A Voz do Colégio | 35

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Externato de São José | Restelo Abril de 2014 . 500 exemplares . 2 voz

KEY FOR SCHOOLS PÁG 17

UM PASSEIO POR ÁFRICA PÁG 7

A MATEMÁTICA NA NOSSA ESCOLA PÁG 18

FORMAÇÃO PARA DELEGADOS DE TURMA PÁG 23


.editorial

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om este número de “A Voz do Colégio” finaliza o segundo período. Passou muito depressa, não só porque foi um pouco mais pequeno do que o primeiro, mas, sobretudo porque fervilhou de atividades. Uma vez mais, os nossos alunos tiveram de conciliar aulas, trabalhos, estudo, visitas de estudo, preparação para testes, testes intermédios, participação em provas desportivas, dinamização de festas e preparação para alguns sacramentos. É deste modo que eles se vão formando e crescendo no âmbito de uma educação integral, o grande objetivo de uma escola católica. Sendo cada vez mais difícil prever as competências de que virão a necessitar quando adultos, é fundamental que se preparem o melhor possível e da forma mais abrangente em todas as vertentes. E neste caminho, muitos acabam por ir delineando o seu projeto de vida que, inicialmente, mais não será do que um simples desejo, um “quando eu for grande gostaria de…”, um esboço, uma vontade forte de ser ALGUÉM. Estamos com eles, não para os substituirmos, mas sim para os ajudarmos, para os orientarmos, para lhes darmos a conhecer possibilidades que, com o tempo, cada um saberá escolher, selecionar e optar, com responsabilidade, dignidade e entusiasmo. A vida é um dom para ser celebrado e vivido diariamente. Os obstáculos têm de ser rodeados ou superados, as dificuldades têm de ser geridas e ultrapassadas, o essencial é que cada um encontre o seu caminho, e seja feliz! A Direção Irmã Maria do Rosário Silva Prof.ª Eulália Borges Correia

.colaboradores Irmãs, Professores e Alunos do Colégio .coordenação

Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)

Educ. Maria José Mesquita (Infantil)

Prof. Rui Paiva (3º ciclo)

Prof. Lisette Moutinho (1º ciclo)

.grafismo e paginação

Prof. Carla Cabaço (2º ciclo)

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Prof. Carlos Fernandes visite-nos em www.esj.edu.pt


.vale a pena ler e pensar...

O TEMPO QUE PASSA

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sol que venha! Precisamos!

O tempo, que leva os nossos dias, tem sido muito mau. Não quero dizer chuvoso, mas mesmo raivoso. Corre depressa, foge mas agora este ano tem destruído - é o mar que galga, são jovens que são tragados, são pescadores que na sua faina não voltam mais - são tempestades tão velozes como ele. Raio de tempo!

casa onde se reza e se oferece gratuitamente a vida... há homens que sofrem e oferecem a dor e oferecem as perdas sem desanimar - E vocês, rezam? Rezar é estar com Deus, é falar com Ele, a todo o propósito acerca das alegrias e das tristezas, dos amuos e ressentimentos, das vitórias e das pequenas derrotas, do amor que começa a intranquilizar o nosso coração.

Tempos difíceis para o Homem, a natureza responde agressiva ao mal que lhe temos feito. As guerras, na Europa voltaram e os tempos de Sodoma e Gomorra regressam também. A vida e o tempo não passam de uma revolução mediática. Mas por detrás do ecrã, haverá homens justos na Terra? Há muitos ainda - a começar por essa

Será que dou a Deus um espaço no dia? E no fim, rezo uma Ave-Maria e um Padre Nosso?- ou será que Deus está em mim a toda a hora? Tal como falas a todas as horas (se possível) como os teus amigos e sem parar? Faz o mesmo com Deus! Deus está dentro de ti e convida-te a falar com Ele. “A oração torna-se natural como uma

conversa, e as conversas enchem-se de profundidade, de atenção e sorrisos - o encontro acontece”. O tempo de que te falava, pertence a Deus, “é Ele que faz com que o Sol se levante... e faz cair a chuva”.

