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Externato de São José | Restelo Março de 2016 . 500 exemplares . 2 voz
docolégio
41 VAMOS REABRIR O SECUNDÁRIO! PÁG 12
VISITA PASTORAL DE D. JOSÉ TRAQUINA PÁG 23
ONDE ANDAM OS ANTIGOS ALUNOS? PÁG 3 E 17
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editorial capa
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o dia dois de fevereiro tivemos a Visita Pastoral do senhor Bispo D. José Traquina, tendo sido este um momento importante e interessante, quer pelo envolvimento dos alunos, quer pelo dos professores, das Irmãs e dos demais elementos da comunidade educativa, manifestado das mais diversas formas. Distribuindo sorrisos e palavras amigas, de um jeito muito próximo e afável, D. José deixou uma imagem de simpatia e alegria, revelando-se um verdadeiro testemunho de Igreja em comunhão. Lembrou aos alunos a importância do estudo, de desenvolver a inteligência e todas as capacidades, para melhor servirem a sociedade, sem nunca esquecerem a importância de trabalharem para serem boas pessoas, pois é de pessoas boas que o mundo precisa para se criarem sociedades justas e felizes.
é de pessoas boas que o mundo precisa para se criarem sociedades justas e felizes
De facto, há pessoas cujas vidas, por tudo o que têm de desafio, de audácia e de ousadia nos questionam. Pessoas que viveram no seu tempo, com empenho e paixão, e, talvez por isso, passaram muito além do seu tempo, continuando hoje a ser interpelação, a ser convite a deixar o sempre igual, que já está fixo, aquilo que mata a criatividade e a frescura da novidade. Pessoas que assumiram com a vida, com os outros e com Deus o compromisso de rasgar horizontes novos, de serem luzeiros de esperança, cidadelas de fortaleza e sabedoria do coração.
editorial antigos alunos uma historiA PARA CONTAR espaco da psicologia jardim de infancia 1 ciclo o
o nosso mundo la fora paginas centrais 2 ciclo o
3 ciclo o
Teresa de Saldanha foi uma destas vidas, não tendo ficado prisioneira de uma época, onde a esperança parecia ter morrido para aqueles(as) que habitavam nas franjas da sociedade, prisioneiros da ignorância e da exploração. Foi este sonho, que não acaba, mas antes se renova e atualiza sempre, que festejámos em Fátima no passado dia nove de janeiro. Foi bonito ver Irmãs, professores, alunos, familiares e amigos, congregados no mesmo ideal, cantando juntos por Madre Teresa de Saldanha, celebrando a ação de graças pelo reconhecimento das suas virtudes e heroicidade. Os santos são uma riqueza oferecida por Deus a toda a humanidade. Hoje, o testemunho da sua vida continua a interpelar-nos para seguirmos o caminho das obras de misericórdia, fazendo o bem sempre, sem desânimo. A Direção
pagina das linguas cri art ividades pagina da historia pagina das ciencias proa o sol ainda brilha
colaboradores
comunidade educativa coordenacao
Educ. Carla Travancas | Infantil Prof. Rita Medina | 1º ciclo Prof. Joana Pinto Machado | 2º ciclo Prof. Paula Falcão | 3º ciclo grafismo e paginacao
Prof. Carlos Fernandes
sugestões ou comentários? jornal@esj.edu.pt
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Saber crescer com... Respeito Partilha Amizade
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antigos alunos
O QUE ANDAM ANTIGOS ALUNOS A FAZER?
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Voz do colégio foi “cuscar” e ver o que andam a fazer os nossos ex-alunos. Eis aqui alguns exemplos:
Inês Gambôa | 22 anos Depois de ter tirado Comunicação Social na Universidade Católica, estou hoje a trabalhar na Sport TV como Produtora Televisiva.
J. Pedro Versteeg | 18 anos Aluno de Design Gráfico da Escola Artística António Arroio, tem realizado diversas exposições e recentemente tem representado entre muitas obras, “diversos animais, que metaforizam emoções, facetas e singularidades do próprio. As obras são executadas através de técnicas mistas, utilizando preferencialmente tinta da china e acrílico sobre múltiplos suportes”. Há dias (28 de Fevereiro) tive o privilégio de assistir a uma das suas exposições, onde ao vivo, o nosso (e meu querido) ex-aluno, pintou uma verdadeira obra de arte, ao som do piano, tocado por um também jovem aluno de cine-
Mariana Pulido | 27 anos Entrei para Externato de S. José com 3 anos para a sala da educadora Dulce e aqui fiquei a estudar, até ao 9º ano de escolaridade. Por sentir que a minha vocação era a educação, entrei para a Escola Superior de Educação de Lisboa onde me licenciei em Educação Básica e tirei o Mestrado em Ensino do 1º e do 2º Ciclo. Hoje trabalho no mesmo colégio onde estudei, ensinando os alunos do 1º ano!
Carlota Cruz Morais | 22 anos Licenciada em Relações Públicas e Comunicação Empresarial pela ESCS, decidi que não era esse o meu caminho, e fui-me especializar em Culinary Arts, curso que terminei em Fevereiro deste ano.
ma da mesma escola artística, Steven Gillon. Um duo que promete! A magia das pinceladas misturou-se com o som fantástico do teclado do piano. O pincel que se metamorfoseou nos dedos do pianista, ou o pianista que adquiriu as diferentes matizes, cores e texturas do pincel? Não me é possível transmitir aqui o misto de emoção e orgulho que senti ao ver o resultado final. Só posso dizer que foi um ASSOMBRO! Todos aqui estamos orgulhosos e desejamos-lhe o maior sucesso. Profª Joana Pinto Machado
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uma historiA PARA CONTAR
Festa de S. José 2016 ealizou-se no dia 11 março pelas 18h a festa de S. José que foi, desta vez, antecipada por pretendermos dar oportunidade aos nossos alunos finalistas não só, a nela participarem, como também a poderem visioná-la.
