MILENA MENEZES MACHADO - EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PÓS-GRADUAÇÃO EM “LATU SENSU” EDUCAÇÃO INFANTIL

MILENA MENEZES MACHADO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

São Leopoldo, 2010


UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PÓS-GRADUAÇÃO EM “LATU SENSU” EDUCAÇÃO INFANTIL

MILENA MENEZES MACHADO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Orientadora: Janaína Fontoura Caobelli

São Leopoldo, 2010


AGRADECIMENTOS

Por toda minha trajetória como profissional da área infantil, agradeço aos meus alunos por me fazerem uma Educadora consciente e determinada a fazer a diferença em suas vidas. Agradeço à minha família, em especial ao meu pequeno e amado filho, pela compreensão diante de tanta ausência e dias corridos dedicados a este trabalho. E a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a aquisição de mais uma conquista em minha vida.


RESUMO

A relação entre o homem e o meio ambiente é constante e indissolúvel. Por muito tempo ficamos próximos do que facilmente identificamos como “benefícios” da natureza para o homem. Mas há que se reconhecer que também há muito tempo valemo-nos dela de uma forma não muito favorável à continuidade dos recursos que ela nos oferece. Ao contrário das diversas espécies de animais existentes no planeta, nós, humanos, não somos capazes de fazer parte do Ecossistema de forma equilibrada, contribuindo para suprir as subtrações que fazemos ao Meio Ambiente. Estamos habituados a, cada vez mais, consumir e não repor. A super produção de lixo em geral é um exemplo que indica que a nossa sociedade tem grande necessidade de uma re-educação. Ainda nos dias de hoje, é fato que não estamos focados em estratégias de preservação do meio ambiente. Isso se faz urgente. Diante disto, torna-se muito claro que temos uma grande necessidade de nos sensibilizarmos e nos reconhecermos como responsáveis por uma atitude mais consciente em relação à natureza. Pensando nisso, o presente trabalho teve como objetivo principal sensibilizar crianças com idade de quatro anos de uma escola particular. E, através de trabalhos práticos e mostra de fotos e imagens, foi possível mostrar às crianças a realidade em relação aos desperdícios e mau uso do lixo. Sabendo da importância da educação em diversos âmbitos, faz-se necessário termos uma educação voltada para a área ambiental, e não apenas isso; a educação ambiental tem de estar presente desde os primeiros anos de nossas vidas. “Cada etapa é ao mesmo tempo um momento da evolução mental e um tipo de comportamento” (WALLON, 1995). Levando em conta a afirmação de Wallon, podemos nos apropriar da ideia de que o comportamento infantil, frente os desafios propostos pelos docentes, é sempre muito produtivo e peculiar àquela faixa etária. Esse é exatamente o ponto forte para que a educação ambiental seja levada a sério, não só dentro da escola, mas dentro da casa de cada um de nós, com a mesma importância que as outras disciplinas do currículo têm. Sabe-se da capacidade que as crianças têm em aprender e assimilar assuntos concretos desde muito pequenos e acreditamos que seria oportuno conscientizá-las desde cedo em relação à verdadeira situação ambiental. A Educação ambiental deve ser trabalhada através da construção de valores dentro da coletividade a fim de reformular nossos conhecimentos, atitudes, habilidades sociais e competências para oferecer um futuro melhor às próximas gerações. O trabalho de conscientização a ser realizado, primeiramente pela escola infantil, deveria estimular a criança a ser partícipe deste processo e assim entender a natureza como fonte finita dos nossos benefícios. É importante levar a criança ao entendimento de que ela também faz parte deste mundo e desta natureza e este é maior motivo para fazê-la entender a importância da preservação do meio ambiente. Deve ainda ter como base em sua ação a racionalidade ao desfrutar e utilizar os recursos naturais oferecidos, bem como evitar o desperdício e entender a reciclagem como um processo vital diante da velocidade com que o mundo cresce e se modifica. Pudemos constatar que através de um projeto bem organizado e com objetivos bem definidos é possível trabalhar questões imprescindíveis para uma educação ambiental realmente eficaz. As crianças, de uma forma geral, são receptivas às situações de aprendizagem proporcionadas pelos educadores.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................05 1 PERCURSO METODOLÓGICO.............................................................................07 2 MINHA VIVÊNCIA COMO EDUCADORA AMBIENTAL........................................09 2.1 AS OBSERVAÇÕES............................................................................................09 2.2 AS ATIVIDADES...................................................................................................10 3 APRENDIZAGEM AMBIENTAL.............................................................................13 4 NOVOS OLHARES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL......................................16 5 A FORMAÇÃO DO EDUCADOR AMBIENTAL.....................................................17 6 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL TAMBÉM POSSUI UMA LEGISLAÇÃO................18 6.1 LEI NO 9.795 DE ABRIL DE 1999.......................................................................18 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................20 REFERÊNCIAS..........................................................................................................21 ANEXOS.....................................................................................................................22


