Ano 4 - Edição 46 - 2014
Hormônio do crescimento: como ele pode ajudar seu filho
Dicas para escolher o modelito certo para o trabalho Acredite: a escrita do português pode mudar, de novo
Segurança, já! A comunidade de Orlando se une em uma campanha para garantir mais proteção aos seus turistas
faceíndice 22 ANO 4
14
2
10 Matéria de Capa Segurança de Orlando em pauta 12 Pelo Brasil São Paulo
26 Conexão Miami Design District
28 Pensando Bem
Faça seu melhor, sempre
30 Cuca Fresca
Em busca da saúde mental
32 Direito
Consulado Brasileiro em Miami
38
Be happy
e2014 32
44 Face do MĂŞs
Barry N. Brumer
50 Personal Organizer
Como arrumar o quarto das crianças
58 Gastronomia
Peru para sua ceia
24
60 Psicologia
Estado de fluxo
48 52 FACEBRASIL.COM
www.revistafacebrasil.com Foto de capa por Danielle Buljan
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Caroline Marques
facebrasil/editorial 6
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Bye, bye 2014 Mais um ano chega a sua reta final. Lembra aquelas promessas que você fez na virada de 2014? É a hora da verdade: elas foram cumpridas? Aquele emprego dos seus sonhos, você correu atrás? Sim ou não, não há motivos para se lamentar. Seja lá o que aconteceu nestes 365 dias, não adianta correr atrás do prejuízo. A roda já girou. O que fazer? Planos para 2015. Começar do zero, essa é a magia de cada novo ciclo. Pense em como foi seu ano, e pense o que precisa fazer desde já para que o próximo seja ainda melhor. Simples assim! Janeiro está aí na esquina, esperando-o para um novo recomeço. E por falar em planejar um futuro melhor, nesta última edição do ano, decidimos abordar um tema urgente para a nossa comunidade: a segurança de Orlando. Um dos destinos favoritos dos brasileiros – apenas em 2013, foram cerca de 1,7 milhão de turistas verde-amarelos –, a cidade tem atrativos que vão além de seus parques temáticos e outlets. É triste pensar que, nos últimos dois anos, a quantidade de furtos cresceu. Por isso, decidimos arregaçar as mangas e fazer alguma coisa! Nos unimos ao Latin American Citizens Advisory Committee e à cúpula de segurança da Cidade de Orlando e Orange County para buscar uma solução para melhorar a nossa segurança. E encontramos algumas saídas para que o ano que vem seja mais tranquilo para moradores e turistas. Confira detalhes na página 10. Antes de terminar a leitura, não deixe de fazer uma Pausa para o Café e conhecer um pouco mais sobre a bebida preferida por nós, brasileiros: o café coado. E confira o lado turístico de São Paulo, a cidade
EXPEDIENTE Marco Alevato Publisher / Editor Chefe Caroline Marques - Editora Tara Alevato – English Version Editor Bernardo Alevato - Financeiro IdeaBrazil - Projeto Gráfico Marianella Godoy - Diagramação Jorge Souto - Editor Fotográfico 3GB Consulting - Revisão COLABORADORES
mais populosa do país – segundo o IBGE, são mais 11 milhões de moradores. Bom, para finalizar a edição, gostaria de dizer que aqui, na Facebrasil, já estamos em clima de festas. Até temos nossa receita para a ceia! Veja qual é na página 58. Aproveito estas últimas linhas para desejar boas-festas para todos os nossos leitores, amigos e parceiros. Que o seu Natal seja maravilhoso e que o ano novo chegue para renovar as esperanças. Beijos e até 2015!
Caroline Marques
Editora
Adilson Souza Barbara Schilling Claudia Bergamini Flávia Piña Gabriel Rezende Gabriela Ribeiro Giovanni Alevato Izolda Nolli Jacqueline Morais Lílian Alevato Liliana Gonçalves de Freitas Lucia Winther Marina Bittencourt Mariana Proença Mariana Tamiozzo Marina Zema Nathalia Ziemkiewicz Nolli Merrighi Rogério Abdala Bittencourt Júnior Sebastião Marques Taciana Vaz Thieny Moltini
COMERCIAL – SALES Marco Alevato – (407) 842-1211 info@facebrasil.com As opiniões expressas em artigos assinados são inteiramente de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes. A versão digital pode ser encontrada no portal Facebrasil no endereço: www.facebrasil.com Orlando 1411 Sand Lake Rd, Orlando, FL 32809 Coral Gables 2000 Ponce de Leon Blvd, Suite 187 Coral Gables - FL - 33314 Rio de Janeiro Torres Homem 888, Vila Isabel Rio de Janeiro - RJ - BR, CEP 20.551.070 No portion of this publication may be reproduced or distributed by any means without the express written authorization of Facebrasil Magazine and PPM Magazines. All rights reserved. Printed in the USA. Volume 37-4 ISSN 231-5482 - is published monthly by PPM Publishers. monthly by PPM Publishers.
Por Adilson Souza
Work CRM traz sua tecnologia para Orlando
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facebrasil/comunidade
Com dez anos de trajetória, a ferramenta gerencial atende micro e pequenas empresas e multinacionais Em 2015, o Work CRM completa dez anos de história. Desde os primeiros passos, foram muitas horas de trabalho duro e dedicação. “Ao ser lançado oficialmente em 2010, o Work CRM já levava na bagagem experiência e maturidade, que o credenciavam a ser um software consistente e funcional”, relembra Maycon Edinger, sócio-fundador da Work Labs Tecnologia, ao lado de Marcelo Souza. A ferramenta vive uma constante renovação, tanto em sua abrangência de atuação como em suas funcionalidades. “Hoje estamos presentes em grande parte dos estados brasileiros”, sinaliza Marcelo. O crescimento, segundo Maycon, ocorreu pela própria busca do mercado, que viu no Work CRM uma ferramenta com a capacidade de servir bem tanto pequenas quanto grandes empresas.
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Os sócios da Work Labs explicam que o diferencial do Work CRM está no fato de o programa interagir com todas as outras tecnologias presentes na empresa, desde o ERP até a central de telefonia. “O que acontece na maioria das firmas é a fragmentação de informações. O gestor tem os dados de que precisa, mas eles estão separados em diversos locais e softwares. O Work CRM unifica tudo em um local só, tornando as informações acessíveis em qualquer lugar com o seu sistema 100% web”, comenta Marcelo. Toda a tecnologia do Work CRM foi criada pela Work Labs, adicionando ao programa a visão de administradores que os criadores têm, devido a sua formação acadêmica. “O Work CRM está capacitado para atender aos três pilares de um CRM: tecnologia, processos e recursos humanos, agregando ainda diversos novos módulos, como ferramentas de portal colaborativo, soluções de e-mail
corporativo, business intelligence, geoposicionamento, pesquisas de satisfação, etc.”, diz Marcelo. Com a grande aceitação da solução Work CRM em território brasileiro, começaram os estudos de novas tendências, e o mercado norte-americano chamou a atenção. Para a concretização desse projeto, foram feitas viagens aos Estados Unidos, para análise mercadológica. Finalmente, em junho deste ano, a Work Labs iniciou o processo de internacionalização do produto Work CRM. Maycon e Marcelo, ao lado do empresário brasileiro Adilson Sousa, escolheram Orlando. “Decidimos iniciar pela oferta aos empresários do Brasil e latino-americanos. Por isso, instalamos nossa sede no 5.950 Lakehurst Dr., para estar muito mais próximos de nosso público-alvo”, ressalta Adilson Sousa, diretor de operações da Work CRM LLC. “Com empresas multinacionais entre seus clientes atualmente, o Work CRM já apresenta uma interface multiidiomas. Com isso, estamos muito confortáveis e confiantes em atingir também as empresas americanas” complementa Adilson. A partir de agora, de acordo com Marcelo, o intuito é mesclar as tendências levando ao Brasil novidades do mercado americano, e vice-versa. Para continuar crescendo no Brasil, a ideia é ampliar a capacidade, por meio de canais especializados e certificados. Já nos Estados Unidos, o objetivo é buscar novas parcerias, ampliando a capilaridade e o reconhecimento da solução Work CRM. Adilson Souza é empresário brasileiro há mais de 35 anos, atuando no ramo de impressão e soluções em tecnologia da informação. Acredita que o cuidado com o cliente é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento
Da Redação
facebrasil/matéria de capa 10
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Orlando mais segura ainda
É
certo que algumas verdades precisam ser ditas, números necessitam ser analisados e já está na hora de se tomarem providências. Mas, certamente, o principal elemento contra a violência é a educação. Essa foi uma das motivações para o encontro realizado no restaurante Camilla’s no dia 24 de novembro. Na ocasião, o Latin American Citizens Advisory Committee (LACA) e toda a cúpula de segurança da Cidade de Orlando e de Orange County reuniram-se com o objetivo de entender e buscar solução para os problemas relacionados com a segurança da cidade mais visitada do mundo – Orlando. O evento, patrocinado pela Brazilian Chamber of Commerce Industry and Tourism (BCCIT), pela Associação Brasileira da Central Florida e pela Facebrasil, teve a presença do Sheriff Jerry L. Demings, do Undersheriff Ray Rivero, do Commissioner Samuel B. Ings, Captain Carlos Torres, do Captain Gil Mcdaniel, do Sargent Douglas Sarubbi e do Sargent Yuri Melich. Também estiveram na ocasião os representantes das agências de viagens mais importantes da cidade
e empresários ligados ao setor de turismo. Entre eles, Claudio Brazil da Costa, representando a Costa Brasil Turismo, e a cúpula da AMP, representada pelo Chief Operating Officer Alejandro Pezzini, além da mídia local e de outros interessados no assunto. Depois de uma apresentação rápida dos objetivos da reunião por parte dos representantes do Latin American Citizens Advisory Committee, Ramon Ojeda, Ronnie Oliveira e o Sheriff Jerry L. Demings apresentaram números que comprovam que houve crescimento de 2% na quantidade de brasileiros vítima de crimes na cidade. Por esse motivo, está ocorrendo uma mudança na estratégia de como lidar com esse momento em relação à segurança pública de Orlando. Em dados absolutos, a quantia de brasileiros vítimas de violência em 2013 foi de 49, de um total de 1.295 casos. Em 2014, observando o mesmo período, foram 59 em 1.199 casos.
