Revista Payback nº1

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payback KUNG FU: Conheça mais sobre essa arte marcial milenar.

CRIATIVIDADE. De onde vem a inspiração criativa?

Uma publicação:

EW Design Studio

• Nº ANO 1

MUITO MAIS QUE NEGÓCIOS.

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REVISTA


O DIFERENCIAL

DA SUA EMPRESA ESTÁ NA IMAGEM

QUE ELA TRANSMITE. A EW Design Studio sabe como comunicar os diferenciais da sua empresa através de uma comunicação de marca bem estruturada e atraente, aumentando sua credibilidade e potencial de vendas. Por isso, na hora de investir na sua imagem, escolha uma empresa que está há 11 anos no mercado desenvolvendo projetos para empresas de todos os portes e das mais variadas áreas de atuação. Design é assunto para profissionais experientes. Entre em contato com a equipe da EW Design Studio e faça com que seus consumidores percebam o valor antes de olhar para o preço.

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MUITO MAIS QUE NEGÓCIOS.

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Revista Payback, edição nº 01 A revista Payback é uma publicação eletrônica de periodicidade bimestral da EW Design Studio, cujo o conteúdo é produzido em parceria com outras empresas e profissionais. As opiniões, informações, conceitos e ideias, assim como sua veracidade, expressos em matérias e artigos assinados não são, necessariamente, compartilhadas pela revista; seus autores assumem plena responsabilidade por elas.

Colaboradores desta edição Rachel Garcia e equipe; Luciana Diniz Lemos; Alan Fernandes da Silva; Publicidade Janaina Hinsching janaina@ewcom.com.br 12 3308.4472

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EXPEDIENTE

Projeto Gráfico, Diagramação e Capa Erivan Witamar ew@ewcom.com.br


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EDITORIAL

Payback é uma das ferramentas de análise mais comuns e largamente utilizada no mundo dos negócios para avaliar tempo de retorno de diversos tipos de investimentos, principalmente por ser de fácil entendimento. E é exatamente esse o objetivo dessa revista que está nascendo: ser uma ferramenta, de fácil entendimento e de alta eficácia para obter retorno sobre os investimentos essenciais em comunicação empresarial. A revista Payback, cuja edição piloto chega agora às suas “mãos”, ou melhor, à sua tela, contém assuntos que abordam a mente, o corpo, o espírito e dicas para melhorar nosso desempenho e ampliar nosso conhecimento no mundo dos negócios. A matéria de capa, não poderia ser escrita por alguém com maior propriedade sobre o funcionamento de nossa mente e seus reflexos em nosso dia-a-dia e em nosso comportamento. A criatividade é um dos temas mais importantes nos dias atuais, onde tudo já foi testado e onde o conhecimento atingiu níveis nunca antes imaginados. A psicóloga Luciana Lemos Diniz, nos esclarece um pouco mais a respeito desse assunto. A Garcia Advogados nos traz um assunto de extrema relevância que é a Blindagem Patrimonial, todos os empresários e empreendedores devem se informar e serem bem assessorados para que o sonho de uma vida não se transforme em pesadelo. Espero que sua leitura seja útil e prazerosa. Erivan Witamar.

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Time to Market zero! Esta é uma das vantagens inigualáveis de uma publicação digital. Todo aquele trabalho, tempo e complexidade, desde que a revista estava pronta, agora é desnecessário. Não há mais a necessidade de impressão e nem de distribuição. Portanto, não polui, não gasta material, não gera lixo e não contribui para a piora no trânsito. E por falar em trânsito, quando você estiver parado no meio de uma avenida, acesse o site da revista e aproveite para relaxar enquanto lê informações da mais alta relevância. Depois de conhecer todas essas vantagens, você não vai deixar o seu concorrente sair na frente e associar o negócio dele a todos esses valores, vai? Anuncie, é o investimento mais baixo do mercado. Ligue para 12 3308.4472 / 11 3042.8470 ou mande um e-mail para: pub@ewcom.com.br.


ÍNDICE

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BLINDAGEM PATRIMONIAL

Seus bens particulares estão protegidos no infortúnio de uma falência? E se tudo der errado? Como ficam os seus bens? Como a justiça vê a diferença entre você e sua empresa? A advogada Rachel Garcia explica tudo isso em seu artigo. Se você perder essa informação agora, poderá perder muito mais depois.

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12 A PRODUTIVIDADE ESTÁ NAS PESSOAS As organizações só podem ser bem sucedidas através das pessoas. As organizações e a alta competitividade têm exigido cada vez mais qualificação dos profissionais. Mas e as empresas? Qual é o papel delas na conquista de níveis mais elevados de produtividade? Veja no artigo do consultor Alan Fernandes da Silva.


