V avozdocolégio
Externato de São José | Restelo Junho de 2013 . 500 exemplares . 2 voz
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INTERVALOS "ANTI-STRESS" PÁG 10
SAÍDA DE CAMPO PARQUE GEOLÓGICO SINTRA-CASCAIS PÁG 18
SABES AQUELE POEMA QUE TU ADORAS... PÁG 16
.editorial
Maio-
Olá amig@s,
É
com muita alegria que nos aproximamos do final deste fantástico ano escolar. É o momento em que olhamos para trás e recordamos tantos momentos lindos que vivemos, promovemos e protagonizámos. Diversas imagens começam a surgir na vossa “caixinha das recordações”, não é verdade? A mim também.
Estou lembrar-me do Lanche Solidário realizado pelos alunos do 1º e do 3º Ciclos, para angariar fundos e ajudar as famílias vítimas das cheias em Xai-Xai, Moç a m b i q u e, no âmbito da campanha “Ajuda a Ajudar”; do Contentor da Cáritas que se encontra à entrada do Colégio para recolher roupas que vocês já não utilizam, da X Jornada Diocesana da Juventude que acolhemos cá em casa no passado dia 21 de Abril e também da alegria com que realizámos a Procissão de louvor a Maria no dia 13 de Maio, assim como a nossa ida a Fátima.
E mais haveria para recordar, porque foi um semestre muito rico em atividades direcionadas não só para a comunidade educativa, mas também para a comunidade envolvente, construindo e fortalecendo a ponte a que nos convida o nosso lema “da minha escola para o mundo”. Nós fomos até ao “mundo” e o “mundo” veio até nós para conhecermos, desenvolvermos e vivermos esta “sabedoria” que completa o nosso lema. Não é uma sabedoria simplesmente intelectual. É uma sabedoria muito mais rica e ampla. É a construção de saberes diversificados: uns de “experiências feitas”, alguns de viagens, outros de desafios e outros de palavras, textos lidos, comentados, escritos, divulgados; de uma língua que se contorce, adapta, gera diálogos, partilhas e entendimentos; de cidadania, que se afirma através de ações de solidariedade, do olhar sobre o outro, do respeito e da interajuda. É a sabedoria do coração. Esta sabedoria constrói-se também com laços e sentimentos, os mesmos que nos fazem desejar, já com saudades, muitas felicidades aos que, este ano, mudam de escola, mas nunca deixam o Colégio, porque ficam sempre nos nossos corações e as portas permanecem abertas para os receber sempre que quiserem voltar. Para os que continuam, desejamos umas férias fantásticas, cheias de muita sabedoria de coração. Divirtam-se! A Direção Irmã Maria do Rosário Silva Prof.ª Eulália Borges Correia
.colaboradores Irmãs, Professores e Alunos do Colégio .coordenação
Prof. Carla Cabaço (2º ciclo) Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)
Educ. Carla Travancas (Infantil)
.grafismo e paginação
Prof. Joana Caria (1º ciclo)
Prof. Carlos Fernandes visite-nos em www.esj.edu.pt
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F
átima é do Mundo, sabemo-lo, assumimo-lo. Fátima está aberta ao Mundo e partilhamo-la alegremente com todos! Mas Fátima é, geograficamente, em Portugal. Fátima é genuinamente pertencente a este pedaço de terra rectangular, numa pontinha de uma vasta Europa, precedida por uma ainda mais vasta Ásia. E depois, só mar, muito mar… Fátima é num cantinho singular de um grande Mundo! E foi na singeleza e na ingenuidade, no silêncio do campo onde três crianças apascentavam umas ovelhitas, que a LUZ se deu a ver. “É uma Senhora toda de Luz”! E, apesar das tantas coacções, das tantas intimidações, dos longos interrogatórios, de terem estado presas e afastadas dos seus pais, de terem sido vilmente ameaçadas, estas crianças nunca alteraram o que tinham para contar, nunca mudaram a sua palavra, pois só podiam contar o que verdadeiramente viam e ouviam. E não existia, naquela época, tecnologia para criar imagem alguma, nem projecções holográficas ou o que quer que seja, por-
.vale a pena ler e pensar...
- mês de Maria tanto está fora de questão qualquer imagem fabricada pelo homem! Havia tão-somente a pureza de crianças humildes, de espíritos limpos, apegadas ao trabalho singelo, envoltas em rusticidade e natureza. Crianças que só conheciam a realidade do seu rebanho e os silêncios dos campos. Crianças assim não possuem filtros, nem segundas intenções, nem maledicência. São transparentes e verdadeiras. Ora, lá diz o povo, «que é da boca das crianças que saem as grandes verdades» e sabemos como não foi fácil para Jacinta, Francisco e Lúcia carregarem esta tão grande verdade! Mas é uma verdade que veneramos, é uma graça que abraçamos, e Fátima continua inesgotável na Fé que comunica e inspira! Por isso, é com grande
gosto e devoção que recebemos, na entrada do nosso Externato, todos os meses de Maio, a imagem que presentifica a Senhora de Luz, a Mãe de Jesus, a Mãe de toda a família que se reúne em redor do seu Filho, nosso Irmão, por isso também nossa Mãe. Podemos passar por lá, com os ponteiros do relógio a espicaçarem-nos a pressa, mas não ignoramos a sua presença. Um simples “Bom dia Senhora de Luz, acompanha-nos e inspira-nos neste dia” até às nossas ex-alunas, que não deixam de continuar a vir visitar a Mãe das mães, trazendo já, ao colo, uma nova geração; vêm matar saudades, vem dar graças à Mãe que as
acompanhou aqui, enquanto alunas, e continua a acompanhá-las, agora já mães, bem como às suas famílias… A comunicação acontece, logo bem cedo pela manhã, entre a Mãe e nós, seus filhos, que por ali passamos. Poderão as palavras ser inaudíveis, mas não são ignoradas! Fátima é do Mundo, transpõe fronteiras mas, antes de mais, há que dizê-lo, Fátima é pertença íntima de cada um de nós, é presença em cada lar, é uma mensagem viva da Senhora de Luz, Mãe, Protectora, Inspiradora, Conselheira… – talvez por isso mesmo sejamos tão peculiarmente portugueses, capazes de fazer com flores o que outros fazem com violência, capazes de acolher tão genuinamente como sabemos e gostamos de fazer, capazes de ser sensíveis às grandes causas e de ajudar os mais desfavorecidos. Por isso, no mês de maio, presentificamo-La numa gostosa partilha com todos, a nossa Mãe, a nossa Senhora de Luz, a nossa Senhora da Paz, a Rainha de Portugal e a Rainha do Mundo. Irmãs e Professores do S. José
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.os nossos pais estão aqui
E
num abrir e fechar de olhos se passou mais um ano letivo. Um ano cheio de emoções para mim e para a Madalena. Para ela o seu primeiro ano no colégio e para mim o reviver de tantas e tão fortes sensações. Passados quase vinte anos não imaginava voltar a dizer todos os dias (e juntamente com a minha filha!) “bom dia” à D. Piedade e a cruzar-me nos corredores com a minha educadora Ana Maria e com tantos outros professores, auxiliares e irmãs, que me acompanharam ao longo dos dez anos em que esta foi a minha segunda casa. É sem dúvida um grande privilégio poder partilhar com a Madalena experiências únicas como as divertidas aulas de ginástica do professor Chico ou as doces aulas de música da professora Cristina, comparar as nossas fotografias tiradas no colégio e trocar impressões sobre as brincadeiras prefe-
Marta, passeio com o colégio ao jardim zoológico (1985)
recordar e viver
Madalena, primeiro dia de aulas na sala dos 3 anos (2012)
ridas no recreio (“também gostavas de brincar com os pneus?”, pergunta-me ela). Não posso negar que no princípio estava apreensiva com a sua entrada no colégio: uma casa tão grande para alguém tão pequeno! Mas felizmente a sua adaptação foi muito boa, talvez por tantas vezes ter ouvido falar no “São José”, mas sem dúvida muito devido ao carinho que recebeu desde o início, do seu núcleo duro (Carla, Luz e Paula). Na sua caminhada neste colégio, que espero que seja longa, desejo que a Madalena aproveite o que mais importante esta casa tem para lhe oferecer: valores, ensinamentos, conhecimentos e amizades que duram para o resto da vida (fala quem sabe!). E agora boas férias e até Setembro! Marta Andrade, ex-aluna e mãe da Madalena Cruz dos 3 anos B
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.cantinho dos pequeninos
dia da espiga
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o dia da Ascensão, quarenta dias depois da Páscoa, que calha sempre a uma quinta-feira, celebra-se também o dia da espiga. Hoje em dia na cidade, as pessoas já não vão colher o ramo da espiga mas há quem os venda. Antes do almoço os meninos da sala dos 3 anos foram dar uma volta pelo espaço exterior do colégio; compuseram o seu raminho com espigas, folhagem de oliveira, malmequeres e papoilas, para, ao fim do dia, levarem para as suas casas. Este raminho deverá ser guardado ao longo de um ano, pendurado algures dentro de casa até ao Dia de Espiga do ano seguinte. Ele simboliza o Pão, que se pede que nunca nos falte (a espiga), a Paz e a Luz Divina (a oliveira que pela azeitona nos dá o azeite) e a Alegria (malmequeres, papoilas…). Educadoras dos 3 anos
O
prestes a acabar o ano!
