ESTILOTENIS
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EDIÇÃO #5
DIREÇÃO DE EDITORIAL ORDENADA PELO BOM VELHINHO
MARCELLO BORGES BARBUSCI mv marcello@estilotenis.com.br @mbarbusci
ZECA SALGUEIRO zeca@estilotenis.com.br @ZecaSalgueiro
EDUARDO SENA eduardosena@estilotenis.com.br @vainaminha_
“Quem tem amigos, tem o mundo!” Tony Genérico
EDITORIAL
EDIÇÃO #5
VAMOS FAZER A NOSSA PARTE
C
hegamos a edição #5. Tanto se fez e tanto se aprendeu em tão pouco tempo. Nossa primeira revista, em agosto deste ano, foi feita em cima de nossas suposições para a construção do seu perfil, leitor. É verdade, não fizemos pesquisa alguma, contrariando as leis do marketing. Assumimos esse risco. E o mais bacana disso tudo é que descobrimos que às vezes precisamos fazer o dito impossível para ver que é possível. Passamos a receber críticas, sugestões, reclamações e elogios em todas as edições. Isso para nós é grandioso pois passamos a ver que além de nós, outros tantos também gostam do que fazemos, caso contrário, não teríamos esse retorno. Nós, de famosos desconhecidos, passamos para o grau dos reconhecidos. O grau que vem depois não nos interessa. O que nos interessa é ver que a cada edição que publicamos aumentamos o nosso público. A cada dia que passa, aumentamos o número de seguidores em nosso twitter. E todos os dias temos algumas mensagens dizendo: “Fulano de tal CURTIU o seu perfil no facebook”.
Às vezes paramos para pensar em como a ESTILOTENIS pode ser mais rentável para nós mas sempre chegamos na mesma resposta: continuar a fazer com muito amor, paixão e dedicação pois para algo se tornar rentável, só se for feito com o pensamento de ser o melhor. Do contrário, nunca será duradouro. Queremos continuar a ter as mensagens diárias de nossos leitores, solicitações de pautas, mais informações de publicações feitas e mais do que isso, queremos continuar com a ESTILOTENIS da forma que ela foi concebida. Uma revista feita por apaixonados que querem mudar o mundo. O canal já criamos, agora estamos mostrando, através de nossos textos, o quanto existem pessoas com o mesmo pensamento, independente do credo, religião ou mercado que atuam. Não gostamos muito da frase: “Faça a sua parte”. Preferimos: “Vamos fazer a nossa parte”. Boas Festas a todos e boa leitura Barbusci, Sena e Zeca
Asics GEL-SPEEDSTAR
SUMÁRIO
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SAÚDE ANTECIPANDO AS PROMESSAS DE 2012 PARA PODER CUMPRÍ-LAS AVALIAÇÃO FÍSICA: CONHEÇA BONS MOTIVOS PARA FAZER #ESTILO POR AÍ: PARAÍBA UM LUGAR TÃO INCRÍVEL QUE NÃO DÁ VONTADE DE VOLTAR. #CAPA: ROGER AHLGRIMM
UMA CARREIRA DE SUCESSO À FRENTE DA OAKLEY E OS SEGREDOS DESSA SUPER MARCA
SNEAKERinHEAD O QUE CIRCULOU NOS PÉS MAIS DESCOLADOS NO ÚLTIMO MÊS CURTIMOS LANÇAMENTO: NIKE E UMA COLEÇÃO QUE CONECTA ESPORTE E MODA EM SÃO PAULO
LIFESTYLE BOLSAS MASCULINAS: TÃO ÚTEIS QUANTO NECESSÁRIAS
#PAPO RETO: ROBERTO LIMA A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA NOS SITES COMERCIAIS DA INTERNET CONHEÇA JÚLIO RODRIGUES, “O CARA” DOS ÓCULOS MORMAII DESOPILANDO RICHIE SAMBORA E EDDIE VAN HALEN JUNTOS
AYRTON SENNA RACING DAY: ENTRAMOS DE SOLA NO CIRCUITO DE INTERLAGOS
CARREIRA A ERA DE AQUÁRIOS
FORA DO SOFÁ: CANAL CARTOON NETWORK COLOCA PAIS E FILHOS PARA CORREREM JUNTOS
CULTURA WEB RÁDIOS: O FUTURO DAS TRANSMISSÕES EM TEMPOS DE INTERNET
ESPORTES RADICAIS: FINAL DOS CIRCUITOS BRASILEIRO E PAULISTA DE WAKEBOARD 2011 PREMIERE MUNDIAL: SÃO PAULO ASSISTE AO FILME “THE SB CHRONICLES, VOL. 1”
ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO: ANO NOVO ARMÁRIO ARRUMADO, POR QUE NÃO? FIM DE PAPO CONTEÚDO EXTRA.
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VÁRIAS AÇÕES - VÁRIOS MOMENTOS | por Eduardo Sena, Zeca Salgueiro e Marcello Barbusci
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MUITA ÁGUA E ALTAS MANOBRAS NAS FINAIS DO CIRCUITO DE WAKEBOARD | por Eduardo Sena
“um grande show de manobras, feitas pelos principais atletas brasileiros do esporte”
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MUITA ÁGUA E ALTAS MANOBRAS NAS FINAIS DO CIRCUITO DE WAKEBOARD | por Eduardo Sena
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ra sábado à tarde e o tempo em São Paulo começava a fechar. Mas não muito longe dali, a pouco mais de 1h da capital pela Rodovia dos Bandeirantes, o sol ainda estava quente no lago natural do parque aquático Wet’n Wild. Foi nesse clima que rolou a final dos circuitos Brasileiro e Paulista de Wakeboard 2011. E a ESTILOTENIS colocou os pés na estrada pra conferir. O evento aconteceu na região de Itupeva, interior de São Paulo. No sábado (26.11) foram feitas as eliminatórias das categorias Iniciantes, Mirim, Feminino Amador, Intermediário, Avançado, Wakeskate, Feminino Open, Open e Pró. E no domingo (27), aconteceram as finais para todas as categorias, assim como o pódio para a entrega dos prêmios para os grandes campeões do ano. Cada um ganhou da Crocs, grande apoiadora do evento, o sneaker Hover, que acaba de ser lançado no Brasil e é considerado um dos tênis mais leves do mercado.
Muita gente bonita esteve lá para conferir e até quem tirava o dia para curtir o parque, também pôde acompanhar um grande show de manobras, feitas pelos principais atletas brasileiros do esporte. Quem viu curtiu. Quem não viu, só em 2012.
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CORRIDA PARA PAIS E FILHOS: MUITO MELHOR QUE VIDEOGAME | por Zeca Salgueiro
“Putz, 1,5km para garotos de oito anos é power, mas vamos lá”
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CORRIDA PARA PAIS E FILHOS: MUITO MELHOR QUE VIDEOGAME | por Zeca Salgueiro
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á experimentou sair do sofá, pegar seu filho e ir correr? Pois é, a maioria não. Mas nós fizemos isso e curtimos!
Numa bela noite de outubro, minha mulher me mostrou um e-mail com informações sobre uma corrida infantil, a ser realizada pelo canal de TV Cartoon Network, no dia 19 de novembro desse ano (no caso, mês passado). Sou praticante de corrida de rua e nosso filho já participara de outras provas, que incentivam mais a farra do que competição, o que para as crianças é ótimo. Ele já tinha corrido 200m, 300m, etc, mas essa corrida seria diferente por dois motivos: o percurso seria de 1,5km e só poderiam correr duplas. Pai e filho, mãe e filho, irmão adulto e irmão criança e por aí vai, todos presos uns aos outros por uma fita elástica. Pensei: “Putz, 1,5km para garotos de oito anos é power, mas vamos lá”.
E fomos mesmo! Algumas semanas antes do evento praticamos um pouco num parque perto de casa e só... também, não dava pra querer assiduidade em treinos assim, para crianças. No dia da corrida, realizada na Chácara do Jockey Clube, zona sul de São Paulo, fiquei surpreso com o número de participantes. E mais surpreso ainda com o desempenho de algumas duplas. Crianças de seis e sete anos correndo distâncias relativamente grandes (a mínima era 1km), em pouco mais de oito minutos! Corremos também e curtimos à beça! Lógico que parávamos em TODOS os postos de água, afinal era chão pra burro, e sempre respeitando os limites da criança. Era divertido ver pais e mães “puxando” seus filhos – e alguns sendo puxados por eles! – e todos se incentivando mutuamente. Ao final, ficou a promessa de treinos mais frequentes e maiores tigelas de açaí com banana e granola, e a certeza que não existe videogame que construa esse tipo de cumplicidade.
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NIKE TRAZ PARA O BRASIL A PREMIERE DO FILME “THE SB CHRONICLES, VOL. 1” | por Eduardo Sena
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NIKE TRAZ PARA O BRASIL A PREMIERE DO FILME “THE SB CHRONICLES, VOL. 1” | por Eduardo Sena
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ão Paulo foi palco da premiere mundial do aguardado longa de Jason Hernandes, que registrou os melhores skatistas do planeta em ação ao redor do mundo. “The SB Chronicles, Vol. 1” foi exibido simultaneamente em várias capitais e por aqui, a ESTILOTENIS esteve no front a convite da Nike SB Brasil pra conferir e contar pra você como foi.
Por volta de 22:30h o lugar parou para ver as manobras incríveis do filme. Um a um, cada skatista mostrou seu estilo com manobras de tirar o fôlego até dos mais experientes atletas presentes no local. Foi uma grande festa, que terminou com um show pesado dos veteranos da banda Garage Fuzz.