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No que diz respeito a cenários e adereços, a equipa não estaria completa sem o gesto delicado e arrojadamente artístico dos colegas das artes visuais, desta vez, mais particularmente a professora Elsa Pereira e o professor José Manuel Louro.
Teve como tema A AMIZADE, terceiro ponto do nosso lema trianual, e revestiu-se, este ano, de características particulares e inéditas: levámos a palco uma mensagem atual, coerente e, ao mesmo tempo, impactante, que se concretizou maioritariamente pelo exercício da canção e da musicalidade. Atrevemo-nos a avançar com o nosso primeiro musical, para o qual contámos com o empenho, a dedicação e a habilidade dos nossos queridos protagonistas: os alunos dos oitavos anos.
Tivemos também todo o cuidado em organizar os ensaios coincidentemente com as disciplinas de cariz mais lúdico/desportivo por forma a não colidir com aquelas que serão objeto de avaliações/provas de aferição/exames.
Até à realização da mesma, contámos também com o apoio de todas as Irmãs, docentes destas turmas e, em geral, dos demais membros da comunidade educativa que jamais se negam a dar o seu apoio em tudo o que se revele necessário, desde os trabalhos de lavagens de indumentárias até outros de costura e acerto das mesmas. O gabinete de psicologia neste universo, teve também um papel preponderante.
Como nota final, pretendemos só referir que o guião deste musical, sem que tenha sido escrito a pensar no projeto “Sing the World”, harmoniza-se com ele na perfeição, já que a linha condutora de todo esse guião reside na oração cantada para, pela Amizade e pelo gesto de Luz para com o Outro, louvar o Senhor. O Grupo Dinamizador da Festa de S. José
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Pretendemos aproveitar esta oportunidade para felicitar todos os que se envolveram de corpo e alma nesta festa, de forma mais calorosa, os professores envolvidos na elaboração do guião, coreografias e, claro está, todo o trabalho da régie.
(professoras Florisbela Brites Fernandes; Isabel Raposo e Solange Antunes)
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espaco da psicologia
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sociedade está a evoluir muito rapidamente, exigindo cada vez mais aos jovens que sejam protagonistas do seu próprio desenvolvimento. O ensino tradicional nem sempre tem conseguido acompanhar a rápida evolução em determinadas áreas que exigem conhecimento mais específico aos nossos jovens. A quantidade crescente de exercícios, a repetição dos conteúdos académicos e o aumento de testes e de exames nacionais podem resultar numa nota académica mais elevada por parte dos alunos, mas não os preparam de forma integral, nem promovem o desenvolvimento das competências que necessitam para enfrentar os desafios do século XXI. Segundo Anita Abed, consultora da UNESCO, “o conhecimento em si deve ser amplamente significativo e prazeroso, algo da ordem sócio emocional”. Assim sendo, para além das competências cognitivas, sempre importantes, também se revelam essenciais as competências sócio emocionais (as soft skills). Pesquisas nesta área têm revelado que os alunos que apresentam competências sócio emocionais mais desenvolvidas, manifestam maior facilidade para aprender os conteúdos académicos. As competências sócio emocionais, como a capacidade para controlar as emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de forma responsável, não são inatas, nem fixas. São habilidades que podem e devem ser aprendidas nos contextos escolar e familiar, permitindo aos alunos construir um caminho mais positivo na vida e promovendo o seu desenvolvimento de forma mais completa. Por esse motivo, o relatório da UNESCO sugere um sistema de ensino baseado em quatro pilares essenciais: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. Assim a Escola deve criar espaços onde as emoções podem ser trabalhadas e desenvolvidas e não apenas ser um local de transmissão de conhecimentos académicos. O gabinete de psicologia
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jardim de infancia
EDUCAR PELA ARTE
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oje em dia, na nossa sociedade em geral e até no próprio ensino em particular, existe por vezes a tendência em descurar a importância das artes plásticas. Acabamos por não nos aperceber que, de facto, existem diversas potencialidades, por exemplo, na simples (mas complexa) ação de pintar. Ao pintarem, as crianças desenvolvem diferentes competências, quer a nível social (pintura em grupo), emocional e sobretudo, psicomotor. Pintar desenvolve também a criatividade, permite que a criança comece a reconhecer a importância das artes plásticas e estimula o seu sentido estético. A prática conduz à perfeição e durante a ação de pintar, ao praticar as mais variadas ações nos campos referidos, a criança acaba por se desenvolver e aprender. Tal e qual como os grandes mestres, que ficámos a conhecer em sala. Quem sabe se daqui não sairão também pequenos “Mirós”, Kandinskys”, “Dalis” ou “Picassos”? Sobre o suporte de papel cavalinho A3, e permitindo o acesso a tintas e outros materiais, tomámos contacto com a expressividade do traço, com a percepção da linha que gera formas, com o sentido estrutural do desenho e com a harmonia das cores. Tudo isto sob a inspiração de música clássica!
