Relatório Anual 20 anos

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RELATÓRIO anual 20 ANOS

2010-2011




Sumário

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1

Mensagem do Conselho Nosso grande sonho é que um dos bolsistas da Fundação Estudar possa se tornar um futuro Presidente da República ou ter sua importante contribuição para a sociedade reconhecida por meio de um Prêmio Nobel. pg. 4 — 5

3

Missão, Visão e Valores Queremos ser a melhor comunidade de transformadores brasileiros unidos pelo conhecimento, mérito e ética, e reconhecida pela excelência em inspirar e contribuir para o desenvolvimento do Brasil. pg. 6 — 7

4

Linha do Tempo Alguns dos principais acontecimentos na Fundação Estudar ao longo de seus 20 anos de história. pg. 12 — 13

6

5

Cenário Brasileiro O ensino superior vem passando por mudanças significativas, que lançam um novo olhar para a educação enquanto propulsora do desenvolvimento não só das pessoas individualmente, mas também de toda uma nação. pg. 8 — 11

Modelo de Atuação O objetivo é oferecer cada vez mais oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional a jovens brasileiros inteligentes, determinados e que acreditem em sua capacidade transformadora de mudar o país. pg. 14 — 15

Posicionamento Foco na disseminação de conteúdos relevantes, no apoio a projetos que identificam e premiam alunos talentosos e na ampliação de parcerias com universidades. pg. 16 — 17


8 10

7

Eventos Workshops, cursos e palestras que permitem aprimorar o desenvolvimento profissional e pessoal de jovens com potencial para se tornarem líderes no futuro. pg. 18 — 21

Bolsistas de 2011 São 31 jovens bolsistas da Fundação Estudar em cursos de graduação, pós-graduação e intercâmbio acadêmico. pg. 22 — 33

Parceiros Empresas, universidades e pessoas comprometidas com o incentivo à educação de alta qualidade como forma de garantir a formação de jovens com potencial de gerar impacto positivo no país. pg. 44 — 45

12 Expediente pg. 52

9

Impacto A maioria dos bolsistas da Fundação Estudar já tem dado sua parcela de contribuição à sociedade brasileira. Conheça quatro exemplos. pg. 34 — 43

11

Doações Alguns bolsistas, além de quitarem sua bolsa, também fazem doações à Fundação Estudar, contribuindo, assim, com a perenidade de suas atividades. pg. 46 — 50


MENSAGEM DO CONSELHO Crescer para transformar

A história nos mostra que países que, anos atrás, investiram por apostar decididamente na produção e disseminação do conhecimento elevaram não só sua capacidade intelectual e produtiva, como também sua relevância no cenário internacional. Ao priorizar a educação, as nações hoje consideradas mais desenvolvidas também tem conseguido reduzir as diferenças socioeconômicas e, assim, melhorar a qualidade de vida de todos. Oferecer aos jovens talentos uma educação de qualidade é, portanto, gerar condições mais adequadas para que possam fazer maior diferença em suas nações. Foi com esse pensamento que, há 20 anos, a Fundação Estudar iniciou suas atividades no Brasil. Naquela época, poucos eram os jovens brasileiros que tinham acesso às melhores universidades do mundo. Também eram raras as iniciativas de apoio ou financiamento que pudessem garantir uma educação de alto nível àqueles que demonstrassem elevada capacidade de realização e grande comprometimento com o crescimento do país. Ao longo dos anos, para melhor contribuir com a formação e orientação da comunidade de bolsistas, a Fundação Estudar foi aperfeiçoando suas diretrizes e frentes de atuação. Conquistou novos patrocinadores e apoiadores, firmou diversas parcerias educacionais estratégicas e criou um Fundo Patrimonial para promover a perpetuação da instituição. Recentemente, também aprimorou seu posicionamento, adotando como foco identificar,

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integrar, desenvolver e incentivar jovens potenciais transformadores brasileiros, sendo eles futuros bolsistas da Fundação Estudar ou não. Para isso, além de investir na disseminação de conteúdos relevantes para toda essa comunidade estendida, a instituição passa, a partir deste ano, a apoiar importantes prêmios de desenvolvimento e excelência. Como resultado dessas ações, esperamos que um número cada vez maior de jovens possa ter acesso não só ao ensino das melhores universidades do país e do mundo, como também a programas e eventos que tem por objetivo compartilhar conhecimento e inovação e estreitar o relacionamento com referências em suas áreas de atuação. Assim, ampliarão as oportunidades de crescimento pessoal e profissional de toda a comunidade e poderão multiplicar essas experiências. O Brasil é grande e de uma população muito jovem. São milhares os estudantes promissores e de potencial transformador, que por meio de orientação, acompanhamento e acesso a oportunidades de excelência podem chegar muito mais longe do que chegariam sozinhos. Nosso grande sonho é ajudar a formar um futuro Presidente da República ou um futuro Prêmio Nobel brasileiro. Sabemos que os próximos 20 anos serão de sonhos, desafios e muito trabalho. Para isso, esperamos contar com o apoio, a garra e o talento de pessoas, universidades e empresas que, como nós, apostam em gente boa para fazer um Brasil melhor. Conselho da Fundação Estudar

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Missão, Visão e Valores

Diretrizes Fortalecidas

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Desde o início de suas atividades, a Fundação Estudar sempre se pautou em diretrizes sólidas, que pudessem guiar sua atuação de forma estruturada, visando alcançar os objetivos traçados. No final de 2010, o Conselho da Fundação Estudar, juntamente com a equipe, reavaliou seus desafios e metas e, após realização de uma pesquisa focada nos perfis e anseios dos jovens brasileiros, decidiu aprimorar seu posicionamento, reformulando também a missão, a visão e os valores da instituição.


Missão

Criar oportunidades para gente boa agir grande e melhorar o Brasil.

Visão

Ser a melhor comunidade de transformadores brasileiros unidos pelo conhecimento, mérito e ética, e reconhecida pela excelência em inspirar e contribuir para o desenvolvimento do Brasil.

Valores

Meritocracia Excelência Ética Crença no conhecimento como elemento transformador • Senso de Comunidade • Garra e Superação • Capacidade de Retribuir • • • •

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CENÁRIO BRASILEIRO Potencial para crescer

No mundo todo, o ensino superior vem passando por mudanças significativas, que lançam um novo olhar para a educação enquanto propulsora do desenvolvimento não só das pessoas individualmente, mas também de toda uma nação. “Este é um momento particular e excitante para o ensino superior nos Estados Unidos, no Brasil e em todo o mundo. É um tempo de extraordinários desafios e mudanças – e de grandes oportunidades também – para as universidades”, disse Drew Gilpin Faust, presidente da Harvard University, em sua primeira visita ao Brasil a convite da Fundação Estudar. No Brasil, os desafios são realmente grandes. Apesar de ser uma das maiores economias do mundo, com positivas perspectivas futuras para seu desenvolvimento econômico, político e social, o país precisa expandir, e muito, sua oferta do ensino, mas sem abrir mão da qualidade. Dentro desse contexto, as instituições de ensino superior desempenham um importante papel, como atores das mudanças mais proeminentes. “É nossa responsabilidade [das universidades] educar estudantes que possam entender o mundo em toda a sua complexidade e que, especialmente diante de desafios e diversidades, sejam determinantes para fazer uma diferença positiva na vida de outras pessoas”, afirma Drew. Segundo o último Censo de Ensino Superior, o Brasil tem hoje cerca de 6 milhões de universitários. Em números absolutos ou em relação a um passado não muito distante, pode até ser considerado um quantitativo expressivo. Por outro lado, ainda é pouco. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação -8-


e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar entre 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos. Os números – que se referem a 2008 – indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária tem diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. “A educação avançou bastante nos últimos anos, mas ainda precisa evoluir muito”, afirma Marcelo Knobel, pró-reitor de graduação da Unicamp. De acordo com ele, apenas 13% dos jovens brasileiros em idade universitária (18 a 24 anos) estão no ensino superior. “Na Coreia esse índice é de 80% e a média mundial é de 35% a 40%. Então, falta muito para chegar lá.” Público e privado - O número de vagas em universidades públicas conceituadas e que desenvolvam pesquisas de ponta ainda é insuficiente, forçando mais de 75% dos jovens brasileiros a se matricular em instituições de ensino superior privadas. “O preocupante é que muitas dessas faculdades são focadas em lucratividade, com qualidade de ensino mais do que duvidosa”, ressalta Marcelo. Essa opinião é compartilhada por João Grandino Rodas, reitor da Universidade de São Paulo (USP), que também participou do Ciclo Fundação Estudar Grandes Universidades sobre Harvard. “Se de um lado temos um pequeno número de universidades mais antigas e tradicionais, que são em sua maior parte consideradas as melhores, de outro lado temos um grande número de instituições privadas, mas poucas delas de extrema importância”, diz. Para ele, o maior desafio das universidades públicas é querer ser excelente e, ao mesmo tempo, tentar servir a todos. “Sabemos que isso é difícil, para não dizer impossível.” Outro problema do ensino superior brasileiro é que há um excesso de cursos oferecidos pelas universidades privadas em áreas como Administração e Direito, teoricamente mais baratas e acessíveis aos jovens que não conseguem ingressar nas universidades públicas. “É preciso rever essa distribuição e padronizar o nível de qualidade do ensino superior”, defende Marcelo. Para ele, a educação brasileira precisa diversificar as possibilidades de acesso dos jovens às universidades, reformulando o vestibular, por exemplo, e criar maior capilaridade entre as instituições de ensino para que os estudantes mudem de curso com mais facilidade. “É necessário repensar os currículos, que são mais engessados que nas universidades de outros países.”

