Infografs julho 2016

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Boletim Informativo da ASSINGRAFS e SINGRAFS

Julho de 2016

Ano 16

Número 76

9º Jantar Dançante em Comemoração do Dia do Empresário Gráfico tem sucesso de participação pág. 8

• Notícias • Entrevista: “Indústria gráfica tem futuro e é promissor” - pág. 4 e 5 • Cartilha informa sobre impressos eleitorais - pág. 6 • Palestra “O ano (sombrio) que já começou” deu dicas para o empresário sobreviver em meio à borrasca financeira - pág. 7

• Artigos • Sobre o fim da offset e outras previsões - pág. 2 • Legislação garante pagamento de verba rescisória em caso de empregado falecido - pág. 3


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INFOGRAFS

Expediente

Artigo

Sobre o fim da offset e outras previsões Presidente António José Simões Vieira Gameiro

António José Simões Vieira Gameiro, Tonzé

Vice-Presidente Adriano José de Souza Assis

Caros (as) associados (as): Nestes tempos de incerteza, que nos dão a ideia de pisarmos em chão feito de geleia, não faltam previsões de toda ordem. Recentemente, estive com um empresário que tinha acabado de desembarcar de Düsseldorf (Alemanha), depois de participar da drupa 2016. Em alto e bom som, ele resumiu os vários dias de viagem e visitas à feira em uma frase simbólica, e de forte impacto de presságio: “Fui ao enterro da offset”. Assim como ele, não faltam “astrólogos” prontos a prever o fim disso e daquilo. Em relação à offset, existe uma corrente entre os empresários gráficos assegurando que esse processo de impressão está com os dias contados.

1º Secretário William Souza Gomes

Com o tempo, as impressoras digitais vão se tornar mais acessíveis para o pequeno e médio empresário gráfico. Hoje, é possível fazer 500 impressos A4 na máquina digital, com o preço aproximado da offset. Acima dessa quantidade, é mais em conta imprimir com offset. Mesmo sem ser candidato a astrólogo de plantão, me arrisco a fazer uma previsão: a gráfica do futuro vai ostentar uma mistura das duas – offset e digital. Por sinal, saliento, se a offset estivesse realmente morta e enterrada, a drupa não exibiria tantos estandes com milhares de ofertas de modelos de impressoras offset.

1º Tesoureiro Jurandir Marchioretto 2º Tesoureiro José Hamilton Ferreira Diretora Social Rosana Camasmie Petricelli

Presidente António José Simões Vieira Gameiro Vice-Presidente Nelson Vido 1º Secretário Wagner Carvalho Júnior 2º Secretário José Hamilton Ferreira 1º Tesoureiro Jurandir Marchioretto

Na realidade, quem está há algum tempo na indústria gráfica sabe que inexistem mudanças do dia para a noite. A offset vai se perpetuar nos parques gráficos. É claro que quem investiu pesado na impressão digital, ou até mesmo a gigante que produz impressoras digitais, todos eles vão proclamar aos quatro ventos o fim da offset. Ocorre que essa substituição é paulatina. A gente já viu acontecer o mesmo com a tipografia. A mudança da tipografia para a offset também foi lenta, porém contínua e inexorável.

2º Secretário Oscar César Hansen

2º Tesoureiro Anibal Ultramari Conselho Fiscal Titulares João Luiz Junqueira Caires Laércio Feiteira Mateus Petricelli Suplentes Sérgio Valdomiro de Mesquita Marco Antonio de Almeida Karina de Carvalho

António José Simões Vieira Gameiro, Tonzé Presidente da ASSINGRAFS e do SINGRAFS

Conselho Superior SINGRAFS Gilberto Gomes de Souza Adriano José de Souza Assis Antonio Ferreira Ailton Lima Reinaldo Wosniak Diretor Superintendente Fuad Sayar Assessora de Comunicação Paula Franco Rua Gonçalo Fernandes, 153 - 10º andar Conj. 101/102 - CEP 09041-410 Santo André - SP Telefone: (11) 4438-8922 e-mail:sindicato@singrafs.org.br site: www.singrafs.org.br Assessoria de Comunicação

