Revista da ACE

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● Editorial

80 anos de influência positiva

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nossa ACE foi a primeira Entidade de engenharia em Santa Catarina. Assim, foi fundamental para a instalação, no Estado, do Conselho Regional, do sindicato dos engenheiros e também do primeiro curso, o de engenharia mecânica da UFSC, que formou a primeira turma em 1966. Antes, o engenheiro de Santa Catarina precisava recorrer ao conselho regional em Porto Alegre para registrar uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Temos assim um orgulho positivo e muito grande com relação ao nosso trabalho e à nossa representação. Esse nosso compromisso com a formação profissional se estende até os dias de hoje. Nossos cursos e eventos auxiliam na formação continuada de nossos profissionais. As atividades de 2013, que você pode ler nesta revista, comprovam isso. Para este ano de 2014, muitas emoções estão reservadas, em especial as relacionadas aos 80 anos da ACE. Vamos continuar trabalhando a favor dos engenheiros, para que tenham destaque na sociedade à medida que se mantêm qualificados, atualizados, preocupados com soluções corretas, sustentáveis, para a nossa região. Vamos também ampliar o quadro de associados e reforçar nossa aproximação com a Academia, com os cursos de Engenharia. Será um ano de muito trabalho e alegria por conta de uma história de sucesso que tem o seu dedo, o seu projeto, a sua ação, amigo engenheiro. Boa leitura! Celso Ternes Leal Engenheiro eletricista Presidente da ACE


● Índice Entrevista Diretoria Executiva 2013 - 2015

Vencedor do prêmio Destaque, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, foi homenageado pela ACE (Associação Catarinense de Engenheiros) como o Engenheiro do ano de 2012.

Presidente Eng. Eletricista Celso Ternes Leal Vice-Presidente Eng. Eletricista Maria Elsa Nunes Diretor Financeiro Geógrafo Adão Dos Santos Diretor Financeiro Adjunto Eng. Civil José Wilson Alexandre Diretor Social Eng. Civil José Tadeu Da Cunha Diretor Social Adjunto Eng. Civil Gustavo A. Mesones Carmona Diretor de Atividades Culturais Eng. Civil Elídio Yocikazu Sinzato Diretor de Ativ. Culturais Adjunto Eng. Mecânico Álvaro José Silveira Beiro Diretor Administrativo Eng. Civil Bernardo Jacinto Damiani Tasso Diretor Administrativo Adjunto Eng. Civil Luiz Henrique Pellegrini Diretor de Patrimônio Eng. Eletricista Gilberto Martins Vaz Diretor de Patrimônio Adjunto Eng. De Prod. Civil José Mário Medeiros Diretor de Atividades Técnicas Eng. Eletricista Paulo César Da Silveira Diretor de Ativ. Técnicas Adjunto Eng. Civil Roberto De Oliveira Diretor de Esportes Eng. Mecânico Ilmar Heine Agacy Diretor de Esportes Adjunto Eng. Eletricista Fernando Hidalgo Molina Diretor de Relações Profissionais Eng. Civil Rinaldo Manoel Da Silveira Diretor Relações Profissionais Adjunto Eng. Eletricista Felipe Cassias Pereira Diretor de Meio Ambiente Eng. Sanitarista Nelson Bittencourt Diretor de Meio Ambiente Adjunto Eng. Sanitarista Vinicius Ternero Ragghianti

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Matéria de Capa Setenta e cinco eventos marcaram o ano de 2013 pela ACE, a Associação Catarinense de Engenheiros. Foram 19 eventos realizados pela Associação e 56 em que a entidade se fez presente.

Social e Memórias

Colombo Salles

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AINDA NESTA EDIÇÃO: • Posse Diretoria...............................................................................16

Charles Guerra

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Conselho Diretor Eng. Sanitarista Paulo José Aragão Eng. Civil e de Seg. do Trabalho Carlos Alberto Xavier Kita Eng. Agrônomo Wilfredo Brillinger Eng. Civil Nelson Caldeira Júnior Eng. Civil Álvaro Luz Filho Eng. Civil Gelásio Gomes Eng. Civil Almir José Machado Eng. Civil Odilon Fernandes Roman Eng. Civil Guilherme Leoni Da Silva Eng. Mecânico Carlos Bastos Abraham Conselho Fiscal Eng. Civil Flávio Henrique Rabe Eng. Mecânico Wilson César Floriani Júnior Eng. Civil Carlos Koyti Nakazima Eng. Civil Laércio Domingos Tabalipa Eng. Eletricista Vilson Luiz Coelho Eng. Eletricista Aurélio Furtado Ramos Eng. Químico Alexandre Bach Trevisan

Revista da ACE

Edição e Comercialização

• Prêmio ACE 2013........................................................................... 20 • Destaque: Profissional: Eng. Civil João Batista Vicelli.............. 23 • Ponte Hercílio Luz......................................................................... 26 • Crea-SC 55 anos.......................................................................... 30 • Seminários e Eventos................................................................... 38 • ACE em ação................................................................................ 40 4 • Revista da ACE • Abril de 2014

BSC – Bureau de Negócios Editor Responsável Marcelo Kampff (48) 8801-1107 ou (48) 8434-0644

As opiniões em artigos ou matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião da revista ou seus diretores. A publicação se reserva o direito, de por motivos de espaço ou clareza, de resumir cartas, artigos, entrevistas e crônicas. Endereço ACE: Capitão Euclides de Castro, 360 Coqueiros - SC - CEP 88080-010 Tel: (48) 3248.3500 - E-mail: ace@ace-sc.com.br


● Entrevista

Planejamento para dar sustentabilidade “Cortamos 30% dos cargos gerenciais, inclusive duas diretorias, e estamos reestruturando a empresa” Cleverson Siewert, presidente da Celesc Abril de 2014 • Revista da ACE • 5


● Entrevista

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encedor do prêmio Destaque, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, foi homenageado pela ACE (Associação Catarinense de Engenheiros) como o Engenheiro do ano de 2012. Desde 2011, a entidade reconhece anualmente as empresas e os profissionais que mais contribuem ao indicar a ACE em suas Anotações de Responsabilidade Técnica (ART). No documento existe um “Campo Entidades de Classe” para preenchimento, onde deve ser anotado o código ou o nome da entidade de classe ao qual é filiado ou da preferência do profissional. Após a escolha indicada, é repassada à entidade parte desta ART. Cleverson Siewert é engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Marketing e em Gestão Empresarial (FGV). Iniciou sua carreira profissional como executivo da área de engenharia da Tigre Tubos e Conexões. Ingressou no setor público em 2003, na Secretaria Estadual da Fazenda, onde até 2010 exerceu os cargos de Consultor de Planejamento e Assessor Econômico, Secretário Executivo do Fundo de Desenvolvimento Social, Secretário Executivo de Gestão dos Fundos Estaduais, Diretor do Tesouro Estadual e Secretário de Estado da Fazenda. Em 2011, assumiu o cargo de Diretor Técnico da Celesc Distribuição. Em 2012 tornou-se Diretor de Distribuição do Grupo Celesc e em 2013 o Diretor Presidente do Grupo. Nesta entrevista, Siewert fala sobre os rumos e os desafios da empresa que dirige. Qual é a situação de SC hoje em matéria de energia, considerandose a demanda e a oferta? Siewert – A atual estrutura do sis6 • Revista da ACE • Abril de 2014

tema elétrico da Celesc, que atende quase 100% do território catarinense, possui mais de 6.800MVA de capacidade de transformação em suas subestações, frente a uma demanda máxima da ordem de 4.600MW, registrada em fevereiro de 2014. Para atender ao crescimento do sistema e a inclusão de novos consumidores, sejam eles residenciais, comerciais ou industriais, a Celesc planeja e investe continuamente no sistema elétrico, com obras que aumentam a capacidade de transformação, transmissão e distribuição que visam garantir a confiabilidade desejada. Na alta tensão, vão se ampliando, em bom ritmo, as alternativas de conexão do nosso sistema com o Sistema Interligado Nacional. Na minha avaliação, salvo algumas poucas exceções, a situação de Santa Catarina é bastante adequada.