Internacionalização - Os especialistas em educação também concordam que a internacionalização do ensino é palavra de ordem para universidades de todo o mundo. Esse é, por exemplo, um dos pilares da estratégia do Insper, estabelecida em 2007. “Infelizmente o ambiente brasileiro de pesquisa e desenvolvimento ainda não cria incentivos suficientes para o aprimoramento contínuo e a busca por excelência”, afirma Claudio Haddad, presidente do Insper. Daí a importância de as instituições de ensino brasileiras estabelecerem parcerias e intercâmbios com universidades de fora. Fazer curso superior no exterior é uma prática que, de fato, vem novamente ganhando mais adeptos no Brasil. Para ter uma ideia, 8.786 brasileiros estão matriculados em escolas de ensino superior nos Estados Unidos, cursando graduação, pós-graduação ou estudando inglês, segundo a última edição do relatório anual Open Doors, elaborado em 2010 pelo Instituto de Educação Internacional (IIE). Os números ainda são bem inferiores aos da China, que tem 128 mil estudantes nos Estados Unidos, e da Índia, com 105 mil alunos. Mesmo assim, garantem ao Brasil a primeira colocação entre os países latinos. “A internacionalização do ensino superior é hoje uma realidade e eu acredito fortemente no papel de ONGs e instituições que como a Fundação Estudar apoiam a educação em seus diversos níveis, ajudando a formar líderes que, a médio ou longo prazo, poderão transformar a realidade do nosso país”, finaliza Marcelo Knobel, da Unicamp.

“Harvard orgulha-se de estar associada não apenas com a Estudar e seus fundadores, mas também com os muitos estudantes extraordinários cuja educação se tornou possível com o apoio da Fundação Estudar.” Drew Gilpin Faust, presidente da Harvard University

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CenĂĄrio Brasileiro

Brasileiros nos Estados Unidos

NĂşmero de estudantes brasileiros matriculados em universidades americanas

8.786

2009/10

8.767

2008/09

7.578

2007/08

7.126

2006/07

7.009

2005/06

7.244

2004/05

7.799

2003/04

8.388

2002/03

8.972

2001/02

8.846

2000/01

8.860

1999/00

8.052

1998/99

6.982

1997/98

6.168 5.497

1996/97 1995/96

* Fonte: Open Doors: Report on International Educational Exchange, 2010. - 10 -


De lá para cá

Número de alunos de outros países matriculados em universidades brasileiras

n/a 10

9/

0 20

/0

8 00

2

9

2.777 8

/0

7 00

2

2.702 2.524

7 /0

06

20

6

0 5/

0

20

5

0 4/

0

20

2.328 1.994 1.554

/

03

20

04

1.345

/

02

20

03

1.064

2 /0

01

20

717

1

0 0/

0

20

760 00

19

/ 99

594 555

/

98

19

99

97

8 /9

19 * Fonte: Open Doors: Report on International Educational Exchange, 2010.

424 97

6/

9 19

6 /9

386

95

19

Os maiores cursos de graduação do Brasil

Administração é o curso com maior número de matrículas no país

administração

17.1%

direito

12.7%

pedagogia

8.2% 5.6% 4.6%

engenharia

enfermagem com. social c.contábeis ed. física

4.0% 4.0% 3.2%

letras

2.8%

c.biológicas

2.6%

outros cursos 35.1%

* Fonte: Último Censo da Educação Superior, divulgado no início de 2011. Considera apenas cursos presenciais. - 11 -


Linha do Tempo

1991 Início das atividades da Fundação Estudar

1999

Criação da Diretoria de bolsistas como instrumento de perpetuação da Fundação Estudar

2002 Mudanças no processo seletivo e concessão de bolsas também para cursos de Políticas Públicas

2003 Ampliação do número de membros no Conselho

2004 Estruturação das atividades em três frentes de trabalho: Processo Seletivo, Carreiras e Networking

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2005

Concessão de bolsas para Engenharia e crescimento do número de parceiros


2006

2007 Abrangência nacional do processo seletivo, com a realização de etapas locais

Modernização das diretrizes estratégicas da instituição

2008-2009 Criação do Fundo Patrimonial e da nova estrutura de Desenvolvimento Institucional (captação de recursos)

2010

Concessão de bolsas para graduação em Direito, criação do Comitê Executivo e entrada do primeiro bolsista para o Conselho

2011 Novo posicionamento da marca da Fundação Estudar, buscando oferecer conteúdos mais relevantes para os jovens talentos de forma abrangente e ampliar o relacionamento com universidades de todo o mundo

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Modelo de Atuação

Em constante evolução

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A Fundação Estudar vem continuamente aperfeiçoando seu modelo de atuação para oferecer cada vez mais oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional a jovens brasileiros inteligentes, determinados e que acreditem em sua capacidade transformadora de mudar o país.


No início de suas atividades, a Fundação Estudar teve como foco os cursos de graduação e pós-graduação em Administração e Economia, mas gradativamente foi incorporando em seu programa de bolsas cursos em áreas como Direito, Políticas Públicas, Educação e Engenharia. Para estreitar ainda mais o relacionamento com os bolsistas e propiciar a eles contínuo crescimento, também passou a atuar mais fortemente nas áreas de desenvolvimento profissional e networking. Atenta às evoluções do ensino superior no Brasil, a Fundação Estudar também adotou um novo posicionamento no começo de 2011 para apoiar e compartilhar conhecimento com toda a comunidade de jovens transformadores, independentemente de eles serem ou não bolsistas da instituição. Para isso, passou a focar suas atividades na disseminação de conteúdos relevantes, no apoio a projetos que identificam e premiam alunos talentosos e na ampliação de parcerias com universidades. Governança - Em dezembro de 2010, para garantir um acompanhamento ainda mais estruturado de suas atividades, a Fundação Estudar decidiu reformular sua estrutura de governança e criar o Comitê Executivo. Reunindo membros do Conselho, bolsistas que já participaram da então Diretoria de Bolsitas e a equipe executiva da instituição, o Comitê Executivo se reúne todos os meses para acompanhar o andamento dos diferentes projetos da Fundação Estudar e discutir novas oportunidades e propostas. Outra iniciativa adotada recentemente é a política do voluntariado. Por meio dela, os bolsistas de destaque e envolvidos com a Fundação Estudar passam a liderar alguns projetos estratégicos, em especial aqueles que necessitem mobilizar toda a comunidade de bolsistas. Perpetuação - Para garantir a perenidade de suas ações, a Fundação Estudar conta com a valiosa contribuição de diversas empresas e pessoas que acreditam na transformação do Brasil por meio do incentivo à formação de seus futuros líderes. O caminho para atingir a autossustentabilidade da instituição também envolve o engajamento da comunidade de bolsistas. Além de participar de diversas atividades e compartilhar suas experiências com os mais novos, 58% dos bolsistas formados já retornaram à Fundação Estudar o valor integral da bolsa de estudos concedida.

Muitos bolsistas também tem ajudado na captação de recursos para o Fundo Patrimonial. Lançado em 2008, esse Fundo segue o modelo dos Endowment Funds das grandes universidades americanas e tem como objetivo permitir que a Fundação Estudar continue crescendo e impactando um número cada vez maior de pessoas.

Fontes de recursos em 2011

pessoas fisícas 14.9 %

empresas 53.4 %

instituidores

16.7 %

bolsistas

15 %

Distribuição do orçamento anual por fonte de recursos CAPTAÇÃO DE RECURSOS (2006 a 2010) – em %

2006

instituidores: 7.9% pessoas físicas: 0.8% empresas: 48.5% bolsistas: 42.8%

2007

2008

2009

2010

pessoas físicas: 2.5%

instituidores: 33.2%

empresas: 34.1% bolsistas: 30.2%

instituidores: 23.9% pessoas físicas: 12.7% empresas: 27.7% bolsistas: 36% instituidores: 25% pessoas físicas: 9.4% empresas: 34.4% bolsistas: 31.2%

instituidores: 18.43% pessoas físicas : 17,07% empresas: 37.45% bolsistas: 26.4%

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Posicionamento

Mais conteúdos e parcerias, com excelência

Com o posicionamento adotado em 2011, a Fundação Estudar passou a focar suas atividades voltadas à disseminação de conteúdos e iniciativas relevantes para o desenvolvimento dos jovens brasileiros. Para isso, além de ampliar suas parcerias, a instituição também decidiu investir no crescimento de sua reputação, tornando sua atuação mais conhecida em todo o país. Dentro da frente Parcerias Educacionais, estão as ações relacionadas a parcerias com escolas e universidades do Brasil e do exterior para divulgar o trabalho desenvolvido pela Fundação Estudar e atrair novos talentos. “Essa missão, que sempre existiu, foi ampliada com o objetivo de desenvolver um relacionamento mais profundo com as instituições de ensino, formando parcerias de longo prazo”, explica Renata Moraes, coordenadora do projeto dentro da instituição. Uma das iniciativas nessa linha é o Ciclo Grandes Universidades, programa que tem como objetivo apresentar aos estudantes, jovens profissionais, executivos e acadêmicos brasileiros as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional oferecidas pelas mais prestigiadas instituições de ensino superior do Brasil e do exterior. Além de trazer à discussão o papel do ensino superior, as palestras transmitem aos participantes o espírito das universidades e proporcionam debate e intercâmbio de conhecimento entre atuais estudantes e ex-alunos renomados. Realizado em março de 2011, o primeiro evento desse ciclo teve como tema uma das universidades mais conceituadas do mundo: Harvard. Entre a plateia, composta de bolsistas da Fundação Estudar, executivos e empreendedores de diversas áreas, esteve presente Pedro Ferrazoli Ciambra, de apenas 17 anos. Aluno do 4º ano do Ensino Técnico Integrado ao Médio em Mecânica, no IFSP - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (antiga CEFET), Pedro foi convidado a participar do evento por ter conquistado duas medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, além de uma medalha - 16 -


