Facebrasil 64 ANO 6

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Ano 6 | Edição 64 | 2016

A Pílula da ESPERANÇA

Fosfoetanolamina fabricada nos EUA vai abastecer o mundo

Carros de Luxo

O mercado dá as boas vindas aos grandes sedans de luxo

Shopping X Cérebro A ciência explica o mecanismo do consumo




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08 Orlando

Focus Brasil chega à cidade

10 Saúde

Ódio: o que não mata nem sempre nos fortalece

12 Sustentabilidade

Caminhamos a largos passos e na direção certa

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14 Esporte

Inclusão dentro das quadras

18 A pílula da esperança

Fotoetanolamina: fabricada nos EUA

26 Análise

A marcha brasileira rumo ao norte

30 Comportamento A nova fase do marketing

Frase do mês por Marco Alevato

Integridade é fazer o certo mesmo quando não há ninguém olhando.

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Ano VI - Edição 64

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www.facebrasil.net


Editorial EXPEDIENTE

Marco Alevato

Publisher | Editor Chefe

Eloá Orazem Editora

Tara Alevato English Editor

Bernardo Alevato Financeiro

Rodnei Medeiros Graphic Designer

3GB Consulting Revisor

Colaboradores desta edição Rodrigo Müller, Dra. lilian Alevato, Dr. Marcio Novaes, Joselito Müller, Giovani Alevato, Erika Cavalieri, Yauhen_D, Ritu Manoj / Shutterstock.com

COMERCIAL – SALES +1 (407) 842-1211 info@facebrasil.com

Tudo novo,

de novo

Nosso objetivo é fugir da obviedade. Sempre. Nos esforçamos ao máximo para evitar ser apenas mais uma no meio da multidão. Entre tantas boas revistas encontradas no mercado, queríamos ser a melhor. Afinal, um público como o nosso merece e exige um produto à altura. São semanas a fio de ligações, pesquisas, entrevistas e muito, muito trabalho. Pensamos até nos “detalhes” que podem passar despercebidos: as cores de destaque, a ordem das reportagens, as melhores fotos, e por aí vai… Cada vez mais tenho a certa de que uma revista é como um quebra-cabeça: se uma única peça estiver em desacordo com as demais, o resultado final não será o desejado. Analisamos, avaliamos e reavaliamos minuciosamente cada parte das páginas a seguir. Montamos e desmontamos o quebra-cabeça Facebrasil inúmeras vezes, para que nossas expectativas fossem não apenas atingidas, mas também superadas. O resultado de todo esse trabalho você confere agora. Bem-vindo a um novo mundo de positividade, compromisso e dedicação: o mundo Facebrasil. Eloá Orazem / Editora

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Ano 6 | Edição 64 | 2016

A PÍLULA DA ESPERANÇA

Fosfoetanolamina fabricada nos EUA vai abastecer o mundo

CARROS DE LUXO

O mercado dá as boas vindas aos grandes sedans de luxo

SHOPPING X CÉREBRO A ciência explica o mecanismo do consumo



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Saúde

O ódio que

mata P

or definição, o ódio é um sentimento de profunda antipatia, desgosto, aversão, raiva, rancor profundo, horror, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo. Tanto quanto o amor, o ódio nasce de representações e desejos conscientes e inconscientes muitas vezes fora do nosso controle emocional. Como o amor, o ódio é um sentimento que faz parte das nossas vidas, e, com alguma segurança, afirmo que todos já o experimentamos ao menos uma vez. Os geneticistas dizem que cada pessoa tem um código de DNA distinto, fazendo com que cada indivíduo tenha uma reação, um conjunto de emoções, incluindo a resposta a sentimentos negativos como o ódio. O mais grave de tudo isso é que normalmente as pessoas não reconhecem o sentimento como a causa principal de seus males, e perpetuam esse ciclo de doença até apresentarem realmente uma manifestação física originada por um desequilíbrio emocional mental. O que fazer? O primeiro passo e identificar a causa, o fato gerador, a raiz desse sentimento

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Fazendo uma análise detalhada da resposta sensorial de nosso corpo, por que não dizer mente/ alma, podemos identificar respostas emocionais como: • Aumento de agressividade • Desencadeamento do choro fácil e até estados de histeria • Estados depressivos/ introvertidos • Comportamento obsessivo em relação a pessoa ou situação – caso bem exemplificado nos conflitos religiosos, que acabam deflagrando os famosos “ataques terroristas”. Essas manifestações radicais são, nada mais, nada menos, do que manifestações de ódio.


Saúde

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A medicina alerta que o peso emocional que carregamos afeta o corpo todo

Isoladamente, podemos identificar pessoas sofrendo desse mal social em queixas clinicas como: Dores de cabeça tipo enxaqueca, geralmente pulsantes Dores musculares devido à tensão muscular constantemente aumentada Dores de estômago, queimação e falta de apetite Erupções de pele que não cicatrizam ou constante descamação Dores no peito muito similares à angina do peito Insônia persistente

tão negativo que é capaz de implantar uma enfermidade nas células do corpo. Será que a sua vida e a sua saúde valem o sacrifício, ou e melhor “deixar pra lá!”? Muitas pessoas usarão desculpas como valores, código de honra, ética, para não seguir em frente e deixar pra trás uma determinada situação que não trará nada de positivo para a vida presente. Essas são as pessoas que têm infartos, derrames cerebrais, e seus check-ups anteriores eram completamente normais... O ódio as corroeu por dentro e estreitou suas artérias, tamanha é a capacidade do organismo de responder a estímulos emocionais. Outras serão mais flexíveis e entenderão que o melhor a fazer é uma “limpeza da alma”, seguir em frente, deixando pra trás toda a negatividade e contaminação dos sentimentos que trazem danos ao corpo. De que grupo você faz parte? Quem decide o seu destino é você. Identifique seus sentimentos e livre-se já do ódio, rancor e ressentimento. Hoje é dia de renascer e viver sem pesos: então vá em frente, mantenha a cabeça erguida, a mente tranquila e o coração leve. Só assim a sua festa pode continuar!

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Sustentabilidade

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Um século

a cada dez anos

Marcas e empresas social e ecologicamente preocupadas e comprometidas promovem grandes avanços em pouco tempo

Por Giovani Alevato

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A responsabilidade dos gestores de empresas nos dias de hoje ultrapassa a gestão do próprio negócio. Ela passa pela responsabilidade social e também ambiental, além de outras tantas variáveis, na grande equação que se faz na tentativa de dar lucro financeiro aos “stakeholders”, que hoje estão igualmente preocupados com suas atividades e responsabilidades socioambientais. Nos séculos XIX e XX, as empresas, antes meras fomentadoras de negócios, na tentativa de geração de lucros ao longo dos anos e diante dos novos desafios e das novas obrigações, viram-se obrigadas a se envolver na função de garantidoras da qualidade dos empregos oferecidos, de condições de salubridade e de todas as garantias sociais, assim como pagamento de férias, abonos de Natal, transporte adequado, uniformes, recolhimento de verbas destinadas a saúde e aposentadoria. Isso não é mais suficiente no século XXI! Essa equação ficou bem mais complexa ante as mudanças do mundo globalizado, em que as fronteiras ficaram menores e os empregos passaram a ser transnacionais, assim como os produtos. Os países mais desenvolvidos e mais

influentes nas decisões mundiais obrigaram os países em desenvolvimento a aumentar suas responsabilidades a fim de permitir e homologar as transações de importação e de transferência de tecnologias. Os produtos exportados dos países menos desenvolvidos para os mais desenvolvidos chegavam “encharcados” de sofrimento e desigualdades sociais, e isso se refletia em preços muito baixos, capazes, em muitos casos, de quebrar as indústrias dos países que garantiam condições justas de emprego. No século XXI, os produtos devem receber um “selo” de garantia de que não estão comprometendo a sustentabilidade do planeta, dessa forma garantindo equilíbrio entre os países envolvidos nas transações. Ao final, essas obrigações de lado a lado estreitaram ainda mais as fronteiras entre os países e a desigualdade socioambiental entre eles. O aumento de garantias de qualidade e de melhores empregos gerará um potencial de novos mercados ainda não explorados, e isso dará uma oportunidade aos jovens que estiverem preparados para este novo mundo, que não esperará um novo século, mas apenas alguns anos, para ver uma imensa mudança.