Acabámos o nosso caderno, que no final tinha um presente para nós; um moinho de vento para pintarmos e construirmos. Depois soprámos, soprámos e o moinho rodou!
Os alunos dos 4 anos
ano letivo está a acabar! Aprendemos muita coisa nova! Os nossos trabalhos estão no fim!
Estamos agora a enfeitar as nossas capas grandes com muitas cores divertidas; estamos também a pintar as peças do “Tangram” , formando motivos escolhidos por nós!
o maravilhoso mundo das plantas! A
primavera chegou, finalmente, e com ela os meninos dos 4 anos A e B foram visitar o mais antigo Jardim Botânico de Portugal - O Jardim Botânico da Ajuda. As Educadoras tiveram como objetivo levar as crianças a compreenderem a importância das plantas para o equilíbrio dos sistemas que suportam a vida na terra. E nada melhor que descobrir o mundo das plantas. As Educadoras
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.cantinho dos pequeninos
programa de consciência fonológica nas salas dos 5 anos A
o longo do 2º período o gabinete de psicologia desenvolveu um programa de treino da consciência fonológica nas salas dos 5 anos. Este projeto teve como objetivo desenvolver a noção do som, da letra, da palavra e da frase. Assim sendo, foram sendo feitos jogos e fichas lúdicas que envolviam a divisão silábica, as rimas, a segmentação frásica de maneira a promover a familiarização das crianças com estes conceitos num contexto mais informal de brincadeira. As fotografias que se seguem dizem respeito ao último dia do programa em que foi feito um “jogo da glória” com todos os novos conhecimentos que adquiriram ao longo do período. As Psicólogas
19 de março dia do pai O
s nossos meninos, dos três aos cinco anos, saíram das suas salas e foram até ao hall do S. José para Lhe cantar e dirigir alguns pedidos. Os mais crescidinhos pediram saúde e trabalho para os seus pais. Todos se envolveram com muito agrado e ouviram atentamente todas as explicações que a Irmã Patrocínio lhes deu. Esta cerimónia terminou com cânticos dedicados a São José e ao Menino Jesus. As Educadoras
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.cantinho dos pequeninos
no parque da Serafina...
sala dos 5 anos
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epois de um ano letivo de muito trabalho e atividades difíceis, as nossas educadoras Ana Maria e Andreia decidiram que estava na hora de termos uma visita de estudo mais descontraída e divertida. Assim, no dia 15 de maio, fomos passear ao Parque da Serafina… Ao chegarmos, para ver se não chovia, a Mª Leonor Ramos, da sala dos 5 anos B ensinou-nos uma lengalenga… “Sra. da Conceição, venha sol e chuva não.”, que repetimos com alegria até encontrarmos os diferentes parques onde brincar! Pudemos divertir-nos imenso a andar de escorrega e baloiço, a correr e a andar pendurados em cordas, rodar nas cadeirinhas até ficarmos tontos. Tre-
jardim tropical de Belém
pámos aos castelos e brincámos em casinhas de madeira, subimos ao farol para ver a vista e, a fingir, fomos piratas num barco a caminho da China, chegámos até a perder as nossas educadoras e tivemos de as encontrar dentro de um labirinto encantado. Claro que ainda pudemos aplicar os conhecimentos que adquirimos neste ano quando: Fizemos de conta que éramos índios – caçámos com arcos e flechas e encontrámos paus para fazer uma fogueira e ainda vivemos em tendas.
cidade e observámos monumentos e a grande bandeira de Portugal, no cimo do parque Eduardo VII. Ainda nos divertimos e brincámos e rebolámos na relva todos juntos, mas teve de ser rápido pois a relva ainda estava um bocadinho molhada da chuva da noite e tinha chegado a hora de regressarmos à escola…
Fingimos ser autocarros a andar numa estrada de brincar, cheia de sinais de trânsito que tínhamos de respeitar.
Demos as mãos aos nossos pares, a rir e às gargalhadas, sempre aos pulos e aos saltos, cheios de vontade de lá voltarmos, com os nossos pais, felizes com o passeio alegre e divertido que tivemos no Parque da Serafina.
Subimos até ao sítio mais alto do parque para vermos a vista sobre a nossa
Os Meninos e as Educadoras dos 5 anos
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tualmente Jardim Botânico Tropical, é um parque com aves aquáticas e pavões. Foi inaugurado em 1906 pelo Rei D. Carlos e está vocacionado para árvores e plantas tropicais vindas das colónias Portuguesas. Finalmente o tempo bom veio para ficar e pudemos desfrutar ao máximo de uma manhã de sol para observação, exploração e brincadeiras no jardim. As Educadoras
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.1º ciclo
Celebrar a 1a Comunhão N
o passado dia 04 de Maio, celebrou-se a Primeira Comunhão do 3º Ano, em dois momentos distintos; um dos momentos teve início às 15h00m (turma A e B) e o outro teve início às 17h00m (turma C e D), na Nova Igreja Paroquial de S. Francisco Xavier. A celebração foi presidida pelo Frei Filipe.
Na Última Ceia Jesus, sabendo que ia morrer, reuniu os Seus apóstolos para uma última refeição. Jesus tomou o pão, partiu-o e deu um pouco a cada um, dizendo: “Tomai e comei: Isto é o Meu Corpo” (Mt 26,26). Depois tomou o cálice de vinho e disse: “Tomai e bebei: Isto é o Meu Sangue” (Mt 26,2728).
Desde o início do ano letivo que os meninos e as meninas do 3º Ano têm vivenciado sacramentalmente o amor de Jesus pela proximidade da recepção da Eucaristia.
