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docolégio
Externato de São José Restelo
500 exemplares . 2 voz dezembro 2016
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NOVIDADES NA NOSSA ESCOLA PÁGINAS CENTRAIS
800 ANOS DOS DOMINICANOS PÁG 10
IMAGEM EM 3 PLANOS PÁG 19
comprova O TEOREMA DE PITÁGORAS! No DESTACÁVEL deste jornal
Advento: do latim ‘adventus,us’, «chegada, vinda», de ‘advenīre’, «chegar» (com inicial maiúscula, trata-se do «período de quatro semanas, iniciado a partir do primeiro dos quatro domingos que antecedem o Natal, destinado à preparação espiritual e à purificação diante da expectativa quanto à vinda do Salvador»).
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um silêncio habitado pelas palavras do acolhimento, do encontro, da memória, ecoam de novo aos nossos ouvidos as palavras antigas do velho profeta do Antigo Testamento: O lobo viverá com o cabrito, a vitela e a ursa pastarão juntas e as suas crias dormirão lado a lado… (cf. Is 11, 6-7). A utopia do sonho de Isaías atravessa o tempo e os meandros da História, invade os corações e convida a acreditar que a paz é possível, que o amor é possível, que possível é, também, a fraternidade universal. Quando esta utopia do sonho invadir a escola, tornando-se regra que anima e orienta, é possível acreditar que a humanidade, amanhã, seguirá caminhos de paz e que serão abandonadas as veredas tortuosas do ressentimento e da inveja. Então, torna-se possível acreditar que o sorriso de quem passa é, de facto, um bem para se guardar… é possível acreditar que a escola se faz com todos e que é um lugar para todos; é possível acreditar que a educação é a mais importante mola para transformar, unir e fazer avançar uma sociedade. Numa escola que assume ser de todos e para todos, cada sala de aula é um canteiro, onde o sonho comanda a vida. Uma vida que se projeta, sem
uma historiA PARA CONTAR espaco da psicologia
medo, num futuro ousado, no qual se rasgam horizontes de novidade e descoberta, uma vida que permite a todos ter espaço, vez e voz. Uma escola de todos e para todos ajuda a formar nos seus alunos a consciência de que a diferença é uma riqueza que completa e não um perigo para a integridade de qualquer grupo.
jardim de infancia
Há dois mil anos, num pequeno povo, a quem não era quase reconhecido o direito à existência, esperava-se o nascimento de um Menino que tinha por missão construir um reino de paz, justiça, verdade e amor. Um reino que não tinha fronteiras geográficas, mas que se media pela grandeza do coração e pela sua capacidade de sonhar e de se abrir ao outro.
pagina das linguas
Hoje, neste século XXI que avança, marcado por tantos desencontros, onde a tentação do ceticismo é real, somos convidados a dar vida nova ao sonho de construir uma verdadeira família universal. Uma família onde as diferenças não impedem a partilha e a ajuda mútua, onde o outro não é visto como um perigo mas como um irmão. É essa a lição do Advento, que o Natal concretiza no acolhimento de um Deus que veio até nós, na fragilidade de uma criança, que hoje vem até nós na fragilidade de todos aqueles a quem a sociedade não reconhece o direito a ter lugar, vez ou voz. A Direção
1 ciclo o
o nosso mundo la fora paginas centrais 2 ciclo o
3 ciclo o
cri art ividades pagina da historia pagina das ciencias
colaboradores
Leonor Ramos e Ramos, 4ºC Rodrigo Castanheira, 4ºC Carolina Augusto, 7ºB Elisa Fonseca, 7ºB João Caeiro, 7ºB Maria Inês Pires, 7ºB Maria Ferreira, 7ºB Maria Madalena Carrilho, 9ºA coordenacao
Educ. Carla Travancas Prof. Rita Medina Prof. Joana Pinto Machado Prof. Paula Falcão grafismo e paginacao
Prof. Carlos Fernandes sugestões ou comentários? jornal@esj.edu.pt
visite-nos em www.esj.edu.pt
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PASSEI MUITO TEMPO NO REFEITÓRIO...
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ntrei no colégio, em 1969, para o primeiro ano. O edifício cor de rosa pareceu-me enorme… A sua grandiosidade austera! Corredores e salas grandes e lá no alto… o que seria aquilo? Diziam que era onde viviam as Irmãs, onde era proibido entrar. Como não esperava um convite especial aos sete anos, formei um grupo encarregue de fazer a devida exploração… Percorremos corredores e foi com alguma desilusão que constatámos ser um lugar normal, igual a tantos outros onde, imaginem, só havia quartos e salinhas!! Desisti de “arriscar a vida” para constatar aquilo que tinha em casa. A austeridade inicial foi-se dissipando e tudo me começou a parecer muito acolhedor. Os corredores continuavam grandes, porém já não eram frios. Começavam a ser as paredes da minha segunda casa. Rapidamente, fui conhecendo todos: o Sr. António e o Sr. Ernesto, os motoristas, a D. Almerinda, a D. Helena, da portaria, que tanta companhia me fez, quando me vinham buscar mais tarde. Fui descobrindo que, por nos chamarem à atenção, queriam-nos bem. Por isso as Irmãs exigiam de nós. E que importante foi a exigência, acreditem! Só assim nos tornamos adultos sãos, capazes de saber estar em qualquer lugar e de ter a capacidade para escolher o melhor para nós.
