F 1 2 5 c c
Motoclu be fe mi ni no
SI NTR A MX 2014
campeonato nacional e n du ro 2014
A v e n t u r a
ES KI Mos 2014 FEB 2014/MAR 2014 - Bimestral - Nยบ14
Publishing Team Editor: Carla Pinto E-mail: F125ccAventura@gmail.com Periodicidade: Bimestral ***
Copyright 2012-14, este documento é propriedade da marca registada F125cc, podendo ser livremente reproduzido desde que devidamente recenssados os respectivos meios de comunicação. A F125cc Aventura reserva-se o direito de não publicar anúncios ou textos que não se enquadram nos nossos ideais. Fevereiro 2014/Marco 2014 ***
Copyright 2012-14, this document is property of registered trademark F125cc and may be freely reproduced provided with the consent of the author. The F125cc Aventura reserves it’s right to not publish advertisements or texts that do not represent our ideals. February 2014/March 2014 foto da capa Kymco K-PIPE 125
Índice ........................................ 3 Moto Clube Feminino ................................... 6 Guilherme Lucas ...................... 10 125
da
Mota
Capa ............................. 14
do
Mês ............................ 16
Dia do Motociclista Viana do castelo Abril 2014 .............................. 18 Sintra MX 2014 .................... 20 Campeonato Nacional Enduro Águeda MX ............................. 22 Motos & Festinos 3 Aniversario ........................ 26 Turismo
a
125cc
Eskimós 2014 ......................... 33
1) Como surgiu o Motoclube Feminino? A ideia de criar o Motoclube Feminino (MCF) surgiu em Agosto de 2001 na concentração de Góis, numa conversa informal entre as que viriam a ser a primeira Presidente, Amélia Costa, a primeira Vice-Presidente, Lara Lourenço, e o então Director do Motojornal, Jorge Morgado, curiosamente, o criador do design do nosso pano dorsal, a imagem que nos identifica até hoje. A 8 de Dezembro de 2001 foi a festa de apresentação do MCF no Hotel Cidadela em Cascais, data em que festejamos o aniversário. A legalização, através de escritura pública, viria a ter lugar um pouco mais tarde, em Outubro de 2002. 2) O MF é uma clube nacional único ou está divido por regiões? Somos um Motoclube a nível nacional, constituído apenas por mulheres, como o nome indica, com sócias residentes de norte a sul do País, e de qualquer idade - neste momento a nossa menina mais nova tem 20 anos e a nossa “cota” tem 57 e ganhou este ano em Janeiro, na concentração dos Pingüinos, em Valladolid, o 1º prémio internacional da “motera” condutora mais velha. Temos uma sede nova, inaugurada em Dezembro passado, por ocasião do 12º aniversário, na Póvoa de Santarém, um espaço amplo para organização de eventos e convívio, cedido muito gentilmente por uma sócia de longa data, a Isabel Morgado, e está aberta todas as sextas e sábados à noite, também para os amigos que nos honram com a sua visita.
