A Voz do Colégio | 47

Page 1

Externato de SĂŁo JosĂŠ Restelo

500 exemplares . 2 voz junho 2018

47


R

eabrir o ensino secundário constituiu, desde o início, um dos objetivos desta Direção. Impulsionada pelo desejo manifesto de um grupo de pais que, numa primeira fase transmitiram esse anseio numa reunião presencial e, posteriormente, expressaram-no num documento específico em que assumiam ser da sua vontade que os seus filhos continuassem “a crescer e a aprender aqui [Externato de São José] até atingirem a idade de concluírem o ensino secundário e daí continuarem os seus percursos universitários”, o Externato iniciou, de imediato, as diligências necessárias a tal desiderato. Estávamos em maio de 2015. Foi necessário aguardar pelo Capítulo das Irmãs para obter o aval da Congregação para o efeito, o qual chegou em outubro de 2015. Foi preciso solicitar autorização aos serviços competentes do Ministério da Educação, o que aconteceu formalmente, em fevereiro de 2016, depois de, finalmente nos informarem, quais os requisitos que teríamos de reunir para que a referida reabertura se concretizasse. Estes implicavam dispor de um laboratório “equipado de forma a satisfazer as exigências daquele nível de ensino”. Não se pouparam esforços nem meios, e, no ano passado, para regozijo dos nossos alunos e dos professores de Ciências Naturais, inaugurámos um laboratório apetrechado com os mais modernos equipamentos e com mobiliário confortável para os alunos. Contudo, a referida autorização apenas foi comunicada em maio de 2017.

2

V avozdocolégio 47

Procurando garantir condições mais concordantes com as necessidades e com o nível etário dos alunos deste ciclo de escolaridade, estabelecemos condições algo diferentes e mais flexíveis para estes jovens, em termos de farda, saídas do Externato e utilização de dispositivos eletrónicos. E, eis que o ensino secundário vai abrir. Finalmente chegou o tão esperado momento: para o Externato, que tem disponibilizado todos os meios necessários; para os professores que abraçaram este projeto e que estão muito motivados e empenhados para darem o seu melhor perante mais um desafio, e para as famílias que escolheram o Externato como escola para os seus filhos completarem a última etapa da sua escolaridade obrigatória. A todos os que contribuíram para que sonho se concretizasse o nosso bem-haja!

coordenacao

Educ. Andreia Barata Prof. Patrícia Eusébio Prof. Joana Pinto Machado Prof. Paula Falcão grafismo e paginacao

Prof. Carlos Fernandes

A Direção sugestões ou comentários? jornal@esj.edu.pt

visite-nos em www.esj.edu.pt


“Um dia que partirmos bem mais crescidos havemos de lembrar-nos com saudade.”

P

assaram 6 anos… (Sim, 6 anos, como assim?!) … desde que o nosso percurso no Colégio chegou ao fim, grande etapa esta que durou 9 anos e se não foram eles dos melhores da nossa vida! Cada passo desta grande caminhada foi dado em uníssono, nela entrámos como 3 meninas desconhecidas e hoje somos 3 companheiras de vida. Como tal, é-nos impossível dissociar quem hoje somos daquilo que o Colégio tanto nos deu… Sem dúvida o reflexo de todos os “nãos” que se tornaram aprendizagens, “sins” maiores que nos conduziram a conquistas.

No meio de tantos projetos, destaca-se aquele que continua a ser a nossa ponte de regresso a Casa: o PROA, projeto que vimos nascer, e que tanto nos fez crescer. Foi um orgulho podermos ter sido pioneiras num projeto com todas as vertentes que consideramos essenciais: servir a comunidade, descobrir-nos e explorar o que nos rodeia.

Ao entrarmos nesta Casa não sabíamos definitivamente com o que nos iríamos deparar, nem que aquele momento seria o começo de uma tão grande história, repleta de desafios. Desde os primeiros: “têm de pintar dentro das linhas”, às primeiras letras direitas e acertar a tabuada que se estabeleceram como os passos iniciais da nossa aprendizagem; aos desafios maiores que foram evoluindo e ganhando proporção em todas as áreas da nossa vida, moldando-nos no que somos passados 15 anos.

sermos gente.”

“Sem medo ir em

frente para um dia

Hoje em dia, a Maria está no terceiro ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, na Universidade de Lisboa. Trabalha no combate ao isolamento dos idosos, como voluntária dos Amigos Improváveis. A Inês, voluntária na ReFood, terminou agora a Licenciatura em Produção Alimentar em Restauração na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e está pronta para se lançar para a vida real. O melhor exemplo de articular o saber e o servir. A Mariana está no terceiro ano da licenciatura em Enfermagem, na Universidade Católica Portuguesa, e é membro da direção da Equipa d’África. Mais uma vez, há um efeito sinérgico entre as duas, vive em missão para a missão.

Acreditamos que os valores incutidos por esta que continua a ser a nossa Segunda Casa estão subjacentes às nossas escolhas e continuarão a fazer-se presentes em todo o nosso percurso. As sempre alunas, Inês Récio, Maria Duarte, Mariana Pinto

As campanhas de recolha de bens, os eventos solidários, a cooperação com as inúmeras associações, permitiram-nos integrar a comunidade escolar (e não só) de forma mais plena, ao mesmo tempo que nos fomos dando conta de uma felicidade que só nasce do tempo dado aos outros. O frio na barriga antes dos espetáculos de dança, o nervosismo dos ensaios gerais de uma festa de São José despertaram em nós a confiança necessária para encarar outros palcos da vida. O entusiasmo da preparação de um Magusto ou Festa de Carnaval fez de nós micro empreendedoras, que tinham de ter lucro através de ideias originais e bem estruturadas, tudo através do mítico cronograma.

