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Externato de São José | Restelo Março de 2015 . 500 exemplares . 2 voz
docolégio
38 ENTREVISTA À IRMÃ MARIA ADELAIDE PÁG 11
ENSAIOS PARA A FESTA DE S. JOSÉ PÁG 14
PROBLEMA DO MÊS PÁG 21
editorial capa
privilegiava, nas suas escolas, o culto da verdade, da alegria, do amor ao estudo
editorial antigos alunos uma historiA PARA CONTAR espaco da psicologia jardim de infancia
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o dia 11 de janeiro, na Igreja de S. Domingos, iniciámos a comemoração do Ano Jubilar – 100 anos da morte da Madre Teresa de Saldanha e 150 anos da Fundação da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena em conjunto com elementos da nossa Comunidade Educativa. Convém, pois, lembrar quem é Teresa de Saldanha e qual o projeto pedagógico que abraçava. Teresa de Saldanha nasceu em Lisboa, a 4 de setembro de 1837. Seguiu o ensino doméstico e, desde cedo, se habituou a integrar associações de caridade e a colaborar no auxílio aos mais pobres. Em janeiro de 1859 fundou, com seis amigas, a Associação Protectora de Meninas Pobres, sediada no colégio de Santa Marta e, em 1864, decidiu fundar uma congregação religiosa, sonho que realizou em 1868, com o aparecimento da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena. Teresa de Saldanha não adotou uma corrente pedagógica específica, tendo apostado na construção do seu próprio projeto educacional, bastante inovador para o século XIX, com base nas suas convicções pessoais, na sua sensibilidade e na sua inteligência. Na sua opinião, respeitar cada criança, na sua individualidade, implica conhecê-la e tratá-la pelo seu nome próprio e acreditar nas suas capacidades e competências.
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A eficácia da educação, para Teresa de Saldanha, passa mais pelo exemplo, e as relações interpessoais desenvolvidas entre educadoras e crianças devem ser de amabilidade mas também de autoridade, pois o afeto que se tem a cada aluno não elimina a autoridade que é necessária para o conduzir. Privilegiava, nas suas escolas, o culto da verdade, da alegria, do amor ao estudo, do acolhimento de diferentes formas de pensar, da proximidade e do afeto, bem como uma educação de esperança, otimista e que valorizava “os sinais dos tempos”. Considerava que as atividades letivas devem ser bem preparadas e ter em conta as características próprias de cada grupo-turma. O seu legado pedagógico perdura neste colégio que não esquece estes princípios pedagógicos.
1 ciclo o
o nosso mundo la fora paginas centrais 2 ciclo o
3 ciclo o
pagina das linguas cri art ividades pagina da historia pagina das ciencias proa o sol ainda brilha
colaboradores
comunidade educativa coordenacao
Educ. Carla Travancas | Infantil Prof. Patrícia Eusébio | 1º ciclo
A Direção Irmã Maria do Rosário Silva Prof.ª Eulália Borges Correia
Prof. Joana Pinto Machado | 2º ciclo Prof. Paula Falcão | 3º ciclo grafismo e paginacao
Prof. Carlos Fernandes
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antigos alunos
O OUTRO LADO
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ntrei para o Externato S. José quando tinha apenas 5 anos. Completei a primária e o segundo ciclo. Depois saí. Já não queria vestir castanho, nem saia aos quadradinhos. Hoje, passados vinte e um anos, regresso como professora. Quem diria?
As memórias são muitas e as comparações também. Lembro-me perfeitamente do cheiro característico do refeitório da infantil. Ainda hoje, quando lá passo, parece que essas memórias olfativas renascem. As portas que me pareciam enormes, hoje têm lembro-me um tamanho perfeitamente perfeitamente normal. do cheiro
característico do refeitório da infantil
Mas há mais. Muitas mais memórias e comparações. Por exemplo, não havia o auditório, não havia o Pavilhão Desportivo. A ginástica era feita no espaço onde hoje eu almoço com as minhas colegas e alunos. De facto, muita coisa mudou! Mas há outras que nem tanto, por exemplo o fotógrafo, o Jorge, ainda é o mesmo! É muito bom conviver todos os dias com pessoas que fizeram parte da minha infância, desde as irmãs, aos professores e às vigilantes. Pessoas que me transmitem uma sensação familiar.
Como disse há pouco, muita coisa mudou… De repente, sou professora e faço parte desta família. Outra diferença que noto hoje em dia, é que posso andar por sítios que nunca imaginei enquanto aluna! Certos corredores eram exclusivos para professores e eram totalmente proibidos! A mítica e inacessível sala de professores era um mistério para mim. Tinha uma enorme curiosidade em entrar lá dentro para ver como era… O que será que os professores falavam e o que faziam lá dentro? Imaginava mil coisas… Hoje em dia, vou lá todos os dias, mas mesmo assim não perdeu o encanto. Agora, vejo as coisas de forma diferente. É um pouco estranho, ter como colegas, pessoas que já foram minhas professoras ou meus professores. É engraçado olhar para a farda dos alunos, e pensar que também eu já andei assim! Dizem que o bom filho, à casa torna. Eu voltei e agora estou do outro lado. A responsabilidade desta função é imensa e a missão fascinante.
entrei para o Externato quando tinha 5 anos ... passados 21 anos, regresso como professora.
Aqui aprendi, aqui quero ensinar. Sara Ferreira
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uma historiA PARA CONTAR
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aber crescer com partilha, tema para este ano letivo.
Pensei... E decidi partilhar convosco: O sentimento de confiança que guardo no meu coração diariamente, quando deixo ao cuidado do Externato São José, das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, as minhas três filhas.
É nossa convicção que esta relação se torna fácil, simples e ao mesmo tempo poderosa e intensa, porque na base da mesma temos como inspiração
PARTILHA...