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Ao exprimir-se livremente, a criança adquire autoconfiança, torna-se mais responsável e cooperante no relacionamento com os outros. Respeitando a expressão de cada um, é possível realizar surpreendentes trabalhos individuais e colectivos através de técnicas que estimulam a criatividade. Todos nós como educadores devemos promover essa sua criatividade, autonomia e pensar autosuficiente. Nem todos seremos Picassos, mas na verdade, na arte não existem barreiras, tudo é possível. O importante é, sem restringir, estimular e libertar a imaginação da criança. E “Et voilà” aqui estão as nossas obras de arte! Joana Ferreira, Sala dos Aventureiros
jardim de infancia
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE LÚDICA NO JARDIM DE INFÂNCIA
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atividade lúdica tem um papel importante no desenvolvimento do ser humano, assumindo especial relevo na fase da infância. O lúdico, através do jogo, assume nos nossos dias e na sociedade em que vivemos, um papel fundamental, sendo considerado uma atividade natural, em que a criança, para além do simples prazer de brincar, desenvolve capacidades. Através do jogo, a criança imita os outros, afirmando a sua identidade, exprime sentimentos, desenvolve a imaginação e a criatividade, o que contribui para o seu equilíbrio emocional, físico e psíquico. Assim, brincar, assume um papel preponderante na educação, nomeadamente na educação pré-escolar.
Em idade pré-escolar, a criança envolve-se num mundo ilusório e imaginário, onde os desejos não realizáveis podem ser sempre alcançados e, é a esse mundo de fantasia que chamamos atividade lúdica. Comprova-se que existem estreitas relações entre a atividade lúdica, a atividade infantil, a escola e a aprendizagem. Proporcionar momentos de jogo e brincadeira e integrar a atividade lúdica nos projetos educativos, pode ajudar a criança na compreensão dos conteúdos, assim como favorecer a relação educador /criança. Jogar e brincar permite à criança crescer, integrar-se, desenvolver-se, descobrir-se a si própria, ser reconhecida pelos outros, conhecer o mundo que a rodeia, ao mesmo tempo que possibilita o seu desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social. Fátima Caeiro, Sala dos Investigadores
“SOMOS OS HERÓIS DA FRUTA”
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o longo da nossa aventura, tivemos como missão espalhar a magia da fruta e dos alimentos saudáveis e para isso fizemos um hino de verdadeiros super-heróis. Convidamos-vos a ver, ouvir, votar e partilhar o vídeo do nosso hino, no site oficial www.heroisdafruta.com ou diretamente em: goo.gl/QzBici
A correr e a saltar, lá, lá, lá, lá Fruta vamos comer Para crescer Heróis da fruta iremos ser Fruta vamos sempre comer Fruta variada, sim Lá, lá, lá, lá Fruta docinha, sim Lá, lá, lá, lá Fruta bem docinha, lá, lá, lá, lá E bem apetitosa Dá-nos força e alegria Para crescer em cada dia Somos os heróis da fruta
Os transportes estamos a dar!
Fruta variada, sim Lá, lá, lá, lá Fruta docinha, sim
Caixas de fósforos em coches vamos transformar!
Lá, lá, lá, lá
Sala dos Observadores e Investigadores
Hino realizado pelos Investigadores e Observadores
Da terra, do ar e do mar O museu dos coches fomos visitar
OS TRANSPORTES 7
1 ciclo o
A BATALHA DE ALJUBARROTA
CARNAVAL O carnaval é bestial!
Alguns adultos acham mal Por me andar a mascarar E a professora nada me ensinar.
D. Fernando casou com D. Leonor e os dois juntos viveram um grande amor
A minha parte favorita São os disfarces de arrasar. Estou toda pintada E sempre a batucar.
Passados uns anos tiveram uma filha mas depois disso nem tudo foi uma maravilha
As serpentinas Não têm nada que enganar. É só soprar um pouco Para as veres, esvoaçar.
D. Fernando morreu e o Mestre de Avis foi quem o sucedeu em vez de ser D. Beatriz Quando os espanhóis souberam ficaram chateados e logo disseram: - Estamos revoltados!
Olha lá Jesus, Não leves mal, Mas gosto muito mais deste dia Do que do Natal.
A Batalha de Aljubarrota Aconteceu em 1385 Os portugueses foram corajosos E lutaram com verdadeiro afinco
Como podes ver Não tem nada que enganar. É fácil de decorar, Porque estou sempre a brincar
Os portugueses decidiram Fazer as covas de lobo Os espanhóis logo fugiram Com medo deste corajoso povo
Filipa Cardoso, 4ºC
Conta a lenda Que a Padeira de Aljubarrota Matou sete soldados Em vez de fazer uma torta Os portugueses venceram A Batalha de Aljubarrota Planearam tudo e nada temeram Os espanhóis ficaram tristes com a derrota! Sara Graça, 4ºB
MINI OLIMPÍADA N
o passado dia 21 de fevereiro, foi um dia dedicado ao desporto. Corta-mato, salto em comprimento, corrida de velocidade, lançamento de peso… foram muitas as modalidades onde pudemos mostrar a nossa condição física. No final do dia, todos orgulhosos as medalhas levámos para casa!
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1 ciclo o
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tempo da Quaresma começou. 40 dias de caminho para a Páscoa. 40 dias de preparação para a festa maior da nossa Fé – a ressurreição de Jesus.
Este é o tempo de se deixar tocar o coração Papa Francisco
Este ano, porque é o Ano da Misericórdia, a nossa caminhada vai dar uma especial atenção aos que nos rodeiam. O 4º ano propõe a quem se quiser a ele juntar, que em cada dia se faça algo que ajude a celebrar a Quaresma com alegria, como um caminho que se realiza passo a passo, mesmo que pequenino é importante. Assim experimentarás, como nós, a alegria de acolheres Jesus em ti ao inclinares o teu coração para os mais pequenos e necessitados. Vem visitar a nossa cruz – caminho.
