Ano 7 - Edição 76
Neve e magia na
Festa de natal do mickey
Entrevista Exclusiva com a encantadora
Nívea StelmanN
Disponível também no site:
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Editorial
Facebrasil | Edição 76
Chegamos à
maturidade!
Marco Alevato MBA Publisher facebrasil.com
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A Facebrasil está em uma nova era, em que estaremos mais próximos de todos os nossos amigos, leitores e patrocinadores. Agora estamos também na Revista de Domingo da CBTV – assumimos o que era inevitável. Vamos caminhar mais próximos desse veículo, assim como já fazemos com o Jornal Gazeta. Nos aproximamos para unificar a qualidade e aumentar o sucesso de nossos patrocinadores. Quando eu era criança, havia a estória de que a “união faz a força”, e hoje, em idade madura, tenho certeza de que somente unidos podemos vencer e criar um padrão de qualidade de conteúdo que seja inovador, consistente, e oferecer maior retorno pelo investimento em marketing de nossos patrocinadores. Mas, principalmente, o que cria o diferencial é o padrão ético de nossa publicação – valor mais importante para a nossa empresa. Em nossa edição deste mês, temos a linda Nívea Stelmann, com sua beleza e luz. Nívea é muito querida e famosa entre todas as gerações de brasileiros – vale a pena conferir a bela entrevista. A Facebrasil participa ativamente de todos os movimentos de construção da nossa comunidade, e não poderíamos deixar de participar do Focus Orlando. Foi muito bom rever os amigos, imigrantes que desbravaram a Flórida e conseguiram criar seus espaços. Os homenageados demonstram a história de valor do imigrante, a superação dos primeiros anos de adaptação e luta e a conquista do caminho de sucesso e realizações. Parabéns a todos os homenageados pelo Focus Brasil! Nosso site na web está cada vez mais ativo e cheio de artigos superinteressantes, fazendo o dia a dia na América mais leve. Não deixe de visitá-lo e explorar nosso conteúdo. O que entendi depois desses 23 anos de imigração é que deveríamos usar a música do querido Zé Ramalho, que retrata nossa realidade de nos motivar a voltar a tentar superar os obstáculos a cada dia. A letra da música traz mais ou menos a seguinte mensagem: “Se fosse fácil todo mundo era, se fosse muito todo mundo tinha, se fosse raso ninguém se afogava, se fosse perto todo mundo vinha, se fosse graça todo mundo ria, se fosse frio ninguém se queimava, se fosse claro todo mundo via, se fosse limpo ninguém se sujava, se fosse farto todos satisfeitos, se fosse largo tudo acomodava, se fosse hoje todo mundo ontem, se fosse tudo nada aqui restava”. A verdade é que se fosse assim tudo seria, mas, depois de tudo que vi, a solução é continuar o processo de ser tudo de novo. O importante é ser feliz e persistir a cada manhã, até que finalmente tudo dê certo! Seja feliz! Boa leitura!
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OLYMPIA THEATER
BOB CARR THEATER
01 DEZ | 9PM /beeworksproduction
02 DEZ | 9PM beeworksproduction.com
A Maturidade
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Mitos sobre a saúde
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Universos paralelos?
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Entrevista com Nívea Stelmann
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Consumo local e sustentabilidade
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O limite da realidade
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por Marco Alevato A Dra. Lilian Alevato comenta sobre alguns mitos sobre a saúde e sobre cuidados O Homem de Toured a outras histórias Um bate-papo exclusivo
Giovanni Alevato comenta sobre os custos de transporte para o preço e para o futuro do planeta dependem de ações locais Fernando Andrade faz uma análise e uma crítica esportiva e cultural
A desventura de Fortunato
Uma pitada de humor e ironia da vida contemporânea na visão de Joselito Müller
Frase do mês por Marco Alevato: “São palavras mágicas como coragem, resiliência e gratidão: precisamos aprendê-las em nossa ” jornada rumo ao
sucesso
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Descubra a maneira mais fácil de ver Globo e PFC na página 49
Ano 7 - Edição 76
EXPEDIENTE
Marco Alevato
Publisher | Editor
Tara Alevato English Editor
Bernardo Alevato Financeiro
Abstinência de Produtividade por Por Fred Ferreira
Segurança Pública
O vencedor do Emmy Vandrey Pereira e sua análise sobre essa questão
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Revisor
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O companheiro ideal
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A busca pelo companheiro ideal parte do princípio que não somos ideiais.
É sempre bom viajar
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Cinema Brasileiro
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Pelo menos oito excelentes motivos pelos quais viajar é sempre uma boa opção
Uma crítica ao mercado de cinema brasileiro
Magia de Natal
Graphic Designer
3GB Consulting
Canal da Taci
Dicas imperdíveis sobre Miami
Rodney Medeiros
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Aline Ramos e o mundo encantado da Disney
Colaboradores desta edição Dra. lilian Alevato, Joselito Müller, Rodrigo Padilha, Donnell Medeiros. Fotos de Nívea Stelmann por Renata Miranda.
COMERCIAL – SALES +1 (407) 842-1211 info@facebrasil.com * Publicação Mensal * As opiniões expressas em artigos assinados são de inteira de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes. A versão digital pode ser lida e baixada gratuitamente no portal: www.facebrasil.net
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Saúde
Facebrasil | Edição 76
Mitos da
Saúde
Fatos falsos sobre seu corpo que você sempre pensou que fossem verdadeiros
Por Lilian Alevato, MD
Diariamente estamos aprendendo algo novo. Por um lado, coisas antigas que vêm de geração em geração, e, por outro, coisas literalmente novas, do nosso mundo atual. No entanto, com o passar do tempo, algumas dessas “lições de vida”, digamos, se tornam grandes equívocos, dando destaque para tudo que vem desde 1980 para cá. E é sobre isso que vamos falar no texto de hoje! Acompanhe-nos agora e conheça os mitos médicos que você sempre pensou que eram verdadeiros. Vamos lá?
Sair sem uma blusa de frio vai deixá-lo doente
Antes de você sair de casa, sua mãe vive pedindo para você levar uma blusa para que não pegue
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Saúde
uma gripe, como se o tempo frio fosse algo contagioso ou algo assim? Acontece que esse mito surgiu muitas décadas atrás, quando os nossos entes queridos que não tinham conhecimento científico espalharam esse “meme médico”, digamos. Gripes comuns são vírus, então, obviamente, eles são transmitidos após contato com o vírus. Sair e pegar uma gripe sem estar com algum doente faz tanto sentido quanto a Coca-Cola que elimina ferrugens. Dezenas de estudos afirmam que temperaturas frias não o deixam doente. Então, se o seu filho reclamar que não quer usar casaco porque é feio ou desconfortável, não se preocupe. Um casaco o protegerá do frio, mas não do vírus. A única maneira de ficar longe do vírus é lavando as mãos. Portanto, sinta-se livre para forçar o seu filho a lavar as mãos sempre.