Esta foi a casa que escolhemos para nos ajudar a educar as filhas. Tarefa árdua e desafiante, que por vezes faz que tenhamos de superar as nossas próprias capacidades. Tem sido um caminho percorrido com grande sentido de responsabilidade, amizade, respeito e compreensão. A partilha tem estado sempre presente nesta relação de confiança estabelecida entre a nossa família e toda a comunidade educativa. Partilha de medos, de inseguranças, de preocupações, de felicidades, de alegrias…
Jesus… Partindo deste pressuposto conseguimos ver o melhor do outro e estar com o outro de coração aber-
to, desperto para aprender, partilhar, amar, crescer com alegria. Há dez anos que temos o privilégio de conviver com esta comunidade educativa, é chegado o momento de dizer OBRIGADA… Tendo consciência que passamos momentos muito difíceis e, nem me refiro a aspectos económico/financeiros, mas sim civilizacionais, estruturais, em que os valores estão constantemente a ser atacados e atropelados, não podemos deixar de olhar com carinho e afeto ao trabalho realizados nesta casa diariamente. A pedagogia é muito importante mas não menos importante é o colo das irmãs, o carinho dos professores, o miminho das auxiliares, o olhar as crianças e os jovens nos olhos e chamá-los pelo nome próprio... Bem Hajam! Sofia Alves Lucas (mãe da aluna Maria João Lucas, 8ºC)
DAY by DAY De qualquer forma tu és obrigado a saber o que vai no mundo à tua volta: guerras, ataques, fugas, cristãos perseguidos, um estado violento a crescer, jovens que fogem dos pais para participar na luta armada..... Olha ao menos para ti. Quem és? Gostas do que és neste momento? Ou de vez em quando pensas, pões questões, abres silêncios, e ... Deus ?
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uve – serás capaz de te descolares dessa vida de que tanto gostas? De recreios? De bisbilhotices, de recadinhos, de música, de sms, de mails....? E o estudo? Ah... Isso só quando há testes. Imagina que te venho falar da Quaresma. Não me venham com isso...
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Se acreditas, aproveita este tempo para renunciares cada dia a um pequeno gesto – basta cumprimentares quem passa nos corredores, os “chatos” que estão à tua volta, a professora de quem não gostas, o amigo com quem estás de mal. Vai até à capela, o que nunca fazes, e espera uns minutos. Acredita que este teu tempo de escola, esta fase jovem da tua vida é uma “leveza do ser” é uma época de felicidade que ficará sempre contigo. Começas a gostar de alguém mas, por isso mesmo, precisas de refletir e de perguntar para onde vou, dando algum sentido ao ser cristão... Estou a ver-te ao domingo,
espreguiçado na tua bela cama. Mas agora há uma multiplicidade de horários abertos e tempo para te encontrares com Deus que te acena para que venhas. Dialogas com tanta gente! Não podes falar um pouco com Ele? Sobre ti? Sobre o que queres ou não queres?... Vá lá, dá um passo, devagar, day by day. (Musical que passou recentemente no teatro Tivoli) Maria Margarida Pinto Machado (Cuca)
espaco da psicologia
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ão vocac ç a t ina en i r l o
omo já vem sendo usual, no mês de Outubro, os alunos do 9º ano iniciaram o seu processo vocacional. Estão inscritos, neste programa, 52 alunos, tendo já sido realizadas 8 sessões das 9 previstas. Nestas sessões foram desenvolvidas dinâmicas que permitiram aos alunos uma exploração de si próprios, das suas competências, motivações e capacidades, bem como o conhecimento da oferta educativa existente.
Foram ainda esclarecidos sobre os principais conceitos, que configuram a tomada de decisão e da necessidade de o fazer, problematizam os diferentes tipos de processos e do conteúdo das decisões e foram ajudados a definir uma estratégia pessoal de tomada de decisões e a identificar os problemas maiores que lhes vão surgindo. Por fim, realizaram os testes psicotécnicos.
Todo esse processo visa promover a capacidade dos alunos de tomarem decisões, não só relativas às exigências presentes, como ao longo de todo o seu percurso de vida, tendo os pais também um papel muito importante. Os pais afetam as escolhas vocacionais dos seus filhos enquanto modelos no desempenho dos seus papeis, na medida em que influenciam a imagem que os filhos têm de si próprios, enquanto motivadores dos filhos para atividades ocupacionais, como fontes de informação sobre as profissões e como promotores de um ambiente de desenvolvimento. Os pais devem orientar este processo vocacional. Orientar não significa escolher pelo seu filho ou escolher para ele. É estar presente, é motivar, é realçar os aspetos positivos do seu filho, é apoiar as suas opções, para que este tenha mais condições de tomar uma decisão ponderada, coerente e refletida.
Ficam agora algumas dicas para ajudar o seu filho neste processo: Desperte-lhe o desejo de aprender, participar e fazer com que ele/a perceba qual a importância de uma boa aprendizagem, bem como de uma boa participação em todo este processo; Valorize os seus comportamentos e realizações positivas, no sentido de lhes mostrar que vale sempre a pena tentar, mesmo quando algo não resultou como seria esperado; Encoraje a observação e análise de diferentes profissões de interesse (ex. incentivando e facilitando visitas a locais de trabalho e entrevistas a diversos profissionais com funções diferentes); eja um video interessante sobre este tema! :
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http://youtu.be/ rvCUm2jkkuw
Converse com o seu filho/a sobre as preferências e interesses profissionais, mostrando-lhe ou ajudando-o/a na observação das diversas alternativas de formação educativa para o objetivo pretendido; Demonstre ao seu filho/a uma compreensão pelas escolhas feitas, salientando a importância de que a decisão vocacional deve ser tomada conscientemente por si. O gabinete de psicologia
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jardim de infancia
A importância dos valores na A educação pré-escolar
Receita mágica
medida que crescemos, “atrevemo-nos” a viver novas experiências. Como queremos conhecer o mundo através dos sabores! Fizemos deliciosas bolachinhas que oferecemos aos nossos pais.