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INTRODUÇÃO

Fazemos parte do Meio Ambiente desde nossa existência e há muito tempo nos valemos dos recursos naturais. Com o passar dos tempos e as mudanças nas culturas e formas de viver, é possível observar uma mentalidade de que a Natureza só tem a nos oferecer. Este conhecimento foi sendo disseminando geração após geração, durante muito tempo. É importante difundir a ideia de que também temos muito a oferecer em relação a cuidados e preservação dos recursos naturais. Os primeiros movimentos ambientais surgem primeiramente sem caráter educativo. Em meados dos anos 70 começam as primeiras discussões sobre a preservação das reservas naturais mundiais. Dentre outras retomadas em relação à preservação da natureza, estão o Protocolo de Kyoto, Conferência de Estocolmo, Rio + 10. As questões ambientais relacionadas à educação ou à forma como devemos tratar o Meio Ambiente são complexas e vão muito além de apenas cuidarmos o lixo de nossa casa ou de plantarmos uma árvore; é uma questão de cultura e de como realmente entendemos a Natureza. Para Gonçalves, o conceito de Natureza é definido pela sociedade e é tudo aquilo que se opõe à cultura; e esta, por sua vez, tem o domínio sobre a Natureza. Dentro do contexto apresentado, faz-se necessária a inclusão de uma Educação Ambiental de qualidade voltada para a infância, onde possa ser trabalhada a conscientização e questões relacionadas à aquisição de uma cultura mais focada no respeito à Natureza. Através da valorização da Educação Ambiental como integrante do currículo da Educação Infantil, é possível instigar e estimular em nossas crianças questões que vão muito além de apenas trabalhar com sucata ou fazer campanhas de preservação. É necessário que o nosso trabalho em sala de aula seja capaz de trabalhar a questão do respeito à Natureza como um todo e com o ser humano fazendo parte deste meio. Devemos ser educados para respeitar todos os seres vivos, bem como o seu direito à água limpa, ar puro, alimento, espaço para viver e procriar em liberdade.


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A Educação Ambiental passou por uma trajetória histórica até que pudesse ser entendida como “Educação”. Em sua história no mundo é possível observar uma retórica com abordagens políticas. Entende-se por educação Ambiental muito mais do que as palavras significam, ou seja, um processo com várias etapas, longo, com participação de todos e respeitando as diversas culturas. Também se faz importante salientar que a Educação Ambiental deve ter como seu principal foco a sensibilização dos alunos frente às questões que se apresentam atualmente em relação à ação do homem sobre a natureza. Segundo Gonçalves (1990): Educação Ambiental é, então um processo de aprendizagem, longo e contínuo, que: • Procura aclarar conceitos e fomentar valores éticos, de forma a desenvolver atitudes racionais, responsáveis, solidárias entre os homens; • Visa instrumentalizar os indivíduos, dotando-os de competências para agir consciente responsavelmente sobre o meio ambiente, através da interpretação correta da complexidade que encerra a temática ambiental e da inter-relação existente entre essa temática e os fatores políticos, econômicos e sociais.

Mauro Guimarães, em “A Dimensão Ambiental na Educação (p. 28)”, conclui: ...a Educação Ambiental vem sendo definida como eminentemente interdisciplinar, orientada para a resolução de problemas locais. É participativa, comunitária, criativa e valoriza a ação. É uma educação crítica de realidade vivenciada, formadora da cidadania. É transformadora de valores e atitudes através da construção de novos hábitos e conhecimentos, criadora de uma nova ética, sensibilizadora e conscientizadora para as relações integradas ser humano/ sociedade/ natureza objetivando o equilíbrio local e global, como forma de obtenção da melhoria da qualidade de todos os níveis de vida.

A Educação Ambiental consiste na preparação do indivíduo para a vida enquanto integrante do mundo e aprendiz de sua compreensão no sentido de saber lidar e manter o Meio Ambiente em sua integridade. Mais importante que isso é saber como gerenciar e melhorar as relações entre sociedade e Meio Ambiente.


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1 PERCURSO METODOLÓGICO

A pesquisa realizada neste trabalho consiste basicamente na análise do comportamento das crianças em relação ao Meio Ambiente. Teve duração de aproximadamente 1(um) mês. O grupo de trabalho foi uma turma de Educação Infantil com 19 crianças de 4 e 5 anos, (Nível A) de uma escola particular em Porto Alegre. Inicialmente, fiz observações sobre o comportamento dos meus alunos em relação à preservação do Meio Ambiente em várias situações como: brincadeiras na hora do pátio, a hora do lanche, momentos de atividades dirigidas em sala de aula e durante toda rotina escolar. Após as observações do comportamento das crianças, foram feitas atividades de sensibilização com relação à natureza. • Atividade 1 – Selecionei algumas imagens que contrastam com a sua realidade: detritos jogados a céu aberto, acúmulo de lixo eletrônico, catadores de lixo... • Atividade 2 - Seguindo a linha da sensibilização, dei continuidade ao trabalho através de conversas diárias e reflexões sobre nossas atitudes. Levantamos hipóteses em relação à situação do Meio Ambiente atualmente e de que forma poderíamos mudar nossas atitudes. • Atividade 3 – Iniciamos a prática de separação do lixo em sala de aula. Organizei, com as crianças, um jogo de classificação do lixo para depois partirmos para a prática (o uso correto das lixeiras da sala). • Atividade 4 – Fizemos um passeio pelo pátio do colégio para observar o antes e o depois do recreio. Também foram observadas as lixeiras do pátio, pois possuem cores diferentes das da sala de aula. • Atividade 5 – Realizamos uma coleta de materiais recicláveis em casa e trouxemos para o colégio com o propósito de reutilizarmos os materiais de alguma forma. O grupo decidiu que poderíamos fazer brinquedos para usarmos na sala de aula.