Telefone: 11 4123-8159

Jornalistas Responsáveis Danilo Angrimani (MTB 8.130) James Capelli (MTB 15.680) Diagramação: Francis Lima

Foto de capa: Studio Bernardi Impressão:

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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Artigo

Legislação garante pagamento de verba rescisória em caso de empregado falecido Reinaldo Finocchiaro Filho

Recebemos, recentemente, indagação de associado requerendo esclarecimentos para pagamento das verbas rescisórias em caso de empregado falecido. Em atenção à solicitação, temos a informar que o falecimento do empregado é modalidade de extinção do Contrato de Trabalho, seguindo as regras da Lei 6.858/80. No caso em tela, as verbas rescisórias serão quitadas em cotas iguais aos dependentes que estejam habilitados pela Previdência Social, conforme dispõe o artigo 1º da Lei mencionada: “Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.” Desse modo, é necessário que o parente do empregado falecido apresente documento oficial da Previdência Social indicando quem são os herdeiros habilitados. Normalmente, esta condição é descrita quando do ingresso do requerimento por pensão por morte.

Por sua vez, se houver cotas a serem atribuídas a menores, estas ficarão depositadas em caderneta de poupança e somente serão liberadas nas condições descritas no Parágrafo Primeiro do artigo acima transcrito, conforme redação abaixo: “§ 1º - As quotas atribuídas a menores ficarão depositadas em caderneta de poupança, rendendo juros e correção monetária, e só serão disponíveis após o menor completar 18 (dezoito) anos, salvo autorização do juiz para aquisição de imóvel destinado à residência do menor e de sua família ou para dispêndio necessário à subsistência e educação do menor.”

cional de Justiça, e o art. 2º do Decreto nº 85.845, de 26 de março de 1981.” No dia da homologação será apresentada toda a documentação inerente à rescisão contratual, além do documento que comprova os herdeiros habilitados. Por fim, vale informar que além das verbas rescisórias de direito, os herdeiros habilitados farão jus também aos benefícios estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho.

Sendo o Contrato de Trabalho superior a um ano, necessária homologação da rescisão contratual, observando o disposto no artigo 14 da Instrução Normativa nº 15/2010, abaixo transcrito: “Art. 14. No caso de morte do empregado, a assistência na rescisão contratual será prestada aos beneficiários habilitados perante o órgão previdenciário, reconhecidos judicialmente ou previstos em escritura pública lavrada nos termos do art. 982 do Código de Processo Civil, desde que dela constem os dados necessários à identificação do beneficiário e à comprovação do direito, conforme o art. 21 da Resolução nº 35, de 24 de abril de 2007, do Conselho Na-

Reinaldo Finocchiaro Filho é advogado da Drausio Rangel, que presta consultoria jurídica à ASSINGRAFS - SINGRAFS.

50 quilos de papel reciclado evitam o corte de uma árvore e o consumo da água é 50% menor.

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Entrevista

“Indústria gráfica tem futuro e é promissor” Entrevista com o professor Manoel Manteigas, diretor das Escolas Senai Theobaldo De Nigris, Felício Lanzara e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica; e diretor de tecnologia da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica)

Professor Manoel Manteigas, diretor das Escolas Senai Theobaldo De Nigris Qual é o futuro da indústria gráfica? Ou melhor, a indústria gráfica tem futuro?

ma as novas tecnologias têm afetado a indústria gráfica?