3


NA CULTURA DO ENCONTRO

que bom que é ter a família na escola!

A

comunicação entre a família e a escola é um processo continuado que deve ser fomentado de modo a potenciar uma relação de confiança entre o contexto escolar e familiar. De facto, uma boa comunicação entre a escola e a família, assente no respeito e cooperação, permite esbater eventuais receios e angústias, facilitando todo o processo educativo e tornando-o, por ora, um processo positivo. Assim, a participação das famílias na escola perfilha-se como basilar a todo o processo educativo, tendo especial importância nos primeiros anos de vida das crianças.

Efetivamente, e no que concerne ao Jardim de Infância, este deve ser o prolongamento do lar, e nesse sentido, são diversos os benefícios que a participação das famílias acarreta para as crianças, nomeadamente, a progressão, conjunta, na capacidade de proporcionar cuidados e educação específicos às mesmas, o que as leva a sentirem-se tranquilizadas e felizes por verem os pais tão envolvidos e a aliança escola/família fortalecida. Educadora Luísa Vinagre

Gostei quando os meus pais vieram dar os balões e o meu pai contou a história do Peter Pan. Guilherme Almeida

Foi muito bom o meu irmão contar uma história e fazer magia. Vicente Lagarinhos

Fizemos experiências com os meus pais. Manuel Apolinário

Fizemos um tapete de lã. Foi muito bom fazer o tapete com a mãe. Alice e Sebastião Gomes

O melhor foi ter a mummy cá na escola. E fazer salame! Carolina e Teresa Santana

O meu pai mostrou pedras e minerais. Todos gostaram muito! João Alves

Adorei ter a magia do meu pai na escola! Madalena Almeida

4

V avozdocolégio 47

Gostei muito que a mãe viesse à escola! E também dos balões. Mª Francisca Correia


Programa de Métodos e Hábitos de Estudo

P

ara que exista um processo de aprendizagem com sucesso e autorregulado por parte do aluno, é fundamental ter em conta variáveis como, o autocontrolo, as estratégias de natureza cognitiva (como os comportamentos e os pensamentos) e as estratégias de natureza metacognitivas (procedimentos/estratégias que o aluno utiliza para planear, monitorizar, avaliar e regular o seu pensamento). Estas componentes, como a motivação, a inteligência, a memória, o autocontrolo, as estratégias cognitivas e metacognitivas, por estarem em interação com variáveis pessoais e ambientais, podem originar dificuldades relatadas pelos pais ou professores. É através destas dificuldades, da necessidade de prevenir/superar e contribuir para que os alunos estejam, preparados para enfrentar desafios futuros, que surge a necessidade de implementar o Programa de Métodos e Hábitos de Estudo.

Para além dos temas relacionados diretamente com técnicas e hábitos de estudo, foram também desenvolvidas sessões sobre autoestima, ansiedade, atenção/concentração. A título ilustrativo, partilhamos um “Monstro da Ansiedade” feito durante a sessão intitulada a ansiedade em contexto escolar, com o objetivo de promover estratégias para lidar com a ansiedade, através da técnica de expressão livre e analisar as atitudes adequadas antes e durante a realização de um teste.

Gabinete de Psicologia

Da avaliação final realizada já com algumas turmas, foi notório que se registou impacto no desenvolvimento pessoal e académico dos alunos.

Assim, foi desenvolvido em conjunto com o Diretor de Turma, um Programa de Métodos e Hábitos de Estudo constituído por 17 sessões, distribuídas ao longo do ano letivo. Este programa tem como objetivo promover o conhecimento e competências necessárias para que os alunos, se tornem agentes responsáveis, ativos e mais competentes.

5


a sala dos Observadores surgiu a história da Galinha Ruiva. Uma Galinha simpática que encontrou uns grãos de trigo e conseguiu transformá-los, após muito trabalho, num pão delicioso.

N

Ficámos curiosos e começámos a pesquisar o processo pelo qual os diferentes cereais passam até se transformarem em farinha e em como a farinha se transforma no pão, que comemos todos os dias. Após termos compreendido todo este processo, ficámos interessados em experimentar, resolvemos colocar as mãos na massa e o nosso pão ficou muito bom!!!

Observadores

Do cereal ao

pão

sala dos Pioneiros está a desenvolver o projeto “Era uma vez um corpo”, que consiste na construção de uma mascote, cujo objetivo pretendido é ajudar a criança a tomar consciência do seu corpo. Para tal, a colaboração da família constitui um meio de alargar e enriquecer as situações de aprendizagem.

A

No Jardim de Infância estas aprendizagens são desenvolvidas em atividades diárias da vida da criança, de modo a favorecer a sua formação e desenvolvimento equilibrados.

a sala dos Conquistadores andou-se a explorar e a conhecer melhor Portugal.

N

Cada criança escolheu um distrito ou arquipélago e com a ajuda da família foi investigar, partilhando a informação na sala. A informação foi ainda completada com uma pesquisa em grupo. Pretendeu-se descobrir e dar a conhecer o meio cultural e social próximo, enriquecendo a identidade de cada criança através de conhecimentos básicos sobre o seu país, cultura e tradições através de recursos como histórias, lendas, canções e lengalengas.

6

V avozdocolégio 47

Era uma vez

um corpo

Pioneiros

É importante que a criança comece a desenvolver a noção de pertença a uma comunidade com práticas culturais próprias, cultivando o senso de identidade local, regional, nacional e universal. Para que perceba a importância da preservação do património histórico e cultural. Conquistadores

Conhecer

Portugal


p

s saber?