Hora de agir A apresentação desses dados foi o suficiente para a criação e fortalecimento de políticas específicas para a proteção dos brasileiros em Orlando durante suas compras. Uma dessas medidas será a presença de agentes undercover (à paisana) nos principais pontos de compras e circulação de turistas. Uma forte campanha de educação
será deflagrada com o objetivo de prevenir e extinguir os casos de violência relacionados aos turistas que visitam diariamente a cidade. A segurança e o bem-estar dos visitantes são prioridades dos órgãos de segurança da cidade. É importante ressaltar que aparelhos eletrônicos são os mais visados pelos malfeitores, mas, como em qualquer lugar do mundo, vale não deixar as bolsas de compras à mostra nos veículos por tempo nenhum. Lembre-se de que as pessoas mal-intencionadas são rápidas e estão à espera de um vacilo do turista desavisado, para se aproveitar. E mais, vale ressaltar que o porta-malas não é o lugar mais seguro para guardar as compras.
Como se prevenir Algumas dicas são importantes para evitar ser a próxima vítima, como ficar sempre atento ao que está ocorrendo ao redor. Por exemplo, quando você e sua família estiverem em vans, poderão estar sendo observados. O ladrão pode estar esperando um momento de distração. Nos hotéis, sempre verifique se a porta do quarto está trancada. Nas casas de aluguel, observe se as janelas e portas estão fechadas e, principalmente, em qualquer situação de perigo, ligue para o 911. Você será atendido em português, e a ajuda necessária será providenciada. A equipe da Facebrasil saiu da reunião com uma certeza: todos os esforços estão sendo realizados para que Orlando seja ainda mais segura, com uma equipe maior de policiais e mais inteligência em suas ações. Entendemos que prevenção, educação e atenção são as palavras-chaves para a solução desse problema. Desse modo, Orlando continuará linda, segura e, principalmente, o melhor lugar para as compras.
DICAS • A segurança e bem-estar de nossos visitantes é nossa prioridade. • Esteja ciente de que aparelhos eletrônicos são objetos visados para roubo • Não deixe compras e objetos de valor em seu carro, mesmo que seja por pouco tempo. Tranque todas as puertas. • O porta malas de seu carro não é um local seguro para deixar objetos de valor. • Fique atento para o que acontece ao seu redor. • Se você se sentir em uma situação de perifo, por favor ligue imediatamente para a polícia local, discando 911
Por Gabriela Ribeiro
facebrasil/pelo Brasil 12
São Paulo não é só trabalho!
Esqueça praia. A pegada aqui é gastronomia, arte, passeios culturais e compras – lembrando que o turismo de negócio acontece o tempo todo. A cidade é o maior centro financeiro da América do Sul, e a mais populosa também (mais de 11 milhões de habitantes). Vamos ser sinceros: para falar de todos os programas que a selva de pedras oferece, seria preciso usar todas as páginas desta revista. É coisa pra caramba! Geralmente, muitos turistas vão à cidade por causa de algum evento específico, como o Salão de Automóveis, o São Paulo Fashion Week ou a Bienal de Artes, e acabam aproveitando um pouco mais, claro.
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Uma dica importante: nada melhor que um passeio no Centro para perceber ali a miscigenação que tanto faz o Brasil. São Paulo, talvez, seja a capital dessa mistura toda. É delicioso ver tanta gente diferente. A Avenida Paulista é a melhor pedida pra isso – sem falar que é lá que acontece uma das maiores festas de réveillon do país, basta chegar e curtir! Alguns dos programas culturais que você não pode deixar de fazer são assistir a um concerto na Sala São Paulo ou no Teatro Municipal e visitar um dos grandes museus da cidade, como o Masp ou o Museu do Ipiranga. Vale também conhecer o Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca, que ficam pertinho um do outro. Para fazer compras, algumas ruas se destacam: a Oscar Freire, nos Jardins, que, de acordo com a Mystery Shopping International, foi eleita uma das oito ruas mais luxuosas do mundo – há lojas como Versace, Montblanc, Animale, Patricia Bonaldi e Carla Amorim. Já a 25 de março, no Centro, é uma especialista em diversidade e preço baixo. Você pode também ir até o Bom Retiro e às ruas do Brás. Pertinho, o Mercado Municipal é uma parada obrigatória para saborear os famosos sanduíches
Pasmem: São Paulo está em primeiro lugar no ranking dos dez melhores destinos do país, segundo a avaliação do site de viagens TripAdvisor. de mortadela e pastel de bacalhau. Sério, você não vai se arrepender de experimentar! Pra curtir a vida noturna, a Vila Madalena é o bairro mais famoso, repleto de excelentes barzinhos – depois da Copa do Mundo, então, o planeta inteiro deve saber disso. Pra quem prefere balada, o ideal é partir para a Vila Olímpia, que não fica muito longe. É bom ter cuidado sobre quais roupas levar na mala. Tudo bem que dezembro é um mês muito quente por aqui, mas o tempo dessa cidade é uma loucura. Quando menos se espera, bate um friozinho. Então, não se esqueça de trazer alguma opção mais quentinha. Gabriela Ribeiro é jornalista e apaixonada por todo e qualquer cantinho do Brasil
Novos voos diretos Orlando ou Miami Campinas
Prócure seu Agente de Viagem ou a Gol (1855 535 9465)
Voe do seu jeito. Voe Gol
Desde de julho, os clientes da Gol tem opção de voar para São Paulo, como destinos a Viracopos-Campinas. Voos diretos* todas as segunas, quartas a sábados: Orlando (MCO) ou Miami (MIA) - Campinas (VCP): 17:30-06:04 Campinas(VCP)-Miami (MIA) ou Orlando (MCO): 01:30-10:25
Por Lilian Alevato
facebrasil/vida saudável 14
Hormônio do crescimento: uso em crianças com baixa estatura
E
u sempre me preocupo em escrever sobre um tópico de interesse para cada edição da Facebrasil. Não é uma tarefa fácil, pois, à medida que as edições se multiplicam, quero trazer algo interessante no campo da saúde e, ao mesmo tempo, novo, que eu não tenha escrito em edições anteriores.
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Com o dia a dia da prática médica, fica mais fácil determinar o assunto do momento – diabetes, prevenção do câncer de mama, ebola. Mas também é importante trazer à tona assuntos que orientem a população, como o uso do hormônio de crescimento em crianças. Toda criança deve fazer no mínimo uma visita preventiva por ano, a partir dos 2 anos (antes dessa idade, a frequência recomendada pela Academia de Pediatria é maior), para monitorar o crescimento, peso e avaliação física e nutricional. Durante essas visitas, o pediatra comunicará aos pais – por meio do gráfico de crescimento – se a criança está dentro dos padrões esperados para a idade. Muitas vezes, vejo pais frustrados por terem filhos com estatura abaixo da dos colegas de escola – ou, até mesmo, em parques de diversão, crianças da mesma
idade experimentam a decepção de um colega ser barrado na montanha-russa porque não tem a “altura mínima” para entrar na atração. Para casos como esses, muitos pais estão procurando endócrinos-pediatras para aconselhamento e iniciação de injeções de hormônio de crescimento. Esse tratamento tão controverso, de uma década para cá, é utilizado cada vez mais para proporcionar uma estatura maior a crianças que estão abaixo da linha de crescimento para a idade e não têm causa determinada para isso (não há qualquer patologia que seja a causa, e há níveis de hormônio de crescimento normais no sangue). O resultado desse tipo de tratamento é obtido em curto prazo – em torno de um ano –, e crianças que anteriormente não desenvolveriam certa estatura conseguem adquirir uma altura bem maior que o previsto nos gráficos de desenvolvimento. É importante ressaltar que nem todas as crianças respondem ao hormônio, mas vale a pena tentar. O tratamento muitas vezes não é coberto pelo seguro de saúde – quando não existe deficiência do hormônio – e não é barato. Mas vale tudo para garantir a felicidade e a autoconfiança de um futuro adulto. Lilian Alevato é médica especializada em cardiologia, medicina interna e administração em saúde. A carioca trabalha há 15 anos na área de Managed Care, Compliance e Qualidade, tendo desenvolvido inúmeros projetos relacionados ao gerenciamento de cuidados a pacientes em estado crônico
Por Jair Pacheco
GRANDE CONQUISTA
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facebrasil/esporte
Segunda-feira (11/24), um brasileiro
fez história no Hard Rock Hotel e Casino em Hollywood, na Flórida. Com muita competência e habilidade, em um grande torneio de pôquer, numa das séries mais difíceis e disputadas da modalidade, Rafael Reis superou mais de 1.200 adversários para conquistar um grande título, enchendo de orgulho a todos nós brasileiros. Para se ter dimensão do feito alcançado por Rafael, foram mais de 30 horas de jogo, durante três dias de disputa. No final de tudo, o brasileiro acumulou todas as fichas do torneio, sagrando-se assim o grande campeão e levando para casa um belo cheque e o troféu tão cobiçado. Com mais essa conquista, ele entra para uma seleta lista de craques brasileiros do pôquer que venceram importantes torneios aqui nos Estados Unidos. É com grande orgulho que todos os amigos e brasileiros da nossa comunidade o parabenizamos por essa grande conquista. Que venham muitas outras.
Pizzaria
brasileira
Brazilian Pizza
O ponto de encontro dos brasileiros em Orlando
(407) 345-5566
5700 International Drive, Orlando - Fl, 32819
Por Giovanni Alevato
facebrasil/sustentabilidade 18
É hora de agir Venho informando, mensalmente, sobre sustentabilidade. Afirmando que as mudanças climáticas estavam se aproximando. De certa forma, não preciso ser nenhum ambientalista, nem mesmo um oráculo, para ser assertivo nessa “previsão”.