Todas as festas eram importantes. Um dia, em que fazia de pastorinha, entrei num ensaio geral. Farta das repetições, esperava nos bastidores e ia pregando rasteiras a todos os que iam entrando em cena. Não há ensaio que aguente os atores todos caídos! Apurada a responsável, a festa terminaria para mim, não fosse ser também aluna de ballet, o que me valeu o papel de girassol. Ainda hoje tenho, por eles, muita admiração! Passei muito tempo no refeitório. Enquanto todas almoçavam, eu fazia-as rir. Uma espécie de avó que faz a colher parecer um carro, como se fosse entrar para a garagem, ou um avião aterrar dentro da boca. Não parava de falar o tempo todo e de dizer piadas, o que evitava o fastio de qualquer criança, mas aumentava o meu, pois a minha comida esfriava e tornava-se pouco apetitosa. Aprendi que tudo tem a sua hora, ficando no refeitório a acabar de comer…
Tive como professora primária, a Professora Luísa Pereira, a minha professora!! Culta e inteligente era uma pessoa carinhosa e que me ensinou a base de tudo o que consegui alcançar. Aprendi com ela, enquanto colega, o valor da humildade. Foi ela quem me ajudou a decifrar o sentido de algumas palavras, em especial a palavra “ poliglota”. Se soubessem o quão vaidosa me sentia por saber o seu significado! Sentia-me uma verdadeira “mestra” ao pronunciá-la do alto dos meus oito anos. “Fala muitas línguas?” - perguntava, desejosa que me respondessem afirmativamente- Então, é poliglota!!!” Deixei o colégio desolada, depois de feita a primária, e muitos anos se passaram. Há cerca de 30 anos voltei a “viver” diariamente nesta casa. Com o passar do tempo, tudo é diferente. Apesar disso, o colégio cá continua… enorme e cor de rosa. Maria Beatriz Gambôa
Passei muitos recreios de almoço a treinar, de castigo, as lições que devia ter preparado para piano. A minha vida de pesquisas e aventuras pelo colégio era extenuante!! Nem queiram saber a trabalheira que aquilo me dava. Definir áreas a explorar, sem ser apanhada… E, quando o era, lá ficava eu, qual rapariga aplicada, a tocar o que já devia saber de cor!!
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voluta
O que fazem os alunos do 4o ano nos tempos livres?
cravelha pestana
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s alunos Rodrigo Castanheira e Leonor Ramos e Ramos entrevistaram dois alunos do 4ºC para saber melhor o que fazem nos tempos livres.
Beatriz Bandeira
corda
borda
caixa de ressonância
Leonor (L): Toca algum instrumento musical? Beatriz (B): Sim, violoncelo L: E gosta? cavalete B: Adoro L: Toca há quanto tempo? B: Há 3 anos L: Em que local é que toca? B: Na escola academia de música do Marquês de Pombal
cintura fenda em efe
afinadores espigão
José Pedro Carrilho garrote crina
dorso garupa
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flanco
menpo espádua antebraço
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joelho muralha do casco V avozdocolégio 43
quartela
estandarte
Rodrigo (R): Faz alguma atividade extracurricular pouco vulgar? José (J): Sim, a equitação R: E gosta dessa atividade? J: Sim, gosto muito R: Pratica há quanto tempo? J: Há 1 ano R: Como se chama o seu cavalo? J: Pedrada
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udar é precis m o… o d n a u
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s mudanças fazem parte da nossa vida: mudar de escola, de ciclo, de profissão, de estado civil, de emprego, de casa…
Existem mudanças desejadas e até sonhadas, mas também existem as imprevistas e que nos podem deixar algo desorientados. Independentemente do tipo de mudança, todas elas exigem da pessoa uma capacidade de adaptação e fornecem a oportunidade de ampliar as nossas experiências de vida e fazem-nos amadurecer. Por vezes, a vontade de mudar existe, mas sentimo-nos impotentes face às transformações implicadas na mudança, bem como às respetivas consequências. Por isso, associada à vontade de mudar surgem, muitas vezes, os sentimentos de medo e de insegurança. Quando se pretende mudar, é fundamental fazer-se uma boa planificação, reflexão e ponderação sobre tudo o que implica a mudança, assim como a elaboração de estratégias que permitam alcançá-la de forma positiva. Deve ter-se sempre em conta que toda a mudança implica algum tipo de perda. Essas perdas poderão ser naturais e, em certa medida, positivas, pois fazem parte da dinâmica que caracteriza a vida. Poderão até ser necessárias para que novas situações desejáveis possam ocorrer. Para se mudar de uma situação antiga e, de alguma forma, cómoda, para uma outra nova e desconhecida é necessário um elemento essencial: coragem. Coragem para se enfrentarem os novos desafios e dúvidas que se colocam ao longo de todo este processo. Mudar para uma situação que implica maior satisfação não significa que a mudança não implique esforço e persistência, que não existirão dificuldades ao longo do processo. Problemas e obstáculos existirão sempre, mas, quando se escolhe mudar em direção a uma nova situação e a mudança é concretizada, surge a sensação de realização e de contentamento. Todos crescem ao longo do processo e se aproximam de um maior equilíbrio. Por isso, pais, tenham a coragem de mudar a vossa vida e a dos vossos filhos. A vontade está por aí… O gabinete de psicologia
Sugestão de leitura
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VAMOS À DESCOBERTA DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
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retendemos despertar nas crianças o interesse pela nossa história. E nada melhor do que partir à descoberta do nosso 1º Rei. Sala dos Conquistadores Educadora Fátima Caeiro
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ma das visitas que fizemos neste 1º período, foi à biblioteca de Algés!