O

qu

e

mo sa n e

O arco-íris tem 7 cores

(vermelho, laranja, amarelo, verde azul, roxo e violeta)

Só aparece quando está a chover e a fazer sol.

“De que é feito o arco-íris?”

Não conseguimos apanhá-lo. Não é feito de tinta. O arco-íris aparece no céu.

“Porque é que ninguém o consegue apanhar?”

No fim do arco-íris há um pote de ouro.

“Será que no fim do arco-íris existe mesmo um pote de ouro?” stas foram as perguntas que surgiram após vários dias em que o sol teimava aparecer no meio de tanta chuva! Curiosos e cheios de vontade em aprender, não tardou que os Investigadores iniciassem um novo projeto na sala. Chamaram-lhe Projeto Arco-Íris!

E

O que acontece às gotas de chuva e aos raios de sol para aparecer um arco-íris? Porque é que não o conseguimos apanhar? Queremos saber se existe um pote de ouro no fim do arco-íris.

e qu ue O q

Rapidamente se iniciaram as atividades, as pesquisas (algumas em casa) e surgiram soluções práticas sobre quem os poderia ajudar a resolver o problema… A Professora Paula, claro! “Ninguém percebe mais de ciências do que ela!”. Num instante, com as suas explicações, perceberam que o arco-íris é feito de luz e que ninguém consegue agarrar a luz. Mas não há nada como experimentar! E os prismas do laboratório de Físico-química vêm mesmo a calhar!

re m

os saber ?

E quando se junta o Professor Carlos… “Sabem que podem fabricar um arco-íris?”, a alegria e a boa disposição instalam-se e surge a promessa de, num dia de sol e calor, fazer um arco-íris com uma mangueira!

O arco-íris é feito de luz e aparece porque a luz do sol atravessa as gotas de chuva.

Projeto

arco-íris

Ninguém o consegue apanhar, porque não se pode agarrar a luz. Não existe nenhum pote de ouro, é só uma história engraçada.

O

! que os descobrim

Quanto ao pote de ouro no fim do arco-íris… é só uma linda história! Investigadores

Primavera Ecológica

ara comemorar a chegada da Primavera e inserido no projeto Eco-Escolas, realizámos flores feitas com rolos de papel higiénico e aguarelas.

P

Flores com cor, flores perfumadas, cada uma singular na sua beleza e magia. “Todos os anos ela vem e volta no ano que vem, vem para plantar e enfeitar a floresta e toda a natureza entra em festa!” (Palavra Cantada)

Exploradores

7


| 3 º an o

a peregrina ção

Ext .S ã

osé oJ

a m i t Fá

No passado dia dezoito, a Fátima fomos peregrinar foi um dia em cheio que vos vou tentar contar. Depois de algum atraso na saída, para não variar, a caminho nos pusemos para a reza não atrasar. Todo o caminho vos garanto que se foram a divertir, prova disso foi a fila que em Santarém difícil foi cumprir. Chegados a Fátima, bem se comportaram e nada de correr, esperavam a professora Márcia que não queriam entristecer. A história dos três pastorinhos ouvir foi um prazer, a Irmã sabia muito e as crianças muito tiveram para dizer. Depois de muitos saltos e brincadeira, havia que regressar com uma chuva abençoada que acabou por nos molhar. Obrigada por este dia! Mãe do aluno Tomás Paulo, 3ºB

8

V avozdocolégio 47

N

a sexta feira passada fomos a Fátima. As Irmãs ofereceram-nos a viagem porque fizemos a 1ª Comunhão. Saímos muito cedo da escola. No autocarro fomos a ver o filme “Pinóquio”. Quando chegámos a Fátima, fomos diretamente para a Capela das Aparições onde rezámos e cantámos a Nossa Senhora. Depois fomos à Basílica onde vimos os túmulos dos três pastorinhos e a seguir fizemos um picnic que foi muito divertido. Da parte da tarde fomos à casa das Candeias onde vimos muitas coisas do Francisco e da Jacinta e a uma loja muito grande para comprar lembranças para a família. Eu comprei um terço, duas pulseiras, um caderno e uma caneta. Antes de irmos embora, as professoras compraram-nos um gelado. E lá viemos para Lisboa a ver o “Lorax”. Todos disseram que esta foi a visita mais fixe!!! Obrigada Irmãs! Madalena Gonçalves, 3ºA


campanha

mochila solidária

o dia 18 de maio, sexta-feira, saímos pela manhã, de autocarro, do Externato de S. José, em direção a Fátima.

N

A

Durante a viagem, manteve-se o espírito de peregrinação, fizemos pequenas orações e cânticos.

A nossa turma juntou material escolar, arrumou doze mochilas e encheu uma caixa com material.

À chegada a Fátima, dirigimo-nos à Capela das Aparições, onde rezámos pelo Santo Padre, pela Igreja, pela paz no Mundo e pelas famílias. As crianças agradeceram a Jesus, por meio de Maria, a sua Primeira Comunhão. Depois, seguimos para a Basílica em visita aos túmulos de Jacinta, Francisco e Lúcia.

Agradecemos a todos os alunos do 1º ciclo que também nos ajudaram a encher as mochilas.

A seguir ao almoço que foi tipo piquenique, houve um tempo para brincar!

turma do 3ºC organizou e participou no projeto das “Mochila Solidária”, para ajudar as crianças de Cabo Verde.

Isabel, Salvador e Vera

na escola

Seguiu-se uma visita ao Museu das Candeias, onde fomos recebidos pela Irmã Isabel e observámos vários objetos que pertenceram aos Pastorinhos e ao Papa João Paulo II.