Ser gordo não é bom para a saúde
Ok, a gordura em excesso não é algo completamente bom para a saúde, mas calma aí! Tomar 20 litros de refrigerante por semana e fumar um pacote de cigarros por dia deixa muito menos saudável do que uma pessoa que come seu glorioso sanduíche gigante todos os dias. Então, nesse caso, ser gordo é mais saudável, não é?! Além disso, as pessoas mais gordinhas vivem mais tempo do que as pessoas mais magras, pois sua percepção do que é saudável é inexistente. Já parou para pensar que talvez parar com essa sua obsessão por dietas milagrosas e desfrutar de um sanduíche possa realmente fazer bem a você? Pois é, pense nisso...
Você pode evitar ficar doente se melhorar o seu sistema imunológico
Desculpe, mas você não vai. E se você melhorasse o seu sistema imunológico, provavelmente você morreria – sim, isso é sério. Hoje em dia, parece que as pessoas – especialmente as de idade – têm seus remédios naturais e rituais para prevenir as mesmas doenças comuns existentes. No entanto, a verdade é que nada disso adianta. Além disso, se você melhorar o seu sistema imunológico, automaticamente também estaria impulsionando muitas coisas dentro do seu corpo que, sinceramente, não há necessidade alguma de melhorar. Um sistema imunológico impulsionado resultaria em um efeito pró-inflamatório que bagunçaria funções cardiovasculares, podendo levar até mesmo a ataques cardíacos, derrames cerebrais (AVC) e outros.
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Curiosidades
Facebrasil | Edição 76
realidade ou ficção?
Universos Paralelos Um dos assuntos mais intrigantes que vem ganhando força nos últimos anos, é a respeito da existência de universos paralelos. As histórias envolvendo o tema poderiam ser logo consideradas como obras de ficção muito interessantes para serem usadas no cinema ,mas há um porém que faz com que elas ganhem credibilidade: os maiores cientistas do mundo afirmam que é possível existir, não um, mas infinitos universos paralelos, onde as coisas e pessoas sejam quase iguais ao nosso ou totalmente modificadas. Isso significa dizer que se essa tese for verdadeira, há muitas cópias de você ,leitor, levando uma vida praticamente igual a sua ou muito diferente. A explicação dos cientistas é bem complexa para nós que nada entendemos sobre Bing Bang, física quântica, etc., mas trocando em miúdos, a tese afirma que há bilhões de anos, houve uma expansão no universo e nesse momento infinitos universos foram criados em dimensões paralelas. Mas se existem infinitos universos paralelos, por que não conseguimos visita-los? Bem, é aí que a história fica interessante, pois há fatos relatados em diversas partes do mundo de pessoas que simplesmente surgiram em nosso universo ou que foram transportados para outros.
O homem de Toured
Uma das histórias mais impactantes, teria ocorrido no Japão, em 1954. Um homem ocidental apareceu no aeroporto de Tóquio, vindo da Europa e apresentando um passaporte de um país que simplesmente não existia, apesar de ser autêntico e ter carimbos de que ele já havia entrado no Japão vá-
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rias vezes. O homem foi interrogado por horas e insistia em dizer que vinha de um país chamado Toured que ficava na Europa. Além disso apresentou moedas de outros países que eram iguais ou muito parecidas com as que existiam na época, além de um talão de cheques de um banco que simplesmente não existia. Quando pediram que ele mostrasse em um mapa onde ficava seu país, sem hesitar, ele apontou para onde está localizado o Principado de Andorra, mas disse nunca ter ouvido falar em Andorra, que ali era Toured, um país que já tinha quase mil anos. Sem saber o que fazer, autoridades japonesas o levaram para um hotel e o trancaram com guardas na porta. No dia seguinte, para espanto de todos, ele havia desaparecido. A hipótese de ter pulado pela janela foi descartada, pois seria morte certa devido à altura e os guardas não saíram da porta durante toda a noite. Histórias parecidas já foram relatadas diversas vezes, também há quem jure que foi parar em outro universo, onde as coisas eram bem parecidas, mas com modificações. Um homem que foi para um mundo, onde os Beatles nunca tinham parado de tocar. Outro que ainda, tinha se casado com a namorada da infância. Outro em que a cidade natal da pessoa tinha sido completamente arrasada após um bombardeio. Certo mesmo é que se a tese dos universos paralelos for verdadeira, existem milhões de cópias nossas em milhões de universos, assim como em outros milhões, nós nunca existimos, porque nossos pais, por algum motivo não se encontraram ou porque já morremos ou ainda nem nascemos.
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Entrevista
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Facebrasil | Edição 76
Entrevista
NÍVEA STELMANN conta sobre sua vida em Orlando E o novo desafio na carreira COMO APRESENTADORA DA CBTV
Por Fernando Andrade
E
m julho desse ano, mais precisamente no dia 20, a atriz Nívea Stelmann mudou. Saiu do Rio de Janeiro para Orlando. Mais do que uma troca de cidade, a data marca uma mudança de vida. Ao lado do marido, o empresário Marcus Rocha, e dos filhos Miguel, de 13 anos, e Bruna, de 3, ela deixou a agitação e a correria de uma vida no Rio de Janeiro, para encontrar a rotina pacata de quem vive em Orlando. Apesar do pouco tempo de Estados Unidos, a decisão não foi repentina. Há cerca de três anos, Nívea e Marcus já tinham o projeto de sair do Brasil. E ela já chega à cidade cheia de planos, como um programa que vai reunir muita gente famosa no canal por “streaming” CBTV.
Fbr: E como está a adaptação deles a essa nova vida?
NS: Maravilhosa! A gente está aqui há poucos meses, mas eles se adaptaram super bem às escolas, até porque as escolas estão cheias de brasileiros, mas estão aprendendo bem o inglês e evoluindo. Meu filho vai de bicicleta para a escola, uma vida super saudável, feliz. Eu fico muito satisfeita de poder proporcionar isso para eles.
FACEBRASIL: O que te motivou a vir para Orlando?
Nívea Stelmann: Largar uma carreira de 20 anos, tem que ser uma coisa bem pensada, bem planejada. Jogar tudo para o alto e recomeçar, tem que ser bem pensado. Mas o que me motivou mesmo foi a violência que a gente está enfrentando no Brasil. Então, eu queria um lugar seguro para os meus filhos. Eu tinha medo que meus filhos crescessem sem o direito de ir e vir. Eu, como atriz, que lugar poderia ter escolhido para morar? Los Angeles, por exemplo. Mas eu queria focar mesmo em uma vida interiorana, tranquila, em paz. E que eles tivessem acesso a tudo. E não é só a Disney, para onde todo mundo quer viajar e conhecer, mas nós temos de tudo em Orlando. Nós temos restaurantes maravilhosos, farmácias maravilhosas, shoppings maravilhosos. Tudo aqui é muito bom, por isso que todo brasileiro ama!
Fbr: E qual foi a principal diferença que vocês sentiram?