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QUIZ SHOW
Lembras-te das palavras que Ele disse e que S. Mateus reproduziu no evangelho? ’Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.” Coragem, vamos iniciar a caminhada. 4º ano
O TEMPO DA QUARESMA POESIA E CANÇÕES
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o dia 21 de janeiro, recebemos uma visita muito especial. O autor José Fanha e o cantor Daniel Completo vieram apresentar-nos o livro “Mãos no chão e pé no ar” baseado em poesia e canções com ritmos de origem tradicional. Foi um momento muito divertido, cheio de boa disposição em que ouvimos, participámos e divertimo-nos. 1º ciclo
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os dias 3 e 4 de fevereiro realizou-se o segundo “Quiz show” interdisciplinar do 1º ciclo.
Este ano, para além das turmas do 3º e 4ºanos, participaram também os alunos do 1º e 2º anos. Os alunos formaram equipas e deslocaram-se até ao auditório Teresa de Saldanha para responder às perguntas lançadas pelos professores do 1º ciclo. A competição foi renhida, tendo-se apurado como vencedoras as turmas C, do 1º ano; C, do 2º ano; B, do 3º ano, e a turma B, do 4º ano. Foi atribuído um diploma às turmas que venceram o desafio. Os professores do 1º ciclo dão os seus parabéns a todos os participantes, pelo entusiasmo com que encararam este desafio. A equipa do Quiz Show
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1 ciclo o
MADRE
TERESA DE SALDANHA
Madre Teresa de Saldanha uma fundadora especial e uma criadora divinal. Uma artista inspiradora pintora, música e escritora. A Deus se entregou para um sonho construir. muitas amigas procurou para uma família reunir. Formaram uma congregação em S. Domingos pensaram, com muito amor no coração as crianças ajudaram. Teresa, amiga de crianças põe nelas todo o amor, todas as suas esperanças! A sua obra merece louvor!!! Com o seu lema: “Fazer o bem sempre”, formou-se hoje um tema “Ser sempre uma criança nas mãos de Deus”. Leonor Ferreira, 4ºC
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o nosso mundo la fora
Entrevista à
Irmã Assunção Nome de batismo
Maria da Assunção Duarte Faustino
Nome religioso Igual
Onde nasceu
Nasci numa aldeiazinha do Concelho de Tomar, ao fundo da qual passa o rio Zêzere
Data de nascimento 24 de maio de 1960
Qual a sua formação/ experiência profissional?
Licenciatura em Teologia e depois fiz um Mestrado em ciências religiosas e educação, com a vertente de ensino. Trabalhei no Colégio de S. José de Coimbra, na secretaria, mas também com algumas aulas e catequeses. Depois fui para Braga, onde fiz a licenciatura e trabalhei no Instituto Monsenhor Airosa, serviço de acolhimento de jovens com problemas de disfunções familiares e grandes problemas de integração social. Trabalhei na Madeira, no Abrigo de Nossa Senhora de Fátima, uma casa também de serviço social, mas também trabalhei em vários sectores da pastoral (catequese, pastoral juvenil/vocacional e, no secretariado diocesano dos institutos religiosos). Trabalhei no Colégio de Nossa Senhora de Fátima em Leiria, aulas de Educação Moral e Religiosa Católica, Apoio ao Estudo, Formação Cívica, Catequeses, Coordenação da Biblioteca Escolar e dinamização de alguns eventos.
O que a levou a tornar-se freira?
O mesmo que leva qualquer pessoa a decidir a forma como quer viver a sua vida, o desejo de SER FELIZ.
Com que idade entrou na Congregação? Tinha 32 anos
Escolha uma casa por onde tenha passado e partilhe connosco o que a marcou!
É difícil escolher uma casa, terei de assinalar pelo menos três: Braga, foi lá que fiz os meus votos perpétuos, é uma Comunidade que nunca esquecerei; a Madeira, gostei muito daquele trabalho, ainda hoje comunico com as jovens que por ali passaram enquanto lá estive; Leiria foi uma experiência enriquecedora, trabalhei em projetos muito interessantes e vivi numa Comunidade onde, tal como em Braga, me senti sempre querida, valorizada e amada.
Em que locais já viveu enquanto irmã?
Comecei em Benfica a minha formação inicial e depois vim aqui para o Restelo fazer o Noviciado, daqui fui para Coimbra, Braga, Madeira, Leiria e agora regressei ao Restelo.
Tem gostado de estar neste colégio? Porquê?
Sim. Em termos de trabalho houve alguns desafios novos, estou no Conselho Provincial e isso é completamente novo para mim, mas por outro lado o Colégio vem dentro da linha que foi a minha experiência de trabalho destes últimos oito anos. Em termos de Comunidade é também a minha casa, fiz aqui o Noviciado, conheço todas as Irmãs, sempre fui bem acolhida. Estou em casa. Mª do Carmo Câmara, 5ºD
...é também a minha casa, fiz aqui o Noviciado, conheco todas as Irmas, sempre fui bem acolhida... Estou em casa. 11
paginas centrais
reabertura do secundário! F
oi com muito agrado que o Externato acolheu a decisão da reabertura do ensino secundário, há muito desejada, quer por um grupo de pais quer pela Direção do colégio. Neste sentido, iremos abrir pré-inscrições para o 10º ano do Curso de Ciências e Tecnologias.
matriz curricular do curso Disciplina Português
horA DE ALMOCO será possível sair durante a hora do almoço, desde que autorizados pelo encarregado de educação
Inglês Filosofia Educação Física EMRC Ética e Cidadania Matemática A
Físico-Química A Biologia e Geologia o Geometria Descritiva poderão trazer dispositivos eletrónicos (com a interdição de os usar nas aulas, salvo autorização do professor, e de captar imagens e de gravar sons dentro da escola)
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GADGETS
ou aA
paginas centrais
Secundário
NOVIDADES 2X TARDES LIVRES nas tardes livres, os alunos também podem permanecer na biblioteca ou numa sala reservada a este ciclo
Carga horária semanal
Procurando garantir condições mais concordantes com as necessidades e com o nível etário dos alunos deste ciclo de escolaridade, o secundário terá algumas novidades!