E

O dia terminou com a desejada compra de lembranças para familiares e amigos, como recordação desta jornada de fé.

No recreio, eu jogo Ping-Pong com os meus amigos e às vezes jogamos ao “Zombie”, mas jogamos muito mais vezes Ping-Pong.

Maria Gabriela Carvalho Avó da aluna Teresa Santos, 3ºB

Na escola, os meus melhores amigos são o Miguel, Vicente, Manuel, Santiago…

u gosto de ir à escola, porque a escola nos ensina a escrever, contar, somar e há intervalos para brincar.

O que eu gosto mais de fazer na escola é de brincar com os meus amigos. O que eu gosto menos de fazer na escola é ter de ir para o Estudo. Afinal de contas, a escola é muito importante porque nos ensina e orienta para a vida e nos deixa brincar nos tempos livres. Gabriel Ramos, 3ºA

9


o 1ºano foi visitar a quinta pedagógica da Granja

A

dorámos os animais mas apaixonámo-nos pelo gatinho e pelo coelhinho bebé!

os Guardiões dos Livros Voadores

O

lá! Nós somos os Guardiões dos Livros Voadores, os alunos do 3º ano B. Gostamos muito de livros e lembrámo-nos de cuidar deles: alguns sentem-se sozinhos e nós damos-lhes carinho, outros têm frio e nós colocamos-lhes uma capinha, outros estão e estragados e nós arranjamo-los.

dia da mãe 1º ano "Fomos dizer um poema para a mamã e depois enchê-la de mimos"

T

ambém tivemos algumas mães de vários anos a fazerem o seu aniversário nesse dia.

10

V avozdocolégio 47

No início do 3º ano, tivemos a ideia de ir às salas do 1º ano apresentar alguns livros, foi muito divertido, os nossos colegas mais novos adoraram e até nos ofereceram desenhos! Quando estivermos no 4º ano, gostaríamos muito de continuar a desenvolver este projeto. Deixamos aqui uma mensagem para os leitores do jornal: se um dos vossos livros se sentir triste, abandonado ou estiver estragado, tragam-no à nossa sala, nós cuidaremos dele! Alunos do 3º ano B


A

fim de não só, continuarmos a acompanhar as novas tecnologias, mas também, de darmos maior visibilidade ao que a nossa comunidade faz cá dentro, acompanhado assim modernização dos tempos, o nosso colégio cria uma página de Facebook, ferramenta otimizada e fundamental, para interagir e nos aproximar do público, facilitando a comunicação com o exterior. A sua utilização massificou-se e, não podendo ficar para trás, convidamos-vos a visitar a nossa página.

www.facebook.com/externatosjose 11


E

m meados de dezembro de 2017 o professor de Educação Física Marco Rocha foi contactado pela Direção para dinamizar atividades desportivas no final do tempo letivo. Desejava-se que o professor dinamizasse algo diferente do convencional. Em meados de janeiro deste ano, o professor Marco apresentou um projeto ao qual deu o nome de alunos ativos. Esse projeto tinha como base preparar os alunos para serem atletas de Obstacle Course Race (OCR). Aceitámos o desafio e os dados foram lançados. Em fevereiro a adesão à nova modalidade já rondava os cinquenta alunos, por isso não foi nenhuma surpresa quando cerca de vinte alunos se inscreveram para o Barosa Challange OCR.

12

V avozdocolégio 47

A criação de um equipamento próprio que identificasse a equipa foi uma necessidade que os alunos desenvolveram até o produto final. Com treinos diários que vão desde a corrida contínua, passando pela intervalada, fartlek, HIIT, resistência muscular com equipamento portátil até ao core business transposição de obstáculos, os alunos foram preparados para realizar com sucesso e segurança o desafio da Barosa.

O grande dia chegou, 15 de abril de 2018 foi a data do primeiro desafio da nova equipa de OCR. A ESJ RACE TEAM é a primeira equipa de uma escola a participar numa prova de OCR em Portugal. Cerca de vinte alunos tornaram-se pioneiros neste género de provas ao participarem e concluir com sucesso e segurança o desafio. O Externato de São José é oficialmente primeira escola a ter uma equipa de competição de OCR. Logo na primeira prova os elogios foram uma constante, o facto de participarem alunos com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos e conseguirem o 2º lugar como a equipa mais volumosa em competição criou elevadas expectativas para o segundo desafio do presente ano letivo.


Sob o comando do professor Marco e com capitão Salvador Aguiã a liderar a equipa os alunos ultrapassaram obstáculo a obstáculo deixando muitos atletas de elite apreensivos com as capacidades competitivas da nossa ESJ RACE TEAM. Com o apoio de quatro monitores (Vítor, Rui, Ana e Karina) todos eles atletas de OCR, os alunos ultrapassaram obstáculos de grau de dificuldade bastante elevado em total segurança.

Mais uma vez com o apoio dos monitores (Vítor, Rui, Maria e Karina) todos os alunos concluíram com sucesso o desafio, porém, desta vez a ESJ RACE TEAM conseguiu o feito de ser a equipa com a maior comitiva presente em prova, ultrapassando mesmo equipas de elite.

No final da viagem, o capitão de equipa, com um discurso bastante emotivo, sensibilizou quer os encarregados de educação quer a direção do externato para a necessidade de continuar este projeto. Assim, não foi com surpresa que em 27 de maio deste ano a ESJ RACE TEAM participou na Brutus Brave Lake OCR.

Conseguiram ganhar o primeiro prémio, um leitão assado que os alunos representados pelo capitão Diogo Branco carinhosamente ofereceram às Irmãs como forma de agradecimento por todo o apoio e incentivo prestado. Este leitão foi partilhado num lanche muito animado, no qual estiveram presentes os alunos vencedores assim como os seus colegas, professores e outros elementos da comunidade educativa convidados.