MANOEL MANTEIGAS - Sim, acredito que a indústria gráfica tem futuro e ele é promissor – no Brasil e no mundo. Para simplificar a análise, destaco, entre as dezenas de subsegmentos do setor gráfico, quatro grandes grupos: editorial (livros, jornais, revistas); publicitário (toda a multiplicidade de impressos que incluem cartazes, banners, malas diretas, catálogos, outdoors, anúncios e outros); embalagens (que podem ser subdivididas em rígidas, semirrígidas e flexíveis, incluindo rótulos e etiquetas); e diversos (pisos estampados, revestimentos de madeira, papel de parede, tecidos e roupas, displays, impressos de segurança, inclusive papel moeda; cartões magnéticos e eletrônicos, formulários em geral, inclusive documentos pessoais, painéis e acessórios de automóveis, circuitos e componentes eletrônicos, e muito mais).

MANTEIGAS - O impacto das novas mídias tem potencial para afetar os dois primeiros subsegmentos – editorial e publicitário. Já as embalagens e diversos não têm como ser substituídos por algum meio virtual. Pelo contrário, a categoria diversos abrange muitas novas oportunidades para a expansão dos negócios das gráficas. Se no pior cenário (que todos os especialistas concordam que não vai acontecer), todos os produtos editoriais e todo o mercado publicitário fossem substituídos por mídia eletrônica, ainda assim a impressão de embalagens e de diversos seria suficiente para garantir o crescimento da indústria gráfica. O pior cenário mencionado acima não deve ocorrer porque a história recente mostra que o ser humano não tem aberto mão de mídias mais tradicionais quando surgem novas tecnologias. Exemplos disso são o cinema, o rádio e a televisão, que têm convivido entre si e ainda com a internet.

No entanto, professor, as novas tecnologias têm afetado todos os ramos de atividade, desde os táxis x Uber, até os jornais x internet ou ainda gravadoras x streaming (só para citar três exemplos). De que for-

dos nas campanhas que combinam várias mídias. Durante o evento 1º Summit de Comunicação – a Força da Mídia Impressa, realizado pelo jornal PropMark e pela Abigraf, em dezembro de 2015, participaram, entre outros, Sérgio Maria, diretor do Google no Brasil; Luiz Lara, da agência Lew’Lara\TBWA; e Nizan Guanaes. Vou citar uma fala de Michel Péroni, francês, consultor de marketing de varejo:

E no que diz respeito à publicidade?

“O papel é uma mídia muito forte para anunciantes e o crescimento da sua utilização acompanha o PIB. No Brasil, o consumo anual de papel é ainda 55 kg por habitante, enquanto na França chega a 170 kg por habitante apenas em comunicação não dirigida, como folhetos promocionais. 90% da população francesa encaram a leitura desses folhetos como um momento de lazer. Lá, a tiragem medida é de 8 milhões de exemplares de 36 páginas cada. Aqui, gira em torno de 4 milhões de exemplares com apenas oito páginas. E sabe-se que, como vetor de comunicação, o papel gera mais tráfego em lojas do que a própria TV, a um custo cerca de dez vezes menor.”

MANTEIGAS - Na publicidade, é fato que os melhores resultados de vendas são obti-

E outra fala de Jacques Claude, francês, diretor da agência Gutenberg Netowrks:

