Miroh nasceu com o objetivo de conhecer e valorizar todo o processo de produção do chocolate”, complementa. Depois que a matéria-prima deixa o campo, geralmente plantações orgânicas e sempre certificadas, começa a ser transformada pela mão do chef. No Atelier, depois de uma série de testes de qualidade, acontecem a torra, a quebra e moagem das amêndoas que darão origem à massa de cacau usada nas receitas de diferentes tipos de chocolate, todos de alto padrão. Pode levar mais de um ano para que as amêndoas se transformem nas pequenas obras culinárias disponíveis em forma de barras, bombons ou nos quitutes da confeitaria.
MIROH!
Rua da Carrieri, 974 Planalto Gramado