“Saber crescer com… Partilha”
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Lema foi escolhido em função da vivência permanente do pensamento de Teresa de Saldanha (Madre fundadora), cuja atuação se filiou sempre no ser. O Lema em vigor este ano
Aqui vai esta receita mágica Deixa voar a tua imaginação Tempera-a com uma pitada de curiosidade e adiciona um bocadinho de diversão e bom humor. Quando sentires ferver a paixão pela fantasia, condimenta-a com muita vontade de brincar. É neste momento que deves adicionar: 100g de cores 150g de sabores e aromas deliciosos 250g de apetite 1 bocadinho de paciência Para terminar, polvilha-a com vontade De tudo experimentar
“Saber crescer com…Respeito, Partilha e Amizade” é composto por três etapas, cada uma correspondendo a um ano letivo. Este projeto teve início no ano letivo do ano anterior, correspondendo o presente ano letivo à etapa da partilha. É no Jardim de Infância que a criança começa, verdadeiramente, a tomar consciência do outro, sendo por este motivo a melhor altura para se criarem condições favoráveis à educação dos valores. A educação Pré-escolar constitui um contexto educativo mais alargado que permite à criança interagir com os outros adultos e crianças, que têm, possivelmente valores diferentes dos que interiorizou no seu meio de origem, a família. É através da Partilha e interação de diferentes valores, que a criança vai aprendendo a atribuir valor e comportamentos seus e dos outros. Os valores não se ensinam, vivem-se na ação conjunta e nas relações com os outros, num processo pessoal e social de procura do bem próprio e bem coletivo. Andreia Barata
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Vais querer repetir! Crianças do jardim de Infância
jardim de infancia
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eorias sobre a participação dos pais na vida escolar e o blá, blá, blá de como é importante estarmos presentes para melhorar o sucesso, o desempenho e tudo mais, o resto, é muito bonito, é quase indiscutível e é ponto assente para quase todos os que estudam as crianças e as escolas, mas para mim, o importante de poder participar diretamente na vida dos meus filhos, é vê-los na sala com os amiguinhos, com o peito inchado e cheios de orgulho, como quem diz “aquela é a minha mãe, a minha mãe”.
vê-los na sala com os amiguinhos, com o peito inchado
Este ano a Educadora Carla pediu a participação dos pais em atividades de sala, propus fazer na escola uma atividade caseira e diária no dia-a-dia familiar, adivinhem-me a originalidade se fazem o favor, e digam em coro comigo, “atividade de culinária”. Compotas e Doces, foi o tema, levei a bimby comigo, passo a publicidade que não trabalho no ramo e já tenho os livros todos, mas a bichinha foi de uma ajuda extrema, porque poupou tempo, e substituiu em grande o belo do fogão doméstico.
vamos fazer doces! pras à procura dos vários tipos de maçãs, golden, red delicious, royal gala, granny smith, starking e bravo esmolfe, queria que as crianças apurassem o paladar e percebessem as diferenças ténues dos sabores dos diferentes tipos de maçãs antes de começarem a pô-las no “tacho”. Nesse dia aposto que o almoço ficou quase todo no prato, quiseram experimentar todas! Expliquei-lhes os diferentes tipos de açúcar mas não lhes dei a provar, não os queria “loucos”, pois já estavam super excitados com a culinária. Depois falei-lhes nas macieiras e aproveitei e expliquei a diferença dos frutos que nascem nas árvores e nos arbustos, como os morangos, e deixei na sala um vaso com morangueiros em flor. Pedi-lhes que os regassem para que pudessem colher morangos, mas tenho cá para mim, que se a Educadora Carla, ou a Auxiliar Maria da Luz não lhes deitarem uma pinguinha de água, os pobrezinhos nem chegarão à Páscoa!
rem os pedúnculos, a arrancaram metade dos morangos, por isso, já a fazer conta com a habilidade deles, comprei um kilo e meio para uma receita de 800 gr. Esperaram pacientemente que os doces acabassem enquanto fizemos um jogo sobre o que tinham aprendido e aconteceu aquilo que nunca acontece quando os vou buscar, calculem, lembravam-se de tudo. Quando a “machine” apitou, colocámos os doces nos potes que tinham decorado e, eles ajudaram imenso, porque seguraram cada um o seu, qui-
O outro doce que fizemos foi precisamente de morango, os miúdos, a tira-
Combinei com a educadora e uns dias antes entreguei potes de vidro, para que os meninos pudessem decorar, bem como um pequeno caderninho para que pudessem escrever no seu primeiro livro de receitas. Fizemos dois doces, um de maçã, dediquei parte de uma manhã de com-
Saí da sala revigorada (porque apenas estive com 25 crianças 2 horas de uma manhã) e quando cheguei ao carro, pensei "bolas, foi dose!"
seram provar com o dedo e acharam delicioso, mas quem se deliciou fui eu. Saí da sala revigorada (porque apenas estive com 25 crianças 2 horas de uma manhã) e quando cheguei ao carro, pensei "bolas, foi dose!". Saí, consciente que, ser Educadora de infância devia ser considerada profissão de desgaste rápido! Filipa Burguette (Mãe do João Burguette - 5 anos)
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O MERCADO 31 DE JANEIRO A senhora disse que nós devemos comer maior quantidade de legumes e frutas porque têm vitaminas e em menor quantidade o azeite.
A senhora guiou-nos para várias bancas cheias de vários e diferentes peixes, os quais pareciam muito deliciosos, mas eu não os podia comer.
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o mercado 31 de janeiro, eu e os meus colegas aprendemos coisas muito fantásticas e interessantes. No mercado 31 de janeiro uma senhora guiou-nos para todos os sítios do mercado. Eu e os meus colegas fomos guiados para um sítio, fizemos uma meia lua e a senhora mostrou-nos a pirâmide dos alimentos onde estavam representados os laticínios, as leguminosas, os legumes, os pães, as carnes, os peixes, os ovos, as frutas e as vitaminas dos alimentos. Também nos mencionou o que devemos comer em menor quantidade e em maior quantidade.
Depois, da senhora mostrar todos os peixes que lá estavam eu fiquei sem saber o que fazer, porque a variedade de peixe era muita. Eu e os meus amigos olhámos e vimos o talho onde havia muitas espécies de carnes que pela imagem, pareciam porcos e frangos. Depois, a senhora levou-nos às bancas onde estavam os legumes e as leguminosas. Nessas bancas havia muitas alfaces, couves, salas, cebola, cenoura, etc.
Depois fomos ver as bancas da fruta, onde pudemos observar inúmeras peras, maçãs, diospiros, laranjas, batatas, meloas, etc. A senhora depois levou-nos ao piso de cima onde estavam bancas a brincar: a banca das carnes, dos peixes, dos lacticínios, dos ovos, dos legumes, leguminosas e do pão. Depois a senhora dizia advinhas e todos participámos. Um aluno era o comerciante e o outro era o cliente. Todos nós nos divertimos imenso no mercado! Martim Gomes, 3ºA
O INVERNO s alunos do 2º ano foram convidados a escrever pequenos versos sobre o inverno.