NS: Acho que é a qualidade de vida e a tranquilidade. Esse respeito, por exemplo, que você encontra no trânsito. Quando você chega a um cruzamento que não tem sinal, todos param e esperam a vez de prosseguir. “Primeiro você,
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Entrevista
Facebrasil | Edição 76
soas gostariam de ir, locais em que as pessoas gostariam de estar, novidades. Vai ser um programa muito vasto, em que eu mostro desde coisas pessoais, como a festa de aniversário do meu filho, por exemplo, que ninguém teria acesso, e vamos dividir isso com os fãs. Divido a minha experiência de ir, pela primeira vez ao “Avatar” (atração do parque temático Disney’s Animal Kingdom), divido o meu dia-a-dia, minhas experiências. Outra coisa que também vou fazer é dar dicas: “como faz para ir a tal lugar? Quanto custa? Onde eu fico?” Coisas que as pessoas têm curiosidade e que me perguntam muito Instagram, aí eu transfomei em programa. Fbr: E quem já tem participação confirmada no programa?
depois o outro, depois eu”, sem precisar avançar. As pessoas respeitam as outras. Fbr: E como está a adaptação das crianças ao inglês?
NS: No caso da Bruna, como só tem três anos, ela nem fala o português direito ainda, então ela vai ser alfabetizada em inglês. No Rio, o Miguel estudava em uma escola alemã e que tem boas aulas de inglês também. A adaptação dele está bem tranquila. Fbr: No Brazilian Day, nós vimos muitas pessoas pedindo autógrafos, tirando fotos. Essa grande comunidade brasileira ajuda nesse processo?
NS: Muito! Dificilmente eu falo inglês, para você ter uma noção. Todo mundo do meu relacionamento é brasileiro. As pessoas que trabalham para mim são brasileiras, as pessoas para quem eu trabalho são brasileiras, o salão de beleza que eu frequento é de brasileiros, minha massagista é brasileira, dentista brasileiro, fotógrafo brasileiro, maquiadora brasileira. Eu só tenho brasileiros na minha vida, é uma delícia! Eu estou me sentindo no Brasil, mas com a parte boa do Brasil, que são os brasileiros. Fbr: Como atriz, você falou que Los Angeles seria uma escolha mais óbvia. Entretanto, você chega a Orlando e começa um projeto com a CBTV. Como é o seu programa?
NS: O programa se chama “Nívea Stelmann na América” e vai abranger muitas coisas. Vai ter entrevistas com vários atores que vêm passar férias por aqui, que moram por aqui. Não só atores, mas personalidades brasileiras que resolveram escolher Orlando, ou qualquer outro lugar nos Estados Unidos, para viver ou visitar. Vamos mostrar pontos turísticos que as pes-
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NS: Já temos os humoristas Léo Lins e Murilo Couto, o Tiago Abravanel, o Mauro Souza (filho do cartunista Maurício de Souza), a Juliana Didone, a Dani Calabresa. Quem pisa aqui, a gente entrevista. E a gente também cobre as coisas que acontecem aqui, como a peça do Murilo e do Léo e o musical da Turma da Mônica. Fbr: Vai ter gente famosa, dicas de entretenimento, e o que mais?
NS: Na verdade, o programa vai ter um pouco de tudo. Vai lembrar um pouco o formato do Vídeo Show. São matérias curtas, com diversão, informação, falando de tudo. O programa de estreia, por exemplo, foi ao ar no dia das bruxas, 31 de outubro. Então, tem uma matéria que nós fizemos em um campo de abóboras, que ficou bem legal. A gente mostra um pouco dessa vida diferente que encontramos aqui nos Estados Unidos. Fbr: Nós já vemos muitos artistas brasileiros fazendo sucesso aqui nos Estados Unidos, como o Rodrigo Santoro e o Wagner Moura. Você tem planos de atuar por aqui?
NS: Fazer o que o Rodrigo faz nem é plano, é sonho. Eu sou atriz e amo atuar. Só que o Rodrigo, a Dani Valente, a Bruna Lombardi, a Claudia Leite e muitos outros foram morar em Los Angeles, focados nesse objetivo. Não vou falar que é impossível, porque para Deus nada é impossível, mas eu sei que é bem difícil. Eu vou ficar muito feliz, se tiver uma oportunidade dessas, mas eu não vim com esse objetivo. Meu foco é fazer o meu programa na CBTV e poder dar uma vida tranquila e de qualidade para os meus filhos. “Nívea Stelmann na América” será exibido semanalmente, às terças, em dois horários: às 18:30 (ET), com reprise às 21:00 (ET) na CBTV.
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Sustentabilidade
Facebrasil | Edição 76
Consumo local
é a solução
A Por Giovanni Alevato
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lguém disse uma vez que o sucesso é 99% transpiração e 1% inspiração. Acontece que, muitas vezes, excelentes ideias se perdem no curso do exercício de tirar do papel e colocar em funcionamento. Consumidores compram suas necessidades e objetos de desejo de forma cotidiana, sem muito se importar onde ou como aquele objeto foi produzido, sem preocupações com as ações para a preservação ou conservação do meio ambiente, com as condições de trabalho dos operários ou agricultores que os produziram, ou seja, sem fazer uma pesquisa, por menor que seja, para não comprar produtos e serviços que não estejam de acordo com as suas convicções sobre a “saúde” do planeta. Nossas ações vão de certa maneira somando quilos e transformando-os em toneladas de CO2, um dos maiores vilões do efeito estufa, que assola e amedronta com relação ao aquecimento global, responsável pela degradação do clima planetário. Ao longo dos séculos, o planeta Terra já esquentou e esfriou em um ciclo normal, e isso é provado por estudos conduzidos por cientistas. É verdade, também, que a população
humana hoje, já ultrapassa os 7,5 bilhões de habitantes, e esse número tende a crescer em 1 bilhão a cada década. A nossa espécie necessita cada vez mais de alimentos, e a produção de alimentos também consome quantidade gigantesca de recursos naturais, como a água. O gado precisa de espaço para pastar, sem falar na emissão de metano que os bovinos e suínos emitem durante seu processo de engorda para alimentar essa população crescente. A queima dos combustíveis fósseis, somada à degradação do meio ambiente e dos malefícios causados pelo estilo de vida da raça humana, são componentes de uma equação que, nos últimos cinco anos, venho alertando nos artigos que escrevo. Não há uma solução por decreto ou por passe de mágica, e a cada dia que passa, a solução fica mais longe e demorada. Os incêndios na Europa, no Brasil, na Califórnia, entre outros lugares, ficam cada vez mais frequentes, assim como os furacões no Caribe e no sul dos Estados Unidos também, e podem ter certeza de que esses fenômenos climáticos estão intrinsecamente conectados.