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• Atividade 6 – A maioria das crianças observou em suas casas uma grande quantidade de jornais velhos. A partir desta observação, decidimos fazer algo com este material. Pesquisamos algumas receitas de papel machê e optamos por um processo mais simples. Este grupo tem um especial interesse por jogos matemáticos, daí surgiu a ideia de confeccionarmos um jogo da velha. • Atividade 7 – Entrevista com os professores. O objetivo da pesquisa foi observar o quanto os profissionais estão distantes de um trabalho em prol da conscientização ecológica e o quanto isso pode ter a ver com a formação dos educadores. • CULMINÂNCIA: Todas as crianças levaram para casa o jogo da velha para jogar em família. Organizamos um caderno de registros sobre suas emoções e vivências com o jogo construído pelo grupo.


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2 MINHA VIVÊNCIA COMO EDUCADORA AMBIENTAL

2.1 AS OBSERVAÇÕES

Ao iniciar o ano letivo, todo grupo tem a necessidade de construir sua identidade e juntos organizar regras para uma convivência harmônica e que estejam a favor da adaptação ao novo nível. Tínhamos planejado para este início de semestre um trabalho que envolvesse as crianças basicamente em atividades de organização do novo espaço, como: criação de regras, organização de jogos e brinquedos, utilização correta das lixeiras. Nos momentos de rodinha, normalmente conversávamos sobre diversos assuntos. Em determinado momento, um aluno fez a observação de que nossas lixeiras estavam com sacos da mesma cor e completou dizendo que seria complicado separarmos o lixo durante à tarde, pois não saberíamos como separá-lo. Durante os momentos do pátio, percebi alguns alunos bem envolvidos com a questão da preservação do Meio Ambiente através de cuidados com algumas plantinhas que temos no pátio. Ficavam diariamente preocupados com as flores que os alunos maiores, do turno da manhã, arrancavam. Entre elas (as crianças) existia uma grande preocupação com a separação do lixo da aula e, com o passar do tempo, essa preocupação foi se estendendo aos pátios do colégio. Quando passávamos pelo recreio dos alunos das séries iniciais, era comum vermos lixos espalhados pelos bancos, mesas, chão... Meus alunos faziam cobranças do tipo: “por que aquilo não está no lixo? Profe olha quanto lixo espalhado!! Se tem as lixeiras certas, por que eles não separam?” E assim por diante, todos os dias fazíamos mais descobertas sobre a “deseducação” dos alunos em relação ao Meio Ambiente. A partir daí, comecei a observar o interesse do grupo em realizar trabalhos voltados para a questão ambiental e foi imprescindível fomentar esta ideia com atividades dirigidas de sensibilização.


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2.2 AS ATIVIDADES

Mostra de imagens de lixões e catadores de lixo Esta mostra de imagens foi feita através do uso de data-show. Procurei contemplar, nesta etapa, a observação das situações complicadas em que nos encontramos atualmente, assim como preservar a estabilidade emocional das crianças, optando por imagens realistas, mas não apelativas; afinal, eles têm apenas 4 anos de idade. As imagens são muito práticas e mostram a realidade em relação ao descarte do lixo, ou seja, a forma como é feito e o quanto podemos melhorar. Todos ficaram muito sensibilizados com o que viram e, em determinada situação, questionaram como poderíamos “ajudar a natureza”. Então mostrei a eles hipóteses de reaproveitamento do lixo. Reaproveitamento do lixo: Na mostra de imagens, também proporcionei às crianças o conhecimento de que é possível reaproveitar o lixo que produzimos e, através de imagens de brinquedos construídos de sucata, mostrei como cada um de nós pode colaborar. Partiu das crianças a ideia de trazer de casa objetos que seriam descartados, para então reutilizarmos de alguma forma na sala de aula. Diariamente as crianças mostraram-se envolvidas em trazer esses objetos e queriam iniciar logo as construções. Durante este período de coleta de materiais, fui mostrando a elas várias formas de cuidar da natureza através de pequenas atitudes, como: coletar pilhas velhas e colocar no lixo adequado, utilizar as lixeiras da sala e do pátio do colégio de forma correta, reduzir o consumo para consequentemente reduzir o montante de lixo ao final das nossas tardes, construir brinquedos com sucatas...