Os meninos e meninas (Martim Maio – 3ºA, Guilherme Ferreira – 3ºA, Mª Francisca Marinheiro – 3ºA, Afonso Mourinho – 3ºB, Mª Teresa Cruz – 3º B, Sebastião Águas – 3ºB, Marta Segurado – 3ºB, Catarina Constantino – 3ºC, Guilherme Ascensão – 3ºC, Filipa Oliveira -3ºC, Francisco Figueiredo – 3ºD, Rita Farinha - 3ºD, Mª Inês Freire - 3ºD) levaram até ao altar a Vela, símbolo da nossa Fé em Deus; Flores, símbolo da vida e da alegria; Água, símbolo da vida e do Baptismo; Pão, símbolo do nosso esforço e do nosso trabalho; e, o Vinho, símbolo da alegria e de sofrimento.
E vós, sabeis qual o significado da palavra Eucaristia? A palavra Eucaristia tem origem grega e significa “oração”, mais particularmente “ação de graças”. A Multiplicação dos pães (Jo 6, 4-15), a transformação da água em vinho e na Última Ceia (Mt 26, 26-29) ajuda-nos a compreender em que sentido a Eucaristia é, ao mesmo tempo, sacrifício e alimento. Na Multiplicação dos pães, Jesus explica aos presentes que cada um deles deve procurar não apenas um alimento para o seu corpo, mas um alimento para a sua alma, um alimento que lhes dê a vida eterna.
Sempre que comungamos, Jesus vem ao nosso encontro, ao encontro de cada um de nós (pessoalmente); nós vemos Jesus e Ele vê-nos. Foi pelo Pão e pelo Vinho, formas visíveis, que cada uma destas crianças se uniu de modo invisível e real ao Senhor Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. A estas crianças e a todas as outras que fizeram a 1ª Comunhão, Jesus acompanhá-las-á em todos os momentos, assim se lembrem Dele. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Catequista Inês Oliveira
Os dons (Pão e Vinho) foram preparados e invocados ao Espirito Santo, mas os meninos e meninas também prepararam os seus corações para receberem Jesus Cristo e se configurarem cada vez mais com Ele.
Heróis da fruta N
o âmbito do projeto dos heróis da fruta, os nossos alunos concorreram com o “Hino dos Heróis”.
O Externato de S. José recebeu com muito agrado o presidente da APCOI e o Jornal de Noticias para fazer uma reportagem sobre o acontecimento. Os alunos mostraram-se entusiasmados com o facto de um jornal vir ao externato fazer uma entrevista.
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Foi no centro de recursos que realizámos algumas atividades relacionadas com o projeto desenvolvido; aqui foram feitas, também, as entrevistas. Seguiu-se a apresentação do hino dos heróis do externato, no auditório. Esta iniciativa, desenvolvida pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, promoveu o consumo de fruta junto dos nossos e muito mais alunos e deixou “vícios muito positivos”, pois atualmente os nossos alunos continuam a trazer as peças de fruta para enriquecerem os seus lanches. As Professoras do 1º ciclo
.1º ciclo
Lanche solidário R
ealizou-se nos dias 29 de abril e 8 de maio um lanche solidário, sendo esses donativos a favor das vítimas das cheias em Xai - Xai / Moçambique. O lanche foi carinhosamente oferecido pelos alunos do 1º ciclo. Em simultâneo, decorreu uma venda de trabalhos manuais elaborados pelos próprios alunos com o apoio e dedicação das respetivas professoras titulares.
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o dia 13 de maio, segunda feira foi a procissão a Nossa Senhora de Fátima que teve a participação do Jardim de infância e de todo o primeiro ciclo.
Muito agradecemos a todos os envolvidos nesta campanha, nomeadamente aos encarregados de educação que amavelmente se disponibilizaram a contribuir na realização da mesma. Com certeza, teremos mais iniciativas com este espírito solidário. Célia Mendes
O transporte do andor de Nossa Senhora ficou à responsabilidade de alguns alunos do 4º ano. Todas as crianças se mostraram, mais uma vez, empenhadas neste momento solene e tão especial no nosso Externato. Entoaram-se cânticos a Nossa Senhora e rezaram-se Avé-Marias. As Professoras do 1º ciclo
A nossa Procissão
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.2º ciclo
Intervalos “anti-stress”! A
lém das aulas, os intervalos são, igualmente, fundamentais para o desenvolvimento das crianças e jovens. As atividades lúdicas e desportivas realizadas durante os intervalos possibilitam um vasto conjunto de benefícios, tais como o desenvolvimento da capacidade motora ou a fomentação de espírito de equipa. Este período dedicado aos mais novos pode, inclusivamente, ser encarado como um período de relaxamento para os alunos, onde eles podem abstrair-se de situações de stress. Diariamente procuramos criar todas as condições para os nossos alunos poderem usufruir ao máximo dos intervalos, com atividades diversas e seguras. De destacar o papel muitíssimo ativo da Irmã Carmelita a qual, ora dá à corda, ora sacode a rapaziada com cócegas (os mais pequenitos adoram!). Os mais crescidos, referiram que, para o número de alunos da escola, justificar-se-ia mais uma mesa de ping-pong e, pelo menos dois cestos de basket no páteo. Quanto aos vigilantes, alguns de nós, além de vigiarmos e controlarmos brincadeiras mais “fogosas”, também interagimos e participamos em jogos. Temos sempre de ter em conta os que assistem aos mesmos, por forma a que não haja percalços. Desta forma - interagindo com eles – conseguimos formar um grupo bem disposto e coeso. Carlos Bakker e Marco Pereira
Sobre os recreios, fomos recolher algumas opiniões:
“Gostava de ir mais vezes para o campo de jogos, poder ver a horta e ter mais liberdade” Mónica Guimarães, 5ºD “Gostava de ter mais tempo de intervalo” Francisco Pacheco, 6ºA “Gostava de ir para o campo de jogos no intervalo do almoço todos os dias, ter bolas e mais tempo de intervalo” Filipa Godinho, 6ºA “Gostava de ir para o campo de jogos todos os dias” Martim Mota, 5ºD
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.2º ciclo
A Arte e a História N
o passado dia 9 de Abril, os alunos do 6º ano saíram em visita de estudo ao Palácio da Ajuda, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal. Mas esta não foi mais uma visita ao Palácio da Ajuda. Foi uma visita diferente, uma visita que conjugou história e arte contemporânea: nas salas do Palácio podiam observar-se o génio da artista plástica Joana de Vasconcelos. Mas antes de me referir à exposição propriamente dita, parece-me útil dizer alguma coisa sobre o Palácio. Foi o rei D. José I quem tomou a iniciativa da sua construção, uma vez que a família real tinha perdido o Paço da Ribeira, sua habitação permanente, destruído pelo terramoto de 1755. O local escolhido foi o alto da colina da Ajuda, porque pensou-se que era uma zona que resistia melhor aos terramotos. Foi também por isso que a construção
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uma sala de aula havia uma borracha que estava sempre a falar da sua vida. Certo dia farta de estar sempre no mesmo lugar, começou a contar uma história de encantar:
inicial foi feita em madeira. Em 1794, no entanto, no reinado de D. Maria I, esse edifício foi destruído por um pavoroso incêndio, o que levou a rainha a mandar fazer um novo edifício em pedra e cal, aquele que ainda hoje se mantém. Ao longo da visita que realizámos, pudemos contactar com pormenores da História que ajudam a enriquecer as informações que a professora nos deu na aula sobre esta época, mas o que eu achei mais curioso foi um registo que se pode observar na sala conhecida como a sala dos cães, ocorrido em 1910, quando a República substituiu a Monarquia: esta sala conserva, numa das suas paredes, as frases escritas contra a monarquia, aquando da invasão do palácio pelos republicanos!
37 peças de arte contemporânea que ocupam quase todas as salas do palácio. São peças realizadas com materiais surpreendentes mas que até estavam bem inseridas nas salas onde se encontravam. Uma das peças que mais me impressionou foi “A Noiva”, um lustre criado com tampões higiénicos. Estranho, mas original.