Esportes
Facebrasil | Edição 76
O Limite da
Rivalidade A
pergunta é simples, mas, aparentemente, nós desconhecemos esse limite. Esse ano, durante o Campeonato Brasileiro, o estádio de São Januário se transformou em uma praça de guerra, quando o Vasco, que sempre lutou pelo justo direito de sediar os clássicos em sua casa, perdeu para o Flamengo. Torcedores atiraram bombas e outros objetos no gramado e nos torcedores rivais. Na saída, mais confrontos, culminando com a morte de um torcedor vascaíno, baleado pela polícia. Se estivéssemos tratando de um caso isolado, talvez não me alarmasse tanto, mas o problema é recorrente. Na verdade, o problema é tão grave que levou Vasco e Flamengo, em ação conjunta, a desistirem de participar do campeonato estadual de basquete, mesmo com os times investindo em reforços para a temporada. A decisão foi tomada porque a Polícia Militar do Rio de Janeiro afirmou que não poderia garantir a segurança dos torcedores e as partidas deveriam ser disputadas com torcida única. Ou seja, somente vascaínos assistiriam os jogos em que o Vasco tivesse o mando de quadra, enquanto os rubro-negros seriam os únicos permitidos em jogos com o Flamengo como mandante. E isso não se resume a Vasco e Flamengo. Temos casos corriqueiros de confrontos, agressões e mortes entre palmeirenses e corinthianos, cruzeirenses e atleticanos, gremistas e colorados. Parece que, no Brasil, não temos rivais, temos inimigos. Aqui nos Estados Unidos, sempre tive a oportunidade de assistir meus times jogando, sempre como visitante. Vi os Lakers enfrentarem Orlando Magic, em Orlando, e Miami Heat, em Miami. E estava lá com a camisa dos Lakers.
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Da mesma forma, assisti, várias vezes, os Yankees jogarem contra Tampa Bay Rays, em St. Petersburg, e Miami Marlins, em Miami. Sempre com camisa e boné dos Yankees. Nunca tive problemas, mas sempre ouvi dos amigos brasileiros que não eram os principais rivais, por isso foi tão tranquilo. Se o motivo da minha tranquilidade era a “falta de rivalidade”, resolvi testar. Fui a Boston e, uniformizado de Yankees, assisti o time derrotar a equipe da casa, Boston Red Sox, em pleno Fenway Park. Para quem não conhece tanto sobre o assunto, as duas equipes possuem a maior rivalidade dos esportes americanos, não só do beisebol. Nos arredores do estádio, assim que cheguei, já pude ver muitos outros fãs dos Yankees. Eram famílias, casais, amigos e até torcedores solitários, que só queriam assistir um jogo de beisebol e apoiar seu time. Do lado de dentro, como em todas as outras arenas americanas, nada de torcida separada. Tampouco, uma área destinada a quem quisesse sentar com a familiares e amigos que tivessem preferência por outro time. Aqui nos Estados Unidos, seja o jogo que for, todos sentam juntos. É claro que a torcida de Boston era muito maior, por ser o time da casa. Da mesma forma, é claro que ouvimos provocações, como “the Yankees suck” (algo como “os Yankees são péssimos”) ou “f... the Yankees” (“f…-se os Yankees”). Mas ninguém, em momento algum, foi agressivo ou quis brigar, mesmo quando retribuímos as “gentilezas”, cantando “the Red Sox suck” ou “f... the Red Sox”. No fim do jogo, conversando com um grupo de torcedores do Red Sox, explicando como um brasileiro poderia torcer pelos Yankees
Facebrasil | Edição 76
e gostar tanto de beisebol. Falei, ainda, sobre a rivalidade dos times brasileiros e o comentário de um deles resume o que penso: “eu posso te xingar, te provocar, já que estamos aqui para nos divertir e apoiar os nossos times, mas te agredir fisicamente!? Por que eu deveria te bater, se eu nem te conheço?” Tomara que, um dia, eu possa frequentar São Januário, Maracanã, Engenhão, Ilha do Urubu ou qualquer outro estádio, com a camisa do Vasco, acompanhado familiares e amigos tricolores, botafoguenses e flamenguistas, sem a preocupação de alguém ser agredido ou ter que sentar em uma área reservada para isso, sem “zona mista”. Ah! Antes que digam que eu não faria isso em uma partida de grande rivalidade nos Estados Unidos. Assisti ainda a uma das maiores rivalidades do esporte mundial, Yankees contra Red Sox, ao lado da minha esposa, da minha mãe, da minha irmã e de amigos, todos com camisas dos times, sem qualquer risco. Mais uma vez, eu pergunto: qual o limite da rivalidade? O limite é a zoação? Ou será que o limite é a agressão e, muitas vezes, a morte?
Esportes
Por Fernando Andrade
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Crônica
Facebrasil | Edição 76
A desventura de
Fortunato
Por Joselito Müller
Todos nós, numa boca só, advertimos Fortunato que o Departamento de Ciências Humanas da Federal era um antro de comunista. Quando ele decidiu cursar Ciências Sociais, anos após terminar sua graduação em Direito e já estar consolidando sua carreira de advogado de porta de cadeia, a notícia de que ele havia sido aprovado no vestibular pegou todos de surpresa. - Pra que diabos você vai inventar de cursar Ciências Sociais a esta altura do campeonato, Fortunato? Ele respondia com aquele velho papo furado de que “o operador do Direito tem que conhecer os fenômenos sociais” e blá-blá-blá. Dizia também que seria uma ótima oportunidade para conhecer pessoas e, claro, “se dar bem”com as mulheres. A preocupação dos amigos com seu intempestivo retorno à universidade se dava em razão dos acirrados ânimos da época. O ano era 1969 e ninguém que acompanhasse os noticiários se sentia seguro em lugar algum. O medo de militantes e militares era uma constante, pois era crença comum na época se estar na iminência de ser preso arbitrariamente ao ser confundindo com comunista, ou ser vítima de atentado terrorista cometido por opositores do regime.
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Nas ruas, as tropas de soldados com suas fardas verde-oliva, os coturnos engraxados, baionetas caladas e capacetes, davam um certo ar belicoso ao tédio cotidiano. Nos muros feneciam cartazes com fotografias de terroristas procurados pelos departamentos de segurança. O fato, no entanto, é que os tiroteios noticiados em letras garrafais nos jornais só, excepcionalmente, eram presenciados por algum desafortunado civil, que em meio à guerra entre defensores e detratores do regime, ficava a mercê da correnteza dos fatos, que conduziria a todos para um futuro, até então incerto. - Tu sabe, Fortunato, que não é bom ter aproximação com esse tipo de gente. Você tanto pode se tornar vítima deles, como pode ser confundido com um deles e acabar sendo preso por engano – disse certa vez um amigo. - Vocês são muito paranoicos, Belizário! Você acredita demais nessas propagandas dos milicos, que ficam alardeando que tem comunista por aí, em todo lugar escondido. Relaxa, só vou voltar a estudar. O tempo deu razão às advertências dos amigos, pois o próprio vestibulando tardio findou por admitir que havia identificado vários comunas entre os colegas de classe.