de ouro na olimpíada de robótica da escola. “Achei que seria uma simples palestra sobre possibilidades de intercâmbio, e não que fosse reunir pessoas da importância das que estavam presentes. Foi realmente uma experiência muito gratificante”, revela. Essa também foi a impressão de Kawoana Trautman Vianna, de 18 anos. Matriculada no 5° ano (estágio curricular) da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Kawoana – que em 2011 ficou em 4º lugar na área de Medicina e Ciências da Saúde da International Science and Engineering Fair (INTEL ISEF) – conta que os depoimentos dos estudantes brasileiros que vivenciaram a experiência de estudar em Harvard foi o que mais chamou sua atenção. “Eram pessoas que haviam passado pelas mesmas experiências que estou passando, que se criaram dentro da mesma cultura, compartilhando a mesma língua e a mesma realidade. Ver que foi possível que eles chegassem à Harvard me fez acreditar que eu posso conseguir o mesmo”, afirma. Apoio a premiações - É como parte dessa estratégia de reconhecer e inspirar novos jovens talentosos como Kawoana e Pedro que a Fundação Estudar também está lançando um prêmio em 2011. O objetivo é reconhecer universitários recém-formados de quaisquer cursos e universidades que tenham interesse e potencial de mudar o Brasil para melhor, seja atuando no governo, seja gerando inovações ou trabalhando em prol da educação. Também estão sendo firmadas parcerias para premiar os estudantes do ensino médio com melhor desempenho em competições de Ciências e Exatas com inserção na comunidade Estudar, orientação profissional e bolsa de estudo de inglês. Entre as competições que serão apoiadas a partir de 2011 estão a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), que possui 19 milhões de participantes, e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), com 100 mil estudantes, além de outras nas áreas de Química, Física, Astronomia e feiras de Ciências e Tecnologia. Segundo a professora Suely Druck, do Instituto de Matemática da Universidade Federal Fluminense (UFF) e diretora acadêmica da OBMEP, o povo brasileiro tem talento e inteligência de sobra, mas é preciso apoio da iniciativa privada e de órgãos não governamentais para desenvolver essas competências. “Com essa iniciativa, a Fundação Estudar se coloca em uma posição de colaboração extremamente importante para resolver um problema que o país vem

enfrentando, que é o de revelar talentos em diversas áreas”, afirma. Mais conteúdos – A frente de Marketing da Fundação Estudar reúne quatro áreas: Eventos, Digital, Institucional e Relações Públicas. Dentro de Eventos a ideia é promover encontros periódicos com especialistas em suas áreas de atuação, que possam compartilhar suas experiências com os mais novos. Já a área Digital tem como missão divulgar conteúdos relevantes – como estudos, blogs e vídeos - para a comunidade de potenciais líderes no futuro. “O objetivo é que esse material possa impactar um número cada vez maior de pessoas, independentemente de elas serem bolsistas da Fundação Estudar ou não”, explica Rodrigo Carraresi, da área de Marketing. Bolsas e programas – É dentro da nova área de Produtos que estão reunidas todas as iniciativas que a Fundação Estudar desenvolve para apoiar e influenciar jovens que tenham perfil de liderança identificado. “Esse jovem pode ser tanto um potencial bolsista como qualquer outro que, por diferentes razões, não chegará a participar do processo seletivo da instituição”, explica Tiago Mitraud, responsável pela área de Produtos. Para isso, a Fundação Estudar pretende replicar seus já tradicionais programas de mentoring para outras instituições por meio de parcerias com redes que possam beneficiar outras pessoas. O Programa de Orientação de Carreiras (POC) também deverá ser ampliado para toda a comunidade estendida. O mesmo deve acontecer com os eventos de networking.

Estratégia de Crescimento

FE Prêmios

Cases de Exemplos

Parcerias de Excelência Comunidade FE

Relacionamento com qualifiers Conteúdo amplo e aberto

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Eventos

Encontros inspiradores

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A Fundação Estudar acredita que, para se sobressair no mercado de trabalho, na vida pública ou em seu próprio empreendimento, as pessoas precisam ter não só uma excelente formação acadêmica como também acesso a conhecimentos e experiências que potencializem seu desempenho e colaborem para seu sucesso.


Para formar líderes cada vez mais completos, a Fundação Estudar organiza ao longo do ano diversos workshops, cursos e palestras com o objetivo de fazer com que eles reflitam acerca de suas escolhas profissionais e pessoais e tracem seus objetivos de forma planejada. Os programas da frente de Carreiras, por exemplo, tem a preocupação de atender aos bolsistas em seus diferentes momentos profissionais. Para os que ainda estão na universidade, o Programa de Orientação de Carreiras (POC) leva informação sobre o mercado de trabalho de maneira individualizada. Já o Workshop de Formação de Mentores oferece aos bolsistas formados a oportunidade de avaliarem sua trajetória e os processos organizacionais onde estão inseridos para se tornarem melhores coaches e mentores. Uma das atividades de maior impacto para os bolsistas é, certamente, o Programa de Mentores. Nele, são formadas duplas em que os mais experientes orientam, por meio de reuniões mensais, os mais novos em relação à carreira. No último ano, cerca de 25% dos bolsistas da Fundação Estudar manifestaram interesse no programa. Agora, com o reposicionamento da instituição, a ideia é que um número maior de pessoas possa se beneficiar da iniciativa. Troca de conhecimentos - Durante o ano todo, a Fundação Estudar promove a interação entre a comunidade de bolsistas, parceiros e profissionais de diversas organizações. Em encontros informais, profissionais de destaque em suas áreas de atuação são convidados a compartilhar suas experiências. Essas reuniões constituem ainda uma ótima oportunidade para os participantes aumentarem seus conhecimentos e sua rede de relacionamento.

temas como empreendedorismo e gestão de negócios, que são as áreas que mais me interessam.” Foi o que aconteceu em abril de 2011 na estreia da série Transformadores Brasileiros, que tem como objetivo convidar pessoas que sejam referências em suas áreas de atuação e completamente comprometidas com a transformação do país para compartilhar suas experiências e opiniões com jovens que buscam seguir esse mesmo caminho. No primeiro evento dessa série, o convidado foi Vicente Falconi, consultor de grandes empresas e orientador técnico do INDG. “Gestão é método. E método não é bom senso, é humildade. É você colocar uma meta e reconhecer que não sabe como chegar lá. Isso é que uma boa meta, porque para atingi-la você precisa buscar conhecimento”, disse o consultor na abertura de sua palestra. Todos os anos, após a seleção dos novos bolsistas, a Fundação Estudar também realiza uma reunião com toda a comunidade de bolsistas, parceiros e patrocinadores. A cada edição são convidados novos palestrantes e anunciados dois prêmios: o Bolsista do Ano, premiação que homenageia um membro da comunidade por sua trajetória de sucesso, impacto social e comprometimento com a Fundação Estudar, e o Voluntário do Ano, bolsista que mais colaborou com as atividades da instituição naquele período. Guilherme Leal, sócio da Natura e fundador do Instituto Arapyaú, foi o convidado de honra na Reunião Anual de 2010. Na ocasião, Colin Butterfield, bolsista de 2002, de MBA em Tuck School of Business, e Carlos Henrique Lobão Pegurier, bolsista de 1996 no MIT, ganharam os prêmios Bolsista do Ano e Voluntário do Ano, respectivamente.

Entre julho de 2010 e julho de 2011, foram realizados diversos encontros desse tipo, abordando assuntos variados, como as oportunidades de negócios no mobile marketing, as reflexões sobre a biodiversidade e o clima nos negócios e a transição do governo para a iniciativa privada. Bolsista de 2006 de Economia no Ibmec-MG, Daniel Rodrigues Ribeiro é um dos participantes assíduos dos eventos promovidos pela Fundação Estudar. “Nesses encontros, sempre faço bons contatos e amizades com pessoas que, como eu, querem fazer a diferença no mundo ou naquilo que se propõem a executar”, afirma o jovem de 24 anos que atualmente trabalha na AmBev. “Procuro ir a todos, em especial aos ligados a - 19 -


Eventos

Transformadores Brasileiros com Vicente Falconi

Café da manhã com Paulo Basílio, presidente da ALL Logística

Harvard no Brasil: Drew Faust (Harvard), Susan Lyons (Harvard), Claudio Haddad (Insper) e Jorge Dominguez (Harvard)

Vicente Falconi, fundador do INDG Público durante o evento Grandes Universidades: Fundação Estudar apresenta Harvard no Brasil

A Presidente de Harvard Drew Faust

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Guilherme Leal, do Instituto Arapyaú, fala na Reunião Anual 2010

Os bolsistas Carlos Henrique Pegurier e Henrique Freitas

O bolsista Renato Mazzola em discurso durante a Reunião Anual 2010

Bolsistas conferem evento da série Liderança na Prática

Interação e troca de experiências no encontro anual de 2010

A bolsista Lycia Hossaka

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Bolsistas 2011

próxima geração

Criterioso e baseado em meritocracia, o processo seletivo da Fundação Estudar para concessão de bolsas de estudo para graduação e pós-graduação é realizado todos os anos, sempre no primeiro semestre. As bolsas concedidas variam entre 5% e 95% do valor pleiteado pelo candidato. No caso de bolsistas que ingressam em universidades públicas, a bolsa ajuda a custear gastos com material didático, cursos de idiomas e moradia. - 22 -


Em 2011, o Processo Seletivo passou a ter como carro-chefe as bolsas para cursos de graduação. “Decidimos expandir nossa atuação nessa área, buscando identificar perfis de alunos com excelência que possam aproveitar melhor as oportunidades de crescimento pessoal e profissional que a Estudar oferece”, afirma Thais Junqueira Franco Xavier, diretora executiva da Fundação Estudar.