Pede-lhe que o sol e a luz cheguem até Ti e que sejas capaz de ter uma vida interior de qualidade, igual à vida exterior que queres para Ti! Margarida Pinto Machado

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.sob uma outra perspetiva

TERAPÊUTICA… A CANTINA DA NOSSA ESCOLA

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or força das circunstâncias presentes, almoço mais tarde. Não muito mais tarde do que todos os nossos alunos e professores. Cerca de uma hora e meia depois de tanta refeição distribuída, de tantos caminhos feitos com tabuleiros cheios ou já prontos a devolver à cozinha, de gestos auxiliares, de sopas fumegantes, de aromas a fruta descascada em tons de laranja ou vermelhos de maçãs, de água fresca ou natural para acudir a todos os gostos, de pãezinhos guardados e protegidos por película transparente e de sorrisos amáveis que se trocam em gestos de amabilidade gratos por ver chegada a hora da refeição, lá venho eu, a desoras e, normalmente, afogueada da correria. Tudo sereno! Pátios, recreios, refeitório…sente-se o poder das aulas pairando nas paredes e recantos do colégio. Nas salas onde se aprende, onde se

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cresce em valores, onde se tecem laços de amizade que ficam para a vida, há um desafio a vencer: contextualizar todos, explicar serenamente e vencer a dúvida, desenvolver a autoconfiança. Tenho o almoço fumegante, tabuleiro preparado, sorrisos e simpatia garantidos ao meu redor, o que me reconforta, tenho de confessar (Senhor, com nada me faltas!). E a fome e o cansaço, paulatinamente, vão esmorecendo. Mas, ai Senhor! Que vejo quando me sento ao cantinho de um refeitório que, já de si, é sempre limpo? Pelo aprumo das suas batas, pelos gestos meticulosos das suas mãos, pelos olhares perscrutadores que põem em cada gesto, pela simetria igualizadora da disposição dos lanchinhos para os meninos do primeiro ciclo, pela limpeza máxima de cada palmo de mesa, eu pasmei.

A equipa lá mais ao fundo não deixou escapar nada: de cima a baixo, mesas e cadeiras e agora todo o chão, meticulosamente limpos. A criançada, quando chegar, nem sonha quantas “fadas” por ali andaram a alindar e a encantar aqueles espaços que, de tão limpos, espelham e reflectem tudo em seu redor. E, enquanto trabalham, não se lhes puxa a conversa, pois põem atenção no que fazem. Também, desta maneira, são mulheres generosas que fazem bem feito, o bem, e em silêncio. Bem hajam pelo trabalho nobre que fazem, por nos atapetarem e aveludarem o nosso dia-a-dia, pela harmonia que deixam em cada canto da nossa escola. Florisbela Brites Fernandes


.cantinho dos pequeninos

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emos vindo a aprender muitas coisas. Aqui estão algumas imagens dos trabalhos sobre os animais selvagens, esperamos que gostem. A educadora e os meninos dos 3 anos B

OS ANIMAIS SÃO NOSSOS AMIGOS

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ostamos muito de aprender, sabemos muitas coisas: cores, formas, os 5 sentidos, as estações do ano e os animais selvagens… e muito mais! Estamos no Inverno, descobrimos que o preto, o cinzento e o branco são cores desta estação do ano! Aqui estão alguns trabalhos feitos por nós sobre o Inverno e os animais selvagens! A educadora e meninos dos 3 anos A

O INVERNO E OS ANIMAIS SELVAGENS

NOTÍCIAS IMPORTANTES

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oticiamos dois eventos muito importantes:

1 - Em fevereiro, as crianças dos 5 anos A e B participaram num concurso de matemática (PANGEA) a nível nacional. 2 - Em maio, todo o jardim de infância irá ter uma formação dada por técnicos da Faculdade de Medicina Dentária acerca da importância da higiene oral, não só através de momentos lúdicos como também de momentos pedagógicos – procedimento correto da higiene oral, e observação da dentição das crianças!

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.cantinho dos pequeninos

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prendemos que a vida na cidade pode ser muito interessante.

Existe uma grande variedade de lojas e sítios que podemos visitar (teatros, cinemas, museus, centros comerciais, monumentos…). As pessoas geralmente vivem em andares juntos uns dos outros, em vez de casas separadas. Aprendemos também que há muito trânsito e com diversos meios de transporte, por isso, devemos andar na cidade com bastante cuidado e sempre acompanhados por um adulto. Na sequência desta temática foram desenvolvidas várias atividades na nossa sala de aula tais como: (visualização de algumas imagens, desenho, pintura, recorte, colagem…) conforme ilustram as fotografias. Os Meninos e as Educadoras dos 4 anos A e B

A NOSSA CIDADE

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s meninos dos 5 anos B foram à descoberta do continente africano e entre muitas coisas, aprenderam que os trajes típicos têm tecidos muito coloridos. Algumas das tintas que se empregam fazem-se com sumos de frutos. Aprenderam também que a Canga é o tecido com que se vestem as mulheres e as meninas na África Oriental. E na sequência desta temática, foram desenvolvidas várias atividades de expressão plástica, conforme ilustram as fotografias. A educadora e os meninos dos 5 anos B


.cantinho dos pequeninos

UM PASSEIO POR ÁFRICA

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ontinuamos a dar a volta ao "Mundo", temos passado por vários Continentes!

