Ano 5 - Edição 50 - 2015
Dólar
No balanço do vento Suplementos alimentares O Futuro da leitura e muito mais
m E el l de ho eit O rR oo rla od nd Ăz o io
faceíndice 16 ANO 5
08
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10 Matéria de Capa Dólar - No balanço do vento 12 Decoração A primavera está no Ar!
14 Saúde
Suplementos alimentares
18 Comportamento Volta às aulas
22 Coaching
O verdadeiro significado da Páscoa
28 Dança
Doncovim, onqoto, pronconô
32
Be happy
e2015 24
34 Face do Mês
Gustavo Brasil
36 D ireito da Internet O futuro da leitura
44 Cuca Fresca
Em busca de idéias
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62 Vida + Doce
Bolinho de Chuva
38 42 FACEBRASIL.COM
www.revistafacebrasil.com
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facebrasil/editorial
Caroline Marques
EXPEDIENTE Marco Alevato Publisher / Editor Chefe
NOVO CICLO Todo ano é assim. A cada aniversário, fechamos mais um ciclo, 12 meses de vida. Completamos nosso ano novo. Celebramos, junto com nossos amigos, parentes, amores. Renovamos nossas energias, agradecemos pelo ano que passou e fazemos novos pedidos ao soprarmos as velinhas. E seguimos, confiando que o que virá será ainda melhor do que o que já passou.
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Assim acontece em tudo na nossa vida. Tudo muda, se renova, se transforma. Portas se fecham, para que outras possam ser abertas. Pessoas vão embora, para que outras possam chegar. O vento leva, para a brisa trazer de volta algo novo. O dia acaba, a roda gira, o mar leva. E a esperança nunca morre, pois temos certeza de que novos caminhos sempre serão abertos. Muitas vezes ficamos tristes ao perder algo ou alguém, por nos esquecermos de que o novo está a caminho. Não aceitamos assim tão fácil, e ficamos nos perguntando “por quê?”. Mas mesmo não sabendo ao certo quando nem como o novo vai chegar, devemos acreditar. Ele virá! No momento certo – não na hora em que
Caroline Marques - Editora Tara Alevato - English Version Editor Bernardo Alevato - Financeiro IdeaBrazil - Projeto Gráfico Marianella Godoy - Diagramação Jorge Souto - Editor Fotográfico 3GB Consulting
COLABORADORES Adriana Gonçalves Ana Carolina Franco Claudia Bergamini Erich Pontoldio Flávia Piña Giovanni Alevato Lúcia Winther Lílian Alevato Marana Tamiozzy Marina Bittencourt Marquito Santos Melissa “Moe”Anato Nehemias Gueiros Jr. Natalia Faria Sebastião Marques Thieny Molthini Tony Carvalho
COMERCIAL – SALES Marco Alevato – (407) 842-1211 info@facebrasil.com As opiniões expressas em artigos assinados são inteiramente de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes. A versão digital pode ser encontrada no portal Facebrasil no endereço:
escolhermos, mas na que tiver que ser. Devemos então seguir. Confiantes. Nada nessa vida se perde, tudo evolui, cresce, se transforma. Por isso, acredite, faça acontecer, corra atrás, seja positivo e lembre-se: se algo foi, é por que já não era seu. Beijos, siga em frente e acredite!
CAROLINE MARQUES
Editora
www.facebrasil.com ORLANDO 1411 Sand Lake Rd, Orlando, FL 32809 Rio de Janeiro Torres Homem 888, Vila Isabel Rio de Janeiro - RJ - BR, CEP 20.551.070 No portion of this publication may be reproduced or distributed by any means without the express written authorization of Facebrasil Magazine and PPM Magazines. All rights reserved. Printed in the USA. Volume 50-5 ISSN 231-5482 - is published monthly by PPM Publishers Magazine.
MUITO ALÉM DOS PARQUES
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facebrasil/comunidade
Por Ana Carolina Franco
ORLANDO:
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isitar Orlando quase sempre se resume aos parques temáticos, restaurantes de rede e compras em outlets. Que tal fazer algo diferente?
The Daily City Food Truck Bazaar foi criado em 2011 e reúne vários “trucks” em ruas ou estacionamentos de 11 áreas diferentes, incluindo Orlando, Lake Mary, Windermere, St Cloud, Sanford e Kissimmee, oferecendo uma diversificada seleção de cardápios de diferentes culturas – pratos como Tacos de Churrasco Coreano, Pastel de “Macaroni and Cheese”, o tradicional Alabama Barbecue, cupcakes, pizza, frutos do mar, Tamales Mexicanos
e muito mais. O ambiente é descontraído, alegre, e também conta com a presença de artistas com suas telas e artesanato de muito bom gosto. Dica: leve sua cadeira e chegue cedo; as filas podem ser maiores do que você espera. Visite o site www.thefoodtruckbazaar.com para mais detalhes. Ana Carolina Franco estuda Business Administration e, há 17 anos, trabalha com o mercado atacadista, na área de perfumes e cosméticos. É ainda autora do blog Via Orlando, que também está presente no Facebook
DO VENTO
Por Redação
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facebrasil/matéria de capa
DÓLAR, NO BALANÇO
N
o início de março, a moeda superou a barreira dos 3 reais por 1 dólar. Isso não ocorria havia dez anos
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Orlando, uma das cidades mais visitadas do mundo, tem no mercado brasileiro o seu segundo maior cliente. Com o dólar muito valorizado em relação ao real, o brasileiro precisa de mais reais para comprar a mesma quantidade de dólar. Isso é um dos motivos de os Estados Unidos perderem um pouco a atratividade, mas é uma coisa relativa. O comércio de Orlando perde em um primeiro momento; em seguida, os preços internos também se ajustam, e esses para sempre com relação ao preço do dólar, os insumos são importados e a fabricação mesmo dos produtos industrializados necessita de componentes que precisam ser importados e em dólar também. As empresas aéreas começam as promoções e tudo se acalma em alguns meses – só depende do fôlego e de quanto o comércio de cada um está atrelado ao cliente ou consumidor
brasileiro.
QUANTO VOCÊ QUER PAGAR? O risco Brasil está sendo utilizado para definir a instabilidade do real em relação ao dólar, fazendo com que os investidores no Brasil sintam que existe perigo em colocar seu dinheiro lá. Quanto maior o risco, menor o número de investidores, e menos dólares para o mercado, que, por uma lei de oferta e demanda, faz com que o valor da moeda dólar suba. No Brasil contamos com diferentes valores para o dólar – um para empresas, outro para pessoas físicas, e o paralelo. O comercial é para as transações comerciais, pelo governo e pela Bolsa de Valores; já o dólar turismo é utilizado para compra de passagens e transações em cartão de crédito; e o dólar paralelo serve para todas as outras transações.
