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Índice
40 TCE
48 Capa
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64 66
9. Editorial 12. Páginas Verdes Maria da Inglaterra concede entrevista à jornalista Dina Magalhães 17. Opinião 20. Indústria MEIO AMBIENTE 30. Pesquisa A um passo da salvação SAÚDE 34. Medicamentos A vitória do diabetes
Articulistas
Zacarias
45. É a lei OAB-PI firma parcerias com a CEF e Editora Fórum GERAL 56. Infraestrutura As pontes que nos levam
84. Passeio Cultural Eneas Barros 86. Perfil Péricles Mendel
CULTURA 80. Arte Um salve à arte!
Jeane Melo
38. Ponto de Vista Elivaldo Barbosa
70. Elas por Elas Eli e Élida
76. Retratos da Vida Mercado Velho
18
26. Economia e Negócios Jordana Cury
69. Tecnologia Marcos Sávio
ESPORTE 72. Campeonato Piauiense Seis jogam, um é favorito
75
Zózimo Tavares
COLUNAS
E-commerce
79
Cecília Mendes
REVISTA CIDADE VERDE | 08 DE MARÇO, 2015 | 5
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CCO
OM
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A Revista Cidade Verde é um periódico quinzenal da Editora Cidade Verde Ltda. A Cidade Verde, não necessariamente, se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. É proibida a reprodução total ou parcial desta obra através de qualquer meio, seja ele eletrônico, mecânico, fotografado ou gravado sem a permissão da Editora Cidade Verde.
Presidente: Jesus Tajra Filho Conselho Editorial: Jesus Tajra (presidente) José Tajra Sobrinho (vice-presidente) Conselheiros: Amadeu Campos, Dina Magalhães, Fonseca Neto, Jeane Melo, Nadja Rodrigues e Yala Sena Diretoria da Editora Cidade Verde: Elisa Tajra Diretoria de Assinaturas e Circulação: Clayton Nobre Riedel Filho e Valdinar Lima Júnior Diretoria Comercial: Cristina Melo Medeiros e Marina Lima Diretoria de Publicidade e Marketing: Jeane Melo, Caroline Silveira, Rafael Solano e Itallo Holanda Editora-Chefe: Dina Magalhães - DRT/RJ 174.12/97 Chefe de redação: Arlinda Monteiro
Marcos Sávio, Péricles Mendel, Pe. Tony Batista, Vinícius Vainner e Zózimo Tavares Colaboradores desta edição: Ascom Fiepi e Fernando Sinimbu Editores de Arte/Diagramadores: Airlon Pereira Souza, Fábbio Justino e Magnaldo Júnior Ilustrador: Izânio Façanha Revisão: Joca Nettu Foto de capa: Juscel Reis Impressão: Halley S.A. Gráfica e Editora Revista Cidade Verde e Editora Cidade Verde Ltda Rua Godofredo Freire, nº 1642 / sala 35 / bairro Monte Castelo Teresina, Piauí CEP: 64.016-830 / CNPJ - 13284727/0001-90 email: revista@cidadeverde.com / fone: 86 . 3131 . 1750
Repórteres: Caroline Oliveira, Jordana Cury, Marta Alencar, Rosa Rocha e Severino Filho Repórteres fotográficos: Jairo Moura e Wilson Filho Redação (articulistas): Cecília Mendes, Cineas Santos, Élida de Sá, Eli Lopes, Eneas Barros, Elivaldo Barbosa, Fonseca Neto, Jeane Melo, Liana Aragão,
assinatura
foto Manuel Soares
Que raio de novidade é essa? A capital do Piauí tem suas raízes na antiga Vila do Poti, localizada na confluência dos rios Parnaíba e Poti, onde em 1760 já havia um aglomerado de casas habitadas por pescadores, canoeiros e agricultores. Em virtude das fortes trovoadas e dos frequentes raios que caíam durante a estação chuvosa, originou-se o nome de “Chapada do Corisco”, como Teresina se tornou conhecida. Mesmo após a fundação da cidade, em 1852, manteve-se o singelo “apelido”, já que os antigos tinham a ideia de que a cidade seria um dos lugares onde mais havia incidência de raios. Os moradores da antiga Vila do Poti viam que caíam raios, mas não sabiam se era muito ou pouco, comparado a outros lugares. E até, mais recentemente, a população do Piauí chegou a acreditar que Teresina seria a terceira cidade no mundo onde mais caíam raios.
(Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), avaliou a média de incidência de descargas elétricas em todo o país nos últimos 15 anos e constatou que, embora o Piauí seja o terceiro estado em mortes por descargas elétricas, a capital é a 115ª cidade a mais cair raios no Piauí. Já no Brasil está na 3.730ª colocação no ranking nacional. E a Revista Cidade Verde, intrigada com o resultado das pesquisas, foi ouvir especialistas, e até historiadores e intelectuais, sobre este mito que caiu como um raio em nossas vidas e nos deixou perplexos como se fôssemos atingidos por uma forte descarga elétrica.
Torquato Neto, nosso poeta e compositor, um dos pais da Tropicália, chegou a compor, junto com a cantora Lena Rios (a Barradinha), a canção “Chapada do Corisco”, exaltando em seus versos: “Sete Cidades mortas, sete pedras, sete portas no caminho da Chapada do Corisco, de onde eu vim. Meu lugar é minha vida. Esta noite é tão comprida. Tão antiga. Ai de mim”.
O poeta e escritor Cineas Santos, indignado e bem ao estilo “pesquisa, vá para o raio que o parta”, disse que o importante é que a tradição começou quando alguém morreu aqui atingido por um raio e daí, uma ou duas pessoas, disseram que nessa chapada caíam muitos coriscos. A tradição oral passou por gerações e isso bastou, em sua opinião, para ter nascido o codinome. Para Cineas, o fato de Teresina não ser a cidade onde mais caem raios no país não irá tirar o título que ela detém historicamente. Portanto, não deixaremos de ser a boa e velha “Chapada do Corisco”.
Mas, os especialistas colocaram por terra este mito. Uma pesquisa do Grupo de Eletricidade Atmosférica
Dina Magalhães Editora-chefe
REVISTA CIDADE VERDE | 08 DE MARÇO, 2015 | 9
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