E quanto à geração de energia pela Celesc, que é pouco expressiva, existem planos de ampliar a geração por parte da empresa? Siewert – A Celesc possui hoje 12 pequenas centrais hidrelétricas que somam potência instalada 106,75MW. Nossa capacidade de geração equivale a menos de 3% da demanda de energia em nossa área de concessão e é nosso desejo mudar essa situação. A gente tem uma lógica importante para novos negócios, onde a geração se destaca. Desde 2008 a Celesc tem voltado esforços para ampliar o seu parque de geração, passando pela repotenciação das usinas existentes e pela construção de novos empreendimentos. No final de 2012, com o lançamento do Plano Diretor da Companhia, esse propósito foi reforçado. Nossa diretriz estratégica é que até 2020,


muito mais planejamento. Fizemos uma mudança estatutária em prol da governança. Elaboramos um plano diretor, com metas físicas, financeiras e de sustentabilidade.

a Celesc alcance 300 MW de capacidade de geração própria. Para 2025, a meta é acrescentar mais 500 MW e até 2030 mais 200MW, quando seu parque gerador deverá chegar a 1.000 MW de capacidade instalada. A repotenciação da Usina Pery, finalizada em agosto do ano passado, é um marco desse processo. Ampliamos a capacidade de geração da Usina de 4,4 para 30 megawatts. Foram R$ 125 milhões de investimento, retomando, depois de dez anos, o dinamismo da Celesc também em relação à geração. Só com essa obra nós aumentamos em 30% o nosso nível de potência instalada. Na sua gestão está havendo uma reestruturação, um novo planejamento. Quais são os objetivos para se manter vivo? Siewert – Nós queremos fortalecer a Celesc para esses novos tempos. Eu sempre digo que o setor de energia é muito dinâmico e tem muitos desafios, porque ele é o cerne do desenvolvimento do país. Ele é fator de competitividade, é indutor do de-

senvolvimento. Ninguém faz nada hoje sem energia. Em meio a esse contexto, talvez o maior desafio a que se propunha o Governo Federal, seja o da modicidade tarifária, que é levar energia para todo mundo com a menor tarifa possível. Essa proposta impacta basicamente na área da distribuição de energia que é o nosso core business. Para você ter ideia da grandeza disso, no ano de 2013, a Celesc Distribuição recebeu, via tarifa, o mesmo valor para custeio das suas despesas operacionais e para investimentos recebido em 2003. Mas nesses mesmos 10 anos os custos inflacionaram 65% e o nosso sistema elétrico cresceu 40%. O que acontece, hoje, é que a Celesc acumula uma diferença de R$ 150 milhões entre o que recebe via tarifa para suas despesas operacionais e o quanto elas realmente custam. Nossa diretriz é fazer com que a Celesc se transforme numa empresa sustentável no longo prazo. E estamos focados em eficiência e produtividade. Adotamos uma nova postura e uma nova forma de encarar o dia a dia, com

De que forma isso está sendo feito? Siewert – Nós estamos batalhando, arduamente, pelo equilíbrio econômico-financeiro da concessão e precisamos reduzir nossos gastos ao limite do que nos é oferecido via tarifa. É importante destacar, inclusive, que à Celesc cabe fatia de cerca de 20% da receita arrecadada mensalmente. 80% do que o consumidor paga na sua conta de luz é destinado ao custeio da energia comprada para atender a demanda e para o pagamento de impostos. Com esses 20%, precisamos garantir os investimentos necessários para o sistema, pagar pessoal, materiais, serviços e outros. Então, como o objetivo é fazer mais com menos, estamos desenvolvendo uma série de ações, de mecanismos que permitam adequar nossa estrutura, nossos processos ao custo que seja adequado ao que a tarifa nos oferece. Após o Plano Diretor, elaboramos um plano de adequação de quadros e mais recentemente um plano de eficiência operacional, justamente para que a gente possa transformar todo esse discurso em prática. E, na prática, o que já se conquistou? Siewert – Desde 2011 uma verdadeira transformação empresarial começou a ser efetivada. Em 2012, fruto dessa motivação, construímos um novo Estatuto Social para a Companhia, com regras para investimento, administração e gestão de pessoal. Também foi elaborado o primeiro Plano Diretor, com metas físicas, financeiras e de sustenAbril de 2014 • Revista da ACE • 7


● Entrevista

tabilidade, que pretendem garantir a perenidade da Empresa até 2030. A partir da elaboração do Plano Diretor, foram concluídos os Planos de Lotação e de Adequação do Quadro de Pessoal. Ações para redução dos custos com pessoal tiveram início efetivo em 2013, com o Programa de Demissão Voluntária (PDV) que resultou na adesão de 753 empregados, passou pela extinção de 30% de cargos gerenciais e de duas diretorias, e seguem com redução de verbas variáveis, dos custos dos planos de Saúde, Previdenciário, de Pecúlio e de benefícios pós-emprego, além da negociação para remodelagem da PLR a partir deste ano. Outro importante desdobramento prático de todo esse processo é o Programa de Eficiência Operacional, desenvolvido para tornar os processos operacionais mais eficientes. A partir da for8 • Revista da ACE • Abril de 2014

mação de grupos de trabalho, os próprios empregados selecionaram 125 iniciativas de eficiência operacional para compor o Programa, que devem gerar mais de R$ 100 milhões de economia, além de aumentar a produtividade e promover melhorias na qualidade dos processos, contribuindo para a reestruturação organizacional em andamento. O primeiro reflexo desse contexto pôde ser mensurado no balanço do terceiro trimestre de 2013, em que os custos com Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO) tiveram redução de 14,5% em relação ao terceiro trimestre de 2012. Como o senhor e sua diretoria vêm encarando a gestão de pessoal na companhia? Siewert – Temos um estudo que mostra detalhes importantes desta questão. A melhor empresa do setor

elétrico brasileiro em 2012, conforme pesquisa entre consumidores residenciais, foi a Coelce, do Ceará, que tem 85% de sua mão de obra terceirizada. Por outro lado, a Elektro, em Campinas (SP), uma distribuidora muito parecida com a Celesc e que também não tem nada de geração, trabalha só com distribuição, tem zero de terceirização e é considerada a segunda melhor do Brasil. Portanto, a nossa conclusão é: primarizar ou terceirizar não é a questão e sim a forma de gerir. Porém, internamente, a Celesc tem uma convicção, defendida pelos movimentos sindicais e pelos próprios empregados, que é a ideia de manter a primarização. Não tem problema nenhum, estamos juntos, a diretoria acompanha essa lógica. O que é importante é que essa primarização acompanhe os níveis de gastos que a empresa precisa respeitar. E, para isso, nós estamos trabalhando, em conjunto, unindo forças no sentido de estar nos adequando. A questão da primarização está diretamente atrelada a um maior cuidado com segurança no trabalho. Como a Celesc se dedica a essa questão? Siewert – Costumo destacar que o aspecto da segurança do trabalho é essencial, pois trabalhamos com energia, que é um produto perigoso e que precisa ser trabalhado de forma adequada. Hoje nós atendemos praticamente 100% da população do nosso País. E esse atendimento é feito com 80% de grau de satisfação com o setor elétrico. Diante dos setores de serviços ditos básicos, é aquele que tem maior aprovação, comparando aí fornecimento de água, luz, telefone e saneamento, somos o que tem o maior grau de satisfação. Só que ainda assim temos mais mortos. Ou seja, mais energia,


mais redes, mais mortes. Nos últimos dez anos nós tivemos cerca de 950 acidentes por ano no Brasil e 320 mortes, aqui em SC muito menos, foram cerca de oito mortes por ano. O ponto é trabalhar de forma consistente e consciente para educar e conscientizar. Porque 50% destes acidentes acontecem com quem atua indiretamente com o sistema elétrico de potência. Quatro causas: soltar pipa, reparo em antena de TV, construção predial e ligação elétrica clandestina. Essas quatro vertentes, que não são por quem atua no sistema, são responsáveis por 50% das mortes e acidentes. Nós precisamos de educação e conscientização neste sentido. A Celesc faz seu papel internamente. Cuida dos seus, treina seus funcionários, mas nós temos uma preocupação muito grande com a sociedade de uma forma geral. Esse é um ponto que sempre gosto de destacar porque ele é representativo nesse processo. E sobre automação de processos? A eficientização passa necessariamente por esse caminho? Siewert – Com certeza. Temos investido fortemente neste sentido. Com ações pensadas e construídas para vários processos na Empresa. Mas um exemplo na área técnica é muito contundente: nos últimos 15 anos, toda a alta tensão da empresa, linhas de transmissão e subestações, passou por um grande processo de automatização. Foram R$ 50 milhões de investimento. Hoje nós temos um centro de operação do sistema (COS) onde está centralizada a operação e manutenção de linhas de transmissão e subestações de maior porte. São cerca de 6 mil quilômetros de rede e 160 subestações, tudo isso automatizado e ‘enxergado’ daqui. Agora estamos dando um segundo

passo, automatizando a média e baixa tensão, alimentadores e ramais. Estamos falando na automação do controle de algo em torno de 145 mil quilômetros de rede, por meio de comando remoto, com a instalação e automação de 3.000 religadores. Nos quase 60 anos de história da Celesc, a empresa teve 300 religadores na rede, dos quais 150 eram automatizados e 150 não. No segundo semestre de 2012 nós automatizamos os outros 150 e no primeiro semestre de 2013 nós compramos mais 400 religadores que foram instalados. Ou seja, em praticamente oito meses nós mais do que dobramos a história de 60 anos da Empresa. O nosso objetivo é até o final de 2017 termos três religadores a cada alimentador. Pelos nossos cálculos isso vai representar uma redução de 30% do tempo que um consumidor fica sem energia em sua residência, um número importante a justificar nosso investimento de quase R$ 100 mi-

lhões nessa melhoria, que vai trazer redução de custo para a companhia e melhoria no atendimento. Em 2013 também registramos a automação de 93% de leituras nas 9.865 unidades consumidoras atendidas em alta tensão, restando somente as unidades sem sinal de comunicação. O sistema de telemedição representou significativa mudança no gerenciamento dos processos associados à medição do consumo da energia elétrica, trazendo mais eficiência na coleta e tratamento dos dados; redução de custos operacionais; redução de perdas técnicas e fraudes, entre outros. Dentre as 124 fiscalizações realizadas, em 73% foram detectadas irregularidades (fraudes e problemas técnicos). Em 2014, a telemedição será expandida para 3,5 mil clientes monômios, com investimento previsto de R$ 4,5 milhões. Como está a questão da renovação da concessão? São muitas exi-