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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“A comunicação eficiente deve ter uma base estruturada, como catálogos, e ser complementada por outras mídias. Estudos e pesquisas mostram que a mídia impressa é o principal recurso de marketing das empresas, consumindo de 50% a 70% do orçamento global de comunicação. Ela ainda é a ferramenta mais eficaz para a comunicação B2C (empresa-consumidor) e muitas empresas que tinham parado de imprimir catálogos, por exemplo, voltaram a fazê-lo a partir de 2013, pois ele aumenta o tempo passado nas próprias lojas online, o valor do ticket médio e o tráfego interno. Não existe mais conflito entre o impresso e o digital. Existe uma complementaridade, com o catálogo no centro das estratégias.” Qual é a situação dos e-books em relação aos livros impressos? MANTEIGAS - Ficamos sabendo, por meio de matéria publicada no New York Times em 22 de setembro de 2015, que as vendas de e-books caíram 10,5% nos EUA nos primeiros cinco meses de 2015. Os dados são da Association of American Publishers (AAP). A conclusão do artigo é que a queda nas vendas de livros digitais poderia indicar que parte dos leitores de livros eletrônicos estaria voltando suas preferências novamente para o impresso ou, pelo menos, se tornando leitores híbridos. Houve críticas a esse artigo, principalmente de Michael Cader, da Publishers Lunch, que acha a conclusão apressada. Apesar disso, há muitas evidências de que as vendas de livros digitais estão mesmo perdendo o ímpeto nos países desenvolvidos. Em 2015, a Amazon, pioneira mundial na venda de e-books, abriu sua primeira livraria para vender livros impressos. Segundo o site Business Insider, a empresa planeja abrir mais 300 dessas lojas, apenas nos EUA. No Brasil, embora em crescimento, a participação dos livros eletrônicos no mercado editorial continua irrelevante. Independentemente das interpretações e análises dos dados, o fato é que o livro impresso continua firme, 22 anos após o aparecimento do primeiro e-book e 18 anos após o advento do primeiro e-reader. Qual é a conclusão que se tira a partir dessas informações? MANTEIGAS - A mais provável é que livros, jornais, revistas e publicidade impressa vão continuar coexistindo com as mídias eletrônicas. Nas economias já desenvolvidas, com populações completamente alfabetizadas e que não crescem (ou até decrescem), a fatia do mercado reservada para a mídia impressa deve diminuir

“A comunicação eficiente deve ter uma base estruturada, como catálogos, e ser complementada por outras mídias. Estudos e pesquisas mostram que a mídia impressa é o principal recurso de marketing das empresas, consumindo de 50% a 70% do orçamento global de comunicação. Jacques Claude, francês, diretor da agência Gutenberg Netowrks

(como já vem diminuindo), mas sem desaparecer. Já nos países em desenvolvimento, há um imenso potencial a ser realizado, com grandes oportunidades de crescimento da mídia impressa. Consideremos o caso do Brasil, em que apenas 26% da população é plenamente alfabetizada (Inef 2011/2012). Hoje, cerca de 150 milhões de brasileiros não têm condições de usufruir plenamente de produtos editoriais de qualquer tipo, sejam impressos ou digitais. Para alcançarmos nosso pleno desenvolvimento, essa população deverá ser resgatada e se tornará potencial consumidora de mídias digitais, mas também impressas. O mesmo raciocínio vale para o mercado de embalagens – a despeito da melhoria recente do nível socioeconômico da população, ainda há um enorme potencial para que, a médio prazo, mais de 100 milhões de pessoas aumentem muito seu consumo de produtos embalados. Se o Sr. tivesse uma gráfica hoje de pequeno porte, o que faria para sobreviver à crise? MANTEIGAS – Tenho sugestões que se aplicam a qualquer empresa, não somente às gráficas, e dizem respeito a práticas de gestão. Lembro que a crise pela qual estamos passando atinge todos os segmentos, uns mais, outros menos. Reduzir os custos fixos, buscando manter a estrutura da empresa enxuta. Para isso, pode ser necessário redefinir o foco da gráfica e a carteira de clientes e prospects. Manter uma estrutura que serve para imprimir de tudo pode ampliar as chances de ter um produto vendável, mas manter essa estrutura pode ser mais caro. Reduzir os custos vari-