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Conheça um pouco mais dessa fascinante arte marcial. Entrevistamos o mestre chinês, Lee Woon Wah, que nos fala sobre as origens e evolução de um estilo raro e eficaz de Kung Fu.

Criatividade, dom ou técnica? Como surgem as grandes ideias? Existe algum método para se chegar até ela? Essa matéria vai jogar um pouco mais de luz sobre essa qualidade maravilhosa da mente humana.

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ÍNDICE

MATÉRIA DE CAPA


ÍNDICE

DIREITO

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Por Rachel Garcia e equipe da Garcia Advogados.

A legalidade da

BLINDAGEM PATRIMONIAL Revista Payback •MAIO 2012


Porém, este sistema de proteção de bens que simplesmente visa à conservação e perpetuação de um patrimônio adquirido ainda gera inúmeras dúvidas acerca de sua licitude. Entretanto, conforme verificaremos a seguir, tal ato torna-se absolutamente legal quando respeitados todos os ditames da lei. Partindo desta premissa, a ideia não é burlar o fisco ou os credores, mas sim proteger os bens dos sócios, deixando disponível para liquidar eventuais débitos apenas os bens que fazem parte do patrimônio da empresa. Importante destacar que os bens particulares dos sócios não podem ser confundidos com os bens da sociedade empresária, pois a mesma é dotada de personalidade própria. Ocorre que, este não vem sendo o entendimento adotado por alguns juízes brasileiros, isso porque, sem verificar se houve fraude, má administração da empresa, desvio de finalidade ou confusão patrimonial, e até mesmo sem sequer esgotar a ordem de penhora estabelecida no artigo 655 do Código de Processo Civil, os juízes desconsideram a personalidade jurídica da empresa, como se fosse regra e não exceção, não se atentando aos requisitos de sua

aplicação previstos no artigo 50 do Código Civil, e assim fazendo com que os bens particulares dos sócios sejam atingidos por dívidas da empresa, ultrapassando às vezes até o limite das cotas sociais daquele sócio, em casos de sociedade por cotas de responsabilidade limitada. Por conta disso, alguns empresários procuram proteger o seu patrimônio pessoal e de sua família, para que não seja confundido com o patrimônio da empresa. A princípio alguns poderiam acreditar que tal atitude de proteção é ilegal, eis que desta forma, o empresário estaria fraudando a legislação brasileira, podendo ainda cometer diversos crimes como lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária, entre outros. Tal crença não reflete a verdade dos fatos. Desta forma, inúmeros empreendedores vêm procurando assessorias jurídicas especializadas em desenvolver planejamentos de proteção patrimonial pessoal, para que esses operadores do direito façam tudo de forma legal. Cabe dizer que a Lei 11.101/2005 que regulamenta a recuperação extrajudicial, judicial e falência de empresas dispõe em seu artigo 168 que “praticar antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar a recuperação extrajudicial, ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores, com fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem” é crime com pena de reclusão de 3 a 6 anos, e multa.

DIREITO

B

lindagem patrimonial é o meio pelo qual os sócios de uma empresa encontram vias legais de proteger seu patrimônio pessoal contra possíveis dívidas que a empresa venha a contrair ao longo de sua trajetória, seja no âmbito tributário, trabalhista, cível ou qualquer outra esfera administrativa ou judicial.


DIREITO

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Rachel Garcia

é especialista em Direito Civil, Processual Civil e Diretora do Departamento Jurídico da Garcia Advogados

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(11) 5669.0329 (11) 5669.3587

Ou seja, a blindagem patrimonial legal é aquela onde o patrimônio do sócio é protegido antes mesmo de qualquer dívida ser contraída pela empresa. Vale ressaltar que a própria legislação protege ou deveria proteger os bens particulares dos sócios de sociedades por cotas de responsabilidade limitada. Assim, vejamos o que dispõe a Lei da Sociedade Limitada, conforme artigo 1052, do vigente Código de Processo Civil: “Artigo 1052 - Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.” Diante disso, não pode se falar que a blindagem patrimonial é um ato ilegal, eis que tal conduta é utilizada simplesmente para proteger os bens pessoais de empresários, já que a Justiça Brasileira fecha os olhos para as leis que os protegem, resguardando apenas o direito da parte contrária, e desobedecendo assim, um dos princípios elencados no artigo 5º da Constituição Federal, qual seja, do devido processo legal.Assim blindar o patrimônio pessoal do sócio empresário, antes que sejam contraídas dívidas de qualquer ordem pela empresa é uma medida de suma importância para proteger e separar os bens dos sócios, dos bens da empresa, garantindo assim que mesmo quando a empresa for mal, ou até encerrar suas atividades, os sócios terão o seu patrimônio garantido e isolado de toda e qualquer cobrança.