Nesta página, da esquerda para a direita, Emanuel de Abreu Pessoa, Cássio Kendi Takamori e Guilherme Malik Parente. Na página ao lado, Maria Luísa Cantadori, Marco Aurélio de Barcelos Silva e Dorival Bordignon Júnior

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Bolsistas 2011

“Dessa forma, ao acompanharmos de perto a evolução desses jovens desde o início de sua formação universitária, nossa contribuição se torna mais efetiva”, explica. As inscrições para o Processo Seletivo de 2011 foram abertas no dia 12 de janeiro, encerrando-se em 28 de março. Durante esse período foram - 24 -

Da esquerda para a direita, Pedro Montebello Milani, Ronaldo Rozenbaum Paiva, Gabriela Schneider Gugelmin, Tales de Mileto Sousa e Pablo Marcello Baquero


realizadas 28 palestras e sessões informativas em escolas e universidades de todo o país, além de ações promocionais em formaturas em diversos estados brasileiros. Como resultado, foram recebidas 5.891 inscrições para bolsas de graduação, pós-graduação e intercâmbio. Depois de serem submetidos a testes, dinâmicas de grupo e entrevistas, 31 bolsistas foram aprovados, sendo 23 estudantes de graduação

Da esquerda para a direita, Renan de Paula Pereira Henrique, Gabriel de Souza Gariglio e Rafael De Simone Matioli

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Bolsistas 2011

(15 no Brasil, 5 no exterior e 3 intercâmbios acadêmicos) e 8 alunos de pós-graduação. Ciências Econômicas, Engenharia Civil e Engenharia da Computação estão entre os cursos mais pleiteados pelos bolsistas de graduação, que tem entre 16 e 23 anos de idade. A maioria deles é do sexo masculino (78%) e vem da região Sudeste do país (83%). Esse mesmo perfil é observado entre os bolsistas dos - 26 -

Da esquerda para a direita, Felipe Diogo Camêlo, Tatiana Miranda Gaspar de Souza, Bernardo Dantas Bandeira, Tiago Tavares Flórido e Renan R. Diniz


cursos de pós-graduação, com 88% homens e 62,5% deles de algum estado do Sudeste. A faixa etária varia entre 25 a 30 anos, sendo que 62% dos bolsistas aprovados em 2011 pleitearam cursos de pós-graduação em Direito (LL.M.) e 38% para Administração de Empresas. Independentemente do curso pleiteado, todos os bolsistas aprovados tem em comum o fato de reunirem características como excelência acadêmica e

Da esquerda para a direita, Edgar Lessa Venâncio, Felipe Navarro Balbino Alves, Marina Palma Copola, Alexandre Souza Ferraz e Rafael Rebouças Peixoto

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Bolsistas 2011

profissional, alto potencial intelectual e elevado padrão ético. Em todas as etapas do processo seletivo também demonstraram ter competências como liderança, empreendedorismo, proatividade, criatividade e gosto por desafios, além de comprometimento com o Brasil e capacidade de sonhar grande.

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Da esquerda para a direita, Thiago José de Melo Cardoso, Fábio Faria de Oliveira Filho, Deborah Barbosa Alves, Rafael Rabelo de Carvalho e Ricardo Cavalcanti de C. Sansolo


Distribuição geográfica dos candidatos (números do Processo Seletivo em 2011) Graduação

Brasil

60

inscritos

Exterior 12

norte

inscritos nordeste

Exterior 12

inscritos

153

411

411

centrooeste

inscritos

inscritos

sudeste

inscritos

2.370

inscritos

361

sul

inscritos

Pós-Graduação

Brasil

Distribuição geográfica dos candidatos (números do Processo Seletivo em 2011)

Pós-Graduação

Brasil

59

ins

norte

59

inscritos

nord

Exterior

centrooeste

20

norte

inscritos nordeste

150

393

centrooeste

150

inscritos

inscritos

sudeste

inscritos

247

sudeste

inscritos

sul

1.655

inscritos

247

inscritos

sul

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Bolsistas 2011

Bolsas da Fundação Estudar

Programas de estudo, por categoria de bolsa Cursos

Critérios de escolha das instituições

Graduação no Brasil

Administração, Direito, Economia, Engenharia e Relações Internacionais

Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e avaliação dos cursos de graduação realizada pelo Guia do Estudante

Graduação no Exterior

Administração, Ciências da Computação, Ciências Políticas, Economia, Engenharia, Matemática e Relações Internacionais

Rankings das melhores faculdades e universidades estrangeiras realizados pela US NEWS

Rankings das melhores faculdades e universidades estrangeiras realizados pela US NEWS e instituições consideradas pelo LLM Guide

Master in Laws (LL.M.)

Pós-graduação no exterior

2004

2005

1102

0102

2006

9002

Rankings das melhores faculdades e universidades estrangeiras realizados pela US NEWS e o Global MBA Ranking, realizado pelo Financial Times

Master in Business Administration (MBA)

2007

8002

Master in Arts (M.A.) com foco em negócios, Master in Public Administration (MPA), Master in Public Rankings das melhores Policy (MPP), faculdades e universidades Master in Science estrangeiras realizados pela (M.Sc), MIA (Master of US NEWS 2008 Affairs), 2009 2010 2011 International Master in Engineering (MEng) e Master in Education (EdM)

7002

6002

5002

4002

2010

2011

Evolução do processo seletivo Números de inscritos por ano

2004

2005

2006

2007

2008

2009

280

444

838

1.517

6.160

4.234

5.064

5.891

198.5

460.5

432.4

061.6

715.1

838

444

082

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Graduação no exterior e intercâmbio acadêmico Lista de Aprovados

Graduação no Brasil Alexandre Souza Ferraz, 23 anos Engenharia Elétrica – Unicamp Cássio Kendi Takamori, 21 anos Engenharia da Computação – ITA Edgar Lessa Venâncio, 22 anos Engenharia Hídrica – Unifei-MG Felipe Diogo Camêlo, 18 anos Ciências Econômicas– FGV RJ Felipe Navarro Balbino Alves, 19 anos Engenharia Eletrônica – ITA Gabriel de Souza Gariglio, 22 anos Engenharia Civil – IME Rafael De Simone Matioli, 21 anos Administração de Empresas – EAESP/FGV Rafael Rabelo de Carvalho, 19 anos Engenharia Eletrônica – ITA Rafael Rebouças Peixoto, 21 anos Engenharia da Computação – ITA Renan de Paula Pereira Henrique, 21 anos Engenharia Civil – IME Renan R. Diniz, 23 anos Engenharia Civil Aeronáutica – ITA Ricardo Cavalcanti de C. Sansolo, 20 anos Engenharia Aeronáutica – ITA Ronaldo Rozenbaum Paiva, 21 anos Engenharia Química – UFRJ Tales de Mileto Sousa e Sampaio, 16 anos Administração de Empresas – UFC Vivian Fowler, 18 anos Administração de Empresas – FEA/USP

Bernardo Dantas Bandeira, 20 anos Engenharia Mecânica UFRJ / École Centrale de Nantes Deborah Barbosa Alves, 18 anos Ciência da Computação – Harvard University Gabriela Schneider Gugelmin, 17 anos Ciências Econômicas – Columbia University Lucas Daniel Gonzaga de Freitas, 18 anos Ciência da Computação – Harvard University Maria Luísa Cantadori, 21 anos Engenharia Biomédica –Poli–USP / Politecnico di Torino Pedro Montebello Milani, 17 anos Engenharia Mecânica – Stanford University Tatiana Miranda Gaspar de Souza, 18 anos Relações Internacionais – Brown University Tiago Tavares Flórido, 20 anos Ciências Econômicas – PUC – Rio / University of California – Berkeley

Pós-graduação Dorival Bordignon Júnior, 30 anos MBA – Chicago Emanuel de Abreu Pessoa, 27 anos LL.M. – Harvard Fábio Faria de Oliveira Filho, 30 anos MMM-MBA + Mestrado em Engenharia (dual degree) – Kellogg Guilherme Malik Parente, 26 anos LL.M. – Stanford Marco Aurélio de Barcelos Silva, 30 anos LL.M.– UCL Marina Palma Copola, 26 anos LL.M. – Columbia Pablo Marcello Baquero, 25 anos LL.M. – Harvard Thiago José de Melo Cardoso, 28 anos MBA – Wharton

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Bolsistas 2011

Por dentro de cada etapa

(números do Processo Seletivo em 2011)

