Externato de SĂŁo JosĂŠ Restelo
500 exemplares . 2 voz dezembro 2018
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Editorial 60º Aniversário do ESJ
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al como o Ser Humano e todos os seres vivos também as obras e as instituições têm o seu começo e a sua fase de crescimento.
Foi há 60 anos que os portões se abriram para acolher as nossas primeiras alunas. Desde 1958 até hoje, que muito mudou!
48 Capa
Os rapazes vieram juntar-se às raparigas; e já não há só professoras, também existem professores. O ensino secundário terminou no ano letivo de 1984/85 e regressou este ano; as batas pretas desapareceram, as raparigas passaram a poder usar calças castanhas escuras e todos, rapazes e raparigas, a calçar ténis castanhos escuros.
Antigos alunos
O ginásio passou a refeitório e foi substituído por um gimnodesportivo; a mata recuou para permitir a construção de um campo de jogos e, mais recentemente de um recreio coberto; já não se joga ao elástico ou aos saquinhos, agora joga-se à bola e “convive-se” com e a partir do telemóvel.
1º ciclo
Os quadros pretos ou verdes, deram lugar a quadros interativos; os toques já quase não se fazem ouvir; os vasos com plantas desapareceram do corredor central no 1º piso e os esquilos só raramente se deixam avistar por entre os ramos das árvores.
Continua a ouvir-se o “bom dia” que nos enche o coração logo pela manhã e, sobretudo, subsiste aquele ambiente familiar que a maior parte dos que passaram por aqui reconhecem como sendo a sua segunda casa. Como dizia a nossa querida Madre Fundadora – Teresa de Saldanha “a escola tem de ser como uma árvore salutar à sombra da qual as crianças encontram abrigo, instrução e sobretudo bons exemplos e bons conselhos” Um espaço repleto de vivências, de sonhos e de recordações. Um lugar que há 60 anos alberga muitos sorrisos e umas quantas lágrimas, alguns dissabores e muitas conquistas, onde muito mais do que aprender a ler, a escrever, a contar e a rezar, se cresce, se aprende a viver com AFETIVIDADE, AUTONOMIA e RESPONSABILIDADE e onde tantos projetos de vida se têm delineado. Queremos comemorar este aniversário convosco: alunos, a razão da nossa existência; professores, cujo saber, generosidade e empenho tanto têm contribuído para a formação integral de várias gerações de alunos; funcionários não docentes, cujo trabalho e dedicação permitem o bom funcionamento dos serviços e pais/ encarregados de educação que comungam dos nossos princípios e valores, acreditam no nosso Projeto Educativo e confiam em nós.
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Espaço da psicologia
jardim de infância
páginas centrais secundário
2º ciclo 3º ciclo
página das línguas
Muito mudou, mas o essencial permanece. Perduram os azulejos de flores e de pássaros que revestem os corredores. Mantém-se as bonitas coreografias que enchem de cor, brilho e música as festas e outros eventos.
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uma história para contar
O nosso mundo lá fora
As típicas camionetas repletas de alunos a chegar de manhã e a partir ao fim da tarde foram trocadas pelas viaturas particulares que se aglomeram na rua que passa em frente ao colégio.
Também partilhamos a enorme gratidão que nós Irmãs sentimos, pela obra construída pelas Irmãs que nos procederam. Continuamos a acreditar e a viver a missão de educar tendo a criança como centro de toda a ação.
Editorial
A Direção
cri'art'tividades
página da história proa
página das ciências O sol ainda brilha
Coordenação Educ. Andreia Barata Prof. Rita Medina Prof. Joana Caria Prof. Joana Pinto Machado Prof. Paula Falcão Grafismo e paginação Prof. Carlos Fernandes
sugestões ou comentários? jornal@esj.edu.pt
visite-nos em www.esj.edu.pt
ANTIGOS aLUNOS
A
escolha da escola das nossas filhas foi, provavelmente, uma das decisões mais importantes que tomámos no último ano. Opções não faltam para quem pode escolher com alguma liberdade… Como mãe e educadora, o desejo de dar o melhor às minhas filhas é imenso. Mas… como escolher o melhor? Quais os critérios? Após procurar, pesquisar e refletir em conjunto com o pai, de pensar no que é mesmo essencial transmitir às nossas filhas, optámos pelo colégio. Não posso negar que a minha experiência esteja implicada nesta decisão. Voltar ao Colégio, foi revisitar memórias de infância, de juventude, foi voltar aos espaços onde cresci e brinquei, voltar aos cheiros dos corredores, às festas de natal, às aulas de ballet, às primeiras quedas e feridas e também conquistas e sucessos. Foi voltar a encontrar irmãs e professoras que marcaram a minha vida para sempre e que me contagiaram com o seu entusiasmo por aprender coisas novas: de português, de geografia e história, de ciências…mas mais importante, de coisas de vida!
Fiz comparações, percebi mudanças e atualizações, mas constatei que o essencial se mantém. Da mesma forma que os espaços se modernizaram, nasceram novos projetos, as atividades extra-curriculares cresceram e há novos rostos.
lica onde se viva a transmissão da fé e dos valores cristãos. Do mesmo era importante a atenção particular a todas as dimensões do desenvolvimento da criança: psicomotor, afetivo, espiritual, dos interesses e talentos individuais…
A oração da manhã integrada no Jardim de Infância, com a participação dos pais, foi para mim uma surpresa que tanto me ajuda a começar bem o dia.