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Desta vez as consequências do descaso com o meio ambiente chegaram. A região Sudeste do Brasil – onde se situam os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e que concentra mais de 83 milhões de habitantes, ou seja, mais de 40% da população brasileira, onde se situa a maior cidade do Brasil e da América Latina e 12ª maior do mundo em população – enfrenta uma seca sem precedentes. Neste momento, os reservatórios atingem níveis inferiores a 4%. São Paulo não está sozinha, o estado do Rio de Janeiro teve suas cidades serranas, Teresópolis e Petrópolis, circundadas por belas matas da Serra do Mar consumidas por incêndios, tamanha foi a estiagem. Segundo especialistas, levarão ao menos dez anos para se recuperar. E o que as autoridades estão fazendo para corrigir esses problemas? Estão literalmente apagando incêndios no Rio de Janeiro e drenando o “volume morto” dos reservatórios em São Paulo. Porém, essas medidas não contemplam mudanças de atitudes capazes de alterar o cenário futuro. Podem estar certos de que esse foi um aviso da natureza, que não aguenta mais as
agressões sofridas ao longo dos anos. Precisamos reflorestar as encostas e recompor as matas ciliares dos rios, diminuir a impermeabilização constante das cidades, diminuir a emissão dos gases de efeito estufa, não gastar água potável e tratada para lavar o chão, ou seja, “precisamos mudar”, inclusive eleger mandatários realmente engajados e comprometidos com o “progresso sustentável”, e não com o enriquecimento próprio e de sua camarilha. Tenhamos em mente: este é o único planeta possível de viver até o momento. Precisaremos conviver com ele por muitos e muitos anos como se fôssemos de uma mesma família. Exatamente, o Planeta Terra é a nossa Mãe! Mas temos também boas notícias. Reunidos em Bruxelas, na Bélgica, os 28 líderes europeus concordaram em reduzir em 40% as emissões dos gases estufa até 2030. VIVA! A única maneira de melhorar nossa vida é sermos protagonistas dessa mudança. A recuperação climática será tão demorada quanto foi a degradação que nossa espécie perpetrou contra o meio ambiente. Começar por nós mesmos é a única solução. Giovanni Alevato é empresário, formado em gestão ambiental pela COPPEUFRJ. Adora viajar, cozinhar e, acredite se quiser, trabalhar.
Por Taciana Vaz
facebrasil/educação 20
Por uma infância
poética
Por volta dos meus 6 anos, assim que comecei a aprender a escrever, me tornei uma escritora animada. Passava horas com meu caderno inventando historinhas para mostrar para meu avô. Tínhamos um grande amor um pelo outro e conversávamos horas a fio sentados na cozinha de casa. Eu em seu colo, atenta aos seus ensinamentos. Mais tarde, me lembro de passar horas na biblioteca lendo trechos de livros até ter certeza de qual levaria para casa. Mas não se enganem, eu não era nenhuma santa, como diriam minha mãe e avó. Pulava, dançava, pintava e bordava, brincava durante horas na rua de casa. Nos fins de semana, ia à fazenda com meus tios e primos. Adorávamos as aventuras diurnas pelos matos, rios, pastos, mas aguardávamos ansiosos pelo início da noite, quando meu tio sentava com o lampião na varanda e contava histórias de onças, cobras e outros perigos que enfrentava o homem no campo. Escutávamos atentos e depois, com medo de sair da casa na escuridão, íamos para a cama. Mas antes de dormir, brincávamos de sombra com a lamparina do quarto, recontando as histórias com as mímicas que conseguíamos criar com as mãos e dedos.
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Assim, eu ia acumulando histórias – reais ou inventadas. Eu poderia escrever um longo livro sobre todas as memórias que vivi na infância, que me alimentam de sonhos e esperanças até hoje. Então, às vezes me pergunto: onde está a poesia na vida das crianças atualmente? A rotina dos pais e filhos anda cada vez mais corrida e cheia de atividades, no intuito de formar a criança nas mais diversas áreas do conhecimento, estimulando-a das mais variadas maneiras. Nos preocupamos com quais atividades estão sendo oferecidas nas escolas, se elas oferecem programas bilíngues (no mínimo), qual o espaço físico e facilidades, quem
são os professores, qual clube as crianças frequentam, qual shopping, qual festa, quem são os amigos, etc., etc. No artigo anterior, questionei sobre os hábitos de consumo e o tempo que as famílias passavam juntas sem consumir. Hoje pergunto: o que as crianças estão aprendendo em casa, com os pais, sobre o mundo e a vida? Quais imagens, cheiros, sabores, afetos estão sendo gravados nas memórias deles diariamente? Como nós, adultos, estamos ensinando as crianças que nos rodeiam sobre a poesia da vida? E me refiro àquelas crianças que estão em nossa casa, na loja, no supermercado, na rua, enfim, no nosso entorno, de olhos bem abertos, observando e copiando esses adultos que os rodeiam. O que temos feito, nós, modelos de comportamento? Como levamos a vida? Como tratamos cada pessoa com quem cruzamos na nossa vida? Somos respeitosos? Humildes? Gentis? Eu acredito que os brasileiros que vão com suas famílias morar nos Estados Unidos se preocupam tanto com os modelos para seus filhos que decidiram proporcionar um ambiente de imersão no “primeiro mundo” para eles. É uma oportunidade que os colocará à frente no mercado de trabalho se comparados com grande parte dos brasileiros, por exemplo. Só busco relembrar aqui a importância de pais e mães compartilharem esses momentos poéticos cotidianos com seus filhos. Lembrem-se de que é disso que se alimenta nossa alma depois que estamos longe dos nossos entes amados, contruindo nossas vidas pelo mundo, enfrentando os desafios de virarmos adultos. Taciana Vaz é formada em Letras e dá aulas de idiomas. Autora do blog namochiladataci.blogspot.com.br, gosta de ler e escrever sobre educação, viajar e trocar conhecimento mundo afora
Por Claudia Bergamini
facebrasil/língua portuguesa 22
Quem concordou com o acordo? Primeiro foi o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, e de repente ninguém mais sabia onde ia trema, acento e hífen. Meus alunos acharam uma saída: “É assim, professora: onde tinha, não tem mais; onde não tinha, agora tem”. Eles são criativos, admito, mas a confusão não é só deles. Nos dicionários de nossos conterrâneos portugueses, encontrei “cato” em vez de “cacto”, mesmo a regra do acordo deixando clara a manutenção do “c” em meio aos encontros consonantais quando houvesse implicação no significado, quer dizer, alteração do sentido. E agora, antes até de o – não tão – novo acordo ortográfico ser ratificado por todos os países lusófonos, já está em movimentação, no Senado brasileiro, uma proposta que considera nova modificação na escrita do português. E dessa vez, bem mais radical: ela se baseia na simplificação pela fonética. É mais ou menos assim: “Oje xegei atrazado na sesão de terapia porqe xoveu”. Bom, pelo menos não mudaram a terapia, porque dela a gente vai precisar!
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A movimentação dessa proposta é pretensiosa: a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) criou o Grupo de Trabalho Técnico (GTT), que se reuniu ao Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa (Cellp) e à Academia de Letras de Brasília (ALB), para propor o projeto. Embora o Senado tenha publicado notícias de que não há projeto de lei em trâmite na casa, os rumores se mantêm (com acento), e um site em plena atividade promove um abaixo-assinado (com hífen e dois esses) esperando quórum (com “qu”) para endossar o projeto. E você que estava às voltas com a dúvida de acentuar ou não Odisseia, agora terá de se lembrar também de que ela terá um “s” só. O que diria Homero sobre isso (se é que ele existiu)? Pelo menos temos certeza de que ele não era brasileiro. Iria
ficar confuso, por certo. Bom, mas se houver nova mudança baseada na escrita fonética, espero que ela dê espaço para as variedades linguísticas. Em São Paulo, acho justo escrever leitxi; no Rio Grande do Sul, leite, e no Rio de Janeiro, leitiã. Ficou em dúvida sobre o acento? É só falar em voz alta. Daí, o Ceará, no Ceará, passará a ser Céara. Em São Paulo permanece Ceará. Ora, quão absurda pode ser essa proposta? Que a língua muda, não há duvidas. Um claro exemplo é você! Não você, leitor, mas a palavra “você”, corruptela de “vossa mercê”, que passou a “vosmecê”, chegando a “você” e, atualmente, “vc” e “c”. É o princípio da economia linguística, no qual retiramos letras das palavras, palavras das frases e fazemos outras artimanhas para simplificar a fala, suprimindo dela qualquer informação que possa ser redundante. Mas a diferença com a proposta é que esse é um movimento natural, não imposto por uma lei que se justifica a partir da premissa “pra que complicar a escrita?”. Uma arbitrariedade! Condicionar os falantes de uma língua a uma lei que regulamente sua ortografia é reduzir essa língua a um apanhado de regras que, além de cercearem a liberdade expressiva, desconsideram os diferentes históricos de formação desses povos, que influenciam em seus falares. É tentar simplificar e uniformizar uma língua à revelia de seu processo natural de evolução. Proponho deixarmos a língua como está e nos preocuparmos mais com a qualidade da educação básica brasileira; essa, sim, está precisando de acordos urgentes, que com certeza melhorarão a impressão de que a escrita é complicada. Claudia Bergamini é linguista de formação e faladora por vocação. Mestra em Língua Portuguesa, acha esquisito falar “mestra” e “presidenta”, e, por isso, fala
Por Nathalia Ziemkiewicz
facebrasil/sexualidade 24
O homem perfeito pra você não é aquele que você está procurando A gente nem se dá conta, mas acaba construindo o homem ideal. O meu devia ter pele bronzeada de quem ama sol e praia, nem tão alto que me deixasse na ponta dos pés, nem tão baixo que me constrangesse subir no salto. Uns quatro anos mais velho. Devia ser extrovertido a ponto de magnetizar desconhecidos e me beijar de língua em público. Precisava ser um cara social, desses que amam bares e festinhas e conhecer gente nova. Que fosse dado a improvisos, a planos de última hora, a impulsos, a visceralidades. Ah, gostar de cinema alternativo e música brasileira eram quesitos fundamentais. Um “quê” de bad boy seria “delicinha”. Todos com camiseta polo, sapato social e apego por carros estavam eliminados. E seria incrível se ele me tomasse por sua mulher com algum ciúme – o que eu entendia como prova de amor.