Bolsas para graduação

3.367

insc

rito

s

test e

s env iado s

lise

551 162 27

ná aa par s o o ã ad taç n voc con ocume d de

conv dinâ ocados mica p de g ara rupo

a par al dos dividu a c in o v a n co evist r ent entr

conv ta c ocados om e x-bo para lsist a

evis

pa eta na inal s f to dida ista can ntrev e de

23

1.760 368 88

candidatos aprovados

* Fonte: Cia de Talentos

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Bolsas para pós-graduação

2.524

insc

rito

s

test e

s env iado s

lise

238 60 13

aná ra s pa ão o d ç a nta voc con ocume d de

conv dinâ ocados mica p de g ara rupo

a par al dos dividu a c n i o v a n co evist r ent entr

conv ta c ocados om e x-bo para lsist a

evis

pa eta na inal s f to dida ista can ntrev e de

08

805 158 37

candidatos aprovados

* Fonte: Cia de Talentos

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IMPACTO

Liderança pelo exemplo

Líderes fortes, inspiradores e eficazes são o denominador comum de empresas, instituições e órgãos do governo que, em suas diferentes áreas de atuação, promovem inovações que favorecem o desenvolvimento social e econômico de toda uma nação. Felizmente, a maioria dos bolsistas da Fundação Estudar já tem dado sua parcela de contribuição à sociedade brasileira, gerando, inclusive, novos empregos. A cada 10 bolsistas, pelo menos um decide empreender seu próprio negócio e outro se torna sócio de alguma empresa. Muitos também ocupam cargos de alto nível hierárquico em companhias de destaque no cenário nacional, seja na área financeira, seja no setor industrial ou no segmento de serviços. Além disso, mais de 9% dos formados atuam hoje na área de educação, no governo e em instituições do terceiro setor, ajudando a desenvolver programas e a criar políticas públicas que, de fato, possam fazer diferença no país. Na bagagem, todos tem em comum uma boa formação acadêmica. Desde 1991, a Fundação Estudar já concedeu 519 bolsas de graduação e pós-graduação nas melhores universidades do Brasil e do mundo, em países como Estados Unidos, Inglaterra e França. Desse total, 164 foram para estudantes de MBA em instituições fora do país e 171 bolsas para cursos de graduação, sendo as outras bolsas distribuídas em intercâmbios acadêmicos, mestrados e outras categorias de pós-graduação em diversas áreas.

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Bolsas de estudo

Divisão por categoria, de 1991 a 2011*

Tipo de Bolsa

Até 2010

2011

Graduação no Brasil Graduação no exterior MBA no exterior LL.M. Ph D

146 35

15 5 3 5

Outros (Intercâmbios e outras categorias de pós-graduação)

116

159 26 6

0 3

* Não inclui bolsas canceladas e bolsas de curta duração

SERVIÇO

Áreas diversas

Distribuição dos bolsistas já formados por segmento de atuação

30%

serviços

instituições financeiras/ investimentos

30%

22%

indústria

9%

comércio

5%

educação

2%

governo

2%

terceiro setor

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foto: Dani Dacorso

Perfil

Ronaldo Lemos, 35 anos

Conectado com o país Quem deixaria para trás a possibilidade de uma carreira como advogado em Wall Street para abraçar um projeto educacional no Rio de Janeiro, em um momento particularmente difícil para a cidade, que enfrentava sérios problemas de segurança pública? Ronaldo Lemos, mineiro de Araguari, fez essa escolha corajosa e hoje desfruta de excelentes resultados. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), Ronaldo iniciou sua carreira em duas linhas paralelas: como advogado, trabalhando no setor de Telecomunicações, e como acadêmico, lecionando Sociologia do Direito na Universidade de São Paulo (USP). Esse “curto-circuito” entre Telecomunicações e Sociologia o levou a trabalhar com Internet, sua principal motivação para que decidisse por um mestrado em Direito, em Harvard, que possui um dos principais centros de pesquisa a respeito do tema. Como bolsista da Fundação Estudar, Ronaldo conheceu várias pessoas com o espírito de assumir desafios e contribuir para o desenvolvimento do país.

Bolsista de 2001, LL.M., Harvard University, Harvard Law School (EUA) Ocupação atual: Professor visitante do Centro de Políticas para Tecnologia da Informação da Princeton University


“O Brasil oferece muitas oportunidades para quem estiver disposto a trabalhar com os desafios relativos ao desenvolvimento do país.” Os conselhos recebidos pela Fundação Estudar refletiram determinantemente em sua carreira. “Lembro-me do Jorge Paulo Lemann falando: ‘vão para o exterior, estudem, cresçam sua rede de contatos, divirtam-se e depois voltem para o Brasil, as oportunidades estão aqui’.” Ao terminar seu mestrado, em 2002, Ronaldo voltou ao Brasil para ser cofundador da Escola de Direito da FGV Rio. Ao trabalhar com educação, recebeu inúmeras oportunidades de carreira e a partir daí os projetos se multiplicaram. Em 2002, criou o Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Escola de Direito da FGV Rio, com o objetivo de pensar a questão da inovação e do desenvolvimento do país em face da tecnologia. Por meio das pesquisas desenvolvidas no CTS surgiu o projeto de lei do Marco Civil da Internet, resultado de uma parceria com o Ministério da Justiça, que incentiva o empreendedorismo e protege a inovação na rede. Também lançou no Brasil o Creative Commons, projeto que tem por objetivo expandir a quantidade de obras criativas disponíveis ao público, permitindo criar outras obras sobre elas, por meio de licenças jurídicas. Outro projeto elaborado por Ronaldo foi o Overmundo, um portal colaborativo voltado para a cultura brasileira, que é o único site brasileiro a ter recebido o principal prêmio de cultura digital do mundo, o Prix Ars Electronica. Aposta no Brasil - Hoje, aos 35 anos, Ronaldo Lemos está na Princeton University, trabalhando no Centro de Políticas para Tecnologia da Informação, passando um ano como professor visitante. Mas em 2012 ele deve retornar para o Brasil. “Se há algo que pode servir como exemplo na minha trajetória é o fato de eu ter apostado no Brasil, onde há muitas oportunidades para quem estiver disposto a trabalhar

com os desafios relativos ao desenvolvimento do país”, afirma. O plano de Ronaldo é voltar ao CTS, onde já foram fechadas diversas parcerias, entre elas uma com o Banco Interamericano de Desenvolvimento em um projeto sobre música e tecnologia e outra com o IDRC (Centro de Pesquisas para o Desenvolvimento Internacional), que dará início a um piloto envolvendo games e educação como formas de repensar a escola. Ronaldo tem ainda interesse pela área musical, o que acabou fazendo com que ele fosse convidado para ser curador do Tim Festival, considerado por muitos anos o maior festival de música do país. Hoje, além de escrever semanalmente para o jornal Folha de S.Paulo e mensalmente para a revista Trip, Ronaldo apresenta um programa para a MTV chamado Mod MTV, no qual fala de tecnologia, vida e seu impacto para a economia e a sociedade. O que lhe permite fazer tudo isso? Em sua opinião é a curiosidade. “Em um mundo com tanta informação, foi importante para mim ser curioso e ter uma relação emocional com as coisas que faço”, conclui Ronaldo.

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Perfil

Em busca de melhores tratamentos Quando criança, Wilian sonhava em ser médico. Aluno dedicado, ele bem que poderia ter seguido a profissão, mas aos 15 anos de idade outra área chamou sua atenção. Ao ingressar no Colégio Militar de Belo Horizonte, cidade onde nasceu, Wilian teve a chance de realizar uma iniciação científica júnior na Universidade Federal de Minas Gerais e desenvolver o projeto “Bases para elaboração de novos fármacos antimaláricos”. “Essa pesquisa relacionando a Química à Medicina me fascinou muito, pois, na época, meu pai estava com câncer no pulmão e eu queria entender o que poderia fazer para ajudar no tratamento dessa doença”, lembra.

Depois de abraçar o projeto, Wilian conheceu o Laboratório de Malária da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e encantou-se com a infraestrutura da linha de pesquisas. “Percebi quão poderosa era a Medicina e quis entender o processo de desenvolvimento de novos medicamentos o mais profundamente possível.” Resolveu, então, ingressar no Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, que realizava pesquisas nessa área. Para isso, abandonou o terceiro ano do ensino médio em Minas Gerais e foi para o Colégio Roquette, no Rio. Ao não ser aprovado no IME, decidiu mudar de curso. Mas pouco depois, seu pai faleceu, sem antes pedir à sua mãe que estimulasse Wilian a não desistir dos seus sonhos. “Foi bastante difícil, pois até aquele momento eu queria muito poder fazer algo pelo meu pai, mas já não tinha mais jeito”, recorda. Contudo, a força e o apoio de sua mãe e irmãs fizeram com que Wilian saísse do luto e tentasse novamente entrar no IME. Aprovado, Wilian começou a aprender como a Engenharia, juntamente com a Química e a Biologia, poderia tornar possível seu desejo de desenvolver novos medicamentos.

Wilian Cortopassi, 21 anos

Bolsista de 2010, Engenharia Química, PUC-Rio (Brasil) Ocupação atual: sócio da Fornix Drug Design e analista de inovação da DMBranco - 38 -


Ainda no primeiro semestre, Wilian participou de dois congressos apresentando seus primeiros trabalhos relacionados à pesquisa. Foi no segundo ano, em uma palestra no IME, que conheceu a Fundação Estudar e decidiu participar do processo seletivo. Na época, Wilian era militar, mas buscava algo além dos quartéis que permitisse que ele se tornasse uma referência na área da Química aplicada à saúde. “Precisava conhecer pessoas que tivessem um brilho nos olhos para suas respectivas áreas e que pudessem me ajudar a trilhar minha busca por novos tratamentos”, conta. Foi o que fez ao ser aprovado pela Fundação Estudar. As atividades militares, no entanto, ocupavam cada vez mais o seu tempo, impossibilitando-o de participar de congressos científicos e realizar pesquisas. Numa tentativa de abrir as portas de seu futuro, Wilian resolveu fazer a prova Desafios de Química 2010 da PUC-Rio. A medalha de bronze rendeu-lhe uma bolsa integral para cursar bacharelado em Química, juntamente com Engenharia Química. Pediu, então, sua transferência.