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● Entrevista gências a serem cumpridas? Siewert – Como em qualquer concessão de serviço público, a exigência básica é que a concessionária esteja apta a atender requisitos técnicos e econômico-financeiros para prestar o serviço de forma adequada. Hoje a Celesc tem, do ponto de vista técnico, muito respaldo, pois atendemos tecnicamente aos padrões regulatórios exigidos pelos órgãos competentes, e do ponto de vista financeiro, estamos nos reestruturando para poder alcançar o equilíbrio. Estamos muito confiantes nesse processo e nossa expectativa é que até julho de 2015, possamos apresentar provas que temos todas as condições para manter nossa concessão. A Celesc tem uma história de luta e conquistas. Sua participação no desenvolvimento social e econômico do estado é inegável e, além disso, somos uma das melhores empresas do Setor Elétrico Brasileiro, feita por gente comprometida. Teremos, com certeza, força para mais essa conquista. Em relação ao atendimento ao cliente, há alguma novidade planejada? Siewert – Sim. Nós temos consciência de que a Celesc pode se comunicar melhor com a sociedade, no sentido de que os nossos canais de atendimento são falhos. Por meio do nosso programa de eficiência operacional, vimos que 70% dos atendimentos nas nossas Lojas poderiam ser realizados via Internet e desde o ano passado, passamos a ofertar dez novos serviços na nossa Agência Web. Também adotamos novo canal de comunicação, o SMS. Desde o início deste ano, passamos a informar os consumidores, via mensagem de celular, que já sabemos que ele está sem energia elétrica, evitando que 10 • Revista da ACE • Abril de 2014

ele precise ligar para o call center. Também por meio do SMS, o consumidor pode nos avisar que está sem luz. Também criamos e-mail exclusivo para solicitação de religação de energia, o religa@celesc.com.br. Ao mesmo tempo, continuamos firmes no propósito de duplicarmos a capacidade do nosso call center e prestar atendimento diferenciado também via telefone. E quanto a investimentos em obras, o que está sendo feito? Siewert – Nosso plano de investimentos continua sendo um ícone para a Empresa. Nós temos um plano lançado em 2011, de R$ 1,75 bilhão de investimentos. Nós já executamos cerca de 40% deste plano até janeiro de 2013 e fechamos o ano de 2013 com 50 ou 55% dele executado. Resolvemos grandes problemas do sistema elétrico, os nossos índices respeitam aquilo que a Aneel demanda. É óbvio que tem problema no Estado. Somos um Estado com 6 milhões de catarinenses e atendemos 2,6 milhões de unidades consumidoras. Somos a sexta distribuidora do Brasil em número de consumidores e temos um sistema robusto e complexo. Por isso temos o plano. Ele vem identificando os problemas e permitindo que a empresa possa atuar. Agora, obra de infraestrutura não basta que você tenha dinheiro e boa vontade. Você tem que ter uma articulação com os fornecedores, você tem que ter uma articulação com o próprio meio ambiente, pois é muito difícil e muito complexa hoje a questão ambiental para que você possa construir. Tudo isso exige uma harmonização, um planejamento cada vez maior da empresa de forma com que a gente possa cumprir o plano.

De que forma é possível explicar o reajuste das tarifas implementado pela Celesc? Siewert – É importante esclarecer, antes de tudo, que não é a Celesc que dita os valores de reajuste da tarifa. Esse é um processo encaminhado pela Agência Nacional de Energia Elétrica anualmente, e está indexado ao desempenho da inflação do período e dos custos inerentes ao Setor Elétrico, como variação do volume da compra de energia. Também a cada quatro anos, as distribuidoras em todo o País passam pelo processo de revisão tarifária. A Aneel analisa os números de desempenho das empresas, captura os ganhos obtidos no período e os repassa ao consumidor. É desta forma que o Governo tenta garantir a modicidade tarifária. Os reajustes e a revisão vêm basicamente para manter o equilíbrio econômico financeiro da concessão. Em 2013, nós tivemos um reajuste médio de 13,7% na tarifa cobrada de nossos clientes. A alta foi puxada, principalmente, pelo aumento do custo da energia comprada. Essa variação, que também está mostrando seus efeitos esse ano, é proveniente de mudanças no padrão de geração de energia no Brasil nos últimos cinco anos. Nós geramos no Brasil como um todo, cerca de 130 mil megawatts, sendo 65% proveniente de fonte hídrica, portanto energia mais barata, vendida por R$100,00 o MW. Só que ao longo dos últimos anos, os novos empreendimentos hidrelétricos estão sendo construídos com reservatórios cada vez menores e essa nova condição faz com que o País dependa cada vez mais de outra fonte energética e a escolhida


foi a térmica, com custo do MW entre R$300 e R$1.000 ou mais. Conforme a gente tem menos afluência de água, cada vez menos chuvas, mais se despacha a energia mais cara das térmicas. A distribuidora primeiro paga a conta, depois cobra, via revisão ou reajuste, do consumidor. A Celesc não tem ação alguma nesse processo, não consegue gerir, e a gente é obrigado a comprar e repassar energia para o consumidor. Mas mesmo com esse cenário é importante ressaltar que a tarifa paga pelo consumidor catarinense em agosto de 2013, em média, ainda é 4,5% menor que a tarifa paga lá em 2011. Ou seja, nós ainda temos ganhos. Se levar em conta a inflação, que foi da ordem de 26% pelo IGP-M, é 30% ainda menor. É possível mudar esse quadro e reduzir o valor das tarifas? Siewert – A tarifa no Brasil ainda é muito cara e precisa trazer mais competitividade, ainda mais num Estado produtivo como o nosso. Junto com a Fiesc (Federação das Indústrias de SC), estamos tentando estruturar mecanismo que nos auxilie na identificação de demandas do setor industrial para sermos ainda mais eficientes no planejamento do sistema, possibilitando que os investimentos sejam os mais prudentes possíveis. Essa mesma ideia está sendo dividida com a FACISC (Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina). Quanto mais informações tivermos sobre o mercado que atendemos, mais assertivas serão nossas decisões. Agora uma questão sobre a saúde financeira da Celesc. Como está a situação e quais são as pers-

pectivas para o futuro breve da empresa? Siewert – O equilíbrio financeiro da Empresa, como já vimos, é o grande desafio que estamos enfrentando. A nossa expectativa é que, com o sucesso das iniciativas de otimização dos processos e redução de custos, dentro de dois/três anos, em 2015 ou 2016, possamos estar com esse equilíbrio ajustado e aí gerando o retorno que a sociedade e os acionistas imaginam para a companhia. Em novembro do ano passado, com o fechamento do balanço do terceiro trimestre do ano, foi possível vislumbrar os primeiros resultados da evolução em curso na Empresa. As ações implementadas pelo Plano Celesc 2030 e pelo Programa de Eficiência Operacional também contribuíram para o resultado econômicofinanceiro conquistado no período, com registro de lucro líquido de R$ 212,4 milhões, contra prejuízo de R$ 136 milhões no mesmo período no ano passado. Como é que entra na questão do resultado da Celesc a situação da SCGás? Siewert – Estrategicamente, a SCGás é um ativo importante para a Celesc. É a terceira empresa do Brasil em extensão de rede e número de consumidores, com grande potencial de crescimento. É uma empresa rentável e enxuta, da qual a Celesc tem um cuidado bastante grande. A presença da Empresa no nosso portifólio de negócios incrementa a diversificação das fontes para suprimento energético no Estado e isso nos dá mais segurança para garantir o desenvolvimento socioeconômico catarinense. As duas empresas também possuem

sinergia na questão técnica, uma vez que ambas possuem know how para construção de redes e ampliação da infraestrutura de energia no estado. A participação da Empresa na composição do balanço econômico-financeiro da Celesc se dá, em termos técnicos, por equivalência patrimonial, ou seja, a Celesc recebe dividendos da SCGás, conforme seu desempenho. A SCGás é tão importante para nós como a ECTE, que é a Empresa Catarinense de Transmissão de Energia, onde nós somos sócios juntamente com algumas outras empresas, que atua como transmissora e está diversificando negócios com a construção e operação de subestações da rede básica. São oportunidades muito importantes, que contribuem para a Celesc reduzir sua dependência dos negócios de distribuição de energia elétrica, um dos objetivos do nosso Plano Diretor. Do ponto de vista pessoal, qual seu sentimento no comando da maior empresa estatal de Santa Catarina? Siewert – A gestão da Celesc tem sido um grande desafio para mim. A Empresa tem um sistema complexo, múltiplos processos, e precisa se renovar para poder se manter sustentável. Ocorre que não se muda conceitos numa empresa com 60 anos de história em seis meses. Mas a Celesc tem muita gente boa, tem muita competência instalada e isso permite uma evolução bastante grande. Tenho muita fé e me dedico em fazer cada vez mais e melhor. Para isso, conto com muitos parceiros que de alguma maneira podem ajudar a empresa, e mantenho o foco em eficiência. Abril de 2014 • Revista da ACE • 11


● Matéria de Capa

Comprometimento com a profissão A realização de eventos e a participação em debates comprovam atuação eficaz da ACE no meio social catarinense

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etenta e cinco eventos marcaram o ano de 2013 pela ACE, a Associação Catarinense de Engenheiros. Foram 19 eventos realizados pela Associação e 56 em que a entidade se fez presente. Média superior a um evento por semana, ao longo do ano, o que demonstra o envolvimento permanente da Associação que representa os engenheiros com a sociedade de Santa Catarina. Esse registro, ou marca, por assim dizer, tem seu auge neste ano de 2014, quando a ACE vai completar 80 anos. Entre os eventos realizados no ano passado pela ACE destacam-se os técnicos, como o da ponte Hercílio Luz, o seminário nacional de Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade, o seminário nacional de Sustentabilidade nas Edificações e os cursos para a aplicação das normas da ABNT NBR 5410 e NBR 13570, Gestão de Carreira e Marketing para Engenheiros e Arquitetos e Proteção de Sistemas Elétricos de Potência.