Crônica
Confessou certa feita que em razão de um trabalho em grupo, acabou se aproximando de uma trotskista de vinte e poucos anos, para cima de quem estava arrastando as asinhas crendo até aquela data que havia recíproca de intenções. - Quando você falar o que pensa sobre política essa menina nunca mais vai querer olhar na tua cara – disse Belizário aludindo ao fato de Fortunato ser simpatizando da ARENA. - E você pensa que eu sou otário de querer assustar a menina? Rapaz, com aquela carinha de ninfeta, ela me converteu no mais radical dos marxistas-leninistas – disse Fortunato rindo. - Tá de sacanagem que você falou que é comunista só pra poder transar com a moça?! - Se você a conhecesse, certamente faria o mesmo. Não tem ideologia que resista àquele pé de rabo, meu irmão – respondeu o salafrário na cara dura. Em razão do enlace que se anunciava, ou talvez, – mas é pouco provável – movido por um sincero interesse no conteúdo acadêmico do curso que frequentava, Fortunato não perdia um dia de aula, dedicando horas após o término das aulas a se reunir com colegas para estudar ou fazer sabe-se lá o que. Aqueles que o conheciam o suficiente sabiam que um eventual envolvimento amoroso com a trotskista jamais o faria migrar para o campo ideológico da esquerda. Era também de conhecimento dos amigos que ele era capaz de dissimular suas opiniões para cortejar uma mulher unicamente com o torpe propósito de comê-la, não tendo remorso em revelar sua verdadeira face assim que atingisse seu propósito. Ninguém, no entanto, apostaria que Fortunato pudesse ir tão longe por causa de uma conquista, e quando sua foto foi estampada nos cartazes que anunciavam as identidades de terrorista procurados, nos demos conta que as coisas já estavam fora de controle. Lembro que aquele terrível mal entendido levou alguns amigos a sentarem com o tio de um deles, que era delegado de polícia, para interceder em nome do agora procurado e, consequentemente, foragido Fortunado, mas os esforços foram em vão. - Mas doutor, esse cara não tem nada a ver com os comunistas – cheguei a falar na referida oportunidade, recebendo como resposta a afirmação de que o serviço de inteligência “tinha sólidos fundamentos para afirmar o contrário”. Os tais sólidos fundamentos, soubemos mais tarde, foi a delação de um estudante preso após uma passeata ocorrida no centro da cidade, que terminou em depredações e prisão de alguns manifestantes. O custodiado, um tal de “Jaca”, mesmo an-
tes de levar o primeiro tapa já foi logo anunciando que estava disposto a colaborar. Protagonista de inflamados discursos contra o regime nas assembleias estudantis da universidade, ele era filho de um bem-sucedido empresário que, como não poderia deixar de ser, ficou deveras imputecido com a prisão do filho. Tal personagem, calouro na faculdade de Letras, não tardou a se tornar simpatizante de tudo quanto era organização esquerdista, sem saber distinguir bem umas das outras. Ainda não havia sido recrutado por nenhuma delas, pois muitos o tachavam como “pequeno burguês”, o que não o impediu de permanecer gravitando em torno delas. Além da ingênua simpatia que passou a nutrir pelas agremiações, todos perceberam que ele havia ficado interessado na já falada trotskista que Fortunato havia planejado comer. O iminente sucesso das investidas de seu oponente fez com que o garoto passasse a deixar clara sua hostilidade a ele, chegando a tentar suscitar suspeitas de que Fortunato poderia ser um agente do serviço de inteligência infiltrado. - O cara já tem trinta e poucos anos e é calouro de Ciências Sociais. Muito estranho – costumava insinuar. Pois ocorreu de, após sua prisão, que não demorou mais que algumas horas, entregar Fortunato como cabeça de não sei qual organização estudantil clandestina. “Me livro do adversário e salvo minha pele”, pensou, obtendo êxito em seu plano. Fortunato, por sua vez, não tardou a ser preso, vindo a ser solto dias depois, quando os agentes se convenceram de que ele nada tinha a ver com organizações esquerdistas. Chegamos a nos reunir em um bar um dia após sua soltura, ocasião em que ele revelou ter decidido trancar sua matrícula e lamentou a injusta delação que motivara sua prisão. - O pior é que, por causa dessa confusão, nem cheguei aos “finalmentes” com a trotskista – revelou entristecido o salafrário.
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Empreendedorismo
Facebrasil | Edição 76
ABSTINÊNCIA DE
PRODUTIVIDADE
Por Fred Ferreira
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O despertador tocava as cinco horas da madrugada e um rápido café da manhã anunciava o início de mais um dia agitado. Trânsito, ligações, mensagens, e-mails, reuniões, 15 minutos para almoçar e voltamos para os relatórios, metas, planilhas, palestras, banco, contador, advogado e mais reuniões, antes de encarar o trânsito na volta para casa, lembrando que ainda é segunda-feira. Os dias passam e a correria se repete dia após dia, e depois de um tempo, mesmo entrando no piloto automático, nunca deixamos de sonhar com o dia em que iremos pisar no freio, diminuir o ritmo e começar de novo em um desses lugares tranquilos e paradisíacos como a Flórida. Quando o grande dia chega e conquistamos o tão sonhado descanso nesse paraíso, tudo parece mágico, o despertador que outrora tocara, não desperta mais, o trânsito agora congestiona apenas as nossas lembranças e o som das mensagens só nos avisam que a Tia Neide enviou mais um “emoji” no grupo da família. Tarefas antes impossíveis como almoço em família, levar as crianças para escola e usar bermuda as segundas-feiras tornam-se uma constante, os dias passam, e agora é a calmaria que se repete, dia após dia, e quando menos se espera, o improvável acontesse, lá no fundo começamos a sentir falta de produzir, de ter objetivos a serem alcançados, e até mesmo das reuniões com o Almeida da Logística. Não que ter mais tempo com a família ou não passar horas no trânsito não seja incrível, é ótimo, porém começamos a perceber que o melhor não está em nenhum dos extremos, mas sim no equilíbrio entre eles, e que muitas vezes precisamos produzir frutos profissionais para nos sentirmos completos e realizados. Mas como alcançar esse equilíbrio em um lugar tão distante da nossa realidade, onde muitas vezes a cultura, o idioma, o status imigratório ou até nosso network limitado, são barreiras
quase sempre presentes? Por isso, nesta edição, queremos dar aos nossos leitores três preciosas dicas de como superar a sua abstinência de produtividade. Em primeiro lugar, lembre-se que aqui você tem em estoque uma das coisas mais preciosas do mundo, o tempo, então aproveite esse período livre de qualidade para se RECICLAR. Quantas pessoas não gostariam de ter um tempo para se aperfeiçoar, atualizar seus conhecimentos de mercado, afinar o seu inglês e, visto que estamos na Flórida, porque não até o seu espanhol, hermano? Parte do nosso conhecimento tem data de validade, e no mundo conectado e globalizado de hoje, poucos tem tempo para se manter realmente à frente. Outra estratégia inteligente é aproveitar a sua nova posição geográfica para PESQUISAR novas oportunidades. Você está nos Estados Unidos da América, o berço de grandes ideias, mercados e oportunidades, onde amplos negócios nascem na garagem, e se você tem uma, já deu o primeiro passo em direção ao sucesso. Visite empresas, feiras, eventos, saia de casa e amplie seus horizontes, e quando voltar coloque uma mesa na garagem e use essa inspiração para criar algo novo. E por último, mas não menos importante, aproveite esse tempo para AMPLIAR seu network. Quando cheguei na Flórida não entendi porque tantas pessoas jogam golf na parte da manhã ou tomam café no meio da tarde, mas hoje eu entendo, elas estão fazendo business, ampliando seu relacionamento e abrindo portas. A sua oportunidade sempre pode estar na próxima pessoa que vão lhe apresentar, a semente e a terra separada não produzem nada, se você tem a semente, amplie seu network, encontre quem tem a terra e divida os frutos. Antes faltava tempo para abraçar as oportunidades, agora você tem TEMPO de escolher qual oportunidade quer abraçar. Enjoy!