Vamos agora entrar num período de férias, mas a próxima época já está a ser preparada com a primeira internacionalização, a ESJ RACE TEAM participará numa Spartan Race Kid´s. Prof. Marco Rocha

esj

“A vida é uma prova de OCR, é feita de obstáculos que temos de transpor !”

13


o

O

Projeto do Clube de Música nasce da necessidade de desenvolver com os alunos atividades diferenciadas que não podem ser devidamente exploradas e aprofundadas no contexto da sala de aula, despertando o gosto pela música, motivando os alunos e contribuindo para o seu sucesso educativo. Pretende-se fazer um trabalho baseado na componente prática e formar grupos de alunos que, durante todo o ano letivo, ensaiem peças musicais de caráter instrumental e/ou vocal. É de caráter voluntário. Neste ano letivo, os alunos do Clube de Música participaram em muitos projetos: a Cerimónia de entrega dos Prémios dos Quadros de Valor e Excelência, no dia 13 de novembro, data da fundação da Congregação das Irmãs Dominicanas, a celebração do Dia do Professor, em janeiro, a Feira da Saúde e Educação de Belém e ainda organizaram uma Aula Aberta para os pais, antes da Páscoa.

O

clube GYMGINÁSTICA tem como missão proporcionar um espaço de prática gímnica aliado à dança com esquemas de grupo, onde a criatividade das alunas é realçada, e a alegria e o prazer estão sempre presentes. No dia 18 de maio, pelo segundo ano, o clube GYMGINÁSTICA fez a sua apresentação. Parabéns às minhas alunas e muito obrigada por fazerem parte deste projeto! Profª Maria Teresa Rodrigues

14

V avozdocolégio 47

de musica gymginastica -

Clube

-

Profª. Cristina Teixeira


Este e outros “gritos” foram ouvidos repetidamente durante os três dias que passámos na Quinta da Broeira - Cartaxo, local onde está sediado o MYCAMP. Os dias foram sendo preenchidos com múltiplas atividades que passaram pelo Rappel, pela Escalada, pelo Slide ou até pela Canoagem e pelas brincadeiras com a Boia de Água. Intercalando com momentos de Fitness, com as refeições ou com o puro convívio entre todos, ainda houve tempo para uma atividade noturna como a Caça ao Monitor.

De regresso, cansados, mas felizes, todos manifestavam a sua satisfação, por vezes, sobrepondo-se falas e obrigando-nos a piscar-lhes o olho e a dizermos, como tínhamos aprendido, “Tapa-Tapita!”. Ao que eles, nos respondiam com um sorriso maroto “Tapou!”. Profª. Isabel Roldão

TAPA - TAPITA! TA-POU.

E

fazia-se silêncio. Ouviam-se as instruções do monitor e retomava-se a animação.

A última noite foi de grande festa, dançando no alpendre que por “artes mágicas” se transformou em discoteca. Professores, alunos e monitores mostraram a alegria que sentiam e foi maravilhoso ver os nossos alunos recriarem o momento do “Pemba Laka” da Festa de S. José, cativando os monitores que quiseram aprendê-lo, dançando com eles.

Foi entusiasmante poder viver estes dias com os nossos alunos que testemunharam uma verdadeira amizade entre todos, incentivando-se para que todos conseguissem chegar ao fim de uma qualquer atividade, sobressaindo um verdadeiro espírito de camaradagem e um saudável convívio.

15


T

The Flash

he Flash is an American TV series developed by Greg Berlanti, Andrew Kreisberg and Geoff Johns and it’s inspired in a superhero of DC comics.

It tells the story of Berry Alan, an ordinary resident of Central City, who had a trauma as a child: his mother was murdered by what seemed to be a man in a yellow suit and his father was unjustly accused as the killer. He went to jail when Berry was only eleven years old, so he had to live with Joe West, the Director of the Central City Police Department. As the time went by, he got more and more obsessed with his past and

searched for his mother’s case every single day. Years later, while he was working in the Central City Police Department, he was struck by lightning, which caused him to remain in coma for nine months. When Berry woke up, he found himself at Star Labs, a scientific research facility in Central City. With the help of the Star Labs team, he discovered that the accident gave him super speed. Berry committed to protect Central City and find out his mother’s murderer, bringing justice to his father. Elisa Fonseca, 8ºB

o clube dos poetas mortos

O

Clube dos Poetas Mortos é um Filme que, mais do que entretenimento, transmite uma valiosa lição sobre a vida. Os acontecimentos desenrolam-se nos anos cinquenta, na escola de Welton, um colégio interno conceituado com regras e tradições antiquadas. Era aceite entre os professores que os alunos não deviam realizar ações por iniciativa própria. Regidos por esta dureza e inflexibilidade, tanto da parte dos pais como da parte dos professores, os alunos quase não podiam pensar por si. É neste cenário que entra Mr. Keating, professor substituto de inglês. Keating não ensina apenas sobre poesia; através da poesia, ele ensina os seus alunos a “sugar o tutano da vida”. Ao contrário dos colegas,

16

V avozdocolégio 47

Keating era menos rígido e tinha uma forma menos convencional de ensinar. Todos estes fatores combinados aumentaram o interesse dos alunos na disciplina e levaram-nos a recriar o Clube dos Poetas Mortos, um clube secreto cujos membros nutriam uma paixão pela poesia. Cada um destes alunos tinha grandes desejos e aspirações, mas também obstáculos igualmente grandes pela frente. Por meio do humor e da tragédia, este filme ensina-nos a superar estes obstáculos e “aproveitar o dia”, dando asas aos nossos sonhos. Francisco Fernandes, 8ºC


o

E

l día 18 de marzo, los alumnos del noveno año fueron para la Sierra Nevada.