Estamos a gostar muito! Os nossos Pais, também têm colaborado, nalguns trabalhos para trazermos para a nossa sala. Neste momento, estamos no Continente Africano e já aprendemos que neste Continente, temos cidades, savana e deserto. Por isso, temos feito muitos trabalhos que junto enviamos algumas fotografias! A Educadora e os meninos dos 5 anos A

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.1º ciclo 1ºC 1ºA

Os animais são tão fofinhos!

1ºB

1ºA

1ºC

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1º ano na disciplina de Estudo do Meio, esteve a trabalhar os Animais. Com a ajuda dos pais fizeram belos trabalhos. Estão todos de parabéns! Alunos do 1º ano

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1ºB


.1º ciclo

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s nossos alunos tiveram a oportunidade de visitar o oceanário. Desafiámo-los a observarem atentamente as formas e cores dos animais para, já na escola, poderem reproduzir o que lá observaram, recorrendo, sempre que possível, a materiais reutilizáveis, devendo, a forma e a cor do animal reproduzido, serem respeitadas.

A bailarina

Alunos do 3º ano

visita ao oceanário 9


.2º ciclo

Visita ao Museu Nacional de História Natural

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lá, caros amigos e colegas.

Venho hoje falar-vos da nossa visita de estudo, ao Museu Nacional de História Natural.

no âmbito da disciplina de A visita de estudo lizou-se Educação musical. Nós sentámo-nos à volta da Banda ouvindo os instruà Banda da mentos que todos contavam uma que se chama “Tartaruga e o Armada, Museu história Peixe-rei”. Esta história terá um final feliz com a moralidade onde nos mostra que se queremos continuar a desde Marinha frutar do mundo como o conhecemos

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ia 7 de fevereiro, o 6º ano foi ouvir a Banda da Armada e visitou o Museu de Marinha, em Lisboa. O objetivo da visita era desenvolver em nós o gosto pelas artes e pela história do nosso país, mostrando-nos trajes, embarcações e armas … usadas na época. A

visita r e a -

devemos tratá-lo bem.

De seguida fomos ver o museu. Estavam em exposição vários barcos da época dos descobrimentos, trajes, armas, … Avançámos para uma sala repleta de representações de barcos, quadros com alguns dos momentos mais importantes da época, trajes típicos dos marinheiros, capitães e até dos médicos que seguiam a bordo. Depois de todos termos olhado ao pormenor continuámos; fomos então para uma sala ainda mais bela e cheia de navios de guerra, submarinos e algumas armas. Em seguida a nossa aventura continuou e fomos ver os quartos de alguns dos reis. Foi muito divertido e esperemos, um dia mais tarde, voltar a viver esta grande aventura. Joana Murteira, Margarida Freitas, 6ºD

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Partimos da escola às 09h15min, num autocarro, e claro, lá veio o barulho, a confusão, a euforia e alguns “remates” nas cadeiras da frente… Chegámos e fomos lanchar para a porta do Museu. Com a barriguinha cheia, e mais apaziguados com a nossa torturante fome, fizemos a nossa visita, que se dividiu em três partes: 1 hora para “explorar” o Museu, e ver outras exposições como a exposição permanente dos Dinossauros que todos os alunos gostaram. Aconselho vivamente uma visita. 1 hora para jogarmos uma variedade de jogos antigos, (jogos matemáticos), por exemplo “Mancala”. 1 hora para jogarmos outra variedade de jogos (matemáticos) por exemplo “4 em linha”. Todas as turmas gostaram, e o melhor é que foi um furo na rotina. Divertimo-nos muito, ganhámos alguns jogos, e perdemos outros. Inesquecível !! A vossa colega e amiga, Carolina Correia


.2º ciclo

Visita de estudo ao teatro

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o dia 16 de Janeiro, pelas 13h30m da tarde, fomos ao Museu de São Miguel de Odrinhas, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, acompanhados pelas professoras Joana Pinto Machado e Margarida Pereira. Quando chegámos ao conhecido Museu, fomos ver os túmulos de pessoas tanto ricas como pobres e até escravos, cujas inscrições estão em Latim e abreviadas. A guia, ensinou-nos a descodificar algumas… Logo de seguida fomos ao jardim do Museu, e vimos um poço de abastecimento de água e ruínas de uma antiga e rica casa romana, ainda muito bem conservados. Aqui o que mais destacamos é o chão, provavelmente de uma sala, todo em mosaicos pequeninos, muito bonito.