O Colégio foi a nossa escolha. E, passados 3 meses, não podíamos estar mais seguros e contentes com a nossa decisão.
Por outro lado, sinto a mesma preocupação com a educação integral da criança, com a transmissão dos valores cristãos como prioridade, a mesma atenção e escuta aos pais…isso respira-se através da presença das irmãs, da postura dos professores e auxiliares e pelo respeito e cuidado pelos espaços comuns. Quem conheceu de perto, reconhece-o agora! Para nós, pais, o critério fundamental, era escolher uma escola que fosse coerente com o que vivemos em casa, que fosse a sua continuação ou mesmo uma segunda casa. Por isso era fundamental que fosse uma escola cató-
Olhando para trás, e também para o presente, para além da gratidão que sinto por tudo o que me foi dado, pelo investimento que os meus pais fizeram e que também fazemos agora pelas nossas filhas, agradeço o tesouro mais precioso de todos que recebi do colégio que são as amizades das minhas amigas que perduram no tempo. E recordo a oração que rezávamos e cantávamos “de cor”, juntas, diariamente, no refeitório antes do almoço, e que é uma das orações mais bonitas e verdadeiras:
Um amigo é um bem, um tesouro que se tem. Sois vós, as estrelas, que nos guiam mais além. São momentos bons e maus, nesta estrada percorrida. Digo mais, não vos trocava por nada nesta vida. E talvez um dia, chegue a hora do adeus. Deixar-vos-ei com pena, amigos meus. Mas, mesmo longe, vós estais perto, ao pé de mim. Pois, entre amigos é assim.”
Cláuda Cabido
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Uma história para contar
Seis Décadas…
Quatro Gerações!!
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ue arrepio… Ao ouvir no passado dia 15 de outubro as intervenções de antigas alunas, as suas experiências, recordações, e sobretudo as palavras lindíssimas sobre a “Sra d.Irene” (nome por que era conhecida a minha mãe), veio-me à ideia de que o ramo Ferreira de Almeida tinha percorrido, direitinho e sem hiatos, as seis décadas de vida deste Colégio… Há 60 anos, a minha mãe recebia um telefonema da Madre Socorro, a Irmã directora; não se conheciam, mas alguém lhe tinha segredado que seria uma ótima aquisição. Ao mesmo tempo, outra chamada chegava, esta do Liceu Francês; a escolha recaiu sobre a escola mais perto e este mero acaso ajudou a escrever a história e trouxe um pulsar especial ao coração deste Colégio.
Que engano! Alguns dos melhores anos da minha vida foi aqui que os passei… Apesar da severa vigilância materna (inclusivamente, como minha professora de Português), houve muitas gargalhadas, várias partidas e algumas asneiras.
Um ano depois chegávamos, a minha irmã e eu. Vínhamos, ambas, com dois brutos chumbos às costas e muito contrariadas: não nos agradava mesmo nada a ideia de um “colégio de freiras”, como se dizia…
Não me esqueço de que adorava a farda (é verdade!!) e saía muitas vezes para almoçar em casa com um cinto largo que trazia escondico na pasta e que apertava garbosamente por cima da bata preta; o suficiente para que a saia subisse uns bons centímetros acima do joelho. Por aqui passou, depois, a Ana Pontífice (mais uma aluna da Sra D. Irene), a mãe da Rita, minha sobrinha e filha do meu irmão. Mais tarde, a Rita… mais um elemento familiar que frequentou o Colégio debaixo das asas da avó paterna. Aí pelos anos 90, voltei, mas agora para dar aulas. Era uma aventura e entrei com receio mas rapidamente me dei conta de que os laços afetivos que criei com os alunos me ofereceram 23 anos de aulas apaixonadas e cheias de cumplicidade. Hoje, quatro “besnicos” (filhos da Rita) correm nos corredores desta casa. Bisnetos da Prof de Português que, um dia, há 60 anos e por um feliz acaso, aqui chegou com um livro debaixo do braço e muita sabedoria. Nesta casa plantou a sua árvore e regou-a sabiamente… Tenho um dedinho que me diz que o Vasco, o Vicente, a Mercês e o Domingos não a irão envergonhar…
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Manuela Ferreira de Almeida V avozdocolégio 48
Espaço da Psicologia
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á pessoas que são caracterizadas pela sua grande capacidade de resiliência. São precisamente aquelas que têm como arma sua capacidade de se manter à tona diante das dificuldades e encaram as dificuldades como uma aprendizagem. A resiliência é um conceito que adquiriu bastante relevância nos últimos anos, sobretudo, a partir de perspetivas como a psicologia positiva que estão mais interessadas em investigar quais são as características que permitem uma pessoa superar uma adversidade. Há pessoas que são resilientes porque tiveram um exemplo de resiliência a seguir (pais ou outro familiar), mas há outras que aprenderam a partir de tentativas e erro e se tornaram fortes a partir das suas próprias vivências. Isto indica-nos que a resiliência é uma habilidade que todos podemos desenvolver e praticar. Para isso, é necessário gerir adequadamente os nossos pensamentos e emoções.
Banksy
Resiliência Quando há uma tempestade, os passarinhos escondem-se, mas as águias voam mais alto.