Vimos livros, jogámos, brincámos e ouvimos histórias! Esta biblioteca municipal organiza atividades dirigidas a grupos escolares e para fazer em família. Pertence à rede de bibliotecas municipais de Oeiras, em conjunto com as bibliotecas de Carnaxide e Oeiras. Fazem o roteirinho em conjunto, sobre o qual, se pode consultar na revista mensal “trinta dias” .
VÍSITA À BIBLIOTECA
Para além de muitos livros à disposição que podemos folhear, requisitar e levar para casa, para melhor saborear, sonhar e imaginar, existem também jogos nas estantes da biblioteca para descobrir e brincar. Experimentem, nesta época em família em que o clima não nos permite tantos passeios no exterior, proporcionar aos vossos filhos experiências diferentes, estimulantes e saudáveis. Informem-se, divirtam-se e descubram várias formas de estar em família nas bibliotecas. Sala dos Observadores Educadora Carla
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Dia Nacional do Pijama é um dia educativo e solidário feito por crianças que ajudam outras crianças.
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jogos e casinhas para as fadas que espalhámos por toda a escola, sempre vestidos com os nossos pijamas quentinhos.
Neste dia, os alunos de todo o país (continente e ilhas) - ou de países onde há escolas portuguesas -, vêm vestidos em pijama para a escola e passam, assim, o dia em atividades educativas e divertidas até regressarem a casa.
Este é um dia em que as crianças pequenas lembram, anualmente, a todos que “uma criança tem direito a crescer numa família”. A data coincide com o dia da Convenção Internacional dos Direitos da Criança.
O Dia Nacional do Pijama realizou-se a 21 de novembro. Nas semanas anteriores, as professoras leram o livro “A Fada partiu a asa”, que os alunos adoraram, e em casa, com a ajuda dos pais, construíram a Casa dos Pijamas (um mealheiro) onde juntaram donativos para a associação. No dia fizemos
O Outono O
outono chegou e com ele começam a cair as primeiras folhas e a cheirar a terra molhada e castanhas assadas. Neste período muitos trabalhos fizemos para festejar esta época. Pinhas pintámos, castanhas e caracóis enfeitámos. Até fantoches da Maria Castanha fizemos!!! Muitos mais trabalhos vamos fazer, é só deixar outra estação chegar. Professora Rita Medina, 1ºC
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O Dia Nacional de Pijama é uma iniciativa e marca registada da Mundos de Vida. É também uma iniciativa que faz parte da Missão Pijama. As professoras do 1º ano
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o tempo em que os animais falavam, havia um gato que usava botas, por isso, ficou conhecido na aldeia dos brinquedos, onde vivia, como o gato das botas. Essa aldeia, como todas as outras do reino, era governada por um rei. Este rei era muito poderoso mas era também o mais bondoso e simpático de todo o reino. Estava um verão muito, muito quente e o rei da aldeia ficou de cama com 40 graus de febre. Então, o gato das botas, o guarda pessoal do rei, decidiu chamar o médico da aldeia. Passados alguns minutos apareceu apressado o Doutor Urso. O Doutor diagnosticou-lhe uma doença raríssima e disse que seria necessário ir rapidamente à Floresta Proibida procurar a planta da cura. Então, o fiel guarda do rei, o gato das botas, e o Dr. Urso partiram à procura da tal planta. Durante algumas horas, os dois procuraram a planta curativa por toda a floresta, até que encontraram uma gruta. Nessa gruta havia uma planta que tinha uma flor que, por ser tão bonita, os atraiu. A
flor era azul e amarela e brilhava tanto que iluminava a gruta. O doutor reconheceu a planta e colheu-a. Nessa gruta vivia também um dragão que não gostava que lhe interrompessem a sesta. Ele acordou furioso e começou a deitar fogo pela boca. Os dois desataram a correr dali para fora e o gato das botas teve uma ideia. O gato sabia que àquela hora, o seu amigo Castor estaria a sobrevoar a Floresta Proibida por isso, subiu com o Dr. Urso ao cume dessa montanha e começaram a esbracejar, pedindo ajuda.
A aventura do gato das botas e do Dr. Urso
Por fim, o piloto Castor conseguiu aterrar e salvou o gato e o doutor. Rapidamente levou-os à aldeia e o doutor começou a preparar o remédio. O rei tomou-o e, passados uns dias, acordou já curado daquela doença terrível. E agora vamos embora que está na hora de acabar a história. Texto elaborado pelos alunos do 2º ano B
Com o fim do verão, chega o outono E eu tenho mais sono.
Quando estou a passear, o vento deita-me os cabelos ao ar.
No outono gosto de brincar com o meu irmão A apanhar folhas do chão.
Também gosto de chapinhar nas pocas Com as minhas galochas.
No dia de São Martinho Como as castanhas, mas não bebo o vinho!