Falando, agora, da exposição da Joana Vasconcelos, ela é constituída por
Maria Carlota Mendes, 6ºB
Esta visita revelou-se, para todos os alunos presentes, uma verdadeira aula de história e de arte contemporânea!
Fábula A VIDA DE UMA BORRACHA
Passo muitas horas sempre, sempre a apagar não descanso nenhum dia e os miúdos atiram-me ao ar. Farta disto tudo, acabei por desmaiar e veio um nadador-salvador para me reanimar. Adoro saltar, rir e falar mas com esta idade é difícil brincar. Tenho 72 anos e já tenho os meus netinhos o Rui, o Alexandre e também o Carlinhos. E ainda vêm as minhas netitas a Maria, a Sofia e a Anocas sempre a agulosar as minhas compotas.
Ainda não falei do meu namoradito 83 anitos, é um “ borrachão”! Devo dizer que tem grande coração. Espero que tenham gostado de me ouvir contar esta comédia que faz partir o côco a rir! Só mais uma coisa para finalizar: Conservem as vossas coisas estimadas Pensam que não têm vida? (olhem que não!!) merecem ser bem tratadas!!! Joana Murteira e Adriana Afonso, 5ºD
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.serra nevada
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o dia 10 de março, por volta das 6 horas, os finalistas estavam prestes a partir para a Serra Nevada. Qual olhos de sono! Havia espertina e expectativa! Por entre planícies e neblinas matinais, lá fomos, numa longa viagem que teve a primeira paragem em Sevilha. O almoço foi muito bem vindo. Ainda fizemos mais duas paragens (para “apanharmos flores”) antes de chegarmos ao nosso destino, o que aconteceu pelas 20 horas. Hora da escolha de quartos, jantarinho (que cheirinho a comida!) e cama. Soube bem horizontalizarmo-nos! No dia seguinte tivemos de acordar bastante cedo para ir buscar os equipamentos: chegou a aventura das botas, dos skis, dos batons, das luvas, gorros e coraçõezinhos a bater velozes. Íamos, finalmente, “deslizar”! As manhãs eram ocupadas com as aulas: ora skiando, ora “skuando”, lá fomos aprendendo a arte de bem deslizar sem acidentes de maior. Divertíamo-nos à grande! À tarde, podíamos praticar o que, de manhã, tínhamos aprendido. Encontrávamo-nos todos junto ao teleférico
e descíamos todos juntos. Mas… ai os músculos! O banhinho da noite e depois sentar na mesa para jantar, era o céu! Depois dos quartos arrumados e verificados pelos nossos professores responsáveis, lá podíamos dar uma volta pela vila, conviver dentro do hotel ou ir para o salão de jogos. Perante os mais queixosos – ai este músculo aqui! - a Irmã Soledade é que era a nossa encorajadora e lá nos ia dando apoio psicológico (e espiritual!). Foi uma ajuda preciosa! No último dia já éramos uns “experts” e lá descemos a pista do rio com a ajuda e orientação dos nossos professores de ski. Era chegada a hora de dizermos: “Venho … da… festa…” e, um pouco arrastados, lá iniciámos a viagem de regresso, com paragens idênticas às da ida (nestas viagens longas, há sempre “flores para apanhar”!). Foi uma viagem e uma semana inesquecíveis; os nonos anos ficaram mais fortes, reforçámos amizades e sentimo-nos mais unidos. Só há um senão: ficam SAUDADES! Joana Silva, 9ºB
SERRA NEVADA 12
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.festa de S. José
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odos sabem que o dia do Pai, dia de São José, 19 de março, é um dia especial no nosso externato. Nesse dia, ou próximo dele, há sempre uma festa de palco. Ao longo do seu percurso neste externato, todos os alunos acabam por fazer parte dela. Pelo menos é o que sempre se tenta. Este ano, dado que o dia a celebrar aconteceu durante as férias, a festa de São José foi a 8 de março e o seu enredo andou à volta do culminar do nosso Projeto Educativo 2010-2013, cujo lema é até ao final deste ano “Da nossa escola para o mundo, na procura ... dos afetos ... dos valores ... da sabedoria”. Isso SABEDORIA! Segundo uma qualquer definição mais à mão, a sabedoria é “o dom que nos permite discernir qual o melhor caminho a seguir, a melhor atitude a adotar nos diferentes contextos que a vida nos apresenta”. Sem dúvida, algo que necessitamos muito para viver e para viver bem, principalmente nos nossos dias agitados e muitas vezes confusos. É algo que apuramos ao longo da nossa existência e que desejamos sempre ter perante situações de opção difícil. Que poderemos ter mais ou menos, consoante as nossas caraterísticas e as que aspiramos ter. Algo
que está normalmente associado a uma maior idade, mas cuja idade não é garantia. Algo que não se atinge sem a vivência de afetos e valores. A Festa de São José é, como sempre, o resultado de um esforço conjunto de idealização e concepção de um grupo muito grande de pessoas – professores, alunos, Irmãs, psicóloga, funcionários e pais. Um trabalho de meses que acaba numa tarde que se deseja sempre inesquecível, pelo tema, pela forma e pelas emoções. Os nossos intérpretes deste ano foram os alunos do 8º ano que se saíram bem e conseguiram sobreviver à tensão de muitos ensaios e alguns constrangimentos, com sabedoria. Solange Antunes
FESTA DE S. JOSÉ
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.3º ciclo
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om muita graça e numa narrativa muito viva e alegre e, muitas vezes em discurso directo - o que dá, ainda mais, veracidade e expressividade ao discurso - a Irmã Bernardete esteve connosco, no final do segundo período, explicando e contando ao pormenor a sua vida com as crianças do Xai-Xai - Moçambique. Pelo seu rosto se vê quanta alegria traz consigo, quanta energia o seu sorriso contagiante consegue transmitir. Foi com muita atenção que a ouvimos. Decorre neste preciso momento uma ação de solidariedade para com a população, vítima das cheias, no Xai-Xai:
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omeçámos pela Universidade, a mais antiga da Península. Abriu-nos as portas da Biblioteca Joanina, do séc. XVIII. Esta Biblioteca mantém-se ainda em funcionamento e contém cerca de 50 mil livros. Seguimos depois para o antigo cárcere académico, no piso mais baixo da Biblioteca Joanina. Deixou de ser utilizado em 1832. Até lá, servia de castigo a estudantes que não cumprissem as regras! Seguiu-se a Sala dos Capelos, antiga Sala do Rei, contendo telas com as figuras dos Reis de Portugal. Por fim, tivemos a oportunidade de visitar a capela de S. Miguel, a capela desta universidade, que data do séc. XVI.
os alunos do nosso colégio estão já envolvidos na angariação de fundos monetários. Para isso têm promovido diversas atividades e contam com a colaboração de todos para ajudar esta causa. Queremos estabelecer pontes, queremos esticar "muiiito" os nossos braços, queremos fazer chegar longe as nossas dádivas, mesmo que haja distância pelo meio, queremos poder ajudar, queremos mimar todas as crianças até onde conseguirmos chegar. Alunos do 3º ciclo
Xai-Xai perto de nós
De seguida, fomos para um jardim almoçar. Foi nesta altura, que os óculos de uma colega caíram ao rio. Ao ver isto, a professora Florisbela resolveu o problema. Junto à margem, havia uma cana que a professora logo transformou em cana de pesca. Resultado: óculos nos olhos da Carlota! Rumámos, depois, à Quinta das Lágrimas, local onde D. Inês e D. Pedro viveram o seu grande amor. Deparámo-nos com a Fonte dos Amores, onde os dois apaixonados se encontravam. A “Fonte das Lágrimas”, nome atribuído por Camões nos “Lusíadas”, quando escreve “Lágrimas são a água e o nome amores” por ter nascido das lágrimas que Inês chorou antes de ser assassinada.
