Revista Cidade Verde 114

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Índice Capa

Reduzir ou não, eis a questão!

12

36

Páginas verdes

Mãos à obra!

Juiz Antônio Lopes

5. Editorial

TECNOLOGIA

8. Opinião

62. APP Aplicativo aproxima telespectadores da TV Cidade Verde

12. Páginas Verdes Juiz Antônio Lopes concede entrevista à jornalista Dina Magalhães

ESPECIAL

37. É a lei OAB-PI cobra melhorias nos Juizados Especiais de Teresina

Articulistas

64. Férias Que venham as férias!

32. Ponto de Vista Elivaldo Barbosa

80. Passeio Cultural Eneas Barros 84. Play List Rayldo Pereira

ESPORTE 76. Olimpíadas E os novos atletas?

Jeane Melo

26. Economia e Negócios da Redação

61. Tecnologia Marcos Sávio

72. Retratos da Vida Sima: uma história de gols e títulos

17

Amor sem barreiras

44. Nos Vagões Fonseca Neto

24. Indústria POLÍTICA 36. Gestão Mãos à obra!

58

88. Perfil Péricles Mendel

43

Zózimo Tavares

79

COLUNAS

48

Cecília Mendes


foto Manuel Soares

A redução da maioridade penal resolve? Reduzir a maioridade penal para crimes hediondos e alterar o período máximo de internação para jovens infratores são apelos da sociedade que voltaram à tona desde o crime de Castelo. A repercussão da barbárie ocorrida em Castelo do Piauí (a 190 km de Teresina), onde quatro meninas de 15 a 17 anos foram estupradas, amordaçadas e jogadas de uma altura de sete metros, resultando na morte de uma delas, acalorou a discussão sobre a redução da maioridade penal, em pauta no Congresso Nacional. No crime em questão, quatro, dos cinco envolvidos, são menores de idade. A cada vez que surge um crime como o de Castelo, a redução da maioridade penal se transforma em um debate acalorado e divide opiniões. Os favoráveis entendem que os adolescentes de 16 e 17 já têm discernimento sobre seus atos e podem pagar pelos crimes como adultos. Os contrários creem que nos presídios, os jovens, ainda em fase de desenvolvimento, estarão expostos às influências das facções criminosas. O ingresso antecipado no falido sistema penal brasileiro expõe adolescentes a comportamentos reprodutores da violência, como o aumento das chances de reincidência. As taxas de reincidência nas penitenciárias são de 70% enquanto no sistema socioeducativo estão abaixo de 20%. O ECA prevê seis medidas educativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. Recomenda que a medida seja aplicada de acordo com a capacidade de cumpri-la, as circunstâncias do fato e a gravidade da infração. E mais: o adolescente pode ficar até 9 anos em medidas socioeducativas, sendo três anos interno, três em semiliberdade e três em liberdade assistida, com o Estado acompanhando e ajudando a se reinserir na sociedade.

Mas, o problema é que na prática a aplicação das normas do Estatuto não ocorre. Não adianta só endurecer as leis se o próprio Estado não as cumpre! Como o ECA não funciona, a sociedade cobra medidas mais duras como forma de repressão ao crime. O perigo reside no fato de que muitos adolescentes, que são privados de sua liberdade, não ficam em instituições preparadas para sua reeducação, reproduzindo, apenas, o ambiente de uma prisão comum. O Brasil tem a 4ª maior população carcerária do mundo e um sistema prisional superlotado com 500 mil presos. Só fica atrás, em número de presos, para os Estados Unidos (2,2 milhões), China (1,6 milhões) e Rússia (740 mil). O sistema penitenciário brasileiro não tem cumprido sua função social de controle, reinserção e reeducação dos agentes da violência. Ao contrário, tem demonstrado ser uma “escola do crime”. Portanto, a violência não será solucionada somente com a culpabilização e punição. No entanto, é preciso uma lei mais rigorosa para os adultos que aliciam menores. Muitos entrevistados ressaltam que a aplicação de políticas públicas mais eficientes e preventivas é o melhor caminho. Eles alertam que agir punindo e sem se preocupar em discutir quais os reais motivos que reproduzem e mantém a violência, só gera mais violência. E fica a pergunta: a redução da maioridade penal, sozinha, resolve o problema?