Presidente da ACE conduziu o parabéns a você simbólico para ponte Hercílio Luz

Diretor Adjunto de Atividades Técnicas da ACE, Engenheiro Civil, Roberto de Oliveira

Prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior

Presidente da ACE dando boas vindas ao evento

Presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, vereador César Faria

Auditório lotado para a solenidade dos 87 anos da ponte Hercílio Luz

Imprensa cobrindo o evento

Deputado federal Esperidião Amim


● Matéria de Capa A ACE também sediou, em 2013, o fórum Plano Diretor e o fórum IPTU e Licitação no Transporte Público, o workshop Estrutura de Concreto e Alvenaria de Vedação – Argamassa Projetada; Sistemas de Revestimento Racionalizado, que discutiu o uso da argamassa projetada na construção civil, tecnologia que permite mais produtividade e qualidade, tornando as empresas mais competitivas ao reduzir custos de mão de obra. Esses são apenas alguns exemplos de que o envolvimento da Associação com a qualificação do mercado é tônica do trabalho da ACE. Assim como a participação em discussões sérias e importantes a respeito do Plano Diretor da capital e do IPTU. A entidade se mostrou preocupada também com o futuro de Florianópolis, opinando sobre o destino da

Ponta do Ataliba, Ponta do Coral e Parque de Coqueiros. Além disso, em 2013 houve momentos de integração, como o que reuniu a ACE, o CREA-SC/Mútua/ CredCrea e estudantes dos cursos de Engenharia da UFSC. Para este ano de 2014 o grande momento está previsto para o dia 24 de maio, um sábado, quando a ACE vai completar 80 anos. Programação técnica, social, cultural e esportiva MiriamZommer

ACE presente na comissão de Transpor- ACE participa do 5ª Fórum Internacional te e Desenvolvimento Urbano da Alesc de Mobilidade Urbana, em junho de 2013

Patrocinador Rambo - Roupas impermeáveis

Palestra sobre Sistema de Gestão do Trabalho Seguro com Gustavo E. Charlemont 14 • Revista da ACE • Abril de 2014

está sendo elaborada pela diretoria. A ACE pretende, também, este ano, ampliar o número de associados, hoje em torno de mil, e aproximar mais a Associação do universo acadêmico. Outros cursos de capacitação, para qualificar o segmento, estão entre os desafios presentes da ACE, a primeira entidade de classe dos engenheiros no Estado de Santa Catarina, fundada em 24 de maio de 1934.

Diretores da ACE

Patrocinador Capital Safety Group Brasil - Proteção contra quedas


Vice presidente, Maria Elsa Nunes

80 anos do CONFEA, em Brasília, na Câmara Federal, em abril de 2013

No ano passado, a ACE se fez representar em diversos eventos. Marcou presença nas reuniões do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Florianópolis (COMDES), no Fórum Parlamentar Catarinense, nos encontros da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (FEBRAE), no congresso estadual dos profissionais do CREA -SC, em feiras, salão do imóvel e em fóruns de discussão de mobilidade urbana, de construção de ferrovias e de ampliação da capacidade de saneamento e de energia. Também

Evento realizado em junho de 2013

Na sessão solene pelos 80 anos do CONFEA e criação da Frente Parlamentar em favor da engenharia. Celso Ternes Leal, Carlos Vilhema, Luiz Augusto Moretti e Vinícius Marchese

participou de debates sobre questões éticas, ambientais e de vida saudável e segura na construção, e nas colações de grau em diversos cursos de Engenharia. A ACE esteve presente em Brasília, na Câmara Federal, na sessão solene dos 80 anos do sistema CONFEA/CREA. Como formadores de opinião, dirigentes da ACE produziram programa próprio na TV e participaram de programas em outras emissoras de televisão, o que evidencia a importância da entidade no contexto social

e econômico do Estado. Em um evento sobre o futuro de Florianópolis, o presidente da ACE, Celso Ternes Leal, foi palestrante. O presidente, igualmente, participou das discussões, em audiências públicas, a respeito do anel viário da Grande Florianópolis. Importante ainda foi a presença da ACE nas conquistas do Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis, grupo formado por mais de 30 entidades em que a ACE tem representação permanente. Abril de 2014 • Revista da ACE • 15


● Posse e Prêmio

Nova diretoria assume e faz reconhecimento aos profissionais que se destacaram Posse da nova diretoria foi marcada por palestras da atividade técnica chamada “Momento da Engenharia” e pela entrega de troféus em homenagem a engenheiros

A

Associação Catarinense de Engenheiros – ACE realizou no dia 24 de maio de 2013 um evento social na sua sede, que teve como objetivo comemorar os 79 anos da Associação e fazer a solenidade de posse da Nova Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal para o biênio 2013-2015. A atividade técnica “Momento da Engenharia” foi aberta aos associados gratuitamente e teve início com a palestra do presidente Celso Ternes Leal, com uma abordagem sobre a importância do planejamento estratégico para as organizações. 16 • Revista da ACE • Abril de 2014

Na sequência foi realizada a palestra do Eng. Civil Carlos Eduardo de Vilhena Paiva, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos, na qual tratou de apresentar os modelos de convênios realizados por Entidades de Classe da Engenharia. Em seguida foi a vez da palestra sobre a Campanha para Mobilização - ACE Júnior, a cargo do Eng. Vinícius Marchesi, da Associação de Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos. Ocorreu também a entrega dos troféus Destaque ACE 2012 e após

foi servido um jantar de confraternização pelo Buffet Regina Góes, animado pela música da Engenheira Agrônoma Luiza Balsini. A noite festiva contou com a presença do Presidente do Confea e da FEBRAE, Eng. Civil José Tadeu da Silva, Presidente do CREA/SC, Eng. Civil e de Seg. do Trabalho, Carlos Alberto Kita Xavier, toda a Diretoria da ACE no biênio 2011/2013 e a que tomou posse para o biênio 2013/2015, além da Diretoria da FEBRAE, empresários, professores, engenheiros, associados e convidados em geral que prestigiaram o evento.


Presidente Celso com ex presidentes da ACE Vice presidente da ACE, Maria Elsa Nunes com seu filho, advogado Fábio Valentim da Silva

Mesa com integrante da empresa Sul Catarinense Mesa com integrantes da FEBRAE Mesa do homenageado Cleverson Siewert, presidente da CELESC

Jantar organizado pelo buffet Regina Góes com participação musical da engenheira agrônoma Luiza Balsini

Diretor Adjunto de Atividades Técnicas da ACE, Roberto de Oliveira e sua esposa Roseli

Diretor Social da ACE, José Tadeu da Cunha e sua esposa Andréia

Abril de 2014 • Revista da ACE • 17


● Diretoria - Gestão 2013/2015

Diplomação de Celso Ternes Leal, presidente da ACE

Diplomação de Maria Elsa Nunes, vice presidente da ACE

Diplomação de Carlos Nakazima, conselheiro fiscal da ACE

Diplomação de José Tadeu da Cunha, diretor social da ACE

Diplomação de Vilson Luiz Coelho, conselheiro fiscal da ACE

Diplomação de Paulo Cézar da Silveira, diretor de atividades técnicas da ACE

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente..................................................................................................................... Eng. Eletricista Celso Ternes Leal Vice-Presidente............................................................................................................. Eng. Eletricista Maria Elsa Nunes Diretor Financeiro....................................................................................................................Geógrafo Adão dos Santos Diretor Financeiro Adjunto............................................................................................. Eng. Civil José Wilson Alexandre Diretor Social.....................................................................................................................Eng. Civil José Tadeu da Cunha Diretor Social Adjunto........................................................................................Eng. Civil Gustavo A. Mesones Carmona Diretor de Atividades Culturais....................................................................................... Eng. Civil Elídio Yocikazu Sinzato Diretor de Atividades Culturais Adjunto............................................................ Eng. Mecânico Álvaro José Silveira Beiro Diretor Administrativo .................................................................................... Eng. Civil Bernardo Jacinto Damiani Tasso Diretor Administrativo Adjunto.................................................................................... Eng. Civil Luiz Henrique Pellegrini Diretor de Patrimônio...............................................................................................Eng. Eletricista Gilberto Martins Vaz Diretor de Patrimônio Adjunto.......................................................................... Eng. de Prod. Civil José Mário Medeiros Diretor de Atividades Técnicas.............................................................................. Eng. Eletricista Paulo César da Silveira Diretor de Atividades Técnicas Adjunto ..............................................................................Eng. Civil Roberto de Oliveira Diretor de Esportes...................................................................................................... Eng. Mecânico Ilmar Heine Agacy Diretor de Esportes Adjunto..............................................................................Eng. Eletricista Fernando Hidalgo Molina Diretor de Relações Profissionais.............................................................................Eng. Civil Rinaldo Manoel da Silveira Diretor Relações Profissionais Adjunto....................................................................Eng. Eletricista Felipe Cassias Pereira Diretor de Meio Ambiente......................................................................................... Eng. Sanitarista Nelson Bittencourt Diretor de Meio Ambiente Adjunto.............................................................. Eng. Sanitarista Vinicius Ternero Ragghianti 18 • Revista da ACE • Abril de 2014