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o dia 20 de janeiro saímos da escola por volta das 13h45, para ir ao teatro Pedro Arrupe, a fim de vermos a peça “Ulisses”. Chegámos cerca das 14h30 e ficámos na “fila” para entrar no auditório. Este era espaçoso e devia ter cerca de 350 lugares. Escusado será dizer que com 3 escolas lá dentro, o teatro estava cheio. Vimos um pequeno filme com a apresentação das personagens e o teatro começou. Contava a história de um grego, chamado Ulisses, que foi para a guerra com os troianos. Ulisses, que era manhoso, teve a ideia de construir um cavalo gigante, a fingir de prenda. Construíram-no e enfiaram-se dentro do cavalo de madeira. Assim, conseguiram não só apanhar os troianos desprevenidos e sem defesa, como conseguiram tomar a cidade facilmente. Os troianos libertaram a rainha Helena da Grécia e Ulisses e a sua tripulação os quais voltaram a Ítaca, na Grécia.

Visita de Estudo ao Museu Arqueológico S. Miguel de Odrinhas

Depois fomos ao atelier “Literarum Ductus “ onde escrevemos em tabuinhas de cera, o nosso nome, alcunha e idade, em caracteres e abreviaturas Latinas. (tabuinhas que estiveram expostas no átrio do colégio durante uma semana para todos verem). Conclusão: O que mais gostámos foi as dunas de uma casa romana e escrever em tabuinhas de cera. Chegámos ao colégio às 17h00, contentes por temos aprendido um pouco mais sobre o nosso passado. Maria Almeida e Beatriz Pires, 5ºA

No entanto, demoraram 10 anos a regressar, pois apanharam tempestades e os deuses dificultaram-lhes a tarefa. Passado esse tempo, Ulisses voltou finalmente a casa e encontrou Penélope, a sua mulher, e Telémaco, seu único filho, agora com 15 anos. João Joaquim, 6ºB

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.carnaval

Carnaval 2014 O

Tal Dia! O dia de carnaval - dia 28 de Fevereiro – ofereceu-nos tanta cor, que nem demos pelo cinzentismo do dia!

Os mais jovens, os da Infantil e os do 1º ciclo, começaram bem cedo a desfilar: o hall, o corredor, o bar… ganharam tanta alegria e cor! Nos recreios encontraram-se os padrinhos – alunos do 9º ano – com os seus afilhados e soltaram-se exclamações elogiativas, multiplicaram-se abraços e beijinhos. Depois o desfile saiu à rua: o 1º ciclo foi lá fora encher de alegria e cor algumas ruas do Restelo. E voltaram rosadinhos e esfomeados porque a caminhada abriu-lhes o apetite! E à noite?? A esperada festa noturna foi organizada pelos empenhados alunos do 9º ano. A festa esteve sempre animada e cheia de atividades. A casa assombrada foi novidade para muitos e foi um sucesso retumbante! E claro, não pôde faltar o habitual e tão esperado desfile de máscaras que é sempre uma animação! Teve como vencedores os alunos do 7ºC. O Carnaval do Externato S. José é sempre uma festa muito esperada e muito participada, onde todos os alunos e os demais elementos da comunidade educativa convivem de forma descontraída e saudável. Para os alunos, são memórias, para sempre, felizes e inapagáveis! Carolina Pedro e Joana Horta, 8ºB

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.carnaval

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.3º ciclo

Transgénicos: lucro ou necessidade?

Coleção de palhaços

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xiste uma polémica muito atual em redor desta temática. Uns a favor, outros contra, não se consegue distinguir quem tem razão. Contudo, cabe a cada um de nós formar a sua opinião sobre este assunto. Para isso, aqui vão as linhas gerais. Os transgénicos são um tipo de OGMs (Organismos Geneticamente Modificados), em que a manipulação é feita introduzindo no seu material genético parte do material genético de outro ser. Existem várias vantagens. Passo a destacar as principais: • • • • • • •

Resistência a herbicidas; Resistência a insetos; Resistência a vírus; Maturação retardada; Possibilidade de resistência a condições ambientais adversas; Melhoria da composição nutricional do produto; Possibilidade de produção de medicamentos.

Contudo, também existem várias desvantagens, muitas vezes suprimidas em vários estudos científicos, entre as quais: •

• • •

Alteração no funcionamento normal da célula e consequentes mudanças a nível bioquímico, genético e funcional; Risco de transferência e contaminação de culturas orgânicas próximas por polinização cruzada; Redução das populações de insetos e outros organismos benéficos à agricultura; Redução da biodiversidade das culturas.

