ESTILOTENIS#4

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EDIÇÃO #4

DIREÇÃO DE EDITORIAL ORDENADO NA LINHA DO TEMPO

MARCELLO BORGES BARBUSCI mv marcello@estilotenis.com.br @mbarbusci ZECA SALGUEIRO zeca@estilotenis.com.br @ZecaSalgueiro EDUARDO SENA eduardosena@estilotenis.com.br @vainaminha_

“Faça aquilo que gosta e não terá de trabalhar um único dia na sua vida” Warren Buffet


EDITORIAL

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EDIÇÃO #4

A ARTE EM SUAS DIVERSAS FORMAS

A

arte é um dos poucos meios de expressão que pode se apresentar de diversas formas. O que nos dá diferentes maneiras de interpretá-las.

Todos nós temos o dom da arte, porém, poucos acreditam nisso. Saber cantar, escrever, encenar, desenhar, pintar, etc, são formas fáceis de distinguir os artistas no meio dos demais. Mas não é preciso estar sob os holofotes para se ter a certeza de ser um artista. Só é preciso acreditar no que você faz e da forma que faz. Fazer sorrir ou chorar de emoção é uma arte. Saber falar ou saber ouvir, também. Existem tantas outras maneiras de classificarmos os milhares de artistas nesse mundo, que precisaríamos de muito tempo para isso. Mas não é o que queremos mostrar nesta edição. Queremos mostrar que mesmo não acreditando ser um artista, basta se despir desse preconceito e deixar a criança que foi esquecida nestes anos todos voltar a sonhar. Independente da sua idade.

Voltar a fazer as coisas sem dar ouvidos à palavra “impossível”. Fazer valer seus ideais antes deles serem deturpados pelos mais velhos. Usar o dom da arte, não significa ser um profissional. Significa algo muito mais importante. É poder se divertir com você mesmo. Você pode ser um excelente vendedor com uma ótima conversa, mas nunca se imaginou como um contador de histórias. Que tal tentar? Nesta edição contaremos algumas histórias de pessoas que acreditaram em seus ideais e hoje se realizam no que fazem. Quem sabe você se identifica com uma delas e faz valer a frase de Warren Buffet: “Faça aquilo que gosta e não terá de trabalhar um único dia na sua vida”. Nós aqui da ESTILOTENIS estamos trabalhando por isso e podemos dizer que já estamos muito próximos desse objetivo. Dê uma chance a você mesmo. Ou você acha que não merece? Boa leitura Barbusci, Sena e Zeca

Adidas Kick TR 2010


SUMÁRIO

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SAÚDE HIPERTENSÃO: VOCÊ PODE AJUDAR A ADMINISTRAR ESSE PROBLEMA OLHEIRAS: ESTÁ COM UM AR ABATIDO EM SEU OLHAR? DICAS SUGESTÕES COM ESTILO PARA O SEU NATAL

#CAPA: ANDRÉ POPPOVIC

32 ANOS APÓS FUNDAR A OZ DESIGN, O PIONEIRISMO CONTINUA SENDO SEU DIFERENCIAL

TURISMO SPA FRANCOCHAMPS: O SILÊNCIO APARECE, QUEBRADO APENAS PELO CHIAR DE PÁSSAROS CURTIMOS REUTILIZAR GRANDES CAIXAS DE METAL. UM SUCESSO QUE VIROU FRANQUIA

#LIFESTYLE: SNEAKERinHEAD DEZ SNEAKERS QUE O MUNDO COMENTOU TEST-DRIVE WAVE PROPHECY E GEL-BLUR33. MIZUNO E ASICS COM NOVIDADES PARA OS NOSSOS PÉS

#PAPO RETO: TATTOO UMA ARTE COM MAIS DE 4000 ANOS

POLAINAS: UM ACESSÓRIO QUE MOSTRA SUA IMPORTÂNCIA

CARREIRA A VIDA COMEÇA AOS 40

MORMAII FLOATER: UMA REUNIÃO DE OPÇÕES PARA OS SEUS OLHOS

ORGANIZAÇÃO PLANEJAR PODE RESULTAR EM MELHOR QUALIDADE DE VIDA

DESOPILANDO CONHEÇA MAIS SOBRE CHRIS CORNELL GALERIA OLHANDO COM A MENTE

FIM DE PAPO CONTEÚDO EXTRA. CRÉDITOS



CURTIMOS

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EDIÇÃO #4

CONTAINER ECOLOGY STORE. UMA LOJA DIFERENTE ATÉ NO NOME | por Barbusci e Zeca

“A loja só tem cinco meses, mas os sócios já pensam em crescer, expandir... enfim” ESTILOTENIS

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CONTAINER ECOLOGY STORE. UMA LOJA DIFERENTE ATÉ NO NOME | por Barbusci e Zeca

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mbora tenhamos visitado uma loja aqui em São Paulo, mais precisamente na Av. Hélio Pellegrino, a história dessa marca começou no Rio Grande do Sul em 2008, quando um empresário vislumbrou a possibilidade de reutilizar essas grandes caixas de metal. Foi um sucesso e virou franquia. É diferente, não dá pra negar. Você passa na rua e vê alguns contêineres empilhados e pintados de laranja e se pergunta o que tem lá dentro. Quando vai ver, tem coisa bacana. É uma loja de roupas e acessórios bem descolada, com uma cara diferente de tudo o que você já viu – e é tudo material reaproveitado. As paredes do contêiner têm grandes áreas laterais que ganharam vitrines, o que proporciona maior aproveitamento de luz natural. O piso é do contêiner mesmo, e as araras de roupas são balaústres de ônibus aposentados. Chegando lá outra coisa impressiona além da estética e da ideia em si: a idade dos franqueados dessa unidade: Júnior tem 19 anos, e seu primo Gabriel, 20. São dois primos que dizem que desde sempre tiveram ideias para empreender, fosse com paintball, baladas, etc. E não pense que os dois começaram a trabalhar só agora. Júnior tinha uma loja on line de produtos eletrônicos e Gabriel era caixa de banco. Um belo dia resolveram fazer algo diferente e maior do já tinham feito até então, e, com um empurrãozinho dos pais, abriram uma loja da marca Conteiner em São Paulo.

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CONTAINER ECOLOGY STORE. UMA LOJA DIFERENTE ATÉ NO NOME | por Barbusci e Zeca

A Conteiner Store prioriza marcas consagradas, como Abercrombie&Fitch, Hollister, Aeropostale, Coca-Cola Clothing e Dzarm, mas aposta em uma marca própria num futuro próximo. A loja dos garotos só tem cinco meses, mas eles já pensam em crescer, expandir... enfim, o que um jovem da geração Z pensa em fazer: tudo ao mesmo tempo! Os primos brincam e riem entre si das vantagens do empreendimento, mas ficam sérios ao falar das situações adversas que todo negócio tem, principalmente no Brasil. Gabriel, que está numa faculdade de administração, diz que em três meses de loja aprendeu mais do que em três anos de curso, mas que mesmo assim vale a pena. Os dois jovens empresários estão satisfeitos com o resultado da empreitada até agora, principalmente por adquirirem experiências valiosas. Uma delas é saber a importância de agregar o máximo de valor à sua marca. Por exemplo, toda loja Conteiner tem um banner com os conceitos e um pouco da história da marca, mas poucos clientes param para ler. Júnior faz questão de mostrar o descritivo enquanto apresenta a loja aos novos clientes e aproveita para falar de ecologia. Todos dizem que as crianças são o futuro. A julgar pela idade desses dois empresários, o futuro chegou mais rápido do que esperávamos!

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SNEAKERinHEAD: O QUE O MUNDO VIU E OS SEUS PÉS VÃO QUERER | por Eduardo Sena

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SNEAKERinHEAD: O QUE O MUNDO VIU E OS SEUS PÉS VÃO QUERER | por Eduardo Sena

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uem se liga no mundo sneaker sabe que não é fácil acompanhar as novidades e modelos que surgem diariamente via assessorias e blogs do mundo todo. É muita coisa! Mas a partir desta edição, a ESTILOTENIS reúne uma seleção com as novidades, lançamentos e os modelos mais incríveis que rodaram o mundo e que você, com certeza, vai querer conhecer. Veja a partir de agora, dez sneakers que o mundo comentou e que chegaram ao mercado, ou estão para aterrissar nas lojas nos próximos dias, alguns em quantidades super limitadas. Enjoy! Nike LeBron9 Um sucesso da Nike assinado pela nona vez por um dos grandes astros da NBA na atualidade, Lebron James. O modelo começou a ser vendido em outubro, com direito até a customização via Facebook.

All Star “The Walking Dead” Uma brincadeira divertida feita pelo pessoal do site Tauntr.com deu o que falar. Eles criaram três modelos All Star Chuck Taylor estampados com o tema de três das séries mais tensas do momento: The Walking Dead, Breaking Bad e Dexter. O problema? Era só uma brincadeira e os modelos não estão à venda. Mas se estivessem muita gente ia comprar, você não?

