O Pátio - Edição 49

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EPM-CELP EM FOCO reconhecimento das posições da segurança do posto e da casa do chefe do posto. O plano de ataque ficou definido – uma metralhadora iria neutralizar os guardas da secretaria; o ataque seria contra a casa onde estavam o chefe do posto e os oficiais; foi definida a posição de cada guerrilheiro. Começaram por ficar (todos camuflados) debaixo de mangueiras. 16.00horas – os combatentes saem para terreno aberto. 18.00horas – tomam posições, visando o posto administrativo. 19.00horas – avançam até um local onde a casa do chefe do posto já ficava ao alcance das armas. Um guarda português sai de casa e senta-se numa cadeira à frente da casa. 21.00horas - Chipande dispara o tiro como sinal para os restantes atacarem. Atinge o soldado que está sentado. O chefe de posto ouve os tiros, sai de casa, é morto. Os soldados portugueses retiram-se. Em simultâneo com esta acção em Chai, outros guerrilheiros realizaram outras junto ao lago Niassa. Dava-se assim início ao desencadeamento da Luta Armada. Estas acções foram acompanhadas por uma proclamação escrita que foi difundida por vários órgãos de informação da FRELIMO”. Os anos que se seguiram foram marcados por uma guerra geradora de consequências desastrosas, quer para famílias moçambicanas, quer para famílias portuguesas. O Revolução de 25 de Abril de 1974 e a consequente queda do Regime contribuíram, em grande medida, para o advento dos entendimentos de 7 de Setembro de 1974, em Lusaka, Zâmbia. Com este feito abria-se uma nova página nas relações entre os dois Povos. O GRUPO de HISTÓRIA

Nota: estes textos são o resultado das actividades desenvolvidas pelos professores de História no âmbito das comemorações das efemérides evocadas.

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ABERTURA DO ANO LECTIVO O início do ano lectivo traduz-se na execução de diversas actividades que permitem o funcionamento pleno de todas as componentes da escola, especialmente da área da docência. Desta feita, foram realizadas, como é usual, a Reunião Geral de Professores, o Conselho de Docentes (Educação Pré-Escolar e 1ºciclo), os Conselhos das Áreas Disciplinares, as Reuniões de Acolhimento aos Directores de Turma, as Reuniões de Acolhimento dos Directores de Turma com os alunos, as Reuniões de Acolhimento do Conselho Directivo, dos Coordenadores de Ciclo e dos docentes aos alunos e Encarregados de Educação, os Conselhos de Turma, bem como as Reuniões entre Directores de Turma e Encarregados de Educação. Este foi um período de grande exigência laboral, cuja importância é indiscutível, já que cada passo dado corrobora a concretização do Projecto Educativo da EPM-CELP.

JORNADA DE ENCONTROS ENTRE O CONSELHO DIRECTIVO E OS ALUNOS

Um dos objectivos destas reuniões é criar uma relação de proximidade entre os alunos e o corpo directivo da Escola

Dar voz aos alunos de forma a auscultar as suas percepções e preocupações é outra das suas finalidades

Dando seguimento ao que já é uma tradição na EPM-CELP, tiveram lugar, nos dias 6 e 7 de Setembro, várias reuniões entre a Direcção da Escola, cuja representação foi encabeçada pela própria presidente, Dr.ª Albina dos Santos Silva, e as várias turmas que compõem o corpo discente. Funcionando como um verdadeiro fórum da escola, nelas foram abordadas várias questões que interessam a todos, neste início de ano lectivo. A abrir, a Direcção saudou todos os alunos, desejando-lhe um auspicioso ano escolar. Especial saudação foi feita aos novos alunos, que depois de individualmente apresentados, foram, indistintamente, ovacionados pelos seus colegas, num claro sinal do espírito aberto, inclusivo e cosmopolita, que é imagem de marca da nossa família educativa. No seu seguimento, a Presidente congratulou-se pelo contínuo aumento do corpo discente, que interpretou como um claro sinal de eficácia e vitalidade da nossa escola. A seguir, num discurso coloquial e familiar, foram feitas algumas recomendações aos alunos, sendo de sublinhar, entre outras, a necessidade de estes definirem bem, desde o início, as suas expectativas para o ano lectivo, actuando em consonância, através da definição de uma metodologia de trabalho capaz de levar à superação dos seus desafios e dificuldades pessoais. Assim, fez-se apelo a uma cultura de trabalho e esforço individuais como condição necessária ao sucesso colectivo. Numa clara alusão ao seu


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