Apesar de existirem legislações que regulam a produção, venda e consumo destes produtos, já antes de existirem estas mesmas legislações se produziam produtos transgénicos ile-

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galmente. E continuam a produzir-se, apesar de tudo. Outra das questões mais polémicas é a identificação destes produtos como tais. A etiquetagem destes produtos não é obrigatória em todos os países, pelo que em certos locais não sabemos se os produtos que estamos a consumir são transgénicos ou não. Muitas multinacionais são contra esta etiquetagem, entre as quais a Unilever, a PepsiCo, a The Coca-Cola Company, a Nestlé e, sobretudo, a americana Monsanto (maior produtora mundial de transgénicos), devido aos lucros que obtêm com a venda de produtos transgénicos. Como existem vários estudos que demonstram que os produtos transgénicos nem sempre são a maravilha que se pensa que são, estas multinacionais querem retirar a hipótese de escolha ao consumidor, para assim não verem os seus lucros a diminuírem. Até agora, foram bem-sucedidas no maior produtor mundial de transgénicos, os Estados Unidos da América, e no seu vizinho Canadá. Contudo, a maioria dos outros países exige a etiquetagem destes OGMs como tal. Creio que os OGMs deixam de ser benéficos a partir do momento em que deixam de ser vistos como uma melhoria do estado de vida da população e passam a ser vistos como lucro pessoal e/ou empresarial. Deixo apenas a seguinte questão: é possível acabar com a fome no mundo sem recorrer a transgénicos? Inês Pontes, 9ºC

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Irmã Maria José, responsável pelo 2º ciclo, tem, perto da sua sala, a sua coleção de palhaços.

Esta ideia começou quando uma tia sua ofereceu um palhaço à sua irmã, que, por sua vez, lho ofereceu a ela. A Irmã Maria José viu na figura do palhaço aquele homem que, possa embora estar triste, tenta sempre passar alegria aos outros, fazendo-os rir. Este encontro de emoções contrárias, o facto de um palhaço abafar as suas angústias e tristezas, para sobrevalorizar a alegria e o positivismo, oferecendo boa disposição aos outros, fez que a Irmã olhasse para ele com ternura e… assim nasceu, há bastantes anos atrás, a coleção dos palhaços. Daí para cá, familiares e amigos, professores e, até, alunos, têm alimentado esta relíquia. Parte dos palhaços não são portugueses, pois vêm de terras longínquas. A Irmã nunca pensou em fazer uma exposição dos seus palhaços cá na escola, mas, já foi entrevistada pela televisão, a propósito destas tão genuína coleção. Marta Farinha, 7ºC e João Travassos, 7ºB


.3º ciclo

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ste trabalho foi apresentado pelos alunos do 8ºC, Vasco Carvalho e Tiago Jordão, tendo como principal tema o estudo da Arte no Renascimento. O quadro representa e festeja a chegada da Primavera No meio do bosque de laranjeiras Vénus, a deusa do Amor, surge num prado, por cima do qual o seu filho Eros atira as flechas de amor, com os olhos vendados. A atitude e o movimento das personagens demonstram uma harmoniosa unidade entre o homem e a natureza. Por cima de Vénus, as laranjeiras fecham-se em semicírculo, como uma auréola que circunda a deusa, principal personagem do quadro. O lirismo também terá servido de inspiração a Botticelli e assim, surge a divindade de Zéfiro, brisa que ba-

nha as planícies de orvalho, as cobre de doces perfumes e veste a terra de inúmeras flores. Esta personagem está representada à direita do quadro sob a forma de um ser alado, azul esverdeado. É Zéfiro que persegue uma ninfa com vestes transparentes (Clóris) que olha para o deus com horror. Da sua boca caem flores e misturam-se com as que decoram o vestido de uma outra personagem que avança ao lado dela. Esta nova personagem tira do regaço um punhado de rosas que coloca no jardim. Do lado esquerdo, vemos as Três Graças (Aglaia, Tália e Eufrósina), que representam a beleza, a castidade e a sensualidade, dançando numa roda cheia de encanto. A seguir está Mercúrio, o mensageiro dos deuses, que fecha o quadro à esquerda. É reconhecido pelas suas sandálias aladas e o caduceu que tem na mão direita.

A presença do sabre que Mercúrio transporta, demonstra a sua função de guardião do bosque. Esta obra destaca-se tanto pelo seu realismo que encontramos nas figuras e também no estudo detalhado da anatomia, como pelo seu naturalismo; é também um claro exemplo de retrato. No quadro poderão estar representadas algumas figuras importantes da época: a Graça da direita é Catarina Sforza, a Graça do meio poderá ser Semiramide Appiani, esposa de Lourenço o Popolano que está representado como Mercúrio, (alguns autores referem que é Juliano de Médicis quem aparece representado como Mercúrio) esta Graça olha fixamente para o seu marido (Mercúrio). Tem sido proposto que o modelo de Vénus foi Simonetta Vespucci, musa de Sandro Botticelli. Vasco Carvalho, Tiago Jordão, 8ºC

