Revista Cidade Verde 93

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7. Editorial 14. Opinião

foto Wilson Filho

Índice

18. Indústria 20. Economia e Negócios

foto Wilson Filho

26. Comércio Piauí

CAPA 48. Investigação Corrida para morte

POLÍTICA 36. Debate Piauí Qual é a deles em educação e segurança? 39. É a Lei Fórum discuritá eficiência dos Juizados Especiais do Piauí

10. Páginas Verdes Francyely Brito concede entrevista à jornalista Dina Magalhães POLÍTICA 40. Debate Piauí A importância do vice 44. Ponto de Vista: Elivaldo Barbosa

Perda lamentável O falecimento do Padre Florêncio Lecchi foi destaque em material publicado pela Folha de São Paulo online. Com o título “Florêncio Lecchi (19282014) – Um padre que ensinava química”, o texto destaca a trajetória do jesuíta como professor e detalha o carisma que existia entre ele e os alunos, mesmo com o famoso jeito duro de dar broncas.

Foto Arquivo Diocesano

INTERINA ROSA ROCHA

Proteção contra hackers É cada vez mais frequente a divulgação de fotos íntimas de artistas e pessoas comuns na internet. Apesar de agora contarmos com o Marco Civil, é sempre bom se precaver para não cair nessa cilada. Por conta disso, professores e especialistas apontaram algumas lições para os desprevenidos: pense bem antes de salvar suas fotos na nuvem, mesmo no Icloud; criptografe todos os dados que você precisar salvar na nuvem; não guarde nada que não gostaria que fosse compartilhado; e a clássica: certifique-se de que sua senha é segura! 4 | 7 DE SETEMBRO, 2014 | REVISTA CIDADE VERDE


58. Tecnologia

62. Coreto: Francisco Magalhães POLÍCIA 28. Investigação As vítimas do “maníaco”

15. Conversa de amigo

CULTURA 66. Arte urbana “Graffito, logo existo!”

Jeane Melo

Artigo de primeira

56. Já não se fazem doidos

ESPORTE 74. Handebol Coleção de medalhas chamada handebol

como antigamente

Cineas Santos Chão Batido

77. Parnaíba sem porto

78. Retratos da vida Maria da Inglaterra, rainha das composições

Fonseca Neto

Nos vagões da história

84. Gente Perfil com o cirurgião plástico Davis Barbosa

82. A inteligência do voto

90. Flash da cidade Elany Maria

88. A Bíblia: horizonte

Eli Lopes

Elas por elas

da fé

Pe. Tony Batista Sinal de Deus

Foto reprodução TV

Violência As mortes dos taxistas Carlos Alberto de Sousa e Raimundo Francisco do Carmo, que comoveram e mobilizaram a população de Teresina, foram os assuntos mais procurados no CidadeVerde.com nos últimos dias. O portal acompanhou de perto o desenrolar dos fatos envolvendo os assassinatos, as manifestações feitas em vários pontos da cidade e foi um dos primeiros veículos de comunicação a disponibilizar o vídeo de um dos assassinatos e outro da confissão de um dos envolvidos.

Matérias

Colunas/Blogs

Câmeras de condomínio registram morte de taxista no Centro de Teresina - bit.ly/TaxiVideo

Péricles Mendel

Câmeras flagram mulher xingando goleiro do Santos - bit.ly/RacismoGremio

Porteira

Garota de 14 anos é morta com tiro à queima roupa na zona Norte - bit.ly/MorteJerumenha

Tempo Real

Polícia revela vídeo de secretário pedindo propina para liberar nota fiscal - bit.ly/VideoPropina

Sim, eu aceito

Em debate, Mão Santa e Zé Filho miram em W. Dias, que sobe o tom e críticas - bit.ly/DebateCV2014 Na Esportiva REVISTA CIDADE VERDE | 7 DE SETEMBRO, 2014 | 5


A Revista Cidade Verde é um periódico quinzenal da Editora Cidade Verde Ltda. A Cidade Verde, não necessariamente, se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. É proibida a reprodução total ou parcial desta obra através de qualquer meio, seja ele eletrônico, mecânico, fotografado ou gravado sem a permissão da Editora Cidade Verde.

Presidente: Jesus Tajra Filho Conselho Editorial: Jesus Tajra (presidente) José Tajra Sobrinho (vice-presidente) Conselheiros: Amadeu Campos, Dina Magalhães, Fonseca Neto, Jeane Melo, Nadja Rodrigues e Yala Sena Diretoria da Editora Cidade Verde: Elisa Tajra

Barros, Elivaldo Barbosa, Fonseca Neto, Francisco Magalhães, Jeane Melo, Joelson Giordani, Liana Aragão, Marcos Sávio, Péricles Mendel, Pe. Tony Batista, Vinícius Vainner e Zózimo Tavares

Diretoria de Assinaturas e Circulação: Clayton Nobre Riedel Filho e Valdinar Lima Júnior

Foto de capa: Wilson Filho

Diretoria Comercial: Cristina Melo Medeiros e Marina Lima

Revisão: Luiza de Marilac Veras Uchôa

Diretoria de Publicidade e Marketing: Jeane Melo, Caroline Silveira, Rafael Solano e Itallo Holanda