Diplomação de Elidio Yocikazu Sinzato, diretor de atividades culturais da ACE

Diplomação de Almir José Machado, conselheiro diretor da ACE

Diplomação de Wilson C. Floriani Júnior, conselheiro fiscal da ACE

Diplomação de Wilfredo Brillinger, conselheiro diretor da ACE

Diplomação de Vinícius Ternero Ragghianti, diretor adjunto de meio ambiente da ACE

Diplomação de José Wilson Alexandre, diretor financeiro Adjunto da ACE

Conselho Diretor

Titular Conselheiro Diretor.....................................................................................................Eng. Sanitarista Paulo José Aragão Conselheiro Diretor....................................................................... Eng. Civil e de Seg. do Trabalho Carlos Alberto Xavier Conselheiro Diretor.................................................................................................... Eng. Agrônomo Wilfredo Brillinger Conselheiro Diretor........................................................................................................ Eng. Civil Nelson Caldeira Júnior Conselheiro Diretor...................................................................................................................Eng. Civil Álvaro Luz Filho Suplente Conselheiro Diretor.................................................................................................................... Eng. Civil Gelásio Gomes Conselheiro Diretor............................................................................................................Eng. Civil Almir José Machado Conselheiro Diretor................................................................................................... Eng. Civil Odilon Fernandes Roman Conselheiro Diretor.................................................................................................... Eng. Civil Guilherme Leoni da Silva Conselheiro Diretor.............................................................................................. Eng. Mecânico Carlos Bastos Abraham

Conselho Fiscal Titular Conselheiro Fiscal............................................................................................................. Eng. Civil Flávio Henrique Rabe Conselheiro Fiscal..........................................................................................Eng. Mecânico Wilson César Floriani Júnior Conselheiro Fiscal............................................................................................................Eng. Civil Carlos Koyti Nakazima Suplente Conselheiro Fiscal.................................................................................................... Eng. Civil Laércio Domingos Tabalipa Conselheiro Fiscal......................................................................................................... Eng. Eletricista Vilson Luiz Coelho Conselheiro Fiscal................................................................................................. Eng. Eletricista Aurélio Furtado Ramos Conselheiro Fiscal................................................................................................. Eng. Químico Alexandre Bach Trevisan Abril de 2014 • Revista da ACE • 19


● Posse e Prêmio

Troféu

Destaque ACE 2013

Empresa do Ano - Engenharia Consultiva Prosul, Eng. Wilfredo Brillinger

Empresa do Ano - Engenharia Consultiva Iguatemi, Adão dos Santos

Empresa do Ano - Energia Santa Rita, Eng. Francisco Lemos

Entidades do Ano 2012 - MÚTUA-SC - Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA

Profissional do Ano 2012 - Categoria Eng. Civil – Edenilson Cardoso

Profissional do Ano 2012 - Categoria Eng. Mecânico – Álvaro José Silveira Beiro

Profissional do Ano 2012 - Categoria Téc. em Edificações – Edair Juvenal da Silva

Profissional do Ano 2012 - Categoria Eng. Eletricista – Gilberto Martins Vaz

Profissional do Ano 2012 - Categoria Geólogo – Victor Hugo Teixeira

Placa Destaque 2012 - Universidade Pública UFSC, Prof. Sebastião Roberto Soares (Diretor do Centro Tecnológico da UFSC)

Placa Destaque 2012 - Universidade Privada, Nota de Excelência - IST (Instituto Superior Tupy), Prof. PhD Carlos Emílio Borsa (Diretor do Instituto Superior Tupy)

Placa Destaque 2012 - Universidade Privada, Instituição de Ensino - Estácio de Sá (SC), Prof. Drª Maria da Glória Buglione Peruch (Coordenadora dos Cursos de Engenharia)

20 • Revista da ACE • Abril de 2014


Engenheiro do Ano 2012 Cleverson Siewert, presidente da CELESC

Engenheiro do Ano 2012 - Carreira Profissional João Batista Vicelli, Presidente da Sotepa

Empresa do Ano - Engenharia Consultiva Sotepa, Eng. João Batista Vicelli

Empresa do Ano - Sondagem e Estaqueamento Brasecol Engenharia e Fundações SA

Entidades do Ano 2012 - CREA-SC – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de SC

Entidades do Ano 2012 - CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia

Profissional do Ano 2012 - Categoria Eng. de Materiais – Fernando Tabalipa

Profissional do Ano 2012 - Categoria Eng. Florestal – Jairo Serapião Claudino dos Santos

Profissional do Ano 2012 - Categoria Eng. Agrônomo – Wilfredo Brillinger

Profissional do Ano 2012 - Categoria Eng. de Segurança do Trabalho – José Sprícigo

Empresa do Ano - Projetos e Construção Civil RKS, Eng. João Francisco de Souza

Empresa do Ano - Sondagem e Estaqueamento Basetec, Eng. Ricardo Henrique Benedet

Empresa do Ano - Energia Quantum, Eng. Gilberto Vieira Filho

Empresa do Ano - Grandes Obras Sul Catarinense, Eng. José Carlos Portella

Profissional do Ano 2012 - Categoria Geógrafo – Adão dos Santos

Abril de 2014 • Revista da ACE • 21


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● Destaque Profissional

Querer é poder A história do engenheiro Vicelli se confunde com a da pavimentação das rodovias em Santa Catarina e vai virar livro, para preservar um dos principais nomes da engenharia nacional

P

remiado na ACE (Associação Catarinense de Engenheiros) pela carreira profissional de destaque, o engenheiro civil João Batista Vicelli se sente orgulhoso e recorre ao slogan da empresa que criou, a Sotepa, para comentar a premiação: “É sinônimo de credibilidade”. A Sotepa (Sociedade Técnica de Estudos, Projetos e Assessoria Ltda) fica em Capoeiras, Florianópolis. Foi criada há 42 anos e tem experiência em pavimentação de rodovias e aeroportos e é referência, no Brasil, quando o assunto são túneis, como os que cortam a BR 101, o do Boi e o do Agudo, em operação, e o do Formigão, em construção, no sul do Estado. A história da Sotepa se confunde, em muito, com a história pessoal e profissional do engenheiro e empresário Vicelli. Em muitas das rodovias catarinenses, sejam elas federais ou estaduais, há uma ação da Sotepa, um serviço de consultoria, ou projeto, uma supervisão ou a execução de obras ou parte delas. Beira-Mar Norte, pavimentação da ponte Hercílio Luz e a Serra do Rio do Abril de 2014 • Revista da ACE • 23


Rastro são algumas das experiências do senhor Vicelli, de 78 anos. Muitas delas são anteriores à fundação da empresa da qual é presidente. “Querer é poder”, o título desta reportagem, é o título provisório do livro que sai ainda este ano sobre a vida e as obras desse paranaense que se considera “precoce” e que desde a década de 60 mora em Santa Catarina, primeiro em Joaçaba, por um curto período, depois em Florianópolis. No dia em que essa entrevista foi feita, 18 de março de 2014, João Batista Vicelli estava completando 50 anos de carteira de trabalho assinada como engenheiro civil. Nascido em fevereiro de 1936 a uns 30 e poucos quilômetros de Curitiba, Vicelli, por um erro de cartório, tem na identidade o ano de 1935 como o de nascimento. Aos 7 anos, quando entrou para a escola, já sabia ler e escrever. Os pais saíram da roça, onde tinham sustento, para a cidade, porque o menino precisava estudar e todos diziam que ele tinha bom potencial, como de fato o seu desempenho comprovou. Mas a vida nunca foi fácil até completar a engenharia civil na Universidade Federal do Paraná, em 1963, e receber o diploma de número 1.761 como engenheiro formado. Até ali, morando nos arredores 24 • Revista da ACE • Abril de 2014

da capital, Vicelli considera que “havia pobreza e penúria” na sua vida. Os avós maternos vieram da Polônia e Vicelli tem ascendência alemã também, mas o sobrenome e uma manta com o escudo da Itália não escondem suas preferências. “Engenharia é uma ciência muito difícil de entender por causa da matemática”, explica. Antes da faculdade, pensou em cursar Agronomia, porque trabalhava como auxiliar no Ministério da Agricultura em Curitiba. Por cinco anos, Vicelli foi também professor na Universidade Federal de Santa Catarina, onde lecionou conteúdo sobre pavimentação de estradas. O principal acervo da Sotepa, na

avaliação do seu diretor-presidente, são os túneis. A empresa faz consultoria de engenharia, projetos, acompanhamento de obras, execução e fiscalização. Entre as principais tarefas recentes estão o projeto e a supervisão da duplicação da BR 101 Norte, entre Itajaí e Tijucas, incluindo o túnel do Morro do Boi, conforme informa o site da empresa. Também na relação de trabalhos estão o projeto e a supervisão da duplicação da BR 101 Sul, trecho entre o Rio da Madre e o Rio Araçatuba, com o túnel do Morro do Agudo, cujo monitoramento operacional está sendo realizado pela Sotepa. Os projetos e a supervisão incluem ainda o sistema viário das três pontes de Florianópolis, a duplicação da SC 401 e a ampliação do aeroporto de Macaé, no Rio de Janeiro, além da supervisão das obras no pátio de estacionamento dos aviões de grande porte do aeroporto Hercílio Luz. “O que você vir pavimentado por aí com asfalto tem a minha mão”, brinca Vicelli, com boa dose de razão. Do Brasil atual, reclama do atraso na infraestrutura, e dos baixos índices em segurança, saúde e educação. E sobre educação, destaca que quase a metade dos funcionários da Sotepa tem curso superior.