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Durante anos, tentei conquistar os homens que seguiam esse briefing. Claro que me envolvi com pessoas bem diferentes disso, mas “sabia” que não ia dar em nada. Eu queria encontrar o homem perfeito pra mim. Daí encontrei, me apaixonei com o coração e as tripas. Namoramos por intensos dois anos. Quando o relacionamento terminou, eu simplesmente não conseguia entender. Ele tinha todas as características dos meus sonhos… E, porque a gente é teimosa e acredita saber o melhor para si, eu continuei quebrando a fuça. Quando entrei na faculdade, um colega de sala se tornou um bom amigo. Era mestiço, tinha olhos puxados, pele branca feito açúcar, vestia-se como playboy, tão novo quanto eu. Tímido e certinho, desses criados pela avó, exibia a educação de um lord. Felipe namorava sério, eu queria saber de
micareta e brigadeiro de maconha. Embora me sentisse atraída por ele, confesso que não imaginava sequer que poderíamos namorar um dia. Coisa de um mês depois, o japa ficou solteiro. Avisei um amigo em comum que eu super daria uns beijinhos nele. A balada foi marcada. O homem perfeito pra mim me pegaria pela cintura e me roubaria uma chupada cinematográfica. Felipe demorou quatro horas e me PEDIU um beijo. Que, aliás, não encaixou. “Parabéns, garota, era óbvio que vocês não combinavam”, foi tudo o que pensei. Nove anos se passaram. Desde então, não nos largamos mais. Moramos sob o mesmo teto há 3 e meio, oficialmente casados nos últimos dois. Isso não significa que seremos “felizes pra sempre” ou que só a morte poderá nos separar. A vida tende a ser mais cruel que os contos de fadas. Mas Felipe me provou que o homem perfeito pra mim não-foi-não-é-nunca-será aquele que eu procurava. Quando eu me abri para o novo, entendi que eu precisava de alguém absolutamente diferente daquilo. Alguém que atenuasse a minha ânsia por extremos, que respeitasse os meus espaços, que respondesse aos meus gritos descontrolados com uma voz doce. Uma pessoa paciente para compartilhar os meus dilemas mais banais. Um cara responsável e planejado para frear as minhas ansiedades. Um parceiro capaz de me decifrar no silêncio e me desarmar com uma piadinha imbecil. Um ser imperfeito como eu, para me livrar da obrigação impossível de ser perfeita. Nada disso era prioridade pra mim, talvez porque ninguém tivesse me mostrado isso antes. Aquele homem que eu ACHAVA perfeito pra mim seria incapaz de agregar tanto. Nathalia Ziemkiewicz é jornalista e autora do blog napimentaria.com.br. Aposta que informação pode ser mais transmissível que muita doença
Por Barbara Schilling
facebrasil/conexão miami 26
Design District, bairro do design e da moda! O Miami Design District é um bairro urbano, descolado e moderno que ainda está passando por uma fase de grande desenvolvimento. Mas é incrível como a mistura de arte, grifes e restaurantes é tão agradável! O Design District conta com mais de 130 galerias de arte, lojas, antiquários, restaurantes e bares. Ideal para passear a pé em um dia ensolarado, o bairro é muito conhecido por turistas que estão em busca de lojas de luxo! Alguns dos grandes nomes da moda que já colocaram a sua marca no Design District foram Christian Louboutin, Prada, Louis Vuitton, Cartier, Hermès, Céline, Dior. As características que definem o bairro são criatividade, modernidade e inovação! Pessoas bem vestidas e descoladas sentam-se em cafés e restaurantes ao ar livre; turistas visitam o bairro para comprar os artigos mais recentes, que vão de bolsas e sapatos até artigos de decorações; artistas e moradores locais chamam esse eclético bairro de lar!
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Uma pitada de arte e decoração Tudo começou a virar arte no bairro quando artistas e colecionadores se mudaram para a região em busca de locação acessível. Hoje podemos observar diversos espaços, cada um com o seu estilo,
de pequenos locais mais particulares a grandes exposições públicas. Os grandes nomes da moda trouxeram peças de vestuário, acessórios e lojas de decoração, tais como Armani Casa, Missoni Home, Versace Home e Fendi Casa. Além dessas luxuosas lojas, você também encontrará outras mais simples, que vendem desde almofadas bordadas à mão até lustres antigos e obras de arte para dar aquele toque final às paredes. Caso você esteja procurando algo específico para a sua casa ou pronto para uma maratona de compras, a região é pequena e fácil de andar em poucas horas; mas o bairro é tão agradável que o passeio pode se tornar mais longo! O bairro também é o lar de restaurantes de grandes nomes da gastronomia, como Michael’s Genuine, restaurante do famoso chef Michael Schwartz; o moderno restaurante italiano Mc Kitchen, comandado pela chef Dena Marino; e a deliciosa bakery Crumb on Parchment, para o café da tarde, da chef Michelle Bernstein’s. Com certeza, vale a pena conhecer esse bairro tão incrível! Barbara Schilling é blogger do miamitips.com.br, adora conhecer novos lugares e experimentar novos sabores!
Por Jacqueline Morais
facebrasil/pensando bem 28
Afinal, o que me motiva? Tudo o que fazemos ou deixamos de fazer nessa vida tem uma razão, um motivo. Se quero trocar de carro, por exemplo, há um motivo para isso. Meu carro atual pode estar desgastado, posso ter enjoado desse ou ter gostado mais de um novo modelo que acabou de ser lançado. Se quero fazer uma viagem, minha motivação pode ser de querer descansar, espairecer, conhecer novos lugares, novas culturas... Para todas as nossas ações, existe um motivo.
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Nos dias de hoje, em que tudo é muito acelerado, a frase que mais ouvimos é “O tempo parece estar voando”. Na verdade, nós é que queremos fazer cada vez mais coisas, ou, em muitos casos, precisamos mesmo fazer cada vez mais coisas. Mas isso pode estar nos privando de algo fundamental nessas realizações. Nessa correria diária, simplesmente podemos não estar parando para pensar sobre a motivação de cada tarefa. E você pode me perguntar: isso é tão relevante assim? Eu digo com toda a certeza: sim, faz a diferença. Saber o que motiva pode tornar tudo o que você tiver que fazer muito mais agradável, prazeroso, ou, no mínimo, menos tedioso. Pode tirar o peso, muitas vezes, de uma obrigação... Pode nos fazer entender as dificuldades encontradas durante
a realização de tal tarefa... Pode nos fazer mais fortes do que pensamos. Pode, até mesmo, nos revelar algo sobre nós que nem sabíamos. Hoje vivemos a geração “virtual”, das redes sociais, que carrega consigo o slogan “Minha vida está na rede” ou “Cada passo é um flash” – desfocado, despenteado, desalinhado, não importa. Postou?! Está ótimo! Mas será mesmo que é só isso? O que me motiva é ter “likes”? Uma das definições de motivar, segundo o dicionário, é “dar motivo a”, ou seja, ainda que você tenha iniciado uma tarefa com uma motivação errada, ao longo do percurso ou do cumprimento dela, você pode rever suas ações e dar um novo motivo a ela. Se algo não saiu como deveria, se houve imprevistos no caminho, ter um novo motivo para se concluir algo pode ser libertador. Sabe aquele gostinho de vitória? De fazer do limão uma limonada? Tudo pode ser revertido, principalmente as coisas difíceis! Não estou dizendo que é fácil, mas dar um novo motivo será o mesmo que se reabastecer para seguir em frente. Se hoje você tem uma árdua tarefa para fazer, o que posso lhe dizer é isto: encontre uma motivação boa para ela! Se você está no meio de um propósito que já teve que mudar e reajustar algumas vezes, não tenha medo e se dê um novo motivo para que você conclua esse propósito. Pode ser o detalhe que fará toda a diferença em seu caminho! Finalizo dizendo que o que nos motiva nos move a fazer, por isso se motive, faça o seu melhor sempre com amor e você perceberá a diferença nos resultados. Jacqueline Morais é autora do blog caminhandosobrearocha.blogspot.com e tem conhecido muitas histórias interessantes por trás de gente boa que conhece por aí
Queremos ser o seu mecânico de confiança Nós somos APAIXONADOS por carros Experimente nossos serviços e preços VOCÊ VAI GOSTAR 5825 S. Orange Blosssom Trail Orlando, FL 32839 • 407.930.37.37
Por Marina Bittencourt
facebrasil/cuca fresca 30
Saúde mental: como podemos conquistá-la?
Quando falamos em saúde mental, pensamos logo nas doenças mentais, mais conhecidas como doenças psiquiátricas. Porém, a saúde mental é muito mais ampla que do simples diagnóstico de uma doença. Ela envolve diversas questões da nossa vida e do nosso dia a dia. Pensando nisso, o que podemos fazer para conquistar a nossa saúde mental e, consequentemente, promover a saúde mental da nossa família e das pessoas que estão ao nosso redor? A seguir, vou dar algumas dicas.