o uniforme será mais descontraído: calças de ganga, pólo ou camisa com o logótipo do Externato e sweatshirt com logótipo do Externato (a conceber)
UNIFORME
4 4 4 4 2 1 6 7 7 Os 39 blocos serão distribuídos pelas manhãs (30 blocos) e por três tardes (3+3+3), de modo a disponibilizar duas tardes livres aos alunos
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2 ciclo o
VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DAS COMUNICAÇÕES
Mostraram-nos a evolução do telefone. Uns eram constituídos por duas peças e, mais tarde, apenas por uma. Também nos explicaram como se faziam os telefonemas antigamente. Para facilitar esse processo, havia uma profissão: as telefonistas. Funcionava assim: no painel à frente da telefonista havia uma espécie de tomada por cada telefone instalado. Recebiam o telefonema e perguntavam a quem deviam ligar. As pessoas respondiam e as telefonistas faziam a ligação. Uma pequena curiosidade… Sabiam que algumas das telefonistas eram uma espécie de “espias” contratadas pelo governo dessa altura para ouvirem as conversas dos conspiradores?
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o dia 3 de fevereiro de 2016, as turmas C e D do 5º ano do Externato de São José, realizaram uma visita de estudo ao Museu das Comunicações, no âmbito da disciplina de TIC. Nesta visita, aprendemos que o telefone foi inventado por Alexander Graham Bell, em 1876. Mas qual foi o verdadeiro criador do telefone? Antonio Meucci, em 1856. Devido a dificuldades financeiras, Meucci viu-se obrigado a vender a sua invenção a Alexander Graham Bell, que em 1876 reivindicou a criação do telefone como sendo sua. Meucci ainda tentou alterar a situação, processando-o, mas acabou por falecer durante o processo, em 1889.
Aqui fica um conselho: visita o Museu das Comunicações em Lisboa e aproveita!!! Depois, vimos alguns telefones atuais, uns de teclado e outros que já eram smartphones. Quando acabámos a recolha de informação, fizemos um telefone semelhante àqueles que tínhamos observado a partir de uma garrafa de plástico, cartão, tesouras, colas e papel de lustro. Para terminar, fizemos grupos de dois elementos e começámos a ligar ao nosso par, utilizando os telefones de disco. Nunca tínhamos utilizado um, por isso explicaram-nos como funcionavam. E tu, já alguma vez falaste com alguém através destes telefones? É muito engraçado! Mariana de Matos e Cruz, 5ºD
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MUSEU DO AZULEJO
o âmbito da disciplina de educação visual, nós, alunas do 6º ano, realizámos em fevereiro uma vista de estudo ao Museu do azulejo. Foi uma forma diferente de aprendermos mais sobre a arte e também de cultura geral, observando a evolução da arte da azulejaria na cultura portuguesa. Executámos a pintura num azulejo, ao nosso gosto e, mais tarde fizemos uma visita guiada.
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...vejo tantas coisas bonitas: as nu-
...consigo ver um bocadinho de
As nuvens formam desenhos de mil formas e de mil cores, as árvores dão sombra e frescura, e as pessoas passam sempre a correr de um lado para o outro.
Filipa Oliveira, 6ºC
vens no céu, as árvores no jardim, as pessoas a passar.
Francisca Gonçalves, 6ºC
mar. Às vezes ele está calmo e outras agitado, mas o que nunca muda é a sua cor, que é a mais azul que eu já vi. Se me deixassem, eu passava horas a olhar para ele e esquecia-me do resto das coisas.
Francisca Gonçalves, Inês Murteira, Laura Bastos e Maria Silveira, 6ºC
DA JANELA DO MEU QUARTO...
ENTREVISTA AO 9ºB SOBRE UMA VISITA DE ESTUDO P: Ouvi dizer que tiveram uma visita de estudo no âmbito da disciplina de Físico-Química. Onde foram? R: Fomos à fundação EDP, mais conhecida por Museu da Eletricidade. P: Fizeram algum ateliê? Se fizeram, qual foi?
P: Como relacionam esta visita com a disciplina de Físico-Química?
P: Acham que a visita foi útil e interessante?
R: Esta visita relaciona-se com a disciplina de Físico-Química visto que abordámos um tema que será lecionado no decorrer deste ano nesta disciplina.
R: Sim, foi interessante. Ficámos a conhecer mais sobre a história da eletricidade e serviu, também, para adquirir mais conhecimentos gerais. entrevista: Sofia Simões Tavares, 5ºD
R: Não, mas a senhora mostrou-nos como se faz eletricidade através de metais e ácidos. P: O que é que aprenderam? R: Para além de termos aprendido que se pode fazer eletricidade com ácidos e metais, também aprendemos que a criação da eletricidade é feita através da queima de alguns tipos de carvão: o inglês, de melhor qualidade e o português, de pior qualidade, que gerava vapor de água e fazia girar a bobine criando eletricidade.
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I am I I am a metaphor. I am an unknown. I am a foreigner in English classes. I’m the result of a hard equation. I am a poem of confused letters. I’m everything and I’m nothing. I am the indifference of reason. I’m the wound that doesn’t heal. I am the waterfall that doesn’t stop… The rain that hastes… I am the sun shining… I’m the invisible flame. I am an emigrant in my world. I’m the protagonist in my film. I’m the good and I am the evil. I’m the stupidity. I’m the intelligence and I’m the force. I’m the weak portion of humankind. I am the exception to the rule. I am a scared and passionate girl. I’m the one who walks with the skinned knees. I’m a creation of nature.