BANCO CENTRAL BRASILEIRO O departamento de câmbio do Banco Central tenta ajustar a variação cambial, mas esse procedimento nem sempre dá certo. O mecanismo, mais uma vez, é obedecer à lei da oferta e da procura. Quando o dólar tem a tendência de baixar, eles
compram, tirando do mercado o excesso de dólares, e quando está faltando dólar e o preço vai subir, eles entram no mercado vendendo. O problema é que nem sempre isso dá certo. Quando dá, ninguém nem vê, mas quando algo sai errado, a explosão é inevitável.
O DÓLAR NAS NUVENS? Os motivos da desvalorização do real em relação a todas as moedas internacionais já poderiam ter acontecido antes, mas, por diversos motivos políticos e econômicos, essas variações ficaram represadas. Algumas explicações estão fora das fronteiras do Brasil, como o fortalecimento da economia americana e ações políticas e econômicas na Europa e no mercado europeu. Mas o que mais preocupa os analistas econômicos é que os EUA devem subir a taxa de juros, o que faria mais dólares saírem do Brasil, desvalorizando ainda mais o real – além de todos os problemas internos brasileiros.
SOLUÇÃO PARA O DÓLAR O governo brasileiro está empenhado (será?) para segurar essa
instabilidade, mas, em épocas normais, sempre age de forma letárgica e tardia. O momento político é complexo. Podemos estar assistindo ao que ocorreu em 1999 e em 2002/2003. A solução ainda não é conhecida, mas a certeza de que o brasileiro sempre dá um jeito de resolver os problemas cambiais, cada um vai ter que buscar sua solução e o mercado vai se ajustar porque ele é soberano. A lei da oferta e da procura sempre se faz presente, e os economistas dormem em algum momento.
TURISTA BRASILEIRO Com o dólar valorizado diante do real, Orlando fica mais caro e mais longe do bolso, mas sempre existe um caminho para chegar ao aeroporto. A Flórida sempre receberá os turistas brasileiros. O Brasil é muito grande, e os brasileiros, muito imaginativos, sempre buscando uma solução para seus objetivos. Certamente, visitar Orlando, para compras e para os parques, vai continuar sendo prioridade de todo apaixonado por nossa linda cidade, que continua de braços abertos para receber nossos queridos turistas.
Por Melissa “Moe” Feher Anato
A PRIMAVERA ESTÁ NO AR!
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facebrasil/decoração
nquanto a maioria das pessoas começa a limpeza anual de suas casas para renovar os itens indesejáveis, algumas a farão de forma diferente. Em vez de se desfazer de móveis e objetos, tentarão encontrar novas maneiras de incorporá-los ao ambiente, apenas repaginando seu visual. Ideias simples permitirão criar uma sensação de casa nova sem gastar muito dinheiro. Assim, quando as primeiras brisas da primavera soprarem, trarão inspiração para redecorar a casa e começar a nova estação. Jardins verdes repletos de flores sempre ornam qualquer casa, mas quando o espaço é pequeno, é possível fazê-los em vasos. Há uma grande variedade de plantas, flores e ervas que se prestam a esse cultivo, e você poderá colocálas em uma janela, pedestal ou até mesmo no chão, de acordo com as características arquitetônicas de sua casa. Floreiras e cestas suspensas trarão charme imediato ao lar. Em vasos individuais, no deck ou no pátio, darão sensação de bem-estar ao ambiente. Quando colocadas na porta de entrada ou passarelas, trarão a sensação de boas-vindas aos seus convidados. Vasos grandes ou pequenos podem criar efeitos interessantes em vãos, escadas, terraços ou qualquer outro lugar que ficaria vazio e sem graça sem eles. Uma simples camada de tinta pode dar a algo velho um novo olhar. Pintar a porta de entrada de casa pode mudar a maneira como você e seus convidados veem o lugar. Se, no entanto, ousadia não fizer parte do seu vocabulário, você pode apenas dar um novo colorido a um quarto, usando tons frescos. Tente pequenos retoques na casa, compre novos pequenos objetos.
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Cores neutras e rústicas são ideais para paredes e completam bem cores como carvão, cobre e alaranjados. O balanço entre tons pastel e toques sombrios de malva ou preto traz um brilho energético. A aplicação de cores escuras (e não tão comuns), como carvão e beringela, cria uma sensação de relaxamento quando misturada com base branca, tecidos ricamente estampados e acessórios metálicos. Cores vivas criam ambientes exóticos, animados para uma sala de estar ou jantar. Para equilibrar, use tons neutros, como cinza, nas paredes adjacentes e no teto. Mudar a forma como você vê a sua casa é fácil. Você não
precisa de uma remodelação total para que ela pareça nova e com frescor. Faça as seguintes simples mudanças, que já criarão um novo olhar e ajudarão você a sentir a chegada da primavera: troque cortinas pesadas por cortinas de gaze ou voile – isso irá permitir que o sol entre no quarto e que os ventos soprem mudança; troque o mobiliário escuro por móveis primaveris coloridos e leves; vime é uma boa opção para essa época; substitua a tapeçaria pesada por tapetes orientais ou sisal; exponha azulejos e pisos de madeira; reorganize seu olhar por meio da natureza. Energize-se. Deixe a primavera entrar na sua casa. Melissa “Moe” Feher Anato é designer-chefe e proprietária da Trendybird
Por Lilian Alevato
SUPLEMENTOS ALIMENTARES O uso de suplementos alimentares está mais comum. Mas, apesar da indicação de médicos e nutricionistas, muitas pessoas ainda os veem com maus olhos. Isso se deve, principalmente, à falta de informação.
ingerir dextrose antes de treinar, pode ocorrer uma queda na performance devido à instalação de uma hipoglicemia de rebote. O ideal é consumir a dextrose ou a maltodextrina junto com whey protein, no pós-treino.
Qualquer pessoa – atletas, gestantes, adolescentes, crianças, idosos, etc. – pode ingerir suplementos, desde que sejam adequados a idade, sexo, condições físicas e, principalmente, que seja realmente necessária a ingestão desse tipo de produto. Por isso a importância de procurar um profissional de nutrição para ajustar o tipo de suplemento e a dosagem adequada ao perfil de cada indivíduo
3) USAR SOMENTE WHEY PROTEIN APÓS O TREINO
Preparamos uma lista com os sete erros mais frequentes na administração dos suplementos.
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facebrasil/saúde
1) TOMAR MAIS SUPLEMENTOS DO QUE REALMENTE NECESSITA Proteínas, carboidratos e até vitaminas, quando consumidos em dose excessiva, podem causar prejuízos ao organismo. Na edição anterior, falamos do uso excessivo de vitaminas.