Paralelamente ao projeto da Fornix, Wilian tem desenvolvido várias pesquisas na PUC-Rio e no IME e, somente no primeiro semestre de 2011, teve três artigos aceitos para publicação em periódicos científicos de destaque internacional. Aos 21 anos de idade, sua meta é participar ativamente de projetos relacionados à saúde no mundo todo, sempre integrando a Engenharia com a Medicina e, dessa forma, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população mundial. “Passamos por um momento em que a tecnologia começa a cuidar de nossa saúde. Quero estar à frente desse processo, liderando essa revolução científica.”

Saúde é o que interessa - Já na PUC-Rio, começou a desenvolver um projeto com Daniel Branco, ex-bolsista da Fundação Estudar e fundador da DMBranco, empresa dedicada a negócios em saúde. Juntos idealizaram a Fornix Drug Design, primeira empresa brasileira a oferecer soluções computacionais para o desenvolvimento completo de novos tratamentos. “A ideia é lançar no mercado medicamentos cada vez mais baratos e eficazes, com menos problemas tóxicos, para todas as doenças, de câncer até outras negligenciadas, como malária, chagas e dengue”, explica.

“Pretendo lançar no mercado medicamentos cada vez mais baratos e eficazes, com menos problemas tóxicos, para todas as doenças.” - 39 -


Perfil

Claudia elisa de pinho soares,

Sempre de olho no futuro Quando ingressou no Grupo Pão de Açúcar, em agosto de 2008, a carioca Claudia Elisa sabia que teria muitos novos desafios pela frente. Essa, aliás, foi a maior motivação para que ela deixasse Goiás, onde era responsável pelas áreas financeiras e de gestão de pessoas da empresa de produtos lácteos Leitbom, e retornasse a São Paulo para assumir a vice-presidência de Recursos Humanos do Grupo Pão de Açúcar, então com um quadro de 65 mil funcionários. Esse cenário, no entanto, foi mudando ao longo de 2009, começando com a aquisição de 100% do Assaí Atacadista, concluída ainda no primeiro semestre. Em julho foi anunciada a compra do Ponto Frio e em dezembro de 2009 foi firmada a associação com as Casas Bahia, o que fez com que o quadro de funcionários do grupo saltasse para 155 mil pessoas. “Deixamos de ser uma empresa de varejo alimentar e passamos a ser um grupo multinegócios. - 40 -

43 anos

Bolsista de 1997, MBA, INSEAD (França) Ocupação atual: Vicepresidente de Estratégia de Mercado do Grupo Pão de Açucar


Por isso tivemos que pensar uma nova forma de nos organizar”, lembra Claudia que, nesse período, também participou ativamente do processo de sucessão do então presidente da companhia. Mas os desafios não pararam por aí. Em março de 2010, um novo presidente assumiu o comando do Grupo e encomendou a revisão do modelo de gestão e de suas estruturas organizacionais. Concluído o trabalho em junho, Claudia Elisa foi convidada a assumir a vice-presidência de Estratégia de Mercado, área responsável por pensar o futuro e o crescimento da companhia como grupo. “Meu papel é influenciar e apoiar meus pares, sejam corporativos, sejam de negócios, a olharem constantemente para o futuro e construírem projetos e ações que garantam o alcance da visão do Grupo.” Experiências acumuladas - Em termos funcionais, o projeto atual é como uma volta às origens, já que Claudia Elisa é formada em Administração pela PUC-Rio. “A Estratégia de Mercado é muito calcada em números e análises, que foi por onde naveguei em toda minha carreira”, diz. Durante a faculdade, estagiou no Marketing da Souza Cruz e do Banco Bozano, Simonsen. Depois que concluiu o ensino superior, Claudia Elisa estagiou na Inglaterra e na Alemanha e assim que voltou ao Brasil participou, em 1991, de um processo seletivo na AmBev (ainda Brahma), tornando-se trainee. Em 1997, depois de percorrer diferentes áreas funcionais da Brahma (Finanças, Logística, Vendas e Distribuição), Claudia Elisa decidiu que era hora de fazer um MBA no exterior. Candidatou-se a uma bolsa pela Fundação Estudar e foi para o INSEAD na França. De volta ao Brasil, recebeu diversas propostas de trabalho, mas queria ter uma experiência diferente. Sinalizou, então, para o pessoal da Brahma que gostaria de atuar na área fabril e acabou se tornando gerente da Fratelli Vita, fábrica de água e isotônico localizada na Bahia. Um pouco mais tarde, já casada e com seu primeiro filho, assumiu um cargo de gerência na Venezuela. Dois anos depois, em 2001, retornou ao Brasil para o cargo de gerência financeira e logística do Centro de Distribuição

Direta, no Rio de Janeiro. Após esse trabalho, Claudia Elisa voltou para São Paulo como gerente corporativa de Controladoria da Diretoria Financeira e, em setembro de 2005, assumiu a gerência de Carreira e Desenvolvimento na área de Gente & Gestão da AmBev. Ao ver a quantidade de novos conceitos técnicos a aprender, fez então seu segundo MBA, desta vez em Recursos Humanos na FIA-USP. Em fevereiro de 2007, chegou à Diretoria de Gente & Gestão de Vendas. De um grupo de 54 profissionais que então ocupavam posições de diretoria na zona América Latina Norte, ela era a única mulher. Permaneceu na AmBev até abril de 2008, quando aceitou a proposta da Leitbom. Agora à frente da área de Estratégia de Mercado do Grupo Pão de Açúcar, Claudia Elisa continua tendo uma agenda bastante atribulada, que inclui pelo menos uma viagem internacional de negócios por mês. As horas vagas ela reserva para desfrutar com o marido, com quem é casada há 14 anos, e curtir os três filhos, de 12, 9 e 7 anos. Também pratica corrida e musculação e gosta de cantar, dançar e tocar piano. E em tudo o que faz, procura deixar sua marca registrada: “o entusiasmo e a perseverança de transformar o ambiente à minha volta, dentro das funções que recebo como desafios”.

“Meu papel é influenciar e apoiar meus pares a olharem constantemente para o futuro e construírem projetos e ações que garantam o alcance da visão do Grupo.”

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Perfil

Atrás de mais conhecimento Pesando pouco mais de um quilo, o cérebro comanda as funções que asseguram a reprodução e a sobrevivência da espécie humana. Não por acaso, essa máquina fascinante vem sendo estudada por cientistas do mundo todo há séculos, mas ainda há muito a desvendar. Foi justamente essa possibilidade, aliada às grandes perspectivas futuras para a neurociência no Brasil, que levou Marcelo a fazer um doutorado nos Estados Unidos. Mas não é de hoje que Marcelo se sente atraído pela possibilidade de explorar o desconhecido. Com apenas 7 anos de idade, o cientista-mirim construiu um pequeno laboratório em casa para desmontar equipamentos eletrônicos e remontá-los em seguida. “Também comprava várias revistas de projetos de eletrônica e adorava montar pequenos transmissores, rádios e até robozinhos”, conta Marcelo, que sempre teve muita facilidade em todas as disciplinas na escola. Aos 17 anos, o mineiro trocou a cidade de Divinópolis (Minas Gerais) por São José dos Campos, em São Paulo, para estudar Engenharia Eletrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Durante o curso, viajou bastante para fora do país e trabalhou por dois anos na AIESEC, uma organização estudantil que busca promover o entendimento intercultural por meio da promoção de intercâmbios profissionais. O emprego fez com que Marcelo tivesse sua primeira experiência como - 42 -

Marcelo Gomes Mattar, 25 anos Bolsista de 2010, PhD em Psicologia, University of Pennsylvania (EUA) Ocupação atual: pesquisador com foco em oscilações cerebrais, memória e neurociência computacional


que Marcelo decidiu dar um novo rumo à sua vida. “Tive a agradável surpresa de descobrir uma área da ciência que estava apenas começando, com grandes descobertas acontecendo constantemente e uma enorme quantidade de questões sem respostas”, conta.

“Meu objetivo é empreender na área de neurociência e contribuir para seu avanço no Brasil.” empreendedor ao abrir, com um grupo de amigos, uma filial da empresa de intercâmbios World Study, em São José dos Campos. “Durante dois anos vendemos quase 100 intercâmbios, o que foi uma marca invejável, considerando a média anterior de 30 intercâmbios por ano que eles tinham em toda São Paulo.” Foi também durante a graduação que Marcelo teve sua maior experiência de liderança e coordenação de projetos até hoje. Como presidente do Departamento Cultural do ITA, comandou um time de cerca de 20 pessoas responsáveis por promover vários eventos culturais na cidade de São José dos Campos, alguns deles de grande porte. “Entre os nomes que conseguimos levar ao ITA por meio do Departamento Cultural estão Geraldo Azevedo, Arnaldo Antunes e Yamandú Costa, além de vários diretores de cinema e escritores renomados.”

Formação acadêmica - Decidido a tentar a carreira acadêmica, Marcelo iniciou um mestrado em Neurociência no ITA. “Achei que a carreira acadêmica poderia me proporcionar algo mais, um conhecimento avançado em um assunto novo, que tem tudo para estourar no futuro.” O mestrado, no entanto, acabou sendo interrompido quando Marcelo conseguiu uma bolsa da Fundação Estudar para fazer seu doutorado na University of Pennsylvania. Durante o tempo que fez mestrado, os assuntos de suas pesquisas foram conectividade neuronal e neuropróteses. Agora no doutorado seus focos tem sido oscilações cerebrais, memória e neurociência computacional. “Nunca me contentei em estudar o cérebro como um simples órgão do corpo humano, como a Medicina ou a Biologia fazem. Queria entender o cérebro como um dispositivo de processamento de dados, que funciona de forma semelhante a um computador. Daí a relação entre neurociência e Engenharia”, explica. Depois que concluir seu PhD nos Estados Unidos, Marcelo pretende retornar ao Brasil e investir em pesquisa na área de neurociência, seja abrindo institutos de pesquisa na área, seja inaugurando cursos em universidades, visando formar profissionais capacitados. “Meu objetivo é empreender na área de neurociência e contribuir para seu avanço no Brasil.”