Coimbra e os seus encantos
figueira australiana
Até a uma próxima, Coimbra! Tânia Marisa, 9ºA
fonte das lágrimas
fonte dos amores
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.3º ciclo
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visita é ao Teatro Camões, local onde a Companhia Nacional de Bailado nos desafia a acompanhar a Dança. Os testemunhos dos alunos foram maioritariamente positivos.
Da minha escola para o mundo... ... em mais uma ida à Companhia Nacional de Bailado “A primeira coreografia com música de Beethoven, “Grosse Fuge” tinha um tema urbano; em palco pretendeu-se representar o mundo dos negócios. Achei interessante que ao longo do bailado o guarda-roupa se fosse transformando (no início formal, e no final roupas e cabelos em desalinho).
“Assistimos a uma parte do Programa Anne Teresa Keersmaeker, coreógrafa belga, sendo esta uma das mais proeminentes coreógrafas da dança contemporânea atual. " Inês Pontes, 8ºC
A segunda coreografia foi executada ao som de “A Noite Transfigurada” e em palco havia árvores e bailarinos.
“Durante a primeira coreografia, os bailarinos utilizavam muito bem o espaço e exploravam diferentes níveis de movimento. Impressionaram-me os movimentos das quedas. A segunda coreografia, mais calma, contava uma história, suponho, de amor, devido aos leves movimentos entre os bailarinos. O facto de eles executarem movimentos muito complexos, com diferentes velocidades, fascinou-me!” Fábio Ferreira, 8ºC
A coreografia que me cativou mais foi a segunda, pois gostei das várias direções da luz. Nesta conseguimos encontrar os elementos essenciais da dança: corpo, espaço, energia e relações, e também as sete ações mais usadas: saltos, voltas, quedas, equilíbrios, deslocamentos, posturas e gestos. Catarina Pires, 8ºB
Adoramos estar lá fora… andar «à solta»…
E
sentir os cheiros, os sons, “beber” as cores e as formas variadas…
Onde gostamos mais de estar é no pinhal. Lá podemos ouvir os pássaros a cantar, cheirar as flores e plantas, sentir a brisa corrente. Também podemos fazer lanches com os professores e divertimo-nos imenso! Só os sapatos é que mudam de cor... Enfim, estamos em contacto com a natureza e por isso ficamos bem-dispostos.
O cheiro de que mais gostamos é o dos campos atrás dos recintos, os de terra batida. O cheiro a pinheiros húmidos inebria-nos e faz-nos lembrar as mantinhas e cachecóis de outono…e o cheiro a caruma seca, tem um efeito apaziguador por evocar o calor que já anuncia as tão esperadas férias... Nos recintos “futebolísticos” podemos jogar futebol com os nossos amigos, e participar em empolgantes torneios. Não podemos esquecer-nos do campo de jogos. Este lugar é essencial, porque nele podemos praticar quase todos os tipos de desportos coletivos, partilhando momentos de alegria e adrenalina com os nossos amigos, ou também dar uns toques na bola, individualmente.
Depois, é bom saber que nos esperam, os gelados, lá no bar ou a sala de recursos, onde os almofadões, tapetes e actividades lúdico-culturais nos proporcionam momentos descontraídos. Nesta sala de múltipla utilização podemos fazer jogos, ler e, se nos portamos bem, receber um miminho à 4ªf: vemos um filme adequado à nossa faixa etária. A sala fica com lotação esgotada nesses dias!
Andar à solta, implica liberdade e esta constrói-se, e o acesso a ela cresce à É também durante o corta-mato, nas medida que a nossa responsabilidade aulas de Educação Física, que pasaumenta. Por pequenas atitudes corsamos pela horta e pelos campos de rectas, novas portas são abertas aos futebol. Toda a beleza natural da zona alunos que, se tiverem juízo, podem provoca alguns atrasos na contagem andar à solta no colégio e ter acesso dos tempos de corrida: ouvimos os a privilégios que tornam cada dia de pássaros a cantar e, se tivermos sorte, vivência escolar único e especial! conseguimos até ver um envergonhado esquilo! Ana Margarida Oliveira e Rita Torres, 8ºB e Inês Pontes, 8ºC.
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.página das línguas Poema à Mãe
SABES AQUELE P OEMA
No mais fundo de ti, eu sei que traí, mãe
QUE TU ADORAS . . .
Tudo porque já não sou o retrato adormecido no fundo dos teus olhos. Tudo porque tu ignoras que há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais. Por isso, às vezes, as palavras que te digo são duras, mãe, e o nosso amor é infeliz. Tudo porque perdi as rosas brancas que apertava junto ao coração no retrato da moldura. Se soubesses como ainda amo as rosas, talvez não enchesses as horas de pesadelos. Mas tu esqueceste muita coisa; esqueceste que as minhas pernas cresceram, que todo o meu corpo cresceu, e até o meu coração ficou enorme, mãe! Olha - queres ouvir-me? às vezes ainda sou o menino que adormeceu nos teus olhos; ainda aperto contra o coração rosas tão brancas como as que tens na moldura; ainda oiço a tua voz: Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal... Mas - tu sabes - a noite é enorme, e todo o meu corpo cresceu. Eu saí da moldura, dei às aves os meus olhos a beber, Não me esqueci de nada, mãe. Guardo a tua voz dentro de mim. E deixo-te as rosas. Boa noite. Eu vou com as aves. Eugénio de Andrade, in "Os Amantes Sem Dinheiro"
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C
horamingas sempre que lês o poema de Eugénio de Andrade “Poema à Mãe”. A tua sorte é que eu sou das que voa baixinho, ou melhor, para perto. E, embora seja maior do que a menina do retrato que te olha da moldura, nunca conseguirei deixarte durante muito tempo. E tu sabes disso. Para o mal ou para o bem, terás sempre a tua chata-paranóicasensível-louca-filha por perto.
e nessas alturas sorrio, porque sei que é reflexo do teu.
Se entrasse em competição, como no anúncio da vodafone, nunca iria conseguir explicar porque é que és tu a melhor mãe do mundo. Aos meus olhos e aos do Pedro, és e ponto final parágrafo. Por diferentes motivos. Não são todas as mães que dedicam uma vida aos filhos e à família como tu dedicaste. Todas as homenagens que te façamos vão sempre esquecer e apagar metade das coisas, dos sorrisos e dos mimos que nos dás todos os dias, das horas que passaste a contar-nos histórias, a tranquilizarnos, a dormir ao nosso lado quando estávamos doentes. Como professora que és, o lado maternal mais do que obrigação é uma profissão e um modo de vida. Sempre nos fizeste as vontades todas e, ao contrário de muita a gente, abriste tantas vezes mão do seu conforto por nós. Sempre tivemos tudo mesmo quando havia pouco. Sempre nos ensinaste a sermos mais e melhores e sobretudo, a sermos bons. A acreditar nos outros. Sempre foi nos teus braços que chorámos (tantas vezes sem razão) e que rimos. O sorriso mais cheio e genuíno que eu já vi. Dizem que o meu sorriso é bonito
Por vezes ainda oiço a tua voz doce, antes de adormecer. Fecho os olhos e sinto a tua respiração, o teu perfume, a embalar e a aconchegar-me nos lençóis. Tudo começava como nas histórias dos livros: Era uma vez. Talvez por isso, ainda conte assim as minhas histórias, atribuindo-lhe feitos inimagináveis, acrescentando sal, açúcar e muita pimenta aos episódios irrelevantes da minha vida. Era uma vez uma princesa, dizias-me na tua voz suave, que nunca perdeste. És a responsável por gostar tanto de ler, de escrever mas, essencialmente, de sonhar. Enquanto agarrava o meu urso Mofli e não queria largar a tua mão macia, deliciavas-te a encher o meu mundo de fadas e princesas. Misturavas a Fada Oriana, o Principezinho e a Menina do Mar. E um dia, quando li esses livros, li-os com a tua voz. E hoje, se começasse uma história, seria assim: “Era uma vez, a melhor mãe do mundo. Bem, ela não é uma mãe qualquer. É daquelas especiais e inspiradoras, mas eu nunca lho disse”.
