Ano 6 | Edição 65 | 2016
Esperança Como a positividade pode ser útil em nossas vidas
DESAFIO
Bilionários doam suas fortunas para caridade
Gadgets
Digital version
Tênis do Futuro da Nike, Go Pro Karma e mais
08 Orlando
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Mulheres em Orlando prestigiam nova fase do Green Kitchen
12 Sustentabilidade Para o bem-estar geral da nação, mudemos
14 Vício Explícito
Quando a pornografia se torna um problema
16 Primeira Viagem
Cuidados extras para menores de 21 anos desacompanhados nos EUA
26 Psicologia
O poder da esperança
30 Desafios do Bem
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Como alguns bilionário pretendem mudar o mundo
46 Atividades em Família Como manter forma e coração cheio união, amor e saúde
Frase do mês por Marco Alevato
Pensamentos positivos são algo como vitaminas da alma, indispensáveis para nossa vida.
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Ano VI - Edição 65
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www.facebrasil.net
EXPEDIENTE
Marco Alevato
Publisher | Editor Chefe
Fazer o bem: um exercício em primeira pessoa
Eloá Orazem Editora
Tara Alevato English Editor
Bernardo Alevato Financeiro
Rodnei Medeiros Graphic Designer
3GB Consulting Revisor
Diante dos últimos acontecimentos que abalaram nossa Orlando, fico pensando que fazer o bem é uma escolha e, como tal, tem seu preço. Demanda tempo, esforço e às vezes até dinheiro. Não é fácil optar pelo caminho do bem todos os dias – e percebo que a maioria das pessoas acaba encontrando uma desculpa para usar um atalho ou um desvio. Não as julgo, porque também já estive nessa posição. Faz parte de ser humano: a gente fraqueja. Não é à toa que “zona de conforto” tem esse nome, né? Parece que é tão mais fácil terceirizar toda a ajuda do mundo. Pela internet, compramos nossa consciência limpa: clicamos em alguns links, preenchemos um rápido formulário e voilà – fizemos a nossa boa ação do dia Entenda que eu acho muito, mas muito importante mesmo apoiar causas e causos on e off-line. Mas “fazer o bem” com o cartão de crédito resolve só parte do problema – e nos ensina muito pouco. Passar pelo “desconforto” de trocar um sábado na praia ou no parque para arregaçar as mangas e ajudar quem precisa enobrece o caráter e nos ensina muito sobre o que realmente dignifica doação. Não doe o que você tem – doe quem você é. Seja alimentando quem precisa, seja até dando aquela força para um amigo de mudança, o importante é abrir o coração e colocar esse e outros músculos para pulsar em benefício alheio. Sei que no começo a coisa toda pode parecer difícil demais, mas eu garanto que fica facinho. Viciante, até. Fazer o bem é um exercício diário, como uma academia, e as mudanças a gente percebe no espelho – o sorriso vai se alargando à medida que o coração vai amolecendo e os braços se abrindo. Melhor que abdome trincado é ter o peito sarado – literalmente.
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Colaboradores desta edição Rodrigo Müller, Dra. lilian Alevato, Dr. Marcio Novaes, Joselito Müller, Giovani Alevato, Erika Cavalieri, Cheere / Shutterstock.com
COMERCIAL – SALES +1 (407) 842-1211 info@facebrasil.com As opiniões expressas em artigos assinados são de inteira de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes. A versão digital pode ser lida e baixada gratuitamente no portal: www.facebrasil.net
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Ano 6 | Edição 65 | 2016
ESPERANÇA Como a positividade pode ser útil em nossas vidas
DESAFIO
Bilionários doam suas fortunas para caridade
GADGETS
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Mulheres em Orlando
Facebrasil Magazine | Edição 65
Jantar em Excelente companhia Mulheres em Orlando reuniu mais de 100 convidadas para conhecer o restaurante Green Kitchen e curtir uma noite bem temperada
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agenda social de Orlando gira em torno dos eventos organizados por Erika Cavaliere e seu Mulheres em Orlando. Na última ocasião, na segunda quinzena de setembro, a anfitriã recebeu mais de 100 mulheres e alguns homens no restaurante Green Kitchen. O propósito do encontro era apresentar, de maneira intimista, o “novo” restaurante – porque embora mantenha a roupagem, o estabelecimento foi adquirido há um ano por um novo grupo societário, composto por três casais brasileiros. Por trás da atmosfera despojada, o restaurante mostra que sabe ser sério quando o assunto é alimentação, priorizando opções saudáveis de alta qualidade. Durante o evento, os presentes tiveram a oportunidade de degustar um super cocktail com miniporções assinadas pelo chef Marcelo. A noite ficou ainda mais saborosa com o desfile lindo das marcas Farm, Ana Bikinis, Mia Fitwear e Lavish. Para que todas as expectativas fossem não apenas atingidas, mas também superadas, foi fundamental contar com o apoio da Rio Salon & Spa, Magnus Work Force, Premier Sotheby’s e DJ Vitor. Para fechar a noite com chave de ouro, vários sorteios descontraíram e presentearam os mais sortudos, que levaram para casa ingressos para o Orlando City, um mês de curso grátis no Harvest Institute, camisas da Facebrasil e muito mais.
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Negócios
Facebrasil Magazine | Edição 65
Sabor de sucesso
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oucos são os países que têm condições “climáticas” tão favoráveis à prosperidade de novos negócios: aqui o sol sempre brilha forte para o empresariado e a burocracia é transparente o ano todo. Nesse solo americano fértil aos negócios, o que se planta se colhe – e com fartura, quando feito com competência. Embora comecem a saborear só agora o fruto de muito trabalho, os quatro sócios da So Fruitty, uma empresa de picolés naturais, contam que esse “plantio” começou há pelo menos três anos, quando começaram a estudar as oportunidades que tinham em território americano. “Não poupamos esforços e recursos para fazer uma extensa pesquisa de mercado com pessoas capacitadas”, conta Renzy Bernardina Jr., um dos proprietários da companhia, que completa: “Apuramos que havia um nicho carente,
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esse de picolés verdadeiramente naturais”. O adendo na fala do empresário tem a ver com o fato de que a concorrência se apropria indevidamente do termo “natural”, já que seus sorvetes no palito não o são. Na contramão da propaganda enganosa, a equipe So Fruitty faz questão de usar frutas de qualidade e ingredientes de boa procedência. Isso não minimiza, porém, um dos grandes desafios da empresa: encontrar frutas tão boas, frescas e doces quanto as brasileiras. Mas nada que uma visita aos fornecedores certos não funcionasse – logo encontraram o que buscavam, e hoje comercializam delícias geladas com sabores locais, como limão, manga, morango, abacate, abacaxi, coco e kiwi. Ainda que tragam uma leve adição de açúcar, os picolés So Fruitty continuam sendo uma alternativa saudável e refrescante para os
Negócios
Facebrasil Magazine | Edição 65
Quatro sócios importaram seu know-how brasileiro para abrir um novo negócio em Orlando: a comercialização de picolés naturais
dias de calor. Muito em breve, no entanto, o portfólio da empresa deve crescer com a chegada de dois “modelos” sugar free, que já estão sendo testados pela companhia. “Exclusivamente para os Estados Unidos, estamos trabalhando ainda em um picolé de whey, que tem tudo a ver com a proposta de uma vida mais forte e saudável”, compartilha conosco Carolina Frota, gerente de marketing. Para além dos projetos futuros, a marca já se agiganta no presente, com diversos pontos de vendas na Flórida, no Alabama e na Geórgia – “por enquanto”, complementa Renzy. Com o intuito de dominar os Estados Unidos e além, os sócios testemunham cada passo dado na direção certa com a certeza de que estavam investindo nas escolhas certas. “Quando entramos no mercado, eu já sabia exatamente o que queria dele”, revela. A boa aceitação quase instantânea do público, segundo os proprietários, possivelmente está ligada à qualidade do produto, é claro, mas também ao pequeno “detalhe” de que americano dedica tempo e atenção à leitura de rótulos, pautando suas escolhas de compra a partir das informações nutricionais de um produto. E, nesse caso, So Fruitty é campeã absoluta, com produtos pouco calóricos, seguros e saudáveis. Produzindo cerca de 200 mil picolés por ano, Renzy garante que tudo flui dentro do ritmo esperado, e que até dezembro pretendem
expandir seu mercado em 40% ou 50% – algo realmente possível, já que a parte fabril é um dos grandes trunfos da empresa. O desafio agora, de acordo com os responsáveis, é a questão da distribuição, mas há quem se debruce a encontrar a melhor solução para esse problema. Enquanto isso, o picolé So Fruitty continua sendo vendido em mercados, cafés e lanchonetes – basta acessar o site da empresa para confirmar o estabelecimento mais próximo.