“A Primavera” de Sandro Botticelli

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.página das línguas

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as aulas de português lemos uns textos sobre Marie Curie. A propósito disso, fizemos algumas pesquisas. Aqui está o resultado! Ora leiam Marie Curie nasceu a 7 de novembro de 1867, em Varsóvia, na Polónia. Marie era a mais nova de 5 irmãos, foi educada em escolas locais e obteve também alguma formação científica do seu pai. A mãe de Marie morreu quando ela tinha 12 anos, e a irmã mais velha 2 anos depois. Como na Polónia as mulheres não podiam tirar curso superior, Marie foi para Paris no final de 1891, onde foi viver para um quarto de sótão, juntamente com a irmã e com o cunhado. Foi estudar física, matemática e química para a Universidade de Paris. Em 1896 Henri Becquerel incentivou-a a estudar os sais do urânio por ele descobertos. Então Marie, começou a estudar os materiais que emitiam essas radiações, tentando procurar novos elementos. Após vários anos de trabalho descobriu 2 novos elementos químicos, o rádio e o polónio.

Com Pierre Curie e Henri Becquerel, Marie recebeu o Nobel da Física em 1903, em reconhecimento aos extraordinários resultados obtidos pelas suas investigações conjuntas sobre os fenómenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel. Foi a primeira mulher a receber tal prémio. Oito anos depois, recebeu o Nobel da Química em 1911, em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, como o descobrimento dos elementos rádio e polónio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento. Durante a Primeira Guerra Mundial, Marie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 devido à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho, como anteriormente tinha morrido Pierre Curie, o seu marido. Rodrigo Moreira, 6º B

Marie Curie

O QU E VÊS N A N AT UR EZA

C E QU E J E VO I S DA NS LA NAT U R E

Eu vejo tudo na natureza, Comida, diversão; E tudo o que existe. Vejo também os horizontes, Eu vejo a luz e alegria. A manhã e o pôr-do-sol. A natureza, vejo-a vestida com luz e alegria. Com o castanho dos ramos das árvores; E o verde da folhagem. Fico triste quando matam a natureza, Mas tudo nela renasce Com a chegada da Primavera.

Je vois tout dans la nature, La nourriture, le plaisir; Et tout ce qui existe. Je vois aussi des horizons, Je vois de la lumière et de la joie. La matinée et le coucher du soleil. La nature, je l´a vois vêtue de lumière et de joie. Avec le marron des branches des arbres; Et le vert du feuillage. Je suis triste quand ils tuent la nature, Mais tout en elle renaît à nouveau, Avec l´arrivée du Printemps.

M a rg a ri da Pei xoto, 7 ºB

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.página das línguas

No próximo dia 30 de Abril, das 14h00 às 15h45, todos os alunos do 9º ano e outros alunos do 6º ao 12º ano, que se tenham inscrito, irão realizar a parte escrita do KEY for Schools

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aplicação deste exam resulta da parceria do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e do Cambridge English Language Assessment e tem como principal objetivo avaliar quatro domínios: Reading, writing, listening and speaking.

Os alunos e pais poderão consultar mais informação no site criado especificamente para o efeito ao qual poderão aceder seguindo o link:

O nível de língua testado será o A2 (utilizador elementar avançado), de acordo com as indicações expressas no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. No dia 30 de abril, o teste terá a seguinte organização:

http://www.keyforschools.iave.pt/

→ Compreensão da leitura e expressão escrita (reading, writing) 1 hora e 10 minutos

Don’t Forget: The harder you work, the better you get!!! Sandra Marques

→ Compreensão do oral (listening) 30 minutos → Total (com intervalo de 5 minutos) 105 minutos A aplicação das provas orais decorrerá entre os dias 10 de março e 16 de maio e será prestada em pares, perante examiners externos. A avaliação será expressa numa escala de 0 a 100, de acordo com a seguinte ponderação: → Reading/Writing – 50% → Listening – 25% → Speaking – 25% Os resultados expressarão os seguintes níveis de competência

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.página das ciências e história

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sta fotografia, apresenta um padrão limitado por dois frisos. No padrão podemos identificar várias isometrias tais como, reflexão, rotação, translação e reflexão deslizante. Em cada figura que compõe o padrão podemos observar quatro simetrias de rotação de 90, 180, 270 e 360 graus, e 4 simetrias axiais. No friso identificamos reflexões, translações e rotações. Em cada figura que compõe o friso observamos duas simetrias axiais e duas simetrias de rotação, de 180 e 360 graus. Filipa Varela e Helena Teixeira, 8ºA

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A MATEMÁTICA NA NOSSA ESCOLA

Esta fotografia apesenta um padrão e dois frisos. No friso superior, a figura A transforma-se na figura C através de uma translação. Para a figura A se transformar em B é necessário fazer uma reflexão seguida de uma translação, que se chama reflexão deslizante. No padrão, a figura 1, devido a uma reflexão transforma-se na figura 2. O conjunto da figura 1 e 2 devido a uma translação transforma-se na figura 3.