Sílvia Vasconcelos Presidente do MCF motoclubefeminino@sapo.pt
A sede, inicialmente localizada em Cascais, passou já pela Venda do Pinheiro, Rio de Mouro e Faro, tendo acabado por se fixar agora na zona centro, o que facilita a acessibilidade por parte das sócias que se deslocam de mais longe. 3) Como é que na vossa opinião, as mulheres encaram o motociclismo? Pensamos que, quer as mulheres, quer os homens, encaram o motociclismo da mesma forma, com uma enorme paixão: pelo prazer da condução, o que vulgarmente se designa por “fazer estrada”; pela liberdade que as “duas rodas” proporcionam, sobretudo no trânsito citadino; por um contacto mais intenso com a natureza, já que viajamos ao ar livre e com qualquer tipo de clima; e, sejamos sinceras, também pela adrenalina da velocidade e daquele “ronco” poderoso dos motores e dos escapes, que tanto mexem connosco. Se juntarmos a isto o convívio e o companheirismo, mais uns grelhados e umas cervejinhas à mistura, fica o cenário perfeito do espírito de aventura do “Born to be wild”, tão magistralmente criado pelos Steppenwolf, e adoptado por todos os motards como um hino. 4) Um grupo de mulheres a chegarem todas juntas de mota chama sempre a atenção. Têm alguma situação divertida que vos tenha ficado na memória? De facto, um grupo de mulheres a chegar juntas de moto a qualquer sítio, é sempre uma imagem muito
forte e causa alguma surpresa, mas também respeito Crispim, motivo de grande orgulho para o historial e admiração. E nós adoramos isso, claro! do Motoclube e para todas nós. Situações divertidas são mais que muitas… 6) O que gostariam de ver no futuro do MF? Por exemplo: Há uns dois anos atrás, costumávamos oferecer como lembrança aos motoclubes organi- O Motoclube Feminino, devido ao seu conceito zadores das concentrações, umas cuequinhas de fio estrutural, terá sempre de enfrentar dois grandes dental, com um símbolo bordado do nosso clube coz- problemas: o de ser uma associação a nível nacionido na frente, que faziam imenso sucesso, talvez pelo al, o que dificulta o encontro e o convívio de todas factor da originalidade. Numa dessas concentrações, as sócias; e o de ser constituído exclusivamente por de que vamos omitir o nome, chamaram o Motoclube mulheres, eminentemente dedicadas à família e Feminino ao palco, e quando uma de nós entregou as que se não encontram nesta um apoio e uma partilditas cuequinhas, o apresentador armou-se em atre- ha pelo gosto do mundo das motos, se vêem muitas vido e, primeiro, cheirou-as, o que só por si já era es- vezes forçadas a desistir. tranho, mas como se não bastasse, resolveu vesti-las, o que não correu nada bem, porque se desequilibrou Assim, o futuro do Clube passa necessariamente e caiu redondo no chão, no meio das gargalhadas de pelas “resistentes”, o nosso “núcleo duro”, e pela quem assistia, e ainda foi brindado por um dos com- adesão de novas sócias, sempre bem-vindas, que fizpanheiros com comentários menos lisonjeiros à sua eram o projecto avançar e desenvolver-se, ao longo masculinidade. Ao vivo e a cores, foi demais! destes quase 13 anos de existência, permanecendo fiel ao espírito inicial – um grupo de amigas que gos5) Têm mais preferência por passeios ou concen- tam de andar de moto. trações? Adoramos os passeios, as concentrações, os Freestyle, os aniversários, os moto-churrascos, os desfiles de solidariedade, tudo. Até as provas de competição, nas quais nos aventurámos, há uns anos atrás, no campeonato nacional de velocidade com a participação das nossas sócias Andreia Marques, Paula Silva e Adriana
As últimas palavras, são de agradecimento à revista on-line F125cc Aventura pela oportunidade de falarmos sobre o Motoclube Feminino e nos darmos a conhecer um pouco melhor.
os rám m t n o Enc mbra u ara p oi em C eiro que os, bel leir cabe m dos ca umas alé ém dá cortab tam das” no ura ato. “teso m
1) O Guilherme é cabelereiro e motociclista. Qual dos mundos o chamou primeiro? Motociclista, desde pequeno que estou ligado as motas. Já tinha contacto com as motas antes de entrar para a minha profissão. 2) Costuma fazer umas brincadeiras de mota em pista e terra batida. São só mesmo brincadeiras, nunca pensou em levar este desporto ao nível profissional?
Já pensei, mas é muito dificil. é um desporto que temos de praticar desde muito cedo e quando se trabalha é muito dificil concilar as duas coisas e também pelas dificuldades em que nos encontramos onde é preciso um grande esforço monetario. 3) Prefere motocross ou pista? Motocross.
4) É mais amigo de concentrações ou viagens? Concentrações, uma tainada com amigos é sempre excelente.
5) Neste momento passeia pelas estradas numa Suzuki Bandit 600, foi esta a primeira e única? Não tive outras motas. Tenho uma ktm 250 sxf de motocross onde me divirto bastante aos domingos. 6) O que gostava de ver nas estradas Portuguesas em relação ao motociclismo?
Mais respeito por parte de alguns condutores. Por vezes as pessoas não se lembram que nós somos o nosso proprio pára-choques. 7) E em Coimbra, há algumas alterações que gostava de ver ?
Poderia-se organizar uns eventos como já ouve em tempos, como o supercross que havia em coimbra. Era excelente e trazia muito publico.