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Uso correto das lixeiras Como não produzimos lixo somente em casa, propus às crianças que juntássemos objetos recicláveis em sala também. E o primeiro passo para que isto desse certo foi separar o lixo que produzíamos durantes as tardes. Então esta etapa se deu através do estabelecimento de cores para as lixeiras (respeitando a legenda usada pela escola). Na sala seriam interessantes apenas 2 cores: marrom para orgânico e azul para matéria seca. Passeio pelo colégio Primeiramente, fizemos um pequeno passeio pelo colégio para observar como a coleta de lixo é feita e como estes lixos são identificados. Fizemos um comparativo com lixeiras que encontramos em diversos lugares públicos. Foi então que observamos que o colégio utiliza cores e quantidades diferentes das lixeiras universais. No colégio, temos 3 cores: azul para lixo seco, marrom para orgânico e amarelo para metais. Enquanto nas universas, são utilizadas 5 cores: vermelho para plástico, azul para papel, verde para vidro, amarelo para metal e marrom para orgânico. As crianças mostraram-se empolgadas ao descobrir um coletor de pilhas usadas e então se empenharam em coletar pilhas, e diariamente íamos lá colocálas. Para obter uma boa quantidade de objetos para reaproveitar, pedi que em casa também fizessem esta seleção e trouxessem para o colégio todo o material que coletassem. A cada dia era possível observar a grande quantidade de sucatas que eles traziam de casa; nossa pilha cresceu muito. Em consenso, o grupo decidiu o que faria com os “descartáveis” que, para nós, receberam o nome de “reaproveitáveis”. De todo o material que coletamos, definimos que faríamos um robô, um cachorro e um navio. Sem dúvida, esta foi uma atividade inesquecível para mim e para as crianças.


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Entrevista com os professores Durante o meu trabalho com este projeto de Educação Ambiental na Educação Infantil, observei certo espanto da parte de meus colegas, pois não costumam realizar este tipo de trabalho na Educação Infantil; os projetos mais comuns estão ligados à Literatura Infantil, à música, ao teatro. Então, selecionei perguntas chaves para constatar a hipótese de que os professores muitas vezes não discutem o tema Ambiental em sala de aula em função da falta de preparo, pois em sua formação normalmente este é um tema pouco explorado. Nenhum dos meus colegas se dispôs a ser entrevistado, então enviei um questionário por e-mail pensando que seria mais prático. Dos 10 que enviei, tive apenas 4 de retorno. Então resolvi entrevistar professores fora da minha escola, alguns com formação básica para trabalhar em educação infantil (magistério e curso de assistente). Culminância O ponto alto do projeto se deu durante a observação dos alunos em suas casas. A grande maioria das famílias é assinante de algum jornal e isso causa um acúmulo deste material. As crianças questionaram se poderiam então utilizar este material de alguma forma. Fui pesquisar e descobri uma massa de papel machê que pode ser feita de jornal. Como meu grupo tem um especial interesse pela matemática, achei importante unir as duas coisas e sugeri construirmos um “jogo de velha”. Para dar um valor mais pedagógico e também trabalhar outras áreas do conhecimento como expressão gráfica, expressão oral e outras, cada criança levou diariamente o jogo para casa, a fim de jogar com sua família. Também fizeram esses registros em um caderninho. No dia seguinte, cada um fez a apresentação e leitura do seu trabalho na rodinha. As crianças participaram com muito interesse.


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3 APRENDIZAGEM AMBIENTAL

O processo ensino-aprendizagem faz parte de uma engrenagem onde as peças mais importantes são: professor, aluno e espaço. Partindo deste pressuposto, pudemos constatar, com o projeto realizado, que toda a criança pode ser estimulada a tratar de qualquer assunto, desde que o professor esteja preparado para dar o norte da pesquisa, de forma que o aluno possa fazer seus questionamentos, suas observações e constatações com segurança. A criança pequena aprende, através de questionamentos sobre o mundo que a cerca, procura respostas para suas dúvidas e na interação com o meio vivencia experiências e formula seus conceitos e valores, através de objetos concretos e representações sobre os mais diversos temas presentes na sua vida social. (CASOLARI)

Sabemos que a escola é um lugar que basicamente forma cidadãos e prima pela valorização do ser humano como único, ou seja, dono de sua história, com sua cultura e experiências. Por ser um lugar tão democrático, deve passar aos seus alunos a realidade do mundo no qual está inserido e assumir a educação ambiental como causa social cidadã. E, ao assumir esta responsabilidade, consequentemente deve primar pela construção da conscientização através do fazer diário, utilizando-se da coletividade e do fazer individual do cidadão. A formação do cidadão crítico e consciente se faz dentro do reconhecimento de seus direitos e deveres, além de caracterizar-se como eixo transformador e articulador de um pacto social, cujo ponto de partida seja formar um cidadão com capacidade de estar atento às políticas públicas que favoreçam o aproveitamento consciente do Meio Ambiente. A educação infantil possui um papel muito importante em relação ao primeiro contato da criança com a educação formal. Além de promover e proporcionar esse encontro tem a responsabilidade de abordar temas e assuntos que sejam direcionados e interessantes para a faixa etária (0 a 6 anos). A decisão de colocar a questão ambiental em pauta na sala de aula partiu das observações feitas pelos meus alunos. Mas, para que isto se tornasse um projeto de estudo, eu como educadora, coloquei-me disponível a ir adiante com este assunto e valorizei as necessidades atuais destas crianças.