Dr. Vicelli, presidente da Sotepa com sua filha Luciana, vice presidente


Abril de 2014 • Revista da ACE • 25


● Ponte Hercílio Luz

Café da manhã marca debate sobre futuro da ponte Ideia dos organizadores é todo ano fazer evento para discutir a utilização da via de acesso à Ilha 26 • Revista da ACE • Abril de 2014


Autoridades reunidas para discutir futuro da ponte

U

ma das alternativas é devolvê-la ao tráfego de veículos e reduzir em 30% o fluxo do trânsito sobre as outras duas pontes que ligam a ilha à área continental da Capital. Uma outra proposta é a de utilizá-la apenas para transporte público de massa, como ônibus em linhas especiais, ou mesmo outra para táxis, de transporte escolar e a permissão para veículos de emergência, como ambulâncias e viaturas policiais. O presidente da ACE, Celso Leal, defendeu que a melhor alternativa é a definição de uma solução planejada. Autoridades presentes no evento da Associação Catarinense de Engenharia e da Associação Catarinense de Imprensa, que debateu a situação da Ponte Hercílio Luz e a possibilidade de ela voltar a ser liberada ao trânsito, fizeram discursos positivos. Estiveram presentes o presidente da Assembleia, deputado Joares Ponticelli, o deputado Valmir Comin, o deputado federal Esperidião Amin, o vereador César Faria e o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, além do secretário estadual Valdir Cobalchini (Infraestrutura), Gean Loureiro da FATMA, Luiz Henrique Pelegrini do CREA/SC, deputado Renato Hinning da SDR da Grande Florianópolis e Luiz Carlos Coelho, diretor geral da Mútua.

Lideranças e políticos buscam alternativas para uso da ponte Presidente da ACE, Celso Ternes Leal e Presidente da ACI, Ademir Arnon cortam o bolo em homenagem aos 87 anos da ponte Hercílio Luz

Estrutura tem 87 anos Abril de 2014 • Revista da ACE • 27


● Colombo Salles

Engenheiro que virou governador Confira um pouco da história do ex-governador que precisou enfrentar a oligarquia para administrar o Estado em épocas difíceis e que deixou um bom exemplo para Santa Catarina

C

olombo Salles se diz governador por acidente. O corpo já exibe os sinais inexoráveis da idade, mas a mente de Colombo Machado Salles (87) está tão ativa quanto antes e o governador que um dia foi professor, que jamais deixou de ser, revela à Agência AL um passado anômalo da história política catarinense. Em 1970, este lagunense radicado em Brasília, engenheiro civil formado em Curitiba, sem vida política no estado, foi repentina e surpreendentemente indicado governador pelo presidente Médici. O gesto demonstra a desconfiança dos generais com os políticos catarinenses, liderados por Irineu Bornhausen (UDN) e Aderbal Ramos da Silva (PSD). “Foi um aci-

28 • Revista da ACE • Abril de 2014

dente”, define o ex-governador. Surpresa e contrariedade Quando a escolha foi divulgada pelo Planalto, Colombo estava em São Paulo, dando aula na Faculdade Mackenzie. “Pensei que os estudantes iam vaiar, era uma decisão dos militares, mas aplaudiram”, recorda. A mulher, dona Dayse, os filhos Marcelo, Maria José e Bertholdo souberam da notícia em casa. “Foi um susto, estava estudando. Minha mãe entrou em casa apavorada”, descreve Maria José. O ex-governador não esconde o riso ao lembrar a surpresa no meio político barriga verde. “Houve muita contrariedade. Eu nem sabia que o Aderbal era chefe político. Não convivi com os

líderes da época, só ocasionalmente”. Além de surpreendidas, as lideranças tradicionais ficaram de mãos atadas. Colombo tinha total liberdade de ação. “O presidente Médici não condicionou nada”, revela o ex-governador. Força total Ao contrário dos outros governadores, obrigados a compor suas equipes com líderes ou pessoas indicadas pelos partidos aliados, Colombo escolheu seus auxiliares livremente, inclusive de fora do estado. “Escolhi o vice-governador (Atílio Fontana, da Sadia) e os secretários depois de ouvir a opinião pública, e o presidente da Assembleia (Nelson Pedrini) após consultar os deputados. Eu ambicionava


Reportagem de Vitor Santos Fotos de Solon Soares

um sistema de governar mais humilde e com mais produtividade. Não fiquei satisfeito. Quando a gente faz alguma coisa, gera outra necessidade”, avalia. O engenheiro e o administrador Apesar do tom modesto, foram os méritos de engenheiro e de administrador que levaram Colombo Salles ao Palácio Cruz e Sousa. Aprovado em concurso público da União e lotado no Departamento Nacional de Portos, Rio e Canais, assumiu a administração do porto de Laguna em 1951, permanecendo na cidade até 1963. Nesse ano o ministro de Viação e Obras Públicas, Hélio de Almeida, visitou Santa Catarina e ficou impressionado com um trabalho acadêmico de Colombo, um modelo reduzido do porto de Laguna, que havia chamado a atenção de pesquisadores franceses. Pouco tempo depois foi nomeado chefe de gabinete da administração do porto do Rio de Janeiro. Em 1964, com os militares no poder, Colombo foi nomeado secretário de governo de Brasília, acumulando, a partir de 1966, as pastas da Educação e Cultura e a de Finanças do Distrito Federal. Nesse período, liderou campanha pelo plantio de árvores no Plano Piloto. “Não tinha vegetação. Não tinha sombra. Então eu resolvi convencer os brasilienses a plantar árvores”. Em 1966 a Marinha concedeu-lhe a medalha Mérito Tamandaré. Estava integrado ao sistema, gozava da simpatia dos militares, principalmente do ex-coronel Mário David Andreazza, um dos protagonistas da ditadura, ministro dos Transportes durante os governos Costa e Silva e Médici. Já o administrador e articulador de equipes, ironia do destino, foi beneficiado pelo rolo compressor do doutor Aderbal, que

elegeu Ivo Silveira e derrotou Alcides Abreu na convenção do PSD de 1965. Sem clima na Ilha, Alcides, que havia criado e gerido o plano de metas do governo (Plameg) de Celso Ramos, aceitou convite de Colombo e mudou-se para Brasília. A parceria se consolidou na capital federal e continuou no governo do estado. Alcides se transformou no principal articulador do Plano de Desenvolvimento Catarinense, o programa de governo de Colombo, chamado ironicamente de “carnê fartura”, alusão ao volume de recursos que a realização do plano exigia. Entretanto, impulsionado pelo milagre econômico dos primeiros anos da década de 1970, a amizade com os generais e uma equipe de governo experiente e competente, que mesclou técnicos e políticos, Colombo cumpriu o programa, tornando-se um dos mais exitosos governadores da história, com obras de vulto como o aterro da Baía Sul e a ponte que leva seu nome, a segunda ligando a Ilha de Santa Catarina ao continente. Inquilino ilustre Outra circunstância, na época absolutamente casual, ligou Colombo a Médici, o general que em 1970 o indicou ao governo catarinense. Depois de formado, em 1949, Colombo trabalhou em Curitiba e colegas de escritório convenceram-no a entrar de sócio na construção de um prédio residencial no Rio de Janeiro. Acabou aceitando e se tornou proprietário de um imóvel cujo primeiro inquilino foi Garrastazu Médici. Reação oligarca O presidente Médici integrava a linha dura, que pregava o combate às oligarquias estaduais. A indicação de Colombo mirou este objetivo,

gerando mal estar na Arena. Mas os líderes logo absorveram o golpe e o partido, que tinha ampla maioria na Assembleia, elegeu unanimemente Colombo Salles governador em 6 de dezembro de 1970. Logo após ser indicado, Colombo já arbitrava desavenças na Arena. Nesse ano, em outubro, houve eleição para os legislativos estadual e federal e Sadi Marinho, de Xanxerê, era pré-candidato a deputado estadual. Na última hora, para beneficiar candidatos da cúpula arenista, o seu nome foi retirado da lista. Bastou, contudo, uma ligação a Colombo Salles para Sadi voltar a figurar entre os candidatos. Mas, uma vez instalado o governo, a Arena se dividiu entre os representantes das oligarquias e os chamados renovadores. “O estado não pode continuar sendo uma grande fazenda comandada por apenas três capatazes (as famílias Ramos, Konder e Bornhausen) e três milhões de peões a obedecer suas ordens”, pregavam, entre outros, os deputados estaduais da Arena Henrique Córdova, Epitácio Bittencourt, Aldo Pereira de Andrade, Gentil Belani, Homero de Miranda Ramos, Celso Ivan da Costa, Afonso Ghizzo, Nelson Pedrini e Wilmar Ortigari. Apesar da repercussão popular positiva do discurso antioligarca, os renovadores foram derrotados na articulação para a escolha do sucessor de Colombo Salles. Enquanto hesitavam em torno dos nomes de Glauco Olinger, Pedro Collin e Sérgio Uchoa Resende, os chefes udenistas Irineu e Jorge Bornhausen e os pessedistas Aderbal, Celso, Joaquim e Renato Ramos se fixaram em Antonio Carlos Konder Reis, indicado pelos militares e eleito governador. “Não participei da articulação da minha sucessão”, explica o ex-governador. Abril de 2014 • Revista da ACE • 29