As experiências profissionais foram várias também. Em 2006, Marcelo trabalhou com supply chain na empresa farmacêutica Altana Pharma (hoje Nycomed). Pouco depois foi morar na Suíça, onde trabalhou por oito meses na gigante de logística UPS, e de volta ao Brasil ficou um semestre no banco Credit Suisse. Mas foi em 2009, ao trabalhar com pesquisa em “Brain and Cognitive Sciences” no MIT, - 43-


Parceiros

Apoios necessários

Para desenvolver seu trabalho com excelência e abrangência cada vez maior, a Fundação Estudar conta com uma rede ampla de parceiros. Cerca de 53% do orçamento anual da Fundação Estudar vêm de contribuições de empresas, universidades, colégios, instituições e profissionais comprometidos com o incentivo à educação de alta qualidade como forma de garantir a formação de jovens com potencial de gerar impacto positivo no país. Atualmente, são mais de 30 empresas patrocinadoras, que contribuem com recursos financeiros para a manutenção da operação e os diferentes projetos da Fundação Estudar, em diversos níveis. O grupo de parceiros operacionais é formado por empresas de diversos segmentos que realizam doações de produtos e serviços que viabilizam as atividades administrativas e os programas da instituição. É o caso da A.T. Kearney, que realiza projetos pro-bono para a Fundação Estudar desde 2008, ajudando a instituição em suas necessidades estratégicas e de gestão. Mas o apoio à Fundação Estudar também traz benefícios para a A.T. Kearney. “Nossos consultores se sentem realizados em poder desenvolver projetos que auxiliem a Fundação Estudar a continuar sua missão e expandir sua atuação”, afirma Silvana Machado, vice-presidente da consultoria. “Além disso, o contato com a Fundação permite interagir com jovens talentosos que podem futuramente ser consultores da A.T. Kearney.”

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A Fundação Estudar também conta com o importante apoio de voluntários como Flávia Faugères, que durante 2010 ajudou a instituição a redefinir sua missão e visão. “Para isso, estudamos a educação no Brasil, o DNA da Fundação e de seus bolsistas e as instituições de ensino de excelência dentro e fora do país”, conta. “Juntos também desenhamos o plano de parcerias e comunicação da Fundação, visando falar com um número maior de potenciais transformadores brasileiros.”


PATROCINADORES (JULHO/2010 A JUNHO/2011) Mantenedores (Acima de R$ 500.001,00) Fundação Brava Fundação Lemann Marcel Herrmann Telles PATROCINADORES Egregia cum laude (Doações entre R$200.001,00 - R$500.000,00) Guilherme Peirão Leal - Instituto Arapyaú Instituto Semeia Itaú-Unibanco Luiz Seabra - Instituto Vivavida PATROCINADORES Summa cum laude (Doações entre R$100.001,00 - R$200.000,00) Ambev Cyrela Brazil Realty Florian Bartunek Itaú BBA GP Investimentos Moise Yacoub Safra PATROCINADORES MAGNA CUM LAUDE (Doações entre R$50.001,00 - R$100.000,00) Cargill / Cargill Foundation Fundação Filantrópica Arymax Instituto Votorantim PATROCINADORES CUM LAUDE (Doações entre R$25.001,00 - R$50.000,00) Banco Morgan Stanley Banco Santander Brasil Bernardo Vieira Hees Marcelo Faria Parodi PATROCINADORES (Doações entre R$10.001,00 - R$25.000,00)

DMagrella DMRH Everton Ballardin Flávia Faugères FSB Comunicações Harvard Business School Executive Education ICTS Global Vicente Falconi Campos – Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) Insper Isabela Abram Coaching Practice MBA Empresarial MoiP Obra Vídeos Primeira Escolha Subway Link Tatiana Gaz Vella Trend-i Vieira, Rezende, Barbosa e Guerreiro Advogados Virid

Parcerias educacionaIS – Ao longo de seus 20 anos de atuação, a Fundação Estudar firmou parceria com algumas das melhores instituições de ensino superior do Brasil e do exterior, como MIT, Princeton, London Business School, Insead, ITA e UFRJ. O bom relacionamento com as universidades não só abre portas para a divulgação das atividades da Fundação Estudar, como também aproxima a instituição dos jovens talentos, favorecendo a identificação de potenciais bolsistas. O critério de seleção das universidades brasileiras cujos alunos são elegíveis às bolsas tem sido o bom desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e na avaliação do Guia do Estudante, publicação especializada que é referência nacional na qualidade do ensino superior. Para as escolas internacionais é considerada a avaliação dos principais rankings de graduação e pós-graduação.

ALL - América Latina Logistica Carlos Brito Francisco Antunes Maciel Müssnich Isabel Lustosa Veirano e Ricardo Camargo Veirano Lars Reibel Luis Stuhlberger Tecnisa Verônica Allende Serra

A renomada Harvard University é uma das parceiras mais antigas da Fundação Estudar. “O comprometimento com as oportunidades de educação e a excelência para inspirar inovação e empreendedorismo tem sido o ‘coração’ dos esforços da Fundação Estudar desde o início de suas atividades, 20 anos atrás”, afirmou Drew Gilpin Faust, presidente da Harvard University, em sua primeira visita ao Brasil, quando prestigiou a abertura do Ciclo Grandes Universidades.

COLABORADORES (Doações entre R$2.500,00 - R$10.000,00)

Outra grande parceira educacional da Estudar é a Yale University, para onde se candidatam muitos dos jovens que participam do processo seletivo. “Por meio do investimento em algumas das mentes mais brilhantes do Brasil no futuro, a Fundação Estudar está transformando o cenário intelectual do país e inspirando uma nova geração de líderes com uma ampla perspectiva global”, diz Michael Cappello, diretor do programa World Fellows da Yale University.

Alexandre Ferraz de Marinis Ana Paula Martinez André Reginato Carlos Henrique Miyaki Elsen Christian Carvalho Carmo Hans Lin Ricardo Alário Arantes Rodrigo Ferraz Pimenta da Cunha Rosiane Pécora Apoiadores Operacionais Associação Escola Graduada de São Paulo – Graded School Americanas.com A.T. Kearney Criacittá

São alianças estratégicas como essas que, há 20 anos, vêm permitindo que a Fundação Estudar invista na seleção e formação de jovens brasileiros com potencial de ser tornarem líderes um dia. A instituição espera continuar contando com o apoio e a motivação de seus atuais parceiros e de outras universidades, empresas ou pessoas que se identifiquem com a nossa missão e possam, de alguma forma, contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional de toda a comunidade de jovens talentos.


Doações

Perpetuar é preciso

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O modelo de autossustentabilidade adotado pela Fundação Estudar envolve a participação ativa do grupo de bolsistas na manutenção de suas atividades. Alguns bolsistas auxiliam na captação de recursos, outros participam do processo seletivo dos novos bolsistas e muitos também dão sua contribuição como mentores. Em 2010, bolsistas se mantiveram ativos nos programas de orientação de carreiras e networking.


O comprometimento de toda a comunidade de bolsistas é o caminho para que um número maior de jovens transformadores possa ter acesso às oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional oferecidas pela Fundação Estudar. Cientes disso, muitos bolsistas já retornaram à instituição o valor integral da bolsa de estudos recebida.

Alguns bolsistas, além de quitarem sua bolsa, também ES TUAR EH PRECISO fizeram doações à instituição, contribuindo, assim, com a perenidade de suas atividades. Atualmente as doações UBUICOES FINANCEIRAS DE BOLSISTAS da comunidade da Fundação Estudar já representam cerca de 15% do orçamento.

Contribuições financeiras de bolsistas Doações recebidas nos últimos cinco anos, em R$

2006

670.000

2007

436.309

2008

455.454

2009

635.874

2010

467.067

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Bolsistas que quitaram as bolsas em 2010 - 2011 No período de Julho de 2010 a Junho de 2011

Breno Machado MBA - London Business School, 1997

Luciana Veloso Rocha Portolese Baruki Administração - FGV-SP, 1999

Carolina Peloso Vieira de Andrade Administração - FGV-SP, 2001

Luis Fernando Yamaniski Cassiano MBA em Tuck School of Business, 2008

Daniel Abbud Sarquis Aiex Economia, PUC - Rio, 2005

Luiz Ricardo Barbosa Galdi Delgado Economia - Insper, 2005

Daniel Barcelos Vargas LL.M. - Harvard University Harvard Law School, 2005

Mariane Akemi Hotta MBA - Harvard University Harvard Business School 2007

Éder José Martins MBA - Dartmouth College Tuck School of Business, 2002

Mateus Affonso Bandeira MBA - University of Pennsylvania The Wharton School, 2002

Fábio Alexandre Jung MBA - University of Pennsylvania The Wharton School, 2003

Matheus Meirelles Damasceno Ferreira Economia - IBMEC - RJ, 2001

Fábio Cefaly de Campos Machado Intercâmbio - FGV - EAESP, 1998

Pedro Rodrigues Jaime MBA - Northwestern University Kellogg Graduate School of Business, 1999

Felipe Holzhacker Alves Engenharia de Minas e Energia Colorado School of Mines, 2001

Raquel Fleury Corrêa MBA - Duke University Fuqua School of Business, 2000

Fernanda Ferreira Bastos LL.M. - Columbia University Columbia Law School, 2006

Renato Antonio Secondo Mazzola MPP Tufts University, 2003

Flávio Raposo de Almeida Engenharia de Produção - UFRJ Intercâmbio para École Centrale de Nantes, 2008 Francisco Loffredi Rodolfo Administração com concentração em Marketing Boston University, 1992