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Não existe no currículo da etapa em que leciono um conteúdo específico que trate deste tema. Acredito que seria enriquecedor se todos os níveis de ensino contemplassem este assunto. O currículo educacional há de ser pensado de forma que não deixe de fora nenhum assunto pertinente à formação do cidadão, entre eles é claro a Educação Ambiental, que se faz necessário, uma vez que a criança irá colocar em prática aquilo com que teve contato diário. Penso que a Educação Ambiental está nas pequenas atitudes que podemos ter, ou ainda nas práxis usuais, como: separação do lixo, utilização adequada das folhas para desenhos e trabalhos escolares, informações sobre a origem dos materiais (lápis de cor, cola...), contato com a natureza. Quando proporcionamos o conhecimento daquilo que está presente, transformamos saberes e passamos a construir a consciência, exemplo: ao utilizar um lápis, o aluno será sabedor de que ali está parte de árvores, assim como na sua folha para desenho, o lixo que ele separa é de grande utilidade para famílias que vivem dele e que essa é a saída para amenizar a consequência dos constantes saques que fazemos à natureza. A verdadeira Educação Ambiental se faz diariamente e há que ser levada a sério a partir do adulto para que o seu foco, o aluno, possa ter um bom exemplo a seguir, pois somos modelo para as acrianças. Nesse sentido, a Educação Ambiental passa a ter o mesmo peso que outras disciplinas do currículo educacional têm. Ao ensinar matemática ou português, é muito claro que devemos colocar os alunos diante de situações do seu cotidiano, não devendo ser diferente com a Educação Ambiental. Durante a realização deste projeto, procurei problematizar as questões que iam surgindo. E nas nossas rodinhas de debate em aula, foi possível observar o quanto minha atitude mediadora neste processo estava tendo efeito positivo sobre as atitudes diárias dos meus alunos. Mas, neste momento, eu estava bem preparada para lidar a respeito dos estudos feitos. Outra questão importante de ser levada em conta é o espaço. Não me refiro ao espaço “sala de aula”, mas àqueles onde as crianças permeiam e se desenvolvem, que muitas vezes não estão preparados para o desenvolvimento de habilidades sociais ou coletivas. Mas é importante que na escola seja proporcionado o convívio com espaços ricos em natureza, com plantas verdes, ar livre.


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Mayumi Souza Lima afirma que “A escola é o único espaço que as cidades... oferecem universalmente como possibilidade de reconquista dos espaços públicos e populares.” Penso que esta afirmação confirma a ideia de preparar, realmente, a escola para receber este aluno com pouco convívio com o meio natural ou até mesmo com o convívio social, que atualmente se dá em grupos tão fechados, incapazes de olhar além dos seus arredores. A criança com habilidades sociais torna-se mais aberta a problemas de senso coletivo e a discussões de ideias para solucionar estes. Portanto, é importante destacar o significado que tem uma proposta de ensino que esteja à frente das atividades apenas gráficas, plásticas ou brincadeiras e que possa fazer um real sentido através da colocação do indivíduo dentro da realidade do mundo no qual ele está inserido. Quando o indivíduo é capaz de observar ao seu redor e as situações que se apresentam e tenta encontrar formas de articular os seus saberes em favor do bem comum, está colocando em prática as noções de cidadania passadas pela escola.


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4 NOVOS OLHARES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Há algum tempo a Educação Ambiental era entendida como o estudo da Ecologia. A partir de estudos e transformações dos pensamentos e ações da sociedade, em decorrência dos grandes problemas que viemos enfrentando em relação à falta de consciência, mudou-se essa prática e entendeu-se o termo “ecologia” como algo mais técnico, necessitando, assim, de um termo abrangente. Assim, a apresentação da Educação Ambiental como uma disciplina tradicional do currículo perde sentido, pois o que se espera vai muito além disto, buscando-se a solução de problemas e comportamentos sociais. Em meados da década de 80, fica definido que a Educação Ambiental não fará parte do currículo de disciplinas, por ser considerado um assunto com capacidade para fazer parte e transitar por todas as outras disciplinas. Em 1994, foi elaborado os Parâmetros Curriculares Nacionais; o Meio Ambiente passa a ser um tema transversal e a partir daí entendeu-se como “oficial” a inclusão da Educação Ambiental no currículo. O termo Educação Ambiental é tão abrangente na teoria quanto na prática, por isso seria interessante trabalhar de forma a valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, bem como o contexto social em que estão inseridos. Não há uma metodologia pré-estabelecida, mas um consenso de que o aluno também irá construir e se desenvolver progressivamente à medida que participa deste processo. A Educação Ambiental deve priorizar o cotidiano da criança sem esquecer-se das problemáticas mais amplas e existentes na atualidade. A criança deve ser levada à reflexão sobre sua ação na natureza de forma que se conscientize da responsabilidade que tem como ser humano e parte integrante do Meio Ambiente.