Mahatma Gandhi
As pessoas resilientes tendem a mostrar determinadas características, tais como o saber adaptar-se às mudanças, o apoiar-se nas suas próprias forças, o saber que o aceitar é necessário para avançar e consideram que ninguém está livre ao sofrimento. Têm a capacidade de serem flexíveis e optam por ter uma mente aberta diante de opiniões e circunstâncias diferentes. Sabem identificar os seus pontos
fracos, mas, também, os seus pontos fortes e colocá-los em prática quando é necessário. Elas usam a sua vontade de lutar, a sua motivação, o seu esforço e as suas habilidades como alicerces para seguirem em frente. Respeitam-se e têm-se em conta porque sabem que conhecerem-se a si mesmas é um passo fundamental para crescerem e estabelecerem relações saudáveis com os demais. O Gabinete de Psicologia e Educação Especial procura na sua prática intervir desde cedo nestas áreas, no âmbito das competências socioemocionais. São exemplo disso os projetos de intervenção já iniciados com os vários ciclos. Gabinete de Psicologia
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Jardim de infância
Chegou o outono… E
com a sua chegada aproveitámos para explorar e descobrir o quão especial esta estação é! Como não podia deixar de ser, fomos até ao pinhal procurar elementos que o identifiquem. Apanhámos folhas de muitas formas e cores, pequenos paus, e brincámos com a terra. Observámos uma árvore e ficámos a saber que têm raízes, troncos e ramos. Esta serviu de modelo, para com os elementos que recolhemos, construirmos as árvores de outono na sala.
Conquistadores
Alimentação saudável no Jardim de Infância N o dia 16 de outubro, todas as crianças comemoraram o Dia Mundial da Alimentação através da realização de diversas atividades com o objetivo de sensibilizar para a importância da alimentação saudável. Com a “sopa da amizade”, as “espetadas de fruta partilhada” e com os “bolos de legumes”, as crianças tornaram-se autênticos MiniChef’s, divertindo-se a confecionar pratos saudáveis baseados na partilha de ingredientes.
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Os Observadores e Investigadores confecionaram a sopa. Cada criança trouxe de casa um legume para partilhar, que depois de ser observado, explorado e preparado, se juntou à sopa do almoço. O resultado… uma “sopa da amizade” deliciosa! Os Pioneiros trouxeram de casa várias frutas para partilhar com os amigos na confeção de espetadas de fruta. Com maçãs, uvas, bananas, peras, kiwis e uma energia sem fim, a sobremesa fi-
cou pronta num instante… “espetadas de fruta partilhada” tão gostosas que ninguém torceu o nariz! Já os gulosos Aventureiros e Conquistadores descobriram que bolos de legumes podem ser bem saborosos. Arregaçando as mangas, puseram mão (e não só) à obra e ao fim do dia… um bolo de cenoura e outro de batata doce comeram ao lanche. Tão saborosos estavam que nem sobrou uma migalha!
Educadoras
jardim de infância Quem é o Boris
B
?
oris é um monstro adorável! É grande, barulhento e muito beijoqueiro, mas muito irrequieto. Ups!... O Boris saiu da sala e não para quieto. Tem calma Boris! Seu monstrinho adorável! Beijinho! Beijinho!
Pioneiros
N
a nossa sala, um certo dia surgiu uma dúvida... Como nascem as Joaninhas? Fomos pesquisar. E acabámos por descobrir inúmeras curiosidades sobre muitos insetos!!! Vimos livros, filmes, observámos a natureza. Ficámos muito entusiasmados com o tema!
Observadores
À descoberta dos
insetos
vamos construir um foguetão?
!
descobre como neste link! youtu.be/5MdUyZwaFfQ
de que tenho
?
medo
I
nspirados pela investigação feita ao espaço, os Investigadores lançaram o desafio… Constróis-nos um foguetão para irmos à lua?”. Até à lua é um desafio impossível, mas construir um foguetão que descolasse… isso sim foi possível! O entusiasmo foi enorme, tanto que desafiamos todas as famílias a construir um!
Investigadores
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odos nós temos medos… partilhámos com os amigos da sala dos aventureiros o que mais nos assusta. Podem ser monstros, bruxas, fantasmas, aranhas, elefantes, leões, lobos, o escuro… ouvimos histórias e desenvolvemos atividades para aprender a lidar e a superar os nossos medos ou pelo menos apaziguá-los. Aqui fica um “Papa Medos” que fizemos para poder colocar dentro da sua enorme boca os medos e preocupações.
Aventureiros
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1º ciclo
O
coelho tem o corpo coberto de pelo;
O coelho desloca-se aos saltos; O coelho nasce da barriga da mãe coelha; O coelho, quando nasce, alimenta-se do leite da mãe coelha; O coelho, quando cresce, é herbívoro, come vegetais, feno e ração; O coelho não deve tomar banho, pois ele trata da sua higiene usando a língua; O coelho não pode comer batatas, feijão, grão, alface… O coelho deve ser escovado; O coelho precisa de roer madeira para tratar os seus dentes; O coelho deve ir ao veterinário levar vacinas; O coelho pode viver 8 anos; Os ouvidos do coelho são muito sensíveis. Alunos do 2ºA
O coelho anão
castanhas? Que BOm!! C
om o outono, chegam também as castanhas!