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Editoria
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Segurança Pública
Facebrasil | Edição 76
VANDREY
PEREIRA
6 ANOS DEPOIS DE RECEBER UM EMMY, O REPÓRTER LAMENTA AS FALHAS NA PACIFICAÇÃO O jornalista Vandrey Pereira, 42 anos, trabalhou por mais de uma década no Rio de Janeiro. Morando em Orlando, o repórter e apresentador de TV, contou em entrevista exclusiva à Facebrasil, como sua carreira foi marcada pelas questões sociais mais graves do Brasil, a violência, o tráfico de drogas e a corrupção. Facebrasil - Você escolheu a televisão ou a televisão escolheu voce?
Vandrey - Definitivamente a TV se apaixonou por mim (risos). Decidi fazer jornalismo porque queria trabalhar em rádio. Fiz vários testes, virei locutor, mas esse namoro durou apenas 2 anos. Em 1998, fui convidado para um teste como repórter de televisão. Juro, eu não levava o menor jeito, mas me contrataram. Acho que era destino. FBR: - Então quer dizer que você não imaginava chegar onde chegou? VP: - Levei uns 5 anos para entender que o re-
pórter de TV não é um narrador. Quando você fala de alguém, tem coisas que a imagem não mostra. Todo mundo tem uma história, um por quê? Devo essa lição a uma professora, uma jornalista maravilhosa chamada Elaine Tavares. Eu fico maluco para conhecer a verdade sobre as pessoas. Tento me mostrar ao máximo para que o meu entrevistado confie em mim e se entregue. Quando entendi esse segredo, comecei a fazer sucesso e as oportunidades apareceram.
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FBR: - Você é de Santa Catarina, um dos estados mais seguros do Brasil. Quando se mudou para o Rio de Janeiro, sentiu medo? VP: - Muito! Lembro que o Renato Ribeiro,
diretor que me levou para a TV Globo, só revelou o plano dele quando eu já estava contratado. Acho que ele teve receio de que eu não aceitasse a proposta. Durante 2 anos, fui o único repórter a cobrir, exclusivamente, a Baixada Fluminense, uma das regiões mais violentas do Rio. E sabe o que aconteceu na véspera do meu primeiro dia de trabalho? A maior chacina da história, com 29 mortes. Tive vontade de desistir, mas graças a Deus, morei lá por 12 anos e nunca sofri um assalto sequer. Cobrir a violência me rendeu um prêmio do qual tenho imenso orgulho. Mas como cidadão, não há nada o que comemorar! FBR: - Você fez parte da equipe de jornalistas que recebeu um Emmy Awards, o Oscar da televisão, justamente por uma reportagem sobre a violência. A operação de pacificação das favelas do Rio de Janeiro, foi uma farsa? VP: - Como jornalista, vou te responder com
fatos. Eu cobri esse projeto de pacificação desde o início. Na favela Cidade de Deus, que ficou famosa pelo filme, eu passei um mês inteiro fazendo reportagens. Era perigoso, mas a gente queria ver aquilo dar certo. Havia muita resistência dos
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Segurança Pública
“Cobrir a violência me rendeu um prêmio do qual tenho imenso orgulho. Mas como cidadão, não há nada o que comemorar!”
traficantes de drogas, tiroteios, mas o que mais me chamava a atenção era que quase ninguém ia preso. Parecia que existia um acordo com os bandidos, do tipo, deixem a polícia trabalhar e nada vai acontecer. O resultado foi que o tráfico voltou com força. FBR: - A retomada do Complexo do Alemão é considerada a maior operação já montada pelas forças de segurança do Brasil. O que você lembra? VP: Faz exatamente 7 anos que isso aconte-
ceu. Em novembro de 2010, o Alemão foi invadido por policiais e militares, numa verdadeira operação de guerra com centenas de homens do Exército e da Marinha. Usei colete à prova de balas durante 8 horas. No final, eu mal conseguia ficar em pé. Foi um trabalho incrível e dolorido ao mesmo tempo. Mostrar soldados dentro de máquinas de guerra, enquanto a população se protegia dos tiros em barracos de madeira. Como jornalista, receber um Emmy Awards foi muito gratificante, pois nossa equipe se arriscou muito nessa cobertura. Triste foi ver, um ano e meio depois, o governo do Rio assumir sua incompetência. Os militares saíram e os bandidos voltaram. FBR: - Na sua opinião, onde está o grande problema do Rio de Janeiro? VP: - Ganância e corrupção são problemas
mundiais. No Brasil, ganharam força com políticos que trabalham pela desinformação do eleitor. Mas eu acredito muito numa mudança que está por vir. Tenho orgulho da imprensa que não deixa a Lava Jato perder força. Sempre teremos chance de mudar nosso futuro, basta querer.
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Canal da Taci
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Wynwood Walls
M
iami é cheio de passeios culturais, mas nem todo mundo tem paciência para isso… Wynwood, porém, é um bairro de Miami que oferece uma experiência ímpar, para quem gosta de cor e diversão. Cheio de restaurantes legais, lojinhas interessantes e gente diferente, em Wynwoods você encontra o Wynwood Walls - um museu a céu aberto, que apresenta trabalhos em larga escala de artistas renomados do mundo todo. Trocando em miúdos, os muros e paredes nas ruas sao cobertos com grafitti, todos criados por artistas que usam o espaço urbano como inspiração. É impressionante!
Por Taci Trajano @CanalDaTaci
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Recomendo visitar o bairro pela manhã, quando não está tão quente, e almoçar em um dos restaurantes por ali. Outra opção é almoçar primeiro e aproveitar para circular depois, quando o calor já começa a diminuir. Seja qual for a sua escolha, vá com tempo e sapatos confortáveis, porque o bacana é caminhar com calma pelas ruas e becos, para ver todos os desenhos! Wynwood Walls 2520 NW 2nd Ave Miami, FL 33127 www.thewynwoodwalls.com
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Canal da Taci
#gordice - Las Vegas Cuban Cuisine
Las Vegas Cuban Cuisine
PAMM - Perez Art Museum Miami
Uma história linda, típica do American Dream. A família Villarino chegou em Miami em 1980, de barco, para recomeçar a vida do zero, fugindo do regime comunista de Cuba. Depois de anos de dificuldades, Antonio e Nilda fundaram seu primeiro restaurante Las Vegas Cuban Cuisine, em Hollywood. Foi com a mão na massa que eles aprenderam tudo: como cozinhar, como administrar… E o resultado do esforço deles é um exemplo pra todos que querem vencer na América. Com 15 filiais, o Las Vegas oferece culinária cubana de alta qualidade em todo o entorno de Miami. De Miami Beach a Doral você encontra um atendimento caloroso (como os cubanos!) e um cardápio variado. Prepare-se para querer voltar e experimentar mais pratos. E o melhor: pode ir com a família toda, porque eles dispõem de um cardápio kids que atende aos pequenos mais exigentes.