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Beatriz Teixeira, 8ºA

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Nesta imagem existe uma reflexão de eixo “candeeiro” dos pilares e do portão. A reflexão não é perfeita devido ao carro, aos semáforos e aos cruzamentos na rua, também existe uma translação dos pilares.

Não há nenhum ramo da matemática, por mais abstrato que seja, que não possa vir a ser aplicado, mais cedo ou mais tarde, aos fenómenos do mundo real.

Mª Beatriz Fernandes, Margarida Sieva, Henrique Pinto Sousa e Miguel Serpa, 6ºA

Esta esfera possui apenas seis simetrias de rotação. Beatriz Alves e Joana Horta, 8ºB

Lobachevsky

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.página das ciências e história eixo de reflexão

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vetor

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Esta imagem é uma representação de como a geometria está em todo o lado. Nós começámos por dividir esta figura em quatro partes e em seguida descrevemo-las. A primeira parte é só parede por isso achamos que não tem nada a ver com geometria.

Na segunda parte, vimos uma repetição de figuras todas juntas, por isso, em cada figura pode haver um eixo de reflexão vertical e entre uma e outra figura também há um eixo de reflexão vertical. Nós podemos dizer que há várias translações como por exemplo da primeira figura para a última.

vetor: segmento de reta orientado caracterizada por uma direcção, um sentido e um comprimento.

Na terceira parte temos uma repetição de figuras e com isso uma translação e reflexão. Em cada figura há dois eixos de reflexão, um vertical e o outro horizontal. Nós vamos dar um exemplo de uma translação como da segunda figura para a terceira. Na quarta parte temos, esquecendo as flores, outra vez, uma repetição de uma figura mas agora uma figura com quatro eixos de simetria: um horizontal, outro vertical e os outros dois na diagonal. Se repararmos bem vemos uma outra figura dividida ao meio que tem um eixo de reflexão vertical e uma translação. Guilherme Cerdeira e João Teixeira, 8ºC

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O TRIBUNAL DE OSÍRIS

Anúbis

O

Amit

documento representa o tribunal de Osíris. O defunto é conduzido por Anúbis até ao local onde se efetuava a pesagem do coração, onde este era pesado por oposição à pena de Maet, enquanto o deus Tot anotava o resultado da pesagem. Se o coração pesasse mais do que a pena de Maet, o defunto era considerado impuro, então, era devorado pelo monstro com cabeça de crocodilo. Se,

Tot

Hórus

ao contrário, a pena fosse mais pesada, o defunto era considerado puro. Então, era conduzido pelo deus Hórus, filho do deus Osíris e da deusa Ísis. Quando estava perante o tribunal, o defunto pronunciava-se, fazendo uma confissão: “ Não matei (…), não roubei (…), não desviei canais (…). Sou puro, sou puro, sou puro.”

Osíris

Ísis e Neftis

Neste documento, o defunto foi considerado puro e o deus Hórus aponta-lhe o seu pai, Osíris, acompanhado de Ísis e de Neftis. O defunto poderia, então, viver para sempre. João Travassos, 7º C

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.o sol ainda brilha

Lápide de Madre Teresa de Saldanha | Rua das Portas de St. Antão

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.o sol ainda brilha

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m grupo de alunos, juntamente com algumas irmãs, foram inaugurar a lápide de Madre Teresa de Saldanha na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa.

Fomos a seguir ao almoço, por volta das duas horas, numa camioneta até à casa de Teresa De Saldanha, o Palácio da Anunciada, localizado na rua acima mencionada, e que agora irá ser transformado num hotel. Todos os alunos presentes eram parentes de irmãs dominicanas ou de professores do Externato, e apenas duas alunas foram convidadas por terem representado Teresa de Saldanha numa dança em sua homenagem. Quando lá chegámos, fomos todos encaminhados para a entrada principal do palácio para nos encontrarmos com outras irmãs e com parentes da Madre. Começou por falar o seu sobrinho, exaltando a vida da sua tia e também todos os seus feitos; e de seguida encaminhámo-nos para a fachada da casa, onde iríamos inaugurar a lápide. Quando o momento chegou, as duas alunas do 9ºB e um dos alunos do 9ºC, Catarina Pires, Rita Torres e José Vasconcelos, foram para a frente da lápide para puxarem o pano que a tapava. Foram precisas duas tentativas para o pano cair e logo de seguida começou uma “sessão fotográfica” com os alunos e a lápide. Graças à insistência dos alunos, conseguimos uma visita guiada pelo próprio sobrinho da Madre ao interior da casa. Vimos salas de baile, de jantar e salões, a cozinha, o jardim interior, passámos por quartos com mobiliário desfeito e escadas sombrias e pudemos ver um pouco da decoração que outrora aquele bonito palácio tivera. Após a visita, regressámos ao colégio com a satisfação de um Kit Kat e desejando que aquele belíssimo palácio fosse preservado e reconhecido por todos! Madalena Ferreira, 7ºC e Rita Torres, 9ºB