Os alunos do 1ºA deram as boas vindas ao Magusto, realizando uma atividade de Artes Visuais, recorrendo à estampagem, pintura, recorte e colagem. “Castanhas quentinhas, que boas que são!” Professora Sara Ferreira
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O
fado veio ao 2ºC através da maravilhosa voz da mãe do aluno Francisco Lousa! Obrigada mãe Marta por partilhar connosco a sua fantástica voz!! Alunos do 2ºC
"olhó" fado
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oje nós fomos à escola de trânsito de autocarro. A escola de trânsito é na Amadora. Depois de chegarmos fomos para uma sala em que aprendemos algumas coisas sobre o trânsito. Depois de cada matéria tínhamos de responder às perguntas que nos faziam. Quando terminou fomos andar de carro, mas não demos muitas voltas, porque estava a chover. Chegámos à escola e fomos almoçar. Tomás Nunes, 2ºB
Visita à escola de trânsito
1º ciclo Tim! Tim! Dim! – disse o despertador. – Oh, finalmente! Chegou o dia aberto! – disse eu. – Sim, já estava a ver que nunca mais! – disse a minha irmã Joana. Depois de me despachar fui para escola com a minha irmã e a minha querida mãe Adriana. Quando cheguei, estavam todos os filhos com os pais: – É claro, os filhos a brincar e os pais conversar. E, de repente, vejo: – Francisca! Vejamos isto em câmara lenta: – Fran-cis-ca! – Então, onde está a Victória? – Não sei, acho que só vem amanhã. Depois eu e a Francisca começamos a contar as nossas férias de verão: – Eu fui ao ZOOMARINE e andei de comboio, de roda gigante, carrocel, barril que deita água, montanha russa,
A Aventura Do Dia Aberto piscina de água doce e piscina de ondas com água salgada. Depois chamaram o 1º ano, o 2º ano e, finalmente, o 3º ano para o auditório “Madre Teresa de Saldanha”. Ouvimos umas cantigas e depois entregaram-nos um post-it para escre-
vermos o que desejaríamos sobre este ano letivo. No final, afixamos o post-it numa cartolina colada à parede na saída do auditório. Eu e a minha mãe fomos pôr as coisas à sala. Quando a minha mãe se foi embora, calcei os ténis e fui para o Campo de Jogos fazer atividades. Depois fui almoçar ao refeitório. De tarde, pintámos a bandeira do 3ºB. Passado algum tempo o toque tocou: -TTTTIIIIIIIIIImmmmmmmmmmm! Eu e a Francisca brincamos até que as nossas mães chegassem. Quando a minha mãe chegou perguntou-me: - Como é que te correu o DIA ABERTO? Eu respondi: - Foi altamente!!! Catarina Luz Remelhe, 3ºB
Artistas no Outono!
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om a chegada do outono, aproveitámos para iniciar os trabalhos relacionados com artistas famosos. Começámos por desenhar folhas que encontrámos nos jardins do externato e terminámos a pintar um desenho, baseado nos quadros Giuseppe Arcimboldo. As professoras deram-nos a conhecer alguns pintores famosos e agora estamos de pincel em punho a terminar as nossas fantásticas telas do Miró. Alunos do 3º ano
O pai da Marta ensinou-nos a fazer
pão caseiro!
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pai da nossa amiga Marta Carvalho passou uma parte da manhã connosco e com ele aprendemos a fazer pão caseiro. Na sala de aula, fizemos o fermento natural que também
se pode chamar de “isco”, “massa mãe” ou “massa velha”. Colocámos o “isco” num recipiente e levámo-lo para casa. No fim de semana, com os nossos pais, iremos fazer o pão que irá ficar tão delicioso como aquele que a Marta e o seu pai prepararam para o nosso lanche da manhã! Alunos do 4ºB
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2º ciclo
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rabalhos desenvolvidos nas aulas de Educação Visual, pelos alunos do 6º ano, módulo padrão.
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s alunos do Clube de Música quiseram associar-se às celebrações dos 150 Anos das Irmãs Dominicanas de S. Catarina de Sena, no dia 13 de novembro de 2018, data da chegada das duas primeiras Irmãs, da Irlanda, e abertura da primeira comunidade da Congregação. Interpretaram, com gosto e empenho, o Hino da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena, “Madre Teresa de Saldanha”, no Bairro de Alfama, junto da casa das Portas da Cruz. Cristina Teixeira
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2º ciclo
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ra eu um pequeno taxista, numa pequena cidade, cheia de pequenas pessoas. Até que, me perdi no deserto da Namíbia. Foram dias e dias, minutos que pareciam horas e depois da última gota de água do meu cantil, achei mesmo que ia morrer. Mas os milagres acontecem, e ao longe, avistei o que me pareceu ser um portão. Tinha um aspeto gasto e velho. Estava “emoldurado” com pedras, de tal modo grandes que impediam as grades de serem vistas; ou melhor, o que se avistava delas eram enormes pedaços de musgo e outras plantas trepadeiras. No meio de todo este desânimo consegui encontrar um espaço e entrei. Deparei-me com o que me pareceu ser uma cidade, mas aparentemente abandonada, pois tinha algumas casas mas onde não parecia habitar ninguém. Foi então que comecei a ouvir um barulho, ou melhor uma voz… Segui-a e dei de caras com um homem que resmungava, qualquer coisa ao telefone. Só aí reparei que atrás de mim havia uma multidão a sair de casa e a
olhar para mim. Questionavam-se sobre quem eu era e o que fazia ali. Eu, assustado, proferi: - Olá! Felicidades! Prazer em conhecer-vos. E logo uma criança se aproximou e perguntou-me: - O que são “Felicidades?!!” Nesse preciso momento percebi que lhes teria de ensinar muitos conceitos, tais como serem felizes e alegres. Passaram se meses, e eu sempre a contar-lhes histórias com o objetivo de os alegrar. Mas nada parecia resultar… até que finalmente, me lembrei do Natal. Ao falar-lhes nesta quadra, lembrei-me da minha mãe, que me oferecia sempre um presente, envolto em papel dourado com um laço mara-
vilhoso, e do meu pai que me alegrava sempre quando me ajudava a fazer os enfeites para a árvore de Natal. Num instante, pela primeira vez, desde que me encontrava ali, chorei. Foi então que uma menina me disse: -Por que choras? O Natal é tempo de alegria, festa, dança, amor… Não se é infeliz no Natal. Não foi isto que nos ensinaste? Ao ouvir isto dei-lhe o maior abraço que alguém alguma vez deu e vivi feliz para sempre, pois aquela cidade descobriu o espírito do Natal. Vasco Côrte-Real, 6ºA
A cidade sem Natal
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Páginas centrais
OBRIGADO TERESA DE SALDANHA!