Verdadeira mãe leoa, defendes-nos com unhas e dentes e estás sempre atenta aos nossos movimentos. Não deixas de ser também a mãe galinha pura sempre em cuidados com os seus pintainhos, sempre aflita se alguém lhes faz mal, sempre a achá-los os mais lindos do mundo.
Marta Pereira, ex-aluna
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U M A P OES IA , UM P OETA, U M P O EMA . . .
O
La Fête de L’été L’été c’est une fête Une fête ce couleur Une fête d’eau et de chaleur! L’été c’est la fête des vacances Des nuits d’astres lumineux!
tema foi proposto no enunciado do teste intermédio de Português, realizado em fevereiro de 2013 - UMA POESIA, UM POETA, UM POEMA… A importância que um poema pode ter na vida de alguém.
Sentada naquela manhã de Outubro com uma tremenda dor de cabeça que teimava em não passar, bebeu o café de um trago.
“Sentou-se naquela manhã cinzenta de Outubro e pediu um café. A terrível dor de cabeça não a deixava desde a véspera. Dia mau, aquele em que se sentia tão desesperadamente nada, coisa nenhuma... O lápis e um bloco deslizaram da sua bolsa e com eles veio o espelho que trazia sempre para se “mirar” quando se achava bonita...
- Desculpe. Espero que não leve a mal… Queria entregar-lhe este esquisso que fiz. É para si.
Dans le bleu je vais plonger Soit dans l’eau de la piscine Ou dans celle de la mer Je m’y fascine...
Ela estendeu a mão e recebeu a folha branca que lhe era ofertada. Traçado a carvão, ali estava o seu perfil, o corpo inclinado sobre si, fechada.
les souffles sont mêlés dans mon jardin l’herbe coupé odeur verte et parfumée se mélangent présent et passé!
- Espero que não leve a mal – repetiu.
Comme j’adore mon été!!
Ironicamente pegou no espelho e teve medo de si. Só podia ser isso! O dentro comanda o exterior e a felicidade vai e vem sem nos darmos conta. Nunca somos sempre felizes: de repente, uma aragem, uma palavra menos musical, um olhar mais metálico, muda-nos a temperatura da alma. Ela sabia que era assim. Manhã cinzenta de outubro que pintara também a sua alma ou - porque não...? - ser ela própria a culpada daquele tempo feio! Escrevinhava estas frases soltas quando o empregado se aproximou com o café e, ao agradecer, reparou em alguém que, a três mesas da sua, a observava. Um homem meio grisalho, olhar azul, rabiscava uns traços largos numa folha branca. Quando a alma está longe ou se fechou, todos estes pormenores deixam de ter qualquer significado. Por isso, rapidamente esqueceu aquele instante e de novo, mergulhou os seus “nãos” e no bloco que continuava a preencher.
E de repente, viu o mar...
O “obrigada” que ciciou ainda aturdida, ele já não o ouviu. Só então olhou, com alguma atenção, a folha que recebera: O olhar vago Mais vago que a vaga Do mar... O olhar vazio Mais vazio que a maré vazia Que se apressa em chegar... Mas há mar e há maré. Levanta o teu olhar E vê. Não quis voltar ao sítio onde o outubro fora tão cinzento ou onde a sua alma transformara em cinzento aquele dia de outubro. Não quis para que não perdesse a magia. O “obrigada”, di-lo a toda a hora quando, em casa, olha na parede aquela folha branca consigo dentro. O poema, sabe-o de cor e os seus dias cinzentos têm sempre, ao fundo, um mar qualquer... " Manuela Ferreira de Almeida, 23/2/13
Dans les palais de l’été Entre les grillons curieux Je m’endors entre nuances de blé…
Patrícia Santos, Marta Conceição, Carolina Pedro, Beatriz Fonseca, 7ºB
Deus Eu sou o verde das árvores que embeleza a zona Eu sou a corrente que empurra os barcos no rio Eu sou as aves que circulam no infinito céu azul Eu sou os passos que tocam a primeira vez no chão Eu sou Ele Eu sou a água que tira a sede Eu sou o vento que refresca a cara Eu sou a pedra em que se anda e corre Eu sou o fogo que aquece numa noite fria Eu sou Ele Eu sou a luz que te ilumina o caminho Eu sou a sombra que te oculta do mal Eu sou a esperança que te guia os passos Eu sou o amor que te aquece o coração Antes de Abraão “Eu sou” Aluno do 8º ano
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.página das ciências e história
F
oi no dia 24 de abril, que o 7º ano partiu para o Parque Natural Sintra - Cascais. Estávamos todos muito ansiosos, porque era a nossa primeira saída de campo. Fomos ao Penedo do Lexim, um local onde tivemos de andar bastante. Detectámos basalto, uma rocha magmática vulcânica, fazendo apontamentos para o nosso caderno de campo. O magma teve um arrefecimento rápido, dando origem a uma rocha afanítica, pois tem cristais pouco desenvolvidos e não visíveis a olho nu. Pudemos observar também colunas prismáticas basálticas. Comemos o nosso lanche da manhã, altura em que os nossos colegas fizeram algumas figuras tristes a brincar no escorrega. Podemos intitular-nos adolescentes, mas, no fundo, seremos sempre crianças… Foi então que encontrámos um inseto curioso, que nem a professora de ciências conhecia. A Pedra Furada foi a nosso próximo destino. Lá identificámos uma rocha sedimentar, o calcário. Vimos lapiás, uma estrutura calcária, que resulta da ação da água da chuva. As fendas observadas nesta estrutura denominam-se diáclases. Consultámos uma tabuleta que nos explicava isto resumidamente, bem como exemplos da fauna e da flora daquela região. De seguida, Praia Grande. Estava fantástica! O som das ondas, o cheiro do mar, o dia luminoso… Estava ótima. Almoçámos lá, em cima de umas rochas que se localizavam ao pé do areal. Pudemos comprar gelados e souberam-nos muito bem. Apareceu um cão, grande e preto, que passeava perto
de nós. Ora vinha, ora ia. Foi um momento de grande diversão. Fizemos apontamentos e identificámos variadas rochas sedimentares, tais como areia e arenito. Vislumbrámos ao longe uma falésia altíssima, com estratos verticais! A última parte foi definitivamente a melhor. Na Pedra Amarela vimos granito, uma rocha magmática plutónica, pois o magma teve um arrefecimento lento, formando uma rocha com minerais visíveis a olho nu. Dividimo-nos em grupos e fizemos uma atividade de orientação. A primeira etapa era chegar à pedra amarela, um local preciso, com uma excelente vista. Tivemos de fazer um desenho do relevo á volta,
SAÍDA DE CAMPO PARQUE GEOLÓGICO SINTRA-CASCAIS 18
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onde identificamos o Monge, o Palácio da Pena, o Cabo Raso, entre outros. O terreno era extremamente íngreme, o que nos cansou um pouco, especialmente com uma mochila às costas. As descidas eram as mais radicais e “perigosas”, onde se tinha de andar mais devagar, senão… queda certa. Observámos um caos de blocos, que fora um grande maciço rochoso e que se partiu lentamente devido à erosão. Gostámos muito desta visita, pois abrangeu a matéria que estamos a trabalhar em ciências, de forma diferente e interessante. Esperemos que se volte a repetir. João Sanches e Luísa Ribeiro, 7ºC
.página das ciências e história
A GRANDE DEPRESSÃO E A CRISE DOS ANOS 30
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os primeiros anos da década de 30, viveu-se a Grande Depressão, que provocou graves problemas económico-sociais. Excluindo os continentes asiático e africano, em 1932, o número de desempregados rondava os 30 milhões. Os que ainda tinham um trabalho, eram muito mal pagos e, nos campos agrícolas, os agricultores não recebiam qualquer dinheiro, uma vez que este setor da economia era uma carta fora do baralho. Todas as pessoas, nomeadamente os operários e os pequenos e médios comerciantes, viviam numa situação miserável. A revolta e a frustração reinavam entre todas estas pessoas. Para fazer face a estes problemas, os Governos dos países em causa, viram-se obrigados a intervir na Economia, para que esta não entrasse em bancarrota. O grande inspirador desta atuação por parte das nações mundiais, foi um economista inglês, de seu nome John Maynard Kenyes, que disse que a crise se devia à acumulação de produtos, pois os consumidores não tinham qualquer poder de compra. Então, segundo ele, a solução passaria pela criação de postos de trabalho, com o objetivo de proporcionar a oferta de emprego que possibilitasse o consumo, para, desta forma, tornar a economia dinâmica e fazer circular o dinheiro.