Eventos

Focus Brasil Orlando 2016 D

esde 2006 o evento Focus Brasil se consolidou como uma plataforma multidisciplinar de atividades relacionadas aos interesses brasileiros no exterior. Com 11 anos de eventos em Fort Lauderdale, cinco em Londres e Tóquio e edições avulsas em Oslo, Nova York, Pittsburgh, Washington e San Francisco, o Focus Brasil está sempre atento ao movimento brasileiro no exterior. E a mais nova edição do evento é considerada por seu fundador, o jornalista Carlos Borges, radicado há 27 anos nos Estados Unidos, como uma escolha “óbvia”: “Nada mais lógico que estrear uma edição do Focus Brasil em Orlando, que, seguramente, é a região que registra o maior crescimento da presença brasileira no exterior, especialmente a partir de 2012”, diz Borges, ressaltando as estimativas que apontam a população brasileira na região como “tendo triplicado nos últimos seis anos, fruto de intensa imigração, com destaque para empreendedores”. De fato, a população brasileira na região central da Flórida cresce de forma evidente. Uma região para a qual a cidade de Orlando atua como uma “capital” econômica, social e cultural. O evento Focus Brasil estreia sua versão

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Central Florida nos dias 20, 21 e 22 de outubro. Será realizado no I-Drive Nascar (5228 Vanguard St, Orlando, FL 32819), e tem registro gratuito para a maioria de seus eventos, pelo site focusbrasil.org. Plataforma de eventos temáticos brasileiros envolvendo business, cultura, educação, temas imigratórios, cidadania, artes e mídia, o evento já conta com substancial apoio das lideranças, empresas e instituições brasileira na região. A edição inaugural do evento também vai celebrar os 30 anos de presença brasileira na Flórida central. Foi em 1986 que foi aberta a primeira loja dedicada aos visitantes brasileiros em Orlando, dando início a forte segmento que, ao longo de três décadas, desenvolveu imensa gama de serviços em torno do poderoso “trade” turístico brasileiro na região. Os eleitos nesta homenagem, das mais diversas áreas de atuação, foram inicialmente nominados por 32 lideranças brasileira representativas dos mais diversos segmentos e fases da história de nossa sociedade na região, e posteriormente selecionados pelo Board de Premiação do Focus Brasil, formado por 11 dos mais altos representantes da na cena brasileira da região.


Eventos

Confiram abaixo a programação:

20 de outubro (quinta) • 2:00 PM / 2:30
Abertura oficial • 2:30 PM / 5:00 PM
Painel Cidadania / Conselho de Cidadãos Brasileiros
 Kleyton & Kledir.

A lista dos vencedores do Focus Brasil Awards – Orlando 2016: Amy Litter, Cfbacc, Fernanda Pontes,Flavio Augusto Da Silva, Roosevel Ramos da Fundação Icla Da Silva, Jonathas Moreira, Lázaro Santos, Luis Martinez, Marcia Romero, Martonio Pinto, Wesley Porto da New Hope Foundation, Nilson Dizeu, Norberto Duarte, Paulo Correa, Richard Samsone, Rita Fernandes, Roberto De Souza, Sandra Freier e Sergio Menendez.

O Focus Brasil Orlando at I-Drive Nascar tem patrocínio da TV Globo Internacional, Banco do Brasil Americas, ATT-Absolute Tours & Travel, Summerville Resort, Excellence Assisted Living Facility, Florida Christian University, Camila’s Restaurants, Florida Connexion, Welcome Home, VIP Walk in Clinic, Grupo Costa Brazil Tours e AipAmerican Insurance Point. São Parceiros Oficiais: Central Florida Brazilian-American Chamber of Commerce, ABI-Inter, Conselho de Cidadãos da Flórida, Jornal B&B, Face Brasil Magazine, Canal BrasilTV e Hotspot Orlando. O evento tem, também, apoio das mídias: Brazil USA Orlando, Nossa Gente, 78 Centavos e PAM Eventos. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail info@pmmsite.com ou pelos telefones 407.256.2569, 407.353.2799 e 786-253-5668. Acompanhe tudo sobre o Focus Brasil Orlando no site focusbrasil.org e na página oficial do facebook.com/focusbrasilorlando.

Coordenação: Sandra Freier / 
 (321) 303-0978.

• 7:00 PM / 10:30 PM
Celebração 30 Anos de Presença Brasileira em Orlando
Jantar formal e cerimônia de premiação, quando serão homenageadas personalidades, instituições e iniciativas que marcaram os 30 anos de presença brasileira na região central da Flórida.
 Reservas: (407) 353-2799.

21 de Outubro (Sexta) • 9 AM / 12 Noon – & 2:30 PM / 5 PM
Painel Business / CFBACC (Central Florida Brazilian-American Chamber of Commerce)
 Coordenação: Laiz Rodrigues /

(407) 406-4900.

• 7:30 PM / 10 PM - Painel Mulher Brasileira
Convidada Especial: Eliana Barbosa – Conferencista e “life coach” de reconhecimento internacional que vai falar sobre empoderamento da mulher brasileira e o papel da mulher imigrante.
 Coordenação: Maida Manes /

(407) 353-2799.

22 de outubro (sábado) • 10 AM / 12 Noon - Painel Língua Portuguesa
 Coordenação: Sandra Freier /

(321) 303-0978.

• 2 PM / 5 PM - Painel Mídia / ABI Internacional (Brazilian International Press Association)
 Coordenação: Laine Furtado /

(954) 309-7891.

• 9 PM / 11 PM - MPB Celebration – Lifetime Achievement Award
Show especial com Kleyton & Kledir. Coordenação: Andrea Vianna /

(786) 301-4781.

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Arquitetura

Facebrasil Magazine | Edição 64

New York from a new perspective Projeto repete a parceria entre Ian Schrager e Herzog & de Meuron, que também trabalharam juntos nos premiados 40 Bond e 215 Chrystie

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Caleidoscópio urbano, New York é uma a cada nova esquina e ganha novas cores – e novos formatos – com a estreia do novo 160 Leroy, em West Village. Inspirado na filosofia de Oscar Niemeyer, o prédio é exatamente como descreve o arquiteto brasileiro: curvilíneo, sensual e “free-flowing”. Com traços bem definidos, o edifício permite que a imponente vista para o rio Hudson se faça presente de qualquer perspectiva, enquanto as paredes envidraçadas trazem as cores do entardecer para a sala de estar. Todos os 49 apartamentos foram desenhados para bem acomodar o estilo de vida moderno: a planta aberta, por exemplo, foi pensada para integrar os momentos de lazer com a família. As curvas do lobby, também emolduradas por paredes de vidro, formam uma espécie de camarote, de frente para o pátio – e ao lado da piscina e da banheira de hidromassagem. Muito além do apelo estético, o projeto merece ser reverenciado por suas comodidades, que incluem centro fitness completo, sala de yoga, sauna e sala de massagem. A combinação perfeita entre serviço e arquitetura faz do 160 Leroy um dos lançamentos mais aguardados da cidade – e a expectativa só aumenta diante da declaração de Schrager, que afirma que esta é a última oportunidade de inaugurar uma nova obra contemporânea realmente importante na área. Diante disso, as definições de “imperdível” foram atualizadas.