Dina Magalhães Editora-chefe

REVISTA CIDADE VERDE | 28 DE JUNHO, 2015 | 5


A Revista Cidade Verde é um periódico quinzenal da Editora Cidade Verde Ltda. A Cidade Verde, não necessariamente, se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. É proibida a reprodução total ou parcial desta obra através de qualquer meio, seja ele eletrônico, mecânico, fotografado ou gravado sem a permissão da Editora Cidade Verde.

PRESIDENTE Jesus Tajra Filho Conselho Editorial: Jesus Tajra (presidente) José Tajra Sobrinho (vice-presidente) Conselheiros: Amadeu Campos, Dina Magalhães, Fonseca Neto, Jeane Melo, Nadja Rodrigues e Yala Sena Diretoria da Editora Cidade Verde: Elisa Tajra Diretoria de Assinaturas e Circulação: Clayton Nobre Riedel Filho e Valdinar Lima Júnior Diretoria Comercial: Cristina Melo Medeiros e Marina Lima Diretoria de Publicidade e Marketing: Jeane Melo, Caroline Silveira, Rafael Solano, Itallo Holanda e Airlon Pereira Editora-Chefe: Dina Magalhães - DRT/RJ 174.12/97 Chefe de redação: Arlinda Monteiro Repórteres: Caroline Oliveira, Jordana Cury, Marta Alencar, Severino Filho e Ubiracy Sabóia Repórteres fotográficos: Thiago Amaral e Wilson Filho Redação (articulistas): Cecília Mendes, Cineas Santos, Élida de Sá, Eli Lopes, Eneas Barros, Elivaldo Barbosa, Fonseca Neto, Jeane Melo, Marcos Sávio, Péricles Mendel, Pe. Tony Batista, Rayldo Pereira e Zózimo Tavares Colaboradores desta edição: Ascom Sesc / Senac Editores de Arte/Diagramadores: Cicero Willison e Magnaldo Júnior Ilustrador: Izânio Façanha Revisão: Joca Nettu (Joaquim Lopes da Silva Neto) Foto de capa: Thiago Amaral Impressão: Halley S.A. Gráfica e Editora

Revista Cidade Verde e Editora Cidade Verde Ltda Rua Godofredo Freire, nº 1642 / sala 35 / Monte Castelo Teresina, Piauí CEP: 64.016-830 CNPJ - 13284727/0001-90 email: revista@cidadeverde.com fone: (86) 3131.1750

6 | 28 DE JUNHO, 2015 | REVISTA CIDADE VERDE

Quebradeiras de Coco Apresentar aos leitores o Piauí com todas as letras, suas riquezas naturais e a sua gente. Este é o papel da Revista Cidade Verde. O periódico quinzenal deu destaque na capa da edição 108ª do dia 05 de abril, os desafios e as conquistas das quebradeiras de coco babaçu do estado. Na reportagem especial, intitulada “Quebrando Barreiras”, a equipe de jornalistas da Revista Cidade Verde chegou a conhecer de perto o trabalho dessas mulheres em Esperantina (a 198 quilômetros de Teresina). Reconhecendo o trabalho das quebradeiras de coco babaçu no Piauí, que é de cerca de 50 mil mulheres em todo o estado, o governador Wellington Dias sancionou no último dia 16 de junho a Lei 6.669 que institui o Dia Estadual das Quebradeiras de Coco. De acordo com a nova lei, a data será celebrada anualmente no dia 24 de setembro. Segundo o secretário de Comunicação do Governo do Estado, João Filho Rodrigues, a Revista

Cidade Verde exerceu, assim, papel fundamental em ter reconhecido o trabalho das quebradeiras de coco. “A importância do meio de comunicação como este, que é uma das plataformas do Grupo Cidade Verde (TV, Portal e Revista), que é de levar à população o reconhecimento de trabalhos e realizações de pessoas que muitas vezes estão no anonimato, a exemplo dessa matéria que foi feita”, disse o secretário.


REVISTA CIDADE VERDE | 28 DE JUNHO, 2015 | 7


Opinião @cidadeverde

revista@cidadeverde.com

/cidadeverde /cidadeverde

Capa Ano 05 Edição 113

Gostei dessa entrevista que dei para as competentes jornalistas Eli Lopes e Elida de Sá, que foi publicada na Revista Cidade Verde, uma revista editada e impressa no Piauí por piauienses, mas que tem qualidade para circular em qualquer mercado. Parabéns ao empresário Jesus Filho e para a editora Dina Magalhães. Silvio Roberto Leite

A melhor e mais completa revista do Piauí. Parabéns à querida Dina Magalhães e toda a equipe envolvida nesse trabalho. Alice Paranaguá Adoro a Revista Cidade Verde. Divulga nossos expoentes, tanto cultural quanto empresarial; aborda temas inerentes ao nosso querido Piauí; além, é claro, de ser feita por uma equipe competente e dedicada. Parabéns à editora e sua equipe! Klebert Almeida Lira Sempre um prazer me deparar com a publicação mais recente da Revista Cidade Verde. Sem dúvida, um dos melhores impressos do Piauí!