Filmado inteiramente em HD, “The Nike SB Chronicles, Vol.1” é o primeiro de uma série de três filmes e foi gravado em locações ao redor do mundo, nas ruas e parques de Hong Kong, Amsterdam, Dubai e Estados Unidos. O vídeo, dirigido por Jason Hernandez, conta com apresentações dos skatistas da equipe Nike SB: Youness Amrani, Chet Childress, Clark Hassler, Stefan Janoski, Lewis Marnell, Daniel Shimizu, Grant Taylor e Wieger Van Wageningen. O filme ainda traz como uma trilha sonora uma eclética seleção feita pelos próprios skatistas. O lançamento do filme estava previsto para as 22h, e enquanto um seleto número de espectadores se socializava, rolou uma session com vários skatistas do time Nike SB. http://nikeskateboarding.com/sbchronicles Quem não teve a oportunidade de colar no evento não precisa ficar ansioso, a partir do dia 10/11, “The SB Chronicles, Vol. 1” pode ser baixado na iTunes Store. Baixe e confira esse trabalho incrível na íntegra.
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NIKE CONECTA ESPORTE E MODA EM DESFILE VIRTUAL EM SÃO PAULO | por Marcello Barbusci
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NIKE CONECTA ESPORTE E MODA EM DESFILE VIRTUAL EM SÃO PAULO | por Marcello Barbusci
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maior marca de artigos esportivos do mundo apresentou seus novos looks inaugurando um espaço exclusivo na Agência Ideal e a ESTILOTENIS esteve lá para conferir. Há tempos estilistas e artistas da moda buscam inspiração para criar suas coleções na realidade das grandes cidades. Muitas peças produzidas nos ateliers e nas grandes maisons nascem nas ruas, em looks que misturam diversas referências urbanas – como música, cinema, artes e esportes. Conectada com essa tendência, a Nike decidiu materializar os elementos que transcendem as quadras e gramados em uma nova coleção de Sportswear, que foi apresentada à imprensa no dia 20 de novembro em um espaço especialmente produzido pela Agência Ideal, empresa que faz a assessoria de imprensa da marca.
A coleção foi apresentada num desfile virtual em que bailarinos tomaram o lugar de modelos e a passarela foi transformada em palco. Trajando apenas uma segunda pele branca, os performers invadem um filme e usam o próprio corpo como tela e “vestem” roupas projetadas. Algo, sem dúvida alguma, muito criativo.
O conceito criado pela Nike, batizado de Amplify Sports, está presente em todas as coleções com o selo Nike Sportswear, que chegam às lojas neste fim de ano. A ideia é criar nas peças a conexão íntima que existe entre esportes e moda, algo que está cada vez mais presente na vida das pessoas. Os looks, combinavam produtos das coleções de performance da marca – futebol, corrida, basquete, surfe e skate – e seguem tendências globais, como o color blocking. Além disso, trazem o bom e velho jeans, as clássicas t-shirts, tênis modernos e as desejadas jaquetas que arrematam o visual.
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NIKE CONECTA ESPORTE E MODA EM DESFILE VIRTUAL EM SÃO PAULO | por Marcello Barbusci
Em comum, todos os figurinos da coleção aliavam esporte, tecnologia, conforto e atitude, seja por meio de recortes inovadores, cores fortes ou da tecnologia que renova a matéria-prima das roupas. Tivemos grandes personalidades ali presentes, além de nossos amigos Bruno Municelli, Natália Albertoni e Silvia Herrera.
Duas apresentações especiais nos chamaram a atenção. A primeira foi Fabiana Murer, nossa Campeã Mundial de salto com vara Outdoor em Daegu/2011 (medalha inédita na história do atletismo brasileiro) e na sequência, a ilustre Ana Cláudia Lemos, campeã dos Jogos Pan- Americanos de Guadalajara/2011 (primeira brasileira a ganhar o ouro na prova de 200 metros rasos). Além disso, tivemos o DJ Igor regando o ambiente com boa música. Ambiente cheio de pessoas bonitas, celebridades desfilando e tecnologia representada através de vestimentas. O que mais precisávamos ter? Nike Collection e Agência Ideal... CURTIMOS
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AYRTON SENNA RACING DAY: 42KM NÃO É UM TRAJETO FÁCIL, MAS PODE SER DIVERTIDO | por Zeca
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AYRTON SENNA RACING DAY: 42KM NÃO É UM TRAJETO FÁCIL, MAS PODE SER DIVERTIDO | por Zeca
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uais as chances de uma pessoa comum correr no Circuito de Interlagos? De carro poucas, mas se for a pé, as chances aumentam. A 8ª edição da maratona de revezamento “Ayrton Senna Racing Day” foi no dia 04 de dezembro, no Autódromo de Interlagos, como sempre. E como sempre, tinha gente até não caber mais. Mas o mais legal é que nós, da revista EstiloTenis, fomos até lá para correr a prova também. E que prova! A ideia partiu de Anderson Lopes, personal trainer e nosso colaborador das colunas Saúde e Test-Drive, aqui na EstiloTenis. Ele me ligou em outubro convidando para participar da corrida. Faríamos um revezamento em quatro pessoas; 42km divididos por quatro seriam 10,5km para cada um. Uma prova de dificuldade média pra quem treina com regularidade – menos de uma hora de corrida.
Nossa companheira e aluna de Anderson, Andrea, foi a primeira a correr e eu o segundo. Flavio, o outro aluno do professor foi o terceiro e Anderson o último. Isso foi estratégia, já que Anderson ficava nos instruindo enquanto fazíamos o aquecimento. Quando chegou minha vez e peguei o chip com Andrea pensei em sair com tudo, já que o percurso começava com um declive forte, mas me contive. Tinha visto alguns participantes descendo rápido a ponto de perder o controle das passadas, tipo: “Mayday! Mayday!”. Ao invés disso liguei meu mp3 e corri em paz ouvindo minhas músicas preferidas. Foi realmente uma curtição. Sentir o vento frio nos refrescando era a cara do Forrest Gump.
Chegamos lá e já verificamos um grande “gargalo” na organização: só havia um portão para parar o carro dentro do autódromo. Imagine mais de mil pessoas entrando com seus carros por um único portão. O trânsito já ficava carregado quase dois quilômetros antes da entrada – isso porque era domingo às 6:30 da manhã! Deixei o carro nas imediações. Aliás, driblei os flanelinhas facilmente, já que esses abutres só ficam perto do local do evento.
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AYRTON SENNA RACING DAY: 42KM NÃO É UM TRAJETO FÁCIL, MAS PODE SER DIVERTIDO | por Zeca
Não foi fácil. O percurso tinha essa descida e depois só subidas. Parecia um desafio à física, mas eu juro que só tinha subidas. E que subidas. A que vem depois da curva do lago é algo comparado ao Everest! Várias pessoas passavam por esses pontos andando, já que a tônica lá era a diversão. Ou, como eu havia dito para Anderson quando ele me contou que havia 1000 equipes inscritas: “Ficaremos entre os 1000”.
Fizemos uma média de 1 hora de corrida cada um e ficamos com o sentimento de missão cumprida. Muito legal. Anderson e seus alunos falavam sobre correr a São Silvestre. Eu só queria ir pra casa, tomar um banho, almoçar e esperar para assistir a última rodada do Brasileirão. Estava cansado pacas!
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ROGER AHLGRIMM E OAKLEY, DUAS HISTÓRIAS QUE ANDAM JUNTAS | por Barbusci, Zeca e Sena
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ROGER AHLGRIMM E OAKLEY, DUAS HISTÓRIAS QUE ANDAM JUNTAS | por Barbusci, Zeca e Sena
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Oakley é uma empresa singular. Usa tecnologias incríveis para fazer desde óculos de sol, neve e automobilismo, a bermudas para surfistas, óculos e botas especiais para os Fuzileiros Navais dos EUA. E pra cuidar de uma marca tão incrível, só alguém igualmente diferenciado – e divertido! A EstiloTenis falou com ele. Seu nome é Roger Ahlgrimm, Brand Director da Oakley e Arnette no Brasil e protagonista de uma história que se confunde com a da marca.
ET Então você está com a marca há dez anos! RA Quase. Na época a Surf Co. era uma distribuidora que tinha outras marcas embaixo do guardachuva. Pouco depois de entrar lá, a representação foi comprada pela própria Oakley, e nessa transição eu permaneci na companhia.
Falamos com Roger no showroom do escritório da Oakley em São Paulo. E diante das novidades e lançamentos que as lojas receberão em breve, tivemos a oportunidade de entrar na “intimidade” da marca e alertamos: conhecer a extensão de produtos Oakley e como esses são feitos assusta. Assim como assusta a quantidade de informações que esse carinha sorridente, pegador de ondas desde sempre, bom papo e pouco mais de trinta anos traz na bagagem. É isso que vamos dividir com você agora. EstiloTenis Como você veio parar aqui, assim tão jovem? Roger Ahlgrimm Foi engraçado, pois antes de sair da faculdade eu dava aulas de inglês, o que pagava minhas contas. No último ano de Administração me chamaram para trabalhar na Sadia, fazendo estágio na área de marketing internacional. Achei ótimo, pois fiquei lidando com o mercado árabe, o que me deu uma visão de mundo bem diferente. Depois de formado eu me demiti da Sadia, viajei por um tempo, e na volta tive umas entrevistas de emprego – uma delas foi na Surf Co., que representava a Oakley.