Impressão: Halley S.A. Gráfica e Editora

Editora Chefe: Dina Magalhães - DRT/RJ 174.12/97

Revista Cidade Verde e Editora Cidade Verde Ltda Rua Godofredo Freire, nº 1642 / sala 35 / bairro Monte Castelo Teresina, Piauí CEP: 64.016-830 / CNPJ - 13284727/0001-90 email: revista@cidadeverde.com / fone: 86 . 3131 . 1750

Repórteres: Arlinda Monteiro, Caroline Oliveira, Jordana Cury, Marta Alencar, Raoni Barbosa, Rosa Rocha e Severino Filho

Colaboradores desta edição: Ascom Fiepi e Ascom Sesc/Senac Editores de Arte/Diagramadores: Cícero Willison e Fábbio Justino Ilustrador: Izânio Façanha

Redação (articulistas): Cecília Mendes, Cineas Santos, Élida de Sá, Eli Lopes, Eneas

ASSINATURA

6 | 7 DE SETEMBRO, 2014 | REVISTA CIDADE VERDE


Tenho uma notícia boa e uma ruim; qual você quer primeiro? “É estranho como as coisas boas têm perdido espaço para notícias catastróficas”. Essa fala é do advogado Dr. Mário Andretty, leitor da nossa revista, no trecho de uma carta enviada para a redação, que está na coluna Opinião desta quinzena. De fato, a observação do caro leitor não está errada. Parece que vivemos em um mundo onde todos têm uma atração especial pelo mórbido, vide a enxurrada de notícias sobre as guerras nos noticiários e o compartilhamento das mesmas em redes sociais. E aí cabe a pergunta: o mundo estaria mais violento ou as formas de divulgação dos fatos é que são mais variadas e instantâneas? Aqui, na Revista Cidade Verde, tentamos cumprir nosso papel de bem informar, e isso inclui dar notícias ruins (infelizmente). Mas, temos a preferência em noticiar fatos que mostram um Piauí que dá certo, que nos orgulha e que tem o seu lado bom. É claro que não podemos deixar de considerar a agenda noticiosa. É o caso da matéria de capa desta edição, em que abordamos o assassinato do taxista Carlos Alberto de Sousa que desencadeou uma série de protestos na capital e retaliações por parte dos taxistas. E se o mundo vai mal, nada mais lógico que isso vá parar nas páginas dos veículos de comunicação. Mas, como editora-chefe de uma das mais importantes revistas do Piauí, defendo que isso seja feito com imparcialidade, responsabilidade social, ética e seriedade no trato da informação. Em geral, os leitores interpelam o porquê da imprensa, de maneira geral, ter fixação por notícias ruins. O famoso jargão “se sangrar é manchete” [tradução da expressão inglesa if it bleeds, it leads, muito popu-

lar entre jornalistas norte-americanos] ainda não foi posto de lado pela maioria esmagadora dos jornais, revistas e programas jornalísticos na rádio e TV. Os acadêmicos se debruçam sobre a máxima “badnewsis a goodnews”, que significa “notícia ruim é uma boa notícia”, do ponto de vista mercadológico, porque é a que vende jornal. No entanto, pesquisas recentes feitas por institutos sérios, em redes sociais, mostram que essa realidade vem mudando: o público comenta mais e retransmite com mais intensidade as notícias consideradas boas. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, por exemplo, examinaram durante seis meses as mensagens de correio eletrônico produzidas por leitores do jornal The New York Times e constataram que mais da metade delas se referiam a fatos e a notícias sem qualquer conotação com violência. A grande surpresa foi que o número de comentários a propósito de notícias sobre ciência ou natureza superou todos os demais itens divulgados diariamente no jornal. Nós (os jornalistas) não podemos ficar distanciados da vontade dos leitores, ouvintes, espectadores e internautas. Esse distanciamento não pode existir. Por isso, caro leitor, nos escreva. Dê sua opinião, revele suas críticas e sugestões. A era da autossuficiência e da arrogância informativa nas redações acabou. O divórcio entre público e redações não deve existir, afinal, o público-alvo do nosso trabalho é o leitor. Dina Magalhães Editora-chefe

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Entrevista POR DINA MAGALHÃES

Francyely Brito

dinamagalhaes@cidadeverde.com

Foto Wilson Filho

Quero um governador que transforme as escolas

Francyely Brito, uma jovem de apenas 17 anos, nasceu em Cocal dos Alves, pequena cidade do interior do Piauí, município de economia rural. De família humilde, esforçou-se, estudou e hoje é um dos melhores alunos da escola Augustinho Brandão, uma referência nacional em educação pública de qualidade, com médias melhores que as de escolas particulares e aprovando a maioria dos alunos no vestibular. A escola Augustinho Brandão já acumula dezenas de medalhas

em Olimpíadas de Matemática e Química, e prêmios nacionais de astronáutica, astronomia e física. No Enem, está acima da média nacional. Recentemente, Francyely participou, como debatedora, do programa Jornal do Piauí, no quadro “Fala Candidato”, exibido pela TV Cidade Verde, e fala nesta entrevista sobre educação brasileira e piauiense; afinal, no Brasil temos 40 milhões de alunos. O que re-

presenta que um quinto da população está na escola. Somos a sexta maior economia do mundo, mas na educação, estamos em 88º lugar. E, ainda por cima, os professores ganham mal e a maioria dos alunos, em geral, não gosta das aulas. No entanto, no interior do Piauí, uma escola está fazendo uma revolução silenciosa e o case de sucesso da escola de Cocal dos Alves é alvo de uma entrevista franca com a jovem estudante Francyely.


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