5 de Abril
Cilindrada (c.c.)124 Motor-CicloMonocilíndrico - 4 Tempos Potência6,0 kW (8,2 CV) a 7.000 rpm RefrigeraçãoAr AlimentaçãoCarburador TransmissãoEngrenagens - Corrente
Caixa Velocidade: 4 Velocidades - Semi-Automática Suspensão Dianteira: Forqueta Hidráulica Telescópica Suspensão Traseira: Mono-Amortecedor e Braço Oscilante Travão Dianteiro: Disco Ø 276 mm Travão Traseiro: Tambor Ø 140 mm
Distância entre Eixos (mm)1300 Peso (kg)107 Capacidade Depósito Combustível (L)4,5
Pneu Dianteiro2,75 - 17 Pneu Traseiro3,50 - 17 Dimensões: c x l x a (mm)1950 x 750 x 1060
125cc do Mês JANEIRO 2014
1ª Classificad a: Hyosung Aqu ila GV 125
3ª Classificad a: Honda CBR 1 25
da: 2ª Classifica R 125 in w d a o R m Daeli
125cc do Mês Fevereiro 2014
1ª Classificad a: Daelim Road win R 125
da: 2ª Classifica -R125 Yamaha YZF
da: 3ª Classifica ustom C c c 5 2 1 a n AJS Dayto
A 27 de abril de 2014, a cidade de Viana do Castelo recebe pela primeira vez as celebrações do Dia Nacional do Motociclista, que começou a ser celebrado em 1997 tendo passado por diversas localidades portuguesas, estreando-se no próximo ano na capital do Alto Minho. A organização admite que este é um evento de grande sucesso e que deverá trazer à cidade entre 25 a 35 mil motociclistas, como tem acontecido nos anos anteriores. As celebrações são organizadas pela Federação de Motociclismo de Portugal, que tem contado sempre com o apoio do poder local. Em Viana do Castelo, a apoiar este grande evento, está o Motoclube Foz do Lima. Das cerimónias oficiais consta uma missa solene, normalmente presidida pelo bispo da respetiva diocese, e que serve também para recordar os companheiros de duas rodas que já partiram. Vítor Lemos, vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, explicou que “é com prazer” que a autarquia colabora no evento. Os motociclistas vão ficar instalados no parque de lazer do Campo D’Agonia e as cerimónias deverão realizar-se ao ar livre. Avelino Santos, presidente do Motoclube Foz do Lima, disse que é um “sonho para qualquer clube” ajudar a realizar este Dia Nacional. O responsável explicou que o Dia Nacional é “muito nobre” e um dia “religioso”, sendo que as animações propriamente ditas vão acontecer nos dias anteriores.
O Sintra MX nasceu em 2006 e desde então tem vindo sempre a crescer, contando actualmente com cerca de 170 pilotos no arranque do Troféu, o que é de louvar porque estamos a falar de pilotos amadores. A agenda do Troféu estende-se entre Março e Outubro e a primeira jornada teve lugar no passado dia 2 de Março no TT Arena em Setúbal. Estão marcadas provas nas pistas da Vacada na Marisol (Charneca da Caparica), Terrugem (Sintra), Lapa (Venda do Pinheiro), Ponte Rol (Torres Vedras) e o local da jornada de encerramento que terá lugar a 5 de Outubro, está por definir. As provas contam com a participação de uma centena de pilotos, distribuídos pelas diversas classes permitidas pelo regulamento, desde as 50cc até às motos de cilindrada mais elevada e as Vintage. A preparação de mais uma edição do Troféu Sintra MX está a cargo do ex-piloto Jorge Viegas numa iniciativa destinada a praticantes de motocross de todas as idades, sendo que este é também o primeiro ano em que o Troféu tem o aval da Federação de Motociclismo de Portugal para ganhar a designação de campeonato nacional. Classificações - 80cc: 1º Vasco Salema 2º Rodrigo Belchior 3º Luís Outeiro - Clássicas: 1º António Oliveira 2º Rogério Barrancos 3º Sandro Freire - Livres + Pit Bikes: 1º Sérgio Pinto 2º Filipe Costa 3º Luís Silva - Troféu Sintra: 1º Daniel Paiva 2º Pedro Fernandes 3º Diogo Martinho - Open: 1º Ricardo Ayres 2º Jorge Leite 3º Rogério Barrancos