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ROGER AHLGRIMM E OAKLEY, DUAS HISTÓRIAS QUE ANDAM JUNTAS | por Barbusci, Zeca e Sena
ET Como foi reafirmar a marca aqui? RA Foi difícil, mas gratificante. Trabalhamos o marketing por oito anos e conseguimos ótimos resultados. Em 2008 a Oakley foi comprada pelo grupo italiano Luxottica, o que permitiu ao fundador da marca, Jim Jannard, fundar a fábrica de câmeras de cinema RED. Mas voltando a Oakley, hoje temos lojas próprias, as concept stores, em seis capitais do país: São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte. ET Uma pergunta boba... Por que lojas em lugares que não tem praias, se a marca é tão associada ao surf? RA Embora essa associação seja comum, quando as pessoas vão conhecer as lojas acham muito mais que isso; lifestyle, skate, bike, trekking, e por aí vai. Nos EUA nosso maior embaixador é Lance Amstrong.
Fora os caras do snowboarding, motocross, Fórmula 1, entre outros. Schumacher tem uma história ótima conosco. Um de nossos gerentes de marketing estava na Europa e encontrou o piloto. Conversaram e o gerente mostrou uns óculos, falando de toda a parte de tecnologia envolvida no processo de fabricação etc. No meio da explicação Schumacher disse: “Feito. Só vou usar esses óculos!” (risos). E isso à base de relacionamento. Outros pilotos e atletas também usam nossa marca simplesmente porque gostam. ET A Oakley é uma marca muito copiada (por copiada entenda-se falsificada), como vocês lutam contra isso? RA Bom, o primeiro passo foi conseguir uma parceria eficiente com a Polícia Federal e agentes alfandegários. Hoje nós somos a única empresa (ou único CNPJ), que pode importar os produtos Oakley. Pode parecer pouco, mas qualquer outro que tentar “atravessar” é barrado, tem seus contêineres detidos para averiguação e nós somos comunicados. Também ministramos cursos de capacitação para esses agentes, para reforçar o conceito de que somos os únicos autorizados. Quando uma carga é suspeita, nós recebemos uma amostra para confirmar ou não a falsificação. Se houver essa confirmação, ficamos como fiéis depositários dessa carga. É um custo alto e real que temos, mas no fim das contas vale a pena. Isso sem contar as ações de caça ao contrabando, que é tão trabalhoso quanto. Outra coisa que deu certo foi baixar os preços. Simples. Baixamos 18% e crescemos 48% em vendas de unidades.
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ROGER AHLGRIMM E OAKLEY, DUAS HISTÓRIAS QUE ANDAM JUNTAS | por Barbusci, Zeca e Sena
ET Mudando de assunto, há quem diga que as lentes dos óculos Oakley são à prova de bala. Verdade ou mito? RA Bom, os óculos Oakley são feitos de um policarbonato diferente (o Matter), desenvolvidos por nós. Testes foram feitos em alguns modelos e, dependendo do ângulo no qual a bala atingiu a lente, elas resistiram a tiros de calibre 38. Isso é resultado de trabalho e pesquisas que desenvolvemos. Fazemos óculos para alta performance em esportes, esse é nosso principal ativo. E o objetivo é proporcionar bons resultados e proteger a visão de quem os utiliza.
Cara, lembrei de um caso! Um militar americano estava no Afeganistão e era do esquadrão antibomba. Numa das missões uma bomba explodiu e ele só não perdeu a visão porque estava usando óculos Oakley. Ele disse que uma das maiores alegrias dele foi poder voltar pra casa e ver a filha de três anos.
Já tivemos encomendas para equipar as Forças Armadas dos EUA. Fabricamos óculos especiais que evitam o efeito de cegueira temporária provocado pela detonação de granadas de luz, as flare granades. Também fabricamos botas, luvas, meias, tudo de acordo com as especificações do governo de lá. Trazendo esse conceito para a linha convencional. E o que temos é um par de óculos que realmente vai proteger seus olhos, seja dos raios UVA e UVB e até um eventual tombo! Há vários fóruns de discussão na net com depoimentos de pessoas que agradecem por estarem usando nossos óculos no momento de um acidente. Pessoas que dizem que aquele equipamento salvou seus olhos, por exemplo.
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ROGER AHLGRIMM E OAKLEY, DUAS HISTÓRIAS QUE ANDAM JUNTAS | por Barbusci, Zeca e Sena
ET E de onde veio a parceria com o exército americano? RA Há mais de quinze anos eles procuraram a Oakley para tentar desenvolver um tipo de bota que fosse resistente a todo tipo de terreno, confortável, silenciosa, enfim, coisa de cachorro grande. Nós desenvolvemos as botas e mais tarde isso veio parar na nossa linha outdoor. Outra coisa que parece piada, mas aconteceu comigo. Numa de minhas viagens à fabrica encontrei um fuzileiro naval que estava acompanhando a criação de goggles (um tipo de máscara ou óculos de segurança), e ao nos apresentarmos eu perguntei: “Então, o que você faz?”, e ele respondeu: “Se eu contar terei que matá-lo!” (risos).
Num grande galpão são produzidos moldes de cerâmica que são aquecidos em fornalhas industriais. Depois disso, em outra máquina (protegida por paredes de quarenta centímetros de concreto), são colocados grandes cilindros de titânio e outros metais que recebem uma descarga elétrica de 5.000V. Isso faz com que esse cilindro derreta instantaneamente e preencha os moldes. Após o resfriamento as peças passam por polimento manual e só depois estão prontas. A fabricação de cada peça leva cinco dias e passa pelas mãos de 30 pesoas. É praticamente artesanal.
ET Esses eram os óculos com as lentes à prova de “cegueira”? RA Não. Esses estavam sendo feitos para SWAT, e eram um tipo de máscara com um pequeno ventilador interno, que evitava o embaçamento e era supersilencioso. Coisa de filme americano! ET Tudo isso com matéria-prima diferenciada... RA …e anos de pesquisa e milhões em investimento. Para produzir os modelos com X-Metal, por exemplo, tivemos que montar uma fábrica em Nevada - o governo da Califórnia proibiu esse tipo de pesquisa e produção perto da cidade. E a fabricação daquilo é incrível!
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ROGER AHLGRIMM E OAKLEY, DUAS HISTÓRIAS QUE ANDAM JUNTAS | por Barbusci, Zeca e Sena
ET Uma novidade e tanto pra época... RA Foi o primeiro produto com peças de metal escultural do mundo. Anti-alérgica e resistente a ponto de ser quase indestrutível. Logo após o produto chegar ao mercado, Tom Cruise apareceu no primeiro filme da franquia Missão Impossível, no topo de uma montanha recebendo uma mensagem através do modelo Romeo, que “se destrói em cinco segundos”, com a câmera dando close no modelo. Foi sensacional!
ET ??? RA Eu explico... a base dela é azul e o contraste é feito bombardeando as lentes numa câmara a vácuo com raios laser que passam através de pedras de irídio* previamente tingidas.
ET Houve mais “aparições cinematográficas”? RA Putz! Entre outros, apareceram nos filmes X-Men. Ciclope usava o modelo com a lente Ruby, e essa lente também tem um diferencial. Ela não é vermelha, é azul.
*O irídio (do latim “iris”, íris ou arco-íris) é um elemento químico, símbolo Ir, de número atômico 77 (77 prótons e 77 elétrons), com massa atômica 192,2u, situado no grupo 9 da tabela periódica dos elementos.
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ROGER AHLGRIMM E OAKLEY, DUAS HISTÓRIAS QUE ANDAM JUNTAS | por Barbusci, Zeca e Sena
ET !!! RA (risos) Depois de Missão Impossível aquilo vendeu como água. ET Naturalmente são modelos caros... RA São... Mas o valor agregado na produção e no conceito fazem valer cada centavo, pode ter certeza. ET Falando nisso, Oakley vende muito para o público de Classe A. No entanto, tem uma penetração grande nas classes mais baixas, com compradores que pagam pelos produtos com boa parte de seus salários pra não ficar sem o que eles consideram um símbolo de status. Como a empresa trabalha esses dois públicos?
RA O crescimento econômico do país permitiu às classes C e D maior acesso a bens um pouco mais caros, e criamos produtos para todos que queiram algo de qualidade. Mas não nos concentramos no público que está buscando algo que é passageiro: o status. Nós vendemos tradição em qualidade e queremos o público que sabe reconhecer isso. Uma hora a moda passa, e um dos nossos maiores trunfos foi passarmos por essas “modas” e continuarmos produzindo e inovando, pois temos tecnologia pra isso. Acho que a partir do momento que se trabalha com tecnologia você deixar de ser “moda”. ET O que aconteceu de fato no episódio dos mineiros que ficaram presos no Chile? Sabemos que no dia do resgate todos eles saíram com os óculos Oakley, mas houve alguma ação de marketing pensada? RA Não. Foi um misto de sorte e competência. Quando aconteceu o acidente, um médico oftalmologista, que era da Associação Chilena de Oftalmologia, visitava nossa fábrica em Nevada, nos EUA. Depois de conhecer nossas instalações ele nos procurou e explicou a ideia de usar nossos óculos para proteger a visão dos mineiros. O médico nos pediu os óculos e nós nos colocamos à disposição prontamente. O resto foi história. E aqui cabe um adendo: uma das coisas que falamos até para os lojistas com orgulho, é que nossos óculos são realmente bons. Temos mais de seiscentas patentes que garantem isso e vários testes comparativos que confirmam o que estou dizendo.
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ROGER AHLGRIMM E OAKLEY, DUAS HISTÓRIAS QUE ANDAM JUNTAS | por Barbusci, Zeca e Sena
RA Nossa principal preocupação é sempre manter o nível de qualidade e tecnologia inerentes à marca. Ainda investiremos pesado em esportes, principalmente em relação às Olimpíadas. E quero estar em Londres e depois aqui no Rio. ET Pra dar inveja (risos): quantos modelos de óculos você tem?