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“As dificuldades não me assustam, sinto-me cheia de coragem.”,
izia Madre Teresa de Saldanha. E foi com esse espírito de coragem e de “Fazer o Bem Sempre” que, no dia 15 de outubro de 1958, abriu portas o Colégio de S. José, no Restelo. As Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, empenhadas que estão na nobre tarefa de educar, tão querida à sua Madre Fundadora, comemoram, deste modo, ao longo do ano, os sessenta anos deste Colégio. Beatriz Gambôa
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OS 60 ANOS com O CLUBE DE MÚSICA
s alunos do Clube de Música participaram com muito gosto na cerimónia de Abertura das Comemorações dos 60 anos do Externato de S. José. Foi um momento especial, em que as flautas tocaram “Melodias em Dó”, a 4 vozes, com o acompanhamento de metalofones e do xilofone, logo seguido de um momento de poesia. A tocar Flauta 1, tivemos a Joana Marques, a Maria Cardoso e a Beatriz Margalho. Na Flauta 2, ouvimos a Beatriz Carvalho, a Madalena Clemente e o Jorge Anjos. Como solistas nas Flautas 3 e 4, respetivamente, a Matilde Ascensão e o Diogo Rosário. Nos metalofones soprano, contralto e baixo, ouvimos a Raquel Vieira, a Madalena Pereira e a Sara Graça. A tocar Xilofone, tivemos a Isabella Nova. Interpretando, com muito empenho, os poemas, ouvimos o Vasco Corte-Real, a Maria Correia, a Maria do Carmo Coutinho e o Santiago Mello.
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Cristina Teixeira V avozdocolégio 48
páginas centrais
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RECORDAÇÕES
embro-me como se fosse ontem… quando comecei a trabalhar no ESJ em 1975… mal eu sabia que a minha vida profissional iria ser toda passada neste belo Colégio.
Comecei por ser vigilante, passei por auxiliar do Jardim Infantil (ainda substitui algumas colegas várias vezes…) dando sempre o meu melhor.
de recordar os meus tempos de criança e eles adoravam ver a professora brincar às mesmas brincadeiras que eles.
Ao fim de 5 anos comecei, então, naquela que viria a ser a minha carreira e verdadeira vocação: Professora do 1ºciclo.
Recordo… a responsabilidade que a Irmã Conceição depositou em mim para ser responsável do 1º Ciclo no Conselho Pedagógico.
Em 1980, a Irmã Mariette, colocou-me à frente de uma turma de 1ºano com 30 alunos… Fui ajudada, no início, pela Irmã Isabel que recordo com muita saudade. Estes meus primeiros alunos estiveram comigo 4 anos e ainda hoje me lembro deles, nessa altura… pequeninos, curiosos e muito meigos.
Recordo… as festas de Natal, as celebrações do Dia do Professor, a Procissão à Nossa Senhora, o Dia de S. José e a Festa de Final de Ano que eram bastante cansativas mas que no fim, me faziam sentir satisfeita e realizada, pela minha prestação e dos meus alunos.
No início do ano letivo 1984/1985 e até ao ano 2013/2014 lecionei alunos da 1ª fase (1º e 2º anos).
As festas do 25º e 50º aniversários do ESJ também foram momentos que não deixo de recordar com imensa satisfação.
Durante este percurso, a minha vida foi um constante desafio, pois sempre que pegava numa turma nova, era um estímulo e uma motivação para me superar. Mas nem tudo foram rosas… com muita tristeza recordo a morte de um aluno durante este meu percurso como professora… que me marcou profundamente. Também a morte de algumas colegas e Irmãs de quem gostava muito e elas de mim.
Recordo… os meus muitos alunos, dos mais antigos aos mais atuais, pois os 4 anos de ausência que já lá vão, ainda estão bem presentes na minha memória.
Recordo… com muito carinho todas as minhas colegas, (algumas já falecidas), que ao longo de todos estes anos - e foram quase 40 - estiveram ao meu lado dando-me apoio quando precisava. Não posso deixar de referir os funcionários não docentes, com os quais sempre tive uma relação de respeito e amizade. Ao ser convidada para as comemorações do 60º aniversário do ESJ senti-me bastante lisonjeada e orgulhosa por continuar a fazer parte desta família. No encontro do passado dia quinze, saí de coração cheio, pois senti que sou recordada com carinho e amizade, quer pelos antigos alunos que já deixaram o Colégio, quer pelos atuais. Às Irmãs, deixo o meu profundo agradecimento por ter sido e continuar a ser, sempre tão acarinhada. Estarão sempre no meu coração. E com todas estas recordações, e outras que ficaram por contar, despeço-me com um beijinho cheio de carinho para a grande família do ESJ. Lisette Moutinho
Mas os bons e felizes momentos foram predominantes! Recordo… momentos de alegria com os meus alunos nas aulas e nas brincadeiras. Nestas, eu gostava
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3º ciclo
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¡M i
admito, no soy una persona que suele tener pesadillas y las pocas que tengo son bien tranquilitas.