I am the poison and I am the cure. I’m the madness and I’m the seriousness. I am the anger and I am the hatred. I am the love and I am the peace. I’m the petal and I’m the thorn of the rose. I’m the sea and I’m the river. I’m the light breeze and I’m the sudden storm. I’m the brightness of thunder and I’m the darkness of night. I am the addiction and I am the detachment. I’m the coldness of ice. I’m the understanding. I am the shine in you look and I am the cause of your smile. I’m the reason of your tears and I’m the reason of your screams too. I am the truth and I am the consequence. I am I. And I am all that nobody takes to the end… Maria Rodrigues, 7ºB
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¡EN TERRITORIO ESPAÑOL!
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os octavos años esperaban la llegada de este día hacia un montón de tiempo puesto que nuestra profesora nos había dicho que en el Instituto Cervantes estaríamos en territorio español, o sea, que solo podríamos comunicar en español y ahora hablando con hispanohablantes naturales. Hemos llegado al día esperado: el 18 de Febrero. Hemos llegado pronto, casi todos, y los autobuses ya nos esperaban y luego nuestra profesora de español empezó subrayando la importancia del uso de las palabras "por favor" y "gracias" en todos los contextos. A lo largo del recorrido aprovechamos para hacer la oración de la mañana y escuchar algunas músicas nuestras preferidas. Contentos, hemos sido recibidos por las sonrientes y cariñosas responsables de la Biblioteca y de la Cultura del Instituto Cervantes y luego hemos sido elogiados por la comprensión y capacidad de reaccionar que teníamos (¡tenemos!). Dos veces nos preguntaran si nosotros éramos principiantes y si hacíamos las clases en español porque veían que comprendíamos todo. Y es verdad: nos hemos sentido bien, hemos comprendido todos los mensajes orales y los de las peliculas que hemos visto. Hemos gustado bastante del "Sueño de Ivan" aunque tengamos que decir que el final de la pelicula habría sido más brillante si el equipo de Ivan hubiera ganado el partido. Ha sido divertido. Esperamos poder volver al territorio español pero, ahora, más lejos... a lo mejor allá de la frontera… André Mendes, Lara Santos, Margarida Carvalho, Maria Soares, Maria Furtado e Rafaela Fernandes, 8ºA
brir a escola aos antigos alunos é dizer-lhes que a porta, pela qual entraram há uns anos, jamais se fechará. E foi isso que, no âmbito da disciplina de Educação Visual, a professora Elsa pretendeu transmitir, permitindo fazer uma aula diferente, com uma linguagem diferente. Por esta razão, lembrou-se da paixão do Frederico Parreira pela Geometria Descritiva e convidou-o a vir demonstrar como é fácil “perdermo-nos de amores” por esta área. No dia 17 de fevereiro, este antigo aluno, hoje estudante na Faculdade de Arquitetura de Lisboa, veio dar uma ação de forma-
ção aos alunos do 9ºano. Com o tema "geometria – projeção ortogonal", o Frederico procurou explicar aos alunos do 9º ano o que é a geometria descritiva e fê-lo através dos sorrisos e da boa-disposição, o que cativou a audiência.
Começou com…
o que é isto?
Não?
Não sabem?
Então e se eu desenhar isto?
É um
Claro!
mexicano a andar de bicicleta!
Então, é preciso ter duas projeções para se perceber a realidade.
Quantas dimensões tem:
1 dimensão
2 dimensões
E, foi assim, indo de curiosidade em curiosidade que cativou os alunos do 9ºano para uma nova e difícil abordagem à representação da realidade – projeção ortogonal e perspetiva. Para um professor que vê aqueles que foram seus alunos serem Homens e Mulheres responsáveis, cientes das suas capacidades e motivados, esta é uma experiência muito reconfortante. Obrigada, Frederico! Elsa Andrade Pereira
3 dimensões???
Então pega lá no cubo!
Este desenho está em 2 dimensões representando um volume, então temos um desenho em perspetiva.
A GEOMETRIA DO FREDERICO 17
pagina das linguas
BOUNCE
MAAT
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MAAT MAAT
n the second half of 2016 the wonderful "Museum of Art, Architecture and Technology (MAAT)" will open, in central Tejo, near EDP, organized by the famous Pedro Gadanho. It is an opportunity not to be missed.
MAAT MAAT
Maria Rodrigues, 7°B
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Bounce is open every day, from 10am to 11pm, in Av. Dos Cavaleiros, 35/35A, 2795-626, Carnaxide, and for 12€ you can have the time of your life. Have fun! Margarida Vieira, 7ºB
BOUNCE BOUNCE
DEADPOOL BOUNCE DEADPOOL BOUNCE
ounce is a place where the laws of gravity are defied and where the walls are “walkable”. Everything in bounce is a trampoline. There are eight areas: Performance trampolines, Coffeeshop, Super tramp, The wall, Dodgeball, Big bag, Slam Dunk and Free-Jumping. It doesn’t matter which you choose, you’ll always have fun.
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You have to see it because it's a super funny film! Have fun! Leonor Matos, 7ºB
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DEADPOOL DEADPOOL
eadPool starred on 11th February and it is available in every shopping centre. Rhett Reese, Paul Wernick, Fabian Nicieza and Rob Liefeld wrote it, but its director is Tim Miller.
