Facebrasil 53

Ano 5 - Edição 53 - 2015

SUSTENTABILIDADE

Proteção ambiental

Made in Florida

Cervejas artesanais

Fernanda Pontes

Beleza brasileira na tela internacional

faceíndi ANO 5

18

08

28

10 Matéria de capa

Fernanda Pontes sem limites – e sem segredos

14 Saúde

Precisamos falar sobre o câncer de cólon

16 Sustentabilidade

EUA mais ativos na proteção ambiental

20 Beleza

Descobrimos a fórmula de Sansão

36

ice2015 32 22

alhação M Malhar bem é malhar certo

24 News

Flórida milionária Cervejas artesanais

42 Imóveis

A vez de Brickell

46 God in control.

Not worry FACEBRASIL.COM

www.revistafacebrasil.com

EXPEDIENTE Marco Alevato Publisher / Editor Chefe

6

facebrasil/editorial

TUDO NOVO, DE NOVO Esqueça os carimbos no passaporte: quando se visita a Flórida, é sempre pela primeira vez. Não porque o estado americano seja um eterno desconhecido, mas porque ele é tomado constantemente pelo frescor das novidades – e isso vale para todas as áreas, da gastronomia à moda, do real estate aos esportes.

Manter-se a par de todos os lançamentos e mudanças pode ser um desafio e tanto – especialmente para quem vive em outro país –, mas as coisas ficam mais fáceis graças à Facebrasil, que condensa as novidades mais importantes da região num único veículo.

Democrática como o próprio estado que explora em suas páginas, a publicação aposta na diversidade de temas e na pluralidade de vozes, já que aprendeu nas andanças pela Flórida que vários caminhos podem levar a um mesmo destino – e cada um deles tem as suas vantagens.

Camaleoa por natureza e essência, a revista chega a sua 53ª edição embaralhando reportagens de turismo, sustentabilidade, cervejas artesanais e muito mais – é que a Facebrasil replica em suas páginas a receita do sucesso do estado mais ensolarado dos Estados Unidos: tudo misturado fica ainda mais saboroso com um brinde no final.

Uma boa primeira leitura a todos.

Cheers,

Eloá Orazem

53

Editora

Eloá Orazem – Editora Tara Alevato – English Version Editor Bernardo Alevato – Financeiro IdeaBrazil – Projeto Gráfico Marianella Godoy – Diagramação Jorge Souto – Editor Fotográfico 3GB Consulting – Revisão

COLABORADORES NESTA EDIÇÃO Adriana Gonçalves Ana Carolina Franco Claudia Bergamini Erich Pontoldio Flávia Piña Giovanni Alevato Lúcia Winther Lílian Alevato Marana Tamiozzy Marina Bittencourt Marquito Santos Melissa “Moe”Anato Nehemias Gueiros Jr. Natalia Faria Sebastião Marques Thieny Molthini Tony Carvalho

COMERCIAL – SALES Marco Alevato – (407) 842-1211 info@facebrasil.com As opiniões expressas em artigos assinados são inteiramente de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil.

Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes. A versão digital pode ser encontrada no portal Facebrasil no endereço: www.facebrasil.com ORLANDO 1411 Sand Lake Rd, Orlando, FL 32809 Rio de Janeiro Torres Homem 888, Vila Isabel Rio de Janeiro - RJ - BR, CEP 20.551.070 No portion of this publication may be reproduced or distributed by any means without the express written authorization of Facebrasil Magazine and PPM Magazines. All rights reserved. Printed in the USA. Volume 50-5 ISSN 231-5482 - is published monthly by PPM Publishers Magazine.

Por Facebrasil

SHARKLEAKS ESPECIALISTAS ACREDITAM QUE TUBARÕES PODEM SER TREINADOS, MAS É PRECISO PACIÊNCIA E EMPENHO

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facebrasil/Orlando

Se em algum momento Hollywood decidir lançar um remake de “Flipper”, talvez o simpático golfinho possa ser substituído por um tubarão – e quem garante isso são os especialistas do SeaWorld e do Discovery Cove, ambos em Orlando, que já apresentam diversos casos de sucesso.

Os profissionais descobriram que esses animais têm traços comportamentais únicos e que é possível treiná-los, sim, desde que se tenha em mente que é necessário tempo e paciência. O adestramento facilita o cuidado de veterinários e aquaristas, que têm de lidar diariamente com o bem-estar do animal, mas também possibilita a interação dos turistas com essas “feras” – e esse contato é vital para conscientizar o maior número possível de pessoas sobre a necessidade de preservar esses incríveis animais e seu habitat.

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Apesar dos pesares, vai ser difícil encontrar um tubarão fazendo firulas para a plateia, e os veterinários explicam por quê: Requer tempo. O treinamento de tubarões exige muito tempo e paciência. Os aquaristas utilizaram somente técnicas de reforço positivo, que inclui mimos especiais como truta, salmão e mariscos. Mas devido ao fato de o sangue desses animais ser frio e algumas espécies serem sedentárias, eles não comem em grande quantidade, nem mesmo muitas vezes por dia. Por isso, as recompensas com comida acontecem com menos frequência, quando comparados com outros animais.

Eles podem ser treinados com alvos. Os veterinários usaram a técnica “Treinamento com Alvo” (ou Target Training, em inglês) para ensinar os tubarões a seguir um alvo. Isso permite que os animais sejam direcionados para locais importantes de seu habitat. Dessa forma, a equipe de cuidadores pode interagir com os tubarões para monitorar sua saúde e também oferecer aos visitantes uma visão mais próxima desses animais.

Eles têm atividades e treinadores preferidos. Nossos aquaristas descobriram que cada tubarão responde de forma diferente ao treinamento.

Eles são exigentes com a comida. Os tubarões tendem a ser exigentes quanto a sua comida, o que afeta a forma como eles interagem durante uma sessão de treinamento.

Eles têm paladares individualmente diferentes. Alguns devoram salmão e truta mas dispensam lula e outros pequenos peixes. É necessário lidar com diferentes personalidades. Os veterinários perceberam que os traços de personalidade dos tubarões se intensificam durante as sessões de treinamento.