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P e s r a o di e P
Sin embargo, cuando tenía unos 5 años, tuve una que jamás olvidé.
Lo que pasó fue que yo estaba con mi familia en un restaurante, cuando, de repente, viene un monstruo hecho de gelatina morado y comió a mi hermana, ¡solamente a mi hermana! Él , como era hecho de gelatina, se veía todo lo que tenía ahí dentro de él, o sea, ¡se veía a mi hermana! ¡Yo me desperté muy asustada y, en ese tiempo, me acuerdo que fue una pesadilla que me dio mucho miedo! Además estaba en la edad de los miedos de los monstruos bajo la cama… Esa pesadilla, aunque ahora no sea tan mala así, me acuerdo que en ese tiempo me puso malísima y, de hecho, ¡estuve muy mala! Tan mala que, pasados estos años todos, aún me acuerdo de ella y delas manos de mi hermana rascando en vientre gelatinoso del monstruo, intentando salir. Al final fue una pesadilla que se convirtió, en mi persona, en un sentimiento de protección más acentuado por mi hermanita más pequeña… Maria Conceição, 9oC
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3º ciclo Amesterdao, 23 de dezembro de 1945 Querido diario: Desculpa estar a escrever-te mais tarde do que o habitual, mas, finalmente, só agora consegui sair de casa e respirar ar puro. As tropas alemãs deixaram, por fim, a minha terra e tem havido rumores de que a guerra está prestes a terminar.
a partir da leitura de
“O Diario de Anne Frank” João Mendes, 7ºB
Como sabes, tenho estado fechado na cave do Sr. Levi, o senhor que tinha a loja dos doces e que, infelizmente, como a maior parte dos judeus, foi levado para os campos de concentração. Ainda tenho a leve esperança de que amanhã, véspera de Natal, consiga reaver o meu querido pai e a minha querida mãe. Quem sabe eles não tenham conseguido escapar ao horror a que os judeus têm sido submetidos? Este ano o Natal não vai ser como habitualmente, pelo facto de os meus pais poderem não ter sobrevivido, e este ano também não vai haver as habituais tradições natalícias, como a árvore de Natal, as meias penduradas na lareira, pois as lojas aqui do bairro ficaram sem dono há muito tempo e, por isso, o stock de verão não foi substituído, mas, felizmente, tenho casacos quentinhos e sobrou lenha dos anos anteriores para acender a lareira. Enfim, é hora de jantar e tenho de ir andando. Sinto que, apesar de tudo, amanhã vai ser um grande dia. Depois, partilharei contigo as “novidades”. Recebe um grande abraço deste teu amigo que muito te considera, João
ilustração David Polonsky
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secundário
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epois de 11 anos aqui passados, o 9ºano não poderia ser o adeus!
Olá, somos o 10o ano!
Decidi ficar na minha segunda casa, na minha grande família… Obrigada à escola pela fantástica experiência que nos está a proporcionar e por ter acreditado que valia a pena reabrir o secundário com tão poucos! E a todos os professores, que trabalham para que os alunos encontrem muito mais que um colégio, uma escola para a vida, um especial agradecimento por terem aceite este desafio e por terem tornado este grande sonho possível. Somos uma turma pequena, com tudo para dar certo! O primeiro período foi de muito companheirismo e iremos continuar a trabalhar no âmbito de alcançarmos os nossos objetivos! Beatriz Pires
I Hallowe’en roll-a-story
was running down the street with candy flying. Suddenly, I saw... Wait! Let’s start from the beginning. It was a Halloween night. I was trick or treating alone, when my mom screamed “Bartholomeu, go call your father!”.
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When I heard that my legs started shaking wildly, because the lab where my father worked was terrifying, however I went there. When I reached the lab, I started hearing some creepy screams coming from the lab. Slowly, hesitantly, I started to follow the screams, thinking that it was my dad. I opened the door... Diogo Paulico and Diogo Vieira, 10oA
Can you guess how it ends? Write an end to this story and hand it in to your teacher. The best end will be published in the next newspaper.
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Quadro de valor e excelĂŞncia
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páginas das línguas
Se eu fosse
Se eu fosse o céu e tu fosses as nuvens
Se eu fosse uma árvore
João Pedro Pires, 5ºC
Benedita Vale, 6ºB
Viajaríamos por todo o mundo E viveríamos A mais bela e indescritível aventura.
E tu a água que me faz viver As minhas raízes entrosar-se-iam em ti E juntos seríamos apenas um só.