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.o nosso mundo lá fora

Sensibilidade e Bom Senso… S

e depois da tempestade vem a bonança, esperemos que ela venha para durar, sobretudo após um inverno que nos fustigou duramente com uma série de intempéries. Elas chegaram com a força de nomes próprios - Hércules, Stephanie e Ruth ou Charlie - e semearam o caos, arrancando árvores, destelhando casas, desfigurando a costa marítima. Mas muito mais do que inquietação, desespero ou assombro, trouxeram-nos bons motivos de reflexão. Furacões, terramotos e maremotos ou tsunamis, inundações e secas são manifestações naturais com que nos defrontamos desde sempre. O que mudou foi a frequência, a intensidade, a época e localização das mesmas. As causas, conhecidas e cientificamente explicadas, deixaram de ser naturais e, infelizmente, revelam os excessos de um mundo em desequilíbrio. Pela mão do Homem.

É, portanto, tempo de parar para pensar em inverter-se esta marcha iniciada por caminhos ínvios, com total desrespeito pelo meio ambiente, pelos outros seres vivos e até pelo nosso semelhante. É urgente deixar de plantar desigualdades neste planeta onde alguns se entregam a um consumismo desenfreado, enquanto outros morrem à míngua de tudo. E tudo isto pode ser mudado, por todos e cada um de nós, com pequenos gestos. Com sensibilidade, bom senso e espírito independente… Parece-nos que o primeiro passo para esta mudança consiste, precisamente, no esforço de pensarmos por nós mesmos, ao invés de nos deixarmos ir na onda de ideias feitas, perfeitamente descartáveis e não recicláveis… Se sabemos hoje a importância da reciclagem do lixo, porque não fazê-la também a outros níveis, transformando o imprestável em algo válido?

A título de exemplo, ocorre-nos aquele jogo da Internet que incitava a recordes no consumo de bebida, tendo causado a morte de cinco jovens. Chamava-se “Neknomination”, porque cada participante era obrigado a nomear outros… Até que um jovem, com ideias próprias, ao receber a nomeação de um amigo e não querendo desfeiteá-lo, virou o jogo, transformando o consumo de bebida na prática de boas ações…Assim surgiu o “Smartnomination”! A mesma abordagem inteligente e inovadora se poderá aplicar a inúmeros outros casos, tais como as praxes académicas ou os famosos graffiti, na chamada “arte urbana”. Concorde-se ou não com qualquer destas práticas, o importante mesmo é que se saiba sempre estabelecer limites. Sem sequer falar de bullying, tudo o que implica violência, humilhação ou degradação da condição humana não pode ser interpretado como um inocente e divertido ritual de iniciação ou integração. Do mesmo modo que o mero vandalismo de “pichações”, sem conteúdo nem harmonia, não pode ser rotulado como manifestação artística. Em suma, é tudo uma questão de Sensibilidade e Bom Senso… Em maiúsculas, a provar a intemporalidade do conceito que Jane Austen eternizou nas páginas de um livro, escrito há mais de duzentos anos. Isabel Pires de Carvalho

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.hoje há notícias “Em 1º lugar, nós fomos premiados por sermos escolhidos para delegados e subdelegados. O objetivo era saber o que fazer com os alunos para melhorarem o seu comportamento, terem mais confiança em nós. Nuno Bernardino, 5ºB

" Nesta formação fizemos várias ativi- "A seguir fizemos um jogo em que o "Depois do jantar partilhado, recolocádades. A primeira foi descobrir papéis no ginásio, esse papel tinha o nosso nome e era uma parte de um puzzle. Tínhamos de descobrir as outras peças que encaixavam na nossa. Com o grupo formado, tínhamos de fazer uma pirâmide humana, um conselho: não deixem que vos obriguem a ser a base da pirâmide! Nuno Bernardino, 5ºB

objetivo era elevar um marshmallow o mais alto possível, com a ajuda de um fio de sisal, paus de esparguete e fita-cola.

mos as vendas e deram-nos um pedaço de sisal atado de uma ponta à outra para tentarmos fazer um triângulo equilátero.

Fomos jantar uma refeição partilhada por todos. Maria do Mar Mendes e Matilde Cruz, 6ºA

Maria do Mar Mendes e Matilde Cruz, 6ºA

“Depois fomos continuando com jogos giros e diferentes que nos levaram a saber como conseguir trabalhar em grupo, conseguir ligar a turma o melhor possível. Sara Fernandes, 5ºB

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DO FIGURATIVO AO ABSTRATO | 9º ANO | CAPA - JORGE MIGUEL LOURENÇO 9ºA

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