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Madalena Dias, 2ºB
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OS SEMÁFOROS
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O DIA SUPERSAUDÁVEL
o dia 9 de fevereiro, nós, alunos do 3º ano comemorámos o Dia SuperSaudável. Com este dia, quisemos relembrar todas as pessoas que devem ter uma alimentação equilibrada e também praticar exercício físico. Nas aulas de TIC/ zes sobre este tema Colégio.
AP/EC, fizemos cartae afixámo-los pelo
Lavámos as mãos e fizemos uma salada de fruta, foi muito divertido!
Na sala de aula, com a nossa professora, fizemos uma salada de fruta muito colorida e também deliciosa! Raquel Vieira e Sara Graça, 3ºB
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rabalho de grupo do 2º ano, sobre os semáforos, para terminar a unidade de Prevenção Rodoviária (material usado: papel de lustro para a construção do semáforo e canetas de feltro para desenhar).
Estes foram alguns dos cartazes que construímos, esperemos que os nossos colegas, os pais e os professores tenham reparado neles!
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s alunos dos quartos anos, foram ao laboratório, fazer uma atividade experimental. Tiveram uma aula com o apoio da professora Paula Falcão.
DA CEBOLA À CÉLULA
Para além de já sabermos algumas coisas sobre a utilização do microscópio, achámos que foi uma boa experiência.
camada de
Observámos uma , e vimos as células que a formam.
cebola
A professora Paula Falcão explicou-nos todos os passos que tínhamos de seguir. Gostámos muito da professora Paula, porque foi simpática connosco e agradecemos-lhe muito esta oportunidade. Obrigada! Leonor Correia, Mafalda Cruz Mafalda Cabrita, Maria Correia (4ºanos)
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rganizado pela Junta de Freguesia de Belém e dirigido a todas as crianças das escolas da Freguesia, os alunos do 1º Ciclo do Externato S. José, participaram no dia 13 de fevereiro, no Desfile de Carnaval. Foi um momento de muita diversão, alegria e partilha onde todos puderam despertar a criatividade e a imaginação para se transformarem numa personagem fantástica!
DESFILE DE CARNAVAL NA FREGUESIA À chegada ao jardim de Belém, tivemos a oportunidade de ver algumas escolas de música a atuarem e de gritarmos muito alto o nome do nosso colégio, numa competição saudável. No final conseguimos, arrecadar o 2º prémio partilhando-o com os meninos da escola Raiz. Adorámos a experiência! Prof. Patrícia Eusébio, 4ºC
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o nosso mundo la fora
Entrevista à Irmã Maria Adelaide Nome de batismo
Maria Adelaide António
Nome religioso Irmã Adelaide
Onde nasceu
Serra de Tomar
Data de nascimento
3 de maio de 1939
Qual é a sua função nesta escola?
Sou responsável da Comunidade, da Casa das Irmãs e Prioresa da Comunidade. Acompanho os trabalhos da casa mas principalmente, a Caminhada Espiritual.
Quando era criança, qual o seu sonho?
Gostava muito de brincar, ir a festas e ouvir música (mas a minha mãe não me deixava). Aos oito anos, passou pela casa dos meus pais, uma tia do meu pai que era freira. Ao olhar para ela, fiquei muito impressionada.
Porque decidiu entrar para a congregação?
A vocação não é de um dia para o outro. A minha família era muito religiosa, muito interessada em Deus. Rezávamos muito, íamos à missa… tínhamos uma vivência muito religiosa. Andava nos grupos de jovens. E certo dia, falou-se nas necessidades do Mundo, nos povos que não conhe-
ciam Jesus. E isso impressionou-me muito, mas não foi logo. Cheguei a ter um rapaz que queria casar comigo mas tinha dentro de mim uma vontade grande de seguir a vida de missionária. Sou de uma freguesia perto de Tomar, onde conheci um padre Dominicano, que nos falou muito de São Domingos, de quem fiquei fã. Como Fátima era perto, ia lá muitas vezes e aí conheci as Irmãs dominicanas
estive 18 anos, como mestre de meninas e Provincial) e por fim, em 2010 outra vez Lisboa, definitivamente, devido a problemas de saúde.
Gosta de ser irmã?
Qual foi a pior situação por que passou?
Gosto, gosto muito…
Gosta de estar connosco todos os dias?
Gosto muito de estar convosco. Gosto de tudo nas crianças, sobretudo quando se portam bem (a sorrir), quando se portam mal estamos cá para os ajudar.
Foi difícil, não ter marido e filhos?
A força que tenho no coração dou às crianças e às pessoas que necessitam. Não temos tempo para pensar. Temos Deus no coração que nos acompanha sempre e é bonita a nossa vida!
Gosta de viver com outras Irmãs?
O que sente quando está ajudar os outros?
Sinto-me feliz. Não podemos ser egoístas, temos que pensar sempre nos outros e ajudar. É como uma mãe, quando trabalha, faz pelos filhos e a pensar neles.
A pior situação… foi não ter alimentos para dar às pessoas. Houve um dia que apontei 5000 pessoas a quem não conseguimos ajudar.
Quando está a rezar, o que sente?
(a sorrir) Estou bem com Deus. Pensamos nas outras pessoas que estão unidas a nós e a Deus. A eucaristia é rezar com Jesus que está connosco juntamente com todas as pessoas do Mundo.
Com que idade entrou na Congregação? Aos 22 anos
Muito! E sou muito feliz quando estamos juntas.
Obrigada pelo seu testemunho e carinho que tem por nós.
Em que locais já viveu, enquanto Irmã?