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SNEAKERinHEAD: O QUE O MUNDO VIU E OS SEUS PÉS VÃO QUERER | por Eduardo Sena

VANS Vault Chukka As clássicas botas VANS (que na verdade são modelos mid) nunca saem de moda e sempre reaparecem com novidades, mostrando que se reinventar é com eles. Veja este modelo em couro, que chegou às lojas recentemente.

Frank Kozik x Puma Suede Uma colaboração bem bacana que resultou nesta coleção do Puma Suede que será vendida exclusivamente na Argentina. Os modelos em couro e camurça micro perfurados, trazem a tag do coelhinho mal encarado fumando, assinados por Frank Kozik. Sensacional!

Nike Zoom All Court Mid 2 Quem é fã deste modelo clássico da Nike certamente adorou essa variação em lona que a marca colocou no mercado. Um modelo bacana, que vem em um pack com cores discretas e costura evidente, que se permite não trazer o tradicional swoosh símbolo da marca nas laterais. E precisa?

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SNEAKERinHEAD: O QUE O MUNDO VIU E OS SEUS PÉS VÃO QUERER | por Eduardo Sena

Run D.M.C. x adidas Originals Superstar 80s Aconteceu no início de novembro, em uma das lojas mais incríveis de Nova York, a adidas Originals SoHo, o lançamento de um sneaker que reforça uma amizade de mais de vinte anos: o Run D.M.C x adidas Originals Superstar 80s. O modelo homenageia o ano em que o grupo lançou o single “My Adidas” (veja mais na ESTILOTENIS#1) e que resultou na parceria com a marca em 1986. Não à toa, o tênis terá apenas 1986 unidades. A festa contou com a presença de Darryl “DMC” Mc Daniels, os filhos do falecido Jam Master Jam e centenas de fãs disputando um modelo deste tênis histórico.

Nike SB Omar Salazar LR Mais um membro da equipa Nike Skateboarding recebe tratamento especial e terá um sneaker com sua assinatura. Desta vez, Omar Salazar é “o cara”. Ele terá uma linha com seu nome e desde já fica o aviso: ficou animal! Os modelos foram renovados, trazem palmilha Lunarlon, que é mais leve e absorve mais impactos, mas não perde a essência da linha Nike SB. O modelo deve chegar ao mercado até o fim de novembro.

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SNEAKERinHEAD: O QUE O MUNDO VIU E OS SEUS PÉS VÃO QUERER | por Eduardo Sena

Ronnie Fieg X New Balance 574 Para comemorar o nascimento da Kith Flagship Store, em Manhattan, Ronnie Fieg e New Balance fizeram uma parceria que rendeu uma série limitada de 36 pares do modelo NB 574 com duas cores bacanas. Os tênis vêm com um kit exclusivo, mas infelizmente só será vendido em NYC.

visvim Tabi Sashiki-Folk A visvim não é muito conhecida por aqui, mas quem já pôde ver suas coleções de tênis e bolsas sabe que a marca sempre imprime qualidade e exclusividade em suas peças. É o caso deste tênis, com material e design tão diferenciados que certamente vai dividir opiniões.

Puma x Alexander McQueen “Ice Print” Outra parceria interessante da Puma foi esta feita com a grife Alexander McQueen. O resultado foi uma linha exclusiva, feita em couro premium estampado com temas em prata e branco pra dar o tom “gelado” e que chega às lojas a partir de novembro.

É isso! FICADICA

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#CAPA

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ANDRÉ POPPOVIC, EMPRESÁRIO DO DESIGN DO ANO | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

“Aqui trabalhamos com muitos jovens e acho esse contato fundamental, pois há uma troca de energia muito boa” André Poppovic

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ANDRÉ POPPOVIC, EMPRESÁRIO DO DESIGN DO ANO | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

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z Design, uma empresa com mais de trinta anos e com muito mais de trinta prêmios, inclusive dois IF – o maior prêmio do design mundial – tem sua história contada por um de seus sócios fundadores, que repartiu conosco sua visão de mundo, desenhada pelo sucesso. EstiloTenis Como sempre, começamos pelo começo. Como foi a fundação da Oz Design?

pessoas especializadas e criamos uma nova empresa, a Oz Branding. São duas empresas distintas, com prospecções diferentes, mas lógico que existe uma sinergia entre as duas. Depois de concluído o processo da construção da marca, geralmente a Oz Design assume o cliente para o desenvolvimento do design da marca em si e de seus produtos, mas não é regra. Às vezes esse serviço é feito por outra empresa.

André Popovic É até engraçado, pois tivemos vários nomes até chegarmos a Oz Design. Começamos com Oz Arquitetos Associados, depois Oz Desenho e Associados, Oz Comunicação Visual e finalmente, já há vários anos, Oz Design. Uma coisa interessante sobre isso é que temos todos os cartões de visita de todas as épocas da empresa guardados. Dá pra ver a evolução do nome através deles. ET A estrutura da empresa mudou muito? AP Sim. Hoje temos quatro núcleos distintos de trabalho, que são a Oz Design, e a parte de branding. ET Esse núcleo de branding começou só agora? AP Pra falar a verdade, não. Trabalhamos com isso há quase dez anos e agora resolvemos investir de forma estrutural. Contratamos

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ANDRÉ POPPOVIC, EMPRESÁRIO DO DESIGN DO ANO | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

ET Ter essa divisão de núcleos de trabalho entre você e seus sócios, mas sempre com o objetivo comum facilitou o crescimento da empresa? AP Acho que sim. Embora os núcleos tenham autonomia de trabalho, alguns projetos ou algumas partes do projeto são desenvolvidas de forma horizontal, e todos participam de alguma forma. Então temos liberdade de criação mas respondemos uns aos outros. Meus dois sócios e eu sempre tivemos a crença de que a empresa tem que permanecer acima dos interesses pessoais, e isso foi fundamental na construção da nossa marca.

No começo sobrava pouca grana para nós, porque preferíamos ter a Oz sempre capitalizada. Isso permitiu que fôssemos pioneiros em algumas coisas, inclusive tecnologia, pois fomos um dos primeiros escritórios de design a ter computadores. E ainda falando da nossa história, nós guardamos também alguns cartões comemorativos de projetos que foram especiais, e temos vontade de fazer um livro sobre a Oz, mas ainda não tivemos tempo.

ET Então desde o começo vocês já praticavam o conceito de branding, inclusive cultivando a história da empresa com seus cartões... AP É mesmo (risos)... Mas isso não foi intencional, foi circunstancial. Desde o início nós quisemos fazer do nosso nome uma marca. Viemos de uma época onde a praxe era os escritórios de arquitetura terem os nomes de seus principais sócios e resolvemos ir por outro caminho, criando um nome e fazendo com que ele fosse realmente mais importante do que cada uma das partes.

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ANDRÉ POPPOVIC, EMPRESÁRIO DO DESIGN DO ANO | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

ET Qual a maior mudança sentida no seu trabalho nesses 32 anos de mercado? AP Diria que no começo era o desenho... era nossa necessidade fazer um projeto, trabalhar, sem ter noção de como vender esse trabalho. Hoje esse mesmo desenho tem que ter um conteúdo enorme. Mesmo sem vendermos mercadorias, precisamos saber do cliente e do consumidor final se o que fizemos funcionou e o mercado pede isso. Há trinta anos não se falava em pós venda, em SAC. A principal mudança que vejo é que o serviço que vendemos precisa transmitir, e às vezes, ajudar a criar, a filosofia de uma marca ou empresa. ET Como vocês trabalham o conceito de sustentabilidade? AP Temos uma visão diferente. Não acho que sustentabilidade se resuma a não agredir o meio ambiente, embora também seja isso. As pessoas não veem que isso tem que ser uma prerrogativa básica de toda empresa, pois ser sustentável quer dizer se manter rentável e produzindo. Uma companhia qualquer querer louros por ser sustentável é a mesma coisa que uma companhia aérea se vangloriar de que seus aviões voam!

ET Vocês já ganharam vários prêmios internacionais e um dos últimos foi relativo a isso, não? AP Sim. Este ano ganhamos dois Prêmios IF Design, que é o mais importante do mundo, num projeto de sinalização de um edifício chamado Eco Berrini, que foi um projeto sustentável. ET Eu sei que vocês estão felizes, pode falar... AP Semana passada recebemos também cinco Prêmios Colunistas de Design... está sendo uma fase ótima na Oz! Mas não pense que nossa trajetória sempre foi linear e para cima. Tivemos muitos momentos difíceis. Depois do atentado de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, nós simplesmente não tínhamos trabalho! Reduzimos a empresa à metade do que era, apertamos o cinto e continuamos juntos. Depois as coisas melhoraram novamente. Os altos e baixos são inevitáveis. ET Um conselho para os jovens que querem se jogar no mercado ou montar uma agência.