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Sustentabilidade
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A hora
Mudanças ambientais são fundamentais para garantir a sobrevivência da espécie humana
Por Giovani Alevato
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da verdade O ano de 2016 será sem dúvidas um dos mais importantes para os ambientalistas e para aqueles que querem viver em um mundo menos poluído. Entramos em uma das últimas etapas do já arrastado – antes tarde do que nunca – Acordo ou Tratado de Paris, que é a ratificação. O Acordo de Paris foi assinado neste ano por 194 nações e, para vigorar, precisa que ao menos 55 países que sejam responsáveis por pelo menos 55% das emissões globais de gases do efeito estufa completem o processo de ratificação. No último dia 3, o acordo foi ratificado por Estados Unidos e China, que são os dois maiores emissores dos gases do efeito estufa. No Brasil, o texto foi aprovado pela Câmara e Senado antes de ser ratificado pelo presidente Temer, o que aconteceu neste dia 12 de setembro. A importância desse gesto é gigantesca para a permanência da espécie humana na Terra, e os principais pontos do Acordo de Paris são: 1. Que o aumento do aquecimento fique muito abaixo de 2oC, buscando limitá-lo a 1,5oC; 2. Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano; 3. Não há menção à porcentagem de corte
de emissão de gases-estufa necessária; 4. O texto não determina quando emissões precisam parar de subir; 5. O acordo deve ser revisto a cada cinco anos. O secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, convocou os países signatários do acordo para que, no dia 21 de setembro, ratifiquem o Acordo de Paris. Com isso poderemos evoluir para as demais etapas. A verdade é que o planeta Terra não pode mais esperar os políticos, pois as urgências já estão nos “estertores da agonia”. A Groenlândia neste ano degelou a enormidade de 375 km cúbicos de água “doce” jogada nos oceanos, e essa é a média dos últimos cinco anos. Lembrem que 1 metro cúbico é igual a 1.000 litros, e 1 km cúbico é igual a 1 trilhão de litros, ou seja, são 375 trilhões de litros de água por ano sendo desperdiçados, com a consequente perda de cobertura de gelo e aumento do aquecimento global. Temos que ter em mente que, além do Acordo de Paris, o que queremos são iniciativas locais que surtam efeitos globais, a meu ver, a única solução para os problemas climáticos do planeta.
Vício
explícito U
Por
Cristian Fernandes
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ma série de vídeos publicada pelo ator americano Terry Crews nas redes sociais (principalmente no Facebook), assistida por milhões de pessoas nas últimas semanas, abriu uma verdadeira polêmica sobre se pornografia pode ou não, de fato, viciar alguém. Ex-jogador de futebol americano e conhecido mundialmente como o econômico Julius, de “Todo mundo odeia o Chris”, o policial Terry, de “Brooklyn Nine-Nine”, o brucutu Hale Ceasar, da franquia “Os mercenários”, e o sedutor Latrell, de “As branquelas”, Crews batizou sua websérie de “Dirty Little Secrets” (algo como “segredinhos sujos”). Trata-se de um relato franco sobre sua compulsão por pornografia, que ele diz ter começado aos 12 anos de idade. A primeira parte da série foi vista mais de 4 milhões de vezes e atraiu milhares de comentários. Crews conta que passava horas de seus dias assistindo a filmes pornôs: “A pornografia atrapalhou a minha vida de várias formas”, diz. “Se o dia virou noite e você ainda está assistindo, você provavelmente tem um problema. E esse era eu.” Ele está livre da pornografia em excesso há cerca de sete anos e fala que é “ok” ter o problema, pois muita gente sofre disso, mas é importante notá-lo e derrotá-lo. Segundo ele, a internet potencializa e alimenta essa dependência – e o grande perigo é que a pornografia transforma pessoas em objetos e altera relações e sentimentos.
O ator reconhece ainda que o vício quase lhe custou o relacionamento com sua mulher, a cantora gospel Rebecca King-Crews, de quem chegou a ficar temporariamente separado. O retorno foi imediato: de um lado, milhares de pessoas aplaudiram Crews no Facebook, elogiando principalmente sua sinceridade. De outro, vários usuários começaram a compartilhar também suas próprias experiências envolvendo compulsões relacionadas ao sexo. “Eu tenho lutado há anos – ANOS – contra a pornografia. E hoje sou grato por poder dizer que estou ‘sóbrio’ e que tenho me mantido limpo por algum tempo”, disse um usuário. Sucesso da empreitada de Crews à parte, a ideia da existência de um “vício em pornografia” é algo controverso. Tanto que ele não está listado, por exemplo, no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM), a “bíblia da psiquiatria”, publicada pela Associação Americana de Psiquiatria. Muitos especialistas afirmam que o cérebro de uma pessoa assistindo pornô não funciona da mesma forma que o de dependentes químicos, embora as evidências sejam contraditórias nesse ponto. Nicole Prause, pesquisadora da Universidade da Califórnia em Los Angeles, afirma que o consumo de pornografia não pode ser colocado no mesmo conjunto que o de álcool e drogas.
Especialistas debatem se a pornografia pode ou não causar dependência “Nos casos de vício em pornô, o cérebro tem desempenho similar ao registrado em outras dependências, mas apenas até certo ponto. Depois diverge. Quando você vê pornografia, há aumentos nos dispositivos de aprendizado e recompensa. Porém, não é possível ver outros sinais”, afirmou ao programa de rádio BBC Trending. Segundo a especialista, em pessoas viciadas em jogos de azar, por exemplo, o cérebro dá pistas mais consideráveis. Quando são analisadas pessoas que dizem sofrer da compulsão por pornô, a resposta é bem menor. Sendo assim, afirma Prause, os modelos científicos atuais apontam que pornografia não causa dependência, e por isso tratá-la dessa forma pode ser contraproducente. Dizer que não vicia, no entanto, não conforta os milhares de pessoas que desabafam na internet sobre suas dificuldades de deixar a pornografia de lado. Só um grupo no famoso site de fóruns de discussão Reddit – chamado r/NoFap (“no fap” significa algo como “masturbação, não” na gíria em inglês) – tem mais de 170 mil seguidores, o que o faz tão popular quanto aqueles dedicados à cerveja e à série de jogos GTA, por exemplo. Muitos dos usuários do fórum – ligado a um site de mesmo nome – dão detalhes sobre sua luta contra a obsessão por pornô e se comprometem a não ter recaídas ou se masturbar por um determinado período de tempo. Tom é o nome fictício de um professor que vive nos Estados Unidos. Ele afirmou ao BBC Trending que sua compulsão teve início bem cedo e causou sérios danos a seu casamento: “Você provavelmente já ouviu que assistir
pornô é bom, mas não se compara à coisa real”, ele diz. “Mas quando você é viciado em pornografia, sente o oposto. Sexo é bom, mas não se compara ao pornô.” Tom conta que chegou a passar semanas assistindo a pornografia por horas todas as noites. “Eu não conseguia mais ficar excitado com minha mulher, simplesmente porque isso não era mais o suficiente para mim”, comenta. E não importa o que alguns cientistas digam: Tom acredita que é viciado em pornografia – assim como várias outras pessoas no grupo do Reddit. Afinal, outros pesquisadores confirmam que a pornografia desencadeia uma atividade cerebral semelhante ao efeito que as drogas têm sobre o cérebro de viciados em drogas. De acordo com pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido), que monitoraram 19 homens enquanto eles assistiam a filmes pornográficos, para viciados em sexo a pornografia ativa os mesmos pontos de “recompensa” acionados quando um dependente vê sua droga favorita. Embora não existam números precisos, especialistas na área acreditam que um em cada 25 adultos é afetado pelo comportamento sexual compulsivo, mais comumente conhecido como vício em sexo – caracterizado pela obsessão com pensamentos sexuais, sentimentos ou comportamentos que não são capazes de controlar. Por isso, o professor se desafiou a ficar dois anos sem assistir a vídeos pornôs – já se foram 90 dias, mas ele diz que não está sendo nada fácil lutar contra a compulsão e conseguir se livrar de verdade.