2) CONSUMIR SUPLEMENTOS ANTES DE TREINAR, PARA AUMENTAR O DESEMPENHO Inúmeras pessoas utilizam os suplementos um pouco antes de iniciar o treinamento, acreditando que, assim, rapidamente, o desempenho do corpo irá aumentar. De acordo com especialistas, isso é um erro, pois a suplementação tende a causar efeitos em longo prazo, e não imediatamente. É muito comum ocorrerem as seguintes situações: Tomar creatina antes do treino, para melhorar a performance naquele momento: o efeito da suplementação com creatina é crônico, ou seja, ele só ocorre depois que houver saturação celular, e isso leva alguns dias para começar a acontecer. A ingestão de creatina pode ser realizada em qualquer momento do dia, preferencialmente junto com algum alimento fonte de carboidrato simples. Uma ótima dica é acrescentar a creatina ao shake pós-treino, tendo como base whey protein e dextrose.
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Ingerir dextrose ou maltodextrina antes do treino, para otimizar a performance: para a maioria das pessoas, essa prática pode causar um efeito contrário do desejado. Ao
Após o treinamento, a principal necessidade do nosso organismo é repor as reservas de glicogênio perdidas durante o exercício físico. O mais recomendado para isso é consumir carboidratos (dextrose, maltodextrina) em conjunto com a fonte proteica de rápida absorção (whey protein). Ingerir apenas o whey protein é desperdício.
4) TOMAR WHEY PROTEIN COM LEITE APÓS O TREINAMENTO Whey protein é uma proteína de rápida absorção, característica que a torna especial para o período pós-treino, quando o organismo está ávido por nutrientes. Porém, o consumo de whey protein com leite irá retardar o processo. Tanto antes quanto depois do treino, o consumo do suplemento dever ser feito com água, visando um rápido esvaziamento gástrico.
5) FAZER USO DESCOMEDIDAMENTE DE POLIVITAMÍNICOS A suplementação com vitaminas e sais minerais é complexa e deve ser feita com cautela. A ingestão inadequada de algum micronutriente pode acarretar, em alguns casos, deficiência de outro. Busque a orientação de um profissional de nutrição, para saber qual nutriente é preciso repor.
6) CONSIDERAR OS POLIVITAMÍNICOS REMÉDIOS Não trate os polivitamínicos como se fossem remédios. Na quantidade certa, eles realmente deixam o corpo protegido, mas nunca devem ser usados para tratar doenças já instaladas no organismo. Eles não têm efeito alopático, ou seja, não produzem reação oposta aos sintomas. Lilian Alevato é médica especializada em cardiologia, medicina interna e administração em saúde. A carioca trabalha há 15 anos na área de Managed Care, Compliance e Qualidade, tendo desenvolvido inúmeros projetos relacionados ao gerenciamento de cuidados a pacientes em estado crônico
Por Giovanni Alevato
O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA MUDAR?
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facebrasil/sustentabilidade
A grande diversidade de espécies e subespécies de seres vivos que encontramos no planeta Terra é a maior prova de que o ecossistema é uma rede interdependente de espécies, em que o mais simples dos seres agrega tanto valor quanto o ser humano, considerado o mais evoluído de todos. Duas coisas quase todos têm em comum: a dependência de oxigênio, exceto os anaeróbios, e a dependência de água, e aí começa a verdadeira balança que suspende por cima de nossas cabeças a imensa espada de Dâmocles. A espécie humana está exaurindo recursos naturais mais rapidamente do que as outras, aproximadamente 1 trilhão de espécies, têm capacidade de repor. Nosso estilo de vida está colocando em risco não só a continuação de nossa espécie, mas também de todas as outras. Sujamos a água que bebemos e a do mar – que provavelmente teremos de dessalgar para podermos consumir; desmatamos as florestas, que mantêm a humidade e nos trazem as chuvas em condições normais; queimamos combustíveis fósseis e envenenamos a atmosfera. Ou seja, somos os maiores predadores do Planeta, não só porque estamos no topo da cadeia alimentar, mas também, principalmente, por não termos respeito por nossos semelhantes, descendentes e muito menos pelos seres “menos” evoluídos. Nossos governantes são o reflexo da sociedade que os elege. Se quisermos mudar o estado de coisas que se instalou desde a Revolução Industrial, em que o homem precisava produzir bens para suprir as demandas da sociedade a qualquer preço, teremos de mudar esse paradigma e eleger pessoas com mais compromisso com o futuro do Planeta, das futuras gerações e de todas as espécies que dele dependem. A nossa atitude tem de mudar. Já não temos mais margem de segurança. Para todo lado que olhamos, já vemos os problemas ambientais interferirem negativamente em nosso cotidiano. Fica a pergunta: o que você está esperando para mudar?
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Giovanni Alevato é empresário, formado em gestão ambiental pela COPPEUFRJ. Adora viajar, cozinhar e, acredite se quiser, trabalhar
Por Thieny Molthini
facebrasil/comportamento 18
VOLTA ÀS AULAS Entre meus grandes sonhos, está a vontade de lecionar. Não sei ao certo como. Devo confessar que nunca fui o tipo de pessoa mais calma do mundo, mas como não se encantar com a maneira como a educação pode mudar vidas? Não fiz Pedagogia ou Letras, sou formada em Jornalismo, no entanto, haveria formas de atuar como tal. Outro campo que sempre me encantou foi o da pesquisa. Pode parecer bobagem, mas me encanto ao ouvir uma boa aula baseada em inúmeros autores e outras centenas de conceitos. Sempre imagino como um professor é capaz de citar quase dez autores em apenas duas ou três horas. Não é só a questão de citar estudiosos, mas interligar conceitos, realizar inter-relações e mediar debates na construção do conhecimento. Por essas e mais outras, desde que pensei em cursar Jornalismo, penso também em seguir com meus estudos na área acadêmica.