Durante todo o ano como banana, pera e macã Mas só no outono posso comer Dióspiro, castanha e romã. Inês Antunes, 3ºA
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Jubileu dos 800 anos da Ordem Dominicana
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o dia 7 de outubro de 2016, os alunos dos 5 anos, do 4º e 5º ano do Externato de São José, foram à celebração dos 800 anos da Ordem Dominicana. Estávamos muito orgulhosos, por representarmos o nosso colégio, já que também lá estavam outros colégios. Durante a comemoração, o frei José Nunes falou sobre alguns cânticos conhecidos. Rezámos o terço e no final, cantámos uma canção que tínhamos aprendido na aula de música: Laudare Benedicare Predicare. Os restantes alunos do externato, nas suas aulas, cantaram esta música e rezaram, para que todos em união participassem na celebração. Alunos do 4ºA
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A MAIOR AVENTURA DA MINHA VIDA
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stou no mesmo sítio onde estive há oito anos...
As pessoas são quase as mesmas e o cheiro ainda é o mesmo. Há oito anos, andava nesta escola, na sala dos cinco anos, ansiosa por usar a saia aos quadrados e a camisa branca, ia para o 1º ano, mas mal sabia que tanta coisa ia mudar. A 19 de setembro de 2008, embarquei na melhor e maior aventura da minha vida. Fui para Angola começar uma vida nova. As primeiras semanas, admito, não foram fáceis, era tudo muito diferente desde o pó da rua, até aos vendedores de rua entre os carros no imenso “engarrafamento”. Estava habituada a algo completamente diferente, a minha escola era dez vezes maior e tinha dez vezes mais pessoas. Ao longo destes últimos anos, andei na Escola Portuguesa de Luanda, uma escola gerida, em parte pelo ministério da educação e Estado e em parte por um grupo de empresários. Como eu, existiam muitas crianças que deixaram tudo para trás e agora estavam ali, isso tornou-nos muito unidos, fiz muitos e bons amigos. Na minha escola, nunca falávamos do tom de pele de cada um de nós, víamo-nos como pessoas acima de tudo. Infelizmente, fora da escola nem sempre era assim, cheguei a ser vítima de racismo e ouvi muitos comentários infelizes sobre o meu tom de pele, mesmo quando já sentia que Angola era também o meu país. Vi coisas que provavelmente, tu que estás a ler este artigo jamais tenhas visto, vi muita pobreza, pobreza em direitos humanos como não existir acesso à água ou à luz em muitas casas, vi o sofrimento de uma mãe para vender todas as frutas que trazia no seu alguidar pendurado
à cabeça, para conseguir comprar o jantar para o filho, entre outras muitas situações que me levaram a pensar de uma forma diferente da maioria dos jovens da minha idade. Angola não é efetivamente um país perfeito, tem os seus problemas e neste momento encontra-se economicamente falido o que tem levado a uma revolta por parte do povo que sempre foi muito unido. Mas é uma terra linda, cheia de paisagens bonitas e boa comida e, mesmo com alguns conservadores racistas, a cultura Angolana é muito interessante, fascinou-me e acabei por a adotar também. Os Angolanos são pessoas muito descontraídas, dão facilmente confiança e fazem rapidamente com que elas se sintam em casa. Tem tradições muito engraçadas e com significados muito giros. Muitas vezes senti saudades daquilo a que já chamei casa, muitas vezes não quis voltar, mas hoje percebo que devo a Luanda a minha perspetiva sobre vários assuntos, ajudou-me a crescer e a sair de uma “redoma de vidro” onde vi apenas aquilo que todos viam. Em Luanda eu vi mais. Não é fácil deixar tudo, mudar tudo, mas vale a pena. Há oito anos fui viver para o estrangeiro, oito anos depois voltei a ter de mudar tudo, e sendo sincera... voltei a viver no estrangeiro! Madalena Linhares Carrilho, 9ºA
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Gabinete de Psicologia e Educação Especial funciona num novo espaço. Cada técnico tem um gabinete o que possibilita que várias intervenções aconteçam em simultâneo. Dispõe também de um gabinete para técnicos externos, acompanharem alunos do Externato. No mesmo local situa-se uma sala designada por: “Espaço.Com” onde se pretende orientar os alunos a dirigirem as suas energias para atitudes que contribuam para uma relação de harmonia com a comunidade educativa. Gabinete de Psicologia e Educação Especial
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Laboratório de ciências urante este período, estreámos o novo laboratório de ciências. Este espaço, maior que o anterior, foi construído de forma a dar resposta às necessidades dos alunos do 3º ciclo e secundário. Embora ainda não tenha chegado todo o material necessário, já permite que a maior parte das aulas de ciências do 2º e 3º ciclos sejam dadas de forma a desenvolver o trabalho cooperativo e autónomo, o espírito crítico e o trabalho experimental. Esperamos que os alunos aproveitem! Paula Falcão
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novidades na nossa escola
gabinete de psicologia
RECREIO DO JI omo é bom brincar! O Jardim de Infância tem um novo espaço de recreio, renovado e melhorado. As nossas crianças estão a adorar cada momento de brincadeira. Até dá vontade de ser novamente criança! As Educadoras
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AMBIENTE
QUE DESCENDÊNCIA?