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Facebrasil Magazine | Edição 65
“Proibido”
para menores Jovens com menos de 18 anos devem evitar viajar aos EUA desacompanhados, mas caso o façam, precisam de atenção redobrada quanto à documentação
Nem todos os casos ganham a atenção da mídia, mas a verdade é que diversas crianças e adolescentes viajando aos EUA desacompanhados são barrados na imigração. O caso, que está longe de ser raro, geralmente se dá por falta de informação: os responsáveis têm pouca familiaridade com os trâmites legais. Especialistas alertam que, ainda que toda a documentação esteja de acordo com as normas vigentes, não há garantia de que o menor desacompanhado ingresse no país, porque o agente aeroportuário é soberano nessa etapa. O advogado e presidente da Comissão de Relações Internacionais da OAB-SP, George Augusto Niaradi, explica que o melhor é que os pais preparem os adolescentes para viajar com informações consistentes, expondo a situação real da visita ao país. “A criança precisa viajar sabendo de todas as informações possíveis sobre a hospedagem e a atividade a ser desempenhada no país”, diz o advogado. Ainda de acordo com Niaradi, uma regra que vale para todos é que o passaporte deve ter no mínimo seis meses de validade, além do visto coerente com a atividade que será exercida no país. No caso de adolescentes, é necessária também a autorização de ambos os pais para que o menor viaje desacompanhado. “O que tem acontecido historicamente são jovens que querem vir estudar nos EUA, mas apresentam o visto de turista”, afirma. Por essas e outras, advogados de diferentes expertises desencorajam jovens menores de
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idade a visitar os Estados Unidos sozinhos, até porque a legislação do país não permite autonomia a menores de idade. Via de regra, os EUA não autorizam a entrada de jovens desacompanhados porque, em solo americano, a responsabilidade passa a ser do governo daquele país. “Se acontecer algo mais grave, será responsabilidade dos Estados Unidos. Por isso, sempre é prudente levar a criança com um adulto responsável”, orienta a advogada Ingrid Baracchini. “Apesar de o passaporte brasileiro autorizar que o adolescente viaje desacompanhado, o menor não pode chegar aos Estados Unidos e ir ao médico sozinho, por exemplo.” Caso não seja possível que o pai acompanhe o filho na viagem, ainda há duas opções, explica Ingrid. Uma delas é a contratação, ainda em território brasileiro, de um guia turístico para viajar acompanhando a criança. Outra possibilidade é designar um responsável em solo americano por receber o menor. Segundo a advogada, o importante é que, em ambos os casos, os pais façam uma procuração pública definindo um período de guarda provisória. Já em caso de viagem para estudos, o menor de idade deve levar, além do visto, o formulário i20 assinado – autorização do governo americano –, o comprovante de pagamento do visto, a carta da escola confirmando o período de estudos, a certidão de nascimento com tradução juramentada e a carteira de vacinação.
Capa
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Exercício de
Esperança T
al qual o coração, que bate à própria ordem, e do pulmão, que respira “sem querer”, a esperança também é um impulso – tão involuntária e instintiva quanto outras funções básicas que garantem a nossa existência. A vida, portanto, depende dela, inexoravelmente: é o que nos faz abrir os olhos e ter coragem para enfrentar o dia. Enfrentar a semana. O mês. O ano. E a própria sorte. A esperança é o ato de acreditar em (ou esperar por) dias melhores, e pode ser o primeiro e o último degrau para o sucesso. Desde os anos 1950, psiquiatras, médicos e estudiosos de outras áreas têm demonstrado interesse na esperança pelo potencial de cura contido nela. Foi só na década de 1990, porém, que o assunto ganhou o primeiro plano, graças às investigações do psicólogo norte-americano C. S. Snyder, autor do livro “The psychology of hope: you can get there from here” (Free Press, sem tradução para o português). Falecido em 2006, Snyder entendia a esperança como uma “ideia motivacional” que possibilita a uma pessoa acreditar em resultados positivos, elaborar metas, desenvolver estratégias e reunir a motivação para colocá-las em prática. Snyder criou uma “Escala da esperança” e, numa apresentação na American Psychological Association (APA), em 2005, mostrou os resultados de mais de uma década de aplicação desse recurso. Segundo suas conclusões, pessoas com “pouca esperança” têm objetivos ambíguos e trabalham para atingi-los um de cada vez. Já os indivíduos com “elevada esperança” frequentemente investem em cinco ou seis metas distintas ao mesmo tempo. As pessoas esperançosas traçaram rotas para o sucesso e caminhos alternativos
na eventualidade de encontrarem obstáculos – uma providência que os indivíduos com pouca esperança não tomaram. Outras pesquisas acrescentaram mais características positivas à esperança. Segundo alguns estudiosos, ela é fundamental para a pessoa desempenhar bem suas atividades e envelhecer em forma. Os indivíduos esperançosos, afirmam esses pesquisadores, têm melhor autoestima, cuidam melhor de seu corpo e têm mais tolerância à dor. Sua forma “eu/nós” de pensar e ajudar os outros na busca do sucesso estimula a fraternidade e o sentimento de grupo. Ao sintetizar os resultados de uma pesquisa relativa a idosos pacientes de depressão que foram ensinados a pensar com esperança, Snyder observou: “Conforme ficavam mais esperançosos, eles se mostravam mais agradáveis… e mais propensos a experimentar a alegria”. Com o treinamento, eles passaram a dar muito mais importância ao lado positivo das coisas e a rir de si próprios e dos outros. “Se você não aprendeu a rir de si mesmo, perdeu a melhor de todas as piadas”, afirmou Snyder. O grande passo seguinte no estudo do tema veio na virada do século, com Anthony Scioli, professor de psicologia do Keene State College, em New Hampshire (Estados Unidos). Estudioso do assunto há mais de duas décadas, ele afirma que a esperança é uma emoção extremamente importante, mas ainda “subpesquisada”. Suas pesquisas o levaram a concluir que a esperança é uma habilidade que pode ser adquirida e tem múltiplas facetas a serem cultivadas. Além disso, ela se autoperpetua: os esperançosos revelam-se propensos a ser mais resilientes, confiantes, abertos e motivados do que as outras pessoas,
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Capa
Facebrasil Magazine | Edição 65
e assim tendem a receber mais do mundo – o qual, por seu lado, lhes dá motivos para ficarem mais otimistas. Scioli se interessa pela esperança ligada não a pequenos desejos, mas a grandes sonhos. Em sua opinião, os êxitos “mundanos”, do dia a dia, são importantes, mas equivalem a, no máximo, um terço do que ele chama de “essência da esperança”. O psicólogo norte-americano reuniu grande volume de informações sobre o tema, reforçadas por sua própria “Escala de esperança”, que desenvolveu durante seis anos. Sua teoria – definida por ele como uma “tapeçaria interdisciplinar que combina os melhores lampejos de cientistas, filósofos, poetas e escritores” – estabelece as raízes da esperança no “eu mais profundo”, reconhece a essência espiritual existente por trás dela e a força que ela extrai dos relacionamentos. Para o psicólogo, a esperança dá suporte às relações humanas, proporciona objetivo e significado à existência e delineia nossas possibilidades de saúde e de duração da vida. De acordo com Scioli, a conjunção de três causas – conexão, maestria e sobrevivência – dá origem ao que ele denomina “as raízes e asas da alma, a emoção que chamamos de esperança”. Alimentar adequadamente os