Sierra Nevada

Fue un viaje increíble y muy especial. Para unos fue la primera vez en la nieve y fue fantástico ver nevar, sentir los pequeños copos de nieve cayendo sobre nuestras manos, quedándose en nuestro pelo… El primer día en la estancia de esquí fue muy divertido: por la mañana tuvimos clases para aprender la técnica, unos de esquí otros de snowboard, y, por la tarde, quedábamos sin instructor, o sea, teníamos la tarde libre. Unos aprovechaban para practicar lo que habían aprendido por la mañana, los otros preferían intentar hacer nuevas cosas. El segundo día fue como el primer y, a pesar de que una chica haya roto el brazo, el día fue muy bueno. Por la tarde ha nevado lo que ha hecho que algunas personas tuviesen dificulta-

des, pero todo se ha resuelto y al final ganamos muchas historias para contar y recordar. El resto de la semana fue igual, teníamos más o menos siempre la misma rutina. Nosotros despertábamos por la mañana, nos vestíamos e íbamos a desayunar. Después volvíamos a nuestras habitaciones, quedábamos listos para la nieve y esperábamos por nuestro grupo en la entrada del hotel. En seguida íbamos para las pistas y quedábamos allá hasta las cuatro de la tarde. Cuando volvíamos al hotel, íbamos a nuestras habitaciones, nos bañábamos y, si la habitación estuviese ordenada, podíamos salir y andar de habitación en habitación o entonces podíamos ir a mirar las tiendas del pueblo. A las ocho de la noche era la cena y a las

diez y media u once nos acostábamos agotados pero felices. Día 21 de marzo fuimos a la discoteca porque eran los cumpleaños de un alumno. Fue muy divertido, bailamos la noche toda. En el último día recibimos nuestros diplomas, pero nos quedamos un poco tristes porque nos gustaba estar allá e, a pesar de que otro alumno dañó su pierna, nosotros no queríamos volver. Era muy bueno tener autonomía en el hotel, era casi como si tuviésemos nuestra propia casa y nos gustaba bastante poder estar 24 horas con nuestros amigos, además, en la Sierra Nevada, como teníamos más tiempo libre que en el cole, tuvimos más tiempo para relajar, convivir y hacer nuevas amistades. Total, este viaje fue único y muy divertido. Creo que nos encantaría a todos poder volver allá, ¡todos juntos! Mariana Trindade, 9ºB

17


he Maze Runner is the first book from the trilogy written by the American author, James Dashner.

T

complicated mystery. Every night, the walls of the maze move to create new dead ends and paths which makes the task even more difficult.

For the Hunger Games fans, Maze Runner is a perfect reading because, like this collection, it focuses on a post-apocalyptic world with characters fighting for their lives while overcoming several challenges.

But in time Thomas realizes that there is a pattern and he and his fellows are willing to do anything to get out of that hell.

Thomas, the main character, is a 16-year-old charismatic boy who was sent to the glade with no memories except his name. In the glade, Thomas makes several friendships including the sarcastic Minho and the mysterious Newt. With them he has to overcome the enemies that lie within the maze and solve the

E

ncenada por John Mowat e baseada no livro de Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria está em exibição no auditório da escola Pedro Arrupe, onde assisti a esta peça em conjunto com todo o 7º ano, no dia 23 de abril. Esta encenação conta com onze atores no total, entre eles o apresentador e os atores que representam William Shakespeare e a sua mulher.

I really liked this book because it was a very nice read, whose story and characters had a positive impact on me. In conclusion, if you are looking for a book with a mysterious science fiction style this, in my opinion, is the most indicated. Maria Inês Pires, 8ºB

A história em que a peça se baseia explica a vida de Leandro e o que lhe acontece, após a coroa “lhe cair da cabeça”. Com adereços, figurinos, cenários e banda sonora da época e fantásticos atores, esta peça tem, de facto, todos os “ingredientes” para cativar os espectadores, o que aconteceu comigo.

Lara Henriques, 7ºD

A verdade é que adorei a peça! Em algumas cenas, a surpresa que senti era inexplicável: a criatividade encontrada nesta encenação era incrível e conseguiu perfeitamente demostrar que é possível ser-se criativo e fiel à peça ao mesmo tempo (e isso é algo que aprecio muito). É por estas razões que aconselho a ler a obra e, depois, ir ao auditório Pedro Arrupe para desfrutar da imaginação e surpresa que observará e sentirá ao longo da peça.

18

Crítica da peça V avozdocolégio 47

Leandro, Rei da Helíria


Nos reciclamos!

sugestoes musicais

O

s alunos do 5º ano participaram no concurso “Nós Reciclamos” 2018, cujo objetivo era a construção de um chapéu de polícia. O chapéu de polícia apresentado pelo Externato de São José, Restelo, foi construído tendo por base uma caixa de papel de sapatos, lãs diversas, tinta preta e papel de jornal, entre outros materiais selecionados pelos alunos. A construção do chapéu teve em atenção a técnica ancestral do tear, referida nas sínteses curriculares do corrente ano letivo e de acordo com as metas. Por parte dos professores, e para responder aos requisitos do concurso, procurou-se o estímulo da criatividade dos alunos no sentido destes não criarem

uma forma de chapéu tradicional de polícia. Os alunos fizeram vários testes de formas para o chapéu tendo-se chegado à forma final apresentada a concurso. Realizou-se um concurso interno, em que foi pedido aos professores para selecionarem o trabalho que considerassem que corresponderia melhor aos requisitos do concurso. O trabalho escolhido foi o elaborado pela aluna Diana Marques número cinco do 5º ano da turma C e representa os trabalhos desenvolvidos pelas quatro turmas. Profª. Viviana Carvalho

primeira sugestão musical é a música que mais alunos quiseram tocar, na flauta, durante este ano: My heart will go on do filme Titanic, o Karaoke e instrumental para flauta, versão do professor José Galvão.