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Wesley Lucio Cavalcante Melo Administração - FEA -USP, 1999


BOLSISTAS QUE QUITARAM A BOLSA DESDE 1991 Por nome e ano da bolsa

Adelmo Hideyoshi Inamura 2003 Adriana Pozzani 1995 Affonso Parga Nina 1996 Alberto Winkler Blanco 1994 Alexandre de Barros Cruz e Guião 1996 Alexandre Ferraz de Marinis 1998 Alexandre Houara Lordello 1995 Alexandre Valério De Wilde 1996 Ana Beatriz Santos Gama 1995 Ana Fernandes Kertesz 2000 Ana Gabriela Machado Pessoa 2006 Ana Paula Cavalcanti de Oliveira Fontes 2004 Ana Paula Martinez 2005 Ana Silvia Antunes 1995 Andre Caldas Oliveira 2000 André Ferrari 2000 André Luis Abram 1999 André Luiz Miranda e Silva 1995 André Reginato 1995 André Sapoznik 1996 Andrea Narholz Diaz 1994 Antônio Henrique Prado 1995 Antônio Vicente La Camera 1996 Arkhan Helu 1994 Augusto Alves Tannure 1995 Bernardo Barroso Gattass 1998 Bernardo Vieira Hees 1992 Breno Toledo Pires de Oliveira 2001 Bruno Pessôa Serapião 2001 Carlos Fernando Vieira Gambôa 1997 Carlos Henrique Lobão Pegurier 1996 Carlos Henrique Miyaki 1997 Carlos Watanabe 1999 Cauê Costa Moreira Amaral 2002 César Munehiro Arata 1996 Claudia Elisa de Pinho Soares 1997 Claudio Galeno de Araujo Filho 2000 Cláudio José Carvalho de Andrade 1993 Cláudio Maurício Freddo 1999 Colin Butterfield 2002 Cristiane Rembowski Fernandes 1994 Cristina Artimonte Farjallat 2000 Cristina Haruko Kawamoto 1995 Dalbi Sebastião Arruda Jr. 1993 Daniele Valadão Levy 1995 Daniela Barone Soares 1995 Daniela Fusco Alcaro 2004 Danilo Gamboa 2002 Dercio Santiago Silva Júnior 1993 Diego Luis Milred 1995 Edison Yu 1996

Eduardo Andre Bottino Roma 2002 Eduardo Fontana Hoffmann 1996 Eduardo Medeiros Rodrigues 2005 Eleonora Pizarro Motta 1993 Elsen Christian Carvalho Carmo 1996 Everton Lopes Bonifácio 1999 Fabiana Sandra Eggers 1996 Fábio Marcel Fossen* 1998 Fábio Santiago da Silva 1999 Fábio Vidal Armaganijan 2001 Felipe Bomfim Ferreira 2005 Felipe Faissol Janot de Matos 2001 Fernanda Haydée Pasquarelli 1998 Fernando Octávio Mazza Baumeier 1993 Fernando Quintana Merino 1993 Filipe Bonetti Alves 1996 Flávia Marques Barros 1995 Flávio Campello Costa 1998 Flávio Eduardo Sznajder 1996 Floriano Paulino da Costa Neto 1994 Francisco José Bastos Santos 1994 Gabriel Felzenszwalb 2005 Gilberto Ribeiro 1992 Gisele Simões Everett 1994 Gregor Masini Monteiro de Andrade 1995 Guilherme Bokel Catta-Preta 1992 Guilherme Cavalcanti Piereck 1998 Guilherme Medeiros Bastos 1998 Hadriano Domingues 1996 Hans Lin 1996 Heny Gabay 1994 Hugo Botelho Barra 1998 Isabel Lustosa Veirano 1995 Ivo Luis de Sá Freitas Vieitas Jr. 1994 Jacob Gabriel Nicocelli da Silva 1998 Jaime Pfaltzgraf Ribeiro 1992 Jaime Schlittler Silva Filho 1998 Janaina Martins Soares 1999 Janete das Neves Inverno Macedo 2000 Jayme Chataque de Moraes 2004 João Henrique Guerra 1999 João Mauricio Giffoni de Castro Neves 1991 Joaquim Pedro Andrés Ribeiro 1997 Jorge Guimarães Laranjeira 1996 Júlio André Kogut 2004 Júlio Cesar Attílio 1997 Leonardo Bourbon Cabral 2003 Leonardo Goldfeld 1995 Lissa Collins 1992 Luis Felipe Berthi Abboud Dau 1999 Luis Fernando Gustavo de Castro 1995 Luis Heitor de Queirós Gonçalves 1994 Luiz Claudio Valmont 2003 Luiz Felipe Echenique Wielandt 1994 Luiz Fernando Barreto Silva 1996 Luiz Gustavo Lamego Alves 1993 Luiz Raul Delgado de Andrade 1993 - 49 -


Lycia Akiko Hossaka 1998 Manoela Olbrich de Souza Andrade 1996 Marcela Dutra Drigo 2000 Marcello Marreco Sardenberg de Mattos 2000 Marcelo Amaral Moraes 1993 Marcelo de Carvalho Navarro 1994 Marcelo Faria Parodi 1996 Marcelo Leite Moura e Silva 1996 Marcelo Lyra Machado de Carvalho 2006 Marcelo Luiz Mendes Soares da Silva 1996 Marcelo Moreira Russo 1999 Marcelo Santos Barbosa 1996 Marcelo Santos Ribeiro 1996 Márcia Andrea de Almeida Wolff 1992 Márcia Ghitnick 1994 Marco Simonovitch 1995 Marcos André Gonçalves de Macedo 1993 Marcos Fernandes Vianna 1992 Maria Fernanda Lima da Rocha Barros 2006 Maria Isabel Mussnich Pedroso 2004 Mariana de Oliveira Casella Aversa 2007 Marie Louise Conilh de Beyssac 1994 Marília Artimonte Rocca 1994 e 1998 Mario José das Neves 1991 Mark Mercante Amorim 1995 Marta Mendes Miguel 2001 Martin Jochmann* 1993 Matheus Meirelles Damasceno Ferreira 2003 Monica Rossi Duarte Neves 1994 Maurício França Junior 1997 Murilo Mattos Chaim 1996 Nelson Lopes Puccini 1995 Nilo Martins de Andrade Filho 2002 Olavo Hartveld Cunha 1996 Patrícia Andrade Paviani 1996 Patricia Regina Verderesi 1996 Paula Volpatto Fagundes 2004 Paulo André Piereck da Cunha 1996 Paulo Haroldo Mannheimer 1998 Paulo José Marques Soares 1997 Paulo Thiago Passoni 2003 Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira 1997 Pedro Loffredi Rodolfo 1992 Pedro Marcus Lira Palma 2001 Pedro Paulo Alves de Brito 1997 Pedro Salgueiro Teles Ribeiro 2004 Peter Lerner Mintzberg 1996 Piero Rodrigues D´Avila 2002 Renato Oliveira Furtado 1997 Renato Proença Prudente de Toledo 2004 Ricardo Alário Arantes 2001 - 50 -

Ricardo Camargo Veirano Ricardo de Oliveira Barreto Ricardo Marques Garcias Ricardo Mollica Jourdan Ricardo Tadeu Almeida Cabral de Soares Rodolfo Aranha Alves Barreto Rodolfo de Souza Senra Rodolfo Magno de Carvalho Coelho Rodrigo Augusto Pereira Zago Rodrigo de Almeida Pizzinatto Rodrigo Leonardo Anunciato Rodrigo Peixoto Galvão Rodrigo Perazzi Musiello Rodrigo Vilardo Vella Rogério de Deus Oliveira Rogério Frota Melzi Rogério Rocha Mascarenhas Rosineide Wanderley Tinoco Rubens Mario Marques de Freitas Sérgio Luis Guedes D’Ávila Sergio Messias Pedreiro Sérgio Vailati Filho Silvia Molinar de Almeida Simone Lahterman Stephanie de Souza Mayorkis Tamy Ymei Lin Valéria Marinho Freundt Veronica Allende Serra William I Wei Tsui

1994 1991 1999 1998 1994 1997 2005 1993 1999 2006 1997 1993 2002 2003 1994 1999 2000 1997 2004 2001 1994 2006 2002 2000 1998 1998 1993 1995 1996



Expediente

Conselho Vitalício

Carlos Alberto da Veiga Sicupira Jorge Paulo Lemann Marcel Herrmann Telles Conselho Curador

Anna Victoria Lemann Antonio Carlos Augusto Ribeiro Bonchristiano Cecília de Paula Machado Sicupira Marcelo Santos Barbosa Paulo Cezar Castello Branco Chaves de Aragão Comitê Executivo

Jorge Paulo Lemann Marcelo Santos Barbosa Rodrigo Leonardo Anunciato Thais Junqueira Franco Xavier Equipe

Ivan Sarmento de Oliveira Mariana Caraponale Renata Moraes Rodrigo Carraresi Thais Junqueira Franco Xavier Tiago Mitraud Victor Paolillo Neto Fundação Estudar

Av. Nove de Julho, 5.109 – Mezanino Jardim Paulista – São Paulo/SP 01407-200 – Brasil Coordenação editorial

Ivan Sarmento de Oliveira Rodrigo Carraresi Projeto gráfico e diagramação

Tatiana Gaz Vella Ilustração

Alice Abramo Textos

ICI Comunicação Fotos

Everton Ballardin Impressão e acabamento

Gráfica Águia - 52 -




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