CiĂŞncia

Matrix do

Bem

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Ciência

A pílula que promete turbinar sistema imunológico e até abreviar o tratamento do câncer foi desenvolvida por brasileiros e produzida nos EUA

N

em tudo que reluz é ouro, mas olhos (e corações) bem treinados sabem distinguir o verdadeiro do falso – na vida e nos negócios. A advogada Marinete Luiza Oro e seu sócio têm essa sensibilidade: há anos no controle de uma empresa de minério, os parceiros descobriram que pepita reluzia tanto quanto a possibilidade de trabalhar em um projeto para um bem maior, que, de uma forma ou de outra, poderia ser divisor de águas na vida de todo mundo. Pois eis que essa oportunidade lhes bateu à porta cerca de dez anos atrás, quando adquiriram os direitos de uma fórmula de um suplemento revolucionário, à base de fosfoetanolamina, cujas apostas científicas e medicinais eram quase milagrosas. Seguindo sua premissa básica de excelência, Marinete cercou-se dos profissionais mais gabaritados da área para aperfeiçoar a primeira, digamos, “receita” do suplemento. “Trabalhamos diariamente para aprimorar nossa fórmula, e eu também precisei estudar muito sobre o assunto, para melhor acompanhar e gerenciar a evolução do processo”, revela a advogada, que confessa ainda que, se tivesse tempo disponível, cursaria Medicina e adicionaria mais um diploma a sua lista já extensa – antes do Direito, Marinete formou-se em Letra (francês), Artes Visuais e Engenharia de Negócios, além de ter Master em Direito Internacionais, cursado aqui nos Estados Unidos. Uma vez satisfeita com a fórmula, a empresária pôs-se a procurar o laboratório ideal. “Foram dois anos pesquisando a empresa certa, até encontrarmos o que queríamos, em Nova York. Visitei inúmeras instituições até chegar a essa, que atendia os meus requerimentos de não trabalhar com fornecedores chineses ou indianos”, explica. “Os critérios foram estabelecidos para zelar pela máxima qualidade do suplemento.”

Sem pressa, Marinete e seu sócio começaram a distribuir, em 11 de agosto deste ano, o Phospho 2-AEP pela New Life Health Company LLC, que fundaram juntos. Apesar do lançamento recente, a companhia já recebeu milhares de solicitações dos mais diversos países, sobretudo da Europa, do México e do Brasil – terra natal do casal. O rápido sucesso da pílula é compreensível: ela age no interior das células, na mitocôndria, deixando-a mais forte. Submetido a uma bateria de testes e análises, o suplemento mostrou-se eficiente no combate de doenças que ainda desafiam a ciência moderna, como câncer ou diabetes. Se partirmos do pressuposto de que o câncer é a multiplicação desenfreada de células doentes, podemos explicar de forma bastante simplista um dos grandes feitos do Phospho 2-AEP: ele estrutura as células saudáveis e as protege das defeituosas, tirando destas últimas o oxigênio e a glicose – substâncias vitais para sua sobrevivência.

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Ciência

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Apesar de desempenhar bem esse papel, seria imprudente afirmar que a pílula cura o câncer ou que ela substitui tratamentos convencionais. “Nós recomendamos que os pacientes sigam as orientações médicas e utilizem o suplemento como apoio, já que ele pode abreviar o penoso tratamento”. Ela completa alertando que a pílula age também na prevenção de tumores, já que combate até radicais livres – o que deixa a pele, o cabelo e as unhas muito melhores. Indicado para pessoas de ambos os sexos, de qualquer idade, o Phospho 2-AEP é chamado suplemento nutricional por motivos fisiológicos: ao ingerir uma pílula, o usuário está suplementando algo que o seu corpo já conhece. “A maior fonte de fosfoetanolamina é o colostro materno, que é praticamente vital para o recém-nascido – e isso diz muito sobre o poder e o potencial da

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substância.” Exatamente por fazer parte do nosso organismo, a fosfoetanolamina não tem contraindicações nem efeitos colaterais – e melhor: o comprimido tem reação imediata, porque todos os seus ingredientes são inerentes ao corpo humano. Todas essas promessas podem parecer familiares a quem, há alguns meses, acompanhou o desenrolar jurídico da polêmica “pílula do câncer”, desenvolvida por pesquisadores da USP. Enquanto a Justiça brasileira não se decide sobre a legalidade ou não do medicamento/suplemento, Marinete tem razões de sobra para questionar (e até temer) o que vem por aí. “Tem muita gente fazendo ‘em garagens’, mas a manipulação da fosfoetanolamina, mesmo a sintética, tem um protocolo rigorosíssimo, sendo que ela não pode ser exposta à luz e pede hipercontrole da temperatura”, destaca. A fragilidade e seriedade da substância pede medidas drásticas. No laboratório o nde é feita a Phospho 2-AEP, por exemplo, quando esse produto entra em produção, todos os outros são parados, e a empresa é completamente higienizada. Se houver contaminação de um micrograma sequer, tudo é incinerado. “Pude atestar pessoalmente esse rigor todo, porque, quando estive no laboratório, fui impedida de entrar durante a produção. Nem eu, nem o diretor, nem ninguém que não sejam os técnicos diretamente envolvidos no processo têm autorização para entrar ali”, relembra, satisfeita por ter encontrado e escolhido parceiros tão competentes e criteriosos.


Ciência

Mesmo com todas essas exigências, a entrega é bastante rápida. De acordo com Marinete, todo o processo de compliance gira em torno de um mês, e o produto final pode ser adquirido diretamente pelo site da empresa. Vendido em frascos com 60 pílulas (US$ 79,90 mais taxas), o montante garante estoque para um mês, já que o correto seria ingerir dois comprimidos por dia – um pela manhã e outro à noite. Para que o usuário usufrua de todos os benefícios do suplemento de forma contínua, é vital que o uso do produto seja constante e regulado de acordo com as indicações. Vitrine viva das maravilhas do Phospho 2-AEP, Marinete é ao mesmo tempo criadora e criatura – e pretende sê-lo eternamente. Sobrevivente de um câncer, a advogada sente na pele e por baixo dela a mudança positiva da fosfoetanolamina – a substância que pode até não brilhar, mas é verdadeiro ouro.

Para maiores informações, acesse o site da New Health Company LLC: www.newlifeusa.net 21


Motor

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Riva Iseo

Modelo de 27 pés é a menor embarcação lançada pela marca desde o Aquariva 22

Apresentado sobre as águas do lago de Iseo, no norte da Itália, o novo Riva Iseo tem 27 pés e representa uma verdadeira revolução no setor, dados seu tamanho e design. Esse é o menor barco lançado pela empresa desde o legendário modelo Aquariva. Em termos mecânicos, o modelo é composto por um motor Yanmar 6BY2 260, de 6 cilindros e 260 cavalos de potência, com rabeta Yanmar 350, o que o leva à velocidade máxima de 34 nós. Um motor Yanmar mais potente, de 315 cavalos de potência – que proporciona velocidade máxima de 37 nós –, será opcional para os clientes da marca. Na versão movida a gasolina, o motor é o MerCruiser 8.2 MAG, um poderoso V8 de 380 cv, com rabeta MerCruiser Bravo Three X. Com essa motorização, a Riva Iseo atinge 38 nós de velocidade máxima. Além da potência interna, o design é outro ponto que impressiona – mérito da Officina Italiana Design, formada pelos designers de toda a linha Riva, AYT (Advanced Yacht Technology) e Centro Stile Ferrettigroup. O mogno foi usado artesanalmente no barco inteiro, sendo revestido por 20 camadas de verniz, assim trazendo o vínculo com o passado. A decoração contempla um estilo clean, marcado pelo conceito “menos é mais”. Uma vasta

escala de cores para customização da parte interna também está disponível aos clientes. O mobiliário da versão opcional acompanha deck, sofás, painel de instrumentos e assentos Frau. Sua parte superior é impermeável, protegendo os passageiros a bordo contra chuva, vento e até mesmo sol indesejado. A maior novidade da lancha é a disponibilidade de uma versão com motor híbrido Zero Emission Mode (ZEM), o que a torna adequada para uso em lagos, local em que o boating comum é proibido. Segundo a fabricante, a emissão zero de poluentes não compromete a velocidade quando se utiliza a propulsão por diesel de alta potência combinada com a elétrica. A Iseo também pode ser equipada com uma hélice em curva de 3 hp, com o objetivo de facilitar manobras, e com ancoradouro, o que a leva, junto a seu tamanho, a ser ideal para concursos. Um software projetado especificamente com dois gráficos de entretenimento e GPS integrado para iPhone, com a plataforma da Apple, está incluso no iate, que é o primeiro de seu tipo a ter esse equipamento. Os aplicativos mostram, por exemplo, o manual do usuário Riva Iseo e a previsão do tempo, e permitem que o proprietário ouça rádio e veja TV.