Se eu fosse
Se eu fosse uma nuvem
E tu fosses uma gaivota Seguir-te-ia para todo o sempre E juntos partiríamos Na mais maravilhosa das aventuras.
sseas PALAVRAS Se eu eu Rfo Se IN CA com Maria Teresa, 5ºB
I
usually love animation movies, so this one is perfect for me. It has a creative and amusing plot and the voice actors did an amazing job. I loved it! The voice stars are Channing Tatum, James Corden and Zendaya, among others. Karey Kirkpatrick is the director and wrote the film with Clare Serra. Small foot was released in September 2018. Migo is a Yeti (aka Big foot) who wishes to be like his father. However, one day, when he was training to assume his father’s role, he gets distracted by Meechee, a beautiful Yeti that he loves. He falls off the mountain and sees a plane crashing. This is the beginning of an adventure where Migo tries to prove that humans (small foot) are, actually, real… This movie is really funny and interesting and I recommend it to everyone who loves animation and wants to see a movie with the entire family.
Ana Sofia Campos, 8ºD
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fosse
SMALL FOOT
no CLUBE DE ESCRITA CRIATIVA do Externato de São José
FILM REVIEW:
BR
cri'art'ividades
sugestões musicais
O
Externato de São José tem neste momento a funcionar o Desporto Escolar com dois núcleos, o de Voleibol e o de Surf. Temos no voleibol feminino vinte e uma atletas, que vão entrar em competição já no dia vinte e quatro de novembro de 2018. Treinam duas vezes por semana, 3ªf e 5ªf das 16h00 às 17h30 no nosso gimnodesportivo. O Surf tem nove inscritos e vamos na onda!
C
antar é divertido, especialmente em conjunto e no espírito do Natal. Oiçam e divirtam-se!
“That’s Christmas To Me" Pentatonix
youtu.be/pFjdfjrtf1Q
Profº Marco Rocha e Profº Miguel Aguiã
esj OCR
S
omos a primeira instituição escolar a ter um espaço vocacionado para a prática de OCR com a designação de ESJ OCR CAMP. Este espaço é constituído por várias estações de trabalho de condição física e de técnica de transposição de obstáculos. Este espaço tem como finalidade promover a prática de exercício físico supervisionado. Estamos neste momento, com um aumento do número de praticantes, com especial foco no 3º ciclo. Para breve temos agendada a participação na Spartan Race Kid´s em Madrid.
A
gora umas versões muito especiais dos Christmas Carols!
“Joy To The World” Pentatonix
youtu.be/-Xo64Q2ucQ8 “Little Drummer Boy” Pentatonix
Profº Marco Rocha
youtu.be/qJ_MGWio-vc Reparem nos diversos recursos vocais e corporais utilizados!
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página da história
Saímos do Externato às 8:15 e regressamos às 13:00. Fomos de autocarro e acompanhados por auxiliares e por professores. O Museu foi aberto ao público em 1999, reunindo à volta da Ermida de S. Miguel um conjunto de achados arqueológicos. No museu fomos recebidos por uma funcionária que nos apresentou o Museu e que nos propôs a realização da atividade “Litteratum Ductus”, que consistia em escrever como os romanos. Durante a primeira parte da visita exploramos as inscrições em Latim gravadas em túmulos romanos. Na segunda parte da visita fizemos uma atividade que nos levou a uma “viagem” às regras da escrita da antiguidade clássica. Tal como os romanos, utilizamos como material a cera, com a ajuda de um estilete. Cada um dos alunos fez a sua inscrição em Latim, respeitando o modo como, então, os romanos desenhavam as letras.
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o dia seis de novembro, as turmas do quinto ano do Externato de São José realizaram uma visita de estudo ao Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, em São João das Lampas.
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Inscrevemos o nosso primeiro nome, a nossa filiação, uma alcunha e a idade. Esta atividade teve como objetivo os alunos compreenderam a semelhança entre o Português e o Latim (língua mãe). Foi uma visita muito divertida e diferente, porque para além de termos aprendido muito ainda levamos para casa uma lembrança muito original, a nossa “tabuinha de cera” com a nossa inscrição. Rafaela Ferreira, 5ºA
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página das ciências
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Os barcos
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s barcos são de um modo geral, feitos de materiais mais densos que a água e, no entanto, não se afundam. Isto acontece, porque apesar de terem um peso muito grande, este é compensado com a impulsão sofrida. Os barcos são construídos de tal forma que o volume da parte imersa é muito grande, sendo o valor da impulsão muito grande. Quanto mais carregado estiver o barco, maior é o seu peso. No entanto, o volume imerso também aumenta, e consequentemente a impulsão.
Profª Ana Maria Fontainhas Alunos do 9ºC Imagens: Francisco Fernandes, 9ºC
Os dirigíveis
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s dirigíveis ou balões, são grandes objetos relativamente leves, que contêm no seu interior gases menos densos do que o ar (como por exemplo o hidrogénio, o hélio ou mesmo ar aquecido). A Terra está rodeada por uma mistura de gases (atmosfera terrestre). A atmosfera terrestre divide-se em camadas conforme a sua composição e densidade; a camada mais próxima da superfície terrestre chama-se troposfera (camada mais densa). Os objetos constituídos por materiais que têm menor densidade do que a densidade da atmosfera têm tendência a flutuar!