Por exemplo, os tubarões-zebra machos demonstraram tendência a competir entre eles pela atenção do treinador.

Enquanto um está interagindo com o aquarista, os outros geralmente nadam em sua direção e atravessam o caminho dos demais. Os tubarões-de-galha-preta e branca, por outro lado, são especialmente brincalhões e curiosos, e gostam de se enterrar no fundo dos habitats. Alguns ainda gostam de ficar com um pouco de areia em suas costas.

Por Eloá Orazem

facebrasil/matéria de capa 10

FERNAN PONTES FAST

&

BEAUTIFUL

D

53

ê passagem, porque, se não for pela esquerda ou pela direita, Fernanda Pontes passa mesmo é por cima.

Enquanto o mundo discute a redução da velocidade, a carioca radicada na Flórida só sabe pisar cada vez mais fundo no acelerador – acionando o freio apenas para curtir a família que construiu ao lado de Diogo Boni, seu marido e eterno namorado.

O ritmo apressado das conquistas da moça não é novidade alguma para quem aperta os cintos e acompanha

DA DA N E G A A ILA N F S O M A FUR DA A M I S S Í ID CONCORR DO A R O D A T APRESEN RA A P L I S A BR PLANETA TE R A P R O ELH M A R E C CONHE ESSO C U S E D ÓRIA T E J A R T DA QUE A T S I L A ORN J E Z I R T DA A NDO U M O O AND N I M O D ESTÁ

Por Eloá Orazem

facebrasil/matéria de capa 12

sua trajetória, que começou no Rio de Janeiro, quando Fernanda ainda contava 16 anos e foi escalada para participar do folhetim adolescente Malhação. Na sequência, engatou um novo trabalho na novela Cor do Pecado, também levada ao ar pela Rede Globo.

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Em um pit-stop mais do que desejado e planejado, a garota-prodígio fez faculdade de jornalismo e logo voltou a acelerar na tela da BandSport, para depois aterrissar no canal Multishow, já como apresentadora.

Enquanto pilotava a TV Globinho e deslizava pelas curvas da

série As Cariocas, Fernanda fazia malabarismo com dezenas de outros projetos que rolavam em paralelo, incluindo filmes e peças. Os convites para participar de novas atrações chegavam aos montes, mas a gravidez da primeira filha, Manu, reorganizou as prioridades de Fernanda, que, antes de embarcar de vez para os Estados Unidos, ainda participou da minissérie Gabriela e da novela Flor do Caribe.

A escolha de morar fora parecia natural para Fernanda e Diogo, que sempre encontravam mais um bom motivo para visitar Orlando. “Nós tínhamos uma casa na cidade, que foi palco de algumas das nossas melhores lembranças: lua de

mel, gravidez e tantos verões”, conta a carioca.

Matriculada em cursos para lapidar o inglês e afiar ainda mais o jornalismo, a atriz esperava seu segundo filho, Matheus, quando foi “intimada” a comandar o Planeta Brasil, programa levado ao ar semanalmente pela Globo Internacional.

Duas semanas após o nascimento do caçula e lá estava ela, no posto que ocupa até hoje (ainda bem!): o de porta-voz da comunidade brasileira nos Estados Unidos.

Os anos à frente da atração renderam muitas amizades, aprendizados e forte emoções ao coração de Fernanda. “A oportunidade de liderar o Planeta Brasil me fez uma pessoa e uma profissional melhor. Aprendi até a cozinhar, acredita?

Devo muito ao programa, inclusive boas amizades”, relembra. “De todas as histórias que tive a honra de contar, as reportagens especiais de Natal e Ano Novo talvez sejam as que mais mexeram comigo, porque testemunhei o reencontro de uma mãe com uma filha, e foi algo muito forte, porque sei o poder da maternidade.”

Ainda que domine as artes cênicas, Fernanda garante que guarda esse seu talento para os palcos, porque a mulher à frente das câmeras no programa da Globo não faz nenhuma encenação. “Quando eu choro e sorrio ali, tenha certeza de que é pra vale”, reafirma. E parece que essa emoção sincera tem arrebatado uma legião de fãs, já que a jornalista é frequentemente abordada nas ruas de Orlando e não só por brasileiros!

O carinho do público foi também combustível para inflamar sua volta ao teatro, que já tem data marcada para acontecer: dia 25 e 26 de outubro, quando Fernanda divide o palco com o colega Thiago Martins, na peça “O grande amor da minha vida”, capitaneada por ninguém menos que Léo Fuchs.

Amplamente reconhecida (e querida, sobretudo) pelos brasileiros em território americano, é natural que a loira volte a apresentar o Brazilian Day, em Nova York, que neste ano traz Paula Fernandes, Olodum, Fábio Jr. e muito mais.

Embora a saudade dos pais e dos amigos aperte o coração, Fernanda está bem estabelecida na Flórida e não planeja voltar ao país de origem. Pelo menos não por enquanto é que, enquanto tantos outros brasileiros fizeram a rota migratória “para ficar”, Fernanda veio mesmo é para somar.

Por Lilian Alevato

facebrasil/saúde 14

PRECISAMOS FALAR SOBRE ELE O CÂNCER DE CÓLON É UM DOS MAIS COMUNS ENTRE HOMENS E MULHERES, E O MELHOR REMÉDIO AINDA É A PREVENÇÃO

É

preciso despir-se dos preconceitos e encarar o câncer de cólon com a seriedade e cautela que ele merece: é o segundo câncer mais comum entre as mulheres, o terceiro entre os homens e o quarto mais fatal no ranking geral – e a única prevenção, nesse caso, é o tempo.

Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de intestino, ou de cólon, pode ser mais facilmente combatido, mas, infelizmente, um grande número de pacientes ainda toma consciência da doença no estágio IV, bastante avançado, quando a medicina dispõe de poucos recursos.