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ANDRÉ POPPOVIC, EMPRESÁRIO DO DESIGN DO ANO | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

AP Difícil falar assim, pois não há uma fórmula. Aqui trabalhamos com muitos jovens e acho esse contato fundamental, pois há uma troca de energia muito boa, já que todos se respeitam e aprendem mutuamente... hum... acho que tem uma coisa importante: experiência de vida.

Mesmo com relação ao trabalho tem que saber mais. Ir a uma gráfica e ver como funcionam as máquinas e o processo de impressão. Serrar madeira. Desenhar à mão... meu Deus, desenhar à mão é importantíssimo. Pegar o lápis e criar, fazer perspectivas, sombras... sair da frente do computador e conhecer a vida real!

Os jovens conseguem se virar muito bem. Você dá um trabalho e eles desenvolvem rapidamente na frente do computador, já que a internet é uma ferramenta incrível, mas falta a vivência. E não estou falando só de trabalho. Tem que viajar, ir ao cinema, teatro, exposições, shows, conversar sobre outros assuntos...

ET Pra encerrar, o que você espera da Oz nos próximos trinta anos?

Recentemente fui à Africa, mais precisamente a Moçambique, participar de um projeto de Renato Imbroisi, que é um designer social. Lá cada um tinha uma equipe de artesão nativos e tinha que desenvolver novos produtos que garantissem a renda dos mesmos. Nossa estrutura era uma cobertura de folhas fazendo uma tenda, uma esteira no chão e só. Não tinha água encanada ou esgoto... nada. Os artistas de lá são extremamente bons, mas não têm quase nada de retorno, então não tentam ou não sabem como criar novidades. E eram vários tipos de matéria-prima, como couro, argila, madeira, prata... participar de algo assim não tem preço!

AP Eu quero trabalhar até morrer, mas desde já estamos criando diferentes níveis de hierarquia e estruturas administrativas para permitir que a Oz Design permaneça mesmo quando eu e meus sócios não estivermos mais por aqui.

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PAPO RETO

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TATUAGEM – CAPRICHA QUE É PRA SEMPRE! | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

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TATUAGEM – CAPRICHA QUE É PRA SEMPRE! | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

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tatuagem existe há mais de 4000 anos - há registros arqueológicos que provam isso. Mas de lá até aqui essa arte passou por muitas modificações até chegar no pezinho da sua namorada. O pai da palavra “tattoo”, que conhecemos atualmente, foi o capitão James Cook (também descobridor do surf ), que escreveu em seu diário a palavra “tattow”, também conhecida como “tatau”, onomatopeia do som produzido durante a execução das tatuagens, em que se utilizavam ossos finos como agulhas e uma espécie de martelinho para introduzir a tinta na pele (urgh!).

da yakuza, a máfia japonesa. São Paulo é a capital da tatuagem dentro da América Latina, e por isso ficou mais fácil saber de sua história, contada por estúdios da metrópole. Primeiro fomos ao reduto do rock na cidade, lá no centrão, na famosa Galeria do Rock. É até engraçado ainda usarem esse nome, pois sobraram pouquíssimas lojas de CDs - a maioria foi substituída por lojas de roupas, estamparias e estúdios de tatuagem. Tudo ligado ao rock, mas música que é bom...

Com a circulação dos marinheiros ingleses, a tatuagem e a palavra tattoo entraram em contato com diversas outras civilizações pelo mundo novamente. Em 1879 o governo da Inglaterra adotou a tatuagem como forma de identificação de criminosos, e a partir daí ela ganhou a pecha de fora-da-lei no ocidente. A partir do século XX a tatuagem veio ganhando mais e mais adeptos e artistas, os famosos tatuadores, que tentavam deixar sua arte marcada nas pessoas – literalmente. Foi nos EUA que essa arte ganhou destaque, depois Inglaterra, e finalmente Brasil; inclusive os maiores fabricantes de tintas e outros equipamentos são os dois países citados. Lógico que no Oriente a tatuagem se manteve forte desde sempre, seja na Índia, onde as mulheres se pintavam para rituais religiosos, como no Japão – quem não conhece a fama

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TATUAGEM – CAPRICHA QUE É PRA SEMPRE! | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

Lá visitamos o estúdio Jack Tatto, cujo fundador, Ranilson Ferreira Filho, ou Jack, começou em São Caetano, na Grande São Paulo, há 23 anos, e está na galeria há uns sete. Eles têm cinco unidades lá dentro e mais três espalhadas pela cidade, e cada unidade tatua em média 25 pessoas por dia, pois são vários tatuadores por unidade. Os estúdios rendem quase R$ 1mi por mês; vendem produtos nacionais e importados para tatuagem nas lojas e no site; lançaram uma revista especializada em tattoo e lifestyle, chamada Hype; têm assessoria de imprensa, escritório, etc. Dá pra perceber que isso deixou de ser uma brincadeira há muito tempo!

ginal, impossível! Certo dia um tatuador amigo seu pediu-lhe para que fizesse alguns desenhos. Pouco depois reparou desenhos parecidos estavam sendo carregados em peles anônimas. Sim, seu trabalho tinha sido tatuado. Ele achou o máximo e começou a tatuar lá na baixada mesmo, ainda no início da década de 1990. Tudo bem que, segundo ele, até hoje encontra alguns de seus primeiros clientes para refazer seu trabalho...

Embora com mais unidades no centro da cidade, eles dizem atender um público mais inteligente e atento ao que quer, tanto quanto ao desenho a ser feito quanto à arte em geral. Dizem que, mesmo lá na galeria, ninguém mais acha que tatuagem é algo marginal ou com conotação depreciativa. É arte e ponto. Isso é opinião comum de quase todos os tatuadores. Mesmo sem se conhecerem pessoalmente, todos concordam quando o assunto é divulgação e massificação da tatuagem. Conversamos com Sérgio Pisani, dono do estúdio Tattoo You no bairro do Itaim, e ele também conhece o caminho das pedras, pois também começou quando o assunto ainda era tabu. Sérgio veio da Praia Grande e conheceu os primeiros tatuadores do Brasil, que ficavam em Santos, perto do cais – mais mar-

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TATUAGEM – CAPRICHA QUE É PRA SEMPRE! | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

Veio pra São Paulo, começou a trabalhar para o cara que era o dono do Tattoo You e logo depois comprou o negócio. Quando disse que os artistas concordam em um ponto, é porque todos eles dizem ter sido na década de noventa o momento da virada, onde pessoas famosas e artistas internacionais começaram a mostrar suas tatuagens. Um dos exemplos dados foi uma foto de uma atriz brasileira na capa de uma revista de surf mostrando sua tatuagem. Sérgio diz que nas semanas seguintes havia fila de meninas querendo uma igual. A partir daí a coisa só cresceu, e hoje há tantos tatuadores que os antigos artistas já não se sentem sozinhos ou discriminados. Podem, inclusive, contratar novos talentos e lapidá-los.

trabalho da americana; “ela é business o tempo todo!”, diz Melissa, que aprendeu alguns pontos importantes sobre como fazer sua própria propaganda, e aumentar a carteira de clientes.

Um exemplo disso é Melissa Khouri. Ainda menina, com seus dezoito anos, fazia desenhos que amigos usavam para tatuar – conhece a história? Veio para São Paulo acompanhar o namorado numa sessão de tatuagem, apaixonou-se pelo que viu e não parou mais. Foi contratada pelo estúdio Tatto You e ganhou projeção internacional, indo trabalhar por alguns meses nos estúdios High Voltage Tattoo, de Kat Von D, a musa internacional dos tatuadores e estrela dos programas Miami Ink e L.A. Ink. Uma das maiores lembranças de Melissa em relação a sua permanência perto de Kat, foi ver a parte de negócios e marketing que envolviam todo o esquema de

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TATUAGEM – CAPRICHA QUE É PRA SEMPRE! | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro

Quando perguntei por que todos os tatuadores são tão tatuados a resposta foi que ele adoram tatuagens (dã-ã!), e eu fiquei com cara de idiota. Aprofundei um pouco a pergunta e ela me disse que um artista “empresta” a pele a outro que admira. Ah, bom... Resumindo: se você quiser fazer uma tatuagem e ainda tem medo, desencane e vá em frente. Ninguém mais vai falar que você é drogado, bandido, etc, e ainda vão perguntar quem fez e onde, pois muita coisa mudou em relação aos conceitos no mundo de 4000 anos pra cá. A única coisa que mudou pouco na arte da tatuagem é que pra fazer uma, ainda dói. Um preço pequeno pra ver sua vontade realizada pro resto da vida.

http://www.portalgaleriadorock.com.br http://www.jacktattoo.com.br http://www.tattooyou.com.br

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TURISMO

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SPA FRANCOCHAMPS, O FAMOSO CIRCUITO DE FÓRMULA 1 | por Ricardo Ramos

Fomos acompanhar o Grande Prêmio da Bélgica, mas o local em si chama mais a atenção por sua história e beleza.