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Ponto de partida e de chegada da cura, da felicidade e do sucesso: a esperança motivos da esperança, ele afirma, pode resultar no desenvolvimento de uma “essência esperançosa”, que consiste do “self conectado, do self com poder de decidir e do self resiliente”. Scioli enxerga na esperança uma forte dimensão espiritual. Ela está associada a virtudes como paciência, gratidão, caridade e fé. “A fé é o bloco de construção da esperança”, afirma. O vínculo cooperativo que se estabelece é não apenas com o próximo, mas também com uma entidade superior – diferentemente do otimismo, relacionado à autoconfiança. Há alguns anos, Scioli investigou a
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Facebrasil Magazine | Edição 65
importância relativa da esperança, da idade e da gratidão como indicadores de bem-estar. Seu estudo, que envolveu 75 pessoas com idade entre 18 e 65 anos, revelou que o indicador mais poderoso de bem-estar era um alto nível de esperança. Ela também ajuda a reduzir a ansiedade sobre a morte e o morrer. Em outro estudo, Scioli exibiu, para um grupo de adultos na faixa entre 20 e 30 anos, um clipe de dez minutos do filme “Filadélfia”, que rendeu Oscar a Tom Hanks por sua interpretação de um homossexual que está morrendo de Aids. Depois da apresentação, ele aplicou aos voluntários um questionário relacionado ao medo da morte e do morrer. Os dados extraídos dali o levaram a concluir que a ansiedade a respeito da morte se mantém igual em pessoas que obtiveram altas notas em esperança, mas aumenta em indivíduos cujas notas foram baixas. Para Scioli, a esperança reflete, em última instância, a profundidade da conexão mente/corpo. Em dois estudos realizados em 2006, com pacientes de câncer na tiroide e aidéticos, ele observou que os esperançosos relataram melhores condições de saúde e menos sofrimento e preocupação com seu estado físico do que os demais pacientes. Os
aidéticos esperançosos, curiosamente, manifestaram menos negação a respeito de suas condições físicas. As observações realizadas indicaram ao psicólogo que a esperança é capaz de afetar o sistema imunológico e a saúde em geral. “A esperança representa um ‘meio-termo’ adaptativo entre a ‘reação ao estresse’ superativada e o desmotivador ‘complexo de desistir’”, afirmam Scioli e seu parceiro, o também professor de psicologia Henry Biller, no livro “Hope in the Age of Anxiety” (Oxford University Press, sem tradução para o português). “No nível fisiológico, a esperança pode ajudar a transmitir um equilíbrio da atividade simpática e parassimpática enquanto assegura níveis apropriados de neurotransmissores, hormônios, linfócitos e outras substâncias críticas relacionadas à saúde. Igualmente importante, uma atitude esperançosa pode permitir a uma pessoa manter seu ‘ambiente interno’ saudável na presença de uma enorme adversidade.” Na avaliação de Scioli, quem não abriga esperança precisa aprender urgentemente a cultivá-la – e não apenas em momentos difíceis, mas também em todos os instantes, afinal, não é de batalhas, é de esperança que se vive a vida.
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Arquitetura
Facebrasil Magazine | Edição 65
Obra Prima D
e todas as delícias que a Itália “emprestou” ao mundo, talvez nenhuma seja tão viciante quanto sua filosofia “dolce far niente”, que deixa sempre um gostinho de quero mais. Para sorte dos que vivem em Orlando, não vai ser preciso atravessar o oceano para repetir as doses das emoções do país da bota: a incorporadora Magic Development traz para a Flórida um projeto inspirado nas vilas italianas. Assinado pela Pininfarina, o estúdio de design por trás dos modelos mais icônicos da Ferrari, Maserati e BMW, o empreendimento Magic Place by Pininfarina vai elevar à potência máxima o talento da agência que já assinou desenhos de prédios residenciais em Turim, Cingapura, São Paulo e Miami. Com mais de 2.000 luxuosos apartamentos divididos em seis torres residenciais e mais de 20 mil m² destinados a lojas e restaurantes, o projeto propõe-se a integrar comodidade e conforto em um só lugar. Na tarde de 14 de setembro, o diretor de planejamento e negócios governamentais da Magic Development, Hector Lizasuain,
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Um dos mais conceituados estúdios de design e arquitetura da Itália chega a Orlando para ficar – e mudar todas as regras do jogo concedeu uma entrevista para o WFTVChannel 9 em que ressaltou a grandiosidade do projeto, o design diferenciado e os benefícios para a região. De acordo com ele, esse é o primeiro empreendimento imobiliário assinado pela Pininfarina na Flórida central, e o projeto prevê um investimento de aproximadamente US$ 3 bilhões, além de gerar mais de 2.000 empregos. Embora os números impressionem por serem contados sempre na casa dos milhares, é a arquitetura o grande trunfo desse pequeno pedaço da Itália em Orlando. Uma vez pronto, e a vida nunca foi tão bela.
Facebrasil Magazine | Edição 65
Desafio beneficente e bilionário Algumas das pessoas mais ricas do mundo se comprometeram a doar pelo menos a metade de suas fortunas para fazer do mundo um lugar melhor
M
ilhares de outros “desafios virtuais” invadiram a internet, com alto número de adesão e alto potencial de viralização. Verdade seja dita, a maioria das propostas não tem outro objetivo senão entreter – e não há absolutamente nada de errado com isso. Mas este espaço vai ser usado para falar de um challenge que pode mudar esse mundo – e para melhor: o “The Giving Pledge”, algo como “a garantia de doação”, em tradução livre. Mais do que um simples desafio, essa iniciativa é um compromisso inadiável: nela, as famílias mais ricas do mundo se comprometem a doar mais da metade de suas fortunas a instituições de caridades e pesquisas com o intuito de resolver, senão todos, boa parte dos problemas sociais modernos. Na página oficial do The Giving Pledge, eles contam que a iniciativa foi inspirada na ação rotineira de milhões de cidadãos comuns que insistem em ajudar o próximo – e alguns fazem grandes sacrifícios para isso, sem nada esperar em troca.
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Embora boa parte dos bilionários prefira se manter longe da imprensa e dos holofotes, os participantes desse “desafio do bem” aceitam tornar seu ingresso público para conscientizar outros endinheirados mundo afora – e há bastante interesse de magnatas em outros países, o que é maravilhoso. Um dos pontos centrais do The Giving Pledge é que em momento algum a organização aponta ou obriga seus membros a doarem dinheiro a determinada causa ou instituição. Cada bilionário tem total autonomia para escolher como, quando e onde seu dinheiro vai ser investido em causas filantrópicas. Ah, e para quem ficou curioso em saber como tudo isso começou: foi a partir de inúmeras discussões sociais entre Bill e Melina Gates, Warren Buffet e outros benfeitores abastados. Daí a gente vê a importância do diálogo, da boa vontade e, acima de tudo, do bom exemplo! Se todo mundo vencer esse desafio, o mundo está fadado a ser um lugar muito melhor e mais justo.