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Em primeiro lugar, podemos pensar no ambiente em que vivemos. Muitas vezes, nossa casa, nossa mesa de trabalho, nosso carro, refletem um pouco do que somos e acabam influenciando o nosso estado de humor e a nossa saúde mental, assim como a dos outros que compartilham esses mesmos espaços. Por isso, que tal viver em um ambiente organizado, cheiroso, colorido, saudável? Comece organizando seus espaços, faça do seu ambiente um lugar prazeroso de estar, um lugar que faça você se sentir bem. Além disso, devemos pensar na busca do nosso bem-estar. Para isso, é essencial que procuremos atividades, encontros e amizades que tragam sentido a nossas vidas, que promovam crescimento pessoal e relações sociais positivas e nos permitam nos sentirmos felizes. Não podemos nos privar de realizar atividades que nos promovam bem-estar; são elas que promovem saúde mental e nos deixam fortes para lidar com os momentos mais difíceis de nossas vidas. Por isso, não
deixe de ler aquele livro que sempre quis, ir ao cinema assistir àquele filme que você está programando faz tempo, ter amigos que o façam rir, e fazer exercícios físicos. Além disso, vale lembrar que, promovendo nossa autoestima, também estamos promovendo nossa saúde mental. O que você pensa sobre si mesmo? Muitas vezes temos uma postura negativa sobre nós mesmos, e não apresentamos uma autoaceitação. Isso não é saudável. Tente buscar autossatisfação e sempre procure se sentir em casa no seu próprio corpo. Outro ponto importante é a autoconfiança. Devemos ser positivos em relação aos nossos potenciais e atividades, estando certos de que somos capazes de lidar com as dificuldades e os novos desafios. Por fim, devemos nos atentar para a busca da competência social, ou seja, a capacidade de lidar com os outros ao nosso redor. Conseguimos isso sendo flexíveis em nossas ações e reações e buscando identificar como nossos atos se refletem no outro. Por fim, é fundamental ter uma rede social positiva e saudável com nossa família, amigos, colegas de trabalho. Ser importante para essas pessoas e procurar aqueles com quem você pode contar é essencial para a conquista da autoestima. Marina Bittencourt é enfermeira, mestre e doutoranda em Cuidado em Saúde pela USP. Ama a pesquisa, pois acredita que com ela poderemos alcançar um mundo melhor
Por Rogério Abdala Bittencourt Júnior
facebrasil/direito 32
Os principais serviços realizados no consulado brasileiro na Flórida O consulado brasileiro é um órgão do Ministério das Relações Exteriores cujo objetivo principal é fornecer integrais assistência e proteção aos brasileiros residentes no exterior ou em viagem. No total, o Brasil tem 68 consulados instalados ao redor do planeta. Um deles é localizado na Flórida, mais precisamente em Miami – na 3.150 SW 38th Avenue, andar térreo, Miami, FL, 33146. A ampla gama de serviços oferecida pelos consulados é, na maioria das vezes, desconhecida pelos brasileiros residentes no exterior, e já inclui inúmeros atos que anteriormente somente poderiam ser praticados em território brasileiro. Estes se dividem entre aqueles relativos à viagem, como a expedição de vistos e passaportes, e outros que dizem respeito ao exercício da cidadania brasileira, como a lavratura de procurações públicas, registro de nascimentos, casamentos e óbitos, voto em eleições presidenciais, registro de CPF, título de eleitor, etc. A partir de 28 de fevereiro de 2014, com a entrada em vigor da Lei 12.875/2013, passou a ser possível a realização de divórcios não litigiosos entre brasileiros residentes no exterior, por meio de escritura redigida por advogado brasileiro. O divórcio entre
brasileiros também pode ser realizado no Brasil, por meio da outorga de procuração registrada no consulado e dirigida a um advogado atuante em território brasileiro. Além desses, o Consulado também provê a possibilidade de saques de FGTS, emissão de autorizações de viagens de retorno ao Brasil ou de menores de idade, bem como de vistos para o Brasil. Por fim, o órgão pode, a seu critério, custear a contratação de advogados para defesa de brasileiros no poder judiciário estadunidense, em casos excepcionais que demandem sua intervenção. Dividido em setores como comercial, conselho de cidadãos, setor de assistência, ouvidoria, apoio às crianças, etc., o consulado brasileiro na Flórida está apto a atender diversas demandas dos nacionais que habitam o país. Os serviços disponíveis e seus valores podem ser consultados pelo site http://miami.itamaraty.gov.br/pt-br/. Rogério Abdala Bittencourt Júnior é advogado nas áreas tributária e de contratos internacionais e sócio do Rabelo, Moreira & Bittencourt Advogados
Por Mariana Proença
facebrasil/pausa para o café 38
O novo café coado
Uma nova forma para preparo do café filtrado chegou faz mais de uma década às melhores cafeterias do mundo. São as chamadas estações de preparo “pour over”, que trazem sofisticação para os estabelecimentos. A ideia é simples e se assemelha ao coador de papel tradicional, mas os formatos dos filtros são diferentes. Com base em estudos da extração da bebida, marcas japonesas e americanas desenvolveram novos métodos para extrair o café. O objetivo final é fazer com que o pó de café fique em contato com a água de forma homogênea e no tempo suficiente para retirar o melhor da bebida.
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Uma das mais emblemáticas marcas é a japonesa Hario, que tem uma história antiga no Japão, mas que ficou conhecida somente há quatro anos no Ocidente. O suporte dela, de acrílico ou vidro resistente ao frio e ao calor, é especialmente desenvolvido para facilitar a passagem da água com os sulcos que revestem a parede do utensílio. Comparado aos tradicionais Mellitta, a Hario tem no suporte uma abertura da passagem de água maior, ao contrário dos mais antigos que têm apenas um furinho. Nessa nova forma, o café desce mais rápido quando filtrado. O resultado da Hario é uma bebida limpa, que extrai o café de uma forma bem prática. Outro método filtrado muito presente nas cafeterias pelo mundo é a Chemex, uma jarra de vidro que se assemelha a uma ampulheta aberta, na qual é possível preparar o café e já servir no próprio utensílio. Ele também usa um filtro de papel,
porém bem diferente dos já tradicionais: ele é mais grosso e precisa ser somente dobrado e colocado na boca da jarra. O resultado é uma forma bem moderna e nada convencional de tomar café e apreciar seus aromas. A Chemex lembra muito um decanter de vinho, e por isso faz bastante sucesso entre os apreciadores. Por último, outra novidade é a Kalita, um método também japonês que foi conhecido há pouco mais de dois anos pelos profissionais especializados do setor. É um preparo bem simpático, pois o filtro de papel se assemelha a uma forminha de cupcake – nas bordas há aquelas dobrinhas iguais às do bolinho. Em vez de ser cônico, o filtro tem a base reta, e o suporte tem apenas três pequenos furos para descer o café. Todos eles oferecem sabores bem diferentes para cada café preparado. É só fazer o teste quando for visitar cafeterias modernas que servem grãos de qualidade. A ideia principal desses preparos é oferecer experiências novas aos apreciadores. Caso você seja um grande apaixonado por café, a dica é ter um dos métodos em casa, moer o grão na hora e testar o preparo. Experimente! Mariana Proença é jornalista e desde 2006 mergulha nas xícaras de café pelo mundo como diretora de redação da Revista Espresso (www.revistaespresso. com.br), eleita a melhor revista do setor no Brasil
Por Sebastião Marques
No mundo das
# H
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facebrasil/tecnologia
hashtags oje, se você está no Twitter, Instagram, Pinterest, Google+, YouTube ou Facebook, provavelmente já viu muitas hashtags por aí. Mas, afinal, o que são hashtags e para o que elas servem?
Antigamente, o símbolo # (jogo da velha) era usado apenas para programação ou alguma situação especial de arte gráfica. Mas tudo mudou quando a rede social Twitter apareceu e transformou esse símbolo em um sinônimo de conectividade e interação. Para quem está iniciando nas redes sociais, pode parecer algo confuso e até inútil. Porém, se você entender o propósito, verá que elas podem trazer ainda mais conteúdo para sua timeline.
De certa forma, hashtags permitem criar comunidades de pessoas interessadas no mesmo tema, tornando mais fácil para elas encontrar e compartilhar informações relacionadas. Resumindo, elas fazem a ligação por meio de palavras (fazem com que o conteúdo do post seja mais acessível a pessoas com interesses semelhantes, mesmo que eles não sejam seus seguidores ou fãs). Por exemplo, se eu tiro uma foto do Muro das Lamentações, em Israel, e no meu Instagram coloco #Israel #Murodaslamentações, pessoas interessadas nesse tema podem clicar, procurar por Israel e encontrar a foto que postei. Da mesma forma, se quero saber mais sobre o novo iPhone 6, posso procurar #iphone6 e encontrar diversos posts e fotos sobre ele.
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Que tal então tirar a # do bolso e usá-la mais? Porém, antes de sair escrevendo tudo com elas, entenda que elas só são uma ligação se mais pessoas procurarem pela mesma palavra. Ou seja, #cafédamanhanacasadavovoterezinha pode não significar nada pois outras pessoas não vão se conectar com a mesma palavra, e ela pode causar estranhamento para quem vir e não entender o que está acontecendo. Sebastião Marques é publicitário, sócio-diretor de tecnologia e inovação da Wh2F, curioso e apaixonado por tecnologia
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Por Nolli Merrighi
Look certo para a academia
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facebrasil/adooooro!
Não sei quanto a vocês, mas eu detesto acordar cedo para malhar. Esse lance de começar cedo o dia me irrita profundamente. Sou cantora, gosto da noite e, claro, sofro as consequências dessa preferência. Quando a agenda está cheia, sou obrigada a “matar o job” da academia pela manhã, e aí mora o problema. Olheiras infindas, rosto marcado e o eterno tabu reinando: academia não é lugar de usar maquiagem. Certo? ERRADO! Com moderação e cuidado, tudo é possível. Tenha sempre um bom BB cream à mão. Na edição passada, dei a dica do da L’Oréal – é leve, tem consistência líquida, cor cinza (que transforma) e se adapta ao seu tom de pele, deixando o rosto com um aspecto suave. A textura é tão natural que você pode usá-lo para ir para a praia, e ninguém vai notar que você está produzida! Uma verdadeira revolução em termos de maquiagem. Se você ainda não experimentou, já está na hora. O rímel deve ser o mais fino possível e à prova d’água. Sem essa de marcas que alongam ou dão volume. Dê preferência à cor marrom, é mais suave e natural. Não passe corretivo, o BB cream já ajuda na olheira e não marca tanto. Pó também é proibido, já que estamos tentando disfarçar o fato de que precisamos de maquiagem para malhar, lembra? O gloss deve ser transparente e sem brilho. Mas o pulo do gato é o Cha Cha Tint, da Benefit. Perfeito para deixá-la linda e com um look do tipo “caí da cama bela e radiante” ou “nasci assim”. Esse produto é um blush em creme quase transparente e serve apenas para dar uma vida à pele. Somente isso. Com ele, sua bochecha ficará rosada de uma forma natural e você poderá suar bastante sem borrar a produção. O Cha Cha Tint vem em duas cores: rosa e vermelho. Você pode escolher o tom que mais combina com a sua pele. Pronto, maquiagem supernatural, perfeita para arrasar na academia. Adoooro!
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Nolli Merrighi é vocalista da banda Chaparral e autora do canal Adooooronolli no YouTube
Español, English e Português
Temos Financiamento!
Por Marco Alevato
Realizador de sonhos
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facebrasil/face do mês
Nosso Face do Mês é o Barry N. Brumer, advogado conhecido em nossa comunidade, que há muitos anos vem auxiliando muitos a realizar o sonho americano, com mais de 30 anos de exercício. FB - Por que Orlando? BB - Porque Orlando é o lugar mais amigável para se iniciar um negócio. É quase sempre líder na maioria das novas empresas criadas. E a comunidade brasileira sempre tem ideias maravilhosas para novas oportunidades! FB - Com tantos anos de experiência, o que mudou na comunidade brasileira, e se houve essa mudança, com o passar dos anos? BB – Bom, a comunidade brasileira, 25 anos atrás, quando abri o escritório em Orlando, era muito pequena, porém muito unida. Lembro-me sempre de falar com vários clientes diferentes sobre algum restaurante, ou loja, e eles sempre me respondiam que o dono daquele restaurante, ou daquela loja, era vizinho ou melhor amigo deles. Os brasileiros todos se conhecem, e isso faz com que a união da comunidade seja muito forte e protetora, já que todos indicam e se avisam sobre tudo o que está acontecendo na cidade de interesse da própria comunidade. O que mudou foi o volume de imigrantes de diversas cidades distintas do Brasil. Antes eram muitos paulistas e mineiros; hoje tenho clientes de toda parte do Brasil. FB - Além de advogado renomado, você também é professor. O que o encanta mais: o exercício da profissão ou a arte de ensinar? BB - Eu acho que um complementa o outro, e eu acho também que é meu dever passar para toda a sociedade tudo o que aprendi na minha profissão, e também durante meus anos de faculdade. Acho que é minha responsabilidade passar para as novas gerações os valores que aprendi durante toda a minha vida. Não posso escolher entre ser advogado ou professor, pois não me veria sem fazer ambos.