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Entrei na faculdade com 19 anos. Não tinha certeza ainda do que queria fazer na minha vida. Sabia que queria conscientizar as pessoas sobre a importância de se valorizar a natureza, os recursos naturais, a fauna e a flora. Como fazer, isso eu não tinha ideia. Pensei em Direito, Relações Internacionais e, por fim, no Jornalismo. Jovem e com o sonho de mudar o mundo, não seria essa uma boa escolha? A gente entra em campo, passa a trabalhar nossa área de aprendizado no dia a dia, conhecer na prática. Mas mesmo a prática gera reflexão, embora nem sempre haja espaço para isso. Entramos em um modo de trabalho tão constante que julgar ou refletir sobre nosso próprio processo parece difícil. Só que o debate sempre fez parte de mim. Questionar as
coisas nunca foi algo apenas de criança para mim, questionar sempre fez parte do meu dia a dia. Aí volta a questão dos estudos. Não é o professor, muitas vezes, um agente de reflexão? O professor atua como uma pena que estimula os alunos para que possam construir seus conhecimentos, progredir com eles e colaborar na propagação e progresso do conhecimento. A educação é uma via de mão dupla, sobretudo em tempos digitais, em que jovens já nascem conectados. Foi em meio a inúmeras reflexões e debates internos que me formei, que cresci. Talvez venha daí o interesse de ingressar na vida acadêmica, das pesquisas. Entre um sonho e outro, devemos agir. Como realizar sonhos senão nos focando nos passos para que se alcancem objetivos e se concluam metas? Participei de um processo seletivo, me inscrevi e neste mês comecei como aluna especial de um programa de mestrado. A ideia é experimentar, conhecer e me integrar ao ambiente acadêmico. Tenho todas as obrigações de um aluno regular, mas ainda não atuo como tal. Desse jeito sinto um pouco do que é vida acadêmica, que deve conciliar trabalho, casa, lazer e muita, mas muita pesquisa. Hoje tenho 25 anos, e o sonho de mudar o mundo continua. Não sei como o farei, mas enquanto isso trabalho em formas de abrir minha cabeça, debater conceitos, formar novas ideias e tornar possível meu maior sonho. Vamos debater ideias, gerar conhecimento, mesclar conceitos e ampliar nossos horizontes? Vamos voltar às aulas. Thieny Molthini é repórter, autora do blog mudancadehabito net e descobriu, há pouco tempo, uma nova forma de ver a vida e superar seus limites
Por Erich Pontoldio
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facebrasil/eu amo a disney
CINCO COISAS QUE VOCÊ NUNCA DEVE FALAR PARA UM DISNEYMANÍACO
“VOCÊ NÃO É MUITO VELHO PARA GOSTAR “EU NÃO CURTO PARQUES DE DIVERSÕES, TANTO DA DISNEY?” ENTÃO NÃO VOU CURTIR A DISNEY” Provavelmente, essa é a ideia das pessoas que nunca foram. Mas atenção: eu não sou muito velho para ir à Disney, NEM VOCÊ! A magia é para todos, e dificilmente alguém vai para casa sem ter a vontade de voltar em breve. É impossível não ficar emocionado ao tirar uma foto com Mickey.
Como?? A que tipo de parque de diversão você tem ido? Naqueles que tem um bate-bate, uma pescaria e uma rodagigante? Os parques Disney têm atrações para todas as idades e gostos, e sempre muito bem produzidas, com alto requinte de luxo e tecnologia.
“VOCÊ VAI PARA DISNEY DE NOVO?”
“É MUITO CHEIO / MUITO CALOR / MUITO FRIO”
Geralmente vem acompanhada de outras perguntas do tipo “Você não acabou de voltar de lá?” e “ Não enjoa, não?”. Tem gente que viaja para Paris todo verão, para esquiar no Chile todo inverno, para Punta del Leste todas as férias. Eu vou para Orlando. É como continuar respirando!
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“DISNEYLÂNDIA É AQUELE PARQUE DO CASTELO NA FLÓRIDA, NÉ?” É uma confusão de parques, e muita gente chama os parques de “Disney” e esquece que existem quatro parques diferentes com nomes distintos na Flórida... E que a DISNEYLÂNDIA fica na Califórnia e que o WALT DISNEY WORLD fica na Flórida. E, de uma vez por todas, o Harry Potter fica no Island of Adventure, que não é da Disney, e sim da Universal.
Sim, os parques podem ficar bem cheios nos meses de alta temporada. Sim, o calor e as pancadas de chuva nos meses de verão podem atrapalhar um dia ou outro, e o frio pode fazê-lo colocar luva, gorro e duas calças, mas simplesmente vale a pena. As lembranças maravilhosas da Terra Mágica serão muito melhores que as filas, a chuva, o calor ou frio, o cansaço e o sono. Erich Pontoldio é apaixonado pelo universo de Walt Disney World. Pisou em Orlando pela primeira vez em 1988 e, desde então, volta todos os anos, acumulando mais de cem entradas nos parques Disney. É administrador da fanpage www.facebook.com/euamoadisney, do grupo www.facebook.com/ groups/euamoadisney e do perfil de Instagram @euamoadisney
Por Lucia Winther
facebrasil/coaching 22
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA
PÁSCOA
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem dessa comemoração vem de muitos séculos. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, esse termo é encontrado como Paska. Porém, sua origem mais remota é entre os hebreus – Pesach, cujo significado é passagem. Historiadores concluíram que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Entre os judeus, essa data assume um significado muito importante, pois marca a libertação desse povo do Egito (onde foram aprisionados pelos faraós durante vários anos), por volta de 1250 antes de Cristo. Entre cristãos, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo.
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A figura do coelho está simbolicamente relacionada a essa data comemorativa pois esse animal representa a fertilidade. O coelho reproduz-se rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da Antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época em que o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, joias) também estão nesse contexto da fertilidade e da vida. Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no
cristão, a data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Concluímos, então, que a Páscoa realmente representa uma passagem, uma nova vida, a esperança de uma vida melhor, mais próspera, mais alegre, mais fértil! E se tem a ver com esperança de uma vida nova e melhor, tem a ver com dianética – um método de melhoramento pessoal que revela os mistérios da mente e do comportamento humano. Foi desenvolvida pelo escritor e filósofo americano L. Ron Hubbard e iniciou-se com a publicação do best-seller “Dianética: o poder da mente sobre o corpo”, em 1950. O que as pessoas mais querem melhorar na vida são emoções negativas e comportamentos ilógicos. Algumas são tímidas, outras são intolerantes, estressadas, ansiosas ou inseguras. Elas não sabem por que se comportam dessas formas e gostariam de mudar sua maneira de ser e agir. A dianética explica que a mente reativa é a causa de pensamentos, emoções e atitudes ilógicas que não correspondem às circunstâncias atuais. Além disso, o método provê uma terapia consciente de curta duração, para eliminar a mente reativa e recuperar a personalidade básica de qualquer indivíduo. No início do texto, expliquei que a palavra “Páscoa” é de origem hebraica e significa passagem. Celebra a liberdade, o renascimento, o recomeço da vida! Faça sua Páscoa realmente ter sentido para você iniciando um profundo melhoramento pessoal durante o mês de abril! Lucia Winther dirige a Editora Ponte do Brasil, acredita que educação de qualidade é a única forma de mobilidade social duradoura e trabalha para esse objetivo
Por Claudia Bergamini
facebrasil/língua portiguesa 24
A LITUDE Num dia qualquer, lá em casa: “Claudia, o que significa a litude?” Quando você é formada em Letras, sempre que alguém não sabe o significado de uma palavra ou tem uma dúvida gramatical, recorre a você, mesmo que você não tenha tido tempo de decorar o dicionário e a gramática em meio aos seus afazeres da graduação. “Não faço ideia. Escreve junto ou separado?”. E a resposta: “Acho que é separado, mas não tenho certeza”. Inicio uma busca ao dicionário: “litude”, considerando separado, sem o artigo; “alitude”, considerando junto, vai saber... Nada. Resolvo então buscar pistas sobre o contexto da enunciação: “Onde você ouviu essa palavra?”. E, com uma feição serena de dúvida, ela sinceramente afirma: “Naquela música do Skank: ‘A litude virgem, dois olhos de amêndoa’ (a cantoria continua)”. Faço silêncio. Reflito se ela está tirando um barato da minha cara ou se haveria legitimidade na dúvida. Havia. Começo a rir sem parar: “É HÁLITO DE virgem! Hálito, sabe, de bafo?”.