ET Houve críticas quanto à propaganda que isso gerou. Isso causou algum desconforto para vocês? RA De forma alguma. Não fizemos nenhuma ação em cima do episódio. Só cedemos o material. Fácil nos acusar de oportunismo, mas pior seria se, por medo dessa reação, não fizéssemos nada. ET Ainda falando em produtos, tudo que é lançado nos EUA vem para o Brasil? RA Tudo. Embora tenhamos muitos produtos, não temos dificuldades em levar isso ao público, pois temos as lojas próprias e as multimarcas. O que pode ocorrer é um atraso na importação ou na agenda de marketing e vendas, já que primeiro temos que abastecer o mercado de lá. Pode demorar uns dois meses depois do lançamento, mas que chega aqui, chega. ET Como vocês estão se preparando para o futuro?
RA Uns 25. Mais uns 15 de relógios. Minhas roupas também são quase todas da Oakley. Eu realmente gosto dessa marca! ET E pra fechar esse papo, como você vê o sucesso? RA Consegui muita coisa aproveitando as boas oportunidades que tive. Mas não conquistaria nada sem muito trabalho, dedicação e, claro, a parceria de uma esposa incrível. Devo muito a ela, que recentemente me deu mais um grande presente: a notícia de que vou ser pai de mais um garotão (risos). ET Parabéns, Roger! Vídeo da fabricação do X-Metal: http://www.youtube.com/watch?v=nOPmUg5wRfE
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BOAS CONVERSAS COM ESTILO | por Marcello Barbusci
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A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA NOS SITES COMERCIAIS DA INTERNET | por Roberto Lima
N
a era do visual, a fotografia invade a internet, e a internet invade o mundo. Vale pensar na importância dada e na seriedade merecida por ambas. A primeira imagem produzida foi feita em 1825 por Nicéphore Niépce, após 8 horas de exposição à luz solar; a fotografia em preto e branco começou no século XIX; em 1990 a Kodak lançou a DCS 100, 1° câmera digital comercialmente disponível. A fotografia retrata momentos, imobiliza instantes, por isso, nunca perdeu sua importância na história e ainda se mantém necessária. Com o advento da internet, a foto ganhou ainda mais destaque, pois no mundoserão 2 bilhões de usuários em 2012. Somente no Brasil, são 81,3 milhões, e a região Sudeste do país é responsável por 66% dos acessos a conteúdos da rede. Só o Brasil é a 4° maior fonte de tweets do mundo. A velocidade da internet é impressionante, visto que, quando surgiu, em 1982, eram apenas 315 sites. Hoje, existem mais de 174 milhões. Aliadas e indispensáveis, a internet e a fotografia andam de mãos dadas, mas muito espanta a falta de cuidado com a qualidade ao postar imagens na rede,principalmente em sites comerciais, onde se pretende, através da imagem, vender serviços ou produtos. Talvez isso aconteça por alguns ainda não mensurarem a importância de ambas para o mundo, já que a internet é um meio de comunicação e a fotografia uma forma de se comunicar. Na era em que o mundo é visual, nada mais justo do que apresentar trabalhos bem feitos, previamente elaborados e de boa qualidade, que reforcem a marca institucional de uma companhia e seus produtos
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A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA NOS SITES COMERCIAIS DA INTERNET | por Roberto Lima
Impossível quantificar as imagens existentes na internet, mas o fato é que hoje ela vende, atrai, convence, qualifica ou desqualifica qualquer produto que seja. Segundo dados da F/Nazca, 70% dos usuários da internet confiam naquilo que veem na rede. Talvez a falta de cuidados persista graças ao fato de que as pessoas ainda acreditam que, por ser um mundo livre, a internet não tem tanto peso de convencimento perante seus usuários, mas se esquecem que é o 3° maior veículo de alcance no Brasil, perdendo apenas para a TV e o rádio. A web é por muitas vezes fonte de inspiração, ponte para facilitar trabalhos, meio de comunicação com o mundo e um modo de expor produtos, peças, ou pessoas. Por isso, a internet merece uma atenção especial, sendo assim, a produção de boas imagens com profissionais qualificados, com cuidado ao analisar o público-alvo e os interesses da produção fotográfica. Dessa forma, quanto melhor a imagem e o que se apresenta, mais rápida será a comunicação com o alvo pretendido. A importância da qualidade da foto é clara quando observamos sites de busca e portais criados apenas para armazenar imagens, tanto gratuitos quanto pagos. A potência que o visual possui fica cada vez mais escancarada, já que a própria internet abre um imenso espaço para a fotografia. O que fica cada vez mais evidente é a importância da internet para comunicar ao mundo, a da foto para atrair um público. Ambas, unidas, caminhando lado a lado, com um cuidado específico faz milagres para a comunicação de massa e, com certeza, quando bem feitas atingem ao público-alvo.
Roberto Lima Fotógrafo de campanhas publicitárias há 35 anos, que atua no Studio Roberto Lima ao lado do fotografo Pablo Sobral. http://www.studiorobertolima.com.br/
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JÚLIO RODRIGUES, “O CARA” DOS ÓCULOS MORMAII | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro
Estilo Tênis Conte sobre sua trajetória profissional.
ET E como a Mormaii Óculos surgiu em sua vida?
Júlio Rodrigues Cheguei a Florianópolis em 1995, vindo de Uberaba MG, a fim de estudar Engenharia Elétrica, na Universidade Federal de Santa Catarina. Aqui, conheci Dimitri Felix de Oliveira e Luiz Fernado Gomes da Silva e, juntos, montamos uma produtora de eventos chamada Tri-Uai.
JR Em 2006, Valter Tomazzoni, sócio fundador da Mormaii Óculos, e Rosemar da Silva, diretor comercial, meus conhecidos desde 1999, me convidaram para ajudá-los a estruturar o departamento de marketing da empresa, visto que até então, o trabalho era desempenhado por uma agência parceira.
Nesta época, a cidade era carente desse tipo de serviço. Enxergamos aí excelente oportunidade para criarmos uma empresa especializada em organização de festas diferenciadas, com público de mais de cinco mil pessoas, como a 1ª Ladies First, em 1997, na praia de Jurerê. Fizemos também o primeiro show do Rappa em Florianópolis, e ainda o lançamento do CD Balada MTV com a banda Barão Vermelho, além de várias outras loucuras. ET Como assim? Três futuros engenheiros que se encantaram com a área de eventos? JR Isso mesmo. Foram seis anos de muito trabalho, mas em 2001, cansado de trabalhar na noite, recebi o convite de um grande amigo, hoje importante fotógrafo internacional, Lufe Gomes, para criarmos um programa de música e de entretenimento para TV a cabo, que estrearia em Santa Catarina, a TVCOM. O desafio caiu como luva e meu instinto de inovação me levou a uma série de testes no grupo RBS, onde permaneci por sete anos como apresentador do programa e radialista. Acredito ter sido um dos únicos não jornalistas a ganhar um prêmio de jornalismo, o Prêmio RBS de jornalismo 2005 - categoria interatividade com o público. Além de ter sido âncora do Festival Planeta Atlântida durante todo esse tempo.
Desafio dado, missão cumprida. Desde então, trabalhamos forte neste novo desafio e, em cinco anos, conseguimos montar uma estrutura sadia e altamente vinculada à essência Mormaii de comunicação. Agora, tenho à frente novo desafio: o de estruturar a estratégia de comunicação online, visando novo ciclo, sem perder o foco na comunicação, na criação e na interatividade. ET Como é ser o responsável pela comunicação da Mormaii, empresa nacional, inserida num mercado recheado de marcas internacionais? JR Hoje vendemos nossos óculos para mais de 80 países, fato que nos coloca em contato com culturas e comportamentos bastante distintos. Para quem gosta dessa troca de informações, é um pote de doces nas mãos de uma criança.
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JÚLIO RODRIGUES, “O CARA” DOS ÓCULOS MORMAII | por Marcello Barbusci e Zeca Salgueiro
Ao mesmo tempo, é muita responsabilidade falar em nome de uma empresa brasileira que alcançou, de maneira muito sadia, o patamar que a Mormaii ocupa atualmente. Gerson Vignoli, o Pilão, além de diretor geral de marketing e grande amigo, é meu ídolo. Ensinou-me a compreender muito bem a linguagem do “navegar no oceano azul”, que traduz a verdadeira essência da Mormaii; “amor mais”, como ele mesmo diz. ET As grandes marcas internacionais enfrentam aqui no Brasil uma luta constante com a pirataria. Como a Mormaii Óculos lida com isso? JR Tratamos esse assunto com muita seriedade. Sabemos que na ponta dessa corrente existem pessoas que precisam sustentar suas famílias. Ao mesmo tempo, sabemos que a grande parcela desse dinheiro é utilizada pelo tráfico e por milícias que fazem as drogas e a violência proliferarem. Somos a indústria que mais combate a pirataria no setor e essa luta ocorre há mais de cinco anos. Fato esse que reflete no próprio mercado. Já fomos a marca de óculos mais pirateada no Brasil. Hoje, praticamente não se encontra mais óculos Mormaii entre os produtos comercializados pelos vendedores ambulantes. ET Como a Mormaii Óculos vê a força das redes sociais para seu segmento? JR A força que as redes sociais vêm ganhando, em qualquer segmento, é indiscutível. Considero mais oportuno comentarmos as ferramentas mais adequadas. Porém, não por segmento, e sim por objetivo da empresa com as mesmas.