Porque
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flutuam os objetos
Os icebergs
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s icebergs são grandes massas de água no estado sólido, que se deslocam seguindo as correntes marítimas. A parte do iceberg que fica à superfície corresponde a menos de 10% do volume total do mesmo, porque a densidade do gelo (cerca de 0,9) é menor do que a densidade da água (1,0). O modo como as moléculas da água se associam, no gelo e na água líquida é diferente: na estrutura do gelo, as moléculas ocupam posições mais ou menos fixas, com grandes espaços entre si. Nesta estrutura há um número muito maior de ligações de hidrogénio comparativamente com a estrutura da água líquida. Na água líquida, as moléculas encontram-se mais próximas umas das outras e apresentam maior mobilidade. A estrutura extremamente aberta das moléculas da água, no gelo, é que faz com que o gelo ocupe maior volume e, por isso, seja menos denso que a água líquida. Assim, os icebergs flutuam devido à menor densidade do gelo.
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proa Somos, inegavelmente, feitos de sonhos.
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sonho do proa é poder realizar o sonho de um grupo de pessoas muito especiais, que tão bem nos acolheram e que guardamos com enorme carinho no nosso coração: as raparigas da casa de acolhimento das irmãs, na Madeira. Sendo que, a maior parte de nós é do continente e está habituada à confusão citadina, pode parecer-nos surreal, até, que uma palavra tão forte quanto sonho descreva aquilo que as nossas amigas madeirenses sentem em relação ao paradoxo paradisíaco que é a capital de Portugal. Mas na verdade, é mesmo isto que acontece. Cada uma das raparigas que conhecemos deseja vir a Lisboa. Deseja ver coisas tão simples quanto o jardim zoológico, o metro, a nossa vizinha Torre de Belém, os imensos espaços verdes e os incontáveis monumentos que estão por aqui, que nós, por vezes, tomamos por garantidos, simplesmente devido ao facto de os conhecermos e vermos muito frequentemente. Apesar disto, elas desejam, mais que tudo, a simplicidade e sabem que serão felizes quando se depararem com esta. O sonho destas raparigas é fazer da nossa cidade a delas, por um bocadinho de tempo.
Este verão fomos à Madeira!
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ara esta aventura ser realizada tivemos que recorrer aos míticos cronogramas e fazer diversas angariações de fundos no passado ano letivo (venda de cachorros, bolachas, sumos, chocolate quente, bolos e rifas). Esta experiência não passou apenas por conhecermos melhor uma ilha que integra o nosso país, mas sim pelo trabalho em equipa (e entre equipas) o que ajudou a conhecermo-nos todos muito melhor e no final percebermos o quão bem recebidos fomos por várias pessoas e locais que não nos conheciam e que depositaram total confiança em nós!
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Dormimos em São Vicente (escola), Calheta (bombeiros), Funchal (casa das irmãs e sede dos escoteiros) e Camacha (escola primária) e ainda pudemos provar o tão esperado bolo do caco, macarrão, milho frito, espetadas à madeirense e ainda uma bebida tíV avozdocolégio 48
O nosso sonho é poder ajudá-las a concretizar o que querem, pois também elas contribuíram para que a nossa experiência na Madeira, em julho, fosse ainda mais incrível. Para conseguirmos rever as caras inesquecíveis e conhecidas e para sermos capazes de lhes proporcionar uma experiência inigualável precisamos, igualmente, da ajuda de todos aqueles que sonham. É, então, por sermos sonhadores, que este ano as nossas angariações de fundos se focarão no desejo das nossas amigas do Funchal. O proa trabalha sempre para obter aquilo que encara como a principal meta. Agora, o nosso maior objetivo é trazê-las à grande Lisboa. O nosso objetivo é ajudar a alcançar um sonho, sonhando, organizando angariações de fundo que tornarão o tão esperado reencontro, possível. Assim, é por isto que é tão importante e valioso sonhar; tão importante ajudar. E o mais importante de tudo, tornar aquilo que são os nossos sonhos, a nossa tão desejada realidade. Júlia Lopes
pica da Madeira- a Nikita (claro, sem álcool). Percorremos diversos pontos turísticos entre os quais os picos Areeiro e Ruivo, Levada das 25 fontes, teleférico, piscinas de Porto Moniz e vários locais do Funchal que cada uma das equipas decidiu visitar (entre os quais, os mais visitados: CR7 hotel, mercado, zona velha, Capela do Corpo de Cristo) e ainda fizemos voluntariado na Cáritas, na Camacha, e convivemos com crianças e adolescentes da nossa idade no Funchal, na casa das Irmãs. E no final, chegámos cansados, mas apenas podemos dizer que valeu a pena! Valeu trabalhar para 6 dias inesquecíveis, 6 dias que irão ficar recordados, eternamente, com milhões de histórias e aventuras. Beatriz Pires e Maria Correia
o sol ainda brilha go
1o Domin do
Advento
2 o Dom ingo do
Advent
o
Vamos viver o
Advento
Desperta
Lc 21, 25-28. 34-36
3o Domingo do
ara melhor podermos viver o Natal, saboreando o amor de Deus por e em nós, somos desafiados em cada semana do advento a refletir sobre uma atitude. Em todos os corredores (e no nosso Facebook!!) encontramos apelos a este desafio.
Advento
faz-te ao
Caminho
Lc 3, 1-6
Alegra-te Proclama Lc 3, 10-18
4o Domingo do
Advento
Lc 1, 39-45
Também nos ajuda a coroa de advento que vai sendo construida na portaria.
Os
terços
do 4º Ano
s alunos do 4º anos ajudaram-nos a recordar que o mês de outubro é o mês do Rosário, construindo terços que estiveram expostos na entrada do colégio.
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oigélocod
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a CAPA E CONTRA CAPA TRABALHOS ELABORADOS PELOS ALUNOS DO JARDIM DE INFÂNCIA