A

youtu.be/Uc9avBTKUaU

utra sugestão é o site Cantar Mais, onde se podem encontrar canções de diversos estilos musicais, com acompanhamentos interessantes, com ou sem guia da voz. Os alunos do Clube de Música gostaram da canção tradicional sul-africana Siyahamba.

O

www.cantarmais.pt/pt/ cancoes/mundo/cancao/ siyahamba

Existem muitas versões desta canção, podendo destacar uma com coreografia youtu.be/BsG3XvWouXc

e outra em versão feminina, com vozes a capella. youtu.be/ohKtqdo03Ag

19


Como se tratam águas residuais

D

urante o mês de maio, as turmas do nono ano tiveram a oportunidade de visitar a ETAR de Beirolas (estação de tratamento de águas residuais), com o propósito de ficar a conhecer as diferentes fases de tratamento da água. Primeiramente, visualizámos uma apresentação sobre formas de reduzir, reciclar e reutilizar a água, uma vez que a água que circula no Planeta é sempre a mesma, mas a percentagem de água disponível para o homem e as suas atividades é muito diminuta, pelo que é um bem precioso que deve ser bem gerido. A nossa guia explicou-nos que a ETAR não é mais do que uma fábrica, uma vez que tem por objetivo produzir bens. Estes bens podem ser lamas que serão utilizadas para a agricultura, biogás que funciona com uma fonte de energia alternativa, mas, sobretudo, água reciclada. Os principais usos da água reciclada são: usos internos (87% da água reciclada na ETAR de Beirolas é utilizada na lavagem de equipamentos, preparação de reagentes, sistema de desodorização, limpezas das instalações e sistemas de rega) e usos externos (os restantes 13% são utilizados para lavagem de ruas, de viaturas, rega de espaços verdes e campos agrícolas, sistemas de climatização e combate a incêndios). Apesar de não ser água potável, já não apresenta qualquer risco para o ambiente, pelo que pode, ainda, ser devolvida à natureza (neste caso, o rio Tejo). Após a prévia apresentação, o grupo foi dividido em dois e iniciou-se a visita guiada à ETAR. Avisaram-nos de todos os perigos, indicando-nos algumas medidas de proteção, realçando que as instalações que visitaríamos seriam perigosas se não respeitássemos as indicações dadas.

Começámos, então, por ver a primeira fase do processo de reciclagem da água, a gradagem. Nesta, são retirados os lixos de maior dimensão como folhas, ramos, embalagens, entre outros, que ficam retidos em grades por onde a água é forçada a passar. Depois, vimos como era efetuado o desarenamento e desengorduramento, onde acontece a recolha automatizada de areias e gorduras. Posteriormente, vimos a zona de decantação primária, onde as lamas são raspadas do fundo e extraídas por bombagem; o tratamento biológico, que é utilizado para remover grandes quantidades de matéria orgânica e nutrientes através de bactérias anaeróbias; a decantação secundária, onde a água é separada da biomassa nos decantadores; a filtragem e, por último, a desinfeção, terminando o processo com a devolução da água já limpa ao rio Tejo. Após toda a visita de tratamento da água, ainda vimos os locais de armazenamento e tratamento das lamas para posterior uso como fertilizante biológico, e o balão de concentração de biogás, produzido pelas bactérias anaeróbias durante o seu processo de tratamento das águas. Este biogás ajuda a reduzir a fatura de energia elétrica desta ETAR. Com isto, na nossa visita fomos relembrados de que “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Lavoisier, citado pelo sr. Cândido, diretor de operações da ETAR de Beirolas).

7.

6. FILTRAÇÃO

Júlia Lopes 9ºB

5. DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA

4. TRATAMENTO 1.

GRADAGEM

2.

DESARENAMENTO/ DESENGORDURAMENTO

PRÉ-TRATAMENTO

20

V avozdocolégio 47

DESINFEÇÃO

BIOLÓGICO

3. DECANTAÇÃO PRIMÁRIA


interespecífica de mutualismo.

2 Depois fomos dar uma volta de trator pela

"Monte

reserva onde pudemos alimentar as avestruzes, o que consideramos uma relação interespecífica de comensalismo, as avestruzes foram beneficiadas e nós não fomos prejudicados nem beneficiados.

A 1

2

3

1

2

1 População de golfinhos a deslocar-se em

grupo, cooperando entre si (cooperação intraespecífica), em meio aquático (fator abiótico – água).

2 Uma gaivota a alimentar-se de um peixe,

relação interespecífica de predação, em que a gaivota é o predador e o peixe a presa.

3 No meio das rochas, pneus abandonados

constituindo uma fonte de poluição, que pode prejudicar o ecossistema.

Observámos a influência dos fatores abióticos nos seres vivos, assim como as consequências das catástrofes naturais e antrópicas no ecossistema (incêndio de 2003), relações bióticas intraespecificas e interespecificas e como é possível fazer uma gestão sustentável dos recursos. 1 Fetos e árvore têm uma relação de comensalismo ou parasitismo?