Em minhas palestras, sempre faço questão de dizer que o mais importante é ter claro os objetivos a serem atingidos. Feito isso, saímos em busca das ferramentas mais adequadas para atingi-los. Hoje, as pessoas buscam, antes de qualquer coisa, transparência, cordialidade e solução, e enxergam nas redes sociais o seu serviço de atendimento ao consumidor em praça pública. ET Como a Mormaii Óculos vê sua segmentação na linha visual? Superando expectativas ou dentro do crescimento esperado? JR Temos um planejamento bem complexo no que se refere à nossa segmentação e acho difícil resumí-lo nessa pergunta. Na verdade, o segmento está na mudança de cultura e não, especificamente, no mercado. Quem consome são as pessoas e não os mercados. Se você entende de verdade a antropologia e a tendência do comportamento, terá mais chance de atingir seus objetivos. Nossa segmentação de produtos é baseada na identificação dessas pessoas, respeitando seus estímulos diante do mercado. ET O que podemos esperar da Mormaii Óculos? JR Respeito, inovação e transparência. ET Para fechar. O que podemos esperar de Júlio Rodrigues? JR Muito rock’n’roll e uma sede imensurável por novidades e respeito ao próximo, em todos os níveis e dimensões. Do material à amplitude de nossa biodiversidade. Sinta-se Mormaii
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BOLSAS MASCULINAS: QUEM SABE COMO É ÚTIL NÃO ABRE MÃO | por Eduardo Sena
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BOLSAS MASCULINAS: QUEM SABE COMO É ÚTIL NÃO ABRE MÃO | por Eduardo Sena
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alvez você não goste de usar bolsa e seja adepto do estilo carteira+celular. Mas ao contrário do que alguns pensam, os homens também tem sua bagagem de mão pra levar. Neste caso, há quem curta mochilas, mais espaçosas, práticas e prontas pra qualquer rolê. E há também quem prefira as bolsas do tipo “carteiro”. Modelos que tem seu valor e também fazem bonito em qualquer ocasião.
Um pouco mais formal, outra possibilidade está nas bolsas ENFIM. Modelos em couro com estilo de pasta, mas com uma alça também em couro que permite carregá-la no ombro pra ter mais agilidade.
Nesta edição da ESTILOTENIS listamos algumas opções dessa bolsa que nunca sai de moda, tanto que sempre reaparece e conquista novos adeptos. Veja a seguir dois estilos e opções para cada um deles, de repente você termina esse texto pensando em ter uma dessas pra chamar de sua. Geek Quem anda com laptop, tablet, celular, cabos e carregadores de bateria para manter toda a parafernália ligada, sabe que uma boa bolsa faz a diferença. Entre as bolsas que vi, a Oakley tem modelos bem interessantes para esse segmento.
vendido fora do país
Todas as Computer Bags da Oakley são reforçadas. Algumas são feitas com o Ballistic nylon pra proteger seu notebook de até 15 polegadas, iPad, caderno e afins. Elas possuem revestimento interno, são acolchoadas para melhor proteção, têm acabamento e distribuição de espaço e compartimentos perfeitos.
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BOLSAS MASCULINAS: QUEM SABE COMO É ÚTIL NÃO ABRE MÃO | por Eduardo Sena
Casual Nem todo mundo sai por aí carregando o escritório dentro da bolsa. Para esses, uma bolsa serve mais como suporte pra guardar poucos itens, como celular, um tablet, caderno, carteira, alguns papéis. E claro, para compor o visual de uma forma mais despojada do que sair por aí segurando carteira e celular na mão.
O destaque fica para algumas opções especiais, como as bolsas da linha Adidas Originals Vespa e Star Wars. Modelos verticais e menores, que servem pra levar só mesmo o essencial.
Esse segmento é incrível e tem milhares de opções. São bolsas horizontais e verticais, feitas em lona, couro ou combinando ambos. E ainda têm as variações de cores que em alguns casos são bem legais. Mas o mais importante é a função. Para quem gosta de opção, a Gola tem uma variedade grande de bolsas coloridas no modelo carteiro. A Adidas e a Puma também têm modelos na mesma linha, variando menos cores, mas com um design bem parecido.
Úteis acima de tudo Qualquer que seja o estilo, tem opção pra todo mundo. A escolha depende, obviamente, do gosto e principalmente da utilidade para cada pessoa. Afinal, tem gente que não gosta de carregar nada além da carteira. Mas quem não quer carregar nada na mão e ainda curte um acessório despojado, certamente prefere uma bolsa. E neste caso, o modelo carteiro é realmente um coringa.
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Obs : Pa r aa s s i s t i ra ov í de oéne c e s s á r i oe s t a rc one c t a doai nt e r ne t
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UMA VIAGEM DIVERTIDA E RICA, EM QUE O MAIS DIFÍCIL FOI VOLTAR | por Marcello Barbusci
“Por do sol em João Pessoa. Considerado um dos mais bonitos do mundo”
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UMA VIAGEM DIVERTIDA E RICA, EM QUE O MAIS DIFÍCIL FOI VOLTAR | por Marcello Barbusci
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araíba, antiga captania de Itamaracá, criada pela união de duas tribos indigenas, os potiguas e os tabajaras. Antes de ser somente Paraíba, teve seu nome de capitania Real da Paraíba, a qual foi criada depois que o rei de Portugal desmembrou-a da capitania de Itamaracá. Um lugar incrível, cheio de história, rico em paisagens, onde a ESTILOTENIS esteve recentemente e divide com você um pouco dessa visita. Mas antes de falarmos sobre as belezas naturais e o turismo da Paraíba, cabe um breve relato sobre a economia deste grande estado. Segundo o Ideme, Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual, no mesmo período, a participação do Estado no PIB nacional subiu de 0,84% para 0,90%, ficando na 18ª posição entre as unidades da federação – a mesma posição do ano anterior. Tomando por base o valor do PIB total, o acréscimo no índice paraibano foi superior ao apresentado por São Paulo (-0,8%), Minas Gerais (-4,0%) e Rio Grande do Sul (-0,4%), que, em valores absolutos, estão entre os estados que possuem os mais elevados números de PIB.
Em Cabedelo, fomos visitar o Forte de Santa Catarina. Popularmente conhecido como Fortaleza de Santa Catarina, localiza-se sobre uma elevação arenosa à margem direita da barra do rio Paraíba do Norte. Distante cerca de dezoito quilômetros de João Pessoa. Um testemunho vivo das lutas contra os invasores holandeses da Região Nordeste à época do Brasil Colônia. Um local sem dúvida alguma recheado de história para qualquer lugar que se olhe. Pela vista que temos ao lado dos diversos canhões que se espalham no forte, vemos o quanto os combatentes podiam enxergar o inimigo em grandes distâncias.
Já a renda, ou PIB, per capita da Paraíba no período registrado pelo Ideme foi de R$ 7.618, o que corresponde a um crescimento real de 0,9% em relação a 2008 (R$ 6.866). Além disso, o valor verificado em 2009 correspondia a 93% do valor do PIB per capita da Região Nordeste, que ficou em R$ 8.168 reais/habitante. Agora, falando de turismo, no pouco tempo que tivemos para conhecer a Paraíba, escolhemos 3 municípios: Cabedelo, Conde e não poderia faltar, a capital João Pessoa.
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UMA VIAGEM DIVERTIDA E RICA, EM QUE O MAIS DIFÍCIL FOI VOLTAR | por Marcello Barbusci
Logo na entrada no forte, conhecemos a Dona França, mais conhecida como França do Côco. Estabelecida no mesmo ponto ha mais de 12 anos. Cheia de histórias para contar sobre os visitantes que ali presenciou, mas prefere guardar segredo até porque, pretende ficar mais uns 20 anos. Apesar de não contar histórias, seu atendimento cativante prende a atenção dos turistas até porque, é a única que pode fornecer algo refrescante nas redondezas.
De Cabedelo seguimos para o município do Conde onde visitamos o Zé do Caranguejo. Dono de uma típica lanchonete de praia, o Zé do Caranguejo, uma simpatia de pessoa, ganhou esse apelido por manter em seu bar/ lanchonete, um caranguejo adestrado. Isso mesmo, o animal o obedece. Um caranguejo que cumprimenta sem beliscar e mais…Consegue pegar um copo com sua pequena garra, sem o quebrar (coisa que ele poderia fazer facilmente sem muito esforço). O único porém do Zé é a sua imagem. Como ele diz ser adorado pelo sexo oposto, prefere manter sua imagem sem muita publicidade. Só quem vai até a lanchonete do Zé é que o pode conhecer, ao vivo e a cores.
Só como curiosidade, neste forte foi celebrado o primeiro culto protestante da Paraíba, quando da conquista pelos neerlandeses, em janeiro de 1635.
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UMA VIAGEM DIVERTIDA E RICA, EM QUE O MAIS DIFÍCIL FOI VOLTAR | por Marcello Barbusci
Ali, na lanchonete do Zé, pudemos apreciar o encontro do rio Gramame (a principal reserva de água para o abastecimento da Grande João Pessoa, através das barragens de Gramame-Mamuaba) com o mar. Um lindo feito da natureza, onde o corpo de bombeiros da região aproveita para fazer seus treinamentos.
Seguindo nossa viagem de reconhecimento, fomos para a praia do amor. Selvagem, com mar de águas calmas, tem uma atração particular: a pedra furada – uma rocha vulcânica no formato de um arco que, segundo os moradores, garante a felicidade do casal que passar por dentro dela.
Depois de ver paisagens e ambientes que ainda não tiveram a inserção do dedo do homem, voltamos para estrada nos dirigindo para a Praia do Coqueirinho. Mas antes de chegar, já próximo da praia, demos uma passada no mirante Dedo de Deus, um platô de difícil acesso onde se tem uma vista privilegiada da praia. Uma vista deslumbrante que deixa os turistas extasiados. Em Coqueirinho há serviço de bares junto à orla, águas mansas e água de côco gelada. Aliás, isso é uma fartura na Paraíba. A Praia do Coqueirinho se apresenta logo na entrada, onde vemos um coqueiro solitário, em cima de uma pedra circundada de água.