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Virou história de almoço de domingo, e, desde então, coleciono situações como essa. Teve outra familiar: “Adoro aquela música do Fábio Junior, sabe: ‘Carneirinho, alma gêmea, bate um coração’ (essa teve dancinha lenta)”. E eu, novamente após pausa para reflexão, emendo: “Carne e unha, alma gêmea, você quer dizer, né?”. E para aqueles que já estão achando ser essa uma atrapalhação da minha família, informo que esbarrei em crônicas que narravam situações análogas. Como a “Amor de Tumitinha”, do Mario Prata, que trouxe um alento complacente a minha angústia, quando expôs que um amigo dele achava que, no hino nacional, o “Seu Penhor (dessa igualdade) fosse o ranzinza antigazeteiro do nosso grupo escolar, em Lins”. No momento em que li os escritos de Prata, tornamo-nos (bonita essa ênclise!) três os cúmplices de uma língua que nos tirava as certezas de infância.
Sim, porque desde os quatro anos eu pegava a bomba de encher o pneu da bicicleta e dizia: “Agora eu vou cantar Numa folha qualquer”. Aquarela, do Toquinho. E numa performance de extrema destreza na dança, eu entoava cheia de convicção: “Vou com ela viajando avaipequim ou istambor”. Avaipequim era uma palavra só, cujo significado eu não fazia a mais remota ideia, mas como tocava essa música na propaganda de lápis de cor da Faber Castell, eu tinha uma desconfiança de que se tratava de um tipo de caneta. Meu pai tinha uma nanquim, essa era avaipequim. E istambor era uma espécie de tambor mesmo... Para além das composições musicais ” quando os fonemas ganham outras melodias“, gosto de fazer o exercício de brincar com a sonoridade das palavras e pensar o que elas poderiam significar. Algumas são verdadeiras onomatopeias, como pulular, por exemplo, que poderia tranquilamente representar o pulo de um coelho. Outras apresentam significados que não correspondem ao seu formato, como ovacionar, que jamais deveria ser usada para representar um aplauso efusivo, mas sim uma vaia mal-educada, acompanhada do lançamento de ovos no discursador. E corroborar, então? Nem preciso dizer o vexame que é corroborar nas calças. Como pode ser usado para ratificar algo? Convido você a compartilhar comigo desse exercício e carregar de ludicidade algumas das palavras do próximo texto que você criar. Pense na forma, invente significados. Porque o mais gostoso no uso que fazemos da língua portuguesa é explorar seu potencial de expressão, o que envolve conhecer mais sua forma, conteúdo e sonoridades, para testar suas combinações harmoniosas. Em tempos de discurso do ódio, quem sabe assim não se descubram por aí novos músicos e poetas que possam transformar palavras em arte? Claudia Bergamini é linguista de formação e faladora por vocação. Mestra em Língua Portuguesa, acha esquisito falar “mestra” e “presidenta” e, por isso, fala
Por Natália Faria
facebrasil/dança 28
DONCOVIM, ONQOTÔ, PRONCOVÔ?
A pergunta “quem sou eu?” é um dos questionamentos mais antigos da humanidade. De onde viemos, onde estamos e para onde vamos? Ao longo dos séculos, ciência e espiritualidade tentam respondê-las, sempre de forma não conclusiva, apesar dos avanços de ambas. Enquanto isso, a arte também faz sua parte. São diversos os poetas, escritores, músicos, pintores, atores e bailarinos que deram e continuam dando vazão a essa busca por meio da arte. Há dez anos, o Grupo Corpo, companhia de dança contemporânea de Belo Horizonte (MG), estreou Onqotô (em bom mineirês, “onde estou?”), um espetáculo sobre os mistérios da existência coreografado por Rodrigo Pederneiras e musicado por Caetano Veloso e José Miguel Wisnik. Apesar de ser considerado uma referência no círculo da dança, infelizmente, o espetáculo é pouco conhecido pelo público brasileiro, mas foi imensamente apreciado nas turnês internacionais da companhia vide histórico de releases no site do Grupo Corpo (www. grupocorpo.com.br), o que demonstra, além da qualidade do trabalho, o alcance da universalidade do tema. Uma das cenas mais comentadas de “Onqotô” traz dois duos que utilizam o chão e a cumplicidade entre os corpos para dar luz a um diálogo sobre a existência. A música que acompanha a coreografia foi adaptada por Veloso e Wisnik a partir do poema “Oração”, de Gregório de Matos, advogado e poeta do Brasil Colônia. A releitura do poema cria um ambiente mítico e misterioso para o público, nos colocando uma perspectiva singular da nossa passagem pelo mundo: seria a vida uma loucura mortal? O que haveria ao fim dessa jornada?
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Natália Faria é jornalista e bailarina, ambas atividades de formação e coração. Atualmente trabalha com planejamento de conteúdo na agência WH²F
MORTAL LOUCURA Na oração, que desaterra a terra, Quer Deus que a quem está o cuidado dado, Pregue que a vida é emprestado estado, Mistérios mil, que desenterra enterra. Quem não cuida de si, que é terra, erra, Que o alto Rei, por afamado amado, É quem assiste ao desvelado lado, Da morte ao ar não desaferra, aferra. Quem do mundo a mortal loucura cura, A vontade de Deus sagrada agrada, Firma-lhe a vida em atadura dura. Ó voz zelosa que dobrada brada, Já sei que a flor da formosura, usura, Será no fim desta jornada nada”. (José Miguel Wisnik e Caetano Veloso)
ORLA
O MELHOR LUGA
FACEBR
MELHOR LUGAR PAR
ANUNCIE A
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LIGA PARA GENTE -
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ANDO
AR PARA VIVER
RASIL
RA VOCÊ INVESTIR
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ASIL.COM
Por Flávia Piña
ADORNOS, ACESSÓRIOS E OUTROS PEQUENOS PODEROSOS
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facebrasil/moda
curioso como uma vírgula é capaz de mudar completamente o sentido de uma frase. O mesmo acontece com nosso visual. O impacto dos “pequenos” detalhes é capaz de alterar a imagem transmitida quase que totalmente. As nossas exclamações, vírgulas ou interrogações são os brincos, óculos, colares, bolsa, sapato e cinto. Sem esquecer, é claro, da diferença que um bom corte de cabelo e uma bela maquiagem é capaz de proporcionar ao visual. Muitas mulheres, por correria e falta de hábito, deixam de lado esses pequenos poderosos. Mal sabem o poder de transformação de looks que eles têm. Uma grande vantagem de apostar neles é que jamais serão “perdidos”, pois são independentes da sua relação com a balança, e muitos são atemporais. Seguem abaixo minhas cinco principais dicas quando se trata dos adornos: Equilibre a proporção: se você é alta e/ou tem estrutura larga, seus acessórios devem seguir essa proporção. Nada de cintinho ultrafino ou pulseirinha. Mix consciente: não há nenhum problema em misturar dourado com prateado, assim como não se faz necessário combinar bolsa com sapato e cinto. O importante mesmo é que todos os acessórios usados tenham a mesma leitura; ou seja, nada de anel ultramoderno com colar vintage. Adapte ao ambiente: não vale colocar um jogo superpesado de correntes, ou bracelete de tachas para ir trabalhar em um ambiente formal. Qualidade, qualidade e qualidade: acessórios são como roupas, a qualidade é capaz de mudar tudo. Aposte em bijou boa, lenço mole – preferencialmente de seda –, bolsa, sapato e cintos de couro verdadeiro ou couro falso com excelente acabamento. Regra do -1: antes de sair de casa, fique em frente ao espelho. Tem dúvidas se exagerou nos acessórios? Tire um deles. Na dúvida, menos é quase sempre mais.