2 Durante a visita e usufruindo de uma arti-

culação interdisciplinar com Educação Visual, foi ainda possível aprender um pouco mais sobre fotografia e utilizar esta técnica e o desenho como formas de observação e representação da realidade.

A Tapada de Mafra é o exemplo perfeito da nossa diversificada biodiversidade nacional. Adorámos poder observá-la e interagir com ela (principalmente com os javalis). É bom ver que existe preocupação para com a fauna e flora de Portugal.

Estuário do Sado

Inês Murteira, Teresa Fernandes, Martim Sousa, Gonçalo Martins

1 A abelha a recolher pólen na flor, relação

As primeiras reações não foram as mais positivas, dado o cheiro, a que dificilmente jovens lisboetas estão acostumados.

O Estuário do Sado é uma reserva natural, que tem como objetivo proteger a população dos golfinhos.

Guilherme Correia, Maria Silveira

2

Tapada de Mafra

Luísa Paisana

1

ECOSSISTEMAS Selvagem"

E

ste ano letivo, no âmbito da disciplina de ciências naturais, foi solicitado às turmas de oitavo ano que elaborassem propostas paras as visitas de estudo relacionadas com o tema Ecossistemas. Aqui ficam alguns resultados dessas visitas.

21


P

ara começar esta aventura, tentámos primeiro organizar todo o projeto a partir de imagens de satélite, telefonemas e pesquisa. Claro que antes de partirmos mesmo em atividade para a Madeira, era necessário confirmar a viabilidade do nosso plano! E aí começaram os imprevistos...

Os professores apanharam então um primeiro voo para a Madeira que sobrevoou o destino, apenas para voltar para trás devido ao mau tempo. Algumas semanas depois sucedeu-se a segunda tentativa, desta vez com sucesso na chegada! Ao começarem a explorar o roteiro definido, não demorou até se perceber que não seria possível, levando então a toda uma reformulação da atividade em função das novas informações adquiridas.

QUASE QUASE NA MADEIRA!!

Ou seja, roteiro novo, locais de dormida novos, atividades novas, entre outros pormenores... mas, neste momento, depois de várias opções, finalmente encontramo-nos numa reta final para a elaboração deste projeto, pelo qual tanto esperámos! Beatriz Pires, Diana Antunes, João Lacerda, João Mateus e Diogo Silveiro

3,5 1

dia 1 dia 2

2

dia 3

4

dia 4

Porto Moniz

dia 5 São Vicente

Ponta do Pargo

Santana Pico Ruivo 1 818 m

Ponta do Rosto

Pico do Arieiro 1 862 m

Calheta

Machico Ponta do Sol Ribeira Brava Cap Girão

Câmara de Lobos

22

V avozdocolégio 47

Santa Cruz Caniço

Funchal

Ponta do Garajau


contigo 2018 Fomos conhecer o Mosteiro em oleiros

D

urante 5 dias, os alunos do 8º ano, partilharam a sua vida com uma pequena comunidade rural. No ConTigo tiveram um contacto direto com as pessoas, tendo oportunidade para refletir sobre as dificuldades de alguns, principalmente após os incêndios que afetaram esta região no ano passado. Foi com muito entusiasmo e uma grande dedicação e partilha que os nossos alunos, viveram esta experiência única, em Mosteiro, uma aldeia do concelho de Oleiros.

Fui para o ConTigo na esperança de ajudar e pôr um sorriso na cara dos outros, acontece que saí de lá com um sorriso na cara. O primeiro dia foi difícil e apeteceu-me desistir, mas no segundo dia quando entrámos em contacto com as pessoas valeu a pena a noite mal dormida e Tony Carreira como despertador. O ConTigo ensinou-me a ver as pessoas pelo seu coração, a fazer tudo para ajudar e a dar mesmo quando não tenho, foi difícil, mas valeu a pena. Luísa Paisana, 8ºA Ir ao ConTigo foi uma experiência diferente e muito enriquecedora. Adorei o convívio com as pessoas da aldeia, especialmente da D. Arminda. É uma experiência que vou levar para a vida! Espero para o ano poder repetir! Francisca Gonçalves, 8ºA Adorei o ConTigo, foi uma experiência super divertida e diferente! Uma experiência que irei levar para a vida! Fui para lá no âmbito de pôr um sorriso nas pessoas e consegui! Senti-me realizada por isso! Sinto-me muito grata por isso! Filipa, 8ºA O ConTigo foi mais que uma grande experiência! Foi uma semana, numa aldeia, donde se vivencia todos os dias o espírito comunitário e a interajuda entre aquelas pessoas que têm muito para ensinar. Aprendi que apesar de eles terem pouco (muito pouco até), dão aquilo que têm e faziam com todo o gosto que o recebêssemos. Beatriz Pires, 9ºC Para mim ir ao ConTigo foi uma experiência única, ser capaz de ajudar as pessoas, falar com elas é muito especial e fazer isso com pessoas de que gosto é ainda melhor. Estas experiências são ótimas para construir o nosso carácter como pessoas e cidadãos. Vicente Melo, 9ºA O ConTigo foi uma experiência de vida nova onde podemos ver outro tipo de vidas que não se encontram na cidade. Gostei da ajuda e partilha que existiu no ConTigo e de experienciar este projeto. Guilherme Correia, 8ºC O ConTigo foi para mim uma experiência que iluminou a minha visão deste tipo de vida, um tipo de vida completamente diferente do que estou habituado. Fez-me ter mais empatia com essas pessoas. Francisco Coutinho, 8ºB

23


oigélocod

74

a CAPA E CONTRA CAPA 7ºC E D INTERDISCIPLINARIDADE EV|PORTUGUÊS TEMA "DAR COR A UM POEMA"


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.