áveis. Aqui se trata de melhorar processos, reduzir tempos de acerto e desperdícios, reduzir retrabalhos etc. Para isso, pode ser necessário investir em capacitação dos funcionários e atualização de equipamentos - não para aumentar capacidade produtiva, mas para elevar a produtividade e reduzir custos operacionais. Que outras providências o empreendedor deve tomar? MANTEIGAS - Reduzir estoques, seja de matéria-prima, seja de produto acabado. Estocar matéria-prima somente quando o fornecimento não for confiável. Estoque de produto acabado não costuma acontecer, porque a maioria das gráficas trabalha por encomenda, mas há algumas empresas que comercializam produtos próprios ou que estocam partes do produto para futura customização. Ter um bom sistema de formação de preços e resistir à tentação de baixá-los muito para enfrentar a concorrência predatória. Para isso, é necessário, em primeiro lugar, ter controle preciso dos custos. Trabalhar por um preço que não remunera satisfatoriamente o investimento, e que, às vezes nem chega a cobrir todos os custos, apenas adia um final desastroso para a empresa. Desenvolver novos nichos de mercado, buscar atender segmentos não usuais, por exemplo o têxtil, ou materiais para decoração. Agregar valor aos serviços prestados. Essas podem ser maneiras de enfrentar a concorrência predatória. Como assim: agregar valor a serviços prestados? MANTEIGAS - Quando se fala em agregar valor, normalmente pensamos em acabamentos especiais, impressão com efeitos, papéis caros – aquilo que frequentemente também chamamos de enobrecimento. Isso pode mesmo fazer diferença e deve ser considerado pelo empresário. No entanto, fazer o feijão com arroz, mas com qualidade excepcional, também pode ser valor agregado. Quantos clientes acostumados a receber apenas a qualidade mediana ficariam surpreendidos com qualidade excepcional por um preço um pouco maior? Tiragens uniformes, cores vibrantes, registro perfeito, acabamentos sem erros, não são tão comuns. Oferecer prazos de entrega mais curtos que a concorrência e com garantia de cumprimento de prazos também é facilmente reconhecido pelos clientes como valor adicional. Outra forma de entregar mais valor para o cliente é oferecer a ele serviços complementares, de modo a lhe facilitar a vida.

50 quilos de papel reciclado evitam o corte de uma árvore e o consumo da água é 50% menor.

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Conscientização

Cartilha informa sobre impressos eleitorais Vote no Impresso, informativo produzido pela Abigraf-SP e Sindigraf-SP, mostra as vantagens da comunicação impressa

vote no impresso

A Abigraf-SP (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) e o Sindigraf-SP (Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo) produziram a cartilha Vote no Impresso, para mostrar que a comunicação impressa pode ser a principal aliada dos candidatos para divulgar a plataforma de governo e levar sua mensagem aos eleitores.

Calendário Eleições 2016

3 de agosto

Data a partir da qual é assegurada a prioridade postal aos partidos políticos para a remessa da propaganda de seus candidatos registrados (Código Eleitoral, Art. 239).

16 de agosto

Início da Propaganda Eleitoral

26 de agosto

Início da Propaganda Eleitoral Gratuita (Rádio e TV).

1º de outubro 2 de outubro 15 de outubro

1 vote no impresso

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Fim da Propaganda Eleitoral Eleição 1º Turno Início da Propaganda Eleitoral - (2º Turno)

28 de outubro Fim da Propaganda Eleitoral - (2º Turno) 30 de outubro Eleição 2º Turno Fonte: TSE – Tribunal Superior Eleitoral

CONFIRMA

A cartilha informa que os candidatos são autorizados a distribuir santinhos, folhetos, volantes e outros impressos até as 22h da véspera do dia da eleição (domingo, 2 de outubro). “Esse material deve ser editado sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato”, diz o documento, acrescentando que “todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou o número do Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem”.

O texto oferece dicas aos candidatos quando forem produzir material impresso: • optar por leiautes simples, com uso de gráficos; • manter espaços em branco; • aplicar títulos provocativos; • usar linhas de apoio e subtítulos; • as mensagens devem ser de interesse para o leitor; • e usar fotos.