● CREA-SC

CREA-SC completa 55 anos Desenvolvimento com qualidade de vida é um dos principais desafios para a entidade

A

criação do CREA-SC há 55 anos coincide com o crescimento exponencial tanto da indústria quanto da engenharia e da agronomia catarinenses, que tiveram um impulso considerável, atraindo investimentos externos e internos e conduzindo Santa Catarina a um estado de excelência na área tecnológica.

Discurso do Presidente Carlos Calliari na Cerimônia de Lançamento da Pedra Fundamental da atual Sede do Conselho

A luta para a fundação do Conselho em 17 de março de 1958, desmembrando-o do Conselho do Rio Grande do Sul, é mérito da determinação de alguns engenheiros, entre eles o Eng. Civil Celso Ramos Filho, que na época era presidente da ACE – Associação Catarinense de Engenheiros, entidade de classe mais antiga do estado.

Eng. Civil Celso Ramos Filho (esquerda), que na época era presidente da ACE teve papel determinante para a fundação do CREA-SC 30 • Revista da ACE • Abril de 2014

Passados 55 anos, o CREA-SC é hoje uma instituição forte e respeitada junto à comunidade profissional e à sociedade catarinense, com números que comprovam esta importância. Mas temos muitos desafios ainda a enfrentar. Apesar da importância da regulamentação e da fiscalização do exercício profissional e dos inúmeros benefícios que ela traz às nossas profissões e à sociedade, temos consciência daquilo que a sociedade deseja e espera de nós. Por isto precisamos profissionalizar e planejar ainda mais nossas ações, implantado melhorias de gestão. Estamos conscientes e preparados para estes novos tempos. “O maior objetivo do CREA-SC é trabalhar pelo desenvolvimento sem que a sociedade perca o seu bem mais precioso: a qualidade de vida, pois onde tem a marca do CREA-SC, tem a marca da responsabilidade”, destaca o Eng. Civil e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier, presidente do Conselho.


Galeria e plenário lotados por ocasião da homenagem que o CREA-SC recebeu na Alesc

Presidente Kita do CREA-SC, Eng. Renato Genovez e deputado Reno Caramori

Assembleia Legislativa promove sessão especial em homenagem ao CREA-SC O trabalho de orientação, de fiscalização e de valorização do exercício profissional é reconhecido pelo Legislativo

M

ais de 300 convidados prestigiaram a solenidade de comemoração aos 55 anos do CREA-SC, em sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado. Realizada em março de 2013, a homenagem contou com a presença de ex-presidentes, conselheiros, diretoria, assessores, inspetores, diretores regionais, gerentes, deputados, presidentes de CREAs e de entidades de classe, colaboradores e profissionais do sistema. Fundado em 1958, o CREA-SC completou 55 anos no dia 17 de março, numa trajetória que projeta esta instituição no cenário nacional como uma das mais representativas do Sul do país. Durante a sessão foram homenageados os ex-presidentes do Conselho, entre eles o fundador e 1º presidente do CREA-SC, Eng. Civil Celso Ramos Filho, e lançada a 4ª Edição do Catálogo Empresarial do CREA-SC. O presidente do CREA-SC, Eng.

Civil e de Seg. do Trab. Carlos Alberto Kita Xavier, homenageou também um dos fundadores, Eng. Renato Genovez, e entregou placas ao funcionário mais antigo em atividade, Adilson Amândio Vieira, que começou a trabalhar no Conselho em 17.03.1975; ao profissional com registro mais antigo, Eng. Civil João Maria de Oliveira; à entidade de classe com mais tempo de fundação, ACE- Associação Catarinense de Engenheiros, fundada em 24 de maio de 1934; à instituição de ensino com maior representação no Conselho, Univali - Universidade do Vale do Itajaí; e à empresa com registro mais antigo no CREA, Construtora Stein Ltda, desde 15.01.1959. Entre as autoridades presentes no evento estavam o presidente do Deinfra, Eng. Civil Paulo Roberto Meller, representando o governador do estado; Rui Gonçalves, Secretário de Ciência e Tecnologia de Florianó-

polis, Deputados José Milton Schaeffer, que conduziu a sessão, e Reno Caramori; Prefeito de Chapecó, José Caramori, Prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, e o Prefeito de Gravatal e inspetor do CREA em Tubarão, Eng. Agrim. Leonardo Nessi. Lideranças do sistema também participaram da comemoração como o Vice-Presidente do Confea, Eng. Mec. Júlio Fialkoski, o Diretor Financeiro da Mútua, Téc. em Edific. Lino Gilberto da Silva; o Presidente da CredCrea - Cooperativa de Crédito dos Profissionais do CREA, Eng. Civil Gelásio Gomes; 1º Vice-Pres. do CREA-RS, Paulo Deni Farias; Diretor do CREA-PR, Antônio Carlos Dequech, e o Superintendente do CREA-SP, Geólogo Nivaldo Bosio. O deputado Caramori destacou a atuação do conselho na orientação, fiscalização, valorização e aperfeiçoamento do exercício profissional, Abril de 2014 • Revista da ACE • 31


● CREA-SC bem como o comprometimento com o progresso e o desenvolvimento de projetos de interesse social. “Ressalto a responsabilidade e a importância do trabalho desenvolvido pela instituição em benefício da sociedade catarinense”, disse. Em seu pronunciamento, o presidente Carlos Alberto Xavier explanou as conquistas das gestões anteriores. “Em todas as administrações o CREA

Engenheiros Rogério Novaes, Luiz Roberto Glavam, Wilson Lang, Carlos Calliari, Edison Macedo, Celso Ramos Filho, Celso F. Ramos Fonseca, Raul Zucatto, Carlos A. Kita Xavier

Deputado Reno Caramori, autor da proposição

Engenheiros Celso Francisco Ramos Fonseca, Celso Ternes Leal, Celso Ramos Filho 32 • Revista da ACE • Abril de 2014

-SC experimentou avanços significativos, seja sob qual ângulo que façamos esta análise. Quero aproveitar a oportunidade para parabenizar os ex-presidentes e suas diretorias que ajudaram a escrever a história do nosso Conselho”, disse. “Quando assumi a presidência do CREA-SC tive plena certeza que estaria à frente do maior conselho profissional do estado, representando mais de 49 mil profissionais da área tecnológica. E é por esse motivo que meu compromisso maior é com a engenharia e com essa categoria profissional”, assinalou. “Apesar da importância da regulamentação e da fiscalização do exercício profissional e dos inúmeros benefícios que ela traz às nossas profissões e à sociedade, temos consciência daquilo que a

comunidade espera de nós. Por isto precisamos profissionalizar e planejar ainda mais nossas ações, implantado melhorias de gestão. Estamos conscientes e preparados para estes novos tempos”. No segundo ano de gestão, o Eng. Kita consolidou projetos relevantes referentes à transformação do CREA -SC em uma instituição de excelência no estado e no país. Implantou o Programa ISO 9000 e o Projeto de Sustentabilidade, priorizando a valorização dos profissionais e dos colaboradores. A expansão do Programa de Educação Continuada (PEC) e o do CREAJr, o estreitamento com as empresas da área tecnológica e com as instituições de ensino, a informatização dos processos nas câmaras especializadas foram algumas das metas em 2013.

Conselho promove 3º Encontro de Presidentes de Entidades de Classe e o 5º SEINSP O CREA-SC promoveu em março de 2013 o 3º Encontro de Presidentes de Entidades de Classe e o 5º SEINSP – Seminário Estadual de Inspetores, no auditório da ACE, em Coqueiros. O evento integrou as comemorações do aniversário de 55 anos de história do Conselho e teve como objetivo debater a fiscalização do exercício profissional. Uma das metas foi a de ampliar a participação das entidades de classe e dos inspetores regionais nas ações de fiscalização em cada região do Estado. O presidente do CREA-SC, Eng. Civil e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier, destacou que a trajetória de sucesso do Conselho deve-se em grande parte ao trabalho, dedicação e comprometimento dos inspetores regionais e da parceria com as entidades de classe do estado. “As entidades de classe participam de forma direta nos procedimentos de fiscalização e devem exigir do Conselho, através de seus conselheiros, que os planos de fiscalização sejam priorizados e direcionados de acordo com os critérios estabelecidos pelas Câmaras Especializadas,” comenta o presidente. Kita falou ainda que cabe ao inspetor regional o papel de agente social que deve estar atento ao desenvolvimento das comunidades, participando dos debates, propondo soluções, sugerindo melhorias e, principalmente, apontando as prioridades de fiscalização no seu município e região. Na ocasião, foram ministradas duas palestras: A arte de fazer as pessoas experimentarem seu máximo, por Eduardo Tevah; e Relação CREA x CAU, pelo Eng. Eletric. e Adv. Claude Paster Farias, procurador Geral do CREA-SC. Também foram apresentados os planos de trabalhos das Câmaras Especializadas na área da fiscalização pelos respectivos coordenadores das câmaras.