Localizado no Museum Park (que tem uma vista linda para o porto, de onde saem os navios de cruzeiro), O PAMM é um dos museus mais visitados de Miami. Dedicado a exibir obras de arte moderna e contemporânea, o Perez Art Museum Miami expõe, inclusive, obras de alguns artistas brasileiros. O museu não é grande e tem fácil circulação, o que faz a visita ser agradável e interessante. Além disso, tem uma lojinha divertida e um restaurante ótimo, chamado Verde. Vale a visita!
Dica da Taci: peça a Vaca Frita. E não divida
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o prato, porque você vai querer comer tudo sozinho ate o último grão de arroz. Las Vegas Cuban Cuisine www.lasvegacubancuisine.com
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Relacionamentos
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O Companheiro Ideal Uma coisa é certa: ninguém quer viver sozinho. Não que necessariamente só seremos felizes se estivermos na companhia de alguém. Não, não é isso. Podemos sim nos completar sozinhos e sermos felizes assim. Porém, muitos acreditam que para a alegria ser completa precisamos ter a companhia de alguém especial, nossa alma gêmea, o companheiro ideal. Assim, nessa busca por encontrar o alguém ideal, muitos passam anos a fio procurando e vivendo inúmeras frustações. Afinal, o que julgamos ser a pessoa ideal é muito variável e individual, por vezes até egoísta, pois estamos focados em atender apenas um ideal perfeito sem lembrar que se estamos à procura de um ser humano então com certeza ele será cheio de falhas. Mas enfim, o que seria então esse companheiro ideal? Como encontrá-lo? Como evitar ficar perdendo tempo e vivendo seguidas frustações? As respostas para tais questionamentos podem ser variadas. No entanto, vamos te ajudar mostrando alguns caminhos pelos quais você poderá seguir a fim de que não fique de braços cruzados apenas esperando seu príncipe encantado (ou princesa) aparecer. Antes de tudo, ame a si mesmo: antes de querer amar alguém, se ame muito. Isso mesmo! Se admire, goste de suas qualidades e imperfeições. Goste do seu corpo como ele é. Não é possível acreditar no amor de alguém por você se você mesmo não se amar. Portanto, analise como anda sua autoestima e se valorize o máximo que puder. Saiba o que você realmente quer: tenha bem definido as qualidades que você gostaria de encontrar em uma pessoa e os defeitos que você provavelmente não suportaria. Tendo isso bem definido te ajuda a traçar uma meta melhor. Mas cuidado para que sua lista não seja demasiadamente extensa e exigente, pois talvez tenha sido esse o maior impedimento para que você não tenha encontrado uma pessoa especial até o momento. Vá à luta: Saia de casa um pouco e vá aos lu-
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gares que existam maior probabilidade de encontrar uma pessoa que atenda o seu perfil. Se deseja encontrar uma pessoa que cultive o lado espiritual, ir aos encontros e reuniões de igreja são ideais. Se gosta muito de determinado hobby e gostaria que seu parceiro também tivesse esse mesmo interesse, então frequente locais em que a possibilidade de encontrar pessoas de gostos comuns, tais como: salões de dança, quadras de esportes favoritos, academia, feira gastronômica. Enfim, tudo dependerá de suas preferências. Não tenha pressa: não é porque você julga que já não tem idade mais para ficar perdendo tempo, ou então porque você conheceu uma pessoa aparentemente linda que você deve se envolver emocionalmente com o primeiro que aparecer. Todo relacionamento precisa de bastante tempo para se desenvolver. Seja uma pessoa observadora: não deixe a paixão te dominar e assim acabar te cegando. Precisamos dar espaço também para a razão, pois deixar a emoção te dominar pode fazer com que você não enxergue direito a pessoa com quem você deseja se relacionar. Observe como seu futuro parceiro se relaciona com seus amigos e familiares. Como ele lida diante de situações delicadas e com valores que para você possa ser essencial. Observação é extremamente importante para tomada de decisões. A verdade é que devemos lembrar que ninguém é perfeito, inclusive você. Somos sujeitos cheios de falhas e imperfeições, portanto, não seja muito exigente. Nunca tente mudar ninguém a seu favor. Se for ter uma lista de qualidades imprescindíveis na busca pela perfeição, que seja então uma lista feita para você também, na busca de ser a cada dia uma pessoa melhor. Mas não espere encontrar a pessoa perfeita e assim criar muita expectativa. Tenha ciência de que somos compostos de defeitos e qualidades e que devemos pesar o todo, pôr na balança o que cada um tem de bom ou ruim e assim decidirmos se vale a pena ou não investir em uma relação. Para se tornar um companheiro ideal é necessário vontade, dedicação e entrega. E tudo isso demanda tempo. Não é algo que surge de um dia para o outro. Por isso devemos ter coragem para arriscar e iniciar um relacionamento onde a busca por ser a pessoa ideal seja mutua. Afinal, se queremos ser felizes com alguém, precisamos antes ser felizes conosco e estar disposto a fazer o outro feliz.
Turismo
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é sempre bom
Viajar Se ainda acha que não tem motivos para viajar analise mais esses argumentos e por fim, decida se vale a pena ou não rever sua agenda e planejar uma viagem para logo mais. 1. Viajar é preciso porque sair do nosso ninho, muitas vezes, nos permite sair do nosso casulo interior e olharmos a vida com nova visão, revendo conceitos, paradigmas e caminhos que estamos acostumados traçar. Nos permite refletir e buscar uma vida melhor, uma vez que a cada viagem viajamos também para dentro do nosso “eu” e analisamos melhor o que queremos da vida. 2. Porque viajar nos tira do lugar comum, saímos da mesmice diária e passamos a comtemplar o novo, o que nos inspira criatividade e nos dá a euforia e alegria de viver. 3. Porque viajar nos obriga de certa forma a evitarmos qualquer preconceito dentro de nós, uma vez que em um local diferente e cultura diferente, precisamos nos adequar com a nova realidade e a respeitar o próximo e suas atitudes independentemente se elas não são da forma que julgamos ser mais conveniente. 4. Porque passamos a valorizar mais as pequenas coisas. Por mais bacana que a viagem seja, com certeza, você, em algum momento, sentira saudades dos seus familiares, do seu cachorro, da sua cama, enfim, de tudo que ficou para trás e, assim, por conseguinte, valorizará ainda mais a importância desses na sua vida. 5. Viajar também reforça nossa autoconfiança, principalmente se for sua primeira vez via-
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jando acompanhado ou sozinho. Você terá que saber lidar com situações inéditas e verá que o mundo não é tão assustador quanto lhe parece. Você encontrará essa segurança dentro de você. 6. Viajar também é ótimo para estreitar relacionamentos, afinidades e conhecer melhor as pessoas com as quais decidimos viajar. Momentos de aproximação, intimidade e cumplicidade pode fazer a diferença em qualquer tipo de relacionamento. 7. Porque viajar é libertador. Dependendo de onde você for, as pessoas não te conhecem, não sabem de onde você veio, o que você faz e nada sobre sua história de vida. Ali você pode ser o que você quiser e preferencialmente seja você mesmo em sua melhor versão. Ria muito, entregue-se a cada momento, permita-se conhecer o novo e a vislumbrar o mundo sob uma nova ótica de vida. 8. Porque viajar nunca é um dinheiro perdido, mas sim um dinheiro que fora investido na pessoa mais importante da usa vida: você mesmo! É um real investimento na sua qualidade de vida, no seu álbum de bons momentos e na sua memória afetiva. Você não fica mais pobre ao viajar e sim muito mais rico. Uma riqueza preciosa que somente quem desfruta do prazer de viajar e se divertir pode explicar. Com certeza você chegará com gostinho de quero mais! Viva, encare esse novo desafio e planeje uma viajem já! Você não irá se arrepender e com certeza vai querer sempre mais e mais. Boa viagem!