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Ajudamos seus clientes a ver sua empresa com mais nitidez. Dizem que uma imagem fala mais que mil palavras, mas às vezes essa imagem pode estar dizendo as palavras erradas. A EW Design Studio já ajudou muitas empresas a corrigir sua linguagem visual. Para criar afinidade com um determinado público, a marca, nas diferentes formas que ela assume (site, cartão de vistas, folhetos, anúncios, relatórios anuais etc), tem de funcionar como um espelho e refletir os valores de seus consumidores. Portanto, não basta ter um visual bonito, tem de transmitir os conceitos corretos e incorporar os códigos de cada categoria de consumo. É isso que a EW faz: trabalha os elementos visuais da comunicação de sua empresa e de seus produtos para que seus consumidores se sintam familiarizados com ela. NAMING

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COACHING

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DESENVOLVIMENTO COMPORTAMENTAL Por Alan Fernandes da Silva

A

Aumentando a produtividade da empresa através das pessoas.

tualmente é um fato que o mercado está cada vez mais competitivo, todos os dias nascem novas empresas, diversas tecnologias são aprimoradas constantemente com o objetivo de fazer mais e melhor, as informações viajam na velocidade da luz. Bem, todos nós já sabemos disso, não é? Isso não é novidade. O grande desafio das empresas hoje em dia, é fazer com que seus colaboradores acompanhem toda essa velocidade, que eles desenvolvam uma habilidade de “auto reciclagem constante” para que continuem alcançando resultados nesse novo mercado. É comum vermos empresas em que seus colaboradores executam suas atividades da mesma maneira que executavam há dez anos atrás, essa é uma postura normalmente que tem como consequência a estagnação da empresa, pois o mercado evoluiu, mas as pessoas e consequentemente a empresa, não. De nada adianta, uma empresa investir em equipamentos e tecnologia, sem também investir no desenvolvimento das pessoas. Esse

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investimento em desenvolvimento vai muito além de cursos técnicos, graduações, especializações, mas também em desenvolvimento emocional e comportamental, para que essas pessoas além da sua inteligência (QI) também possam ter como diferenciais competitivos sua inteligência emocional (QE). Para ilustrar melhor essa ideia, imagine uma empresa que contrata para gerente uma pessoa graduada e pós graduada em processos gerencias por exemplo, ela fala inglês e espanhol, aparentemente uma pessoa qualificada para a função, entretanto ela não consegue alcançar resultados pois não consegue administrar seu estresse quando existe pressão em um determinado contexto por exemplo. Por isso atualmente tão importante quanto o conhecimento técnico, são as atitudes comportamentais e controle emocional, para que seus colaboradores alcancem o melhor de sua performance profissional. Muitas empresas esquecem ou não valorizam o desenvolvimento do seu capital humano, investem apenas em melhores equipamentos, tecnologia, infraestrutura. Mas quem vai utilizar os equipamentos, a tecnologia e a infraestrutura?


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precisam de programadores, técnicos de manutenção e gerentes, se essas pessoas não estiverem preparadas, motivadas, sentido-se parte da empresa e acreditando no seu potencial, o processo pode falhar fazendo com que sua empresa não atenda às expectativas do mercado. Segundo pesquisas da Harvard Business School, as empresas que investem em desenvolvimento comportamental de líderes e colaboradores, aumentam em média 50% sua produtividade. Existem diversos meios para desenvolver os colaboradores dentro de uma empresa, para alcançarem os diferenciais citados acima. Coaching, consultoria, treinamentos, cursos, são exemplos desses meios, em especial o coaching que tem como principal objetivo o aumento da performance das pessoas, tendo

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como resultados uma postura de determinação, motivação, força e pensamento estratégico por parte dos participantes que passam pelo processo. Para que esses métodos cheguem até as pessoas, as empresas devem entender que seu capital humano é o bem mais importante que podem ter, e que quanto mais desenvolvidos meus colaboradores e líderes estiverem, mais e melhores resultados a empresa terá.