Entrevista dirigida por: Joana Mendes e Leonor Ferreira, 3ºC
Em Aveiro, Madeira, Lisboa (nesta casa, onde era porteira), Angola (onde
embora todos os alunos tenham participado na elaboração das perguntas
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paginas centrais TERESA DE SALDANHA
A INTERVENÇÃO SOCIAL NO DOMÍNIO DA EDUCAÇÃO O exemplo do Colégio de S. José de Benfica
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Colégio de S. José de Benfica foi adquirido por Teresa de Saldanha em 1877 e esteve em funcionamento, sob a alçada da Congregação das Terceiras Dominicanas, até 1910, destinado a acolher as Irmãs Dominicanas e os alunos pensionistas das Portas da Cruz (géneros feminino e masculino).
No que se refere às características do espaço físico: Integrava diversas salas e salões que deram lugar a salas de aula, salas de visita, refeitório e dormitório; parte da quinta era cultivada com árvores de fruto (ex. laranjeiras), legumes para consumo interno e criação de animais (ex. vacas); uma zona ajardinada onde se realizavam os recreios das crianças, das mestras e dos familiares que as visitavam. Foi um espaço sujeito a obras de remodelação, que pretendiam corresponder à sua funcionalidade, a de escola, internato e a de casa mãe de uma congregação religiosa com superiora geral.
foi sujeito a obras de remodelacao, que pretendiam corresponder à sua funcionalidade
Relativamente à organização do ensino, inicialmente, pretendia-se a admissão apenas de meninas com idades compreendidas entre os quatro e os doze anos. No entanto, foram transferidos, para o Colégio de Benfica, alguns rapazes das Portas da Cruz que deveriam ser preparados, por exemplo, para os exames de instrução primária ou para os de língua inglesa. Em 1886, a instituição deixou de acolher rapazes. Para as alunas internas, a matriz curricular integrava disciplinas como: História Sagrada; Língua e literatura portuguesa, francesa, inglesa e alemã (ministradas por professores das diversas nacionalidades); Aritmética; Geografia; História Universal; História Natural; Elementos de Física e Química; Noções de higiene; Música; Desenho; Lavores e Ginástica (duas vezes por semana). Não eram adotados os livros ou os programas do ensino oficial. Apresentamos, como exemplo, o
calendário Letivo do ano de 1902/1903. Este teve início a 12 de ou-
tubro e encerrou a 16 de agosto. As férias de Natal e as da Páscoa tiveram a duração de 15 dias, enquanto as férias grandes decorreram de 17 de agosto a 11 de outubro. As alunas internas podiam, ainda, ausentar-se do colégio no dia do aniversário dos pais.
fotografias do Colégio de S. José de Benfica contemporâneas a Teresa de Saldanha
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1 páteo principal e capela com alunas em recreio 2 lago na quinta e alunos em recreio 3 fotografia de grupo, detalhe das fitas usadas para distinção 4 sala de aula
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paginas centrais
Medidas corretivas no Colégio
(respostas de Teresa de Saldanha aos inspetores em 1893):
Aquelas meninas que têm bom comportamento durante três meses dá-se-lhes uma fita que usam para se distinguirem
Somos mais inclinadas a estimulá-las por meio de prémios do que por castigos. Àquelas meninas que têm bom comportamento durante três meses dá-se-lhes uma fita que usam para se distinguirem das outras, e, se se portam mal, não a recebem, ou perdem-na se já a ganharam. Tivemos […] ainda há pouco, uma educanda bastante difícil de génio e preguiçosa nos seus estudos. No fim do ano não obteve nenhum prémio; o pai não gostou e quando se reabriram as aulas não a tornou a trazer, poupandonos assim o desgosto de lhe dizermos que a conservasse em casa. Sucede algumas vezes privar uma menina dum recreio ou não a deixar ir à quinta. Não, nunca batemos nas crianças! Durante o funcionamento do colégio, apenas uma aluna foi mandada embora. Rute Sousa
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Ensaios para a festa de S. José
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rezados leitores, é com muito prazer que vos anunciamos que já começaram os ensaios para a realização da Festa de São José, a ocorrer em março. Agora, como se costuma dizer, “é por a mão na massa” e encetar esta fantástica aventura. Serão, certamente, momentos muito aprazíveis aqueles os que ora se vão iniciar, uma vez que os nossos pequenos grandes atores de quinto ano se verão confrontados não só com teatro, como também com poesia, dança e apontamentos musicais com denominadores comuns: o riso, a alegria e a boa disposição, sempre na senda da PARTILHA, lema do nosso Colégio e algo que os nossos alunos tão bem têm aprendido! Saibam que o palco do Auditório Teresa de Saldanha tem sido pisado por mais de oitenta atores e atrizes que irão protagonizar alguns sketches de teatro muito divertidos e bem doseados de imaginação e de criatividade; umas quantas músicas para «mexer» com a plateia; alguns momentos de poesia e também de expressão e, como não podia deixar de ser, movimento, muito movimento. Agora é lançado aos alunos o grande desafio de exercitarem a memória e de trabalharem os seus papéis como autênticos “profissionais” que se têm vindo a revelar. O entusiasmo já se faz sentir em elevada escala! Esperemos pelos resultados desta equipa de atores, animados pelo tão solene projeto da PARTILHA! Até ao grande dia, queiram receber as mais cordiais saudações teatrais! Escrito durante os ensaios pelas professoras responsáveis Maria Teresa Rodrigues Lina Pereira
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Achas que os ensaios estão a correr bem? Sim, estão a correr bem e estamos muito ansiosos pelo grande dia. É um orgulho para nós e será também para os nossos pais. Gostamos muito dos papéis que fazemos, porque cada papel se adequa a cada um de nós, à nossa personalidade ou facilidade. Temos tido muitos ensaios sobre a supervisão/direção das professoras Maria Teresa e Lina e temos decorado bem as nossas falas, enquanto as coreografias estão muito engraçadas. Alunos do 5ºD
Eu estou a gostar muito dos ensaios, porque reflete o valor da partilha, um valor importante, em que podemos interpretá-lo em cima do palco, mostrando-nos o verdadeiro significado do lema do colégio. É divertido interpretar o meu papel com os meus amigos. Maria Francisca Marinheiro, 5ºC
Eu acho que fazer os ensaios para a festa de S. José tem sido uma experiência muito divertida e repleta de interesse . Aqui nós mostramos e aprendemos como é o nosso talento a representar em cima do palco. As professoras têm-nos ajudado imenso a desenvolver e melhorar a nossa postura em pleno teatro.