O Presidente dos EUA, Hoover, não aceitava a intervenção do Estado na economia deste país, pois acreditava que esta crise seria passageira. Mas, em 1932, os desempregados perfaziam os 15 milhões e, nas eleições para a Presidência dos EUA, o líder do Partido Democrático, Franklin Roosevelt derrotou Hoover. Nesta altura, os EUA, era o país mais industrializado e desenvolvido do globo, daí a sua grande importância na economia mundial. Mas, acima de tudo, a sua estabilidade política era a prioridade para todos.
para tudo correr mal. Os governantes têm de começar a pensar nas pessoas e não tanto no dinheiro, uma vez que um país são as pessoas e não quem as governa. Diogo Marques, 9ºB
A primeira grande ação do novo presidente foi dirigir-se aos industriais, sensibilizando-os para a necessidade da divisão dos postos de trabalho por um maior número de pessoas. Desta forma, o horário de trabalho foi reduzido, ao mesmo tempo que o valor do salário mínimo era tabelado. Outra grande medida adoptada foi o lançamento de um vasto programa de obras públicas, que iria empregar milhares de pessoas. O dólar foi desvalorizado, em 1934, 41% e, em 1935, foi garantida a liberdade sindical, os contratos coletivos de trabalho, os subsídios de desemprego e de assistência à velhice, bem como foi proibido o trabalho infantil. Estas medidas tomaram o nome de New Deal. Hoje em dia, vivemos num mundo onde uma crise económica está quase sempre presente nas nossas vidas. Aliadas a esta, crises políticas e sociais juntam-se criando a receita perfeita
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.o sol ainda brilha
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or mail ou ao balcão (e, às vezes, ainda nos corredores), as solicitações são mais que muitas! Faz-nos lembrar aquela canção que dizia “ele é o homem dos sete instrumentos”. E, de facto, desde as fotocopiadoras (onde, devemos confessar, às vezes as 48 horas são, por força, reduzidas a 4… minutos, nunca acompanhados de má cara!) passando pelas colunas de som, pelos projectores, pelos computadores e pelos maravilhosos panos pretos que, num instantinho, ajudam a criar o ambiente para se obter uma visualização perfeita da aula que se pretende projectar (um beijinho “muiiiito” grande para a Irmã Regina, em Timor, que tanto acelerou a feitura destes “blackouts”), o Jorge com nada nos falta! É vê-lo, com destreza, a conduzir dois conjuntos completos de mesas de material para aula projectada, em rectas, curvas e contracurvas, chegando sempre com pontualidade mais do que britânica (sempre alguns minutos antes da aula começar), procedendo à ligação de todo o material e ao posicionamento do ecrã. Terminada esta aula, é com a mesma prontidão que retira tudo, arruma o ecrã e, qual Fittipaldi a querer chegar à meta, lá vai ele reposicionar tudo para uma ou duas outras aulas! Temos de dizer que, ginástica não lhe falta! Lá vai ele, ora escadas acima, ora escadas abaixo, acudir às encomendas, que são mais que muitas!
O Sr. Pontualidade!
E nós, as Irmãs e professores todos, damos-lhe uns muito sinceros parabéns pelo tão bom serviço prestado!
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.o sol ainda brilha
A nossa Biblioteca A
propósito de um artigo publicado em “A voz do Colégio” de Março de 2013 (A Biblioteca tem vida nova), pareceu-me oportuno escrever algumas linhas para informar a gente jovem e refrescar a memória dos veteranos. Começo por referir que o Externato de S. José foi um dos primeiros Colégios particulares a ter uma Biblioteca, instalada na ”Sala das Colunas”, que funcionava entre as 13h00 eas 14h30, acessível às alunas do 9º e 10ºanos. Foi uma decisão inovadora, enquadrada num processo de mudança da escola, favorecendo a afirmação de novos paradigmas e modalidades de acção, reclamando o envolvimento da comunidade educativa. A partir de 1981, a convite da Irmã Directora, assumi a responsabilidade de bibliotecária, ciente que uma “Biblioteca Escolar” deve constituir um espaço dos alunos e para os alunos, um recurso afecto ao desenvolvimento das actividades de ensino, de actividades não lectivas, de tempos livres e lúdicas, vocacionado para estimular o gosto pelo estudo, pela leitura e consulta de livros, pela investigação, enfim, um ponto de partida para descobrir as maravilhas do mundo! Entretanto, com a transferência para o 2º piso, foi-me possível alargar o horário de funcionamento para o período das 9h00 às 16h00, e estender o acesso aos alunos do 2º e 3º ciclos e ainda aos do 1º ciclo, em determinadas cicunstâncias.
No decorrer dos anos 90, foi possível incrementar as potencialidades desta estrutura, graças ao importante apoio das directoras, Irmãs Manuela dos Anjos e Maria José, responsáveis pela modernização que se verificou até ao início do século XXI. Com a substituição da equipa directiva, verificou-se uma paragem do processo em curso. Recordo, por exemplo, os Memorandos que, durante vários anos, enderecei à Direcção, apresentando propostas para melhorar os equipamentos e as condições de trabalho por forma a optimizar o contributo da Biblioteca para formação dos alunos e prestígio do Colégio, sedimentando o papel deste equipamento como espaço de cultura..
Seguramente por inviabilidade material de realizar os investimentos necessários, as sugestões que formulei então, não foram implementadas e confesso que senti um certo desapontamento ao ver chegada a data da minha saída sem que fosse possível implementar os melhoramentos que tanto recomendei. Resta-me congratular-me por, depois de tantos anos de esforços, ver retomado o processo iniciado nos anos 80, graças à sensibilidade, dinamismo e conhecimentos da actual Direcção do Colégio, a cargo da Irmã Rosarinho e da professora Eulália a quem endereço os meus mais afectuosos cumprimentos e agradecimentos. Ana Bela Burt Magro Pires Marques
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.o nosso mundo lá fora
CELEBRAÇÃO DO CRISMA N
sua crença na fé cristã e receberam por parte do bispo os sete dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus através da Imposição das Mãos e da Unção com o Óleo Santo.
o dia 3 de Maio, sexta-feira, o 9º ano do Externato São José, Colégio do Ramalhão e Colégio do Bom Sucesso celebrou o sacramento da Confirmação (Crisma). A cerimónia ocorreu na Sé de Lisboa, pelas 18h30 onde os alunos se fizeram acompanhar dos seus padrinhos, familiares e amigos mais próximos.