A cartilha traz várias opções de materiais de divulgação, com modelos de santinhos, cartazes, volantes, e salienta: “A gráfica é sua melhor amiga na hora de pensar nos materiais de divulgação de sua campanha. Leve as especificações e divulgue sua mensagem aos eleitores”. Quem quiser solicitar um exemplar de Vote no Impresso pode solicitar diretamente na Abigraf, rua do Paraíso, 529, telefone 3232-4500.

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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CICLO DO CONHECIMENTO

Palestra “O ano (sombrio) que já começou” deu dicas para o empresário sobreviver em meio à borrasca financeira Consultor Heli Gonçalves Moreira fez apresentação no Ciclo do Conhecimento rescisão de contrato de trabalho. “Calcula-se que os processos pendentes na Justiça atinjam a soma de R$ 30 bilhões de passivo trabalhista.” Sobre o eSocial, Heli disse que “resumidamente, esse procedimento vai abrir toda a contabilidade da empresa e colocar no sistema do governo”. Diante das questões sobre o que fazer nesse quadro de economia em queda, instabilidade política e o fantasma crescente do desemprego, Heli destacou a importância de se manter o ambiente de trabalho: “Esse é o bem mais precioso da empresa. É um verdadeiro patrimônio técnico e cultural. Deve ser zelado e aprimorado continuamente”. Os principais zeladores desse bem são o “líder supervisor e sua equipe, porque o ambiente é deles”.

O sócio-diretor da HGM Consultores, Heli Gonçalves Moreira, apresentou a palestra “O ano (sombrio) que começou” no dia 27 de abril aos associados ASSINGRAFS-SINGRAFS, como parte das realizações do Ciclo de Palestras ASSINGRAFS. Ao longo de duas horas e meia, o consultor fez um apanhado geral de todas as instâncias que regem as relações Capital x Trabalho no País. Detalhou o papel de cada instituição pertencente aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, sempre tendo como referência as relações entre o empresariado e a classe laboral. Heli referiu-se ao valor arrecadado pelas centrais sindicais (R$ 200 milhões), “um dinheiro que não exige prestação de contas e visa basicamente arregimentar pessoas”. O palestrante mostrou como tem crescido o número de processos trabalhistas nos últimos anos. Em cinco anos de governo Dilma, o número de novos processos atinge 17 milhões. Na Presidência FHC, foram 18,6 milhões de processos novos; e no governo Lula subiu para R$ 20,6 milhões. “Os tribunais da Justiça do Trabalho estão entupidos”, afirmou Heli. A situação é tão grave, informou o consultor da HGM, que, em alguns casos, há uma demora de cinco meses para se fazer uma homologação de

O consultor mostrou como a temperatura no ambiente de trabalho pode subir se o supervisor não souber controlar a equipe. “Problemas do cotidiano que poderiam ser resolvidos de maneira simples, às vezes, ficam fora de controle e chegam a levar até ao estado de greve.” Segundo Heli, o sindicato laboral coleta informações sobre a empresa; detecta insatisfação, cria sonhos e desejos coletivos. Para desmobilizar essa ação sindical, ensina o consultor, o melhor a fazer é chamar os colaboradores e mostrar a situação real da empresa, conscientizando-os sobre algumas pautas reivindicatórias que muitas vezes são absurdas. “Esse é o trabalho de desmobilização que o empresário deve fazer.” Para finalizar sua apresentação, Heli discorreu sobre o processo de liderança: “Liderar é conduzir as pessoas a um determinado caminho”. O líder supervisor deve ter as seguintes características: assumir suas obrigações; tomar decisões (“não existe coisa pior do que o chefe que não decide”); saber comunicar. Esta última característica, segundo o consultor, é a principal delas: “A liderança se expressa pela boa comunicação”. Mantenha seu e-mail atualizado para receber os comunicados sobre as próximas palestras do Ciclo do Conhecimento.