Gosto dos ensaios para a festa de S. José, pois estamos num momento de diversão e descontração, onde interpretamos o nosso dia a dia no colégio, com o tema “partilha”. Inês Murteira, 5º C
Maria Silveira, 5ºC
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ANTI DESIG
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conceção mais generalista do design entende-se como um processo autónomo, ligado à produção em massa e para a uma sociedade de consumo que começou a aparecer com a Revolução Industrial. Portanto, o design seria a invenção criativa de objetos destinados à reprodução seriada. Então, o designer terá o desejo de agradar aos outros, trabalhando em função dos valores da sociedade e para a produção em massa, não esquecendo os métodos e custos da produção. Anti Design propõe usar métodos artísticos, não racionais, não funcionais, seguindo o lema de “a forma segue a diversão”, por isso o anti design:
utiliza cores marcantes, distorção da escala e usa a ironia; pode utilizar qualquer material que quisermos e pudermos; pode ser uma transformação de produtos que já existem; não possui regras definidas, de modo que podemos criar à vontade; não tem por que razão ser útil.
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O uso estético não é o importante. Elsa Pereira e alunos do 7ºB
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omida deliciosa, disfarces fabulosos e muita animação: a combinação perfeita para uma esplêndida festa que o nono ano mais uma vez realizou, no passado dia 13 de Fevereiro de 2015, no Externato de São José. O tema foi “Super-heróis e vilões” e este mostrou ter tido bastante adesão por parte dos que compareceram à festa. Desde a mais corajosa Mulher Maravilha ao mais temível Joker, a escolha dos disfarces dos alunos foi diversificada e original. Mas claro, como não podia faltar, alguns professores mascararam-se também, demonstrando assim o seu espírito de festa! Foi o caso do professor Miguel que se disfarçou do audaz Super Homem ou da pro-
fessora Sílvia de Sousa que levou para a festa o seu fato de Mulher Aranha. Também a professora Solange, que, mesmo não indo vestida conforme o tema, demonstrou todo o seu espírito carnavalesco, disfarçando-se de tigre. Como não podia deixar de ser, decorreu também um concurso de máscaras. Os jurados foram a professora Sílvia de Sousa, a professora Rute Sousa, o professor Rui Paiva e a aluna Beatriz
Fonseca, do 9ºB. Muitos foram os disfarces utilizados pelos participantes: desde Cruella de Vil, passando por BatGirls ou até lutadores de sumo. Contudo, no final, quem ganhou o grande prémio de um vale de 5€ no bar foi o aluno André Silva, do 9ºB, que, divertindo todos, surpreendeu e brilhou ao ter vindo vestido de enfermeira. Também a casa assombrada fez, novamente, grande sucesso entre os alunos. Porém, esta festa fenomenal, apenas foi possível devido ao excelente empenho e dedicação de todos os alunos do 9ºano, bem como a entrega de todos os professores que, ao longo de variados meses e efetuando as mais difíceis tarefas, se mostraram disponíveis a fazer os possíveis e impossíveis para a realizar. Um grande obrigado a todos aqueles que participaram na festa e esperemos que a do próximo ano seja ainda melhor! Laura Lopes, 9ºA
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pagina das linguas ACROSS
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ADIVINHA É branca como como a neve. Suave como o algodão, ajudando todos na missão
FROM LOTS TO HOTS
de apagar o negro carvão.
FUNNY RIDDLES
AS PALAVRAS
Desliza sobre as folhas
A força das palavras é coisa maior!
preparando-se para a aventura
Maior que todas as
de os rabiscos apagar.
What word begins and ends with an ‘e’ but only has one letter?
com um brilho de encantar,
ocultas forças que nascem dentro de mim. A força das palavras é um desencontro
Não gosta do lápis forte,
à procura de um porto de abrigo que
nem das velhas canetas,
acalme os seus ímpetos.
perdendo, por isso, o seu norte.
Esta coisa de se ser poeta tem
Gosta apenas das brancas folhas de papel
que se lhe diga!
onde o seu trabalho pode aplicar
É algo que não nos larga nunca e
e os enganos eliminar como se fosse um invisível pincel.
que se nos cola a tudo quanto nasce de nós!
O seu fácil nome podemos decorar,
Que ninguém me peça a palavra
porque sempre que dela se necessitar
certa, pois sou incapaz de acertar
para a sujidade das folhas remover
com o segredo dos versos!
basta por ela chamar.
Tudo nasce na hora certa e em pleno turbilhão.
Vá lá, meninos, toca lá a adivinhar:
É a força das palavras!
do que é que eu estou a falar?
Madalena Ferreira, 8ºC
Inês Murteira, 5ºC
RESPOSTA: a borracha ANSWER: envelope
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cri art ividades
sugestoes musicais
VAMOS CONSTRUIR INSTRUMENTOS MUSICAIS
N
o âmbito da disciplina de Educação Musical foi-nos solicitado que construíssemos diversos instrumentos musicais (tambores, reco-recos, maracas, violas, adufes, xilofones, baterias, paus de chuva, entre outros), tarefa que gostei particularmente de realizar, porque me permitiu não só construir uma variedade de instrumentos musicais muito grande, a partir de materiais simples, que usualmente encaminhamos para a reciclagem, como também dar asas à criatividade e à imaginação, através do uso de vários enfeites e de cores muito diversificadas.
alegria da Páscoa através dos jovens do Coro Infantil da Universidade de Lisboa. Clap your hands, interpretado em Basel 2012.
A
youtu.be/64tJFGm5keI
erá que conhecem o sempre divertido Bobby McFerrin? Dedicado aos alunos do 5ºano.
S
Agradou-me muito a ideia de ter de aproveitar e de reutilizar materiais do nosso dia-a-dia, pois deste modo, penso ter conseguido produzir verdadeiras obras de arte que, entre muitas outras vantagens, são também peças únicas. Deu-me um indescritível prazer ter tido a oportunidade de ter construído um pau de chuva e um reco-reco, na medida em que pude utilizar materiais tão diversificados quanto tubos, arame, arroz, pau de vassoura, pregos e um guizo.
youtu.be/Hodp2esSV9E
antar em conjunto (coro) é divertido. Vejam algumas novas possibilidades da voz.