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uitos pensam que o ambiente são apenas árvores e pedras. Errado! O ambiente é muito mais do que isso. É o céu, a terra, os animais. Tudo isso é o ambiente. Ou seja, um conjunto. Um nome coletivo. Proteger o ambiente é algo muito importante (pelo menos para pessoas com alguma coisa na cabeça), pois não seria muito agradável sair à rua e só se ver destruição. Na minha opinião, é fundamental que todos possam proteger a natureza, mas nem todos o fazem, talvez devido à ganância e à ambição. Muitas vezes, devido à pretensão desmedida de ganhar dinheiro, muitos até demoliriam toda a floresta amazónica. Mas de que nos adiantaria sermos ricos, se não tivéssemos um planeta sustentável no qual pudéssemos viver? Pessoalmente, não entendo. Deveríamos relacionarmo-nos com o ambiente da mesma forma com que tratamos (ou pelo menos da mesma forma com que deveríamos tratar) as pessoas: com carinho, respeito e amor. Irónico mesmo, é a cidade cujo nome vem do autor da mais bela costa de defesa do ambiente, Seattle, ser uma das mais poluídas. Quanto a si, não sei, caro leitor. Porém, eu não quero que os meus descendentes sejam os herdeiros de um mundo maltratado. Sofia Campos, 6ºB
PARQUE NACIONAL DO JURUENA | BRASIL
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JOANA, O QUE É O NATAL?
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o dia da consoada, Joana estava ansiosa pois queria que lhe dessem os presentes todos.
Mas Joana não sabia o que era Natal, qual o seu significado. Porque não prestava atenção nas aulas de catequese! Começaram a chegar os convidados. Entretanto, jantaram e a Joana não parava de pensar nos presentes, quando a mãe disse: - Vamos à missa! - Porquê? - perguntou Joana. - Porque é o que se faz no Natal!
- Mas e os presentes!?- disse a Joana intrigada. - Joana, o Natal não se resume aos presentes- disse a mãe- Não foi isso que te ensinei. - Mas e os presentes, mas então o que é o Natal? - O Natal é uma ocasião onde se celebra o nascimento de Jesus! - Que estupidez, celebra-se o nascimento dessa pessoa… Jesus! - Tu, por acaso, sabes quem é Jesus? - Sim, claro que sei! Que pergunta é essa…- disse a Joana com um ar irónico. - De certeza que sabes!?- perguntou a mãe, mais uma vez. - Não, mãe, não sei! – disse a Joana triste.
- Tens de estar mais atenta nas aulas de catequese- repreendeu-a. Passado o tempo de ir à missa chegaram a casa e Joana, sem hesitar gritou: - Presentes, vamos aos presentes! - Claro, mas entregam-se primeiro aos mais velhos. – disse a mãe com razão. Passado tanto tempo; depois de entregarem àquela gente toda os presentes, chegou a vez da Joana, mas ela estava a conversar com a avó e nem se apercebeu que o Natal não é só os presentes mas sim a família e motivo da celebração. Maria do Carmo Câmara, 6ºD
A BIBLIOTECA NA MINHA ESCOLA
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biblioteca na minha escola é um espaço maioritariamente calmo durante o dia onde se apoia a adesão de conhecimentos culturais e educacionais, mas também um espaço de convívio entre alunos que a visitam. Na biblioteca existe uma vasta quantidade de livros à disposição dos alunos, onde os interessados irão encontrar novas fontes de conhecimento e interesse em literatura diferente da habitual.
ração e, para os escritores dos dias de hoje, por todo o mundo.
interesse dos alunos para com os livros diminuirá.
Na minha opinião, quer seja o tema biblioteca escolar ou pública, os livros não deviam ser trancados mas em vez disso abertos para as pessoas poderem pegar num livro e lê-lo. A razão para esta crítica é que deste modo o
Na minha escola temos uma excelente biblioteca que ajuda todos os alunos, a concretizar os seus estudos e enriquecer a sua cultura literária. Egas Ribeiro, 6ºA
A biblioteca é, devemos acrescentar, enraizada na partilha, não só entre os alunos e visitantes, mas também entre as pessoas que generosamente, depois de terem deixado esta casa, doaram a este espaço uma quantidade de livros literários e escolares que preenche todos os armários de conteúdo que e enriquece a vida de cada um. Podemos dizer que os livros aqui servem para instruir os que vieram conhecer os clássicos imortais de outras gerações, estes que estarão para sempre na nossa cultura literária e que servem de inspiração para os alunos, futuros artistas e escritores desta ge-
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NO SINAL AMARELO S
inceramente, acho que há situações na nossa vida que nos deixam fortes sequelas.