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Já que a cura para esse mal talvez esteja no relógio, é importante que todos se submetam

com alguma frequência a exames que detectem algum tipo de sangramento ou presença de pólipos ou tumores que possam vir a se tornar malignos.

os pacientes devem seguir uma dieta, com uso de laxativos, para limpar o intestino e garantir uma visualização plena do tecido.

De acordo com as guidelines do Comitê Nacional de Qualidade dos Estados Unidos, todos os pacientes com idade entre 50 e 75 anos devem passar pelo processo precocemente, para identificar a existência de alguma evidência de câncer de cólon.

Quando o resultado da avaliação for normal, pede-se que os pacientes façam uma nova colonoscopia a cada dez anos. Caso sejam detectados pólipos, é necessária a remoção imediata e uma bateria de exames a cada três ou cinco anos – varia de acordo com a prescrição do gastroenterologista.

A análise menos invasiva é a chamada “sangue oculto nas fezes”, que, como o próprio nome explica, tem como objetivo identificar a presença de sangue nas fezes.

Esse exame pode ser feito de maneira simples, com a comparação de três amostras, ou de uma maneira mais cara, em que uma única mostra é suficiente.

O tratamento do câncer de colon é definido de acordo com o estágio em que a doença é diagnosticada, sendo a cirurgia mais indicada para os estágios iniciais, acompanhada ou não de quimioterapia e radioterapia. Nos EUA, os índices de sobrevivência a essa doença variam de acordo com o estágio em que se tem o diagnóstico: chegam a 75% quando o câncer é detectado na fase inicial e caem para 6% quando diagnosticado em estágios mais avançados.

Embora seja rápido, eficaz e barato, muitos pacientes ainda ignoram ordens e pedidos médicos e nem sequer agendam o exame.

O exame endoscópico – a famosa colonoscopia – também é uma alternativa.

Esse exame costuma ser certeiro e tem a vantagem de exibir imagens da área do intestino afetada por anormalidades, além de viabilizar a permitir a coleta de amostras de tecido (biópsia local). Embora tenha muitos benefícios, a colonoscopia tem lá suas complexidades: ela pede anestesia e sedação, e só pode ser realizada em consultórios que disponham de recursos cirúrgicos. Antes de passar por esse exame,

Para melhor apoiar os pacientes, centros de tratamento de câncer de cólon oferecem suporte psicológico e dietas especiais, com educação sobre vitaminas e suplementos que ajudam a matar as células cancerígenas.

Ainda que diversas instituições e profissionais estejam preparados para acolher quem luta contra a doença, o melhor caminho ainda é a prevenção. Tem mais de 50 anos? Então está na hora de fazer aquela sempre adiada visita ao gastroenterologista e garantir mais 50 anos e, de preferência, com bastante saúde!

Facebrasil

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Por Giovanni Alevato

facebrasil/sustentabilidade 16

PROTAGONISMO AMERICANO

ESTADOS UNIDOS SE COMPREMETEM A ASSUMIR UM PAPEL MAIS ATIVO NA PROTEÇÃO AMBIENTAL

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O presidente Obama fez recentemente um discurso dando um rumo aos cidadãos norte-americanos, sinalizando que os Estados Unidos, como nação, passarão do papel de simples poluidores (por seu estilo de vida) e espectadores para o de protagonistas de um dos mais ambiciosos planos de salvação do meio ambiente. Enquanto isso, no Brasil, nossa presidente anuncia mais uma vez que as contas de luz vão cair, e o motivo dessa queda é que vão desligar as usinas termoelétricas. Seria importantíssima essa medida se não houvessem muitos senãos, sendo o principal deles que estamos em plena estiagem de inverno, com os reservatórios em níveis tão baixos e jamais vistos, tão drasticamente baixos que já estamos operando no segundo nível do volume morto.

Na prática, o que isso quer dizer? NADA em curto prazo, e muito em longo prazo. As aspirações brasileiras de que seríamos o país do futuro certamente já não convencem mais ninguém. E o fato de que os EUA são o maior país do mundo encanta cada vez mais os brasileiros de classes A e B, que migram aos milhares anualmente.

O recente tratado assinado pelos dois países, alvo de minha matéria na última edição, incluídas minhas raivosas críticas, jamais será cumprido por um país governado pelos desmandos, corrupção, roubalheiras e falcatruas. Um país no qual, enquanto os dirigentes e o partido por eles personificados eram julgados pelo Mensalão, se continuava a roubar com o escarnio dos cínicos, por meio daquilo que ficou conhecido por Operação Lava Jato.

Quando digo que a cada um cabe sua parte no intuito de salvarmos o planeta e deixarmos um legado a nossos filhos e netos (legado que tão somente seria um local viável para que eles possam viver), digo também que precisamos encontrar pela via do voto, dirigentes capazes de gerir o futuro do que é coletivo.

Enquanto tivermos governos não comprometidos com o presente e o futuro, não teremos nenhuma chance de sermos protagonistas de nada, perderemos de 7 a 0, vendo um baile dos países que pensam, projetam e se preocupam com o futuro de seu povo e do mundo.

Por Eloá Orazem

facebrasil/atualidade 18

SHADE BALLS E O GOLAÇO DE LOS ANGELES CIDADE CALIFORNIANA LANÇOU MILHÕES DE PEQUENAS BOLINHAS PLÁSTICAS PRETAS EM SEUS RESERVATÓRIOS PARA ECONOMIZAR MILHÕES DE LITROS DE ÁGUA – E MILHÕES DE DÓLARES!

O

Departamento de Água e Energia de Los Angeles está com a bola toda, porque, ainda que a cidade esteja sofrendo a pior seca de sua história, o órgão continua buscando alternativas eficazes, responsáveis e viáveis para lidar com o problema.

De todas os planos que o governo californiano tirou do papel nos últimos anos para contornar a situação, talvez o mais curioso tenha sido o da Shade Balls, que ganhou os noticiários do mundo inteiro no começo de agosto por se mostrar algo extremamente simples e, ainda assim, produtivo.