A vila de Góis foi mais uma vez anfitriã da temporada desportiva de Enduro de 2014. O campeonato começou no passado fim-de-semana de 12 de Fevereiro e nesta jornada inaugural marcaram presença quase duas centenas de concorrentes, contando com os vencedores Gonçalo Reis na Elite 2, e Joaquim Rodrigues na Elite 1. Os pilotos cumpriram quatro voltas ao percurso, com três troços cronometrados em cada passagem, apesar do trajecto ter sofrido algumas alterações devido ao estado do terreno, com a Enduro Test a ficar com uma extensão de cerca de 40 km. Na Elite 2 Gonçalo Reis assumiu o comando da prova desde a primeira especial, o piloto da KTM venceu com 17s de vantagem sobre Luís Correia e o francês Fabien Planet completou o pódio na 3ª posição, tomando o lugar de Diogo Ventura após este ter sido forçado a abandonar a proca com a corrente partida. Já na Elite 1 Joaquim Rodrigues foi o mais rápido em oito troços, com uma margem de 1,6s sobre o suíço Jonathan Rossé, e Hélder Rodrigues, de regresso a provas nacionais, foi o 3º classificado da categoria. Os Open 2 e 1 contaram com os vencedores Filipe Sampaio e Jorge Leite respectivamente, tendo ambas as provas sido bastante dispotadas dando lugar a duelos bastante animados decididos por diferenças mínimas de tempos. Nos Verdes, João Araújo venceu a classe 1, seguido por João Lourenço, enquanto na 2 o primeiro lugar coube a André Almeida, que terminou a prova jdiante de Alexandre Guia. António Oliveira venceu entre os Veteranos e António Silva foi o mais rápido entre os Super-Veteranos. A 16 de Março o Campeonato Nacional de Enduro seguiu para Peso da Régua. As partidas e chegadas aconteceram no Parque multiusos de Peso da Régua, que acolheu também a zona de assistência e o “paddock” da prova organizada pela Associação Clube Natureza Extreme. Nesta prova entraram em acção os jovens do “Enduro Cup”, Troféu de Iniciação disputado em cinco jornadas. Esta competição destina-se a pilotos entre os 14 e 18 anos de idade, com licença de condução válida para máquinas 50cc 2T ou 125 4T, com características “stock”, homologadas para circular em estrada. A próxima etapa deste Campeonato é disputada a 19 de Abril na vila da Lousã. O 19º Enduro da Lousã/Reserva Natural de Enduro fará o regresso ao calendário nacional após um interregno de sete anos. A organização a cargo do Montanha Clube pretende desta forma voltar a incutir o espírito endurista nesta serra.
O paddocck e secretariado estarão instalados no Quinta/Hotel Palácio Lousã localizado no centro da vila. As provas especiais, “Extreme Trevipapel” e “CrossTest Gazmondego”, situam-se no Arneiro. Já a “EnduroTest AAB Combustíveis” decorrerá na zona industrial do Alto Padrão. A prova decorrerá na zona oeste da vila, com um traçado de aproximadamente 40 km´s. Novidade nesta etapa, será a criação de uma subclasse na categoria Hobby designa “Troféu XR/Lousãmotos” - destinada a todos os pilotos que possuam este célebre modelo Honda.
o i r á ers
v i n ºA
3 O Motos&Destinos celebrou este ano o seu 3º aniversário e para festejar organizaram um passeio em 8 e 9 de Março até Peniche, com passagem pelo Buddha Eden e Óbidos.