Assistimos, cada vez mais, a corridas frenéticas de automobilistas que julgam estar um plena pista de F1. E o acelero ou travo no sinal amarelo a que assisto diariamente leva, por vezes, a que um carro entre pela porta de outro, ou ainda mais grave, que um
motociclista seja projetado, aterrando a alta velocidade no asfalto. Resultado: um autêntico caos! E a este cenário angustiante acrescentamos o nosso atraso, inevitável, os “mirones” que, de tão curiosos, se tornam os caracóis da corrida e a perda da nossa concentração movida por aquela imagem lancinante que nos impede de vivermos o nosso verdadeiro dia. Joana Ávila, 8ºA
NOTICIAS CONSTANTES, PESSOAS INDIFERENTES…
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o decorrer da nossa existência, é-nos comum ouvir novas, a uma escala global, sobre situações traumáticas com um final fatídico, que levam à morte pessoas a quem a sorte nunca visitou. A consequência de ouvirmos, todos os dias, ao longo de todos os meses do ano, este tipo de bombas noticiosas, com desfecho invariavelmente trágico, é levar-nos à indiferença. Estes acontecimentos tornam-se tão normais, tão banais que não alteram em nada o nosso quotidiano. De facto, acabamos por sentir, erradamente, que tudo isto que nos “entra pela casa dentro” nada tem a ver connosco e que, individualmente, não podemos fazer muito para contribuir de uma
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forma positiva para mudar a situação. Por isso, mudamos de canal, viramos a página. É um pensamento que, em segundos, percecionamos mas logo com a mesma rapidez esquecemos. Aflora-nos a hipocrisia, porque nos preocupamos momentaneamente. No minuto seguinte, entramos de alma e coração numa aventura que uma série televisiva nos reserva. Revestimo-nos, confortavelmente, de egoísmo e ignorância face aos problemas que o resto da população mundial, numa atitude de cabeça erguida, com bravura e perseverança, enfrenta. E se fosse contigo? E se fosse connosco?
Margarida Freitas, 9ºB
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HÁCÁ
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BEM-VINDOS AO 3OCICLO!
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esta página do jornal, vamos falar sobre como decorreu o acampamento do 7º ano e, claro, as opiniões dos alunos:
“Gostei do acampamento, principalmente de conviver com pessoas com quem nunca tinha falado antes, mas achei que devíamos ter feito ainda mais atividades divertidas.” Ana Beatriz Ferreira, 7ºA
O acampamento decorreu no PNEC, na Costa da Caparica, demorou cerca de 3 dias e 2 noites. Os alunos fizeram várias atividades e quem cozinhou foram os próprios. O tema foi a Grécia Antiga. Maioritariamente os alunos acharam o acampamento “uma boa forma de começar o ano”.
Aqui se encontram as opiniões de alguns...
“Eu gostei muito, porque nos ficámos a conhecer melhor, experienciámos uma nova aventura e trabalhámos muito em equipa. Notava-se que tínhamos trabalhado arduamente quando saímos de lá.” Laura Bastos, 7ºC
“Foi uma experiência muito divertida fazíamos jogos, trabalhos e dinamizamos muito a turma e o grupo, gostei de conhecer pessoas novas, também gostei muito da caminhada no último dia. Foi bom deixarem-nos andar sozinhos na rua.” Maria Teresa Ferreira, 7ºB
“O acampamento foi fixe e divertido. Gostei de fazer as refeições e acordar de manhã com o apito.” Gonçalo Martins, 7ºB
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She cried He ignored She gave up He had her destroyed he was like a majestic shell, so beautiful, so pure, so perfect. He just brought her from the beach, put her in the aquarium, and in the next morning his fish had died.
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And the so beloved shell was broken into pieces, he threw her to the wall, he threw her onto the floor and, as it wasn't enough, he returned to the beach and threw her back into the ocean, all the million pieces that he made. So just think. Who was the shell? Who was the excited and loving little boy? I was the shell, you were the little boy and the fish was your social status. You took me, they didn't like it, and well, so didn't you. And now you cry. They don't want you and neither do I. The roles changed. Now it should be my turn to take you and break you into million pieces, but do you know what? Do it all again. Break another shell and cry so much that it will end the world. And when you learn how to love, I will be there to crush you, I'll be there to make you cry. But I will also be there to glue your million pieces back together. I will also be there to love you. Joana Duarte, 8ºC hat is it? guess? wild guess and next newspaper you were right!
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Can you Take a buy the to see if
DE REPENTE
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E de repente o de repente desaparece e de repente já nada acontece. E de repente tudo fica mal e de repente já nada é igual. E de repente a escuridão apodera-se do meu ser e de repente só me resta esquecer. E de repente nada sobrará e de repente o que poderíamos ser desaparecerá. E de repente vejo a infância já passada e a adolescência a passar. E de repente já não haverá de repente apenas o desejo repentino de ser surpreendido. E de repente? Oh e de repente... e de repente o de repente torna-se tão constante que chega a tornar-se esperado. E de repente tudo o que fui não voltarei a ser. E de repente fomos e não voltámos. E de repente fui e não voltei. E de repente tudo o que disse tornou-se naquilo que eu mais temia que parecesse, a verdade. Júlia Ribeiro, 8ºB V avozdocolégio 18 43
imagem em 3 planos
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ecomposição de uma imagem plana em 3 planos de profundidade - próximo, médio e afastado - e posterior montagem num suporte tridimensional. O tema do trabalho foi livre. Os alunos atingiram plenamente os objetivos do trabalho.
sugestoes musicais
O seu sucesso está ligado à possibilidade de conceber imagens tridimensionais que, pela sua elementaridade e apelo lúdico, se afastam da complexidade e sofisticação das imagens eletrónicas, tão difundidas nos nossos dias. José Louro
propósito da quadra natalícia, os Pequenos Cantores do Conservatório de Lisboa entusiasmam-nos com as suas vozes, interpretando Presente de Natal.