● Social e Memórias

TURMA DE 1975

No dia 6 de julho de 2013, aconteceu na Área de Convivência da ACE, o encontro comemorativo dos 38 anos de formatura da turma de julho 1975 de graduandos de Engenharia da UFSC. Na época as formaturas da engenharia eram conjuntas das turmas de Civil + Mecânica + Elétrica. Nas fotos, além dos formandos, o professor Ronaldo Coutinho de Azevedo, paraninfo da turma de Engenharia Civil. Participaram do encontro:

Foto histórica revela conceito da moda de então

Ademir Watzko, Alcino Damian Preve, Antonio Picoli Sobrinho, Arno Melo Schlichting, Delbi Joel Canarin, Elidio Yocikazu Sinzato, Emanoel Lopes Darella, Eriberto Eger, Gervásio Rateke, Gustavo Alejandro M. Carmona, Ivo Álvaro Fleith, Joao Alberto Pradi, João Batista da Silva, Jose Fernandes Arend, Leodegar da Cunha Tiscoski, Mario Carvalho e Silva Garcia, Mario Joaquim Losso, Orlando Schaefer, Paulo Miguel de Aguiar, Paulo Roberto Moritz, Rene Colley, Roberto Breithaupt, Teofilo Jan Zadrozny, Wagner Fernando Fabre, Wilson Kopsch, Walter Bueckmann e o Paraninfo Prof. Ronaldo Coutinho de Azevedo.

PARCERIA SOCIAL

Os associados do Rotary Club de Florianópolis Leste reúnem-se toda terça-feira, na sede da ACE, onde tratam de ações para a comunidade, projetos e palestras. A colaboração entre as entidades vem desde a época em que a sede da ACE era no centro da Capital.

“A Associação nos cede o espaço e assim realizamos uma parceria social, pois nossa finalidade é prestar serviços e contribuir para a melhoria da vida das pessoas e de nossa cidade”. Inácio Erdtmann, presidente Abril de 2014 • Revista da ACE • 33


● Social e Memórias

COSTELA

O 6º COSTELÃO CREDCREA, de volta aos anos 80, ocorreu em Jurerê. Turma animada, boa comida e muita integração.

MÚSICA

Em outubro de 2013, a ACE sediou um show de arrasar, com som dos Beatles. “Love Me Do”, “Let It Be”, “Hey Jude” e “Imagine” rechearam o repertório da banda “Star Beetles”. Chamou a atenção o cenário, os figurinos, a estrutura da ACE e a alegria da festa.

34 • Revista da ACE • Abril de 2014


EM FAMÍLIA

No dia 12 de maio de 2013, aconteceu o tradicional almoço de confraternização do dia das mães na Associação Catarinense de Engenheiros, com a presença de mais de 200 pessoas.

EM FAMÍLIA (1)

Em 11 de agosto, a diretoria da Associação Catarinense de Engenheiros realizou o almoço do dia dos pais

Abril de 2014 • Revista da ACE • 35


● Social e Memórias

HOMENAGENS

Presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, reitor da UNIFEI, Dagoberto de Almeida e presidente nacional da Associação dos Diplomados pela UNIFEI, Joaquim Carlos Masselli Barbosa

Ex-alunos radicados em SC, diretores da ACE e demais autoridades

36 • Revista da ACE • Abril de 2014

ACE promoveu em maio de 2013 um jantar que lembrou o centenário de fundação da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI-MG). Ex-alunos radicados em SC é que tiveram a iniciativa. Participaram do evento o presidente da ACE, Celso Leal, o representante do CREA Nelton Luiz Baú, o presidente nacional da Associação dos Diplomados pela UNIFEI, Joaquim Carlos Masselli Barbosa, e o reitor da UNIFEI, Dagoberto de Almeida, além de dezenas de ex-alunos residentes em Joinville, Jaraguá do Sul, Lages e Florianópolis, alguns com destacada atuação no setor de energia elétrica no Estado, como os engenheiros Alberto Werdine, diretor na Celesc, e Cesar de Barros Pinto e Carlos Roberto Gallo, diretores na Eletrosul. Também presente o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres. Foram homenageados ex-alunos com 50 anos de formatura, Alberto Werdine, Benedicto Masselli, Julio Guilherme Pontes, Antônio Paulo de Miranda (in memoriam) e Wilson Kruschewsky Sá (in memoriam), e com 60 anos de formatura, Bill Schauffert e Carlos Alberto Reis Seara (in memoriam).



● Seminários e Eventos

Seminário Nacional de Sustentabilidade nas Edificações Boas ideias e práticas corretas de trabalho na construção civil foram divulgadas no evento promovido pela ACE e Sinduscon

E

ntre 13 e 16 de outubro de 2013, na sede da ACE em Florianópolis, aconteceu o 1º Seminário Nacional de Sustentabilidade nas Edificações, promovido pela Associação Catarinense de Engenheiros (ACE) em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), e que contou com uma bancada de grandes nomes do setor. Reunindo autoridades, professores e alunos de arquitetura e engenharia, profissionais e fornecedores da área, o evento disseminou boas deias e práticas corretas de trabalho na construção civil, para que as normas ambientais sejam respeitadas, além de discutir os atuais conceitos de sustentabilidade nas obras. A programação foi recheada de palestras, mesas redondas, debates,

Conferências, demonstrações e cases de sucesso marcaram o seminário sobre sustentabilidade na ACE

apresentações de cases de sucesso, conferências, além de demonstrações das novidades em materiais, técnicas e equipamentos de construção. Na pauta, assuntos como tendências globais e regionais, políticas

Encontro disseminou boas práticas para que as obras sejam sustentáveis 38 • Revista da ACE • Abril de 2014

públicas, leis, escolha de produtos, sistemas e processos construtivos, canteiro de obras com baixo impacto ambiental, operação do edifício, gestão de energia e água, entre outros. O evento contou com um grupo de palestrantes de peso, como a arquiteta Liliam Araújo, autora do primeiro projeto de residência autônoma etiquetado pelo Programa Procel Edifica do Brasil, e consultora da Petrobras, Login e do grupo EBX; e o engenheiro Marcos Casado, diretor técnico e educacional do Green Building Council Brasil, que falou sobre a certificação LEED, que atesta a sustentabilidade de um empreendimento.



● ACE em ação

Participação em evento da Febrae Presidente da ACE marca presença em Reuniões da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros

O

Presidente da FEBRAE, José Tadeu da Silva

presidente da Associação Catarinense de Engenheiros (ACE), Celso Ternes Leal, mantém intensa participação nas reuniões da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae). Os encontros acontecem todos os meses, em diversas cidades do Brasil. A Federação Brasileira de Associações de Engenheiros – FEBRAE, com sede no Rio de Janeiro, é uma organização sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública pelo Decreto n° 34.867 de 30 de dezembro de 1953, com a função de representar a Engenharia Brasileira, principalmente nos organismos internacionais. A FEBRAE é constituída pelas principais Associações de Engenheiros estabelecidas no Território Nacional. Ela engloba as organizações de âmbito municipal, passando pelas de âmbito estadual, até as entidades nacionais. No âmbito internacional, a FEBRAE representa a Engenharia Brasileira, participando como membro fundador da União Panamericana de Associação de Engenheiros – UPADI, que reúne associações de engenheiros de mais de 30 Presidente da ACE e países das Américas, e da Federação Mundial de Organizações de Engenheiros 3º Vice presidente da FEBRAE, – WFEO/FMOI, com mais de 90 países representados. Celso Ternes Leal A FEBRAE tem por objetivo a união das entidades profissionais de engenharia, em um sistema integrado em prol da Engenharia Brasileira, lutando pela sua autonomia, permanente expansão do seu desenvolvimento, e afirmação nacional e preservação do meio ambiente. A FEBRAE é dirigida por um Conselho Diretor, que se reúne pelo menos uma vez por mês. Este Conselho é constituído por Delegados representantes das Associações Federadas, em número mínimo de um e máximo de três por associação. A diretoria é composta de 12 Diretores, eleitos a cada três anos pelo Conselho Diretor entre seus membros. O Presidente da FEBRAE, Eng. Civil Jose Tadeu da Silva, é também presidente do CONFEA – Conselho Reunião aconteceu nas dependências Federal de Engenharia e Agronomia, e o Eng. Eletri- do Hotel Castelmar em Florianópolis. cista Celso Ternes Leal, presidente da ACE, é o terceiro Vice-Presidente da FEBRAE.

40 • Revista da ACE • Abril de 2014


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