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Apoio


Imigração

Brasileiros que fazem a

América Um raio X da história dos movimentos migratórios dos nossos conterrâneos

Por

Ilton Caldeira Jornalista especializado em economia, política e relações internacionais.

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Os Estados Unidos exercem há muito tempo forte influência no imaginário coletivo de milhões de pessoas no mundo todo. A presença americana em dezenas de países se dá por meio de tendências, tecnologia, marcas, produtos, música, moda, estilo de vida, cinema e, mais recentemente, nas últimas décadas, pelas inúmeras séries de TV. Sendo assim, dentro desse contexto propagandeado a todo momento, o país também é o destino mais procurado do mundo para pessoas que planejam imigrar em busca de melhores condições de vida e novas oportunidades de emprego, educação, segurança, entre outras. Os brasileiros não diferem muito desse perfil imigratório e, desde o início do século passado, começaram a ver na maior economia do mundo uma opção para realizar o sonho de uma nova vida, seja temporária, seja definitiva. Já no início da década de 1930, após a crise financeira de 1929, que culminou com a quebra do mercado de ações local, muitos brasileiros chegaram aos Estados Unidos, e contribuíram para a recuperação da economia e da sociedade americana. Alguns participaram do esforço de guerra nas indústrias, como mão de obra, outros foram para as Forças Armadas, como apoio ou até mesmo na linha de frente, defendendo os ideais de liberdade da América. Ao longo das décadas seguintes ao pós-guerra, esse movimento imigratório oscilou ao sabor das sucessivas crises no Brasil, do golpe e instalação do regime militar, seguido por mais crises em todas as áreas, que vieram à tona, com força, após o colapso do chamado “Milagre brasileiro”. Apesar da

redemocratização vivida na década de 1980, o esgotamento dos sistemas políticos, social, o sucateamento das áreas de segurança pública e educação, a falência dos sistemas de saúde pública, entre tantas outras mazelas e desgovernos, fizeram com que muitos tomassem a decisão de deixar o país. Mas se antes essa corrente imigratória era, em sua maioria, composta por pessoas com baixa escolarização e pouca formação profissional, o cenário sofreu transformação grande nas últimas décadas. Recente e completo estudo elaborado pelo The Migration Policy Institute, “think tank” sediado em Washington, DC, mostra um perfil atual da população oriunda do Brasil que escolheu os Estados Unidos para viver. A conclusão apresentada aponta que imigrantes brasileiros têm altos níveis de escolaridade em comparação com as populações estrangeiras e nativos em geral. Em 2014, 38% dos imigrantes brasileiros com 25 anos ou mais tinham nível superior, em comparação com 29% da população estrangeira total e 30% da população nativa na mesma faixa de comparação. Com esse perfil, mais escolarizados, os brasileiros participam da força de trabalho em um ritmo mais elevado que o imigrante em geral e populações nativas. Em 2014, cerca de 71% dos imigrantes brasileiros acima de 16 anos estavam na força de trabalho civil, frente aos 66% dos estrangeiros em geral. Em relação a todos os trabalhadores imigrantes, os brasileiros eram ligeiramente mais propensos a ser empregados nas áreas de gestão, negócios, ciências e ocupações ligadas às artes (34%), ocupações no setor de serviços (28%), construção e trabalhos de manutenção (15%).


Até 2014, aproximadamente 336 mil imigrantes brasileiros viviam nos Estados Unidos, representando 1% dos 42,4 milhões de estrangeiros que estão no país. Cerca de um quinto a um terço dos brasileiros estaria nos Estados Unidos sem autorização, de forma ilegal, de acordo com o levantamento.

Ainda segundo o estudo, imigrantes brasileiros tinham rendimentos mais elevados em relação aos demais estrangeiros e ao americano médio. Em 2014 a renda familiar média entre os brasileiros na América foi de US$ 56 mil, em comparação com US$ 49 mil para as famílias de imigrantes de outras nacionalidades e US$ 55 mil para as famílias dos Estados Unidos. Os brasileiros também apresentaram menos propensão a figurar na faixa da população considerada na linha da pobreza. Em 2014, 13% dos imigrantes brasileiros eram classificados como pobres, em comparação com 19% dos demais estrangeiros e 15% de indivíduos americanos nativos. Mesmo com esse perfil, os fluxos de remessas globais para o Brasil têm oscilado muito nas últimas décadas. Em 2014 o total de recursos enviados ao Brasil por meio de canais formais do sistema financeiro chegou a US$ 2,6 bilhões, representando cerca de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de acordo com dados do Banco Mundial. Em meados da década anterior, esse volume chegou a atingir a faixa de US$ 3,5 bilhões. Por esses dados, é possível avaliar de forma clara a contribuição e a força da vasta comunidade brasileira presente atualmente na América, bem como de todos que por aqui já passaram por algum período, para consolidar o avanço dos Estados Unidos, inclusive em momentos mais desafiadores da História. Levando-se em consideração o atual cenário de turbulência política e econômica do Brasil, esses números tendem a crescer em um futuro próximo.

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Design

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Aula de

estilo O

déficit de atenção diagnosticado tardiamente furtou-lhe o título de aluno exemplar, mas a vida tratou de ensinar o que lhe escapou dos cadernos: aos 15 anos, aprendeu sobre capitalismo com a falência do pai; aos 18 testemunhou as subtrações das guerras; aos 23 mergulhou na biologia da Costa Rica; aos 25 foi autodidata na administração da própria empresa; e agora, aos 32 anos, experimenta a poesia do sucesso e aceita a condição de eterno aprendiz. Estudante voluntário das artes, Maor Cohen nasceu em Nahariya, no norte de Israel, e se tornou designer por instinto, lapidando seu talento a fé e foco, no calor dos anos e das viagens pelos mais diversos países. Depois de passar alguns bons meses sabáticos na Costa Rica, o israelense seguiu com um amigo até Los Angeles, mas, sem trabalho e sem dinheiro, tinha de preencher as noites de ócio de forma econômica: brincando de fazer arte. Montava e desmontava colares, anéis e pulseiras, e usava as que gostava mais, despertando o interesse dos amigos. Hoje os produtos desenhados da M. Cohen são constantemente avistados nas mãos e

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Gerard Butler, Alessandra Ambrosio e Jared Leto são apenas alguns dos que se renderam ao estilo e originalidade das joias assinadas por Maor Cohen pulsos de grandes nomes, como Gerard Butler, Alessandra Ambrosio, Jared Leto. Todo esse reconhecimento e sucesso não tapam os olhos de Maor, que mantém cabeça e coração abertos para novos ensinamentos e que, a julgar pelas últimas lições, promete se tornar um especialista na arte de somar e multiplicar, as duas operações mais frequentes na vida do artista israelense depois da divisão – e a ordem dos fatores, nesse caso, não altera o produto: antes ou depois, o sucesso de Maor seria o resultado natural de um talento acima da média, e de um carisma maior ainda.