Motor
Majestade
em alta velocidade
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m dia qualquer pode se tornar uma data pra lá de especial quando dentro do novo Bentley Continental GT. É que o possante inglês ficou mais potente e esportivo, mas não perdeu seu conforto e seu look sedã – o que lhe permite ser o modelo perfeito para as mais variadas situações. Podemos dizer que seu principal destaque se esconde logo abaixo do capô: o motor 6.0 W12 twin-turbo de 642 cavalos de potência, capaz de levar o possante de 0 a 100 km/h em meros 4,1 segundos e a 331 km/h de velocidade máxima. A marca fica ainda mais expressiva
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quando se tem em mente a dimensão do carro, que distribui suas 2,7 toneladas pelos 4,8 m de comprimento. Colaboram para a melhor performance do Continental GT Speed a transmissão ZF automática de oito marchas e os novos controles eletrônicos, que se mostram particularmente eficientes. O modelo mostra-se dócil quando conduzido na marcha “D” – que controla o ímpeto do carro, promovendo trocas em rotação baixa. Mas, quando no modo esportivo, a direção fica mais dura, o motor ronca ainda mais alto e
Motor
Novo modelo Bentley Continental GT Speed dita as regras do jogo sem perder a amabilidade e o cavalheirismo histórico alteram-se os ajustes dos amortecedores, o que torna a suspensão mais ríspida. O câmbio, que tem hastes para mudanças manuais, faz trocas em rotação mais alta com a alavanca em “S”. O carro muda de caráter e fica agressivo. Com o pé fundo no acelerador, as rodas começam a derrapar, e o cenário, em curvas, é a eletrônica lutando – e triunfando – contra o ímpeto do motor e o peso do cupê. As rodas derrapam, a dianteira projeta-se, mas ao final da curva o Bentley impressiona o motorista com a capacidade de se manter na pista. A tração é 4×4 com divisão 40/60 entre os eixos dianteiro e traseiro – e há controle eletrônico de estabilidade. É possível reduzir essa assistência. Outro importante trunfo do gigante inglês é mesmo seu visual, que não esconde a inspiração aeronáutica: o cockpit é dividido pelos arcos do painel, cujas faces são todas acabadas em eucalipto camaldulense australiano – e você pode optar por mais seis tipos de madeiras exóticas. As fatias são cuidadosamente selecionadas e trabalhadas em verniz escuro, que é polido com obsessão pelos artesãos sediados em Crewe. Os mostradores e os botões de
abrir e fechar os dutos de ventilação lembram os carros de corrida dos anos 1930, e, como não poderia deixar de ser, o relógio central é da Breitling – a fabricante suíça oferece há muitos anos uma coleção exclusiva de relógios de pulso especiais da Bentley. Os bancos são um capítulo à parte: como na Aston Martin, o couro é selecionado, cortado a laser, e posteriormente é pacientemente preparado e costurado à mão, com costuras paralelas e cruzadas. Curiosidade: o tingimento do couro dispensa o processo industrial e segue como no velho testamento, para valorizar o aroma natural – que é simplesmente delicioso. É possível encomendar 17 opções diferentes de cores, que ainda podem ser combinadas. O dono também pode customizar os bancos com vários tipos de emblemas – e pode escolher diferentes cores de frisos e costuras. Todos esses atrativos, somados à histórica secular da Bentley, fazem qualquer um a bordo sentir-se importante – e é por isso que, neste caso, até um dia padrão pode se tornar especial dentro de uma máquina como essa.
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Beleza
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Meu coração é
vermelho! Mea culpa. Sou declaradamente dependente de batom – e sou feliz assim: acho que a mulher ganha um toque especial quando tinge os lábios. O batom vermelho, então, é um dos meus preferidos. Símbolo da sensualidade e da paixão, rouge é uma cor que nunca sai de moda – nem das passarelas, nem das bocas. Tanto para o dia quanto para a noite, um batom vermelho é fatal. Para o tiro não sair pela culatra, preparei aqui uma listinha com as melhores opções do mercado. Acompanhe a seguir a nossa seleção e escolha suas armas. Bobbi Brown Vermelho, forte e quente. Esse batom matte na cor Red Carpet, da marca americana Bobbi Brown Cosmetics, tem um glamour retrô digno das divas de Hollywood. Bobbi Brown Creamy Matte Lip Color (Red Carpet) custa US$ 25.
Por Mariana Lins jornalista e autora do blog aiquebabado.com e Instagram @aiquebabado
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Dior Vermelho intenso e brilhante, com um toque alaranjado, esse batom Dior na cor Trafalgar é incrível. Dior Rouge Dior Trafalgar custa £ 26. Dolce & Gabbana Altamente pigmentado e com gloss brilhante
no centro, o batom Passion Duo Gloss Fusion na cor Fatale é bem marcante. Dolce & Gabbana Makeup Passion Duo Gloss Fusion Lipstick (Fatale) custa £ 26. NARS Com um acabamento matte moderno, ele não fica muito seco ou muito “glossy”; é um batom com uma textura ótima. O Semi Matte Lipstick na cor Heat Wave é ideal para pele morena ou negra. NARS Semi Matte Lipstick (Heat Wave) custa US$ 26. M.A.C Cosmetics Para tudo e chama a Nasa, que esse é o meu xodó! O batom Ruby Woo da M.A.C é extra matte, supervermelho e dura por toda a noite – acredite. MAC Lipstick na cor Ruby Woo custa US$ 15. Chanel Esse Chanel Rouge Allure Luminous Satin Lip Colour na cor Pirate é um clássico. Sua tonalidade vermelho-azulada é ideal para quem está com aquele bronzeado dourado na pele. Ótimo para finalizar aquele look de verão “batom e rímel”. Chanel Rouge Allure Luminous Satin Lip Colour na cor Pirate custa US$ 34.
Além dos tradicionais pratos da culinária brasileira, oferecemos diversão para você durante a semana.
Toda Quarta-feira
Toda Quinta-feira e Domingo
Toda Sexta-feira
ROCK'N PIZZA
DIA DE MASSA
HAPPY HOUR
a partir das 8pm
das 12pm às 4pm
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- Orlando 5458 International Drive, Orlando, FL 32819 | +1 407 354-2507 /camilasrestaurante
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Crônica
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Franciscão,
o gay A
Por
Joselito Müller
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ntes de Franciscão ser assassinado, quase todos nós, seus amigos, o advertimos para que deixasse desse negócio de comer mulher casada. Talvez poucos de nós acreditássemos realmente que uma desgraça dessas poderia acontecer com alguém tão próximo, já que é comum ao ser humano pensar que tragédias só acontecem com os outros, mas a prudência do conselho se mostrou pertinente após o anúncio de sua morte. O que eu soube a respeito do ocorrido foi por meio da imprensa, versão à qual somei os pedaços de informações que um ou outro conhecido em comum me disse ao longo daquela triste semana, a partir das quais formei minha própria versão composta de partes que confirmavam e partes que desmentiam aquela divulgada pelos jornais de crimes. Um fato amplamente divulgado que causou grande comoção em todo o município (oriundo de um mal-entendido dos diabos) nos impediu de lograr êxito em esclarecer a verdade sobre o ocorrido, algo que nos empenhamos debalde em homenagem à memória de nosso querido amigo. Já fazia uns dias que Franciscão não encontrava a rapaziada para tomar umas cervejas
depois do expediente, informando relutante certa vez ao me telefonar que estava meio cismado com o marido de uma quarentona enxuta (o adjetivo é dele) que estava comendo fazia um certo tempo. Franciscão foi cauteloso durante uns dias, achando que estava sendo seguido, mas habituado havia anos a ficar impune à perigosa vida de comedor de esposas alheias, findou por afrouxar a vigilância e logo combinaria outros encontros com a tal quarentona, sem antever que a morte o encontraria em breve. – Franciscão, filho da mãe!, com tanta mulher solteira por aí, você se arriscando pegando mulher comprometida. Deus o livre, mas você vai acabar se dando mal com esse negócio. – O marido dessa que estou comendo trabalha embarcado numa plataforma da Petrobras e não tem perigo de descobrir. Os caras não dão assistência, e eu só estou cumprindo uma função social – respondeu, com seu típico sorriso de cretinocrata. – Mas você outro dia achava que o cara estava na tua cola. – Cisma minha. Ela me disse que o marido embarcou já tem uns dias e só deve chegar em duas semanas. Enquanto isso, é só love. Após algumas cervejas, apertamos as mãos
Crônica
Facebrasil Magazine | Edição 65
num gesto de despedida que não sabíamos que seria o último. Na manhã seguinte, havia mais de uma dezena de chamadas em meu celular, e antes mesmo de poder retornar algumas delas, o telefone anunciou mais uma entre tantas. Ao atender recebi a trágica notícia. Testemunhas do crime afirmaram que viram Franciscão sair correndo do estacionamento do bar onde nos encontramos na véspera. Ao que tudo indica, seu algoz o aguardou sorrateiro entre os carros para abatê-lo longe de eventuais testemunhas. Verdugo e vítima foram vistos correndo pelas ruas. Não consta no inquérito policial detalhes sobre a perseguição. Fato é que, escapulindo pelas esquinas, entre um beco e outro, Franciscão findou por ser alvejado exatamente em frente a uma famosa boate gay (na época, a única da cidade), o que ocasionou a interrupção do show de um cara que fazia cover da Roberta Miranda, conforme disseram os jornais. No dia seguinte, a imprensa em uníssono divulgou a notícia ressaltando que a motivação do crime fora “homofobia”, algo inédito até então em nossa pacata cidade, que em poucos dias se familiarizou com o termo até então desconhecido. Nas matérias dos jornais, era possível adivinhar um certo regozijo, já que aquele crime colocava nossa provinciana urbe entre aquelas que eram palco de “crimes de ódio”. “Especialistas” abordaram o ocorrido à exaustão em artigos de jornal e entrevistas na TV e no rádio. E quando foi anunciada a primeira passeata do “Orgulho gay”, na qual a imagem de Franciscão seria utilizada como símbolo, achei que aquilo já estava indo longe demais e tomei coragem, juntamente com alguns amigos, de fazer contato com as redações dos jornais locais e explicar o ocorrido. – Qual o problema de o cara ser lembrado como gay? – questionou certa vez o redator de um jornal local. – O problema é que isso não corresponde à verdade. – Mas se você acha que é uma
mácula à imagem dele, é porque você é tão preconceituoso quanto o cara que o matou. – Mas o cara não matou por preconceito, matou porque ele comia a mulher dele. – Quem me garante que você não está inventando essa história só porque não quer admitir que era amigo de um gay e acabar levando fama também? Todas as nossas tentativas foram em vão, e cada uma delas, de modo expresso ou tácito, nos rendeu o epíteto de preconceituosos. Ao fim, prevaleceu a versão que transformou nosso amigo Franciscão em ícone de algo com o que ele jamais teve afinidade. O destino, e suas ironias que imitam clichês da subliteratura, tornou o mais mulherengo entre nossos amigos em Franciscão, o gay.