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TURISMO

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SPA FRANCOCHAMPS, O FAMOSO CIRCUITO DE FÓRMULA 1 | por Ricardo Ramos

P

erto do circuito antigo parece um playground para os pilotos que não tiveram que arremessar seus carros em curvas mais parecidas com paredes, como faziam os pilotos desde 1925.

Dois anos mais tarde realizou-se pela primeira vez as 24 Horas de Spa, e em 1925 realizou-se o primeiro Grande Prêmio de Fórmula 1.

Bélgica não é França, embora sejam vizinhos e o francês a língua dos dois países (na Bélgica ainda se fala o holandês e o alemão). Os belgas não gostam de ser confundidos com franceses, aliás, num dos romances de Agatha Christie, um desavisado xinga o Inspetor Poirot de “francês arrogante” e ele corrige: “arrogante belga!”. Fomos acompanhar o Grande Prêmio da Bélgica, mas o local em si chama mais a atenção por sua história e beleza. Saímos de São Paulo com destino a Frankfurt e de lá para Bruxelas. Lá chegando alugamos um carro e seguimos para perto da cidade sede da prova. Spa Francochamps, o famoso circuito de Fórmula 1, fica em Spa e perto de Francochamps, e que também passava por Malmedy, cidadezinha deliciosa onde me hospedei, tudo isso na província de Liège. Uma confusão, afinal não era um circuito permanente, e sim, utilizava as estradas que ligavam esses pequenos vilarejos. Em 1921, Jules de Their e Henri Langlois Van Ophem idealizaram esse circuito, que veio a receber a sua primeira prova em 1922. Apesar da inauguração estar prevista para Agosto de 1921, àquela altura só houve um concorrente, por isso a prova foi cancelada.

Estradas estreitas e longas descidas... ao passar pelo circuito antigo imaginava como alguém teria a coragem de passar aqui a mais de 300 km/h?... e deslizar por essas curvas em uma condição climática que varia a cada 5 segundos - sol na reta e chuva na próxima curva. Ao entrar no atual autódromo e ver de perto a Eau Rouge dá pra entender bem esse desafio. Após uma descida monumental surge uma “parede” em curva: a Raidillon. Uma curva cega à esquerda tão desafiadora, que ao ver os carros de Fórmula 1 se atirando ali você sente um frio na espinha - isso hoje em dia, imagine em 1925, quando Antonio Ascari ganhou a corrida com o seu Alfa Romeo.

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SPA FRANCOCHAMPS, O FAMOSO CIRCUITO DE FÓRMULA 1 | por Ricardo Ramos

Sim, tem historia demais nesse circuito, como as cinco vezes em que Ayrton Senna ganhou ali (quatro consecutivas), mas nesse final de semana era a vez de Bruno Senna “estrear” na F1, com uma Lotus Renault preta e aquele capacete que todos nós lembramos. Isso foi assustador, não só para os brasileiros, mas para o mundo todo, que ficou de olho no desempenho do menino.

Quem está ali não está para ver ou ser visto, está lá pela corrida. Todos realmente focados em uma coisa: a corrida. E por conta disso você tem a honra de encontrar com Niki Lauda, Jacky Ickx, John Surtees, Michael Schumacher (completando 20 anos de F1 nesse final de semana).

Spa não é um circuito qualquer... tem uma seriedade nele, um respeito. Não é um lugar confortável; as cidades de seu entorno não são grandes, embora charmosas; o clima vai e vem como um iô-iô de uma criança, o que proporciona luzes e reflexos intrigantes e belos. No final de semana, toda pista é utilizada por várias categorias além da Formula 1, desde a Gp2 (que é a cadegoria de base da F1), até outras categorias de turismo.

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SPA FRANCOCHAMPS, O FAMOSO CIRCUITO DE FÓRMULA 1 | por Ricardo Ramos

cidas, e com uma paisagem deslumbrante e cheia de vegetação. Para mim uma novidade, para eles uma rotina. Eu aproveito e vou caminhar.

Porém, é ao final do dia, quando todos os carros já foram guardados e nenhum mecânico ou repórter ainda está trabalhando no longo final de tarde, comum na Europa nessa época, que a pista se modifica. O silêncio aparece, quebrado apenas pelo chiar de pássaros, e todos esses trabalhadores aproveitam a chance. Logo na saída dos boxes já é possivel ver alguns se alongando, outros trazendo suas bicicletas e saindo para dar uma volta no circuito para se livrar do stress de um dia de Formula 1, descansar a mente e cansar o corpo; afinal, 7 km de circuito novo é uma excelente corrida de subidas e des-

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DICAS

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SUGESTÕES PARA UM NATAL COM ESTILO | por ESTILOTENIS

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SUGESTÕES PARA UM NATAL COM ESTILO | por ESTILOTENIS

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MIZUNO E ASICS: TECNOLOGIA E CONFORTO AOS SEUS PÉS | por Anderson Lopes

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MIZUNO WAVE PROPHECY | por Anderson Lopes

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Mizuno tem sua estreia em nossa coluna Test-Drive em grande estilo! Testamos, nada mais, nada menos que o Wave Prophecy. Ele não é só o lançamento do ano da marca, mas o resultado de 7 anos em pesquisa e quilômetros de corrida, considerado pela própria Mizuno o tênis mais avançado e dinâmico já desenvolvido por eles. Além de tecnologias já presentes nos outros calçados da linha wave, houve grande inovação e novos sistemas acrescidos neste lançamento. O nome já é impactante, forte e exprime muito bem a que veio. Leia a análise e descubra o que o Prophecy tem para lhe oferecer: Tipo de tênis Específico para desempenho.

Quem pode usar Para aqueles que possuem pisada neutra, mas suporta também pronação leve. Peso Aproximadamente 310 gramas (varia de acordo com a numeração do tênis). Design O Mizuno Prophecy, à primeira vista, enche os olhos de curiosidade. Detalhe por detalhe, a altura do solado com tecnologia wave chama bastante a atenção. Parece que o calçado vai nos fazer voar, de tão diferente dos outros da mesma linha. As suas cores (cinza-escuro/vermelho) expressam visualmente o seu nome. As linhas em vermelho refletem a luz, deixando-o mais em evidência em todas as posições.

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MIZUNO WAVE PROPHECY | por Anderson Lopes

O logo da Mizuno, em dourado na lingueta, coroa a inovação e o resultado desse grande lançamento. Disponível nas cores cinza-escuro/vermelho (testado) e branco/vermelho.

A infinity wave também proporciona a distribuição uniforme do impacto por toda a placa do tênis. A AP+, que nessa versão é mais leve e 30% mais eficiente que nas anteriores também na entressola, diminui muito o tempo de transição entre as passadas. A maciez nessa transição é perceptível; logo depois do contato do calcanhar com o solo senti um forte impulso pra frente. A novidade em tecnologia é o smooth ride. Consiste na redução da flexibilidade na parte frontal do tênis, auxiliando na transição rápida e menor desperdício de energia.

Conforto O cabedal confeccionado em mesh, com lingueta macia e acolchoada, aumenta o conforto no calcanhar, tornozelo e peito-do-pé, além do perfeitos encaixe e fixação do pé para o melhor desempenho. No entanto, a sua entressola pouco flexível promoveu pouco conforto ao solado do pé, melhorado pela palmilha em EVA. Amortecimento Se segura aí, que é aqui que o novo Mizuno mostra a que veio. A conhecida tecnologia infinity wave (localizada na entressola, em formato de ondas), se estende do calcanhar até a ponta do pé e garante ótima resposta em amortecimento. E a garantia não para por aí... A marca afirma que a eficiência de 100% do sistema se mantém nos primeiros 500 quilômetros utilizados. É muita poeira para levantar!

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MIZUNO WAVE PROPHECY | por Anderson Lopes

Estresse térmico O mesh do cabedal também confere maior respirabilidade ao Prophecy. A ventilação é completada pelo sistema Mizuno Intercool, localizado na entressola. Meus pés agradeceram a presença dessa tecnologia, pois permaneceram secos e ventilados todo o tempo. Aderência Ótimas tração e aceleração. O design do solado e a borracha de carbono X10 aumentam a sua vida útil e melhor desempenho. A desaceleração e aceleração em treinos rápidos foram perfeitas.

Conclusão O Mizuno Wave Prophecy é o par perfeito, para o corredor que se diz merecedor do melhor em tecnologia. Experimente sensações diferenciadas e melhore o seu desempenho. Perfeito para todos os tipos de terreno, devido ao seu ajuste característico incomum. Que se realize a profecia!