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A ideia partiu de um biólogo que por tempos acompanhou de perto a escassez de água na cidade de Los Angeles, e que viu uma possível resposta para essa xarada nas bolinhas plásticas que afastam pássaros das áreas de pouso de hidroaviões. Sua conclusão foi quase óbvia: pequenas esferas plásticas pretas poderiam evitar – ou adiar, pelo menos – a evaporação de milhares de litros cúbicos dos reservatórios da região.

Enquanto outras alternativas pediam investimentos caríssimos, a sacada brilhante do profissional americano saiu pela bagatela de US$ 34 milhões, e, de acordo com as previsões, vai poupar US$ 250 milhões aos cofres angelenos.

Parcialmente preenchidas com água, as bolinhas negras absorvem os raios ultravioletas, impedindo a penetração da luz solar no plástico e bloqueando seu contato com a água dentro e abaixo da bolinha. Caso fosse desenhada em uma tonalidade mais suave, a radiação solar conseguiria atravessar a barreira plástica e tocar a superfície dos reservatórios.

Caso alguém ainda duvide da eficácia do programa, os números dos estudos mostram fatos irrefutáveis: foram 96 milhões de bolinhas despejadas no reservatório de Los Angeles, quantidade suficiente para prevenir a evaporação de 300 milhões de galões de água – o suficiente para abastecer 8 mil pessoas por um ano inteiro.

Outras cidades que passam por situações semelhantes acompanham atentas o desenrolar dessa ideia maluca e genial colocada em prática na cidade californiana, mas enquanto o mundo observa, Los Angeles marca outro golaço na briga contra a seca.

Por Mariana Lins

A FÓRMULA DE SANSÃO

VIVE NATURALS CUMPRE E PROMETE

Coloca um ponto final na queda de cabelos Já pode liberar o santo e apagar a vela, que o “milagre” foi atendido: finalmente encontramos um produto que realmente combate a queda de cabelos. A linha Vive Naturals é toda orgânica e cumpre a promessa de preencher as entradas e aliviar a calvície. Os resultados podem ser notados pouco depois do primeiro uso contínuo (e correto!) do creme.

20

facebrasil/beleza

Eu, que sempre fui mais devota de São Tomé, só acreditei depois de conferir a eficácia do produto – e, gente, funciona mesmo!

E engana-se quem pensa que os únicos beneficiados são os homens e mulheres “premiados” pela loteria genética, porque boa parte dos usuários da Vive Naturals é de adultos e crianças em tratamentos severos que interrompem o crescimento das madeixas, como a quimioterapia.

O segredo do sucesso, na verdade, não é nenhum segredo: extratos naturais, ervas e antioxidantes. Para explorar ao máximo o potencial dos cremes, recomenda-se lavar os cabelos com água fria ou morna, fazendo uma massagem no couro cabeludo por três minutos. Usar ou não condicionador fica a gosto do freguês, desde que a última etapa seja a aplicação do leave in da marca, que deve ser aplicado na área mais afetada pela queda, ou em todo o couro capilar (o produto vai ficar agindo na corrente sanguínea).

Depois de honrar o meu primeiro voto de confiança, a Vive Naturals foi eleita uma das minhas queridinhas, e passei a testar outros produtos da marca, que oferece linhas para o cuidado da pele com acne e rugas. Atualmente tenho usado um desses cremes de skincare e estou amando: o cheiro é suave, e já começo a notar os resultados. Como tudo que é bom a gente compartilha, já presenteei amigos com produtos da label e agora divido esse “segredo” com vocês.

Como ainda não foram regulamentadas pela Anvisa, as linhas Vive Naturals não estão à venda no Brasil, mas, para nossa alegria, podemos comprá-las em Orlando.

Aos interessados, ficarei mais do que feliz em explicar o “caminho das pedras” no meu Instagram.

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Mariana Lins é jornalista e autora do blog www.aiquebabado.com. Lá você encontra dicas de beleza, moda, qualidade de vida e fitness. No Instagram, a jornalista assume os perfis @eumeuriana e @aiquebabado

Por Indi Bernard

WORK RIGHT, PLAY RIGHT

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facebrasil/malhação

ATIVIDADES FÍSICAS DEVEM SER SUPERVISIONADAS POR PROFISSIONAIS, DO COMEÇO AO FIM

O

sonho do corpo perfeito talvez só não seja maior que o da casa própria, mas ambos se apoiam em um denominador comum: o planejamento. Quando o assunto é construção, seja de um lar, seja da aparência física, a pressa é o verdadeiro inimigo a ser combatido, pois a visão de curto prazo sacrifica os alicerces centrais que sustentam o futuro.

As promessas milagrosas que lotam as academias de ginásticas (sobretudo nos meses de verão) são verdadeiros pecados para a saúde, uma vez que ignoram as particularidades de cada um. Precisamos lembrar que existem grupos de riscos, como os cardiopatas, os hipertensos, os que têm problemas nas articulações e outros tantos que precisam de atenção redobrada e, mais importante, individual.

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Uma série de exercícios mal elaborada e executada pode acarretar em lesões gravíssimas, podendo levar a danos por vezes irreversíveis.

O sucesso de um programa de treinamento depende de vários fatores, mas começa sempre da mesma forma: com um bom exame médico. Faça um check-up geral e esteja seguro de que a prática de uma determinada atividade física é benéfica a sua saúde. Com a aprovação do médico em mãos, visite academias sérias, que trabalhem com profissionais devidamente licenciados e competentes, aptos a elaborar uma bateria de exercícios segura e eficiente.

De tempos em tempos, é importante repetir a avaliação do condicionamento físico, para acompanhar a evolução na parte cardiovascular, neuromuscular e até na flexibilidade.

Os exames servem ainda para aferir o percentual de gordura corporal e fazer outras medições que ajudem a balizar a série de ginástica, para que elas dialoguem com as expectativas e necessidades de cada um, respeitando os limites e as limitações de todos – porque todo mundo deve “pegar pesado” na malhação, desde que isso não coloque em risco a saúde e a diversão de ninguém. Índiomastercoach. Graduado em Educação Física, especialização em performance humana. Gerente e diretor técnico da Oxgym, em Orlando, FL.