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UMA VIAGEM DIVERTIDA E RICA, EM QUE O MAIS DIFÍCIL FOI VOLTAR | por Marcello Barbusci
Deixamos a famosa João Pessoa, capital da Paraíba, por último. Um local sem igual. Uma cidade que esbanja beleza em suas construções. Hoje é um local de investimentos na construção civil. A cada esquina vemos um novo condomínio fechado ou prédio sendo construído. Você olha para o solitário vegetal e fica pensando como ele se instalou naquela posição. Alguns moradores do local dizem que, na verdade, era uma ilha maior porém o tempo e as águas do mar foram invadindo e acabaram deixando o coqueiro sozinho em uma pedra sem acesso. Vive da bondade dos pássaros, do vendo e do mar. Coisas da natureza, que nem sempre tem uma boa explicação.
As proximidades das praias são o foco, porém muitos estão buscando locais mais calmos. Até porque, a distância em João Pessoa não é algo que preocupe. Tudo é muito perto e quem vive em cidades mais populosas como São Paulo, fica com um sorriso no rosto quando escuta os motoristas reclamarem do horário do rush.
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UMA VIAGEM DIVERTIDA E RICA, EM QUE O MAIS DIFÍCIL FOI VOLTAR | por Marcello Barbusci
Fomos visitar o famoso Hotel Tambaú, referência na arquitetura brasileira. O Hotel Tropical Tambaú foi construído nas areias da praia de Tambaú, zona leste, litoral de João Pessoa, na década de 70. Seu formato arredondado chama a atenção de quem passa e se tornou um dos cartões postais cidade e do Brasil.
Conversamos com Neusilene Araújo e Fernando Souza, respectivamente, assistente e gerente geral do hotel. Sua ocupação passa de 80% no ano todo. Algo inusitado para a hotelaria até porque, sua ocupação é muito mais de brasileiros do que de estrangeiros. A explicação é simples: O Tambaú é muito procurado para eventos, e para comemorações tendo seus hospedes muito mais com perfil corporativo do que turístico. Saindo do Hotel Tambaú, fomos para a Praia do Cabo Branco assistir um pouco do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Assistimos os novos e promissores participantes do circuito e vimos de perto o quanto se sofre debaixo daquele sol, como que brincando de bife à milanesa.
Quase todos os seus apartamentos têm vista para o mar. Os com vistas internas, não deixam a desejar, focalizando o seu belo jardim. Seu projeto arquitetônico é assinado por Sérgio Bernardes.
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UMA VIAGEM DIVERTIDA E RICA, EM QUE O MAIS DIFÍCIL FOI VOLTAR | por Marcello Barbusci
Como todo bom turista, fizemos a grande parte de João Pessoa a pé, pois só assim pudemos caminhar mais de 15 km passando de uma praia para outra e vendo as belíssimas paisagens onde o mar muda de cor em poucos quilômetros de distância. Isso porque João Pessoa é rodeada por um arrecife, que impede as grandes ondas. E melhor, a invasão de tubarões, que faze o turismo em alto mar ficar muito mais forte.
Poderíamos ficar aqui dissertando por várias páginas, mas o que mais interessa, é dizer que: vale a pena visitar a Paraíba. Não só por sua beleza, mas também por conta de sua expansão constante. Seja ela na construção civil ou em tecnologia, onde é considerada como um dos maiores pólos do país. Por isso, arrume um tempo, faça as malas (roupas leves, hein!), calce um bom tênis e entre outras coisas, tente enxergar um africano da ponta da praia. Afinal, em João Pessoa está o ponto brasileiro mais próximo da Africa.
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SAÚDE
EDIÇÃO #5
CUIDANDO DA SAÚDE COM ESTILO | por Anderson Lopes
Avaliação física: 10 bons motivos para você fazer
TREINAMENTO Antecipando as promessas para 2012
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SAÚDE
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AVALIAÇÃO FÍSICA: 10 BONS MOTIVOS PARA VOCÊ FAZER | por Anderson Lopes
A
valiação física... Você treme ao ouvir falar dela? Já pensa naquelas dores insuportáveis ao realizar os abdominais, as flexões de braço, as pedaladas que não tem fim? Tentarei simplificar o sentido real da avaliação física para que se torne, definitivamente, algo que possui sentido e imprescindível para a análise, adequação e evolução do seu desempenho físico. Quando visitamos qualquer centro de treinamento físico, academias, clínicas ou similares, somos abordados pelos promotores, que dizem que a avaliação física é importante para saber se obtivemos melhora em nossa aptidão física, naqueles três ou seis meses relativos aos cheques pré-datados que deixamos na hora de fechar negócio... Sim, assim seria, se nos estabelecimentos fosse dado o devido valor a essa ferramenta fundamental. A impressão que fica, na maioria das vezes, é que a mesma é considerada uma forma extra de se obter renda, infelizmente... Abaixo, 10 motivos e razões para apagar de vez a má impressão da avaliação física. Leia atentamente: 1. Entendo que a avaliação física é mais uma ferramenta importante para o treinador físico, do que propriamente uma forma sistematizada e organizada de dizer para o iniciante que ele se encontra, terminantemente, em condição física desastrosa. Daí um “balde de água fria” em você que busca motivação para cuidar de si mesmo; 2. Sendo ferramenta de trabalho do treinador físico, não deveria ser cobrada, mas obrigatória, desde que oferecida como produto complementar ao serviço, seja na academia ou em acompanhamento particular
(personal training). Resultado se vê no dia-a-dia, mas quantificar é mais palpável e deveria fazer parte do “pacote completo”; 3. É uma maneira de identificar problemas referentes à parte clínica (não diagnosticados) ou de inadequação dos métodos de treinamento físico, considerando o rico histórico que será construído sobre como você reage aos diferentes estímulos físicos e sua consequente evolução; 4. O treinador físico deve conscientizar o aluno/cliente que a avaliação física só pode existir quando há duas referências em momentos distintos (pessoal, único e intransferível!): anterior e atual, comparando os testes e medidas dele mesmo. Frequentemente, na primeira avaliação e nas demais, encontramos nos relatórios e tabelas referenciais que servem apenas para isso. O pior é achar que está aquém de toda a população, sem levar em consideração a sua realidade atual. 5. Incluindo os seus objetivos, segundo as expectativas, são detectadas as necessidades e limitações, as quais norteiam todo o processo de elaboração do programa de treinamento físico; 6. Não dá para fazer promessa de rapidamente reduzir o peso corporal, a “gordurinha” localizada, aumentar os músculos, a força, etc. Cada indivíduo responde de uma forma ao estímulo físico, assim como cada um tem uma capacidade física. A avaliação entra como carro-chefe, pois analisando as informações dela estudamos e compreendemos como o seu organismo responde e compreendemos a influência da sua genética;
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AVALIAÇÃO FÍSICA: 10 BONS MOTIVOS PARA VOCÊ FAZER | por Anderson Lopes
7. O aval médico/clínico é fundamental para a sua segurança, porém é injusto jogar a responsabilidade da sua integridade física e de saúde toda nele, pois quem está a maior parte do tempo com você é o seu treinador. Se há acompanhamento profissional especializado, há também responsabilidade quando sob sua tutela; 8. O sucesso do seu treinamento físico depende de ação multidisciplinar, envolvendo profissional de educação física, nutricionista, médico e outros (quando se faz necessário). A avaliação física nos aponta qual ou quais pontos precisam de mais atenção, auxiliando no trabalho desses profissionais. Não se esqueça que você tem 50% da parcela desse sucesso, pois atitude, dedicação e assiduidade são a engrenagem principal no processo; 9. A avaliação deve ser adequada e personalizada à(s) modalidade(s) física(s)/ esportiva(s) que você pratica ou quer praticar. Exemplo: não adianta realizar um teste em ciclo-ergômetro se você pratica corrida de rua ou natação, entre outros; 10. Há profissionais de educação física no mercado que prestam consultoria para quem busca otimizar os resultados com o treinamento físico. Levantam o seu histórico de treinamento físico e clínico, realizam os testes e medidas específicos e que interessam. Vale muito uma análise periódica, mais criteriosa e personalizada para a elaboração de um programa que vá de encontro ao que você almeja, considerando as suas necessidades e limitações
Anderson Lopes Personal Trainer e Consultor em Treinamento Físico, Esporte e Saúde E-mail: andsoulop@gmail.com Twitter: @andsoulop
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TREINAMENTO: ANTECIPANDO AS PROMESSAS PARA 2012 | por Anderson Lopes
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ano de 2011 vai chegando ao seu final, e as promessas que não cumprimos vão tomando forma mais uma vez, e se arrastam para 2012. Já pensou em antecipar as promessas, garantindo que se concretizarão? Que tal por em prática aquela vontade de começar a treinar corrida de rua? Ganhe tempo com a nossa sugestão, feita especialmente para você que busca uma nova empreitada esportiva ou retomar sua boa forma. O programa sugerido deve ser realizado em quatro semanas. Algumas regras devem ser respeitadas para atingir o resultado: 1. Escolha o período do dia que melhor atenda ao seu treino de corrida. Considerando a temperatura da estação e o horário de verão, melhor antes das 9 e após 17 horas; 2. Se possui algum tipo de restrição clínica ortopédica, cardíaca, respiratória ou outra, verifique com o seu médico de confiança; 3. Evite locais de tráfego intenso de carros e escolha lugares mais apropriados tais como parques, praças ou ruas de menor movimento; 4. Respeite o intervalo de pelo menos 48 horas entre uma sessão e outra. Também pode ser realizado terças, quintas e sábados/ domingos (depende da sua disponibilidade);
7. Beber água faz parte do treino. Evite excessos, pois o desconforto pode interromper a sua sessão de treino; 8. Queimar etapas pode aumentar o risco de se lesionar. Siga corretamente o indicado. Caso sinta algum tipo de dor, suspenda imediatamente o treino. Se sentir a mesma numa segunda sessão, busque ajuda médica; 9. Use protetor solar, roupas e acessórios adequados para a prática da corrida de rua. Acompanhe a nossa coluna Test-drive com muitas dicas! 10. Ao interpretar o treino, verifique o significado correto da legenda; 11. Aguarde a próxima sequência de treinamento de corrida, na edição 6 da EstiloTenis! Bons treinos! OBS: Rotacione o seu iPad para ver a tabela completa de treinamento. Anderson Lopes Personal Trainer e Consultor em Treinamento Físico, Esporte e Saúde E-mail: andsoulop@gmail.com Twitter: @andsoulop
5. Alimente-se antes da sua corrida. Dê preferência a alimentos leves (pão, fruta, suco de fruta, etc); 6. Realize, sempre, a caminhada rápida antes do treino principal. Não há necessidade de alongar antes, mas imprescindível no seu término;
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VEJA O QUE CIRCULOU NOS PÉS MAIS DESCOLADOS NO ÚLTIMO MÊS | por Eduardo Sena
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VEJA O QUE CIRCULOU NOS PÉS MAIS DESCOLADOS NO ÚLTIMO MÊS | por Eduardo Sena
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proveitando o mês de Natal, dos presentes e das dicas, a ESTILOTENIS caprichou na coluna SNEAKERinHEAD. Selecionamos lançamentos incríveis que circularam pelo mundo nas últimas semanas e deram o que falar. São novidades Nike, Puma, adidas, New Balance, Converse, entre outras. Certamente você vai gostar de uma delas. Ou de todas.