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Tecnologia
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Hegemonia no ar
Quase tão indispensável quanto o capacete para os esportistas modernos (e os hipsters de plantão), a GoPro finalmente quebrou o jejum e anunciou suas caçulas, a Hero 5 Black e Hero 5 Session, além do drone prodígio Karma. Durante o evento de lançamento oficial, organizado na Califórnia, a marca revelou que seus novos modelos dispensam cases externos para submersão, uma vez que sua estanqueidade é garantida a até 10 m de profundidade. Na versão mais cara, a Black, que chega ao mercado custando 400 dólares, a câmera é equipada com um visor de duas polegadas e comando por controle de voz. Com resolução de 12 MP, ela grava vídeos com qualidade 4K, de altíssima definição, em 30 quadros por segundo. Na tentativa de solucionar o principal problema das câmeras de ação em geral (o ruído do vento interferindo no áudio), a fabricante dedicou nada mais, nada menos que três microfones a essa pequena valente. Dessa forma, um mecanismo inteligente alterna entre os microfones na tentativa de capturar a melhor experiência sonora possível. Já a Session, a versão mais modesta, vendida
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por 300 dólares, é um pouco menor e perde um bocado de resolução: 10 MP – de resto, ela se assemelha e muito à Black. Ambas as máquinas trazem um respeitoso sistema de estabilização de imagem e suporte para sete idiomas. Mais do que ter ao alcance das mãos uma câmera para ninguém botar defeito, os felizardos donos de uma GoPro 5 (Black ou Session) levam para casa o GoPro Hero Plus, serviço de armazenamento em nuvem que transfere fotos e vídeos automaticamente enquanto o aparelho está carregando. Ainda no GoPro Hero Plus, os usuários podem visualizar, editar e compartilhar fotos e vídeos de qualquer computador ou smartphone. Embora se diferenciem no tamanho outros pequenos detalhes, as duas versões da máquina são compatíveis com o quadrocóptero da GoPro, o Karma. O modelo mais básico, sem nenhuma câmera, vai custar 800 dólares, enquanto o pacote do Karma com a Hero 5 Black sairá por 1.100 dólares. Já a edição com a Hero 5 Session chega apenas no início de 2017, com preço sugerido de 1.000 dólares.
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Segundo hotel da famosa grife italiana chega para estabelecer novo patamar de estadia em Milão
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Alta moda em Hotelaria D esfila pelos corredores do Hotel Armani, em Milão, o mesmo conceito que há anos ganhou as principais passarelas do mundo: ser fashion de verdade é sentir-se confortável sem abdicar da elegância e beleza, do verão ao inverno. Apostando em um look sóbrio e moderno, o segundo modelo a ganhar vida sob a chancela do grupo Armani Hotels&Resorts investe no poder do lema “stay with Armani” (“fique com o Armani”, em tradução literal) – usado também no hotel primogênito, em Dubai. “Costurado” para ver e ser visto, o hotel tem a seu favor, além do estilo único, a localização pra lá de privilegiada, pois fica no coração do famoso Quadrilatero della Moda, a poucos minutos da Via Montenapoleone (famosa avenida de compras de luxo), da Via della Spiga, do imponente teatro La Scala e da sempre exuberante Piazza del Duomo. Nas dependências do hotel, os hóspedes podem testemunhar diariamente o saboroso encontro da alta gastronomia com a alta-costura, que entram em perfeita comunhão nos pratos do Armani/Ristorante, cuja cozinha é uma ode às delícias da culinária italiana de raiz. Para os dias em que o dress code é ser feliz e nada mais, o Armani/Lounge veste como uma luva. Abusando da transparência dos vidros que vão do chão ao teto, sem o menor pudor, o hotel deixa à mostra um dos cenários mais bonitos que se pode encontrar em Milão.
Seguindo a mesma tendência casual do lounge, o Armani/Bamboo bar também capricha na atmosfera friendly, tornando-se alvo fácil para encontros de amigos, reuniões informais de negócios e almoços sem pressa. Se a agenda não contemplar uma visita a essa área tão especial do hotel, qualquer pretexto é válido – tudo para curtir um momento relax com boa música e boa comida. Ali, hóspedes podem experimentar em primeira mão a Acqua Armani, a primeira água da marca. Longe dos flashes e dos olhos curiosos, o Armani/Spa pode se dar ao luxo de espalhar-se por completo por 1.200 m2 do último andar do prédio, onde vemos repetir a bem-sucedida ousadia do “decote” de vidro, que revela, do lado de fora, uma Milão sem interferências. Embora a paisagem seja digna de ser admirada, os olhos custam a ficar abertos durante e depois dos tratamentos oferecidos no spa, que conta com seis salas de massagens, sauna quente e seca, piscina privativa e amenities feitos especialmente para o hotel. Uma academia equipada com máquinas de última geração e parede Kinesis completa a área de fitness e wellness do Armani Milano. E, por falar em bem-estar, engana-se quem acha que o brilho da marca Armani ofusca questões centrais como aconchego e discrição. Ali se faz respeitar a lei “home away from home” ou, em bom português, a regra de ser um lar mesmo longe de casa. Afinal, todo mundo está na moda quando está em casa.