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Editorial

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Comportamento

a Ciência e o Cérebro

Se ENCONTRAM? Como o ambiente pode afetar nossos pensamentos e emoções? É o que Colin Ellard, psicólogo e um dos mais importantes pensadores sobre a neurociência do desenho urbano – a psicogeografia –, aborda no livro “Places of the heart: the psychogeography of everyday life”.

Não é preciso ver para crer – basta sentir: é notável a nossa diferença de humor e comportamento em determinados ambientes, o que prova que estamos muito mais suscetíveis ao meio do que podemos imaginar. Longe de ser algo meramente sensorial, há diversos estudos que comprovam a ciência por trás da arquitetura do mundo. O número de árvores em uma rua exerce, por exemplo, impacto mensurável não só no bem-estar das pessoas que ali vivem, mas também na criminalidade da vizinhança. Muitos desses dados foram destrinchados no livro “Places of the heart: the psychogeography of everyday life”, de Colin Ellard, que tem empregado muita energia nesses estudos. De acordo com o pesquisador, os lugares que habitamos ou frequentamos com frequência mudam a nossa mente a ponto de nos mostrar uma nova maneira de entender (e se relacionar com) a nossa cidade. “Minha intenção aqui é simplesmente mostrar que os fatores psicológicos que relaciono em meu livro, e tudo aquilo que foi descoberto nas pesquisas, deveriam

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receber uma atenção maior do que de fato recebem atualmente”, pontua Ellard. Uma vez amadurecidos todos esses dados científicos, não seria errado pensar que as construções do futuro usariam muito mais que engenharia já explorada – incorporariam também a psicogeografia, sobretudo para desenvolver espaços públicos. Talvez uma pequena prévia de tudo o que está por vir sejam os escritórios superplanejados de empresas de tecnologia, que usam essa ciência para estimular nossa criatividade, organização, concentração e até estado de espírito. Como não poderia deixar de ser, todo esse conhecimento e capacidade de “manipulação” podem ser usados para o bem e para o mal – e há empresas investindo pesado na área para turbinar suas vendas. “Não é nenhuma novidade que marqueteiros e vendedores explorem o posicionamento de um produto para emplacar sua comercialização. Muita gente já ouviu, por exemplo, que, diante de uma prateleira, tendemos a comprar os produtos expostos na altura de nossos olhos,


Comportamento

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“Fico um pouco dividido aqui. Como psicólogo, diria que é fundamental avaliar o impacto emocional de uma reforma ou coisa do tipo. Nosso estado emocional está intrinsecamente ligado ao nosso estado cognitivo, que é a forma como vemos o mundo, como pensamos e como tomamos decisões – por esse lado, errar a mão em um projeto é colocar muita coisa em risco. Além disso, a nossa saúde psicológica também dita as nossas relações interpessoais. Então, levando isso para uma escala urbana, é vital que se pondere a psicogeografia, já que estamos vivendo cada vez mais em multidões. Tendo dito isso, construir uma cidade planejada nesse nível é algo muito complexo, que custaria alto preço econômico, social e até ambiental. O que apenas peço é que levem um pouco mais a sério essa ciência, só isso.”

e que supermercados sabiamente colocam artigos ‘diários’, como ovos e leite, no corredor mais distante da entrada, fazendo com que o consumidor percorra a loja e se sinta tentado a comprar outros itens. Tudo isso é brincadeira de criança perto das informações que temos hoje – é o que chamamos de ‘neuromarketing’, ainda que essas práticas envolvam pouco ou nenhuma neurociência. Apesar disso, é seguro afirmar que o layout de um mercado ou de um shopping é cuidadosamente desenvolvido para influenciar sua decisão de compra e estado emocional. Tem muita gente prestando atenção na forma como compramos, andamos, falamos, olhamos, tocamos e até reagimos a determinadas situações – tudo para nos fazer gastar mais”, explica Ellard. Com tantos estudos que tornam palpável a realidade do impacto do meio no nosso subconsciente, não seria o caso de priorizarmos a psicogeografia quando planejamos nossos imóveis e escritórios, então? Ainda de acordo com o especialista, com as ferramentas já disponíveis no mercado,

é possível “enxergar” melhor um indivíduo, mensurando seus pensamentos, emoções, níveis de estresse e até suas ondas cerebrais – e todas essas informações podem fazer do design quase uma medicina, uma vez que permitiriam às pessoas “ajustar” aquilo que não lhes faz bem. E isso vale, sobretudo, para uma escala macro: pensando em cidades mais arborizadas, silenciosas e interativas, por exemplo. Mas como nada no mundo é estático ou eterno, o grande desafio da psicogeografia e psicoarquitetura é encontrar o equilíbrio com as novas tecnologias. “Fico particularmente preocupado com o efeito de deslocalização provocados pelos novos aparelhos digitais e com o fato de estarmos perdendo nossas interações sociais ‘face a face”, pondera. Enquanto aguardamos os novos rumos da tecnologia, ora com alegria, ora com apreensão, seguimos esperançosos de que esses estudos estejam sempre um passo à frente, para que as nossas cidades do futuro fiquem prontas antes de nós.

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Tecnologia

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Luz, câmera

ação

Nova Canon 5D Mark IV não decepciona e entrega boa parte das melhorias desejadas pelos entusiastas da fotografia

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H

á anos o mercado fotográfico se curva para a Canon 5D Mark III, que nunca teve seu trono ameaçado – até semanas atrás, quando a fabricante apresentou ao mundo a versão atualizada do modelo: a 5D Mark IV. Queridinha de amantes e profissionais por fotografar em 4K, a máquina mantém a mesma touchscreen de 3,2 polegadas de sua antecessora, mas goza de novas ferramentas de sedução: Wi-Fi e NFC embutidos, além da capacidade de fazer vídeos em alta resolução e até 120 FPS. Em modo de disparo contínuo, o modelo recém-lançado chega à velocidade máxima de 7 frames por segundo – performance de respeito. A 5D Mark IV chegou ao mercado em setembro deste ano, custando US$ 3.499. Outras características que fazem dessa novidade muito superior à Canon 5D Mark III, lançada em 2012, são o sensor de 30,4 megapixels e ISO variando entre 100 e 32.000. A resolução da tela de LCD é de 1,62 milhões de pontos e, por ser touchscreen, permite tocar no ponto em que o usuário deseja manter o foco e selecionar o zoom rapidamente, inclusive em vídeos. A Mark IV usa, ainda, o processador de imagens Digic 6+ da Canon e tem tecnologia de foco automático Dual Pixel, que permite que todos os pontos do sensor sejam capazes de capturar luz e focar ao mesmo tempo, o que aumenta a velocidade do recurso.