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5 A FORMAÇÃO DO EDUCADOR AMBIENTAL

A partir da ideia que se tem sobre Educação Ambiental em relação a sua amplitude e importância no âmbito educacional, é possível constatar que a formação de educadores na área ambiental necessita de um olhar focado na sua capacitação e informação em relação às questões ambientais, sociais e políticas. Em relação à formação oficial que se adquire na graduação ou ensino médio, ainda há muito que se mudar, mas na prática podemos dizer que a atuação do profissional da Educação vem passando por reformulações. Tem-se a ideia de que é necessário um conhecimento mais técnico na área, mas há que se lavar em conta que as buscas dos educadores interessados nesta área são significativas no processo de ensino e aprendizagem e esse pode ser o maior e mais positivo fato na hora de educar em prol da natureza. Ser um profissional mais reflexivo dentro da nossa realidade social e política é de total importância que fica claro que nossa maior missão, ao educar crianças para o futuro, é trabalhar suas ações em relação à conscientização para um resultado mais favorável ao planeta. Também é de suma importância que o professor assuma em sua prática a postura de alguém que também aprende. Já dizia Paulo Freire: “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Diante da velocidade com que as pessoas e as coisas evoluem, o professor não pode crer que é o único detentor do saber e deve ter em seu aluno um parceiro na busca do conhecimento.


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6 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL TAMBÉM POSSUI UMA LEGISLAÇÃO

6.1 LEI NO 9.795 DE ABRIL DE 1999

Art. 1.º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2.º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Art. 3.º Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem; VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais. Art. 4.º São princípios básicos da educação ambiental: III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; Art. 5.º São objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendose a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. § 3.º As ações de estudos, pesquisas e experimentações voltar-se-ão para: I - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à incorporação da dimensão ambiental, de forma interdisciplinar, nos diferentes níveis e modalidades de ensino; II - a difusão de conhecimentos, tecnologias e informações sobre a questão ambiental; III - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à participação dos interessados na formulação e execução de pesquisas relacionadas à problemática ambiental; IV - a busca de alternativas curriculares e metodológicas de capacitação na área ambiental;


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V - o apoio a iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de material educativo; VI - a montagem de uma rede de banco de dados e imagens, para apoio às ações enumeradas nos incisos I a V. Seção II Da Educação Ambiental no Ensino Formal Art. 9.º Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas, englobando: I - educação básica: a) educação infantil; b) ensino fundamental e c) ensino médio; II - educação superior; III - educação especial; IV - educação profissional; V - educação de jovens e adultos. Art. 10.º A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal. § 1.º A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino. § 2.º Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental, quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina específica § 3.º Nos cursos de formação e especialização técnico profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado conteúdo que trate da ética ambiental das atividades profissionais a serem desenvolvidas. Art. 11.º A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas. Parágrafo único. Os professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação, com o propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental. Art. 12.º A autorização e supervisão do funcionamento de instituições de ensino e de seus cursos, nas redes pública e privada, observarão o cumprimento do disposto nos arts. 10 e 11 desta Lei. Seção III Da Educação Ambiental Não-Formal Art. 13.º Entende-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará: I - a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente; II - a ampla participação da escola, da universidade e de organizações não governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não formal; III - a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não governamentais; IV - a sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação; V - a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação; VI - a sensibilização ambiental dos agricultores; VII - o ecoturismo.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação Ambiental é, por si só, um assunto vasto e com muitos pontos ainda a serem revisados, acrescidos de novas pesquisas, discussões, constatações. Também vemos a problemática ambiental como uma questão política e com necessidades de pessoas atuantes com interesses e concepções de mundo diferentes. A Educação Ambiental vai muito além da teoria e necessita ser vista como um conteúdo riquíssimo e importante para ser trabalhado e valorizado em sala de aula. A educação formal que temos nas escolas deveria fazer parte de todo processo ambiental e estar lado a lado com questões importantes como: conscientizar as crianças desde cedo para uma vivência ecológica rica em práticas coletivas e de respeito à Natureza, a formação dos professores em seus cursos normais e superiores. A educação deveria ser nossa ferramenta principal para garantir a amplitude do nosso conhecimento sobre nós mesmos e sobre o mundo que nos rodeia. Nós, profissionais da educação, somos os responsáveis pela orientação educacional dos nossos alunos, pelo seu desenvolvimento, seja ele cognitivo, sócioafetivo ou percepto-motor, e pela sua formação cidadã. No entanto, pudemos perceber o quanto estamos perdidos em nossa prática e como muitas vezes não estamos sintonizados com a nossa realidade. Por consequencia, acabamos por não entender a dimensão dos nossos atos em relação à Educação Ambiental. Também é importante salientar que muitas vezes um dos obstáculos encontrados pelos professores é a grade curricular que raramente contempla a Natureza em seus conteúdos a serem trabalhados. É possível trabalhar a Educação Ambiental de forma prática e teórica. Os trabalhos realizados durante este projeto comprovam que as crianças, mesmo as pequenas como estas em questão, sempre são receptivas aos mais variados assuntos e dependem da prática de um educador preparado e com aprimoramentos acadêmicos constantes para que tenha suporte suficiente para colocarem em prática temas importantes como este.