adidas Originals by Jeremy Scott Mais um dos modelos marcantes desta linha assinada por Jeremy Scott, que tem como marca registrada “causar” por onde passa. Dessa vez, um modelo com asas inspirado na Força Aérea dos EUA em clima de patriotismo total. O tênis chega às lojas em março de 2012.
UNDFTD X Puma Clyde A sexta edição da colaboração entre UNDFTD x Puma Clyde nos brindou com três novas cores deste sneaker que além do visual clean, sempre emplaca com seu estilo que combina com tudo. O modelo chegou às lojas UNDFTD no começo de dezembro.
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VEJA O QUE CIRCULOU NOS PÉS MAIS DESCOLADOS NO ÚLTIMO MÊS | por Eduardo Sena
Givenchy Buckled Leather Este sneaker high-top em couro com fivelas da Givenchy lembra o Nike MAG (aquele de De Volta Para o Futuro) e não decepciona na proposta. Tem visual clean, cor discreta e duas fivelas que não roubam a cena, mas também não passam despercebidas. Está em pré-venda no site da marca.
Nike SB Team Edition “SB Chronicles” Para celebrar com estilo o recente lançamento do filme “The SB Chronicles, Vol. 1” (com premiere mundial que a ESTILOTENIS cobriu e você vê nesta edição), a Nike Skateboarding lançou no início de dezembro este sneaker em edição especial, que chega mais leve e com sola vulcanizada.
Converse Jack Purcell Hi Zip Uma colaboração bacana entre mastermind e Converse Japão apresentou este sneaker em lona preta com couro envolvendo o tornozelo. O sneaker traz detalhes gráficos, logotipos e zíperes pra dar o toque de exclusividade. Já está nas lojas, mas infelizmente só tem no Japão.
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VEJA O QUE CIRCULOU NOS PÉS MAIS DESCOLADOS NO ÚLTIMO MÊS | por Eduardo Sena
Reebok Pump Fury London Este sneaker feito com as cinco cores dos anéis olímpicos, antecipa os lançamentos da Reebok para os Jogos de Londres 2012 e faz uma homenagem ao evento. Em breve, em uma loja perto de você (que está em Londres).
New Balance ML71 Rasta Por mais que possam parecer todos iguais, os tênis New Balance sempre propõem colaborações interessantes e que dão aos modelos uma nova cara. É o caso deste modelo que é, no mínimo, inusitado com suas cores no melhor estilo Jamaica. Por isso o nome, você usaria? Mais uma promessa para o começo de 2012.
adidas Originals Forum Mocassin Mid O clássico adidas Forum fez mais uma aparição nas últimas semanas. O modelo que aparece exaustivamente em séries especiais da marca, agora recebe esta versão Mocassin Mid. O modelo também foi lançado na cor vermelha, que particularmente eu gosto mais.
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VEJA O QUE CIRCULOU NOS PÉS MAIS DESCOLADOS NO ÚLTIMO MÊS | por Eduardo Sena
Native Fitzsimmons – Edição Londres Depois do sucesso no mercado global, a Native resolveu desenvolver projetos pensando nas características específicas de cada país. Foi o que aconteceu recentemente na Europa, quando a marca desenvolveu este modelo leve e com cores marcantes para o Reino Unido.
Supreme x Timberland Euro Hiker Pack Dois nomes de peso quando o assunto são os sneakers high-top e boots de qualidade, Timberland e Supreme lançaram um pack em couro polido nas cores, preto, castanho, vinho e marinha. Todas já estão à venda nas lojas das marcas em Londres, Nova York, Los Angeles, e online.
Agora faça sua lista de presentes e boas festas. Até a próxima!
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CULTURA
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WEB RÁDIOS: A FUGA DA MESMICE SE TRANSFORMOU NO FUTURO DAS TRANSMISSÕES | por Zeca
“Com um celular 3G, você acha a rádio que quer e ouve. Se for no carro é só plugar o cabo USB no som e pronto. Não existe mais o exclusivismo do dial”. Deco
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WEB RÁDIOS: A FUGA DA MESMICE SE TRANSFORMOU NO FUTURO DAS TRANSMISSÕES | por Zeca
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uando você liga o rádio e não acha nenhuma estação que agrade, a opção mais comum é escutar um CD. Então, todo mundo faz isso. Só que alguns caras resolveram dividir seu gosto pela música com o resto do planeta. E estão inaugurando uma nova “era do rádio”. Atendendo a um convite de um carinha que conheci no Facebook, fui ceder uma entrevista a uma rádio web. Além de editor dessa revista, sou músico e tenho uma banda que começa a ganhar algum espaço na mídia – desde mídias convencionais, como TV, revistas, até blogs, sites, e… rádios web. A rádio que fui se chama Mkk Web Radio, e é dirigida pelo músico - um ótimo guitarrista - Marko Mendes. Toda a aparelhagem necessária para as transmissões ficam em um pequeno espaço dentro da casa dele.
Antes da minha entrevista conversamos sobre a rádio e o porquê de montar algo assim. Engraçado como uma coisa que parecia um hobby podia ser tão profissional. Mas era. O cara tem CNPJ, é membro de associações de rádio pelo Brasil a fora e – pasmem – está entre as 50 rádios web mais ouvidas do mundo! A programação é variada e vai desde MPB até o heavy metal, passando por jazz e hip-hop, etc. Depois de minha entrevista, marcamos de fazer o oposto: eu entrevistaria Marko. Tinha ficado de queixo caído com o nível de qualidade que a rádio oferecia e, principalmente, em saber que ele já tinha entrevistado gente de peso, como a dupla gaúcha Sá & Guarabyra, o escritor Fernando Jorge, entre outros. Conversamos por mais de uma hora e depois, indo pra casa, lembrei de outro amigo que também tinha uma rádio web. Outra tribo, outro background, mas a mesma paixão pela música e pela cultura – André Rodrigues, o DJ Deco. Deco faz a programação da Web Radio Turbulência, que é segmentada ao público de breakbeat. Lá você ouve drum’n’bass, hip-hop e música eletrônica de vanguarda. E as razões de ter montado a rádio batem com as de Marko: levar música e cultura a todos e, acima de tudo, abrir espaço para novos talentos. A Mkk está completando um ano em dezembro, enquanto a Turbulência já assopra seis velinhas. Deco começou com um blog que falava de música eletrônica e era frequantado por DJs, que aproveitavam para abrir fóruns sobre a cena breakbeat. Devido ao volume de acessos o blog virou site e o site se transformou em rádio web. E continua a receber e transmitir o trabalho de novos DJs e produtores. “Começamos com um blog para divulgar as festas de eletrônica que fazíamos. Quando novos DJs começaram a enviar seu material, vimos que
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WEB RÁDIOS: A FUGA DA MESMICE SE TRANSFORMOU NO FUTURO DAS TRANSMISSÕES | por Zeca
as festas não dariam conta da demanda, então fazer a rádio foi um passo natural”, conta Deco.
Marko vai por outro caminho. “Há um ano resolvi montar a rádio para ver como era e entrei de cabeça. Hoje estamos batendo de frente com grandes FMs. Inclusive recebo vários telefonemas de rádios “cachorro grande” me perguntando como consegui entrevistar fulano de tal... o pessoal está muito acomodado”. Quando perguntei a Marko como estava a audiência ele me mostrou gráficos de empresas contratadas por ele que fazem esse serviço – ele tem números contados pelo IP de quem acessa a rádio. De qualquer lugar do mundo. O negócio é sério mesmo! Embora em diferentes vertentes, os dois artistas acham que as rádios web estão fazendo o papel que antes cabia às rádios piratas – atender a uma demanda que não se conforma em ouvir o que a moda empurra goela abaixo dos ouvintes. Também exercem um papel comum lá fora. “Nos EUA, por exemplo, há as college radios. São pequenas rádios, geralmente localizadas perto ou dentro das universidades, que se dedicam a promover novos talentos, coisa que uma rádio grande não consegue fazer, por conta do departamento comercial. Se o retorno for positivo, esse artista tem uma chance real de ver seu trabalho em grandes canais, que não são tontos de não tocar o que os jovens querem”.