Estabilidade (controle de movimento) O tamanho do solado do Wave Prophecy proporciona uma experiência fora se série, pois sua estabilidade é incomum. A smooth ride, citada anteriormente, mantém o centro de gravidade numa posição perfeita para a prática da corrida. O comentário que fiz acima, sobre a pouca flexibilidade do tênis, passa a ter um porquê com a tecnologia new dynamotion fit. Basta testar para perceber que a interação do tênis com o solado é possível, pois foi desenvolvido da forma como o descrevi. A melhora da estabilidade confere reduções do estresse articular e de riscos de contusão.

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ASICS GEL BLUR 33 | por Anderson Lopes

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ocê e muitos outros acompanharam na edição 2 da EstiloTenis um dos grandes lançamentos da Asics para 2011, o Gel Nimbus 13. Não bastasse, a marca agora presenteia os fãs de corrida de rua com mais um grande lançamento: o Gel Blur 33.

O conceito faz parte de uma linha exclusiva da Asics, que possui como características principais a leveza, a flexibilidade e o desempenho. Está ansioso para ler a nossa análise? Vamos lá!

Esse tênis chegou em nossas mãos, ou melhor, em nossos pés, ostentando um título de peso: a compra do ano de 2011, da mundialmente renomada revista Runner’s World... E foi uma “viagem” testá-lo e descobrir o porquê desse prêmio.

Quem pode usar Para aqueles que possuem a pisada neutra, mas suporta também as pisadas levemente pronada e supinada (garantida pelo eficiente amortecimento).

Uma coisa que me intrigou foi o número “33” no nome do calçado... Pensei, que diabos é isso?! Numerologia? Nada disso, a explicação é bem mais técnica: 33 refere-se ao número de articulações existentes no nosso pé, e que interagem e permitem a perfeita movimentação em suas passadas.

Tipo de tênis Específico para treino e provas rápidas.

Peso Aproximadamente 280 gramas (varia de acordo com a numeração do tênis).

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ASICS GEL BLUR 33 | por Anderson Lopes

Design As linhas do Gel Blur 33 são um show à parte - o calçado se destaca de qualquer outro acessório ou vestimenta por causa de suas curvas coloridas que contrastam com o restante do tênis. No caso do modelo testado (cinza-escuro/laranja), os detalhes em laranja deixam o Asics charmoso e ao mesmo tempo arrojado. É até bonito vê-lo de longe, não há como resistir ao seu visual. O solado branco não deixa dúvidas da escolha inteligente das cores. Até o mais inveterado dos “sneakers” vai cortejar o seu visual. Disponível nas cores cinza-escuro/laranja (testado), azul/branco, branco/preto e preto/azul.

Conforto Ao primeiro passo já se nota um dos grandes diferenciais do Gel Blur 33. A interação de conforto entre cabedal, entressola e solado é impressionante! O seu forro interno sem costuras e a tecnologia P.H.F. (Personal Heel Fit), espuma com efeito de memória para molde e encaixe do calcanhar e tornozelo, promovem menor atrito interno do pé com o tênis. O cabedal e a lingueta, confeccionados em ecsaine, confere maciez e suavidade aos pés. E o nome não esconde: o gel, marca registrada da Asics, só aumenta a sensação de conforto.

Amortecimento Esse quesito sempre é um diferencial da Asics, mas no Gel Blur 33 há uma combinação de tecnologias que o tornam especial, deixando mais natural a passada na sua corrida. O gel, localizado na região do calcanhar, reduz muito a força do impacto. Combinado com solyte na entressola, que otimiza a impulsão no momento da projeção do pé para iniciar novo ciclo de passada, reforça o binômio ação/ reação. Há muito tempo não experimentava uma interação tão harmônica quanto essa... A diferença de altura entre o solado (21mm) e a parte frontal do tênis (11mm), potencializa o amortecimento do Gel Blur 33.

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ASICS GEL BLUR 33 | por Anderson Lopes

Estresse térmico A estrutura do cabedal e da lingueta também contém mesh (malha de poliéster com tramas abertas), responsável em aumentar a ventilação interna do tênis. A palmilha, com tecnologia comfort dry, permite que o solado dos pés respire melhor. Aderência Quer correr bem, garantindo bom desenvolvimento de velocidade? No solado do Gel Blur 33 há listras horizontais que garantem maior flexibilidade ao movimento dos pés; tanto no sentido da passada (para frente), como nos pontos de pressão com o piso nos diferentes momentos do gesto da corrida, percebe-se uma grande diferença nesse contato; o tempo inteiro potencializa-se o arranque. A borracha de alta resistência e abrasão, ahar, confere maior durabilidade ao solado do Asics.

Conclusão O Asics Gel Blur 33 impressionou no visual, no conforto e no desempenho. O prêmio recebido foi mais do que merecido, pois além de tudo isso, há ótimo custo/benefício. Boa pedida para treinos em terrenos variados e específicos de velocidade.

Estabilidade (controle de movimento) A tecnologia de aderência do Gel Blur 33 aliada ao guidance line, que também proporciona flexibilidade estendendo-se do calcanhar à parte frontal do tênis, aumenta a segurança na prática da corrida de rua.

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X3X COMPRESSION ULTRA, DA FLETS | por Anderson Lopes

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Flets é uma marca 100% brasileira, criada em 2001 que desponta entre as grandes, pois além de reconhecimento nacional, exporta seus produtos de alta qualidade para o mercado norte-americano. Não só confecciona produtos para a corrida de rua, mas para ciclismo, natação, triathlon e fitness. Através de pesquisas científicas, idealizou e desenvolveu os seus produtos com tecnologia de tecido e design. Composição 75% poliamida e 25% elastano. Sendo um dos tecidos mais compressivos do mercado, segundo a própria marca. Disponível nas cores estanho (testado) e branca. Design Possui design aerodinâmico e minimalista. A sua cor, por si só, dá um grande destaque às pernas em movimento, delineadas com curvas em costura, tornando o seu visual ainda mais bonito. A marca Flets vem registrada na cor branca (no modelo estanho), na parte posterior, contrastando com a cor da polaina. Conforto Testei a polaina específica para o tamanho da minha panturrilha (perímetro de 38 centímetros). Facilmente as calcei. Não é o que parece quando as usa pela primeira vez. A impressão é que vão parar no tornozelo. Sem dúvida, é jeito.

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X3X COMPRESSION ULTRA, DA FLETS | por Anderson Lopes

Estresse térmico O poder de respirabilidade e ventilação da X3X me surpreendeu. Senti as pernas secas durante o esforço físico, proporcionando também conforto térmico. Controle antimicrobiano e odor Não encontrei menção sobre o assunto. As recomendações de conservação e limpeza podem prevenir o odor e ação microbiana, pois o seu tecido permite lavagem e secagem rápidas.

O ajuste ficou perfeito. A compressão é percebida quase de imediato. Confortável e ventilada, deixou-me com vontade de experimentá-la em treino de corrida. A sensação durante a corrida foi a mesma percebida ao colocá-la. Manteve-se na mesma posição, sem qualquer necessidade de ajustá-la novamente, em movimento. Experimentei na prática o benefício da polaina, pois o tempo inteiro senti as minhas panturrilhas sendo massageadas, poupando-me da fadiga do esforço físico. Atrito Devido ao grande volume de pêlos que possuo em minhas pernas, imaginei que fosse sofrer com o atrito da polaina. A sua costura flat (não deixa marcas no corpo), preveniu esse risco, evitando irritações com a pele.

Nível de compressão Foi adequada para a realização do meu treino de corrida. O corte a laser do produto Flets, garante medidas exatas e compressão ideal. A presença de painéis estabilizadores, divididos e que se cruzam, oferecem maior sustentação às panturrilhas. Conclusão A polaina X3X Compression Ultra da Flets é confortável, bonita e garante a compressão ideal para o seu treino de corrida. Usufrua de todos os benefícios desse produto de qualidade e reconhecimento internacional em treinos de média e longa distância.

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RECOVERY, DA SKARP | por Anderson Lopes

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Skarp, marca de vestuário e acessórios esportivos, lançou na linha Recovery a sua polaina de compressão. O diferencial da sua polaina é o tecido compress, desenvolvido pela Santaconstancia Tecelagem, em parceria com o CEMAFE (Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte), através de pesquisa científica com atletas. Nessas pesquisas foi constadada a necessidade de altas compressão, flexibilidade e elasticidade, promovendo liberdade para acompanhar os movimentos. Composição 100% em poliamida. Disponível nas cores branca (testada) e preta. Design O seu desenho simples transmite serenidade e leveza. Os detalhes de maior destaque são o símbolo da Skarp na parte superior e anterior de uma das polainas, e o nome da marca, na parte inferior e posterior da outra, diferenciadas com outras cores. Conforto Proporcionou muito conforto durante o treino de corrida. Ajustou-se perfeitamente à minha perna, sem necessidade de ajustes eventuais da mesma durante o exercício. As suas costuras flat (não deixa marcas no corpo), deslocadas e que acompanham o posicionamento dos músculos favoreceu o conforto e o desempenho.