Brasileiros pelo mundo

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Jornalista veterano da TV Globo Internacional vai dedicar toda a atenção a projetos pessoais

César Augusto deixa o planeta brasil O jornalista César Augusto anunciou que está deixando o Planeta Brasil, da TV Globo Internacional. Ele fazia parte da primeira equipe do programa, quando o projeto saiu do papel e ganhou a telinha, no final de 2003. Depois de uma pausa, em 2008 voltou e era o responsável pelas reportagens produzidas no sul da Flórida. “A vida pede mudanças constantes. Gosto muito do Planeta Brasil, mas outros projetos decolaram, e o dia acabou ficando curto demais”, conta César. Um dos projetos é a empresa de marketing e comunicação Konnect, que ele começou com o amigo Estevam Hirschbruch. “Eu e o Estevam nos conhecemos há mais de 20 anos. Ele sempre trabalhou com marketing em grandes empresas multinacionais. Tem um conhecimento incrível do assunto. Veio para os Estados Unidos para assumir uma operação da Microsoft, em Seattle. Depois, cuidando do mercado da América Latina, se mudou para a Flórida. Nos reencontramos aqui”, diz o jornalista. A ideia da Konnect surgiu em um bate-papo entre os amigos. Eles estavam falando sobre a “invasão brasileira” que a Flórida sofreu (e continua sofrendo) nos últimos tempos. O perfil de algumas cidades está mudando, com o surgimento de tantos negócios que têm uma pitada de Brasil. A diferença é que muitos desses empreendedores que estão apostando suas fichas aqui nos Estados Unidos já não pensam mais na “indústria da saudade”. A ideia é ir além do mercado brasileiro e se aventurar no

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mercado americano. “Essa aventura não pode ser irresponsável, tem que ser muito bem planejada. É importante conhecer o mercado e suas particularidades. Não é por já ter dado certo no Brasil que vai dar certo aqui também. Às vezes, replicar a fórmula pode ser um grande erro” analisa César. A ideia da Konnect, mix de agência, produtora de conteúdo e consultoria, é fazer a ligação entre empresários brasileiros e o mercado americano. Ou entre empresas americanas e o mercado brasileiro, cada vez maior por aqui. Isso, principalmente, nas áreas de marketing e comunicação. César Augusto conhece bem o assunto. Trabalhando na TV Globo há três décadas, ele está nos Estados Unidos há 13 anos e já morou na Califórnia, em Nova York, Nova Jersey e, atualmente, reside na Flórida. Viajou o mundo com o Planeta Brasil para conhecer e contar a história dos brasileiros que vivem no exterior. Estevam também estudou muito o mercado, devido ao trabalho que tinha antes de fundar a Konnect. “A sugestão que dou a todos que pensam em abrir algo aqui nos Estados Unidos é estudar muito antes. Não pode ser na loucura. O mercado aqui é uma brincadeira de gente grande. Mesmo quem já tem um business pode crescer, pode ter uma participação maior. É tudo uma questão de conhecimento e planejamento”, afirma César. A saída do Planeta Brasil não muda a relação do jornalista com a TV Globo do Brasil, para a qual ele continua prestando serviço.



Carpe diem

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Novidade

explosiva Drone promete acabar com o problema das minas terrestres em até 10 anos

Alguns erros do passado, quando não solucionados, voltam a nos assombrar – e machucar. As guerras, por exemplo, ainda nos assustam com seus quase 100 milhões de minas terrestres não detonadas, que ferem em média dez civis todos os dias em países como Angola, Afeganistão, Colômbia e Camboja. Embora saibamos de seus riscos, nunca tivemos uma solução real para esse problema internacional, até Massoud Hassani levar ao ar, em uma página de crowdfunding, sua nova criação: o Mine Kafon, um drone que usa GPS e scanner 3D para mapear, detectar e explodir minas não detonadas.

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O método desenvolvido por Hassani é 20 vezes mais rápido e 200 vezes mais barato que outras técnicas já experimentadas. Quando anunciada a campanha, o objetivo era arrecadar 77 mil dólares, mas essa cifra já gira em torno de 173 mil – o que aumenta (e muito!) o raio de ação da proposta, que calcula gastar cerca de 20 dólares para mapear mais de 7 km de terra. Já na segunda fase de testes, o Mine Kafon Drone tem potencial para destruir todas as minas terrestres ainda ativas em até dez anos, o que faz nossos corações explodirem de alegria e esperança.


Apoio:


Beleza

Questão de prioridade Diferentemente da matemática, na maquiagem a ordem dos fatores altera o produto – e o primer é o começo de um make perfeito. Não importa o quão longe você vá, tenha sempre em mente o seu ponto de partida – o primeiro passo de uma longa jornada talvez seja o mais importante: foi ali que tudo enfim entrou em movimento. A lógica da vida vale também para a maquiagem – o resultado final depende, inevitavelmente, do início do processo. Não são raras, aliás, as vezes em que me deparo com queixas acerca desses vídeos estilo “como fazer”: dizem, nos comentários, que não conseguiram chegar no resultado desejado, mas esquecem que cada um dos produtos ali faz parte de um roteiro (e um bem) maior, que deve ser seguido à risca. Talvez o ponto central dessa frustração seja justamente o primer – ou melhor, a falta dele. Pular essa etapa e avançar direto para a base vai comprometer o resultado final, pode ter certeza. E se você faz parte da maioria das mulheres que, de fato, querem uma maquiagem digna das passarelas, faça como os grandes profissionais e invista em um bom primer – e eu garanto que será amor à primeira vista. Há opções para todos os gostos e para todos os bolsos, e eu sou a primeira a encorajá-los a experimentar as maravilhas desse produto. Agora, se me permitir dar mais algumas dicas, veja a seguir a minha avaliação do primer de diferentes marcas.

Mariana Lins é jornalista e autora do blog www.aiquebabado.com

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Revlon O Primer Photoready Perfecting é considerado um dos melhores do mundo e já foi vencedor de várias premiações. Tudo porque o produto tem na formulação o chamado Pink Soft Touch, que, além de suavizar a superfície da pele, também reduz as linhas de expressão, a aparência dos poros, controla a oleosidade e ajuda na fixação da maquiagem. O resultado é uma pelepronta para receber a base.

MAC Primer

Best Makeup Primer No. 9: MAC Prep + Prime Face Protect SPF 50

Esse é um dos melhores primers para maquiagem no mercado. Em primeiro lugar, pense em um produto que faz maravilhas em pele oleosa e ainda tem fator de proteção 50. Com uma textura mais cremosa e fácil de espalhar, o primer da MAC permite acabamento perfeito, dando à pele sedosidade e hidratação na medida certa. Um dos melhores efeitos do produto é a longa duração da maquiagem, mesmo no verão, quando o suor e o calor costumam tornar nossa cútis mais oleosa. Além de “proteger” a make, esse primer protege a pele da ação dos raios solares, do envelhecimento precoce e do ressecamento. Clinique O Pore Refining Solutions Instant Perfector tem como principal atrativo reduzir em até 50% a aparência dos poros, controlar a oleosidade excessiva e também reduzir as linhas de expressão. Ele pode ser utilizado sozinho ou antes da maquiagem. Dior Além de uniformizar a pele do rosto, tornandoa luminosa e macia, pronta para receber a maquiagem, o Skin Flash Dior também reduz as linhas de expressão, diminui o tamanho dos poros, de manchas e de outras imperfeiçoes. O produto ilumina áreas mais escuras da pele e também minimiza os sinais de fadiga. Preço médio: R$ 245.


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Bem-estar

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Óleo de canola Os prós e contras do óleo queridinho da geração fitness

Por

Dr. Marcio Novaes Médico e Fisioterapeuta

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Quando perguntamos a qualquer profissional de saúde ou de imprensa qual é o óleo mais saudável para a saúde, a resposta é automática: o óleo de canola – mas ninguém parece saber por quê. A coisa fica realmente interessante é quando questionamos sobre a aparência ou pedimos para mostrar uma canola, que não existe. Canola, na verdade, é um termo mundial de comum acordo, usado pela indústria para determinar que um tipo de óleo tem 2% de ácido erúcico. Frequentemente vendido e divulgado como o melhor e mais benéfico por ter menos gordura saturada e como alimento funcional para diminuição do colesterol, esse óleo pede ressalvas. Inicialmente produzido no Canadá como alternativa econômica para a venda da produção da couza ou couve-nabiça (Brassica napus), do óleo é extraído o máximo da toxidade – mas o problema é que a colza natural praticamente não existe, e sua produção é mínima. Sendo assim, a única alternativa é usar a transgênica mesmo. E, quando fazemos alterações, com toda certeza alguma coisa não vai funcionar como deveria ou como planejamos. Pois bem, a bilionária indústria alimentícia da “vida saudável” convenientemente se esquece de informar que, a ponto de fumaça, esse óleo se torna rico em gordura trans. Outro fator que não contam é que, para o óleo permanecer lindo na prateleira e não ficar rançoso, é injetado hidrogênio, ou seja, vai haver aumento de radicais livres, facilitando ainda mais a transformação do óleo em gordura trans. Então você me pergunta: devo parar de usar esse tipo de óleo? Minha resposta, como médico, é sim; como ser humano, use muito pouco. Existem alternativas muito melhores para isso, mas com algumas barreiras, como o preço. Inviável para o uso diário da grande maioria das pessoas, recomendo que, em seus preparos, você pondere o uso de óleo. Não abuse de frituras sem banha e tenha outros comportamentos saudáveis, como atividades físicas.