DESPORTO NOS MARISTAS
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o passado dia 12 de janeiro de 2016, alguns alunos do Externato de São José deslocaram-se ao Colégio Maristas de Carcavelos para participar nas Jornadas Desportivas. Este encontro costumava realizar-se todos os anos nas Instalações dos Maristas de Lisboa, tendo sido alterado para Carcavelos. Juntamente com outras escolas, os alunos competem entre si nas mais variadas modalidades, como Basquetebol, Voleibol, Futsal, Atletismo, Badminton e Ténis de mesa. O convívio é sem dúvida um dos principais objectivos, mas como é natural, quando se compete, gostamos de ganhar. Este ano, mais uma vez, os nossos alunos, obtiveram alguns lugares no pódio, a nossa equipa de Futsal masculina venceu todos os jogos, ficando em primeiro lugar; a nossa equipa de Basquetebol masculina e feminina ficou em terceiro lugar; na corrida de velocidade, a aluna Mariana Fialho obteve o primeiro lugar e no Badminton o aluno Manuel Rita obteve o segundo lugar. Nas restantes modalidades, estivemos também perto do pódio. Foi mais um ano de convívio saudável, onde os nossos alunos tiveram a oportunidade de competir em grupo e individualmente. Para o ano haverá mais!
cri art ividades
sugestoes musicais
entando transmitir as nossas tradições culturais aos mais novos, o professor Pedro Mestre com os seus alunos do 5º ano, interpretam “Não quero que vás à monda”.
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vimeo.com/54704931
atrimónio da humanidade, o cante alentejano, é objeto de um trabalho de afirmação como expressão da cultura local, contribuindo, por conseguinte, para o reforço das ações existentes em torno do cante mas também para o surgir de novas dinâmicas comunitárias e para o enriquecimento curricular dos alunos através de uma abordagem lúdica e pedagógica do cante.
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Grupo de Educação Física youtu.be/H2SannBQiN4
my Turk, uma harpista cheia de criatividade, interpreta Toto África.
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youtu.be/yyeuOmieaMM
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pagina da historia
ESTADO NOVO
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pós a queda da 1º República e a instauração da ditadura militar em Portugal, continuava a viver-se um período de instabilidade política, financeira e económica. Em 1928, António de Oliveira Salazar é convidado para o Ministério das Finanças. Salazar aumenta os impostos, diminui os salários dos funcionários públicos e tem um controlo apertado nos orçamentos de todos os ministérios, conseguindo assim resolver, rapidamente, os problemas financeiros do país. Perante este milagre salazarista, foi nomeado, em Julho de 1932, Presidente do Conselho. Em 1933, foi aprovada uma nova Constituição que pôs fim ao período de Ditadura Militar e dava início ao Estado Novo. Salazar cria também os mandamentos do Estado Novo. Existia um partido único, a União Nacional, composto apenas por defensores do regime. Patrões e empregados organizavam-se em corporações para pôr fim à luta de classes e controlar os opositores ao regime, pois a Pátria estava acima de qualquer valor individual, comemorando-se as datas históricas e exaltando-se as grandes figuras da Nação, num sentimento nacionalista exagerado. Salazar defendia os valores tradicionais assentes em Deus, na Pátria e na Família, a tríade base do regime salazarista.
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O aparelho repressivo do Estado Novo assentava em dois organismos violentos e eficazes: a censura prévia aos meios de comunicação social, cortando todos os assuntos políticos, religiosos, militares, morais ou sociais que pudessem ferir a imagem do regime; e a polícia política (PIDE), que interrogava, torturava e assassinava aqueles que eram opositores ao regime. A propaganda era muito utilizada, para captar e chamar a atenção das pessoas, para passar uma boa imagem do Estado Novo. Margarida Fresco, 9º B
pagina das ciencias
OS PERFIS DO SOLO
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erfil do solo é, a secção vertical que, partindo da superfície, se aprofunda até onde chega a ação do intemperismo. Mostra, na maioria das vezes, uma série de camadas dispostas horizontalmente (horizontes), paralelas à superfície do terreno e que possuem propriedades resultantes dos efeitos combinados dos processos de formação do solo. A natureza e o número de horizontes, variam de acordo com os diferentes tipos de solo. Os solos geralmente não possuem todos esses horizontes bem caracterizados, no entanto, possuem, pelo menos, parte deles.
Como os meninos do 5ºano estavam a dar a mesma matéria (solos) que nós, o aluno Diogo Maria veio à nossa sala mostrar o seu trabalho. Foi muito giro! Marta Barroso, 3ºA
PERFIL DO SOLO: HORIZONTES Horizonte O: camada orgânica superficial. É bem visível em áreas de floresta e distingue-se pela cor escura e pelo conteúdo em matéria orgânica (cerca 20%). Horizonte A: camada mineral superficial adjacente à camada O. Existem diferentes tipos de horizontes A, dependendo de seus ambientes de formação. Esta camada apresenta maior quantidade de matéria orgânica que os horizontes B e C. Horizonte B: camada mineral situada mais abaixo do horizonte A. Apresenta menor quantidade de matéria orgânica. Ocorre concentração de minerais resistentes, como quartzo em pequenas partículas. É o horizonte de máximo acúmulo, com bom desenvolvimento estrutural. Horizonte C: camada mineral que contém fragmentos da rocha mãe. Rocha-Mãe: camada mineral de material consolidado, que constitui substrato rochoso contínuo ou praticamente contínuo, a não ser pelas poucas e estreitas fendas que pode apresentar (rocha). Podemos construir um perfil do solo com vários materiais: solo mais escuro (jardins), solo mais claro (resultado da erosão de uma rocha clara), areia e pedras. Ana Sofia Campos, 5ºB