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FB – Barry, quais as maiores dificuldades que você vê em nossa comunidade? BB – Não vejo como dificuldade, mas vejo como carência, a área das artes na nossa comunidade. Gostaria de ver teatro
brasileiro, filmes, museus, etc. FB – E outras atividades com as quais você gosta de dividir seu tempo? BB – Consigo dividir meu tempo com todas as atividades que amo: trabalhar como advogado, dar aulas, ser membro da faculdade na qual dou aulas, editar os livros da minha esposa e passar tempo com a minha família. FB - Em sua experiência profissional, por que alguns brasileiros têm problemas para regularizar sua situação imigratória? BB – Existem vários motivos pelos quais alguns brasileiros não conseguem se regularizar. A maioria dos que ainda não conseguiram se regularizar é de imigrantes que já estão nos EUA há muitos anos, que ainda estão à espera de alguma anistia do governo para essa regularização. FB – Essa nova onda de brasileiros firmando residência na Flórida, na sua opinião, é o reflexo do momento do Brasil ou teria outra explicação? BB – Acho que é uma mistura do momento do Brasil com a maior capacidade, hoje, do brasileiro para investir nos EUA, um país que proporciona tranquilidade e segurança. FB – Quais os maiores desafios para o imigrante nos dias de hoje? BB – O único desafio que vejo hoje é conseguir uma carteira de habilitação enquanto estão esperando a resposta dos seus processos. Todos os outros aspectos, como abertura de empresa, abertura de conta em banco, compra de imóveis, etc., são hoje facilmente alcançados pelo imigrante. FB – Os brasileiros já são os visitantes em maior número na cidade. Você acredita que esse mercado ainda está em expansão ou perto de seu limite? BB – Eu acho que esses números têm a aumentar nos próximos anos, pois mesmo com o dólar tão alto ultimamente, as taxas de visitantes continuam subindo. FB - Quais são seus sonhos? BB - Meu sonho é ajudar a comunidade brasileira com essa ordem nova. Dessa forma, todos podem receber ajuda e ter
FB - Olhando pra trás, faria muita coisa diferente? BB – Eu faria tudo exatamente igual! FB - Qual lição você tira da vida até agora? BB – Que devemos ter compaixão ao próximo, e que o fato de apenas escutar as angústias das pessoas lhes traz alívio e senso de comunidade, que as permitem ter um sopro de esperança para vencer seus obstáculos. FB - O que é essa mudança na lei? BB - O presidente disse que está cansado de esperar por um projeto de lei formal de imigração para chegar a sua mesa e ser transformado em lei. Você pode se lembrar que o presidente Bush tentou por duas vezes, sem sucesso, até mesmo junto com o Partido Democrata. Assim, ele vai levar a lei existente e, talvez usando a ideia de “reunificação das famílias”, e algumas sobras de vistos que não foram utilizados, dar benefícios de imigração para muitos por meio de um conjunto de ordens executivas. FB - O que vai mudar na lei de imigração nos próximos meses?
FB - Isso vai facilitar a vida dos imigrantes indocumentados ou sem status? BB – Acredito que o principal será a questão de manter as famílias unidas, sem temer uma separação ou mudança trágica de seu futuro de um minuto para o outro pelo fato de serem parados pela polícia ou “descobertos” trabalhando quando não têm documentação necessária que os permita fazê-lo. FB - Uma dica para quem está pensando em vir morar aqui na América? BB – Consulte um advogado especializado em imigração antes de se mudar para os EUA, não faça o inverso. Encontro muitos problemas nos processos dos meus clientes que se mudaram para cá antes de procurar um advogado. Saiba exatamente como você irá se qualificar para se mudar antes de fazer sua mudança.
facebrasil/face do mês
BB - As ordens executivas provavelmente irão afetar muitos estrangeiros, incluindo as pessoas com vistos vencidos, que têm crianças que são cidadãos americanos, a ajuda do medo da deportação para muitos outros, e talvez até mesmo um “arranque de negócios” para aqueles que querem abrir novos negócios aqui. Além disso, há uma conversa sobre encurtar muitas das linhas de serviços de imigração, talvez tornando mais fácil para alguns tipos de trabalhadores entrar no país legalmente.
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uma experiência melhor do sonho americano! Como diz a Bíblia, “seja gentil com os estrangeiros, entre você, como você mesmo foi estrangeiro na terra do Egito”. Espero ajudar, especialmente por meio das igrejas.
Por Thieny Moltini
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facebrasil/comportamento
Mais um degrau
As alegrias e aflições de mais um aniversário Se tem uma coisa que eu adoro é fazer aniversário. Cada ano, no dia 26 de outubro, paro e penso em tudo o que eu fiz durante os últimos 12 meses e pondero minhas conquistas, meus tombos, meus sonhos, o que mudou e o que ainda precisa melhorar. Sempre achei que a idade fortalece as pessoas, traz maturidade, experiência e beleza, uma beleza própria, resultado de nossas histórias e crescimento. No último mês, completei 25 anos. Confesso que ainda sinto um friozinho na barriga quando penso na minha “nova” idade. Me parece que 25 anos é uma idade que marca, acredito que da mesma forma que os 15. Nada de tão interessante acontece quando completamos 15 anos: não estamos aptos para tirar carteira de motorista, como aos 18; estamos longe de entrar na faculdade; não podemos nem entrar em festas, a não ser matinês; no entanto, é uma marca, pelo menos para as meninas. Tradição. Eu sei, 25 anos não tem qualquer tradição. Mas ao completar meu “um quarto de século”, só consigo pensar no meus 15 anos. Há dez anos, eu pensava que hoje ganharia muito bem, teria minha própria empresa, seria chefe, provavelmente já estaria noiva e comprando meu apartamento, até porque o primeiro filho estava planejado para os 27. Bom, estou ganhando melhor do que aos 20, já fui chefe por algum tempo, tenho um namorado, mas estou longe de ter meu próprio negócio, ainda não encontrei meu apartamento e, com certeza, o filho vai ter que esperar muito mais que dois anos. Vamos ver o lado bom: comprei um carro, que nem estava naquela lista.
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Confesso que essa olhada para o passado me deixou um
pouco tensa, já que a ansiedade é um problema contra o qual eu batalho diariamente. Nas semanas que antecederam o grande dia, esse pensamento veio à minha cabeça quase diariamente. E agora? O que eu deveria ter feito de diferente? Não sei. Simplesmente não sei. Sem respostas, resolvi agradecer. Agradeci minha história, minhas conquistas e momentos de superação, que foram ainda maiores do que minhas realizações profissionais, agradeci pelos que passaram por minha vida nesses anos e por tudo o que consegui, mesmo que ainda não tenho atingido todos os meus objetivos. Afinal, pode ser pouco, pode ser singelo, mas nada tira o que se tem após dedicação e esforço. E já que pretendo viver muitos anos, mantive essas metas no papel. Todos os dias acordo e me vejo lá na frente vivendo meu sonho. Na verdade, procuro viver meus sonhos todos os dias, seja no meu dia a dia, seja na minha mente. Afinal, dizem que, quando idealizamos algo com muita força e batalhamos para isso, as chances de dar certo são bem altas. Sou o que sou pelo meu passado, pela minha história, mas não vou me limitar. Nossas vidas podem tomar rumos que muitas vezes não imaginamos, mas quando se tem um objetivo, caminhamos para isso. Acredito que o foco, as boas energias e a força de vontade não podem cessar, já que é isso que nos move. Começo meu ano renovada, realizada e contente com tudo o que vivo hoje e absolutamente preparada para conquistar o mundo que idealizo todos os dias. Thieny Moltini é repórter, autora do blog mudancadehabito.net e descobriu, há pouco tempo, uma nova forma de ver a vida e superar seus limites
Por Mariana Tamiozzo
facebrasil/personal organizer 50
Como organizar o quarto das crianças Muitas pessoas com filhos ficam desesperadas ao entrar no quarto das crianças e ver aquela bagunça, achando que será impossível algum dia arrumar e se conformando com a situação. A boa notícia é que, com paciência, criatividade e algumas estratégias, você consegue com que a criança pegue gosto pela organização e leve isso como uma grande brincadeira. Para começar, é sempre bom que você seja um exemplo, mantendo as suas roupas e objetos organizados, doando o que não serve mais e não fazendo da organização um fardo. É importante também que vocês façam essa organização em equipe, como um jogo, criando assim a impressão de que é tudo diversão. Depois disso, você pode até esperar a criança vir pedir para brincar de organizar! Como elas crescem muito rápido, é legal ver de tempos em tempos as roupas e brinquedos que não servem mais, ensinando que o que está indo embora será doado para crianças que precisam mais que ela. Deixando o seu filho saber o destino das doações, fica mais fácil para ele visualizar, e, sempre que não quiser mais algo, vai se lembrar de doar sem apego.