Receitas

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Picolé Torta de Limão Toda estação tem seu capricho: escolhem roupas, cores e até sabores. Respeitá-las é instintivo, mas combatê-las pode ser delicioso. Para vencer o verão, uma mordida por vez, nos armamos com uma receita cítrica toda tropical – e gelada. A refrescância pede só quatro ingredientes e tem rápido preparo. Ingredientes: • – 1 lata de leite condensado • – 1/2 lata de creme de leite sem soro • – Suco de 2 limões e as raspas das cascas • – Biscoito de leite triturado • – Forminhas de picolé e palitos Modo de preparo: 1. – Misture o leite condensado com o limão e deixe descansar por 10 minutos. 2. – Logo depois, acrescente as raspas e o creme de leite. 3. – Misture, coloque nas forminhas e leve ao congelador por 1 hora. 4. – Passado esse tempo, acrescente os palitos e volte ao congelador, até ficar bem firme. Antes de servir, retire das fôrmas, molhe as pontas dos picolés com água morna e mergulhe no farelo de biscoito. Donnell Medeiros adora experimentar novos sabores da culinária brasileira.

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Acontece

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À moda da

casa

Brazilian Fest em Pompano

Brazilian Fest em Pompano Beach chega à quinta edição e traz Beach chega à quinta edição e traz grandes talentos paratalentos o palco grandes para o palco

S

er brasileiro é motivo para festa – e, coincidência ou não, isso é o que fazemos de melhor, em território nacional ou no além-mar. Mas celebrar nosso orgulho verde e amarelo no estrangeiro tem um gosto deveras especial – tão bom que a gente repete há cinco anos consecutivos. Neste ano, o Brazilian Fest, maior evento brasileiro do sul da Flórida, acontece no sábado, dia 22 de outubro, e, como manda o figurino, traz grandes expoentes da nossa música para comandar a agitação do festival. Estão confirmadas as participações das bandas Cidade Negra, considerada por muitos uma das melhores bandas de reggae de todos os tempos no Brasil; a soteropolitana Thathi, revelação pela criatividade no estilo pop rock, que trará o show intitulado “Cássia Eller por Thathi”, em uma homenagem à artista; e a banda Cravo e Canela, originalmente montada e criada em Broward, e a única banda de forró do sul da Flórida. O carnaval fora de época e “fora de lugar” segue por Pompano Beach Community Park, que vai tremer ao som da bateria da escola de samba SambaLá e seus 120 integrantes. Uma das melhores escolas de samba do estado da Califórnia promete um desfile inesquecível, que vai sacudir foliões e as 15 mil pessoas que todos os anos comparecem ao festival. Com diversas alas e os melhores sambas-

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-enredos do Carnaval do Rio de Janeiro, SambaLá abre alas para um show de arrepiar da banda Macaxeira, no palco principal do quinto festival. A banda, fundada m Salvador e liderada por Victor Souza, promete um repertório em inglês e português com muitos convidados especiais, direto da Bahia, e músicas de Michael Jackson e artistas norte-americanos no embalo do samba. Vale lembrar que a Macaxeira acaba de ganhar o Brazilian Press Awards como melhor banda dos Estados Unidos. Já o estilo sertanejo é representado pelo cantor Paulinho Reis, uma das maiores revelações do Sul do Brasil e sucesso absoluto nas redes sociais. Embora a entrada seja franca, o festival movimenta números importantes. Nesses últimos cinco anos de sucesso, o Festival Brasileiro de Pompano Beach criou 1.600 empregos temporários, gerou mais de 10 mil dólares em doações locais, contratou serviços de aproximadamente 150 empresas locais, ajudou mais de 400 pequenos negócios locais com exposição de marca e serviços e trouxe mais de 40 mil pessoas para o Pompano Beach Community Park. A festa é feita por brasileiro, para brasileiros e, de quebra, beneficia toda a comunidade no sul da Flórida. Celebrar, neste caso, é quase um dever cívico -- daqueles que a gente cumpre com prazer.



Auto

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Tamanho faz

diferença Carros grandes mostram que maior espaço é sinônimo de estilo e conforto Bentley Continental Mulsanne

Os centímetros a mais que lhes garantem o apelido de “barca” são também responsáveis pelo conforto que fazem destes os carros mais indicados para enfrentar o congestionamento recorrente em grandes centros urbanos. Além de proporcionar mais espaço e melhor qualidade de vida a bordo, o tamanho avantajado não permite que qualquer um desses modelos passe despercebido – se é que não seriam notados antes por sua beleza. Um dos veículos que melhor ilustram esse conceito de “barca” de alto padrão é o Bentley Continental Mulsanne, apresentado ao público pela primeira vez em 2009. Com lugar de destaque no portfólio da marca, o sedã chega a 2016 com câmbio automático de oito velocidades, motor V8 de 6,75 litros e 505 cavalos de força. Tal configuração permite que o modelo atinja os 296 km/h de velocidade máxima e demore apenas 5,1 segundos para ir do 0 aos 100 km/h. Pesado e robusto, o Mulsanne fica ainda mais interessante quando avaliado por dentro, já que é todo revestido de couro e oferece acabamento em metal e boas opções de entretenimento.

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Os alemães também se fazem presentes no segmento com o Mercedes S-65 AMG, equipado com suspensão pneumática com Active Body Control, câmbio Speed-Shift de cinco velocidades e motor V12 biturbo de 6 litros e 621 cavalos de potência. De acordo com a medição da fabricante, o esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos e de 0 a 200 km/h em 13,3 segundos. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h. Internamente, o modelo ganha couro, alumínio e madeira de lei, mas o que rouba a cena é o relógio analógico suíço IWC Ingenieur, no centro do painel, e o Racetimer, cronômetro que permite ao motorista medir o tempo de suas voltas em um circuito fechado. Outro que não poderia deixar de ser mencionado é o BMW Série 7, sedã que leva sob o capô um bloco V6 de 3 litros Twin Power. No total, o sistema desenvolve 320 cavalos de potência e 71,4 kgfm de torque máximo. O carro da marca bávara traz transmissão automática de oito velocidades e dispositivo Start&Stop. Dados de fábrica revelam uma aceleração de 0 a 100 km/h feita em 5,4 segundos