Estes alunos estão agora numa nova fase da sua vida em que serão acompanhados pela santidade do Espírito Santo.
Vestidos de farda e, juntamente com a vela de batismo, estes confirmaram a
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stávamos todos sentados no recreio à sombra porque faz calor.
- Gonçalo, que vais fazer nas férias? - Que queres que eu faça? Vou curtir! - (em coro) Claro, claro. Nós também! - Tu também André? - Eu não! Vou ajudar o meu pai a pintar a casa dos meus avós ali para Bucelas. - Eu – disse o Mateus – vou ajudar a tomar conta dum grupo de miúdos do acampamento de férias da minha paróquia. Pode ser que convença o Alexandre a vir também. - E vocês meninas, não dizem nada? - Eu vou pôr-me ao sol até ficar torrada! - Eu vou dançar todas as noites num bar ali perto da praia e espero dormir todas as manhãs! - Eu vou deitar-me na areia à noite e vou sonhar. - Quem me dera estar a teu lado – diz o António baixinho. - É só olhares as estrelas à mesma hora, que o nosso sonho acontece . -Eu vou jogar futebol, ténis, andar a pé, não pensar em nada. - Ah eu cá, vou pensar! - E vocês, meninas aí desse grupo. Que vão fazer?
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Constança, 9ºB, Mónica, 9ºC
QUE FAZER EM FÉRIAS
- Vamos saber umas das outras, desabafar, contar novidades, pois no verão sempre se encontra um rapazito giro. - (todos) vão telefonar?…Telefonar… Telefonar e enviar muitos SMS! - E ir para o facebook!! Muiiiiiito tempo…!
batidas?
Eu estava longe mas fui ouvindo e disse para mim: E o Mundo? A gente que tem fome? Os que são maltratados? As mulheres molestadas? Os velhos sem mimo? As crianças
Acho que vou rezar! Rezar muito!
“aldeia Na cidade ou na Ele está ali, ao teu lado para ir contigo
Deus vai ouvir-me e estar a vosso lado, porque Ele gosta de caminhar, de olhar para o céu, de jogar futebol, de brincar na areia, de se molhar no mar. Na cidade ou na aldeia Ele está ali, ao teu lado para ir contigo. Talvez vá até ao bar, porque gosta que sejas feliz. Vejo-O a sorrir… - Ele acompanha-te para te guardar, para te segredar “Estou aqui”. Se tu soubesses - “Deus até dança…” Margarida Pinto Machado
.espaço lúdico
PORQUE PARTIR DÓI!
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hegámos, alguns de nós, com apenas três anos. Foi a Irmã Patrocínio e as Educadoras e Auxiliares da Infantil que nos estenderam os braços e afagaram os nossos suspiros pelo afastamento dos pais. Não nos faltou miminho e as nossas salas ofereciam-nos muitas brincadeiras e conforto! Passou o tempo e eis-nos, por fim, chegados “aos corredores dos grandes” onde a saia e os calções de xadrez eram, para nós, uma grande promoção! No grande pátio, as brincadeiras esperavam-nos e a nossa capela (só nossa) oferecia-nos calma, silêncio, oração… nos corredores, tantos, tão bonitos e diversificados azulejos, janelas largas, focos de luz avançando pelos corredores largos… faziam-me sentir princesa… Assim fomos crescendo, sempre com as Irmãs e Professores cuidando de mostrar os valores - a verdade, a simplicidade, o respeito, o amor ao próximo… - e os saberes. E agora? Ainda me lembro de olhar para os finalistas dos anos anteriores com uma ânsia a constranger-me o peito e a perguntar baixinho «quando serei eu?». Pois cá está – This is it!! Agora sou – somos – finalistas! É uma festa! Temos um estatuto diferente, e os mais pequenitos olham-nos com alguma admiração! Dialogamos com todos de forma muito mais assertiva. Mas… se é uma festa, por que choro por dentro? - Porque partir DÓI ! - Porque deixar a nossa CASA, magoa por dentro! O nosso abraço de gratidão para com todos os que aqui nos acompanharam, é para ficar. Mas Tu, São José, vem connosco! Acompanha-nos nas estradas da vida, porque fomos, somos e seremos sempre teus filhos. Catarina Boaventura, 9ºA
Escolinha “COOL” Eye! Can pode passar sem esta fantástica língua ? Dick vale a vida sem o inglês? Ainda vos lembrais da nossa primeira aula no jornal 32? Ora jack estamos pertinho do verão, e o tempo can’t está para chegar (e porque nós também gostamos mais de dark receber!) vamos dar-vos mais uma aula de inglês, a língua mais falada no mundo. Ora vamos lá então: DIG Verbo conjugado no presente do indicativo, primeira pessoa do singular. Ex.: Eu geralmente dig tudo! E dig sempre a verdade! HYPE Substantivo masculino que designa um ingrediente de cozinha. Ex.: Não te esqueças de daytar hype na sopa! KEYS Verbo conjugado no pretérito perfeito, terceira pessoa do singular. Traduz a ideia de vontade. Ex.: Ele keys beijar-me mas eu… não keys! LOOSE Substantivo do género feminino. A fatura da mesma costuma causar mossa ao fim do mês. Ex.: Apaga essa loose! Não vês que a electricidade está cara! LIGHT Substantivo do género masculino que designa uma bebida branca e nutritiva, normalmente tomada ao pequeno almoço ou lanche. Ex.: Olhe, eu queria um copo de light se faz favor! MAD Verbo conjugado na terceira pessoa do singular, no presente do indicativo. Ex.: Todos sabemos que um homem não se mad aos palmos! MAY GO Adjetivo qualificativo normalmente atribuído a pessoa afável e dócil. Ex.: Ele reagiu com uma amabilidade espantosa! Ele é sempre muito may go!
NEWS Adjetivo qualificativo, grau normal. Ex.: Deus pô-los no mundo completamente news, Adão e Eva. RAVE Substantivo abstrato. Muito usado para exprimir uma forte indignação. Ex.: É pá! Ele irritou-me tanto que fiquei cheio de rave!! SAY Dúvida filosófica do nosso famosíssimo Sócrates – Filósofo Grego – «Eu só say que nada say!» SAND Nome que designa um pão normalmente servido com um corte transversal. Ex.: Estou cá com uma fome! Já comia uma sand de queijo! SLICK Substantivo muito comum quando as emoções são fortes. Ex.: Foi assim de repente. Passou-se e deu-lhe um slick! TO SEE Verbo conjugado no pretérito perfeito, primeira pessoa do singular. Ex.: Ai, credo! Esta noite to see como nunca to see na minha vida! Caríssimo aluno: já tens aqui muita matéria para poderes estudar e aplicar ao longo do verão. Não faltarão oportunidades, com tantos turistas ingleses que visitam as nossas praias! Aproveita o can’t mas cuidado! Um amigo meu keys bronzear-se todo, pôs-se todo new e depois com a insolação deu-lhe um slick! Mad bem as tuas decisões! Crash e aparece mas de forma salutar!
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ACRILICO EM TELA | ALUNOS DO 9ºB NO ÂMBITO DA DISCIPLINA DE EV
REAPROVEITAMENTE DE MATERIAIS | ALUNOS DO 1º CICLO NO ÂMBITO DO CONCURSO "NÓS RECICLAMOS" - PSP
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