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proa
1º acampamento 15/16
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omo descrever a experiência? Chuva, granizo, vento e muito frio. Sim, o tempo não foi o melhor, mas o nosso esforço e a companhia ajudaram muito. Os pontos altos foram o jantar, onde pudemos trabalhar em equipa e o Fogo de Conselho, onde tivemos um momento em que os problemas não interessavam, estávamos simplesmente ali, a cantar e a rir das piadas atiradas ao ar. Aprendi muitas coisas e também ensinei algumas. Espero ter mais acampamentos assim, para aprender mais e mais. Todas as pessoas presentes são pessoas fantásticas e quero conhecê-las cada vez melhor. Para mim, foi a melhor experiência que tive até agora. É um ambiente realmente diferente do normal. A.D.O.R.E.I. Francisca Fernandes, 1ªonda
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acampamento no recinto do colégio começou bem, já sabíamos que ia chover, por isso já tínhamos montado o oleado quando a chuva atacou. Aprendi a escolher a lenha, o problema é que quando começa a chover, a madeira precisa de ser tapada para não ficar demasiado húmida... Quando voltei às tendas estavam quase todas montadas, por isso os rapazes escolheram uma, montámos as estacas no oleado, por cima da fogueira, e nesse momento a chuva passou a granizo! Esperámos que abrandasse e fomos buscar pás e pedras para prepararmos o local da fogueira. Duas horas depois tínhamos o campo montado e os impermeáveis encharcados. Preparámos a fogueira, o que levou ainda algum tempo e metemos mãos à obra para tratar do jantar, que ficou pronto, algum tempo e muito granizo depois. Eu e outro companheiro lavámos a loiça, o que deu pés encharcados e mãos com o dobro do tamanho normal, mas quando voltámos, aquecemo-nos junto à fogueira e até tirei os sapatos para aquecer os pés. Entretanto começou o Fogo de Conselho, onde cantámos várias canções até irmos para a ‘cama’. De manhã, desmontámos campo e fomos fazer um raid que demorou algum tempo, comemos o que os professores prepararam para nós e voltámos para a escola, onde acabou este primeiro acampamento. Após os dois dias que passámos a acampar, voltámos cheios de frio e eu, pelo menos, com um “pequeno trauma”, pronto para um banho quente e uma boa noite de sono.
proa@esj.edu.pt
Foi um acampamento bastante frio e cansativo, mas apesar de tudo valeu a pena! Miguel Rodrigues, 1°onda
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o sol ainda brilha
VISITA PASTORAL Em clima de festa, e porque o relógio
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o passado dia 2 de fevereiro, recebemos a visita do nosso pastor, o Senhor Bispo D. José Traquina, bispo auxiliar da Diocese de Lisboa. Apesar de todos os preparativos feitos com a devida antecedência, havia um nervosismo no ar, por não querermos que a qualidade em nada faltasse. Um bispo…? Na nossa escola…? Mas mal o carro parou e se dirigiu aos pequeninos da infantil que, alegremente e de florzinha na mão, o saudavam, todas as tensões se dissiparam. A sua alegria e simpatia contagiantes levaram-no a
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o dia 9 de janeiro de 2016, estivemos em Fátima para o encerramento do grande jubileu dos 100 anos da morte da Madre Fundadora - Teresa de Saldanha e os 150 anos da Fundação da Congregação das Irmãs Dominicanas. São razões de sobra para celebrar, por isso, não quisemos deixar de estar presentes. Pela manhã a eucaristia, presidida pelo Cardeal D. António Clemente, decorreu na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, onde estiveram reunidas muitas pessoas que quiseram dar graças a Deus e à Mãe do céu, por Teresa de Saldanha, mas também por todas as Irmãs que, de modo muito particular, mantêm vivo o espírito de Teresa de Saldanha nos dias de hoje.
cumprimentar cada um, tratando-o pelo seu nome próprio e fazendo-o sentir único e especial, apesar do frio que se fazia sentir. No anfiteatro aguardava-o uma outra surpresa. Os alunos do segundo e terceiro ciclos aclamaram Sua Excelência com uma calorosa ovação e uma grande alegria estampada no rosto, por receberem o seu pastor, oferecendo-lhe um espetáculo de dança. Num discurso adaptado à faixa etária que tinha diante de si, e sem formalidades, o senhor D. José Traquina dirigiu-se aos jovens, explicando-lhes a sua missão enquanto bispo.
do tempo é implacável, foi necessário dizer-lhe adeus, pois um outro grupo já o aguardava. As crianças do primeiro ciclo também lhe prepararam uma manisfestação de agrado, por o receber. Na capela representaram um jogral e aclamaram-no com um cântico de alegria. Uma vez mais, e com a sua simpatia e simplicidade, o senhor bispo explicou-lhes a sua missão de “Bom Pastor”. Foi uma tarde muito bem passada, que a todos agradou, inclusivé ao nosso pastor que, admirado pela dimensão do colégio e pela alegria sincera dos alunos, prometeu voltar. A Equipa da Pastoral
JUBILEU EM FÁTIMA Foi muito bonito poder ver a partici-
Ainda tivemos oportunidade de saborear um suculento almoço antes da tarde cultural. Nesse espetáculo contou-se um pouco da história de vida de Teresa de Saldanha, e o nosso Externato presenteou a plateia com uma encenação que muito trabalho deve ter dado a preparar, mas que, pela simplicidade e qualidade, a todos deixou muito contentes e felizes.
pação de cada país, mesmo que em imagens, era visível o bem que, com alegria, se vai fazendo pelas diversas comunidades de Portugal, Timor, Angola, Moçambique, Albânia e Brasil/ Paraguai. Momento alto e emotivo foi o hino de Teresa de Saldanha (letra da nossa querida professora Manuela), que foi cantado pelas crianças presentes no palco e com toda a assembleia. Este espetáculo foi apresentado pelos Jornalistas da Agência Ecclesia, Paulo Rocha e da RTP Alberta Marques Fernandes. A Equipa da Pastoral
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"Tecelagem" & Educação Visual Educação Tecnológica "Padrão"