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REFERÊNCIAS

FARIA, Ana Lúcia G. O espaço físico como um dos elementos fundamentais para uma pedagogia infantil. In: FARIA, Ana Lúcia G.; PALHARES, Mariana (orgs). Educação infantil pós - LDB: rumos e desafios. 4.ed. Campinas: Autores associados, 2003, p. 67-100. GONÇALVES, Carlos Walter Proto. Os (Des)caminhos do Meio Ambiente. 14.ed. São Paulo: Contexto, 2010. GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. 7.ed. (s.c.): Papirus, 2005. HUTCHISON, David. Educação ecológica: ideias sobre consciência ambiental. Porto Alegre: Artmed, 2000. MARTINS, João Carlos. Vygotsky e o papel das interações sociais na sala de aula: reconhecer e desvendar o mundo. Série Idéias n. 28, São Paulo, 1997. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Algumas contribuições da psicologia cognitiva. Série Idéias n. 6, São Paulo, 1992. PRADO, Francisco Gutiérrez Cruz. Ecopadagogia e cidadania planetária. 2.ed. (s.c.): Cortez, 2000 REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 2.ed. (s.c.): Brasiliense, 2009. Site. Disponível em: http://www.clicfilhos.com.br/site/display_ materia.jsp?titulo= Desenvolvimento+ Infantil.


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ANEXOS


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ANEXOS IMAGENS USADAS NA SENSIBILIZAÇÃO INICIAL DO PROJETO


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IMAGENS USADAS COMO EXEMPLOS DE POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO DO LIXO


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FOTOS DAS ATIVIDADES

JOGO MATEMÁTICO SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DO LIXO

OBSERVAÇÃO DAS LIXEIRAS DO PÁTIO DO COLÉGIO


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OBSERVAÇÃO DO PAPA-PILHAS


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COLETA DE PILHAS

CONSTRUÇÃO COM SUCATA


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COMO FICOU (ROBÔ, CACHORRO E NAVIO)


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FAZENDO A MASSA DO PAPEL MACHÊ

OBSERVANDO O PROCESSO


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PINTANDO AS PECINHAS DO JOGO FEITAS DE PAPEL MACHÊ


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COMO FICOU O JOGO

PRIMEIRA RODADA


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Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Ana FORMAÇÃO: Pedagogia Ed. Infantil, Especialista em Alfabetização e Supervisão Escolar TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 10 anos 1. O que entendes por Ed. Ambiental? Transmitir conhecimentos sobre a preservação da natureza, desenvolver a consciência ecológica, preocupar-se com a sustentabilidade e com os problemas ambientais, buscando soluções e formando cidadãos conscientes e responsáveis com a ecologia e com o futuro do planeta.

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Apesar de não estar tão presente como eu gostaria, o que mais aparece em nosso cotidiano são os cuidados com a separação do lixo e a preservação e cuidados com os animais e as plantas. Este trabalho é feito diariamente, através de conversas e ações rotineiras, sensibilização, estudo sobre os animais e as plantas.

3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental? Nenhuma!

4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil? Como a educação infantil é a base para a vida toda e o início das aprendizagens e experiências, nada melhor que dar a partida para os ensinamentos sobre o meio ambiente desde pequenos, para que as crianças tenham o hábito de preservar o planeta. As crianças tem uma sensibilidade maior e preocupam-se com os problemas ecológicos. Além de ser o futuro do planeta, acabam passando os ensinamentos para os seus pais e irão posteriormente, passar estes ensinamentos aos seus filhos.


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Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Caroline FORMAÇÃO: Pedagogia Ed. Inf. TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 1. O que entendes por Ed. Ambiental? Penso que educação ambiental é uma série de atitudes de respeito e valorização do nosso meio ambiente.

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Diariamente. Incentivando o não desperdício de água ou luz, utilizando materiais recicláveis, através de histórias infantis, valorizando atitudes de respeito com a natureza e os seres vivos, etc.

3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental?Como este trabalho foi desenvolvido? Não me recordo.

4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil?

Sabemos que na educação infantil a criança está estruturando sua personalidade e construindo os alicerces fundamentais no que diz respeito aos valores morais e éticos, valores esses que os acompanharão pelo resto de suas vidas. Sendo assim, é de extrema importância que desde cedo as


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crianças tenham acesso a essas informações para que se tornem adultos mais conscientes da importância que o meio ambiente exerce em nossas vidas. Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Fernanda FORMAÇÃO: Graduação em Pedagogia – habilitação em Supervisão Escolar e cursando pós graduação em Psicopedagogia TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 18 anos 1. O que entendes por Ed. Ambiental? Vejo como um processo participativo, onde o aluno assume um papel central, de atuante, participando ativamente dos problemas ambientais e buscando soluções, a fim de que eles possam ser minimizados.

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Não atuo na Educação Infantil.

3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental?

Não tive nenhuma disciplina na graduação nem no pós graduação referente à Educação Ambiental.

4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil?