Alan Fernandes da Silva

é Master Coach; Trainer e Master Practitioner em PNL; Administrador de Empresas; Especialista em Business Coaching; Vendas e Liderança Instrutor e Treinador Profissional de Cursos e Treinamentos de Alta Performance; Membro da Sociedade Brasileira e Internacional de Coaching; Presidente da Associação Brasileira de PNL, Coaching e Inteligência Emocional e diretor da Global Trainer - Coaching, Consultoria e Treinamentos

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Acredito que você tenha respondido: “Meus colaboradores”. Porém, imagine que seus colaboradores não estejam motivados, não acreditam em seu potencial, não sabem como fazer, ou simplesmente não se sentem importantes. Será que esses equipamentos e toda essa tecnologia farão o resultado da empresa sozinha? Claro que não! Até os processos mais automatizados que existem


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Se as pessoas conseguirem parar e dar uma boa olhada ao redor, encontrarão uma infinidade de criações, que vão desde as roupas que vestimos até as tecnologias que utilizamos. Essas criações, em algum momento no passado, foram simplesmente ideias, algumas invenções para facilitar, inovar ou transformar as tarefas do dia-a-dia. Enfim, é a essas ideias que atribuímos o conceito de criatividade, uma capacidade complicada de definir, que todas as pessoas possuem, porém poucas a exercitam.

criativid Por Luciana Diniz Lemos

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dade ewcom.com.br


CAPA

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A

vida hoje é altamente agitada: acordar cedo, tentar praticar alguma atividade física (afinal, temos que cuidar da saúde!), ir trabalhar (muitas vezes nem dá tempo de almoçar), sair correndo do trabalho e ir para faculdade, ou pós-graduação, ou ainda o curso de inglês, francês, mandarim ou informática, isso quando não tem que buscar o filho no colégio, fazer comida ou cuidar da casa. Ufa!!! No meio dessa loucura da vida moderna, as pessoas mal conseguem arrumar algum tempo para o lazer, quanto mais para ficar um pouquinho que seja consigo. O grande perigo dessa forma de viver é que o homem moderno, inserido na sociedade contemporânea, que exige sempre mais produtividade e racionalidade, deixe de lado ou para depois seus sentimentos, seu mundo interno e afetivo. E o universo emocional é parte fundamental, não somente para o mundo das relações, mas também para o mundo das produções. Há algumas décadas à criatividade era vista apenas como uma excentricidade, mas

atualmente ganhou status e é almejada pelos grandes executivos do mundo dos negócios. Os profissionais ditos criativos são vistos como as armas das empresas para competir no mundo globalizado em busca do diferencial, do algo mais que pode fazer a diferença. Mas o que é ser criativo? De onde vem a inspiração criativa? Como podemos estimulá-la? E por que conforme envelhecemos

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essa capacidade de criar parece diminuir? Parte do que se sabe é que a curiosidade, a imaginação, a fantasia, o interesse em aprender e o cuidado com nossa criança interna são algumas das fontes que alimentam a criatividade. A criança está muito mais próxima do seu universo afetivo e com isso vivem, sentem, imaginam, fantasiam e criam as coisas sem medo de errar, buscando conhecer, aprender e descobrir. Já os adultos com a racionalidade e o intelecto mais desenvolvidos tendem a seguir os padrões estabelecidos e se distanciam do seu mundo afetivo tendo como resultado a diminuição da atividade criativa. Para alguns especialistas sobre criatividade, conforme a criança cresce e se torna um adulto, deixa a sua capacidade de fantasiar e sua imaginação para


trás e com isso perde sua capacidade de buscar soluções inovadoras, tornando-se muito rígido, contentando-se com respostas prontas e com o medo do novo, o desconhecido que o assusta. A curiosidade é uma das principais marcas de uma pessoa com comportamento criativo. Pessoas curiosas tem coragem de explorar o mundo e se permitem olhar para as coisas através de vários e novos ângulos. No Brasil, há algum tempo atrás, uma canal de TV a cabo veiculou uma campanha publicitária que dizia: “Não são as respostas que movem o mundo; são as perguntas!”. As dúvidas e questionamentos movimentam a vida, orientam as descobertas, a criação e realmente movem o mundo. De acordo com a Fundação para a Educação

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Criativa, um centro de criatividade na Universidade de Buffalo (EUA), saber que sua mente é capaz; ter uma postura positiva e otimista; descobrir novas fontes de ideias; não somente ter e armazenar ideias, mas também colocá-las em prática; e usar seu tempo livre com inteligência (muitas grandes obras foram realizadas durante o tempo livre de seus criadores) são dicas para estimular a criatividade. Segundo o gênio da física Albert Einstein: “A imaginação vale mais do que qualquer conhecimento”. E para C. G. Jung, criador da Psicologia Analítica e um dos maiores psiquiatras do século XX: “É através da força criativa que o indivíduo consegue se desenvolver e manter sua saúde psíquica”. Então com esses pensamentos de pessoas altamente criativas deixo vocês refletindo sobre a importância da criatividade na vida humana. Espero que você e sua criatividade já se conheçam e sejam companheiros, porém se este não for o caso, desejo que esse breve texto possa te aproximar e estimular a se encontrar com ela! Luciana Lemos é Psicóloga e Psicoterapeuta; Especialista em Psicologia Analítica pela UNISAL.