Por Sandra Barcelos

C

FLÓRIDA MAIS RICA

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facebrasil/sexualidade

om sede em Cingapura, a consultoria Wealth-X consolidou-se na análise de perfil e comportamento de ultramilionários e, por motivos óbvios, dedicou seus últimos meses a estudar e pesquisar dados sobre os abastados da Flórida.

O resultado levantado pela empresa mostra que, no ano passado, 500 pessoas foram alçadas ao seleto grupo de milionários cujos patrimônios ultrapassam a casa dos US$ 30 milhões. Isso significa um aumento de 11,7% no número total de pessoas ricas, o quinto maior ganho de qualquer estado do país.

Assim sendo, a Flórida passa a contar com 4.710 pessoas com fortunas acima desses US$ 30 milhões, sendo que, em esfera nacional, esse número salta para 69.560 pessoas. Todos esses milionários fazem parte dos cerca de 0,00022% do total da população – lembrando que a Flórida está ligeiramente acima dessa médica, pois seus magnatas correspondem a 0,00024% da população do estado.

53

Tendo em mente todos os planos de expansão para a Flórida e o número de investidores procurando a região, não é difícil imaginar que esses números logo estarão obsoletos e pequenos para marcar a quantidade de milionários ali, que deve crescer junto com as regiões onde atuam e/ou investem.

Por Eloá Orazem

QUE SEJA INFINITO ENQUANTO DURE EMBORA ELAS COEXISTAM EM MOMENTOS DISTINTOS, SABE-SE LÁ: AS QUATRO ESTAÇÕES DO ANO DEIXAM RASTRO DE BELEZA POR ONDE PASSAM Em lugares onde as quatro estações são bem definidas é preciso acostumar-se à sazonalidade das coisas – inclusive de pontos turísticos, que podem ficar completamente

fechados em determinadas épocas do ano. Conheça abaixo alguns lugares que aprenderam com a natureza a se deixarem cortar e voltarem sempre inteiros.

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facebrasil/turismo

SNOW VILLAGE, FINLÂNDIA Todos os anos, no final de novembro, cerca de cem caminhões carregados de neve chegam para ajudar na construção do Snow Village, um espaço destinado à hotelaria e à diversão no gelo. Contando com o talento de diferentes artesões, produtores e artistas, o Snow Village tenta se superar a cada inverno – única estação em que recebe convidados. Ocupando uma área de 20 mill metros quadrados, o hotel oferece ainda restaurante, bar, esculturas, suítes e lobby – tudo feito, literalmente, em gelo.

JARDINS DE MONET, GIVERNY, FRANÇA A sensação de familiaridade não é mera coincidência: a paisagem ali inspirou as maiores e mais reconhecidas obras do pintor impressionista Oscar-Claude Monet, que ali escolheu a pacata Giverny para fazer morada. As principais atrações da região são os jardins floridos que tanto emocionaram o artista – incluído a célebre ponte japonesa – e a casa onde viveu Monet, que agora foi transformada em um museu. Aberto a visitas apenas entre os dias 19 de março e 1 de novembro, o espaço fica a poucas horas de Paris.

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BADI-BAR RIMINI, ZURIQUE, SUÍÇA Acaba o pregão da bolsa de valores suíça e os engravatados já começam a chegar por ali, no BadiBar, estrategicamente localizado à beira do lago Zurique e da piscina a céu aberto. Com boa música, drinks inusitadas e petiscos diversos, o lugar é uma boa pedida para um final de tarde do coração financeiro da Suíça. Por se tratar de uma área aberta, o bar só funciona nos verões, quando os clientes podem ficar mais à vontade em uma área outside.

Por Facebrasil

MATERNIDADE SEM LIMITES

53

32

facebrasil/família

“A TRAJETÓRIA DE UMA MÃE ESPECIAL – O MILAGRE DA VIDA” É O RELATO EMOCIONADO DE ANTÔNIA YAMASHITA, MÃE DE LUCAS, QUE NASCEU PREMATURO E SEM PERSPECTIVA DE VIDA

A

maioridade chegou junto com a maternidade: aos 18 anos, Antônia Yamashita descobriu-se grávida de seu namorado, Fábio. Juntos, tiveram Lucas, que veio ao mundo cedo demais, com apenas 28 semanas e 880 gramas. A gestação naturalmente abreviada teve seu preço, e o bebê sofreu com anoxia, hemorragia cerebral grau

IV, hidrocefalia e meningite bacteriana. Lucas passou os primeiros três meses de vida na UTI neonatal e, contrariando todos os prognósticos, venceu a morte – mas não saiu ileso: teve paralisia cerebral.

Os cinco primeiros anos do menino, e toda a luta de Antônia em prol do filho, estão relatados no livro “A trajetória de uma mãe especial – o milagre da vida”, publicado pela editora Nilobook.

Narrado em primeira pessoa, a obra traz o relato sincero de uma jovem mãe disposta a enfrentar tudo e todos para proteger o filho. A honestidade e naturalidade com que conta a história têm ajudado muitas pessoas que se encontram em situações iguais ou semelhantes. “Muitos pais se identificaram com a obra, que, de certa forma, fala da realidade deles também”, diz a autora, pedagoga por formação.

Este livro é o primeiro da trilogia que narra a trajetória de Lucas e sua família em uma jornada de desafios e aprendizagens. Ainda neste ano, Antônia promete lançar o segundo volume da série – além de traduzir para o inglês a obra inaugural.