Ficam aqui alguns excertos da odisseia e fotos da comemoração gentilmente cedidos pelos nossos companheiros e que puderam ler na integra em mototurismoadois.wordpress.com/ “A forma como este encontro foi marcado é engraçada, pois eu e a Célia fazemos questão de organizar o aniversário do fórum, no entanto ao partilharmos a ideia o Panzer Tank já tinha planeado as coisas por lá, pois queria fazer um passeio com a malta por lá, e foi ouro sobre azul, em que tudo correu muito mais facilmente do que se tivéssemos de planear todos os pormenores. Este passeio começa uns dias antes, que como sempre exige planeamento nas estradas a seguir, pelos caminhos a percorrer e preparação do equipamento necessário para a viagem. A hora que estava prevista sair seriam pelas 07h30 de Sábado (08/03/2014), mas por um grave lapso no desligar do alarme… só acordamos perto das 08h00 da manhã, por sorte já estava tudo preparado de véspera, foi carregar os sacos na mota, tomar o pequenoalmoço, a mota já se encontrava atestada do dia anterior e partir em direcção às bombas de gasolina para verificar a pressão dos pneus.”
o
“A malta encostou-se logo ao Sol e que bem soube, é que no Sábado o São Pedro também era motard, não é que Domingo o tempo estivesse mau para dar um passeio, mas a temperatura era mais baixa, mas ainda assim dentro do agradável. Com o café no bucho, rumamos em direcção às curvas do Bombarral, curvas rápidas e abertas, que se fazem a bom ritmo, o destino seria o Buddha Eden.”
“E estava na hora de seguir caminho até Peniche, para efectuar o check-in no hotel e de seguida ir jantar… mas não sem antes passarmos em Óbidos, pois ainda havia tempo. E chegamos finalmente ao Hotel PINHALmar, toca a descarregar, tomar um banho e de seguida seguir rumo ao restaurante “A Traineira” para jantar.”
“De manhã a partida estava programada para as 09h05m +/-, começando o pequeno almoço às 08h00m. Na partida para o passeio dois percalços aconteceram, o Jorge fechou o banco da mota com as chaves lá dentro, depois encontrou-se connosco a meio do passeio da manhã e a KTM ficou sem bateria, resolvido com uns cabos e pegou com uma xuxa. Entretanto fomos ao encontro dos Correias, essa bela gente que toda a gente gosta, pois não é possível não gostar de tão afáveis pessoas e sempre prontos para ajudar o próximo, também se juntou ao grupo o ZecaCBR que tivemos o gosto de conhecer neste dia. E seguimos viagem rumo a São Martinho do Porto, uma zona muito, mas muito bonita mesmo. Subimos ao ponto alto da zona, onde fomos brindados pelos Correias com um lanchinho com Moscatel de Setúbal, também se festejava o aniversário da Ângela. E chegou aquela hora que nunca queremos que chegue… a hora de vir embora! No percurso para casa viemos sempre pela nacional, onde a intenção era mostrar a praia de Pedrogão à Célia, uma promessa já antiga e fomos percorrendo as belas estradas que temos até lá, pois acho a estrada naquela zona mesmo bonita. E depois foi sempre para cima onde mais perto nos enfiamos na auto-estrada pois já era tarde e prontos… desta vez é tudo. Obrigado aos organizadores do evento e a todos os que participaram, este grupo é mesmo um grupo especial e espectacular. Até à próxima!”
I R TU
c c 5 2 1 O SM
Es ki mos 2014
Ponto de encontro do F125cc rumo ao Vale do Rossim foi em Coimbra junto ao Portugal do Pequenitos, primeiros a chegar Balasteiro e Alex vindos da Capital depois lá apareci eu, o pessoal vindo de norte atrasou-se um bocado o que deu para por a conversa em dia entre os 3, explicar aos transeuntes e aos funcionários do Portugal dos Pequenitos o porquê de ali estarmos, ao que ficavam a pensar estes devem ser doidos mas desejavam sempre boa viagem. Quando o grupo ficou completo com Bruno, Joana, Alfredo, Lena, Tony007, Daniela, rumámos ao nosso destino, sempre pela nacional 17, estrada que eu adoro fazer de mota, a hora de almoço apareceu pelo caminho e parámos num café de beira de estrada, bendita paragem pois faziam bifanas na hora, depois de termos as barrigas já forradas fizemo-nos á estrada de novo, até Gouveia foi uma viagem tranquila sem história apenas curtir a paisagem os locais e as motas, a odisseia começa quando passamos Gouveia e começamos a subir para o Vale Rossim, vindo nada pois até ali estava um céu lindo e sol começa a chover a potes e um vento que nos empurrava para o outro lado da estrada, nada que nos demove-se da nossa missão, chegamos finalmente ao local X sempre debaixo de chuva pois claro, começam as duvidas montamos as tendas? Esperamos que pare a chuva? Bem optamos por montar as tendas debaixo de chuva, no meu caso fiquei com tudo molhado saco cama roupa extra colchão, sempre de oleados vestidos e com os capacetes na cabeça e numa guerra constante com o vento lá conseguimos montar acampamento, muito bem localizado por sinal.