Por fim, divirta-se!
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Flávia Piña é stylist, consultora de moda, palestrante e professora de criação de imagem. Acredita em moda e estilo acessíveis, feitos para vestir pessoas reais. flaviapina.com.br
Por Tony Carvalho
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facebrasil/face do mês
CONSTRUINDO CAMPEÕES
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ustavo Brasil começou sua carreira de treinador de futebol em 1998 no CFZ (Centro de Futebol do Zico), no Rio de Janeiro. Ele deixou o clube em 2013, quando recebeu uma proposta para trabalhar no Florida Rush, em Orlando. Quando chegou aos Estados Unidos, o maior desafio do treinador foi identificar as habilidades dos atletas americanos e criar uma metodologia eficaz de treinamento que integrasse as melhores características de cada estilo de jogar dos dois países. Ele precisou de apenas duas temporadas para desenvolver um trabalho com treinamento de alto nível em equipes competitivas e vencedoras. Conquistou mais de 20 títulos para o clube em diferentes categorias, que garantiram destaque e respeito pelo seu trabalho. Atualmente Gustavo dirige os times masculinos do Florida
Rush U12 e U17 e é responsável pelos treinos de finalização com atacantes de todas as categorias do clube às sextasfeiras. O treinador está empenhado em incentivar nos atletas americanos movimentos com improvisação e criatividade, características que fazem do futebol brasileiro um diferencial em todo o mundo. O futebol nas categorias de base dos Estados Unidos é bem diferente do brasileiro. “Além do quesito infraestrutura, o esporte está em ascensão no país e é levado a sério pelas famílias envolvidas, atletas e seus organizadores”, afirma o treinador. Saiba um pouco mais sobre as diferenças entre o futebol brasileiro e o “soccer” americano.
COMO É TRABALHAR PARA UM CLUBE DE “SOCCER” NOS ESTADOS UNIDOS?
do meu conhecimento adquirido foi convivendo com ele e os profissionais do CFZ (Centro de Futebol do Zico). Como seus atletas veem o futebol Brasileiro? Eles adoram e respeitam muito o nosso futebol. Eles sempre procuram me perguntar como eu agiria em certas situações se eu estivesse dirigindo um time no Brasil.
QUAL FOI A REAÇÃO DOS MENINOS QUANDO VOCÊ CHEGOU AO CLUBE? Trabalhar no Florida Rush é uma oportunidade de poder mostrar um pouco do futebol brasileiro para os jovens americanos. É um motivo de muito orgulho poder representar um dos maiores clubes de base dos EUA e poder passar um pouco do meu conhecimento para os atletas.
QUAL FOI A MAIOR DIFICULDADE QUE ENFRENTOU? Foi adaptar a metodologia de futebol brasileira com a metodologia americana, já que os americanos dão muita ênfase à preparação física.
COMO FOI TRABALHAR COM O ZICO NO BRASIL? Foi a maior experiência da minha vida até aqui. A maior parte
Eles ficaram muito animados por poder ter a chance de conhecer um pouco mais sobre o nosso futebol. E com isso, me deram espaço para trabalhar e apresentar um pouco da nossa cultura e do nosso futebol.
OS TIMES MELHORARAM COM A SUA CHEGADA? Sim. Todas as equipes que assumi conquistaram títulos e excelentes resultados.
O QUE VOCÊ MAIS APRENDEU COM ELES? A responsabilidade, o comprometimento e a dedicação para aprender. Tony Carvalho é jornalista e produtor de conteúdo para website e TV. Atualmente trabalha como redator da Revista Educar e da Revista Brasil em Foco. Atua ainda na assessoria de imprensa da APABNDES e produzconteúdos para sites como da
UN
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facebrasil/direito na internet
Por Nehemias Gueiros, Jr.
O FUTURO DA LEITURA
V
inte anos após o advento da internet, um último reduto ainda não aderiu completamente à era digital: os livros. Apesar do avanço considerável dos e-books, eles resistem bravamente, pois os editores temem que ocorra com os livros o mesmo que aconteceu com a música na virada do século: a napsterização do conteúdo, que inevitavelmente levaria ao seu desaparecimento. Será que os livros sobreviverão ao mundo digital? Enquanto migram rapidamente para a internet, novas questões assomam. Como leremos livros no futuro? Irá a tecnologia “desencaderná-los” como fez com os LPs e CDs? Decerto a mudança deverá ser lenta. Os e-books já existem há alguns anos, mas o formato ainda não vingou globalmente como se esperava – mesmo com as tentativas do Sony Reader, do Amazon Kindle e, agora, do iPad, da Apple. Uma das categorias de livros já afetadas pelo e-book foram as enciclopédias. A Wikipédia, que qualquer um pode editar, representou uma queda nas vendas de suas congêneres impressas. Livros que não costumamos ler integralmente ou que necessitem de atualização constante deverão migrar para a rede mais rapidamente e até deixar de ser impressos dentro de algum tempo.