CONTEÚDO DA PALESTRA SOLUÇÕES PARA ASSEGURAR RESULTADOS E COMPETITIVIDADE DOS NEGÓCIOS POR MEIO DE UM AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL, HARMÔNICO E PRODUTIVO; GARANTIA DA CONTINUIDADE DOS PROCESSOS PRODUTIVOS DURANTE UMA CRISE; NOVA GERAÇÃO DE TRABALHADORES; COMPROMETIMENTO DAS LIDERANÇAS INTERNAS NA RELAÇÃO CAPITAL-TRABALHO; ENGAJAMENTO DOS COLABORADORES COM OS OBJETIVOS E METAS DA EMPRESA; CENÁRIO SINDICAL BRASILEIRO - TENDÊNCIAS PARA 2016; FONTES DE GERAÇÃO DE PASSIVOS TRABALHISTAS; ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS FISCALIZADORES (MTE, MPT).

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Celebração

Jantar Dançante em Comemoração do Dia do Empresário Gráfico é um sucesso A ASSINGRAFS, com apoio do SINGRAFS, realizou na noite de sexta-feira, 24 de junho, a 9ª edição de seu tradicional jantar dançante em comemoração ao Dia do Empresário Gráfico. O local escolhido foi o elegante Buffet Piazza Demarchi, no bairro Demarchi, em São Bernardo do Campo. O evento foi um sucesso entre os associados do SINGRAFS e da ASSINGRAFS. Além da presença de diretores das entidades, de personalidades do meio gráfico e amigos, a participação maciça dos empresários – cerca de 150 pessoas - garantiu aumento considerável no número de convidados em relação ao ano passado.

Para o presidente da ASSINGRAFS e do SINGRAFS, António José Vieira Gameiro, o Tonzé, “o jantar tornou-se uma tradição em nossa entidade e, felizmente, a cada ano mais empresários juntam-se a nós nesta comemoração”.

Rosana Petricelli, organizadora do jantar, destacou que o sucesso do evento superou as expectativas. “Nós começamos a trabalhar na organização do jantar em março e deu tudo certo. Optamos por uma decoração vermelha, ousada, que agradou a todos.” A festa teve início em uma tenda, ao lado de onde aconteceria o jantar dançante. Na tenda, foram servidos coquetel, entradas frias e salgados quentes. A música ambiente ficou por conta de um saxofonista, que descontraiu os convidados enquanto eles chegavam e se preparavam para a festa que viria a seguir.

Hiroyuke Takaesu que ganhou a placa comemorativa das mãos de Rosana Petricelli

Felipe Bifulco Noale, que recebeu a honraria de Manoel Manteigas de Oliveira

Elaine Veleriano, que recebeu a placa comemorativa de Ricardo Terra

Gilson Luiz Nogueira, agraciado com uma placa comemorativa pelas mãos de Tonzé

Às 21h, os convidados seguiram para o salão principal onde ocorreu a cerimônia solene de início do jantar, com a entrega de placas – uma forma do SINGRAFS e da ASSINGRAFS reconhecerem as empresas do Grande ABC e Baixada Santista que ultrapassaram a barreira dos cinco anos de existência. Pelos 40 anos da Expressão Santo André Gráfica e Editora, foi homenageado Waldir Bifaratti, representado por Hiroyuke Takaesu, que ganhou a placa comemorativa das mãos de Rosana Petricelli. Pelos 45 anos da Propaganda em Plásticos Superdisplay, o homenageado foi Felipe Bifulco Noale, que recebeu a honraria do professor Manoel Manteigas de Oliveira (veja entrevista nas páginas 4 e 5). Pelos 50 anos da Ipsis Gráfica e Editora, o homenageado foi Fernando Ullmann, representado por Eliane Valeriano, que recebeu a placa do diretor técnico do Senai Ricardo Terra. E, por fim, pelos 50 anos da Grafiara Indústria Gráfica, Gilson Luiz Nogueira foi agraciado com uma placa comemorativa entregue pelo presidente da ASSINGRAFS-SINGRAFS, Tonzé.

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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