Drinkologia
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Brinde
tropical Símbolo máximo do verão e da boa vida à beira-mar, a Piña Colada nasceu não por acaso
C
riado para impressionar os paladares mais exigentes, não é à toa que a Piña Colada continue líder em sua missão ainda hoje, décadas depois de sua estreia no mundo da coquetelaria. Como outros drinks de grande fama, esse também tem sua fórmula atribuída a diferentes personalidades – o único consenso é seu lugar de nascença: o Caribe. A versão mais aceita por especialistas diz que a bebida foi inventada em Porto Rico, em 1954. Para ser ainda mais preciso, a Piña Colada nasceu no hotel Hilton do Caribe, no Bar Beachcomber, pelas mãos e inventividade de Ramón “Monchito” Marrero. Diz a lenda que o barman foi incumbido da tarefa de criar um drink exclusivo, capaz de atender
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à clientela mais rica e poderosa da região. Foram três meses estudando diferentes misturas e doses até chegar à receita arrasadora que equilibra com precisão divina o leite de coco, o abacaxi e o rum. Ainda que tenha seus detalhes fantásticos, a história é validada por uma placa fixada no Hotel Hilton da ilhota – e pelo fato de que o leite de coco Coco López, o pioneiro da categoria, foi criado no mesmo ano, na Universidade de Porto Rico. Se verdade ou não, isso é assunto para ser discutido à beira-mar – e de preferência com uma bela Piña Colada em mãos. Veja receita completa no site: www.facebrasil.net/receitas
Negócios
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Mais asas a Orlando
Operadora de turismo Azul Viagens inaugura primeira filial no exterior e deixa a Flórida ainda mais acessível
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Há vários indícios que apontam a boa saúde de uma cidade, e, entre eles, passa a conectividade: todo e qualquer ponto de interesse (comercial e pessoal) tem diversas maneiras de ser acessado – seja por terra, pelo mar ou pelo ar. A julgar o eterno vaivém dos portos e aeroportos de Orlando, nossa cidade está em plena expansão e, desde o início de setembro, pode se gabar da chegada de mais um importante aliado: a primeira agência Azul Viagens nos Estados Unidos. Localizada em região privilegiada, ao lado da International Drive, uma das principais avenidas da cidade, a nova loja oferece aos turistas e moradores da Terra da Magia facilidades e descontos especiais na compra de passagem aérea, pacotes de viagem, cruzeiros marítimos, ingressos para os parques, jogos, seguro de viagem e muito mais. Apesar da alta do dólar, a Flórida ainda é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros, e Orlando, por exemplo, recebeu mais de 66 milhões de turistas no último ano. Estima-se que atualmente mais de 70 mil brasileiros vivam na Flórida Central.
“Acreditamos muito nessa parceria, que não é recente e que certamente trará muito mais sucesso para as lojas, para a companhia aérea e principalmente para os nossos passageiros”, disse Izabella Lessa, gerente comercial da Azul Viagens. De olho em novas oportunidades e apresentando descontos competitivos, os empresários William Salim Jr. e Juarez Cintra Pereira Neto viram na crise uma chance de expansão. “Sentimos a necessidade de ter uma loja para atender a comunidade brasileira com atenção e qualidade. Além disso, vamos oferecer aos americanos o destino Brasil com pacotes especiais de norte a sul do país”, comentou William Salim Jr. “Encaramos esse desafio com muita confiança e acreditamos que Orlando é o lugar certo para começarmos”, declarou Juarez Cintra Neto. A chegada da empresa à Flórida só valida a cidade como um ponto-chave para o turismo brasileiro e mundial – e, longe das estatísticas, comemoramos mais uma opção no mercado de turismo local, o que nos permite batalhar pelo melhor negócio para matar as saudades.
Phone: (407).745.4801
2120 Orinoco Drive, suite 200 - Orlando, FL 32837 www.hunterscreekcrossfit.com
Saúde
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O dente é de leite,
mas vale ouro Pesquisador brasileiro descobre fonte “inesgotável” de célulastroncos mesenquimais e pode revolucionar a medicina
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O
lho por e olho, e dente por… tudo! Dos filhos deste solo, um tem chamado muita atenção da comunidade científica internacional: capixaba José Ricardo Muniz Ferreira, de 48 anos. Fundador da R-Crio, o pesquisador descobriu que os dentes de leite são a “galinha dos ovos de ouro” das células-tronco mesenquimais, aquelas que têm a capacidade de transformar em músculos, cartilagem, pele, ossos e muito mais. Lembre-se que a maioria das pesquisas e investidas até agora focavam nas células-tronco encontradas em cordões umbilicais, as hematopoiéticas, capazes de se transformar em células de linhagem sanguínea. Mas a R-Crio não fica só no campo da ação, ela faz. A start-up é um Centro de Tecnologia Celular (CTC), que tem licença para processar, isolar e multiplicar células em laboratório e não apenas armazená-las — como acontece com laboratórios de sangue, por exemplo. Enquanto seguem abocanhando novas descobertas e pacientes, a gente segue sorrindo com tanto avanço medicinal. Porque tudo isso é só o começo de coisas grandiosas, capaz de solucionar graves problemas, como transplante de órgãos e mais.
Receitas
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Fettuccine de parmesão e alho Não é todo mundo nem todo dia em que podemos nos dar o luxo de dedicar horas à cozinha. Isso não significa, contudo, que abrimos mão da qualidade e do sabor de uma boa refeição. Para unir o melhor do mundo, trouxemos a você essa receita simples, rápida e deliciosa – que pede poucos ingredientes e, acredite, uma única panela. Ingredientes: • 1 colher de sopa de azeite de oliva • 4 dentes de alho processados • 2 xícaras de caldo de galinha • 1 xícara de leite (ou mais, se necessário) • 2 colheres de sopa de manteiga sem sal • 226 gramas de fettuccine cru • 1/4 de xícara de parmesão ralado • 2 colheres de sopa de salsinha fresca, picada • Sal e pimenta a gosto
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Modo de preparo: Aqueça em fogo médio o azeite de oliva (use uma panela grande). Adicione o alho e doure-o, mexendo-o com frequência, até que esteja aromático. Isso pode levar de um a dois minutos. Adicione o caldo de galinha, o leite, a manteiga e o fettuccine. Mexa constantemente. Coloque o sal e a pimenta a gosto. Espere ferver e baixe o fogo. Mexa ocasionalmente até que a massa esteja cozida – um processo que leva de 18 a 20 minutos. Hora de colocar o parmesão e mexer. Caso a mistura esteja muito grossa, despeje mais leite, para atingir a consistência desejada. Sirva imediatamente e, no prato, finalize com a salsinha, se assim desejar. Donnell Medeiros adora experimentar novos sabores da culinária brasileira.
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Moda
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passo rumo ao futuro
U
ma a uma, nossas “previsões” sobre o futuro vão se realizando: carros inteligentes, chamada de celular com vídeo, controle por voz e, finalmente, o tênis que se amarra sozinho. Todos os gadgets “absurdos” de filmes que se atreveram a sonhar o amanhã estão ganhando vida – e as vitrines mundo afora. Aguardado desde o lançamento do clássico “De volta para o futuro”, com Michael J. Fox, em 1985, o calçado tecnológico deve ganhar as lojas americanas no final de novembro. Embora a Nike detenha a patente para o modelo há seis anos, foi necessária uma série de protótipos (e ainda mais paciência!) para chegar ao produto final, que traz na sola um motor e um sistema de cabos que se ajusta automaticamente ao pé de quem estiver usando. De acordo com os desenvolvedores do HyperAdapt 1.0, como foi batizado o tênis, o sucesso do projeto deve-se a uma tecnologia de algoritmo que decifra a pressão adequada para que os cadarços sejam ajustados de forma precisa – nem frouxo, nem apertado demais. Caso o usuário tenha preferência por uma tensão determinada, ele pode controlar o mecanismo de forma manual, com botões
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Inspirada no filme “De volta para o futuro”, Nike lança tênis HyperAdapt 1.0, que se amarra automaticamente localizados na lateral do próprio tênis. Por se tratar de um motor elétrico, ele obviamente pede recarga. Em apenas três horas plugado, o sistema consegue atingir toda a sua capacidade, e garante duas semanas de “vida” ao tênis. O carregamento é feito por meio de um clipe magnético, um sistema similar ao que a Apple fornece junto com o Apple Watch. Luzes de LED na sola e na parte traseira do calçado acendem quando o motor do tênis está em funcionamento e, por um esquema de cor, indicam o status da bateria: azul, carregada; amarela, enfraquecendo; e vermelha, pedindo recarga – praticamente intuitivo. Um pequeno passo para os ansiosos; um salto gigantesco para todos os outros.