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O facto de nos afeiçoarmos aos instrumentos musicais que construímos, permite desenvolver um carinho muito especial não só por eles, como também pela música em geral.
youtu.be/0dYlvdLdK9w
Penso que a construção destes instrumentos musicais constituiu uma forma muito divertida de nos cativar para a aprendizagem da música, tendo nós aproveitado as aulas experimentais para uma abordagem diferente, mas motivadora.
Outras Musicas
Assim sendo, adorei não só fazer os meus instrumentos, como também ter apreciado os dos meus colegas. Martim Maia, 5ºB
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pagina da historia
SENHORIOS MEDIEVAIS DO CLERO E DA NOBREZA
Mosteiro Medieval
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a aula de história o professor propôs que fizéssemos um projecto de construção de uma réplica de um mosteiro medieval. Para fazer o trabalho, fiz uma pesquisa na internet. Descobri como era constituído e como era a vida no mosteiro. Os monges, para além de se dedicarem à oração, acordavam muito cedo pois tinham de cumprir várias tarefas: trabalhos agrícolas, cozinhar, copiar livros, albergar e apoiar viajantes ou pessoas doentes. O mosteiro tinha várias partes: a igreja, o dormitório, a cozinha, a biblioteca e o scriptorium, os campos de cultivo, a hospedagem e a enfermaria. Filipe Cerqueira, 5ºC
castelo casas de camponeses floresta campos cultivados igreja
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Senhorio Nobre
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R
O principal objetivo deste trabalho foi proceder a uma recriação fidedigna do ambiente social da idade média, através da construção de uma maquete exemplificativa em que facilmente se pudesse compreender o modo de funcionamento dos senhorios.
Procedemos à sua realização, utilizando materiais recicláveis e outros, tais como tintas, esferovite, cartão, cola, palitos, cartolinas, gravetos, musgo e ervas.
o âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal foi-nos solicitada a realização, em grupo, de um trabalho sobre as terras senhoriais ou senhorios.
Como todos sabem, as terras senhoriais ou senhorios eram ladeados por campos cultivados, pela floresta, pelo moinho, pela igreja, e, como não podia deixar de ser, pelas casas dos camponeses que trabalhavam as terras. Nestas terras era o nobre que aplicava a justiça, que recrutava homens para o seu exército e que recebia impostos de todos os que lá trabalhavam. Em troca, tinha como obrigação proteger as pessoas que estavam na sua dependência. Gostei muito de fazer este trabalho, porque me permitiu aceder a uma imagem mais nítida daquilo o que poderá ter sido um senhorio. Matilde Mateus, 5ºC
ecentemente, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, foi-nos pedido que, organizados em grupos, fizéssemos uma maquete de um senhorio nobre da Idade Média.
Foi um trabalho muito interessante e que promoveu o trabalho em equipa entre os elementos de cada grupo. Relembrámos e aprendemos vários tópicos sobre uma “Honra” (o Senhorio Nobre) , tais como os seus elementos e a sua localização. Depois de executadas todas as peças, colocámo-las na base e finalizámos o trabalho, pintando e retocando os últimos pormenores. Os trabalhos foram apresentados e expostos para que pudessem ser apreciados por toda a comunidade educativa, tendo-se revelado um bom exemplo da nossa criatividade e da nossa imaginação. Luísa Paisana e Francisco Fernandes, 5ºA
pagina das ciencias
PROBLEMA DO MÊS O
início deste ano letivo trouxe-nos algumas novidades no que concerne a atividades lúdicas, onde todos os membros da comunidade educativa podem participar.
Uma das atividades que mais nos satisfez, foi o problema do mês. Porquê? Por ser uma atividade que nos obriga a testar a nossa agilidade mental, o nosso raciocínio, a nossa atenção e perceção, assim como também desenvolvermos uma lógica para a sua resolução.
Qual das alternativas apresentadas corresponde ao azulejo em falta no painel?
Outro aspeto motivante é a “discussão” familiar à volta do problema do mês. Quem resolve primeiro? Quem acerta? É sempre agradável participar neste tipo de atividade e esperamos que haja uma continuidade. Matilde Dias, 5º ano B Ricardo Dias, 9º ano B
Quantos triângulos consegues contar nesta figura?
meu ponto de vista sobre as atividades relacionadas com os desafios matemáticos que têm sido lançados mensalmente é que estes são muito satisfatórios, na medida em que nos transmitem uma sensação daquilo que deve ser uma saudável competitividade, empenho, e, simultaneamente lazer e socialização com os restantes colegas.
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O que me levou a participar neste desafio foi o facto de ser uma competição e o facto de os problemas a solucionar estarem relacionados com áreas da matemática, que são do meu interesse e que, por isso, são de fácil e divertida resolução, progredindo o jogo de forma gradual e de crescente nível de interesse. Pedro Jordão, 6ºC u gosto de participar no problema do mês uma vez que admiro a matemática e também gosto de fazer cálculos, pensar e interpretar os problemas.
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Acho que foi bem pensado porque assim temos ocupações e melhoramos o nosso raciocínio na matemática. João Arrais, 6ºC u participo no problema do mês porque eu acho que é uma iniciativa gira. O problema do mês ajuda-nos a melhorar o nosso raciocínio matemático ao mesmo tempo que brincamos. Ainda por cima eu gosto de matemática e fazer contas e cálculos.