Lucas completa 15 anos em dezembro e continua sendo motivo de orgulho e inspiração para a mãe, o pai, Fabio Yamashita, e até para o irmão, Victor, de 9 anos de idade. Na página “Mãe Especial”, a família compartilha

informações e experiências com educadores, interações com a sociedade e os desafios da inclusão de crianças com deficiências. “No Brasil há cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência, mais ou menos 24% da população, ou seja, quase um quarto dos brasileiros. No entanto, quando Lucas foi diagnosticado, reparei que via poucas pessoas em cadeiras de rodas nas ruas, e as famílias que conhecia tratavam o assunto como um verdadeiro tabu. Quando saíamos, nos observavam como se fôssemos de outro planeta. Parte desse ‘preconceito’ talvez tenha a ver com o mito de que a pessoa com deficiência é incapaz, improdutiva e condenada à infelicidade. Cheguei à conclusão de que a única maneira de combater essa mentalidade é contando a verdade de alguém que vive na pele essa situação – e foi assim que decidi expor nossa realidade, para que meu filho deixasse de ser tabu e pudesse desfrutar a vida como qualquer outra pessoa”, reforça Antônia.

Embora tenha muitos traços do pai, Lucas herdou a força da mãe e, como ela, foi muito além do que se poderia imaginar. Atualmente a família vive em Orlando e se mostra bastante otimista com as novas possibilidades que despontam no horizonte.

Para saber mais sobre a história de vida de Antônia e sobre os desafios e alegrias diárias de Lucas, acesse https://www.facebook.com/ maeespecial e www.maeespecial.com.br

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Por Facebrasil

TEATRO

A GENTE VÊ POR AQUI

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facebrasil/teatro

PEÇAS BRASILEIRAS INVADEM A FLÓRIDA E ATRAEM MULTIDÕES, QUE JÁ AGUARDAM ANSIOSAMENTE POR NOVAS APRESENTAÇÕES

O

gigante acordou, pulou a cerca e está arrancando aplausos em Orlando, onde encontrou terreno fértil para novos projetos e sessões. Seu próximo passo já tem data marcada: outubro de 2015, quando o teatro brasileiro volta à cidade para repetir o sucesso da peça “Aonde está você agora?”, escrita por Regiana Antonini e dirigida por Octávio Muller e Leo Fuchs.

O texto contou a história dos amigos Pedro (Klebber Toledo) e Gabriel (Wagner Santisteban), dois garotos que construíram uma sólida parceria apesar das diferenças socioeconômicas.

Inspirada e embalada pela canção “Vento no Litoral”, da banda Legião Urbana, a peça recorta um período de sete anos da vida dos meninos, que seguem rumos distintos, mas que guardam nas lembranças e nos pensamentos o carinho e a relação fraterna de outrora.

Não apenas pela trilha sonora marcante, a peça arrebatou corações também por narrar uma situação que todos ali presentes vivem ou já viveram, de alguma forma. Isso porque Gabriel se muda para Nova York, enquanto Pedro segue sua

rotina em Vila Velha, no Espírito Santo – e a plateia, composta por imigrantes, em sua maioria, conhece de perto as dores e as delícias de morar em outro país.

A casa lotada impulsionou Priscila Triska, fundadora da BIS Enterntainment, a continuar sua missão de propagar a cultura brasileira por Orlando, pela Flórida e, quiçá, por outras regiões dos EUA. Por hora, tudo o que sabemos é que a BIS tem grades planos para outubro, quando outro grande texto, interpretado por grandes atores, volta a invadir os palcos de uma das cidades mais disputadas da América do Norte.

De todas as saudades que levamos na bagagem, pelo menos esta, da nossa cultura, Priscila e sua equipe ajudam a aliviar.

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facebrasil/drinklogia

Por Alexandre Machado

SANTA CEVADA ESPALHADAS PELA FLÓRIDA, AS MICROCERVEJARIAS PRODUZEM BEBIDAS ARTESANAIS MUITO MAIS GOSTOSAS QUE SUAS CONCORRENTES ENLATADAS E PROVAM QUE TAMANHO NEM SEMPRE É DOCUMENTO

Ao pensar no calor e nas praias da Flórida, fica difícil imaginar um companheiro melhor do que drinks coloridos ou água de coco gelada, certo? Errado. Desde o início dos anos 2000, são as cervejas artesanais que fazem esse papel, com estabelecimentos que pipocam pelo estado e oferecem opções da bebida para todos os gostos: mais ou menos encorpadas, mais ou menos alcoólicas, loiras, morenas e ruivas – pilsen, bock e red ale, respectivamente, na linguagem gastronômica. É que, no início da década passada, a lei norteamericana sobre o engarrafamento das cervejas mudou, o que tornou mais fácil a produção artesanal e deixou os microprodutores mais livres para criar novos sabores de cerveja.

Nem é preciso dizer, então, que o assunto é levado muito a sério nessas casas especializadas – tanto que algumas nem vendem lanches e snacks para acompanhar a bebida: o menu é composto de diferentes rótulos de cerveja e mais nada. É o caso da Funk Buddha Brewery, que fica no coração do Culinary Arts District de Oakland Park. Fundada em 2010 em Boca Raton (onde ainda funciona o Funky Buddha Brewery & Lounge, espaço experimental para criação de novos rótulos), o lema dessa microcervejaria é simples: sabores fortes feitos a partir de ingredientes naturais. Ou seja, quem pedir a Hop Gun IPA (india pale ale aromatizada com grapefruit, melão, mel, caramelo e biscoito, com 7,2% de volume alcoólico) ou a Floridian Hefeweizen (autêntica cerveja de trigo com perfume de banana, frutas cítricas e cravo, com 5,6% de volume alcoólico) vai conseguir identificar cada ingrediente da mistura.

Outro estabelecimento dedicado exclusivamente à bebida é a Green Room Brewery, a primeira microcervejaria artesanal de Jacksonville Beach. Por não ter petiscos no cardápio, a casa oferece e incentiva o bring your own food – traga sua própria comida – e conta com um fichário de cardápios de delivery que fazem entregas na cervejaria, para total comodidade do cliente. Com 16 rótulos diferentes no cardápio – sete fixos e nove sazonais –, o objetivo é agradar tanto os iniciantes, locais ou turistas que estão começando a se interessar por cervejas mais gourmet, quanto os beer aficionados, como eles mesmos se denominam. Vale lembrar também que o ambiente é pet friendly, então fique à vontade para levar seu animal de estimação.