Tels: (12) 3942-9202 • (12) 9792-0258

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CAPA

Uma boa ideia sempre passa por um processo de desenvolvimento antes de poder ser considerada como pronta para ser colocada em prática. Na ilustração ao lado vemos alguns exemplos de estudos feitos por designers e arquitetos para projetos destinados à diferentes aplicações.


Dinâmica e flexí Finalmente uma revista dirigida aos empresários e homens de negócio que querem informação de qualidade com a flexibilidade e mobilidade que a vida moderna exige. Payback é uma publicação criada e produzida pela EW Design Studio em colaboração com seus clientes e parceiros. Concebida para ser inteligente em todos os aspectos, tanto no conteúdo quanto na forma. Só uma revista digital tem: exposição mundial através da web; publicação simultânea e imediata;

Para anunciar, ligue: 12 3308.4472 Para ler: ewcom.com.br/payback

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xível, como você. geração de tráfego apoiado pelas redes sociais (Facebook, Twitter, Linked In, site da EW, link no seu próprio site); resultados de distribuição monitorados em tempo real; estatísticas de visitação; o menor valor de investimento do mercado; interatividade, links que conectam o leitor diretamente ao anunciante; perenidade, pois a revista fica on-line por tempo indeterminado aumentando infinitamente a exposição de sua mensagem; não gera lixo; não ocupa espaço e não polui.


ENTREVISTA

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Entrevistamos o Mestre Lee Wah, um chinês de jeito simples e semblante sereno que está no Brasil há mais de 30 anos. Lee forma mais que lutadores de arte marcial, ele repassa a seus alunos uma filosofia de autocontrole e de boa conduta social, desestimulando a agressividade e valorizando a autodefesa e o autoconhecimento.

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Kung Fu a busca de equilíbrio entre o corpo e a mente. PayBack: Vamos começar pela história do Kung Fu, que contada por um Chinês torna-se mais autêntica. Lee: Falar sobre a história do Kung Fu é muito amplo, pois existem muitos estilos, mas posso falar sobre a minha visão da arte marcial Chinesa: depois de tantos anos de estudo e treino, posso dizer que tudo nasceu a partir do nosso instinto de sobrevivência. Assim como os demais animais, nós humanos desenvolvemos técnicas para nos defender dos agressores (predadores no caso dos animais). Payback: É verdade que os lutadores de artes marciais formavam uma espécie de exército da China? Lee: As artes-marciais sempre foram, como eu disse antes, um meio de defesa. Assim como na natureza, o forte vence o fraco; o grande vence o pequeno; é assim que as coisas funcionam naturalmente e as artes marciais surgiram dessa maneira. As pessoas começaram a aprimorar as técnicas de luta, estudando maneiras de se defender melhor. Claro que não é possível somente se defender, a defesa tem de ser complementada pelo contra-ataque. Há milhares de anos, na China, o exército também fazia uso dessas técnicas.

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ENTREVISTA

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Payback: Há quanto tempo existe o Kung Fu? Lee: É muito antigo! Se você pesquisar a história da China, vai ver que desde a época das grandes dinastias já existia o Kung Fu, os soldados dos imperadores já era lutadores.

Diagrama do Taiji (太極圖). Em chinês, esse conhecido símbolo

como, por exemplo, na ação de defesa você levanta e desce; abre e fecha (movimentação dos braços), vai para esquerda e direita, sempre baseado nos opostos. Se você levantar sua defesa, ao receber o

que representa a integração ataque, você deve descer (ver quadro na de Yin ushiha e Yang kabuto. e contra-atacar. Usando página ao lado) essa lógica natural, as Payback: E como se pessoas criaram as técnicas deu o início? Houve de luta para se defender um único fundador usando menos força, ou foram surgindo os Hotu atingindo maior eficácia. vários estilos, em vários Símbolo que representa Cada família foi lugares diferentes, a criação do Tai Chi a partir do vazio. criando seu estilo simultaneamente? ao longo dos anos. Lee: Tudo sempre seguiu PayBack: Uma a ordem natural das coisas, tradição passada as pessoas precisam de pai para filho? sobreviver e vão criando Lee: Sim, em sua e aprimorando suas maioria, e também técnicas de sobrevivência. haviam as pessoas que A arte marcial chinesa se interessavam e pediam tem origem no Yin-Yang, para que os mestres as de onde se origina o Tai ensinassem sua técnica, mas Chi Chuan. O princípio não no caso do estilo Yau-Man. dessa filosofia vem da PayBay: O Kung Fu tem dualidade presente na natureza, alguma ligação com o Budismo? dois opostos, então você tem o Lee: Não. homem e a mulher, o dia e a noite, o que PayBack: Os monges também se abre e o que se fecha, acima e abaixo. As artes praticavam o Kung Fu? marciais são baseadas nos movimentos naturais,