Começou a concentração e malta a chegar assim como a neve que começou a cair, lindo! Não podia ser melhor ficou um manto branco como há muito não via, a hora de jantar chegou e em boa hora pois com a queda de chuva seguida da neve não pudemos sair para ir ás compras a Gouveia e eu estava sem mantimentos. O jantar foi bom e o ambiente que se vive nos Eskimós é único e vai desde o acampamento ao refeitório sala de espetáculos. Findo o jantar, e como o frio apertava fomos para o calor das salamandras que foram a salvação da malta, dei a conhecer o nosso Licor Beirão a Espanhóis e Ingleses e fui presenteado com Licor de Café dos nuestros hermanos e com cerveja pelos amigos vindos de terras de sua Majestade. O F125cc tomou conta de uma das salamandras e fez dela o nosso estendal privado. Música, conversa e histórias, conhecer pessoal novo, brindar, dançar e nem escrevo mais que não dava para explicar o que foi, as horas passaram a voar e quando resolvemos recolher aos aposentos (que tivemos o cuidado de ir ao pé deles de vez em quando sacudir a neve pois as tendas arreavam com tanta) por volta das 5 horas da matina.
Sábado acordamos as 8 da manhã 3 horinhas de sono que souberam a uma noite de 12 horas de sono, tudo branco, chão, árvores, tendas e as nossas amadas motas lindas todas cobertas de neve, fizemo-nos ao caminho do pequeno-almoço, que bem que soube beber alguma coisa bem quente. Depois uns foram passear a pé pois fomos informados que as estradas estavam fechadas, outros ficaram por ali mesmo na cavaqueira e esperar pelo pessoal que ficou de ir no Sábado. Quando os vimos começar a chegar, bem foi ver a nossa família a chegar para a reunião das férias de Agosto, finalmente o F125cc estava completo com a chegada do Pacnel, Andreia, André, Ricardo Cristino e a Paula. Grande luta que se teve para se fazer uma fogueira, incansável o Alfredo nesta luta ora com ajuda do Pacnel que usava a bomba da de encher os colchões para soprar a fogueira ora com o Cristino e a Paula que bem sopravam e o raio da fogueira só arribou quando virámos as costas á mesma! mau feitio do carago! Grande noite, antes do bendito jantar tivemos enchidos na brasa já sabemos que os cus eram pertença da Daniela, depois do jantar tivemos com duas bandas e um DJ a animar a malta eu ainda tentei ir dormir cedo mas tinha o saco cama congelado e acabei por ir curtir o resto da noite, quando a diversão acabou e a malta foi recolher ao acampamento eu fiquei num puf que era um autêntico trono junto da salamandra com os pés ao quente e com a companhia do Tony007 sentado numa cadeira onde passou a noite pois também não conseguia dormir na tenda com o frio.
Domingo dia de partida, a maior parte dos presentes arrancaram antes do almoço mas nós optamos por aproveitar até ao fim e alem do pequeno-almoço ficamos para o almoço findo o qual rumámos a casa todos juntos novamente pela estrada nacional 17 vulgarmente conhecida por Estrada Beira, uma paragem no mesmo café onde tínhamos comido as bifanas, paragem em Coimbra para nos despedirmos uns dos outros pois uns iam para norte e outros para sul e os restantes ficávamos mesmo por Coimbra. Estas palavras não descrevem nem de longe nem de perto o que se viveu nesta concentração, apesar de ter sido a mais dura que se podia ter, foi divertida com outras peripécias que nos ficam na memória e que com muito prazer contamos a quem nos quer ouvir numa qualquer mesa de café, ficou a saudade daqueles dias e a vontade de para o ano repetir e com sorte ter as mesmas condições climatéricas pois apesar de serem dura e não serem para toda a gente pois o conforto foi coisa que não nos foi permitida. Parabéns e muito obrigado em nome de todos nós e do F125cc ao Moto clube de Vila do Conde.
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