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Diogo Oliveira, 6ºC
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proa proa@esj.edu.pt
RECEITA
a tagliatelle à la pro
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o passado dia 30 de janeiro, demos início ao 1º ACAMPAMENTO do proa deste ano que se realizou cá na escola. Cheios de boa vontade e espírito de equipa, começámos a montar campo. A 1ª onda sempre a aprender e empenhados nesta nova experiência, os da 2ª onda a reviver os acampamentos passados e prontos a ajudar os mais novos e a 4ª onda cheia de energia para dar conselhos, apoiar e ensinar os da 1ª onda e os da 2ª onda com os professores, Paula Falcão e Carlos Fernandes, sempre a supervisionar e a ajudar. Depois de tendas montadas e fogueira a arder começámos a cozinhar o jantar. Descobrimos cozinheiros 5 estrelas e preparámos refeições espetaculares desde tagliatelle à la proa a mousse de Oreo. Contámos com a visita da professora Solange Antunes e da sua família, o que tornou esta experiência ainda mais acolhedora. A seguir a tudo arrumado e limpinho, fizemos o fogo de conselho, para mim
by Inês
Ingredientes:
Estes acampamentos trazemnos sempre algo de positivo e é sempre excelente partilhá-lo com os outros. Marta Conceição, 9ºB (2ª onda) o melhor momento do acampamento, onde convivemos e cantamos alegremente. Chega a hora de ir dormir! Fomos descansar e prepararmo-nos para as aventuras do dia seguinte. Já todos acordados, cheios de vontade para o que nos esperava. Depois do pequeno-almoço, que até teve ovos mexidos, bacon e uma grande variedade de frutas, e do exercício matinal, tivemos um atelier de primeiros socorros onde aprendemos coisas novas que nos serão muito úteis e relembrámos outras. Iniciámos a preparação do almoço com todos empenhados para ganhar o concurso de culinária, que resultou em refeições extraordinárias.
O acampamento foi uma experiência única da qual pude desfrutar e aprender. Madalena Ferreira, 8ºC (1ª onda)
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Após o almoço, é hora de levantar campo. Com tudo arrumado, reunimo-nos para falar sobre o acampamento e as opiniões de todos e toda a gente achou que tinha sido uma atividade espetacular, com grande cooperação entre nós e que cativou todos a continuar empenhados no proa. Patrícia Santos, 9ºB
• Massa tagliatelle • Curgetes • Cogumelos • 2 dentes de alho • Milho • Ramos de tomilho • Ramos de alecrim • Sal e pimenta • Presunto fatiado ou parmesão • Queijo Roquefort fer ir) ralado (o que pre
Preparação:
• Coloque a água ao lume para
cozer a massa preparar as • Comece então pogur me los, fatiando co curgetes e os ambos finamente. Reserve • Coloque a massa a cozer ideira dois • Refogue numa frig r dentes de alho. Deixe aloura ligeiramente e adicione os cogumelos, a curgete, o milho ilho bem como os ramos de tome e alecrim. Tempere com sal pimenta e salteie até dourar lume alto, • Noutra frigideiraias, codempre sunto e disponha as fat deixe tostar. e com o • Envolva a tagliatell fort salteado e termine com roque oe ad ral o ou, se preferir, parmesã a fatia de presunto.
TSURU
o sol ainda brilha
e o dia escolar da não violência e paz
dia Escolar da Não-Violência e da Paz, foi uma proposta feita pelo pedagogo e poeta espanhol Llorenç Vidal. Desde 1964, que se quer chamar a atenção para a necessidade de uma educação permanente pela Não-Violência e pela Paz.
O
a importância deste símbolo da paz, para transmitir uma mensagem de generosidade para todo o Colégio, além de tornar o ambiente mais alegre e significativo. O tsuru é um dos mais conhecidos símbolos da paz. Segundo a antiga tradição oriental, fazer uma cor-
Assim surge a data de 30 de janeiro, dia da morte de Mahatma Gandhi. Chama-se a atenção para a tolerância, solidariedade e respeito pelos direitos humanos. Com estes sentimentos, os alunos do 2º ciclo no, espaço de Crescer na Fé, quiseram celebrar no Colégio este dia.
rente de Tsurus leva à concretização de desejos: a recuperação de um doente, a felicidade na família, a entrada para a universidade, etc. A primeira referência sobre esta tradição foi encontrada no
livro Senbazuru Orikata (origami de mil garças), de Ro Ko An, publicado em 1797. Mas, foi uma menina chamada Sadako Sassaki que imortalizou na "corrente dos mil tsurus", como símbolo eterno de paz e harmonia. Sadako nasceu em Hiroxima, após a cidade ter sido atingida pela bomba nuclear, na Segunda Guerra Mundial. Devido às radiações, esta menina adquiriu leucemia. Aos dez anos, ao saber da lenda do tsuru, Sadako decidiu fazer mil pássaros de origami para ter saúde. Mas, quando chegou ao pássaro de número 644, Sadako morreu. Foram os seus amigos e familiares que terminaram a corrente. Origami Tsuru
é bastante fácil de fazer, prova disso são todos aqueles que estão nas nossas salas, para nos lembrar que todos somos construtores de Paz.
Sabemos que não é a tarefa de um dia, mas de todos os dias e, por isso, quisemos, através da técnica do origami, levar os alunos a reconhecerem
ORAÇÃO
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ealizámos, no mês de Fevereiro, uma oração da manhã na nossa capela com os alunos do 5º ao 9º ano, no âmbito do início da Quaresma. Não podemos deixar de partilhar convosco um salmo proferido durante esses dias: “Se ouvirdes hoje a
voz do Senhor, não endureçais os vossos corações”(salmo 94,
7-8). Todos os dias, quando rezamos, temos medo que o nosso coração vá arrefecendo… Por vezes, os golpes que a vida prega fazem-nos ficar desconfiados, insensíveis, pessimistas e sem esperança. Mas devemos ouvir e confiar em Deus para nos reencontrarmos. Devemos pedir ao Senhor que
DA
QUARESMA nos ajude em todas as circunstâncias e, sobretudo, ouvi-l’O e dialogar com Ele, para que os nossos corações não deixem de estar “sincronizados”. Vivemos tão isolados de tudo apesar de acharmos (ilusoriamente) que estamos próximos que, por vezes, nos esquecemos de rezar. A oração que a equipa da pastoral organizou foi precisamente para que os alunos nunca se esqueçam da importância da oração no nosso dia-a-dia e para que não se deixem “endurecer”. Agradecemos a todos os alunos que participaram ativa e espontaneamente e que dessa forma demonstraram que iniciativas como estas são importantes e para repetir! a equipa da Pastoral
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oletseR | ésoJ oãS ed otanretxE zov 2 . seralpmexe 005 . 5102 ed oçraM
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Um fotograma é a impressão direta, sem o auxílio da câmara, com todos os claros, sombras, distorções e deformações provocadas por objetos colocados sobre um papel foto sensível..
FOTOGRAMAS FEITOS POR 8ºANO, TURMAS A, B e C
oigélocod