Leonor Sousa, 6ºB
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youtu.be/_6rJ4heYdqs
ale a pena ouvir os novamente vencedores do Festival Coral de Verão, o Coro Juvenil do Instituto Gregoriano de Lisboa, interpretando as peças que levaram ao concurso.
Madalena Freitas, 6ºB
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youtu.be/DpsiLNHk9-8
elembrando a referência que é Leonard Cohen, com uma interessante versão do Hallelujah, interpretado pelos Pentatonix.
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Manuel Silvas, 6ºB
youtu.be/LRP8d7hhpoQ
feliz natal!
TRABALHOS DOS ALUNOS DO 6º ANO DE ESCOLARIDADE NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO VISUAL
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CENTRO HISTÓRICO DO PORTO
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os dias 25 e 26 de novembro o oitavo ano foi a uma visita de estudo à cidade do Porto, no âmbito das disciplinas de História e de Geografia. Esta visita foi programada com o objetivo dos alunos poderem desenvolver as capacidades de interpretação do mundo e do espaço atual estando cientes da sua evolução histórica e geográfica. O primeiro dia começou com a visita ao World Of Discoveries onde foi feita uma viagem no tempo. Fomos recebidos pelo Infante D. Henrique, que conquistou Ceuta e foi o impulsionador da expansão marítima portuguesa. Visitámos várias salas e pudemos observar pequenos modelos de embarcações dos quais se destacam a barca, o barinel, a caravela, a nau, a caravela de armada e o galião. Ainda observámos instrumentos astronómicos como a bússola, o astrolábio, o quadrante e a balestilha; a cartografia e a sua evolução ao longo do tempo, e consoante os povos; e uma réplica de um porão de um barco com exemplares de todas as mercadorias que nele pudessem ser transportadas. Ainda tivemos oportunidade de usufruir de um parque temático dentro deste espaço! Dentro de pequenos barcos que iam pela água, íamos passando por diferentes lugares e tempos, visualizando várias reconstituições do encontro de diferentes culturas. Mais tarde, saindo do museu, começou a exploração do centro histórico do Porto! Passámos por construções antigas, de ruas sinuosas, mantendo o traçado medieval, fazendo a primeira paragem na Sé do Porto que sofreu muitas alterações ao longo dos séculos. Passámos, também, pelos sítios mais icónicos da cidade, percebendo a forma como a cidade se organiza em termos espaciais/
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funcionais: as zonas residenciais (bairros antigos reabilitados), as zonas comerciais (ribeira, rua de Santa Catarina, com o seu icónico café Majestic, e o mercado do Bulhão), os espaços culturais (Igreja e torre dos Clérigos, livraria Lello & Irmão), sem esquecer a estação de São Bento, uma das principais vias de partida e chegada à cidade. No segundo dia, foi feita uma visita às caves do vinho do Porto: as caves Ferreira, situadas na margem esquerda do rio Douro, na cidade de Gaia. Dona Antónia Ferreira, conhecida como a Ferreirinha trabalhou toda a sua vida ligada ao vinho, tornando o vinho do porto Ferreira mundialmente conhecido. Percebemos que existem três tipos básicos de vinho do porto. Os brancos (uvas brancas), os rubys (cor escura), que fazem lembrar os frutos vermelhos, e os tawnys (cor clara- castanho/ dourado) que fazem lembrar os frutos secos e têm um gosto a madeira. Ainda nos apresentaram os vinhos vintage, que são conhecidos como o top do vinho do porto e precisa de envelhecer, no mínimo, quinze anos. Ainda tivemos tempo para uma visita rápida à zona da foz para observar a constituição geológica desta área, diferente do afloramento granítico onde se localiza a cidade do Porto. E acabamos a visita com uma breve paragem por Aveiro, onde podemos ver, in loco, um dos acidentes do litoral português estudado no sétimo ano: a ria de Aveiro. Ainda contribuímos para a economia regional, pois todos viemos carregados de ovos moles! Joana Duarte e Carolina Cardoso, 8ºC
TEOREMA DE PITÁGORAS Leonor Capelinha e Margarida Vieira, 8ºB
A caminho de Siracusa, dizia Pitágoras aos seus netos: O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Agora
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ilósofo e matemático, Pitágoras nasceu no ano 570 a.C. em Somos, Grécia; tendo falecido no ano de 501 a.C. em Metroponte. Este era bastante interessado em astronomia, música, metofísica e matemática. Devido ao seu interesse por matemática e ao grande problema da época, dificuldade em se relacionar os lados de um triângulo retângulo, Pitágoras criou o tão conhecido “Teorema De Pitágoras”. Algo muito importante descoberto a partir deste teorema, foram as conhecidas raízes quadradas. O teorema de Pitágoras é uma relação matemática entre os comprimentos dos lados de qualquer triângulo retângulo. Na geometria euclidiana, o teorema afirma que:
“Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.”
Por definição, a hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto, e os catetos são os dois lados que o formam.
Desta forma, o teorema também pode ser enunciado como uma relação entre áreas: “Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa, é igual à soma das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos.”
Existem várias demostrações do Teorema de Pitágoras.
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Estamos cá há pouco tempo!