Para achar as rádios web, as pessoas vão ao Google, digitam o nome de um estilo de música que gostam e acabam por encontrar uma rádio. As redes sociais também têm grande importância na divulgação. Todas as rádios que pesquisei têm Facebook, Orkut, My Space, Flickr, e por aí vai. Lógico, né? Dããã... Outra coisa em comum é a opinião sobre as rádios web. Tanto Marko quanto Deco acham que elas são o futuro. “As FMs tradicionais não dão a atenção devida à web. O cara que está no trabalho não liga um rádio, ele já escuta música do PC”, diz Marko. Deco completa: “Com um celular 3G, você acha a rádio que quer e ouve. Se for no carro é só plugar o cabo USB no som e pronto. Não existe mais o exclusivismo do dial”. Eles também acham que se as FMs tivessem sites decentes, com algo diferente da programação que vai ao ar, agregaria valor à estação. Mas é a velha história da zona de conforto: a bagaça funciona? ...então nem rela! O que nossos amigos esperam? Trabalho, claro. “Queremos montar um selo eletrônico para distribuir músicas pra todos que quiserem baixá-las. Melhorar o nosso live stream e continuar inovando”, diz Deco. “Depois desse primeiro ano de experiências deu pra perceber que uma rádio web é viável. Vamos mudar para um lugar fisicamente maior para atender a demanda de vídeos e produzir programas também com imagens ao vivo. Com isso tudo, mais o nosso crescimento ininterrupto no ranking mundial, esperamos começar a gerar mais receitas, mas sempre fiéis ao modelo inicial”, completa Marko. E o melhor: como as rádios web não operam com frequências abertas, elas podem trazer tudo isso sem o perigo de derrubar um avião!
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CARREIRA
EDIÇÃO #5
A ERA DE AQUÁRIOS | por Nélio Bilate
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uitos dizem que a Era de Aquarius acabou de começar. Muitos acreditam que esse NOVO ANO de 2012 vem com a missão de desenvolver na HUMANIDADE o espírito de solidariedade e de responsabilidade. Essa tal responsabilidade que não é só em relação a mim mesmo, mas também em relação ao OUTRO. Responsabilidade por nós mesmo, nossa família, nossos amigos, nosso condomínio, nossa rua, nossa vila, nossa cidade, nosso país, nosso planeta. Sentir-se verdadeiramente responsável, toca no princípio daquele que protagoniza sua própria vida, daquele que se conhece, que não tem medo do outro e por isso entende, aceita, tem compaixão e finalmente AJUDA. Sim, ajuda. Palavra mágica que pode fazer mudar um planeta. Ajuda sem EGO, pelo simples interesse de se vincular a alguém. Pelo simples interesse de fazer algo pelo outro sem nenhuma EXPECTATIVA de reconhecimento. Tarefa difícil, porém possível para aqueles que têm a leveza no coração. Podemos ser leves, nascemos leves, engraçados, divertidos, desajeitados, sorridentes e com muitos e muitos erros. Ao longo da vida vamos enrijecendo nossa alma, nosso coração, nosso corpo e nossas ações. Que pena... Esse novo ano de 2012 será o meu ano de esperança e ação. Será o ano em que eu quero a profundidade do SENTIR e a responsabilidade de querer cumprir com o meu propósito de vida, mais e mais. Esse novo e belíssimo ano de 2012 poderá ser sim, o ano de todos nós que queremos a vitória da humanidade sobre a desumanidade. O ano em que levaremos na memória para nossos filhos e para as gerações futuras. O ano das relações verdadeiras e claras. O 2012 que traz a Era de Aquarius e sua essência de luz e prosperidade. O ano que a prosperidade de um, deve ser a prosperidade de todos. Compartilhar e entender o outro não é tarefa fácil, mas devemos insistir nisso. Deixar o egoísmo de lado e a individualidade exage-
rada pode ser uma promessa para esse novo ano de 2012. Isso para evitarmos a vergonha alheia e a própria vergonha de nos esconder de nós mesmo e de não cumprirmos com a nossa promessa INTERIOR. Pois então, que esse final do ano de 2011 venha sem promessas ditas ao vento. Sem as famosas listas de coisas que queremos deixar de fazer e outras que queremos realizar, mas que nunca realizamos. Que esse final de ano de 2011 venha com a promessa calada do coração que ouve tudo e que assim, é capaz de gravar em luz e energia o nosso verdadeiro e mais profundo desejo. Que esse final do ano de 2011 traga a responsabilidade dos que acreditam na luz alheia porque tem a própria luz resolvida e acima de tudo assumida. Que nossa força seja soberana diante das dificuldades e que a Era de Aquarius seja bem vinda aos corações dos que querem AJUDAR e SALVAR. Que a diversão nos acompanhe e que o amor seja curador em toda a sua capacidade de doação e plenitude. Feliz, Feliz, Feliz Novo Ano de 2012. O ano em que queremos, podemos e devemos.
Nélio Bilate é consultor da área de desenvolvimento humano da DBM e empresário da NBHEART.
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ORGANIZAÇÃO
EDIÇÃO #5
COMECE 2012 COM OS ARMÁRIOS ORGANIZADOS | por Cintia Covre
Q
uer melhorar a qualidade de vida e entrar no ano novo mais organizado? Comece pelo que é mais simples.
Final de ano, momento certo para iniciarmos o processo de organização de nossas vidas e, se vale uma dica, comece pelo que parece mais simples, mas que, no final, pode ser responsável por grandes melhorias na qualidade de vida: a organização do guardarroupa. Antes de qualquer coisa, retire do armário todas as peças que você não usa há mais de seis meses, pois a chance de você não usar mais é muito grande. Emende com as puídas, sem botão, desbotadas e também as que precisam de algum tipo de reparo.
As gavetas devem ser reservadas para camisetas, cuecas, meias, roupas de ginástica, sungas e malhas. Nesses espaços, optem por colmeias, encontradas em lojas especializadas. O acessório garante a organização permanente e evita que as meias se separem. Por fim, organize também os pares de sapato. Caso o espaço destinado aos sapatos tenha mais de 70 cm de comprimento, coloque um pé na frente do outro, assim, a escolha fica muito mais fácil e nenhum par ficará escondido ou, pior, esquecido. É só isso! Fácil, fácil! Um feliz ano organizado a todos e até 2012.
Feito isso, comece a organização das camisas, que pode ser de acordo com a cor – das mais claras às mais escuras. Também é importante separar as de manga comprida das de manga curta. Outra dica que vale ser respeitada, diz respeito aos cabides. Todos devem ser do mesmo tamanho e do mesmo material. Isso facilitará a disposição das roupas no armário, sem falar que, esteticamente, fica bem melhor. O de madeira é, sem dúvida, a melhor opção na hora de acomodar camisas, paletós, jaquetas e ternos, no entanto, requer mais espaço. Assim, se falta espaço, a outra opção são os de acrílico, mais estreitos e também bastante funcionais. Cintia Covre é proprietária da Otimiza Design empresa especializada em organização de ambiente / www.otimizadesign.com.br / fone: 11 7152-5552
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FIM DE PAPO
EDIÇÃO #5
ÚTERO | por Zeca Salgueiro
Chega um momento na vida de um casal em que as conversas tomam um rumo completamente diferente das do dia-a-dia. É incrível, mas é verdade. Quando todos esperam que tudo se resuma à rotina e à novela das oito, algo novo aparece. Como um casal de amigos que chegou a essa conversa: - ... e o útero? - perguntou ela. - O que é que tem o útero? - conversavam voltando de um feriadão, em uma daquelas viagens que o tempo gasto para se percorrer 100km é o mesmo de uma viagem à Lua. - É, e o útero? O que é que vocês homens têm no lugar do útero? - insistia ela. - Ué... nada. - Como nada? Tem que ter alguma coisa! Tem um buraco aí, por acaso? - É, tem um buraco com uma plaquinha de “aluga-se”! - ironizou ele. - Não, sério, o que é que tem aí? - Nada, caramba! Aliás, vocês que têm um buraco. Nós temos outra conformação fisiológica. - Não tenta me enganar, não! - desconfiou ela. - Alguma coisa tem que ter. Como é que vocês tiram algo e não põe nada no lugar? - Amor... - contemporizou ele – ninguém tirou nada. O que vocês têm pra dentro nós temos pra fora. - Como pra fora? - insistiu ela. - Pendurado, pelo amor de Deus! - E se vocês fossem ficar grávidos... onde cresceria o filho? Ah, não... Deus não iria fazer nada mal feito! - O que é que é mal feito??? Meu pinto é mal feito, por acaso? - agora ele tinha ficado na bronca. - E não é? Essa coisa peluda, pendurada... parece uma baguete que embolorou!
- Não acredito no que estou escutando! - disse ele, estupefato. - E vocês que têm essa coisa que parece um machucado; é, parece um corte! - Corte parece a sua boca! Nunca vi falar tanta bobagem! - agora ela tinha ficado brava. Brigaram. Ficaram sem se falar por quase duas horas. E a viagem não acabava! Quase chegando em São Paulo, ela quebrou o silêncio: - Amor... - Que? - Seu pipi não é feio, não, viu? - Sei... - Eu gosto dele... - Tá... eu também gosto da sua... você sabe... - Sei... Mais uma ligeira pausa e ela continuou: - Amor? - O quê? - Pra que serve o baço?
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EDIÇÃO #5