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Precisamos deixar de pensar apenas no futuro da impressão gráfica, para pensar no futuro da leitura. Será que os livros sobreviverão neste universo eletrônico do Twitter, do Facebook e dos blogs? Todas as demais formas de mídia que aportaram no mundo digital foram inteiramente transformadas pelos usuários. Antigamente, uma notícia de jornal importante era “suitada” nos dias seguintes pelos próprios jornais impressos no rádio e na televisão. Hoje qualquer matéria de jornal ou clipe que chega
à internet é imediatamente bombardeada por comentários em blogs, sites e páginas da web, ampliando exponencialmente seu alcance geográfico. A única razão pela qual isso ainda não acontece com os livros é porque estes estão confinados em tinta sobre o papel. Liberte-os, e um universo muito maior se desencadeará. Vários sites já perceberam essa tendência e estão inserindo livros na rede. A nova forma de fruir os livros está criando uma nova geração de leitores, cujos comentários e anotações adquirem grande valor para a sociedade e já são, inclusive, comercializados com razoável sucesso no ambiente acadêmico. A visibilidade que os livros adquirem com tal exposição eletrônica global traz à tona novas oportunidades de apreciação das obras literárias e nova receita econômica para autores e editores. A prática, ainda incipiente, tornará muito mais acessível um número incalculável de livros, pois as pessoas desejarão conhecer uma obra comentada e anotada por amigos, conhecidos e colegas de trabalho. A contrapartida desse novo movimento de leitura virtual é uma maior venda de livros físicos, impressos. A maioria dos poucos autores que experimentaram inserir suas obras online em forma gratuita acabou descobrindo que suas vendas aumentaram, porque mais pessoas tomaram conhecimento de seus livros. Todavia, um dos maiores prazeres da leitura física é completamente eliminado na leitura eletrônica: a capacidade de cada indivíduo de atingir estados mentais únicos e paisagens inigualáveis enquanto lê os pensamentos e as ideias do autor. Mas o fato é que a migração digital dos livros está gradativamente revelando um novo e verdadeiro valor: o leitor. Nehemias Gueiros, Jr. é advogado especializado em Direito Autoral, Show Business e Direito da Internet, professor da Fundação Getulio Vargas-RJ e FGV-SP e da Escola Superior de Advocacia (ESA-OAB/RJ), consultor de Direito Autoral do ConJur, membro da Ordem dos Advogados dos Estados Unidos e da Federação Interamericana dos Advogados em Washington, D.C., e sócio do escritório Atem & Sá Advogados, no Rio de Janeiro
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facebrasil/drinkologia
Por Marquito Santos
CAIPIRINHA REINVENTADA
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aros leitores, nesta edição faremos uma releitura de um clássico: a caipirinha. Esse é sem dúvida o coquetel brasileiro mais conhecido no mundo inteiro. Só que desta vez, usaremos dois ingredientes que adoro: morango e Jack Daniel’s.
O preparo é o mesmo da caipirinha tradicional, mas a maneira de servir é que vai dar todo o charme. Se você estiver solteiro(a) e preparar direitinho, tenho certeza de que vai impressionar sua/seu pretendente. Para os comprometidos, este drinque agradará em cheio à/ao parceira(o) e pode garantir o baile de logo mais. Então, sem mais delongas, a receita.
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Marquito Santos é músico, compositor e produtor musical. Adora bebericar. Destilado por uns e fermentado por outros, tem como objetivo compartilhar suas incursões no universo etílico
INGREDIENTES: • 50 ml de Jack Daniel’s Old nº 7 • 1 limão • 1 colher de açúcar • 1 tangerina • 4 morangos • Gelo Para preparar: é o mesmo procedimento da caipirinha, mas usando Jack Daniel´s. Amasse a tangerina e os morangos na coqueteleira, acrescente 50 ml de Jack Daniel’s Old nº 7, o gelo e o açúcar. Bata e sirva em um copo, no estilo da caipirinha. Você pode decorar as bordas com limão e morango (em lâminas, para ficar em formato de coração). Depois de pronto, é só correr para o abraço!
Por Marina Bittencourt
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facebrasil/cuca fresca
EM BUSCA DOS IDEAIS
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Podemos perceber hoje, principalmente se tratando de Brasil, que as pessoas têm discutido bastante nas redes sociais, e até mesmo nas ruas, os rumos que a política e a economia do país vêm tomando. Essa ampla discussão e exposição de opiniões tem me chamado bastante a atenção para um fato: os brasileiros têm começado a perceber a importância da expressão de suas ideias para a conquista de uma vida melhor. Cada ser humano tem sentimentos, opiniões e ideais que são diretamente relacionados às suas características pessoais e suas vivências cotidianas. Porém, pelo contexto histórico, pela forma como a pessoa foi criada e pela própria personalidade, muitas acabam por internalizar essas suas opiniões, ideais e sentimentos, tornando-se pessoas reprimidas, vivendo conforme as regras impostas pelo seu meio social. Isso acaba causando um sofrimento nesse indivíduo, que, por internalizar seus desejos, passa a ter dificuldades de buscar uma vida
mais feliz. Porém, podemos mudar isso! E a melhor forma é por meio da nossa expressão. Claro que, muitas vezes, nossa ideia para a busca de um país melhor, de um relacionamento mais feliz ou de uma vida saudável é diferente da de outras pessoas, o que acaba por causar conflitos. Por isso, é essencial que nos expressemos, sim, porém, com respeito às opiniões dos outros e com paciência para ouvir o que o outro tem a dizer. Isso porque, muitas vezes, tais atitudes podem nos fornecer ferramentas pacíficas na busca dos nossos ideais. É muito gratificante ver que cada vez mais as pessoas têm expressado suas preocupações e desejos por um futuro melhor e formulado ações para a conquista de seus ideais. É isso que faz com que as mudanças aconteçam. Marina Bittencourt é enfermeira, mestre e doutoranda em Cuidado em Saúde pela USP. Ama a pesquisa, pois acredita que com ela poderemos alcançar um mundo melhor
Por Mariana Tamiozzy
facebrasil/personal organizer 42
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les são companheiros, alegram o ambiente e lhe oferecem todo o amor do mundo. Nada mais justo que tenham um cantinho caprichado só pra eles. Muita gente não se importa com isso, por ter um espaço pequeno, ou, ao contrário, um espaço muito grande. Das duas maneiras, podemos arranjar um jeito bem aconchegante de deixar o seu pet confortável, basta seguir as dicas que vou passar a seguir. Como dizem muitos veterinários, os bichinhos de estimação precisam de um canto só pra eles, tipo uma caverninha, para quando estiverem com frio, com medo ou com dor. O espaço deve ser um refúgio, onde ele se sinta seguro nesses momentos. Esse cantinho deve ficar em um lugar movimentado da casa, para que seu animal não se sinta sozinho. Como caminha, podemos usar um travesseiro, uma manta, uma almofada, um cesto – tem que ser algo que o ajude a se sentir seguro e quentinho. Se sua casa é moderna e descolada, você pode inventar um pouco e fazer de uma mala antiga revestida, ou um criado mudo não mais usado, uma cama superconfortável e decorativa.