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Crie espaços no quarto: um lugar para brincadeiras, um para leitura e desenho e outro para TV e DVD. Organize os brinquedos em caixas, uma para brinquedos grandes de massinha, por exemplo, pequenas para quebra-cabeças e jogos de memória, que podem ser divididos em saquinhos de alimentos, para não misturar as peças, e uma prateleira mais alta para os jogos mais adultos. Você pode usar nichos com cestos também. Deixe as coisas que eles brincam mais à mão. As bonecas, por exemplo, devem ficar em prateleiras ou gavetas baixas, pois as meninas estão sempre pegando para brincar. Os carrinhos, a mesma coisa. É interessante rotular as prateleiras e gavetas, para que eles aprendam onde fica cada coisa. Para a criança ler e desenhar, é importante uma mesinha baixa, que ela alcance e na qual
se sinta confortável. Gaveteiros são um grande amigo na arrumação de livros e papéis. Etiquete cada gaveta com o material que tem dentro: uma com papel, a outra com lápis e giz de cera, e assim por diante. Os livros podem ser colocados em estantes, prateleiras ou até mesmo em caixas próprias no chão, facilitando para as crianças menores. Se no quarto tem um espaço de TV, arrume todos os DVDs em porta-CDs próprios, assim você economiza o espaço das caixinhas e fica mais fácil para a criança olhar o que quer assistir. Por último, tenha sempre um cesto de roupa suja no quarto. É importante para que a criança aprenda a separar suas coisas desde cedo. Trate a organização não como obrigação, e sim como diversão; fazendo dessa maneira, tenha certeza de que haverá uma mudança vinda do seu próprio filho. Vez ou outra, vistorie o quarto, para ver como a criança está lidando com o espaço, e sempre elogie quando estiver do jeito que você gostaria. Boa sorte na sua próxima organização! Mariana Tamiozzy é personal organizer, personal stylist e autora do site maritamiozzy.com/organizer Seu objetivo? Facilitar a vida dos leitores
Por Lucia Winther
facebrasil/coaching 52
O poder da mente A maioria das pessoas sabe da importância de ter uma mente saudável, mas poucas entendem que o estado mental é diretamente proporcional ao sucesso que um indivíduo tem na vida. Entenda melhor o funcionamento de sua mente e você descobrirá seu poder. Qual seria a vantagem de ter uma mente em excelente estado? A função da sua mente é perceber, propor e resolver problemas relativos a sua sobrevivência e sucesso. A vida fica melhor ou pior em direta proporção à capacidade da sua mente. Ela é diretamente responsável por suas habilidades. E você é tão capaz quanto possa observar, tomar decisões e agir.Sempre que se deu bem na vida e alcançou seus objetivos,você usou sua mente, e ela estava funcionando bem. Você observou, tomou decisões e agiu. Quando falhou ou fracassou, sua mente não funcionou direito. Você falhou em observar, ou em decidir ou agir. Ou falhou nos três fatores. É simples assim, nada mais interfere.
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De acordo as descobertas do escritor e filósofo americano L. Ron Hubbard, a mente é formada por duas partes:a mente analítica, que grava quando você está bem, consciente e sem dor, e a mente reativa, que entra em ação para gravar os momentos de dor física e emocional da sua vida, quando fica em maior ou menor grau inconsciente. Como os próprios nomes dizem, a mente analítica analisa, e a mente reativa reage. Ele descobriu também algo interessante sobre os pensamentos. Nos momentos de dor física ou emocional, quando sua mente reativa está gravando, você define certos pensamentos, chega a certas conclusões e decisões. Vamos analisar um exemplo. Quando pequena, uma criança teve uma gripe bem forte. Apesar de todo o incômodo, ela foi bem cuidada pelos pais, a mãe tornou-se muito carinhosa e prestativa, fazendo todas as suas comidas favoritas. Além
disso, ela não teve de ir à escola, os avós vieram visitá-la e até trouxeram brinquedos.Nesse momento, mesmo com 39 graus de febre e dor em todo o corpo, a criança concluiu que ficar doente com gripe era muito bom! Essa conclusão, esse pensamento, apesar de não serem lógicos, ficaram gravados na mente reativa dela. O tempo passa, a criança cresce, e hoje em dia o marido não se torna mais prestativo quando ela fica doente. E ela mesma não quer perder tempo de trabalho e sentir todo o desconforto de uma gripe. Então, seu pensamento atual é que ter gripe não é bom para nada. Mesmo assim, a conclusão a que ela chegou quando criança ainda está em ação, e então, quando ela fica gripada, há certa confusão na mente dela: ficar gripado é bom ou não é? L. Ron Hubbard explica: “O fato é que uma conclusão ou pensamento é permanente. Você torna-se o produto de suas próprias conclusões ou pensamentos. Independentemente de qual seja o ponto de origem, quando você chega a uma conclusão, depois você está sujeito a ela. As conclusões anteriores cancelam conclusões posteriores, o que é apenas uma maneira de dizer que as conclusões, os pensamentos, são inalteráveis”. Portanto, para se livrar definitivamente de seus pensamentos negativos e crenças limitantes, é necessário desfazer as imagens mentais de momentos dolorosos do passado. Retirando a imagem que contém a conclusão, você não estará mais sujeito a ela.Só obtendo um conhecimento profundo dos mecanismos mentais você descobrirá todo o poder da sua mente e poderá usá-lo para alcançar mais sucesso! Lucia Winther dirige a Editora Ponte do Brasil, acredita que educação de qualidade é a única forma de mobilidade social duradoura e trabalha para esse objetivo
Por Flávia Piña
Business women com estilo
Montar um closet com estilo e personalidade não costuma ser tarefa fácil para mulheres que trabalham fora. Se o ambiente exigir maior formalidade, então, pior ainda.
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facebrasil/moda
Isso porque ainda paira o mito de que looks profissionais devem ser totalmente neutros e não devem, de forma alguma, imprimir traços de personalidade. Tá certo que usar um top cropped em um ambiente profissional não é muito apropriado, mas é, sim, possível manter o estilo mesmo nos ambientes mais rígidos. As mulheres ganharam seu (merecido!) espaço no mercado de trabalho, conquistaram cargos e salários cada vez mais justos, ganharam respeito e credibilidade; mas no dia a dia de empresas, o que mais se vê são mulheres poderosas, confiantes em seu trabalho, vestidas de uma forma que chamo de “politicamente correta”. Uma versão “unissex” do terno ou fato masculino. Calça de alfaiataria em cores neutras, camisa social, blazer e cardigans compõem esse tipo de visual. Nada disso está errado, por assim dizer. Mas, certamente, esse tipo de look com pinta de uniforme deixa muita mulher insatisfeita, porque não tem nada mais chato que reprimir o seu estilo pessoal dia após dia, de segunda a sexta. Então, como dar toques de seu estilo pessoal sem comprometer a imagem profissional? Algumas dicas são muito bem-vindas. Acessórios, por exemplo, são uma excelente forma de imprimir sua personalidade sem correr muitos riscos. Lenço, echarpe e um power maxicolar são alguns exemplos. Outra dica preciosa é dar mais ênfase ao corte e ao tecido. Cuidado com os genéricos “calça social”. Mais vale uma calça de alfaiataria em tecido nobre, corte interessante, como flare, com ou sem vinco, em tom sofisticado. Também atenção às camisas. Para evitar o look “unissex”, vale apostar em blusas e blusês de seda ou tecido fino, com ou sem estampa. O grande cuidado a ser tomado nesse caso é com relação ao tecido, que preferencialmente não deve ser sintético; e com transparências e brilhos, que devem ser evitados. O mesmo com saia. Elas são excelentes aliadas, mas é importante prestar atenção ao comprimento. Nada de minissaia nem saia longa; para o trabalho, mais vale uma saia estruturada, com comprimento de barra no joelho ou pouco acima (mais ou menos três dedos). Com esses cuidados em mente, é mais que recomendável ousar em texturas, mantendo cortes, cores e estampas discretas.
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Flávia Piña é stylist, consultora de moda, palestrante e professora de criação de imagem. Acredita na moda e estilo acessíveis, feitos para vestir pessoas reais. flaviapina.com.br
Por Gabriel Rezende
Rezende:
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facebrasil/conexão brasil
expansão e formatação de franquias Segundo estudos do IBGE, no Brasil, de cada 100 empresas abertas, 48 encerram suas atividades em três anos. Entre as principais razões estão a falta de um plano de negócios, o descontrole na gestão e a inexperiência no negócio. Porém, quando o empresário parte para o sistema de franquia, esse número cai para 15%, segundo dados do Sebrae.
seguir a receita, juntamente com o trabalho, e maximizar os acertos. Portanto, para quem deseja crescer, o sistema de franquias ainda é o melhor negócio, com riscos minimizados e, se bem administrado, retorno rápido e excelente margem de lucro,” diz Gabriel Rezende, diretor de planejamento e pró-franchising da Rezende Consultoria.
Antes de optar por uma franquia, é fundamental que o empreendedor, ao tomar as devidas decisões, tenha uma visão geral dos aspectos que envolvem o negócio, evitando futuras decepções.
“Ensinamos o empresário a gerenciar seu negócio, comprar, oferecer excelência no atendimento aos clientes e padronização de serviços. Todas as suas normas de trabalho no dia a dia são transportadas para manuais de procedimento, que são divididos em vários setores da empresa, como operação, gestão. Esses manuais se tornarão normas e regras segundo os quais a empresa deixará de tomar decisões emotivas e passará a tomálas baseada no manual de procedimentos. A proposta é permitir que os clientes se sintam à vontade para atuar em suas empresas enquanto os nossos profissionais desenvolvem o seu projeto de expansão, que engloba concessão e transferência da marca, consultoria operacional, tecnologia. Transformada a empresa em franquia, nós a registramos na ABF e está terminada a primeira etapa, na qual estará habilitada a adquirir fraqueados no Brasil. Assim, ela se torna uma franqueadora – empresa detentora da marca, que idealiza, formata e concede a franquia do negócio ao franqueado, pessoa física ou jurídica, que adere à rede de franquia. No sistema de franchising, o franqueado investe recursos em seu próprio negócio, o qual será operado com a marca do franqueador e de acordo com todos os padrões estabelecidos e supervisionados por ele”, explica Gabriel.
Donizete Rezende, parceiro na expansão da rede Habib’s nos shoppings de todo o Brasil – em um total de 232 lojas –, percebendo o imenso potencial do mercado de franquias no país, criou, em 1988, a Rezende Consultoria e Formatação de Franquias. Com sede em Ribeirão Preto e filial em São Paulo, ela atende a todo o Brasil com marcas expressivas nos principais shoppings e cases de sucesso no franchising brasileiro. Associada à ABF (Associação Brasileira de Franchising), ela também credencia todos os seus associados e clientes, demonstrando transparência e tranquilidade ao investidor.