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marcial desenvolvida por eles é algo mais profundo, uma arte marcial muito forte. Pay Back: Você tem ideia de quantos estilos de Kung Fu existem? Lee: Não faço ideia. Existem muitos, pois lutavam? Pelo como cada estilo menos no ocidente, Kung Fu (Pin Yin; gong fu) é um termo coloquial que, na nasceu em uma a imagem que temos China, pode ter significados como “tempo e habilidade” e família, como a nossa dos monges não tem “trabalho duro”, algo adquirido com esforço e competência (Yau-Man), algumas nada haver com luta, na luta corporal. Esse termo não era muito popular até a famílias não passaram para nós são pessoas segunda metade do século XX e acredita-se que o missionário francês Jean Joseph Marie Amiot foi o primeiro sua técnica à frente. que ficam imersas em a empregá-la em meados do século XVIII. Algumas famílias busca de paz interior, são muito fechadas que passam o tempo Com o início da migração de Chineses (cantoneses, em sua quanto a isso, mesmo todo rezando etc. maioria) para a América, o termo começou a se difundir. Os chineses de Guang Dong (Cantão) costumavam usar entre os chineses. Lee: (risos) Há esse termo para se referir a treinos de lutas corporais, PayBack: Você acha milhares de anos os atividades que requeriam muito tempo de prática ou que é por causa dessa chineses trouxeram trabalho intenso, sob rigorosa supervisão de um mestre imensa variedade de o budismo da Índia. competente. Os filmes de arte marcial de Hong Kong trataram de divulgar o termo em larga escala no final dos estilos que o Kung Fu Existe uma lenda de anos 60, em particular os filmes estralados por Bruce Lee. nunca virou esporte um peregrino chinês olímpico, como o que foi a pé até a Índia, Judô, Karatê? Ou ajudado pelo rei do Fonte: Instituto Fu Hok de Cultura Chinesa. Por João Fernando por causa dessa Macao. Realmente, da Silveira. A íntegra pode ser lida em: http://www.institutofuhok.com.br/ historiakungfu.html filosofia de não ter o o budismo não tem foco em competição, nada haver com luta, de ser mais focado mas nós humanos em autodefesa e autodesenvolvimento? somos assim: se houver oportunidade, o mais Lee: A cultura familiar da China antiga era muito forte bate no mais fraco, assim os monges fechada nesse aspecto das técnicas de luta. também precisavam se defender e a arte

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ENTREVISTA

Lee: Isso já é uma outra coisa. As pessoas costumam ligar o Kung Fu aos monges do templo de Shaolin em consequência de sua grande fama. PayBack: E por que os monges também

O Kung Fu é uma luta desenvolvida na China e seus diversos estilos surgiram a partir da observação dos animais e de outras metodologias. No entanto, ninguém sabe ao certo quando surgiu. Cogita-se que o primeiro estilo de Wushu chegou à China através da Mongólia, conhecido como Shuai-Jiao, uma arte desenvolvida pelo imperador amarelo há mais de mil anos. A história do kung fu é cheia de lendas que tornam qualquer tentativa séria de transmití-la, praticamente impossível. Há muito poucas provas, já que essa é uma cultura que, tradicionalmente, foi passada de pai para filho, sem qualquer documentação escrita para comprovar. A hierarquia e a disciplina muito organizadas e rígidas reflete a sociedade chinesa, em oposição ao modo individualista dos ocidentais.


ENTREVISTA

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Se você desenvolve uma técnica, durante anos para se proteger, por que deveria ensinar essa mesma técnica a terceiros? Por essa forma de pensar muitos estilos deixaram de existir, se você consultar publicações antigas que falavam sobre a arte marcial chinesa, você verá que se mostravam muitos estilos, hoje em dia não se fala mais na maioria deles, nem mesmo na China. Na China houve o comunismo, eu me

voltou a ser ensinado, mas houve uma miscigenação de estilos, uma coisa montada para mostrar essa cultura para o resto do mundo. Hoje, o Kung Fu mais tradicional é muito difícil de encontrar, um dos únicos que restou foi o Shaolin, que lá ainda é forte, mesmo assim com algumas mudanças. Hoje em dia, existe por exemplo, um estilo chamado de Sanda, voltado para competição,