Achei a matéria da cajuína bem bacana e oportuna. O momento não podia ser melhor, a valorização de um produto nosso, a cada dia mais conhecido. Uma bebida saborosa e saudável merece muita atenção mesmo. Ontem estive no bairro Piçarra e olhei uma cajuína produzida no Ceará, disse logo para o dono que piauiense só deveria vender cajuína do Piauí, a única com certificado de origem. Essa matéria dará mais visibilidade a esse nobre produto. Maria Valcledes de Moura

Parabéns! A Revista tem a cara e a cor da querida Teresina.

Esse reconhecimento da cajuína como patrimônio cultural brasileiro e também a certificação de origem (IG) são uma grande vitória de todos que atuam nesse segmento agroindustrial do nosso Estado. Mais uma vez a Revista Cidade Verde sai na frente e destaca essas conquistas. Parabéns, Dina Magalhães e toda a equipe desse conceituado veículo.

Antonio Carlos Sampaio

Graça Batista

Ostiga Júnior

8 | 28 DE JUNHO, 2015 | REVISTA CIDADE VERDE

Quando estou fora do estado ou país e alguém pergunta sobre nossa cultura, a cajuína é o que causa maior estranheza, principalmente, quando explico o seu processo de fabricação artesanal. É realmente o que temos de mais original. Sempre carrego comigo para presentear as pessoas, e o comentário sempre é o mesmo: “Nunca bebi nada igual”. Delícia de cajuína, delícia de matéria da Revista Cidade Verde. Lucienia Martins Dois artigos que gosto muito na Revista Cidade Verde: Artigo de Primeira, da Jeane Melo e Chão Batido, do professor Cineas Santos. Ambos com o mesmo tema nessa quinzena: o medo. Não é coincidência, é a nossa realidade nesse momento. Jeane pede para rezarmos pelo Piauí. Vamos sim rezar. O professor Cineas finaliza seu artigo com esse trecho: “morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas”. Valdete Martins A revista é impressa, diga-se de passagem, na maior e melhor gráfica do Norte e Nordeste do país, da qual faço parte com muito orgulho, há mais de 33 anos, na Gráfica Halley e Editora. Francoit Guedes


Eis que estou diante de duas revistas, atrasada que estava na leitura. Duas lições que vêm, a propósito, se juntar aos nossos pensamentos, formações e costumes. Todo cheiro é emoção. Penso como você, Jeane Melo, e me vem sempre um pensamento de Mário Quintana: “Um dia tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas, que o vento não conseguiu levar: o cheiro que tinha um dia o próprio vento”. (...) No artigo em que trata de São Longuinho, quanta sabedoria. Vou procurar o texto na íntegra, da americana que você citou, para ler e reler até perder todas as lágrimas. (...) Um abraço e muito obrigada por esses textos belos e emocionantes. Conceição Arimatéa Muito feliz com a matéria “Jovens Empreendedores” da Revista Cidade Verde! Obrigada, Marta Alencar pela atenção. Sempre é muito bom falar do resultado do nosso trabalho. Adorei! Beijos! Rimena Canuto

Parabéns, Luana Campos pelo talento, pelo esforço, pelo compromisso, pelo carinho com os fãs, pela beleza e principalmente pela simplicidade e humildade demonstradas sucintamente nessas respostas. Edson Cavalcante É a primeira coisa que eu leio quando recebo a Revista Cidade Verde: Artigo de Primeira - Jeane Melo. Porque ela sempre expressa aquilo que, por muitas vezes, está engasgado, ou não conseguimos colocar em palavras. Hoje eu li com o mesmo aperto: Rezem pelo Piauí! E que Deus nos proteja! Carolinne Paiva Amei a entrevista da Luana Campos. Muito sincera! Identifiquei-me em muitas partes. Maria Da Cruz Araújo

REVISTA CIDADE VERDE | 28 DE JUNHO, 2015 | 9


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