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Em geral, as pessoas dormem com seus pets, mas os veterinários dizem que é essencial que eles tenham seu próprio espaço – e que nunca seja na cama do dono. Por isso, é muito importante pensar com carinho e dedicação na hora de escolher o local e o tipo de material do local do seu bichinho. O lugar da comida deve ser na cozinha, na copa ou área de serviço, e eles devem ter a ração e a água em lugares acessíveis e de boa aceitação deles. O pacote de ração deve
PET ficar bem fechado em um armário arejado ou em um pote hermeticamente fechado, para não ter contato com ar e não haver riscos de contaminação por bactérias. O banheiro do seu pet deve ficar em um lugar que seja fácil de limpar, como varanda ou lavanderia. Para os gatos, você deve ter uma caixa plástica, e o ideal é usar uma areia higiênica, trocando-a sempre que for usada. Para cães, se você mora em casa e tem um espaço como quintal, deve acostumálo a usar a parte externa. Se for apartamento, o ideal é que, ao menos uma vez por dia, você leve seu cão para passear, e que nesse tempo ele faça suas necessidades também na parte externa. Nunca esqueça o saquinho de lixo para recolher as fezes da casa dos vizinhos! Ensine também seu cachorrinho a usar algum lugar específico da casa caso esteja chovendo ou algo o impeça de sair com ele. Varandas e lavanderias cobertas com jornal são boas opções. Por último, os brinquedos. Cães devem ter os brinquedos guardados ao lado da cama, em uma caixa ou na própria cama. Em geral os brinquedos vão ficar jogados, mas, com um pouco de treino, você ajuda o seu cão a saber onde estão suas coisinhas. Já os gatos precisam de arranhadores, que devem ser colocados em um local onde os moradores sempre circulam – eles gostarão de estar por perto. Nada melhor que nosso companheiro bem instalado e confortável para nos ajudar e nos fazer companhia em todos os momentos. Mariana Tamiozzy é personal organizer, personal stylist e autora do site maritamiozzy.com/organizer. Seu objetivo? Facilitar a vida dos leitores
Por Adriana Gonçalves
facebrasil/vida + doce 44
BOLINHO DE CHUVA DA VOVÓ INGREDIENTES: • ½ kg de farinha de trigo • 3 ovos • 2 colheres (sopa) de açúcar • 1 colher de fermento em pó • Canela em pó (a gosto) • Leite (para dar o ponto) • Óleo (para fritar)
MODO DE FAZER: Misture todos os ingredientes e amasse com a mão até dar o ponto de enrolar e cortar. Frite em óleo não muito quente. Retire com uma espumadeira. Passe no açúcar e na canela. Sirva ainda quente. Uma dica: os bolinhos de chuva ficam uma delícia quando degustados com um copo de leite bem geladinho. Hummmm... Aproveite e até a próxima receita!
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Adriana Gonçalves é formada em estudos sociais e trabalha há oito anos como gerente de vendas. Sua especialidade? Inventar quitutes doces e outras gostosuras
Por Sebastião Marques
facebrasil/tecnologia 46
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CINCO APLICATIVOS PARA MELHORAR A SUA PRODUTIVIDADE!
Vive sem tempo? Que tal começar organizando melhor suas tarefas? Neste mês selecionamos cinco aplicativos que permitem gerenciar o tempo, fazer anotações, organizar tarefas diárias e outras finalidades importantes para ajudá-lo a cumprir todos os compromissos:
1) DROPBOX (IOS E ANDROID) Chega de pep-drives espalhados por todo lado. Dropbox é um serviço muito eficiente e prático que deixa você levar todos os seus documentos, fotos e vídeos para qualquer lugar. Baseado em armazenagem na nuvem, ele é muito simples de usar e permite acessar os dados sem ter de instalar o software em outro computador.
2) EVERNOTE (IOS E ANDROID)
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Semelhante ao Dropbox. Porém, em vez de dados, esse app incrível compartilha notas e textos em tempo real quando está conectado à internet. Ou seja, é possível acessar as informações produzidas no computador direto em outro computador, celular ou tablet. Com certeza uma ferramenta superversátil, que pode ser usada no trabalho (muito boa para equipes) ou para organizar a vida pessoal.
3) EASILYDO (IOS E ANDROID) Esse não é para aqueles que temem o acesso às informações. Ele analisa os e-mails, contatos, calendários e redes sociais e organiza automaticamente cada detalhe da sua vida. Que tal testar nesta semana?
4) TINKER (IOS E ANDROID) Muito prático, simples e visualmente agradável, o Tinker visa melhorar a sua produtividade com a criação de metas com base na duração. Ele permite que você escolha quanto tempo você gostaria de atribuir a um objetivo específico!
5) SWIFTKEY (IOS E ANDROID) Chamado de teclado inteligente, o Swiftkey é um aplicativo inteligente que aprende com você e substitui o teclado interno do seu dispositivo por um que se adapta ao seu jeito de digitar. Muito prático e usual, facilita principalmente nos aparelhos iOS, pois disponibiliza a função de digitação rápida com gestos. Sebastião Marques é publicitário, sócio-diretor de tecnologia e inovação da Wh2F, curioso e apaixonado por tecnologia
Español, English e Português
Temos Financiamento!
Por Marco Alevato
facebrasil/face a face 48
É S O J , Í A E
ter erros. poder come e d a z e rt ce s rfeição é a acreditamo Buscar a pe il! Sempre revista, s ra b ce a F da a o natural d à edição 50 Chegamos jeto, em uma evoluçã ento. Não podemos ro m em nosso p ssionalização e cresci mesmo desse ou fi m a ro e p n , a s u em s mento superamos os aconteci ivemos com todos e olver, com d r a m a cl re v s blema; con universo re daquele pro uns deixamos para o lg maioria – a s leis. ortância da a u s s a bra da imp deles, tinha s m le e toda s o d n u era um todo mu do telefone mo “PX”. E s de é que nem A verdade dão mais conhecida co ncionava como o avô ra temos tantos meio m o fu a e faixa do cid 1770. Era muito legal, tos e pessoas. Mas ag aze. É um aplicativo b e, n E W o 1 – p o do rios qu o meu PX comunicação entre PX em razã articipação dos usuá xemplo, e s s e d ra e a p m iàp or e celular, os… Lembre ar como GPS, graças o os riscos da rota (p bueiro rm a ic n u m n d o tran nos co ou um funci ações, mos na estrada com te: além de interessan al, atualizam as inform uma carcaça de pneu artphone, inclusive m , s re to u o n e m em s em temp acostame ais que o tê ue para no um carro q neficia a todos os dem nidade sem e am a comu brança, rm fo aberto) –, b in s o ser uma lem ze os usuári imagens. gia: no Wa brasil não queremos dos nossos leitores lo a n a ta s e pensar n s da Face ligente rticipação Isso me fez ai ser beneficiado; nó pre contar com a pa para um público inte v m ta e ti s m s is os rev ntá ca saber que nte; querem dores. Fazemos uma que quer ser dessa fa e s re p e u q a atrocin mesmo o mundo os nossos p ntes, e tod sas e amigos, d somos nós, os imigra aioria das ca e m u a q n s to le te e n e e es as. tamos pres to político das fronteir s muito, es os mais este momen sem um o nação fora m ta n co r, já rem jeto o para conta s que vence que um pro Temos muit unidade. Acreditamo do, mas entendemos m n de nossa co ue estamos atravessa um sonho. outros q im o s ic e que muitos cê, e , m s to o je m ro e econô p b a s m o e a não é u ades para v m milagres cronogram s cremos e 50, com muitas novid como imigrantes, ó n e , re g a rantes, e e a edição o é um mil Toda ediçã rrer. Então, aproveit s sonhos. Somos imig o co s o s ainda irão ndo em no os trabalha tas e sonhadores. continuem mos idealis sempre sere s e uma Bons sonho
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a r u t i e Boa l
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