Sonho de Escrever nº36 Edição Especial

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Nº36 edição especial Abril 2014


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Índice

Pág.

Editorial

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Informações Culturais

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Clube de Literatura

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Escreve um Poema com a Sonho de Escrever

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Peddy-paper Literário

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Top de vendas de Ficção em Portugal

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Top de vendas no Brasil

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Textos de participantes

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Alma de Poeta

13

Eu nem sei bem o que é o amor

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Na Cidade

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Sonho/ilusão

19

O Brilho perdido

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Flor

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Regras para Textos Enviados

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Editorial

Pela primeira vez desde o lançamento da revista, estamos a fazer uma edição especial. Pela primeira vez também, saímos à rua para pedir poemas e de encontro aos nossos leitores e para dar a conhecer a revista Sonho de Escrever. Agradecemos à Câmara Municipal do Barreiro e o projecto “Cria o Teu Projecto “na quinzena da juventude que nos deu a oportunidade de fazer este evento. O mês de Março foi, sem dúvida, um mês para comemorar. Assim temos uma revista cheia de poemas dos nossos leitores mais jovens mas com poemas muito criativos. Descobri também durante este mês a Escola de Escrita Criativa Online e partilhamos alguns dos seus cursos e actividades nas nossas edições. Fui a uma das suas sessões e convido-vos a todos a irem porque são muito fascinantes e aprende-se muito num ambiente divertido e descontraído. E como habitual, temos a lista dos livros mais vendidos em Portugal e no Brasil e nesta edição temos também um resumo com algumas fotos do evento Escreve um Poema com a Sonho de Escrever. Sonho de Escrever


4 Esperemos que gostem deste número e não deixem de dizer a vossa opinião e enviar os vossos textos para o email asnossashistorias@hotmail.com Marta Sousa

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Para mais informaçþes: http://escritacriativaonline.net/clube-de-leitura/

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Escreve um poema com a Sonho de Escrever Estivemos no dia 21 de Março na Biblioteca Municipal do Barreiro e no Espaço J a pedir poemas no âmbito da quinzena de juventude no Barreiro.

A partir das 10 horas da

Da parte da tarde, estivemos

manhã até às 13 horas esteve

no espaço J com muito bom

na Biblioteca Municipal do

humor e onde divulgamos a

Barreiro a editora e

revista e recebemos poemas

principal responsável (no

uma vez mais. Além de

momento) da revista Sonho de

aceitar os poemas em mão

Escrever, Marta Sousa. Além

também pedimos aos nossos

de pedir poemas também

leitores para nos enviar os

esteve a divulgar a revista

poemas para nos enviar para

e a entregar marcadores de

o email da Sonho de

livros da Sonho de Escrever.

Escrever. Uma vez que este evento foi apoiado pela

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8 Câmara Municipal do Barreiro

E assim temos duas edições

no âmbito da quinzena da

este mês, uma cheia de

juventude tivemos que pedir

poemas e outra cheia dos

a informação da idade aos

nossos habituais textos

nossos participantes.

criativos dos leitores. Esperamos que gostem!

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Para mais informaçþes: http://escritacriativaonline.net/eventos/peddy-paper-2014/ https://www.facebook.com/events/475460235910195/

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Top de vendas de Ficção em Portugal

Top de vendas retirado do site Portal da Literatura (http://www.portaldaliteratura.co m/top10.php?pais=portugal )

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Top de vendas no Brasil

Top de vendas retirado do site Portal da Literatura (http://www.portaldaliteratura.co m/top10.php?pais=brasil )

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Alma de poeta

Seja a poesia a alma de quem escreve. Pode ser a melodia de um músico A tela de um pintor Pode ser o retrato límpido da dor Um espectro que entre vidas se eleve.

O poeta por si só É alma, é dor... Transmite para o papel a sua verdadeira cor Esperando pela melodia. Uma e outra vez Folha após folha, pensamento após pensamento Escreve poesia saboreando cada momento.

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A poesia e fado É canção de um mal-amado É prece, é vida É a confissão de uma alma perdida É fogueira que arde apagada É um pedaço de tudo cheio de nada É transmissão de pensamentos De orgulhos, de tormentos É água que mata a sede.

O fogo transparente do poeta Acalma o tempo, aquece a festa É pura sinestesia Sentimento, simpatia.

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Porque a luz em mim canta É de escritor, poeta actor É de um mero e simples trabalhador A quem a poesia encanta.

Rodolfo Rocha,24 anos

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Eu nem sei bem o que é o amor

Eu nem sei bem o que é o amor Penso que seja o que sinto por ti Quando não te vejo sinto a dor De não te ter sempre aqui.

O meu olhar venera a tua beleza, Teu rosto, cabelo, sorriso... tudo em ti é bonito. No teu olhar espero um sinal, para que a chama acesa Possa arder como um amor infinito.

Desejo que me dês uma oportunidade de te amar. Espero, em ti um sorriso que me faça avançar. Pretendo, com meu amor, teu coração conquistar. Quero sentir o calor de te poder de abraçar.

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Esta paixão contaminou-me como uma doença sem cura, Instalou-se no meu corpo, no fundo do meu coração. Vírus injectado pelo teu olhar de ternura, Que transformou esta doença na minha solução.