lembro que nos anos 60, a revolução cultural começou a acabar com a arte marcial. Porque o comunismo sempre achou que se as pessoas dominassem a arte marcial poderiam iniciar uma revolta, então proibiram o ensino das artes marciais na China. Depois de algum tempo, o Kung Fu

que para mim também é uma novidade. PayBack: E o Tai Chi Chuan? Qual a relação dele com o Kung Fu? Lee: São coisas diferentes: na China tem os Budistas e os Taoistas. O Budismo, como falei, vem da Índia, o Tao é nativo da China. O Tai Chi Chuan também é uma luta, muito interessante, muito boa. Aqui eu foco o ensino do Tai-Chi mais Tai Chi Chuan (em chinês: 太極拳 pinyin: Tàijí quán) relacionado à saúde, não como luta. O Tai Chi Chuan, como luta, se baseia É uma arte marcial interna chinesa, categoria nomeada em chinês de neijia (內家). Este estilo de arte marcial é reconhecido também como muito em torção, trabalha muito uma forma de meditação em movimento. Os princípios filosóficos do tai chi chuan remetem ao taoísmo e à alquimia chinesa. a força interna do indivíduo, que chamamos de Chi. É um estilo A relação de yin e yang, os cinco elementos, o ba gua (Oito Trigramas), o Livro das Mutações (I Ching) e o Tao Te Ching de Lao Zi são algumas das principais referências para a compreensão de seus fundamentos. que usa a força de uma forma Os textos clássicos do Tai Chi Chuan escritos pelos mestres orientam a: Vencer o movimento totalmente diferente, usa menos através da quietude (Yi Jing Zhi Dong) 以靜制動 força (o fraco ganha do forte), Vencer a dureza através da suavidade (Yi Rou Ke Gang) 以柔克剛 Vencer o rápido através do lento (Yi Man Sheng Kuai) 以慢勝快 O Tai Chi Chuan tem suas raízes na China, sendo atualmente uma arte praticada no mundo todo. É apreciado no ocidente especialmente por sua relação com a meditação (tao yin) e com a promoção da saúde, oferecendo aos que vivem no ritmo veloz das grandes cidades uma referência de tranquilidade e equilíbrio.

Yang Chengfu na postura do tai chi conhecida como chicote (tan pien), c. 1918. Os criadores do tai chi chuan basearam sua arte na observação da natureza - não apenas na observação dos animais, mas no estudo dos princípios da interação entre os diversos elementos naturais. Como somos parte desta natureza, o conhecimento destes princípios e de como atuam dentro de nós, estudados pela medicina tradicional chinesa, revelam o tai chi como uma fonte efetiva de energia que encontra-se em nosso interior, situada na região do corpo nomeada pelos chineses de dantian médio.

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usa a força do adversário. O Tai Chi tem uma filosofia muito bonita (veja o quadro), não é uma luta de impacto. O Tai Chi como luta é rápido. Na prática usamos muito a imaginação, a respiração, tudo vem do Yin-Yang: defesa e ataque,


abre e fecha. Baseia-se no Taoísmo. Aqui eu posso ensinar somente a parte de meditação, não posso ensinar a luta em respeito a promessa feita à família Yau-Man de só ensinar aqui os aspectos voltados à saúde. PayBack: Aqui no Brasil, não se ensina o Tai Chi como luta? Lee: Não, porque a maioria das pessoas procuram o Tai Chi para relaxar e para melhorar sua saúde.

de preparar uma revolução para retomar o poder, usaram a estratégia de se disfarçar de mendigos, um grupo que ficou conhecido como Gai Bang, formado por grandes lutadores de vários estilos diferentes. Como na época os meios de comunicação eram rudimentares, as informações eram passadas pessoalmente, a pé. Nessa época os revolucionários Han, que dominavam a medicina tradicional chinesa, se sustentavam

PayBack: Acho que pouca gente conhece o Tai Chi como uma luta. Lee: A luta se faz “grudando”, seguindo o adversário, sem deixá-lo sair. Precisa de muito treino, a força é como a de uma bola estourando. Quando você puxa o adversário, com certeza ele vai contra a sua força, então você aproveita a força dele e o empurra. PayBack: E quanto à massagem? Você usa algum método específico? Lee: Tanto na massagem quanto na acupuntura, tudo sempre é baseado no Yin-Yang. Quando chega uma pessoa aqui, eu consigo rapidamente identificar se aquela pessoa é de Yin ou de Yang pela sua energia, jeito de falar e jeito de olhar. Através da conversa, da pulsação você começa