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Mesmo não trabalhando com a Educação Infantil, penso que é uma forma de procurar desenvolver hábitos e atitudes, a fim de desenvolver cidadãos mais conscientes com o meio ambiente para que estes possam refletir, preservar e manter os recursos naturais existentes no planeta. A Educação Infantil pode ser o início deste “espaço de conscientização”. Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Lu Sielichoff FORMAÇÃO: Pedagogia cursando TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 3 anos 1. O que entendes por Ed. Ambiental? A Ed. Ambiental não se trata de um tipo especial de educação, mas de um processo contínuo de aprendizagem, de uma filosofia de trabalho, em que todos: família, escola e sociedade devem estar envolvidos para conscientizar os indivíduos a identificar, resolver os problemas ambientais e a sentirem interesse pelo Meio Ambiente

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Sim. É preciso estimular as crianças para a preservação do Meio Ambiente com atividades lúdicas, como: trabalhar com sucatas, ornamentação de canteiros e cultivo de plantinhas e tudo isso com aquilo que as crianças mais gostam de fazer “brincar”.

3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental? Sim, na ULBRA estamos desenvolvendo um projeto com materiais de sucatas

4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil?


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É preciso ensinar a criança a amar a natureza, conscientizar as futuras gerações sobre a importância do Meio Ambiente. Preservando, observando, criticando, reciclando e aplicando

Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Patricia Costa FORMAÇÃO: Pedagoga TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 12 anos 1. O que entendes por Ed. Ambiental? Educação que trabalha com todos os assuntos ligados ao meio ambiente, dos conteúdos ligados a botânica a separação de lixo.

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Sim. Com a idade que trabalho (2 anos) é trabalhado no dia a dia, com conversas informais, informações leves.

3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental? Sinceramente lembro muito pouco de ver este assunto na minha formação.


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4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil? Quanto mais cedo as crianças conhecem certos assuntos, melhores pessoas serão

Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Viviane Dias Assunção FORMAÇÃO: Pedagogia TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 8 anos 1. O que entendes por Ed. Ambiental? A Ed. Ambiental é uma forma de salientar para a grande população a importância de se respeitar os critérios ambientais que nos cercam

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Sim, como educadora e formadora de opinião acho importante a conscientização da importância do Meio Ambiente desde cedo, embora procure trabalhar a Ed. Ambiental da forma mais simples possível, para que haja uma maior assimilação por parte das crianças

3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental? Não


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4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil? Como já mencionei na questão 2, é importante que a conscientização sobre o Meio Ambiente aconteça desde cedo, quanto mais, melhor.

Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Ana Cristina Moraski FORMAÇÃO: Magistério TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 15, sendo 5 na Ed. Inf. 1. O que entendes por Ed. Ambiental? É ter consciência de que devemos cuidar e nos preocupar com o Meio Ambiente e saber que temos a responsabilidade de preservá-lo

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Sim através de projetos de Meio Ambiente trabalhamos com sucatas, reciclagem de lixo, plantio e cuidado de horta e flores

3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental?


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Sempre que possível procuro me atualizar, ler e buscar formações que me auxiliem no meu trabalho

4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil? Muito importante, pois desde pequenos já aprendem que nosso planeta tem vida e se não cuidarmos com carinho ele morrer.

Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Elisa Ribeiro Gonçalves FORMAÇÃO: Magistério TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 5 anos 1. O que entendes por Ed. Ambiental? A Ed. Ambiental é o conhecimento do nosso ambiente, como preservá-lo e utilizá-lo da melhor forma possível.

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Sim. Tento despertar a importância do Meio Ambiente e da Natureza e como preservá-los.


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3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental?Como este trabalho foi desenvolvido? Não. Na época em que formei estudávamos apenas didáticas.

4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil?

Sim. É importante para as crianças começarem a ter consciência e darem importância a e ao Meio Ambiente

Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Fabiana Padilha FORMAÇÃO: Magistério TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 14 anos 1. O que entendes por Ed. Ambiental? É o meio de prevenirmos os males, que cada vez mais atingem a natureza, consequentemente nosso planeta

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como? Sim, através de projetos desenvolvidos anualmente e seu enfoque é preservação, reutilização e reciclagem


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3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental? Sim, através de projetos voltados para Ed. Ambiental

4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil? Para que desde muito pequenos, aprendam a valorizar, a preservar, a cuidar com carinho, de tudo o que Deus nos proporcionou e próprio homem faz questão de estragar e para que sejam um pouco mais conscientes.

Pesquisa para minha monografia. ASSUNTO: A Educação Ambiental na Educação Infantil NOME: Suélen Gonçalves FORMAÇÃO: Magistério TEMPO EM QUE ATUAS NA EDUCAÇÃO: 1. O que entendes por Ed. Ambiental? É uma forma de conscientizar sobre a preservação da natureza e sua importância em nossa vida. Para a partir daí usar hábitos saudáveis

2. A Ed. Ambiental está presente em tua prática como Educador Infantil? Como?


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Sim, mas poucas vezes, através de conversas, alguma atividade ou brincadeiras sobre os cuidados com a preservação da natureza

3. Em tua formação, tivestes alguma disciplina ou trabalho voltado para Ed. Ambiental?

Sim, tivemos que formular um projeto com este assunto

4. Para ti, qual a importância de trabalhar a Ed. Ambiental na Ed. Infantil?

É muito importante, pois nos dias de hoje devem conhecer atos de preservação. Começando a trabalhar já na Ed. Inf. possibilita a formação de crianças conscientes em relação ao Meio Ambiente


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