A harmonia que transmites, a paz que reflectes Levam o meu sentimento a um crescimento exponencial. Com a tua forma de ser, o meu coração, tu derretes, Levando-o ao amor incondicional

Escolhi estas palavras para dizer o que sentia. À medida que nos relacionamos eu sinto mais empatia Que me contagia, assim como a tua simpatia, Tornado o meu amor mais intenso dia após dia

David Gião, 20 anos

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Na cidade Aqueles que correm pela azáfama da vida atrás do capital Alheios a valores como amor, aceitação ou solidariedade São os que alimentam e engordam a sua moral Com exibicionismo, com ostentação e com vaidade Mas afinal que mundo é este que temos? Sítio em uns apenas sobrevivem e nós vivemos Se é isto aquilo a que comumente chamam de sistema Então eu nego com toda repugnância, a minha participação Esta e equação de um eterno e considerável problema Com o qual coabitamos com leveza, sem que alguém encontre uma solução É comum, deparámo-nos, ao virar da esquina, com a pobreza É comum assistir na televisão, a luxúria exibição da riqueza É real a inexistência de coerência entre ficção e realidade E quando é que será que chega o fim da desigualdade.

David Gião, 20 anos Sonho de Escrever


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Sonho/ilusão

Levas as palavras que capturas no vento vejo-te distante no meio do relento roubam-me a voz cortam-me a garganta secam-me a alma poderá haver esperança?

Este desejo incessante esta luta incansável Lá no horizonte não te encontro serão as minhas preces inalcançáveis?

te vejo na imensidão da noite te procuro mas não te encontro beijo o ar enquanto busco pelo teu olhar

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perdido em noites vazias está tudo tão enevoado e eu limito.me a apreciar a noite antes de se fazer dia

procuro mas não te encontro foi tudo uma ilusão? a madrugada há de vir para me roubar os pensamentos e em cada lágrima que corre emprego os meus sentimentos lá vêm o dia para me dizer que foi mais uma quimera e que o sonho que não parecia ser sonho tristemente apenas sonho era

Patrícia Lopes, 27 anos

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O Brilho Perdido Já não vejo o teu brilho parece que o absorveram já não vejo a vida que residia em ti julgo que foi sugada por sanguessugas já não vejo a esperança que predominava em ti já não vejo encanto dentro de ti já não sinto que faças parte de mim aquele brilho que emanavas em teu redor para onde foi? sumiu? hoje estás coberto de preto e branco presencias tudo em solavancos tudo à tua passagem se agitou tudo que o teu olhar outrora presenciou hoje sem saber o porquê se esfumou já não vejo em ti a inocência somente predomina em ti a consciência

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a quase dormência que me causa o teu brilho perdido como se algo em ti tivesse adormecido deixas a minha alma dormente tornas o meu coração ausente morreu o teu brilho reluzente? estarás tu numa coma profunda? estará a tua voz interior muda? estará o teu brilho cativo algures onde não posso lá chegar? terei eu que me conformar a já não te ver brilhar? és um olhar adormecido quase morto fechaste-te onde eu não te posso alcançar para não veres o quanto o mundo esta torto dizei-me, faz-me crer poderei algum dia o teu brilho reaver? poderei ver o teu brilho uma vez mais renascer? ou terei que me precaver desse desejo desmedido?

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como se as trevas estivessem se apoderado desse teu olhar perdido? encontra-me, procura-me nesse mundo onde a minha alma permanece refundida onde me sinto perdida porque o teu brilho se perdeu de mim exilada num sĂ­tio preenchido num vazio sem fim

Lena Amurita, 27 anos

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Flor Flor que tanto lutas, Lutas pelo sol, Lutas por crescer, Lutas pelas tuas belas pétalas, Lutas pelo fruto irá nascer. E ao lutar por permanecer O tempo necessário, Apenas o tempo necessário, Embelezas o mundo com uma ternura de mãe. Realças a importância desse momento, desse teu fruto, da tua beleza por ser passageira é a mais desejada, até desapareceres… E algo novo e puro nascer.

Sofia Rosa, 27 anos

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Regras para textos enviados para a Revista Sonho de

Escrever: - A Sonho de Escrever não se responsabiliza pelo conteúdo que é publicado, a responsabilidade é única e exclusivamente dos seus autores. - A Sonho de Escrever publica os trabalhos dos autores tendo como o limite a capacidade da revista, caso haja demasiados trabalhos enviados alguns poderão não ser publicados ou poderão ser publicados no número seguinte. - O limite de tamanho dos textos recebidos é de 1200 palavras se os textos não respeitarem estas indicações poderão não ser aceites. Os textos enviados deverão ser de ficção, poemas, crónicas ou críticas exclui-se textos informativos ou de utilidade documental. - A Sonho de Escrever não aceita textos com conteúdo sexual explícito. - Por norma só será publicado um texto por pessoa em cada número, podendo haver exceções por falta de trabalhos. - A Revista será publicada mensalmente mas apenas se forem recebidos pelo menos 5 textos de autores

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diferentes, senão será publicada apenas quando tiver o número de participações suficientes. - A Sonho de Escrever não corrige erros ortográficos nem faz alterações às obras enviadas, se for enviado algum trabalho poderá não ser aceite. - A Sonho de Escrever só aceita trabalhos escritos em português. - Trabalhos com expressões noutras línguas deverão ter uma nota no fim a dizer o seu significado, caso não esteja incluída poderão não ser aceites. - Trabalhos com direitos de autor registados na Sociedade Portuguesa de Autores deverão informar a SPA antes de enviar os seus textos para a Revista Sonho de

Escrever. - A Revista Sonho de Escrever publica somente textos autorizados pelos autores. Ficha Técnica: Mês de Abril 2014 n.º36 Ed. Esp. via Internet Editora: Marta Sousa Redacção: Marta Sousa, David Gião, Sofia Rosa, Lena Amurita, Rodolfo Rocha, Patrícia Lopes Grafismo: Paula Salgado (logótipo e contracapa). As imagens dos textos na secção de textos dos participantes foram enviadas pelos respetivos autores. A imagem de capa foi retirada da Internet. Interdita a reprodução para fins lucrativos ou comerciais dos textos (excepto pelo autor do texto) e interdita a reprodução sem a indicação do respectivo nome do autor.

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