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FIÉIS ÀS RAÍZES Fazer as cervejas no local traz também outra vantagem: a

decoração. Os grandes barris de aço inoxidável nos quais acontece a fermentação ficam, muitas vezes, no meio do salão, compondo o ambiente cool. É o caso da Tequesta Brewing Company, localizada na cidade de Tequesta.

Ganhadora da medalha de prata no Great American Beer Festival de 2011, a TBC ostenta também o título de primeira microcervejaria do sul da Flórida, fundada no início de 2008, e conta com um dos cardápios mais extensos: são mais de 40 rótulos diferentes servidos ao longo do ano, com pouquíssimos permanentes. Outros dois detalhes importantes colocam a casa na frente da competição em relação às concorrentes: todas as bebidas produzidas lá são orgânicas, com selo de certificação do governo norteamericano, e o há o Growlers Filling, que permite aos clientes levarem seus próprios recipientes para abastecer de cerveja e levar para casa. O nome vem de growl, “rosnar”, em inglês, e faz referência ao som do gás que escapava dos barris quando a produção ainda era feita em tonéis de metal menos profissionais.

E para não dizer que as microcervejarias vivem só de cerveja, algumas apostam em parcerias-chave. A Cigar City Brewing, que fica em Tampa, oferece um espaço dedicado a charutos e, junto a isso, oferece seus 13 rótulos – somente três deles disponíveis o ano todo –, que vão do Vanilla Maduro, aromatizado com baunilha, ao Café con Leche Sweet Stout, que, acredite, tem café e leite em seus ingredientes especiais.

Além disso, a Cigar City Brewing é a maior cervejaria artesanal da cidade, reunindo um pouco da história centenária da região sobre a produção da bebida, e oferece Beer Tours em parceria com outros estabelecimentos, para que os mais apaixonados consigam experimentar, em pouco tempo, mais cervejas exclusivas de Tampa.

Se muitas já estão com clientela garantida e produção de vento em popa, outras microcervejarias ainda estão começando, mas já mostram a que vieram. É o caso da Inlet Brewing Co., que tem apenas dois rótulos: Monk in the Trunk – Organic Amber Ale e Monk IPA – Belgian Style.

Inspirada na tradição belga de fazer cervejas, a IBC traz um simpático monge cervejeiro no rótulo de suas garrafas, além de camisetas com a mesma estampa e calendário online de eventos para que os fãs do monge consigam encontrá-lo.

Ainda que não tenha um espaço fixo dedicado à bebedeira de cerveja, é fácil consultar no próprio site onde os rótulos são vendidos, já que estão disponíveis também no estado da Virgínia – mas não há razão para se deslocar: as delícias da Flórida são para se beber devagarinho.

Por Facebrasil

O BRILHO DE BRICKELL

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facebrasil/imóveis

ESCOLHIDO PARA SER A MANHATTAN DE MIAMI, DISTRITO FINANCEIRO DA FLÓRIDA JÁ COMEÇA A DESPERTAR O INTERESSE DE INVESTIDORES EM TODO O MUNDO

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Considerado o distrito financeiro da Flórida, a região de Brickell tem ganhado as páginas de jornais por outros assuntos – principalmente os que envolvem real estate. É que essa área privilegiada de Miami foi a escolhida para abrigar os projetos e os sonhos de grandes empresários e personalidades.

Para desvendar um pouco mais sobre o potencial da região, acompanhe a seguir a entrevista exclusiva com Jorge Kupferman, broker de umas principais agências do mercado, a

Miami LifeRealty Por que os brasileiros deveriam comprar ou investir em propriedades na região de Brickell?

Primeiro temos de ter em mente que estamos falando de uma área nobre que deveria chamar a atenção por si. Além dos brasileiros, outros investidores também estão de olho em Brickell, porque a região tem atraído projetos respeitados e seu crescimento é certo. Dizem que Brickell será a Manhattan de Miami.

Quais mudanças ocorreram neste mercado nos últimos dez anos?

Ao seu ver, Brickell é uma região interessante para o brasileiro?

Depois da queda é preciso se levantar, então, após o estouro da bolha imobiliária que derrubou os preços do mercado em 2008/9, o setor começou a se recuperar. Nos últimos dois anos, temos observado que Brickell retomou sua força e os projetos que haviam sido interrompidos por conta da crise.

Claro que sim. Já faz algum tempo vemos brasileiros apostando alto não só em Brickell, mas também em Miami em geral.

Ultimamente os preços do mercado imobiliário da região parecem estar bastante razoáveis. Se isso é verdade, por que aconteceu? Tem a ver, de novo, com a bolha imobiliária?

A bolha aconteceu porque todo mundo comprava a qualquer preço, e com 100% de financiamento bancário – e esses empréstimos eram oferecidos sem grandes critérios e/ ou controle. Quando a inadimplência começou a se tornar uma realidade constante, os leilões derrubaram o preço do mercado. É importante lembrarmos ainda o contexto: tivemos um boom imobiliário em 2006/7, seguido de um ano fraco em 2008 – assim, em 2009, os valores do mercado foram liquidados. Percebemos um crescimento tímido em 2010 e, já em 2011, sentimos que a demanda e os preços voltaram a crescer. Apesar disto, ainda há muito o que crescer e estamos otimistas em relação ao futuro.

Poderia nos falar mais sobre o mercado imobiliário de Brickell, usando outras zonas conhecidas como comparação?

Diferente de outras regiões americanas, Miami tem vários atrativos que a colocam sempre em destaque. Dos fatores que evidenciam a cidade, alguns até se correlacionam – como acontece na parte cultural, por exemplo.

Fora isso, a região ainda é relevante pelo clima, pela quantidade de aposentados americanos que se mudam para a Flórida nos anos mais avançados da vida, pela proximidade de outros países da América do Sul e América Central, pela pluralidade de idiomas, pelo comércio global e pelo grande número de estrangeiros residentes. Tudo isso faz da Flórida e, principalmente de Miami, um lugar valorizado por investidores conservadores e experientes.