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RECOVERY, DA SKARP | por Anderson Lopes

Atrito A tecnologia do tecido e a sua fixação impediram o atrito na área de compressão. De fato, depois de algum tempo de treino, sequer senti a presença da polaina em minha perna. Fui, literalmente, abraçado nas pernas! Estresse térmico Eficiente efeito termorregulador. A temperatura não incomodou no esforço. O ajuste da polaina permitiu secagem rápida do suor, influindo também no conforto. Controle anti-microbiano e odor A Skarp menciona o poder de inibição do crescimento de bactérias e dos odores da transpiração. A sua facilidade de lavagem e secagem contribuem para esse controle. Nível de compressão Utilizei polaina de numeração específica, de acordo com o perímetro (circunferência) da minha panturrilha (38 centímetros). O nível de compressão foi adequado, otimizando o meu desempenho na corrida. Sua utilização traz muito conforto. Conclusão A polaina da linha Recovery, da Skarp, é eficiente e confortável. A sua influência no desempenho deixa o treinamento mais prazeroso de se fazer. Ideal para médias e longas distâncias

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MUITO VISUAL EM SEU VERÃO COM O MORMAII FLOATER | por Anderson Lopes

Deixe o seu esporte com mais estilo e proteção aos seus olhos.

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MUITO VISUAL EM SEU VERÃO COM O MORMAII FLOATER | por Anderson Lopes

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Mormaii, marca nacional especializada em moda surf, traz uma novidade aos apaixonados por esportes radicais aquáticos. Mas espera aí... O que uma revista que fala de lifestyle, tem a ver com um produto de esportes aquáticos?! Tudo! O Floater, em sua versão Street, é direcionado aos amantes de corrida de rua, caminhada e trekking. Isso mesmo... eu classificaria como um produto “flex”. O kit que o acompanha rapidamente o transforma em equipamento para atividades aquáticas ou terrestres. No caso de esportes radicais aquáticos fixa-se à armação o strap de neoprene (alça que fixa os óculos à cabeça) e a armação performance rubber (tipo de acessório que aumenta a área de contato com o rosto e reduz o incômodo da água nos olhos). No caso de esportes terrestres ou para uso diário, fixam-se as hastes nas laterais e o rubber nose na área de apoio do nariz. Visual bonito e estiloso, leve (armação em grilamid TR 90 LXS) e de perfeito encaixe. Essa análise vai te deixar cheio de vontade de ganhá-lo nas festas de fim de ano. E se não ganhar, vai querer comprar um! O modelo tem disponíveis as cores prata metálico (testado), verde musgo, vermelho e azul.

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MUITO VISUAL EM SEU VERÃO COM O MORMAII FLOATER | por Anderson Lopes

O Mormaii Floater demonstrou ser um acessório muito útil na corrida (esporte testado). As hastes evitam o efeito de deslizamento dos óculos para frente e para cima, além da utilidade primordial de apoio nas orelhas. O rubber nose também foi desenvolvido para esse fim e impediu o deslizamento indesejável do equipamento. Ambos fixaram bem o Floater. O seu desenho permite um encaixe perfeito no rosto. A área destinada às lentes proporciona uma visão ampla e periférica do ambiente, o que favorece estudo preciso do terreno e rápida tomada de decisão em caso de mudança de direção. As lentes do Floater são repletas de tecnologia. Desenvolvidas com o exclusivo NST (Nylon Steamless System) polarized ou nylon polarizado, promove ótima visibilidade. A proteção solar isola a passagem dos raios ultra-violeta e infravermelho, garantindo mais segurança e conforto à sua visão. Quer treinar com chuva? As lentes ainda possuem tecnologia anti-embaçante e o water repelent, que faz a água escorrer ao entrar em contato com elas. O Mormaii Floater segue todas as normas internacionais de controle de qualidade do mundo, e sua garantia também é mundial! Deixe o seu esporte com mais estilo e proteção aos seus olhos. Acessório indispensável em seus treinamentos, durante o verão.

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HIPERTENSÃO, SILENCIOSA E PERIGOSA | por Anderson Lopes

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e hipertensão arterial sistêmica (HAS), vulgarmente conhecida como “pressão alta”, não fosse apenas uma dessas doenças que tratamos com um “remedinho”, não preocuparia tanto a comunidade médica e a saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, a HAS ocorre “quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é muito forte, ficando seu valor maior ou igual a 140/90 mmHg ou 14/9”. Resumidamente, é isso. Nós que não lidamos com a medicina, e sempre acreditamos sermos protegidos e “blindados” de toda e qualquer enfermidade, vamos levando as nossas vidas sem olharmos um pouco para nós mesmos.

Por ser silenciosa não é tão fácil assim de detectá-la. Alguns sintomas ajudam no diagnóstico, como dores de cabeça, cansaço, tonturas e sangramentos no nariz. Mas na maioria das vezes deixamos esses sintomas passarem despercebidos. A negligência com a própria saúde e a falta de acompanhamento médico regular, impede toda e qualquer possibilidade de uma intervenção com intuito de prevenir tais enfermidades. Boa parte dos problemas se deve ao fato do pouco conhecimento da doença e dos maus hábitos que a estabelecem. Para piorar, a famigerada HAS, na presença de outras doenças, aumenta o risco de complicações clínicas em órgãos fundamentais como coração, cérebro, vasos

sanguíneos e rins. Diabetes, obesidade, síndrome metabólica, insuficiência renal crônica, doença arterial coronariana e acidente vascular encefálico fazem parte das doenças da condição comentada acima. A prevalência da HAS Considerada um dos principais fatores de risco, devido a sua prevalência, é colocada como um dos mais importantes problemas de saúde no Brasil e no mundo. A mortalidade relacionada a ela aumenta à medida que se apresenta maiores valores de HAS. Só em 2001 morreram no mundo 7,6 milhões de pessoas por pressão elevada, segundo um levantamento norte-americano. Dessas, 54% de acidente vascular encefálico (derrame cerebral) e 47% de doença isquêmica do coração (infarto). Complementando o estudo acima, a maioria dos óbitos ocorreram em países de baixo e médio desenvolvimento econômico, e mais da metade dos indivíduos entre 45 e 69 anos.

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HIPERTENSÃO, SILENCIOSA E PERIGOSA | por Anderson Lopes

No Brasil, as doenças cerebrovasculares respondem pela maior parte das mortes, apresentando em 2007, quase 309 mil. As mortes por doenças cardíacas mostraram uma redução lenta e constante entre 1990 e 2006, respondendo ainda pelo maior gasto com custos médicos e sócio-econômicos. Em novembro de 2009, as quase 92 mil internações implicaram em um custo aproximado de R$165,5 milhões. Pesquisas realizadas em cidades brasileiras, determinaram incidência acima de 30% de HAS, considerando o valor de 140/90 mmHg, sendo maior em idade acima de 60 anos. No mundo, a incidência de HAS é semelhante, tendo valor médio de 35%. Projeção realizada em 2007, por estudo publicado na revista Lancet, diz que em 20 anos alcançaremos a cifra de 1 bilhão de hipertensos. Fatores de Risco e HAS Há fatores relacionados ao surgimento da HAS, alguns inerentes ao indivíduo e outros sob influência do meio no qual se vive. A seguir uma breve descrição de cada um. Idade À medida que avança, há tendência de aumentar. Após os 55 anos, 90% dos indivíduos correm o risco de desenvolver a HAS, segundo o Ministério da Saúde. Gênero Homens e mulheres não apresentam diferenças nesse sentido, porém, até os 50 anos é maior nos homens. Acima dessa idade a incidência é igual para ambos.

Etnia No mundo, a prevalência tende a ser duas vezes maior em indivíduos não brancos. No Brasil, considerando-se o gênero e a cor, estima-se que a predominância é 180% maior em mulheres negras, comparada às brancas. Obesidade e Sobrepeso Comprovado cientificamente, quanto maior o peso, maior a pressão arterial, em todas as idades, sem restrição de gênero ou raça. Segundo levantamento do IBGE (20082009), entre adolescentes (10 a 19 anos), faixa etária na qual os problemas de sobrepeso e obesidade vêm se agravando, os hábitos confirmam a tendência. No dia da pesquisa, quase 50% fez uma refeição ou lanchou fora de casa. Em 2011, no estudo VIGITEL, através de inquérito telefônico com quase 55 mil pessoas nas 27 capitais brasileiras, chegaram aos índices de 48,1% e 15,0% para sobrepeso e obesidade na população adulta, respectivamente. Em 2006, os dados apontavam 42,7% e 11,4% para os mesmos problemas de saúde. Consumo de Sal Sabe-se da relação do sal com a pressão elevada, devido à retenção de líquidos no sistema vascular.