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A empresa atua na elaboração dos instrumentos jurídicos e manuais de procedimentos e na expansão em nível nacional e planejamento em projetos internacionais para a formatação completa de uma empresa que deseja franquear com responsabilidade e segurança o seu negócio. “A essência do franchising está na parceria. Quando você adquire um produto ou serviço, não quer correr o risco de perder seu dinheiro. Assim, procura minimizar esse risco pesquisando e conhecendo o negócio. Na franquia é a mesma coisa. As regras, normas e fórmulas já estão prontas, só basta
Gabriel Rezende é formado em marketing e propaganda, especializado em franchising e varejo e diretor de planejamento de franchising da Rezende
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facebrasil/gastronomia
Por Liliana Gonçalves de Freitas
Peru de Natal
Ingredientes:
• 1 cebola grande (cortada em oito pedaços)
• 1 peru (de 4 kg a 5 kg)
Modo de fazer:
• 1 cebola grande
Descongele o peru, deixando-o uma noite fora da geladeira.
• 1 lata de cerveja lager
Bata no liquidificador o alho, a cebola e o óleo. Junte a cerveja e o açafrão. Tempere o peru com essa mistura, deixando-o marinar por 4 horas.
• 1 colher (de chá) de açafrão • 3 dentes de alho • 4 colheres (sopa) de óleo
Recheio: • 1 pimentão verde, 1 vermelho e 1 amarelo (cortados em quadradinhos, sem sementes) • 500 g de batata–doce (crua, descascada e cortada em cubinhos)
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• Miúdos do peru (bem picados)
Usando uma colher, misture os ingredientes do recheio em uma tigela. Pincele todo o interior do peru com uma colher de manteiga e recheie-o com a mistura preparada. Cubra o peru com papel–alumínio e leve-o ao forno préaquecido em temperatura de 200ºC por 3 horas e meia. Retire o papel e asse por mais 30 minutos, para dourar. Coloque em uma travessa e decore com frutas. Liliana Gonçalves de Freitas é formada em artes e adora ir para a cozinha preparar delícias da cozinha mineira e heranças de sua origem italiana
Bom apetite!
Por Marina Zema
facebrasil/psicologia 60
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O fluxo, ou flow Muitas vezes estamos executando tarefas, porém nossos pensamentos não estão focados no “aqui e agora” e é fácil nos dispersarmos com preocupações que não levam a lugar algum ou mesmo com outras coisas que estejam acontecendo no mesmo ambiente. Por outro lado, quando executamos tarefas extremamente prazerosas ou estamos profundamente concentrados a ponto de canalizarmos nossas emoções a serviço de nosso desempenho, conseguimos atingir o fluxo, o ápice da nossa capacidade.
nossas energias estão sendo canalizadas para o lugar “certo”.
O estado de fluxo é um estado de autoesquecimento descrito por Goleman (1996), uma entrega total a determinada atividade. Atletas de alto desempenho relatam que, apesar das dores físicas ou pressões, conseguem adiar a satisfação e se entregam às atividades, perdendo algumas vezes até mesmo a noção de tempo e espaço. Todo mundo tem experiências de microfluxos ao longo da vida, quando ultrapassa seus próprios limites. O mais interessante é que, quando estamos no ápice de nosso desempenho, executamos difíceis tarefas com um dispêndio mínimo de energia, pois
3- Praticar bem as etapas anteriormente, pois assim elas exigirão menor esforço cerebral se comparadas a atividades que ainda estão sendo aprendidas.
Que tal trabalhar para atingir esses estados de microfluxo e melhorar o nosso desempenho? Goleman (1996) dá algumas dicas para atingir o fluxo: 1- Concentrar-se intencionalmente para iniciar a tarefa. 2- Executar atividades que não sejam muito fáceis, entediantes, mas também não sejam tão difíceis a ponto de gerar estresse e ansiedade.
4- Descobrir alguma coisa de que gostamos e nos apegar a ela. 5- Controlar nossos estados de espírito, impulsos, e adiar a satisfação para um fim produtivo. Marina Zema é formada em psicologia e trabalha com desenvolvimento de pessoas. Gosta de ouvir, para descobrir o mundo particular de cada locutor e assim conhecer melhor seu próprio interior
Por Izolda Nolli
facebrasil/defesa animal 62
O FURTO DAS GALINHAS
E
ra uma tarde abafada de dezembro, quando os vizinhos vieram me chamar para resolver um impasse na nossa rua. Havia uma Kombi abandonada em um terreno baldio cercado por um muro onde estavam trancadas dez galinhas em estado de desespero. O veículo fechado não permitia a entrada de ar, não havia água nem comida, e o calor alcançava 34 graus. Era desesperador.
No Brasil, maus-tratos contra animais podem ser solucionados com a intervenção imediata da polícia, sem mandado judicial, tendo em vista que o pedido de uma liminar para resgate do bicho é o remédio utilizado, mas a espera pelo deferimento da medida poderia custar a vida do animal. Por isso, o papel das polícias civil e militar é importantíssimo. Acionamos a Polícia Militar, que nos informou estarem todas as viaturas ocupadas e, se acaso houvesse alguma, nada poderia ser feito sem o mandado judicial para invasão do domicílio. Por ser um caso envolvendo “apenas galinhas”, não havia urgência. Os casos de insensibilidade são comuns, e a autoridade policial normalmente não se envolve, apesar de a Constituição Federal permitir o arrombamento do local onde esteja detido o animal quando das hipóteses de prática de flagrante delito.
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O caso exigia medidas urgentes, ou haveria a morte por asfixia ou hipertermia daquelas pobres galinhas. Não pensei duas vezes, pedi que dois rapazes pulassem o muro e resgatassem os animais. Levamos elas para um lugar fresco, com milho e água, até que alguém viesse reclamá-las. Mas aquilo não terminaria ali. Às onze horas da noite, fui chamada pelo interfone pela pessoa que se dizia responsável pelas galinhas e me acusava aos berros de ter furtado suas meninas. Inacreditável. Quando abri o portão, havia ali
viaturas da polícia, acionada pelo suposto furto. Fui conduzida à delegacia. Permaneci em silêncio até ser ouvida pelo delegado. A dona das galinhas não sabia, mas eu já havia feito dois boletins de ocorrência contra ela por maustratos quando dois cachorros passavam fome e sede no seu terreno. Para prestar socorro, o ingresso no domicílio é autorizado pela própria Constituição Federal. Para casos de proprietários que deixam seus animais expostos ao sol e à chuva, em locais insalubres, sobre seus próprios dejetos, sem luz suficiente, acorrentados, provocando dor e angústia, é plausível invocar o dispositivo constitucional que prevê exceções ao princípio da inviolabilidade do lar, “salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro...”. A lei é clara. Esclarecidos os fatos e amainados os ânimos, a proprietária das galinhas desistiu da representação criminal por furto cumulada com invasão de domicílio contra mim, quando foi informada pela autoridade dos dois BOs anteriores, e instaurou-se, a meu pedido, um inquérito para apurar os maus-tratos praticados por ela. Seria hilário não fosse trágico, mas a proteção dos animais no Brasil precisa ser levada mais a sério, e as leis têm de sofrer modificações, para que haja estrutura legal compatível com as necessidades. Nossos animais merecem. • O art. 32 da Lei 9605/1998 prescreve: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pena detenção de três meses a um ano, e multa. O Decreto Federal 24.645/1934 dispõe, no art. 3º: “Consideram-se maus-tratos: I – praticar ato de abuso ou crueldade em qualquer animal; II manter animais em lugares antigênicos ou que lhes impeçam a respiração, o movimento ou o descanso, ou os privem de ar e luz”. Izolda Nolli é advogada e presidente da Associação Protetora dos Animais (Abrigo Mãos de Assis) em Araxá (MG)
Por Marco Alevato
facebrasil/face a face 64
o r u t u te no F
n e s e r P
já de um tio, i esta frase nsando: te cu s e , te sen i pe nte, e fique o tempo pre é Ausência d falar nisso anteriorme os mudar o passado, o m e id o d v s o a por is e não p havia ou futuro. Seri te presente e se não exis os sempre vivendo o o? Seria por isso qu id m p o ta tr rá s n e o e e d tã u i o s porq and ara o está pass nsiosas ou voltadas p quer ter p m te o e u o q sa todo mund tas pessoa vemos tan os? Seria por isso que fiquei bem pensativo ic e dos eletrôn ideia? A verdade é qu do a cada dia criar ga e d ri b n o ra r g e s a o que fazia um ade de id il ib s s a. Vejo que , numa busca o id p v a d ca re u com essa e isa gio, ue fosse a er outra co algo novo q er aquilo, e o outro qu tempo dentro do reló as da o z so isso quer fa do futuro, acelerando a me lembro das pes d a in d a A . e . a fr ce ri n li e tó A s his de da mos lho maluco isso é outra Quando cria r. o lh e m como o coe uas profissões, mas ro er um futu s coisas es minha rua o vamos viv resente. Mas aí muita rocesso viral, tã n e , e d a p rd p tudo for ve mo em um do uma lacuna Mas se isso criamos para ocupar ntecer. Parece que, co es. Isso, ao contrário ue q , co il çõ o a s lg ca a ra a li d b b o in u sp ão a zend a Face criarem sua rteza de estarmos fa , e outras v s m o ra tr u ce o te s n to ce aco tan ontade de alegria, pela criamos a v ensam, nos enche de u a sua p ar é você o qui, g a p i a v que outros s a fazer igual. m a ue o trouxe até uência, e q motiva outr ma conseq ão combata quem lhe o, queira para u rá te o çã a n é que toda respeite a amizade, to do seu querer. Entã A verdade e u o fr o çã ã s ra e co u u q e e vida. Siga s os milagres existem muito fácil. e uma tarefa radecemos é acredite qu ntra o outro. o ã n e d a unid co as ag você, e não osto da com fino permanente. M g o a d n te en ste revista que , em um aju Fazer uma errando e acertando s patrocinadores. os do , temos a Continuam amigos e o incentivo ria de capa erando esse té a m a s s o g s n o, que está a leitura do ilhosa. Em está marav nça pública em Orland abalha e orienta, e a s ê m te s e ra , tr il d e A Facebras afeta a todos: a segu qui, a polícia funciona bém uma coleção d m e A u ta . q s s o o o d m a çã e g a . T he situ ão. uido dos recém-c mosos ou n lo a ser seg sentimento menores, maiores, fa Facebrasil um exemp e a Justiça pun vilhosos que fazem d ra pre! a m s o artig cemos, sem e d ra g a , e ós, da equip Obrigado. N
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a r u t i e Boa l
vato MarPcuobliAshle er
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MBA,
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facebrasil/section
Por
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