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om o começar de um novo ano, surge uma nova experiência. Entrar no proa, o que há tanto desejávamos, é-nos agora, no 8ºano, possível. Com o embarque nesta recente aventura, queremos descobrirmo-nos, queremos viver, aprender e crescer. Queremos sentir a liberdade, fazer novas amizades, queremos explorar infindavelmente, queremos encontrarmo-nos enquanto nos perdemos, queremos conviver e sentir o reconfortável calor que a fogueira nos oferece, queremos escutar a harmonia melódica que o luar nos transmite. Queremos a felicidade, que o exemplo transparece.
Podemos possuir inúmeras imperfeições e as divergências são existentes, porém, estamos aqui uns para os outros e embora cá estejamos há pouco tempo, a união e afetividade que esta família partilha, é visível. Estamos curiosos para começar esta etapa! Júlia Lopes, Mariana Trindade e Catarina Santos a representar a 1º onda
A voz da experiência... O que é o proa, para ti? João Mateus O local onde nos aturamos mutuamente. Diogo Silveiro O proa é um convívio organizado por várias gerações, onde são partilhadas experiências de vida. João Lourenço É onde nós podemos ser quem somos e divertirmo-nos bebendo “shots de vinagre” e comendo bolachas digestivas enquanto desfilamos com togas à volta da fogueira. Madalena Ferreira O sítio onde aprendemos uns com os outros, onde me sinto em casa partilhando momentos inesquecíveis. Estas pessoas, a quem chamo colegas, amigos, família, são para mim o proa no seu melhor!
quem recebeu ondas em outubro?
Joana Vieira O proa foi onde conheci, partilhei momentos e aprendi muito com pessoas incríveis, que sem dúvida me ficarão na memória. O proa foi, é e será um conjunto de experiências que vão enriquecendo o meu percurso! Luísa Ribeiro O proa para mim é um projeto no qual eu estou feliz por estar inserida, porque me sinto acolhida como se fosse uma família, pelo facto de me fazer uma pessoa melhor.
• Miguel Rodrigues • Francisca Fernandes • Luísa Ribeiro • João Lourenço
• Mafalda Jacob • Madalena Ferreira • João Travassos • Pedro Oliveira • André Alonso • Joana Vieira
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• Diana Antunes • Diogo Silveiro • João Mateus
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Mariana Pinto É um projeto que tenho muito orgulho que faça parte da minha vida, e fico muito feliz ao ver o sucesso que está a ter e tudo aquilo que está a construir e principalmente ver crescer quem o constrói dia a dia.
proa@esj.edu.pt
João Travassos O fixe!
proa é um grupo
Mafalda Jacob O uma 2ª família.
proa para mim é
“Where is
the love” na
Peregrinação do Rosário
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e a nossa Diretora Dra Eulália Correia. Num ápice, estávamos à porta do Seminário das Irmãs Dominicanas.
A expectativa hesitante do início da viagem deu lugar às brincadeiras e ao convívio. Estávamos todas bem dispostas - Irmãs, Professoras, Psicóloga
A nossa principal missão era enaltecer as Obras da Misericórdia, tema deste Ano Jubilar, proposto pelo Papa Francisco. Fizemo-lo através de uma coreografia elaborada com a ajuda da Professora Solange Antunes (muito obrigada, mais uma vez!). A nossa atuação foi numa das salas do Auditório “Paulo VI” e dançámos “Where is the love” dos Black Eyed Peas, aproveitando a letra da música para expressar os Atos de Misericórdia. Naquele momento os nervos desapareceram e parecíamos nuvens que flutuavam no céu! Foi fantástico!
oi uma partida ensonada, depois de uma semana de aulas e muitos trabalhos! Naquele sábado, dia 24 de outubro, saíamos de autocarro, do Externato, a caminho de Fátima. Fomos desafiadas a representar o nosso Externato na Peregrinação do Rosário e da Família Dominicana e arrancávamos para essa participação num misto de nervosismo miudinho e de orgulho, por irmos integrar algo maior do que nós. Éramos um grupo de dança de cerca de nove alunas, todas do 8º Ano. Hoje somos onze!
Peregrinação
das escolas
católicas
e da Família
Dominicana/ 2016
No final do dia, ensaiámos e depois rezámos, pela noite fora, numa Vigília, com todos os outros ali reunidos. Estávamos muito cansadas, mas, lá no fundo, muito felizes e agradecidas por esta oportunidade inesquecível de termos estado juntas numa experiência tão especial. Para o ano há mais, esperamos! Catarina Santos, 8ºA
o passado dia 21 de outubro, realizou-se, no santuário de Fátima, a III Peregrinação Anual das Escolas Católicas Subordinada ao tema “O Senhor fez maravilhas”. Aproveitando esta boa oportunidade, também o Externato de S. José, fez deste momento a sua peregrinação anual até junto de Maria.
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as nossas intenções para o novo ano que se iniciava.
Desde o quarto até ao nono ano, fomos até junto de Maria manifestar o nosso carinho e depositar junto dela
Momentos de oração, alegria e aprendizagem caracterizaram este maravilhoso dia. a equipa da pastoral
Tivemos a oportunidade de durante a tarde participar na sessão cultural, inserida nas comemorações do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, intitulada “Pela arte até Maria”.
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CONTRA CAPA - INTERDISCIPLINARIEDADE ENTRE E.V. E MATEMÁTICA: PLANIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS | 5º ANO