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HIPERTENSÃO, SILENCIOSA E PERIGOSA | por Anderson Lopes

Condição Sócio-econômica A maior prevalência de HAS está entre os indivíduos de menor escolaridade, de acordo com pesquisas brasileiras. Obviamente, por menor conhecimento sobre a doença e de hábitos de vida menos saudáveis.

O IBGE (2008-2009) encontrou índice de 70% de consumo de sal acima do tolerável, independente do nível sócio-econômico. O hábito alimentar do brasileiro é rico em gordura, sal e açúcar. A restrição do sal já reduz a pressão arterial. Consumo de Álcool Ingerir álcool por períodos de tempo prolongados pode aumentar a pressão arterial, além do risco de morte, entre outros. Independente das diversas regiões do Brasil, o seu consumo relaciona-se com a ocorrência de HAS. Segundo IBGE (2008-2009), o consumo de cerveja e bebidas destiladas é cinco vezes maior entre os homens do que em mulheres. No estudo VIGITEL (2011), o consumo de álcool aumentou no Brasil de 16,2% (2006) para 18%. Sedentarismo O exercício físico e a atividade física (atividades do cotidiano, tais como lavar carro, caminhar até a padaria, cuidar do jardim, etc) tem grande poder de redução de incidência da hipertensão. Diminui o risco de mortalidade e de doenças cardiovasculares.

Genética Se você tem pais ou avós que são ou foram portadores (no caso de falecimento) de HAS, saiba que há grande possibilidade de ter herdado a doença. Cuidados com a saúde podem retardar seu surgimento caso tenha a propensão de desenvolvê-la. Estresse Manter a calma e controlar os níveis de estresse ajudam muito a manter normal a pressão arterial. Tudo depende da forma como interpretamos as situações pelas quais passamos diariamente. Melhor extravasar praticando exercício físico, fazendo uma viagem ou escolher um hobby. Administrá-lo é difícil, mas tem que ser trabalhado. Tabagismo Isoladamente, o tabaco faz um grande estrago em nosso organismo, influenciando o surgimento da HAS. Podemos colher malefícios do seu consumo por até 10 anos após parar de fumar. No que diz respeito à saúde pública, ainda se trata de fator de risco importante. O IBGE constatou a sua redução de 16,2% para 15,1% entre 2006 e 2010. Em 1989, 34,8% dos brasileiros fumavam.

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HIPERTENSÃO, SILENCIOSA E PERIGOSA | por Anderson Lopes

Diagnóstico da HAS A HAS é classificada em primária e secundária. A maioria dos indivíduos (95%) possui a primária ou essencial, a qual não há causa definida para a sua manifestação. Os outros 5% possuem a secundária, com a causa da doença bem definida. Para saber se você é hipertenso ou é um sério candidato a sê-lo, basta medir sua pressão arterial por três dias consecutivos na mesma hora do dia. Melhor se for realizada por profissional de saúde habilitado, pois há características que mascaram a verdadeira razão da pressão estar elevada, tais como interação entre medicamentos, síndrome do avental branco*, etc.

O uso de tratamento medicamentoso só é recomendado se há predisposição para a HAS com alto risco cardiovascular e sempre, sempre sob orientação médica. Cuide-se, amigo! *Síndrome da bata branca ou normotensão do avental branco é a situação na qual a média da pressão arterial determinada através de monitoração ambulatorial de pressão arterial (MAPA) ou monitoração residencial de pressão arterial (MRPA) está normal e a medida de pressão arterial em consulta médica está elevada. A hipertensão de bata branca é o oposto de hipertensão mascarada. (NE

Se for constatada que a pressão máxima (sistólica) é igual ou maior que 140, e que a mínima (diastólica) é igual ou maior que 90, busque orientação médica, pois deve ser clinicamente investigado. Se verificar valores máximos menores que 130 e mínimos menores que 85, parabéns e continue assim! Prevenção da HAS “Prevenir é melhor que remediar”, já diziam os nossos pais e avós. O ideal seria a prevenção ocorrer desde a infância, pois boa parte das complicações com doenças se dá por maus hábitos. A medicina preventiva e as demais áreas da saúde que atuam em prevenção recomendam alimentação saudável, controle no consumo de sal e álcool, consumo de potássio, fim do vício do tabaco e prática regular de exercício físico/atividade física.

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SUAS OLHEIRAS COM OS DIAS CONTADOS | por Natalia Cymbalista*

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eja pelo cansaço ou por noites mal dormidas, as olheiras deixam a pessoa com ar abatido, aspecto envelhecido e nunca são bem quistas. A causa mais comum desse mal, que afeta homens e mulheres, é o acúmulo de melanina, pigmento responsável pela coloração da pele. Nesta região há também grande visibilidade dos vasos sanguíneos. Isso porque a pele da pálpebra inferior é muito fina e bastante vascularizada e, diante de qualquer alteração na quantidade de água no corpo, os vasos ficam aparentes, piorando as olheiras.

Para o tratamento, muitas pessoas optam por receitas caseiras que, muitas vezes, amenizam o inchaço contraindo os vasos sanguíneos. No entanto, se o caso for crônico, a melhor solução é o tratamento médico. Para os casos de excesso de melanina, o laser e luz intensa pulsada dão bons resultados. Já quando a olheira é muito profunda, ou quando existem bolsas de gordura formadas na pálpebra inferior, o preenchimento com ácido hialurônico é a melhor saída. Nesse caso, o ácido é injetado sob a pele, ocupando os espaços vazios e estimulando a produção de colágeno na região, conferindo aspecto saudável e rejuvenescido ao rosto. *Natalia Cymbalista é médica dermatologista e uma das principais especialistas em olheiras do país. Para mais informações, consulte o site: www.nataliadermatologia.com.br

No entanto, o tom escurecido também tem fundamentos genéticos. Em algumas famílias, várias pessoas sofrem com as olheiras. Pessoas de olhos e cabelos escuros também estão mais propensas a elas. Além disso, hábitos como fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso também são responsáveis pelo aparecimento das olheiras.

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E ENTÃO A VIDA COMEÇA AOS 40 | por Nélio Bilate*

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e formos pensar que o ditado popular é verdadeiro mesmo, não precisaremos de uma busca tão longa e nem tão cansativa para saber. É só olharmos a nossa volta, tomando como base a família e os amigos. Depois da tal “virada” na fase da universidade, lá pelos 20 anos, normalmente o indivíduo tem outras fases marcantes na vida adulta, como o primeiro emprego, a saída da casa dos pais, o casamento, o primeiro filho. Depois que essa pessoa constitui uma família (ou mesmo solteira), encontra um momento na vida de uma certa estabilidade; algum conforto, uma acomodação gostosa de quem já conseguiu alguma coisa depois de tanto esforço. É nessa fase, perto dos 40 anos, que normalmente acontece um movimento natural, algo inesperado, algo que faz mudar, pensar e querer sair da zona de conforto. Não há crescimento na zona de conforto e não há conforto no crescimento. Isso mesmo, crescimento é movimento, é tentativa e erro, é mudança da boa. Ao contrário do que todos pensam, as pessoas não resistem à mudança; elas resistem à transição que ocorre dentro delas. É no momento de “wake up call” que os indivíduos começam a se questionar. Começam a se fazer perguntas e a se sentirem até angustiados para que algo de diferente aconteça. Afinal, tudo ficou muito morno, parado, comum e aportado na rotina diária. Esse turbilhão de pensamentos e questionamentos ocorrem invariavelmente perto dos 40 anos. Por que? Já disse antes: Con-

forto. O conforto que é perigoso e maravilhoso (ao mesmo tempo mesmo), e que a vida nos dá depois que de tanto cobrar isso dela. É aí que vem o desejo de romper com alguma coisa. Nessa fase da vida, vem a mudança que nos sacode, nos jogando para a nossa transição interna. E então vem uma avalanche de possibilidades ou um vazio de não saber. O mais importante nessa fase é buscar ajuda, é não achar que pode resolver tudo sozinho. É falar e ouvir as experiências de quem já passou por isso. É se abrir para novas escolhas e caminhos. É visitar o novo sem ter medo de perder, porque perder faz parte do processo de ganhar. É ter coragem de encarar o momento de transição (seja pessoal ou profissional) e avançar para o desconhecido, terminando o jeito antigo de ser - e que precisa de um ponto final.

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CARREIRA

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E ENTÃO A VIDA COMEÇA AOS 40 | por Nélio Bilate*

Acredito que uma das melhores fases do ser humano é exatamente nesses 40 anos de novas escolhas e descobertas. É a metade ou um pouco menos da metade da vida. Se vamos chegar aos 90 anos, temos o direito (e a chance maravilhosa que a vida nos dá), de querer reiniciar aos 40 com pele nova.

Recomeçar aos 40 só tem êxito quando esse movimento é natural e legítimo. Com as escolhas vindas do sentir e não do mental. Quando nos arrepiamos com o novo nos colocamos à frente do nosso tempo, à frente dos medos e armadilhas, resgatando nossa criança interior. Criança essa tão apagada por tantas tarefas e pelas exigências da vida adulta.