Esporte
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Malhação
família
em
Q
uando não são as crianças, é o(a) companheiro(a). Talvez seja o tempo, afinal, chove lá fora. Noutro dia faz calor demais. E quando nada justifica, sobra até para o cachorro, que assiste a tudo sem entender nada, se vai ou se fica! Somos bastante criativos da arte de inventar desculpas e, mais uma vez, adiar a tão urgente atividade física. Vale lembrar que tudo na vida é uma questão de hábito, e adotar uma rotina saudável fica mais fácil quando envolvemos quem amamos, porque, muito além de um simples exercício, o “treino” vira uma grande reunião familiar, com todos se apoiando e incentivando. As belas condições climáticas da Flórida proporcionam ainda a escolha de atividades ao ar livre, que podem ser praticadas até mesmo no jardim da casa ou em um dos inúmeros parques existentes na cidade – inclusive os de diversões. Quer coisa mais gostosa e saudável do que caminhar com a família em um parque temático, tipo EPCOT (para aqueles que dispõem do Passe Anual)? Dá para desfrutar de todo o cenário existente 46
para entrar em forma e em contato com as pessoas mais importantes da sua vida. Uma informação útil, que muitos não conhecem, é que uma volta no EPCOT a pé, com início e chegada na entrada, tem exatos 4,47 km, o que garante uma ótima caminhada, boa queima de calorias, além de um exercício diferente e muito divertido. E esse passeio pode ser aplicado em todos os outros parques, que também dispõem de razoáveis distâncias entre o ponto de entrada e saída: Magic Kingdom (3,49 km), Hollywood Studios (2,23 km) e Animal Kingdom (3,65 km). Não podemos esquecer que, com o passe especial anual da Disney, você tem direito a frequentar um dos mais bonitos e funcionais complexos esportivos dos Estados Unidos, chamado de ESPN Wide World of Sports. Para todos aqueles que têm o passe anual, deixamos aqui uma boa sugestão de como explorá-lo ainda mais, promovendo a saúde e a interação da família. Lembre-se de que, como em qualquer outra atividade, é importante vestir-se apropriadamente. No caso de
Esporte
Facebrasil Magazine | Edição 65
caminhadas, opte por roupas leves, calçados com boa sustentação, e traga garrafinhas d’água ou isotônicos, que não podem faltar. Para aqueles que têm crianças pequenas e não querem levar os carrinhos de passeio, saibam que os parques disponibilizam modelos simples para locação. Esportistas e entusiastas mais “high tech” estão liberados para investir em um medidor de frequência cardíaca, com indicação da queima de calorias, quantidade de passos, distância percorrida, entre outras medidas – dado que, se bem utilizados, auxiliam a caminhada e “controlam” o progresso de cada um. Os parques públicos, que não necessitam de mensalidade alguma, podem ser utilizados da mesma forma, como um programa familiar, pois dispõem de pistas de caminhada ou corrida, ciclovias, quadras poliesportivas, além de parquinhos infantis. Em muitos deles, aliás, há áreas cobertas e reservadas para, quem sabe, uma confraternização familiar após as atividades físicas – terminando os exercícios com um belo piquenique com direito a frutas, bebidas, cereais e
Praticar esporte ao lado de quem se ama é uma ótima maneira de entrar em forma e em sintonia com quem de fato importa
outras delícias saudáveis. Além da caminhada, outra boa alternativa de esporte para se praticar em parques públicos ou condomínios (os que permitem) é o ciclismo. Bicicletas podem ser compradas a preços honestos aqui nos Estados Unidos, e são vendidas até em supermercados. Pedalando ou caminhando, o segredo é o mesmo: manter-se sempre em movimento – e melhor ainda se a família toda embarcar nesse ritmo saudável e sadio. Por Eduardo Castilhos
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Tecnologia
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Para ver
e Ouvir M
oda tecnológica é música para os nossos ouvidos – neste caso, literalmente: os óculos de sol Zungle dispensam fones de ouvido e usam condução óssea para levar ao usuário uma experiência sonora única. Símbolo de uma das campanhas mais bem-sucedidas da plataforma de financiamento coletivo Kickstarter (o gadget levantou 2 milhões de dólares), o Zungle é mérito dos sócios e amigos Jason Yang e Sean Bang. Yang, que ocupa o cargo de CEO da empresa, foi quem primeiro teve a brilhante ideia. Ele conta que ficava irritado com o fato de não conseguir usar óculos de sol e fones de ouvido simultaneamente para andar de skate. Com a tecnologia de condução óssea, esportistas podem dispensar o uso de headphones e curtir suas músicas ou atender chamadas de celular sem que lhe tapem os ouvidos – isso aumenta, portanto, a segurança também. Dada a funcionalidade do Zungle, ninguém ao redor é capaz de ouvir o que o gadget reproduz, o que o faz bastante discreto.
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Zungle protege os olhos do sol e a alma do tédio: dispensando o fone de ouvidos, aparelho reproduz música por condução óssea Mas se ele não chama atenção pelo volume alto, ele o faz pelo design moderno, que lembra bastante o dos óculos Oakley. Disponível em diferentes cores, o aparelho tem Wi-Fi embutido e bateria facilmente recarregável. Seu preço é de 119 dólares mais taxa – e muita paciência: em janeiro de 2017, os “apoiadores” do financiamento coletivo devem escolher a cor da armação e da lente que desejam, e a chegada do produto deve acontecer meses depois. Até lá, o bom e velho fone de ouvido vai ter que quebrar o galho.
Face To Face
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Suas vidas, suas escolhas
Marco Alevato MBA Publisher www.facebrasil.net
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Todas as manhãs temos duas chances: continuar sonhando acordado ou colocar em ação nossos sonhos. Sei que nem sempre é tão fácil fazer quanto falar, mas, na verdade, só precisamos de iniciativa para conquistar o que sempre desejamos. Ficar somente na esfera do planejamento é perda de tempo, mas agir sem rota traçada também. Sei que às vezes parece que uma pessoa tem mais sorte que outra, ou que alguém conta com mais ajuda de Deus, mas, de novo, até para Deus ajudar precisamos estar prontos para receber. A cada momento que vivemos, um milagre acontece, e é preciso ter calma. Não adianta buscar atalhos; ninguém vai fazer por você algo que você mesmo não possa fazer melhor – o segredo é estar preparado para aquela situação. Não existe atalho, somente conte com seu preparo e suas qualificações. Tenho certeza absoluta de que, com bom senso e bom entendimento, você estará pronto para o que der e vier. Nós da Facebrasil buscamos todos os dias uma melhora continuada, porque acreditamos que nossos leitores e anunciantes merecem isso. Buscamos a combinação de artigos interessantes para que cada vez mais nossa revista seja lida e querida por toda a comunidade. Nosso website, superdinâmico, permite que nossos leitores digitais fiquem a par das últimas novidades de Orlando e do mundo. Somos uma das poucas publicações 100% digitalizadas, e nossos arquivos são requisitados
pelos maiores e mais importantes sistemas de busca. Entenda o potencial disso: seu anúncio ou a matéria de que você gostou estão acessíveis 24 horas por dia, 365 dias por ano. Fantástico! O show do Lenine foi maravilhoso, e agora teremos o primeiro baile de Halloween oficial da comunidade brasileira, no Señor Frogs. É muita coisa acontecendo, e o Focus Orlando já é um sucesso – nunca um evento teve aceitação tão imediata. Aliás, o nome disso é credibilidade: onde a Facebrasil estiver, lá também estará a seriedade, o respeito e a qualidade. Claro que temos problemas, muitos problemas, mas tudo tem seu tempo de acontecer. Não aceleramos os processos, e acho ilusório acreditar que é possível vencer, de uma vez, os desafios acumulados ao longo dos nossos 7 anos de existência. O importante é saber que, a cada dificuldade, sentamos em equipe para desenhar soluções viáveis e partimos para cima daquela situação para que ela seja resolvida de forma definitiva ou da melhor forma que encontramos. Ficamos sabendo de pessoas que têm problemas com o carro, com a moradia, com o(a) namorado(a), com isso e com aquilo, tudo ao mesmo tempo. Acredito que quem foca na consequência nunca encontra a causa – nem a saída dela. Fazer o quê? Temos o mundo que construímos à nossa volta. Seja feliz! A festa continua.