tratando as pessoas, que lhes davam gorjetas em troca. Um dos princípios que os norteavam era o de tirar dos ricos para ajudar aos pobres. Entretanto a revolução não teve êxito e sucumbiu à força do Imperador, obrigando um de seus líderes, o Mestre Yau Zhang Fei a se refugiar nas montanhas e durante o seu isolamento - por cerca de 10 anos - se dedicou a aperfeiçoar sua arte marcial e conhecimentos em medicina. Nossa família, que hoje está na 6ª geração, pôde continuar ensinando, passando à frente sua filosofia de respeito às pessoas, que tem raízes na educação, no caráter para se tornar um grande lutador, sem nunca julgar ou falar mal de outros estilos. A história dos Yau-Man (seguidores do mestre Yau Zhang Fei) construiu nossos princípios éticos baseados em um forte senso de justiça

a perceber os excessos e trabalha para que a pessoa possa relaxar mais, melhorar sua energia. Payback: Fale um pouco sobre o estilo Yau-Man: Lee: Na época do final da dinastia Qing, do imperador “ch’ing ch’ao” ou “qing cháoe”, que sucedeu a dinastia Ming, sustentada pela etnia Han, da qual eu faço parte e que é a maioria na China - cerca de 90%. Os Han, na intenção

que permeia todas as ações de nossos membros, “Auxiliar os fracos e combater os abusos”. Eu já ensino o estilo Yau-Man, aqui em São José dos Campos, há 26 anos e atualmente vejo por aí vários outros tipos de luta, como por exemplo o Vale Tudo, que mistura vários estilos na mesma luta, mas o nosso é diferente, é uma filosofia de família, não tem o objetivo de competir com

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os demais, queremos apenas continuar perpetuando nosso estilo, nossa técnica, focados na autodefesa e sem a preocupação em ser o melhor. Queremos ensinar um esporte que seja bom para a mente e o corpo. Digo aos meus alunos: “se você quer se tornar um campeão, aqui não é o lugar, se esse é o seu objetivo, então deve procurar outra academia”. Eu quero que a pessoa que vem treinar aqui, pense diferente. Aqui, nos buscamos valorizar a amizade e o respeito mútuo, um ambiente onde um ajuda o outro. Todos que me conhecem, que conhecem nossa academia, sabem que

Revista Payback •MAIO 2012

nossos ensinamentos vão em outra direção. Aqui, direcionamos nosso treinamento para a saúde física e para a construção de caráter, pois em qualquer luta, sempre existirão pessoas machucadas, uma luta sempre vai despertar a fúria entre os oponentes, pois dificilmente alguém que toma um golpe consegue controlar sua raiva. Daí a importância de se atingir o controle físico, mental e emocional, para que não haja maldade na aplicação das técnicas. A escolha de um caminho para se viver melhor, em paz, com respeito para que um dia você possa se juntar a outra pessoa. É o que chamamos de um caminho de vida, o equílibrio de energias, o Tao. PayBack: Qual o significado de força flexível? Lee: Isso diz respeito ao uso inteligente da força, sempre que usamos a força com peso e rigidez, o corpo se cansa. Quando aprendemos a aplicar a força corretamente isso não acontece. PayBack: Você conhece outras artes marciais? Lee: Conhecer para mim tem um significado mais amplo, eu tenho visto outros estilos, mas conhecer de verdade é diferente. Respeito todos os outros estilos de luta, todos tem seus pontos fortes e fracos. O respeito que conquistamos não vem pela nossa luta, mas pelo nosso caráter. Temos que ser humildes e não achar que sabemos mais que os outros, quem sabe ser humilde, sempre aprende mais, sempre está em vantagem.


PayBack: Quando entramos em uma academia sempre vemos dragões, leques, pinturas de paisagens. Quais são os símbolos mais importantes do Kung Fu? Lee: O símbolo mais importante é o respeito. Todas as artes marciais tem raízes que são iguais para todas: educação, fidelidade e caráter. Por isso, sempre que você ver um filme sobre artes marciais você verá a pessoa que chega cumprimentando com uma mão espalmada sobre um punho cerrado, que significa algo como “eu te respeito”, “você é melhor do que eu”, “você é meu professor”.

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PayBack: E a história do Lee Woon Wah? Por que você veio para o Brasil? A minha história é meio difícil. A China é um país comunista e eu nunca havia pensado que um dia viria para o Brasil. Nossa cultura foi toda criada lá (na China), mas fui crescendo e a maneira como a política era exercida em meu país foi me desanimando, não havia perspectiva. Aí veio a revolução cultural, em meados de 1966 e em 1972 eu saí da China, fui buscar uma vida melhor, fui para Hong Kong e como já tinha um irmão que morava no Brasil, achei que dava para recomeçar aqui. Associação Yau-Man de Wushu Rua Santa Clara, 66 - Vila Adyana - São José dos Campos - SP

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