Qual sua opinião sobre os preços praticados no mercado atual? E quais suas expectativas para um futuro próximo e em longo prazo?

Creio que os preços continuarão subindo. Em algumas zonas mais, em outras um pouco menos; mas o importante é lembrar que o crescimento dos últimos anos vai continuar.

Não podemos esquecer que quem investe em Miami está investindo em um país com segurança jurídica e econômica.

Em termos práticos, o que deveriam saber os investidores/ compradores potenciais de Miami?

Há muito o que saber, mas o principal é ter consciência de que comprar um imóvel em Miami é muito sensato.

Aliás, costumo dizer que investir em Miami é sensato, transparente e seguro, mas é de extrema importância que os interessados sejam bem assessorados. Não falo isso pensando apenas no tipo de propriedade que este cliente pretende comprar, mas também em relação à estratégia de negociação e estrutura legal – tudo para garantir bons rendimentos e confiança no negócio. No caso da Miami Life Realty, os clientes têm a disposição profissionais de muita experiência no quesito real estate. Nós dominamos todas as regras do jogo, além de contarmos com o respaldo de advogados e contadores especializados. Trabalhamos duro para cercar nossos clientes de toda segurança necessária.

Comprar em Miami pode parecer fácil, mas quando pessoas sem experiência tentam se aventurar por essas águas, nem sempre acaba fechando um bom negócio.

Real estate é um bom investimento nos EUA e no mundo, e, com conhecimento de causa, eu digo: não espere comprar um imóvel; compre um imóvel e espere. É preciso que o cliente saiba adquirir, alugar e gerar alguma rentabilidade e vender novamente a propriedade no dia seguinte. Todos os mercados são cíclicos e agora é o momento certo de investir.

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facebrasil/coaching Por Denise Miranda

Español, English e Português

Temos Financiamento!

Por Adonel Medeiros

facebrasil/gastronomia 46

FRANGO NA CERVEJA PRETA Dizem que a união faz a força, mas eu acredito mesmo é que ela faz os mais saborosos pratos. A receita da vez tem a ver com isso: uma mistura de ingredientes diferentes que se juntam para conquistar o paladar de qualquer um. As quantidades abaixo são listadas para a refeição de até seis pessoas.

INGREDIENTES •1 frango inteiro •1 pacote de sopa ou creme de cebola •1 garrafa de cerveja preta •1 colher de óleo •Sal e pimenta-do-reino

MODO DE PREPARO Numa panela suficientemente grande, coloque o óleo e leve-o ao fogo para dourar os pedaços de frango. Numa vasilha à parte, dissolva um pacote de sopa de cebola em um pouco de água e despeje sobre os pedaços do frango, assim como a cerveja preta.

Deixe-o cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 30 minutos, até que o frango esteja bem macio.

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Sirva com arroz branco

DICAS É importante lembrar que a sopa de cebola já tem sal, então tenha cuidado.

Compre um frango grande e corte-o em partes. Divida o peito em dois, mas deixe os ossos. Use o restante da carcaça para dar sabor ao molho. Retire a pele se quiser que o prato fique com menos gordura e não se esqueça de lavar tudo com água corrente.

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facebrasil/face to face

E O D N E V VI O D N E D APREN

turbilhão ados por um rente, e m to s o m o s e , o não foi dif e aproxima da revista s s a Deus! Nesta ediçã nas e n li d a e d os ça eo Sempre qu tos – todos bons, gra histórias que contam nossa n s a e a n m o re a d b s ci o n s s e e p o de tem cr bocad il m s u ra r b ti e ce a fl F eu pude re uir e sobre como a eg páginas a s e. d revista, a id n u com número da trabalhar m u is a m e lançamos o de sempre Toda vez qu o nosso compromiss o parece estar s s o fortalecem e e honestidade – e is idade, já que a d n a u d com serie anda. nossa com com a dem em cheio a agradando m crescido de acordo te m o fato publicação tem a ver co ente não o s s ce u s o s m arte do nos e definitiva ser e fazer Acho que p fácil ser imigrante – m e ca li p im é ão de que não er um. Mudar de país er mais um na multid ente u g s lq a é para qua rque não tem sentido se reinventou, que uma vida e o r u p q ça , e e recom diferente , de gente ra começar as histórias – e são ess É preciso coragem pa , r. bre política adora conta rtagens so itorial nossa, o p re e d a lt d inteira. a escolha e tionam a fa e itores ques ade é que essa foi um longe da nossa hom le, le s o s s o n s o pe o rd d d e a n v n s ra o a a o it s -l Mu vivê , ma ue, m a brasileira fletir. Acreditamos q de que ela pede, sem o d tu re b o s de muito re m a serieda feita depois il julgar a situação co ade. a delas erd ifíc – ou da falt tas s a ic land, fica d compromisso com a v m ô n is co lises socioe ternos otim e temos um nossas aná so do Brasil. Somos e elo sonho, pela s a d te n e o suces cesso, p ndentem Mas indepe empre na torcida para aqui lutando pelo su s esqueçamos que o te s o n n s r tanta ge –, estamo te que não amos de ve é importan e nos orgulh rópria felicidade. Só nal. p fi nos contar fama e pela alegria, não o destino ssoalmente visão que e p m e v r a zer acontece caminho é dora de tele ta sorrir e de fa a Pontes, a apresenta l mais bonita, empres e d e rt a a n d a n n rt a o e p ci rn x r a e e ri F rn ria: Inte Uma escob o da Globo e sua trajetó xpert em d um pouco d te deixa a programaçã capa da Facebrasil. E partilha conosco o a m en semanalm arme e simpatia para inspiram, Fernanda co al, como você, leitor. s ci ch o e u p n e s s e e onam gente todo o e nos emoci no de tanta histórias qu fazer parte do cotidia e privilégio d amigos! oa leitura, b e o d a g ri Ob

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