Auto

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BMW Série 7, sedã que leva sob o capô um bloco V6 de 3 litros Twin Power

e 250 km/h de velocidade máxima. Entre os itens de segurança, estão airbags frontais, laterais e para a cabeça, além de pneus do tipo runflat, que podem rodar vazios a até 80 km/h. Figurinha carimbada em qualquer lista de “barca” que se preze, o Maybach Landaulet tem motor V12 5,8 litros, de 523 cavalos – e isso é o menos impressionante, já que o carro é revestido de couro e madeira e apresenta detalhes cromados até no teto. No encosto dos bancos dianteiros, duas telas de 9,5 polegadas garantem a diversão dos passageiros, que aproveitam ainda o som Bose e o sistema Dolby Surround composto por 21 alto-falantes. No teto, três mostradores mantêm os ocupantes informados da velocidade do carro, da temperatura e das horas. Nas telas de TV, ainda é possível consultar o sistema de navegação por satélite e acessar a internet. No console traseiro fica a central de entretenimento, que é formada pelo DVD player, pela disqueteira com capacidade para seis CDs, por dois telefones e, como opcional, por um compartimento refrigerado com compressor próprio. A resposta da Audi vem com o A8 L, que estreou em 2011. A versão mais atual é

impulsionada por um motor de 6 cilindros, além de contar com injeção direta e 333 cavalos de força. Equipado com câmbio Tiptronic de oito marchas, o sedã alemão acelera de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos. Com ar-condicionado automático de quatro zonas, sistema de navegação 3D via Google Earth e som Bang & Olufsen com 19 alto-falantes, o modelo tem ainda teto solar panorâmico e acabamento todo trabalhado em couro. Da Itália surge o Maserati Quattroporte S, sedã desenhado por Pininfarina, combinando luxo e esportividade. Com interior em couro e madeira, o carro surpreende com um sistema multimídia com disco rígido de 30 Gb, tela de 7 polegadas, computador de bordo e ar-condicionado controlado por zona. Sob seu capô se esconde um belo motor V8 4.7, que proporciona 440 cavalos de potência, 280 km/h de velocidade máxima e requer apenas 5,4 segundos para ganhar os primeiros 100 km/h. Por último, e não menos importante, o Rolls Royce Phantom Extended Wheelbase é uma “barca” de 6 metros de comprimento abastecida por um bloco V12 6.6 biturbo de 563 cavalos de potência. Fabricado em edição limitada de cem unidades, o modelo conta com teto solar de série e tem como principal apelo o conforto dos ocupantes, que podem usufruir de um dos espaços mais generosos da categoria.

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Crônica

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Festival literário N

Por

Joselito Müller

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aquele tempo eu comecei a ter veleidades literárias. Só isso justificaria o fato de ter me dado ao trabalho de ir para um festival literário onde estariam vários autores dos quais eu jamais havia lido uma linha sequer. Era um pessoal descolado, do tipo que Hemingway adoraria meter a porrada caso os encontrasse nas esquinas à noite. Imaginei que Kafka e Augusto dos Anjos declinariam eventuais convites para palestrar nesses lugares, e caso se aventurassem a se fazer presentes, caminhariam pelos cantos, sorumbáticos, sem ser notados. Por sorte, para me sentir mais parecido com um escritor (supondo que muitos deles estariam presentes no local e, justamente por isso, faria com que eu passasse despercebido, como imaginei que fariam o poeta paraibano e o escritor Tcheco), tomei a precaução de colocar meu chapéu estilo Fernando Pessoa. Lembro-me de uma colega de classe no ginásio que, leitora voraz do poeta português, certa feita exibiu em sala de aula uma edição de Mensagem, na capa da qual o autor usava um chapéu e fumava um cachimbo. – Ópio – disse ela. Desde então, botei na cabeça que, para se tornar escritor, mais que o próprio ato de escrever, seriam imprescindíveis um chapéu e um cachimbo com ópio. Imaginei também que deveria adquirir uma máquina de datilografar, para o dia em que finalmente decidisse começar a escrever minhas obras completas, mas tal aquisição poderia muito bem ser postergada, sobretudo pelo fato de, na época, ainda não saber datilografar. A droga mais assemelhada ao ópio que encontrei foi o crack. E como sou refratário a ir a bocas de fumo comprar drogas, decidi fumar orégano, torcendo, a cada trago, para que a inspiração me acometesse, o que foi debalde. Nada que mereça nota ocorreu no encontro literário mencionado, além do fato de eu ter chegado à conclusão, com amparo nas

afirmações de um palestrante que falou de um tal “bloqueio do escritor”, de que sofro de tal mal desde a infância (ou, parafraseando Pessoa, “É antes do orégano que a minh’alma é doente”), quando ainda nem sequer sabia escrever. O fato de fumar orégano e usar um chapéu parecido com o de Pessoa, no entanto, tem contribuído para aumentar certa reputação de escritor que auferi outrora, e ainda que jamais tenha escrito um verso sequer, sou conhecido pelo epíteto de poeta nos bares onde ando. Minha frequente presença em encontros literários e meios acadêmicos descolados, para os quais sou reiteradamente convidado, tem me tomado tempo em demasia, o que finda por me deixar sem tempo para escrever. Mas, apesar dos pesares, tenho esperança de ao menos ser indicado ao prêmio Jabuti do ano que vem. O consumo reiterado de orégano tem feito mal aos meus pulmões, o que já me suscitou algumas vezes planos de abandonar a literatura. Não sei se o resultado com ópio seria tão nocivo quanto à minha saúde. Fato é que, ainda que fume substância diversa e não escreva poemas, ao menos o chapéu semelhante ao de Pessoa me cai bem. Não é nada de mais, mas já é alguma coisa, pessoamente falando.



Face To Face

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dois lados da mesma moeda

Marco Alevato MBA Publisher www.facebrasil.net

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É com muito prazer que eu lhes informo o óbvio: Orlando é a cidade mais querida do mundo. Muito ou pouco, todos querem estar aqui, na terra onde, segundo a lenda, os sonhos viram realidade. Centenas ou milhares tentam fazer da cidade sua nova morada, mas nem todos conseguem, apesar do esforço. Nós da Facebrasil trabalhamos muito e trabalhamos sempre para tornar o nosso sonho realidade, todos os meses, há seis anos: são 64 edições da revista mais amada e respeitada da comunidade brasileira. A comunidade está crescendo, e não poderíamos estar mais felizes e orgulhosos de fazer parte do time que, à frente da Focus Brasil, em Orlando, também celebra a comunidade, os empresários e os “acreditadores”, como nós, que acreditamos em dias melhores. Mas nem só de esperança vive o homem: nos dedicamos de corpo e alma, porque, sem o esforço pessoal, seria impossível conquistar coisas das quais possamos nos orgulhar. Por sorte e competência, temos a tranquilidade de sonhar com dias mais fartos e com maiores conquistas, porque nossa base está sendo construída em alicerces de rocha – uma mais dura que o granito. Posso dizer que não é fácil; que diariamente somos tentados a desviar o foco, o caminho e até os valores. Mas seguimos retos e firmes,

porque confiamos na moralidade que nos veio de berço. Veja que nessas lições da vida aprendi que toda moeda tem dois lados mesmo, e é só assim que ela tem algum valor – mas os dois lados são feitos da mesma forja, na mesma hora. A cara não pode ser do bem, e a coroa do mal: são faces de uma coisa só. Da mesma forma, é importante lembrar que quem levar a cara vai ter que levar a coroa – e, mais cedo ou mais tarde, o outro lado (e outra verdade) vem à tona. Isso vale para moedas, mas vale para a vida também, e em nenhum caso abre exceções. Como a Facebrasil é forjada no que há de melhor da nossa comunidade, ela está com novidades imperdíveis: nossa promoção do iPhone 6, para comemorar nosso aniversario de 6 anos, foi um sucesso: atingimos mais de 100 mil pessoas, na Flórida e (muito) além. Recebemos inscrições de Nova York, Califórnia, Japão, Portugal, Espanha e mais -- mas a sortuda da vez foi Priscila Sartor Goulart, do Rio de Janeiro. A carioca conta pra gente, na próxima edição, a alegria de ser o contemplada com um iPhone 6 novinho. Se bem que eu já conheço essa alegria: todos os meses ganho o carinho de nossos leitores e o prazer de ter mais uma Facebrasil entre nós. A festa continua!




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