Essa pele pode ser uma nova pessoa na nossa vida, novos amigos, novos lugares, nova casa, carreira revisitada, mundo alternativo e propósitos refeitos, transgredidos, modificados. Somos seres vivos e portanto, com todos os direitos que isso nos dá. E sem dúvida nenhuma, um deles é o direito a ter uma nova vida, quando ela clama para ser renovada e nos coloca em novas estradas e dimensões.

Libertar essa criança interior é a vitamina para esse recomeço da vida que não se gasta, que não se acostuma e que deseja descobrir e ter prazer nas pequenas coisas, dela mesma. Prazer esse, que todos nós merecemos. Pois aos que estão lá, sejam bem vindos aos 40 anos. Sejam bem vindos ao portal de uma nova vida com os desconfortos que nos fazem melhores e mais felizes. Feliz Aniversário !!!

*Nélio Bilate é consultor da área de desenvolvimento humano da DBM e empresário da NBHEART.

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ORGANIZAÇÃO

ESTILOTENIS

EDIÇÃO #4

ORGANIZAÇÃO PODE RESULTAR EM MELHOR QUALIDADE DE VIDA | por Cintia Covre

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rabalhamos e estudamos muito a fim de traçarmos planos sempre pensando em conquistar mais qualidade de vida. No entanto a tal qualidade de vida corre em paralelo e dificilmente alcança ou ultrapassa as obrigações do dia a dia. Nesse momento, a pergunta que nos aflige é: o que estou fazendo de errado? Talvez nada! Talvez tudo! Na verdade, quando não somos organizados, estamos sempre fazendo muita coisa e, mesmo assim, permanecemos com a sensação que ainda temos muito a fazer. Isso porque a vida desorganizada provoca estresse, cansaço ao corpo e à mente. Sem planejamento, perdemos tempo com tarefas e coisas simples, como encontrar chaves, celular, carteira, objetos que a cada dia repousam num canto novo da casa.

Com a vida toda organizada, levantamos já sabendo todos os nossos compromissos. A exemplo de Steve Jobs, podemos fazer a tal pergunta: de tudo o que eu listei, o que de fato preciso fazer hoje? Decidido, basta ir pegando as coisas, chave do carro, celular, carteira, no lugar de sempre, e seguir em frente. Você vai perceber que sobrará tempo até mesmo para ir à academia, porque agora sobra tempo para isso. Na volta para casa você ainda vê TV ou lê um bom livro, isso porque não tem nada atrasado ou acumulado e conclui que a organização de sua casa deixou, além de suas camisas arrumadas por cor, a sua vida muito mais colorida!

A desordem pode estar atingindo inclusive a conta bancária. Por que comprar tantos ternos, tantas gravatas e tantos sapatos, muitas vezes por impulso? Esse dinheiro, transformado em uma quantidade incontável de roupas dentro do armário, poderia ser aplicado de forma a resultar, de fato, em qualidade de vida. Se você acha que não estou mais falando de organização, que desvirtuei o assunto, está errado.

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GALERIA

ESTILOTENIS

EDIÇÃO #4

OLHANDO COM A MENTE | por Marcello Barbusci Neste espaço apresentarei mensalmente imagens de acervo pessoal onde faço relação a um pensamento. Já sabemos que a imagem as vezes vale mais do que a palavra mas não custa nada ajudar, com um breve texto, na interpretação de uma foto. O pensamento está logo abaixo. Já a imagem, é uma surpresa. Para quem está lendo na versão iPad, é só rotacionar o seu device. Para os não iPadianos, é só passar para a próxima página.

Parque do Ibirapuera, São Paulo: onde circula o mundo dos negócios.



FIM DE PAPO

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EDIÇÃO #4

FESTA DE VERDADE | por Eduardo Sena

Festa de criança que se preze tem que ter palhaço. Sério. E não to falando do pai do aniversariante, que paga a festa, convida um monte de amiguinhos da criança, sobrinhos e vizinhos e ainda leva a fama de pão duro porque fez a palhaçada de aceitar refrigerante genérico do buffet em vez de Coca-Cola. To falando daqueles que fazem outro tipo de palhaçada. Festa que é festa só é festa se tem palhaços de verdade, com cabelo de fogo, batom borrado na boca, sapatão do Bozo e aquela careca ridícula, mas tão engraçada que faz até a criança mais sem graça chorar. Mas de rir. E tem que ter brinquedo pra criançada se cansar de tanto brincar, como gangorra, balanço, cama elástica, escorregador, parede de escalada, piscina de bola, tiro ao alvo, tirolesa, tudo. Festa de criança pra ser assim, boa, tem que ter ao menos um mini parque de diversão, né não? Mini creche também tem que ter. É lá que aquelas babás “belisconas” ganham honestamente suas vidas e cuidam tão bem dos nossos filhos, mas tão bem, que chega a doer. Pergunte para as crianças. Porcarias pra comer, isso nunca pode faltar! Não existe festa de criança sem aquelas frituras fantásticas e engorduradas naturalmente no mesmo óleo do kibe e de tudo que for frito na oportunidade. Batatinha no vinagrete então, nem se fala! O que dizer de uma festa onde você não encontra aquele balde cheio de batatinhas

pra servir no copo plástico e comer com palito de dente, ou deixar na mão das crianças pra fazer guerrinha? Não é festa! Não de criança! Mãe desesperada e estressada não precisa, mas tem também. E muita. Afinal, não existe criança santa, logo, não existe mãe que não esteja desesperada ao misturar seu pequeno demônio a uma porção de outros iguais ou piores que ele. A verdade é que mãe sabe o filho que tem. E se diz que não sabe ta fingindo. Com o circo montado, comida e diversão à vontade e crianças posicionadas, resta aos pais esperarem as mães estressadas saírem à caça dos filhos para que eles possam sair também.

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FIM DE PAPO

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EDIÇÃO #4

FESTA DE VERDADE | por Eduardo Sena

Mas à caça de outras mães, as menos estressadas e consequentemente mais perfumadas e arrumadas. Sabe como é, em festa de criança também tem mãe desacompanhada do marido que, espertamente (ou não), conseguiu se safar do calvário. Mas de volta à festa, não dá pra imaginar uma festa sem musica infantil. Xuxa, Angélica ou Eliana “dedinhos”, não importa. É impressionante como criança gosta dessas coisas e por isso não pode faltar. Sorte é que algumas superam a fase, evoluem e viram adultos saudáveis e amantes do bom e velho rock & roll. Outras, no entanto, nunca superam essa fase chegando ao auge da vida adulta viciados em pagode, axé e até em funk carioca.

Normalmente festa de criança é tudo de bom, para as crianças. Muita diversão, amiguinhos, brinquedos, bolo, doces, salgadinhos e refrigerante a rodo. Por isso o nome, festa. E festa que é festa, tem que ter cerveja. Mesmo uma festa infantil. Só assim pra aguentar tudo isso numa boa e esquecer no dia seguinte. Na última festa de criança que eu fui não tinha cerveja. Nem Kaiser, que nem é cerveja. Por isso ainda lembro de tudo. Ressaca moral...

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CRÉDITOS

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CONSTRUIRAM ESTA REVISTA | por ESTILOTENIS Diretores de Redação: Marcello Barbusci, Eduardo Sena e Zeca Salgueiro Diretor de Arte: Marcello Barbusci Projeto Gráfico: Marcello Barbusci e Eduardo Sena Fotos: Marcello Barbusci e Eduardo Sena Interatividade: Marcello Barbusci Revisão: Zeca Salgueiro e Eduardo Sena Programação para iPad: DNA Mobile | d.e@dnacom.com.br | 11 3297.9391 Plataforma usada: DNA Magazine 3.0 Foto Capa: Marcello Barbusci Fotos Test-Drive: Marcello Barbusci e João Lopes | jmslopes@gmail.com Colaboraram com esta edição: Anderson Lopes | Test drive e Saúde Nélio Bilate | Carreira Cintia Covre | Organização pessoal e empresarial Natalia Cymbalista | Dermatologia Ricardo Ramos | Turismo Agradecimentos: Bruna Moura | Asics Brasil Thiago Mateus e Raphael Araujo | MKT Mix Assessoria de Comunicação Silvia Herrera e Bruno Municelli | Agência Ideal Silvia Postiglioni | Ferraz Moda Giuliano Bertazzolo | PUMA Brasil Renata Giordano, Renata Nacarato, Patrícia de Brito e Eliane Garcia | Giornate Comunicação Vinicius Cabral | Ketchum break through Rogerio Mandetta | SUUNTO Débora Carvalho | Banco de Notícias Geisa Lustosa | Agência Babel Renata Said | ZAZCOMM

Contato Comercial: Marcello Barbusci | marcello@estilotenis.com.br | 11 8208 3698

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