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Por que o Cinema Brasileiro não alcança voos mais altos?
Após o lançamento nos cinemas brasileiros de “Bingo- o Rei das Manhãs”, que é baseado na história do ator Arlindo Barreto que interpretou o palhaço Bozo, no SBT, na década de 1980, muitos críticos e espectadores, além de elogiarem o filme se perguntaram, por que o cinema no Brasil não consegue ter mais obras assim? Em 1998, em meio a uma grande crise financeira, o cinema brasileiro produziu o magnífico “Central do Brasil”, que além de enorme sucesso e vários prêmios internacionais, ainda concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e teve a protagonista, Fernanda Montenegro, indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Esperava-se que após esse feito, o nosso cinema fosse subir cada vez mais degraus, mas quase duas décadas depois, podemos afirmar que houve uma evolução grande em termos de bilheteria e até de qualidade, mas nesse segundo quesito, deveríamos estar mais adiantados. Antes desta nova crise que tomou conta no Brasil, a partir de 2015, houve um longo período de bonança. Muitos filmes sendo feitos, sessões lotadas, mas faltou o tão chamado salto de qualidade. Ao invés de surgirem bons cineastas capazes de levar às telas ótimas histórias, tivemos uma multiplicação de filmes de comédia quase pastelão e romance água com açúcar que em termos de dinheiro podem até dar retorno, mas culturalmente são absolutamente descartáveis. É óbvio que há alguns filmes brasileiros que merecem todos os elogios, como Cidade de Deus, O Palhaço, Aquarius e mais alguns outros, mas pela quantidade lançada de 2000 para cá, é muito pouco. Alguém pode afirmar que em Hollywood se produz centenas de filmes, para que um seja con-
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siderado como bom. Verdade, mas a realidade americana, onde os estúdios produzem em larga escala não pode ser comparada com a nossa. O mais correto seria nos comparamos com cinema o argentino. E aí, perdemos feio. É importante destacar que nem todo filme argentino é maravilhoso, há muita coisa ruim feita por lá sim, o que é normal em qualquer local. Mas a diferença da qualidade do cinema deles para o nosso, deve ser medida no número de filmes deles que todos os anos recebem prêmios e indicações de toda parte do mundo, e o número de filmes nossos.
Filme cabeça não precisa ser chato
Existem alguns cineastas brasileiros que se tivessem humildade, poderiam aprender uma receita básica com os colegas da Argentina: um filme cabeça não precisa chato, confuso e entediante. É possível passar mensagens profundas, mas encaixadas em uma história interessante. No Brasil, tanto no passado, quanto agora, alguns cineastas fazem obras tão complexas que quase ninguém consegue entender, e que acabam servindo apenas como ótimo remédio para quem sofre de insônia.
Bons exemplos
Selton Mello, que além de ótimo ator, está se destacando como diretor e produtor, e Daniel Rezende, que acaba de lançar “Bingo o Rei das Manhãs”, despontam, junto com mais alguns poucos, como nomes que elevam o cinema brasileiro, Resta-nos torcer para que mais profissionais como eles surjam, buscando fazer não um filme previsível para dar bilheteria ou um absurdamente complexo e chato, mas sim, uma boa estória que consiga agradar ao público.
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Orlando
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Magia DE Natal Por Aline Ramos
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izem que o Natal é uma época mágica. Afinal, só com um pouco de mágica o bom velhinho consegue cruzar todo o planeta em uma só noite, com a ajuda de suas renas voadoras e deixar presentes para todas as crianças, sem esquecer de ninguém. E, se a magia do Natal se juntar à magia da Disney? E se isso acontecer em um “Reino Mágico”? Pois é. Com tanta mágica assim, chega a nevar em plena Flórida. Com a Main Street USA, rua principal do parque temático Magic Kingdom, toda decorada com guirlandas e temas natalinos, a “Mickey’s Very Merry Christmas Party” (Festa de Natal Muito Feliz do Mickey), os convidados para essa celebração vão ver nevar diversas noites, entre 9 de novembro e 22 de dezembro. E não é só neve. Com uma ajuda muito especial de Elsa e Anna, princesas de Frozen, o castelo da Cinderela ganha contornos mais característicos do inverno, sendo transformado em um castelo de gelo. Se você sente frio só de pensar em tanta neve e gelo, basta passar em um dos pontos de distribuição e pegar uns cookies e um copo de chocolate quente. E para ficar ainda melhor, é de graça. Como tudo nos parques da Disney acaba em uma linda queima de fogos, as noites em que a
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celebração natalina acontece contam com um show pirotécnico feito especialmente para essa festa, o “Holiday Wishes”. Como não poderia ser diferente, você ainda encontra os personagens que tanto ama e que Continua na pag. 44
Orlando
Facebrasil | Edição 76
ajudam a construir a magia da Disney, como Mickey e sua turma. Mas, como o clima é natalino, eles capricham nos gorros, cachecóis e suéteres. Para quem quiser curtir os brinquedos, todas as atrações continuam abertas. Geralmente, como esses eventos contam com um ingresso específico, o parque fica mais vazio que nos horários de funcionamento normal e com filas menores. Nas lojas do parque, produtos especiais, disponíveis somente nessa época do ano. Para quem curte boa comida, os restaurantes Be Our Guest, Cinderella’s Royal Table e Crystal Palace oferecem um cardápio especial, mas é melhor correr para fazer sua reserva. Para os que procuram uma opção mais doce, nada melhor que uma festa de sobremesas, com direito a um lugar reservado para ver a queima de fogos especial. Com muitos brownies, cookies e mais chocolate-quente, as opções são a “Fireworks Holiday Dessert Party at Tomorrowland Terrace” e a “Fireworks Holiday Dessert Party with Garden Plaza Viewing”. As duas com visão privilegiada do show pirotécnico. Mas será que não está faltando ninguém nessa festa de Natal? E o Papai Noel? É claro que ele marca presença, com sua barba farta e sua roupa vermelha inconfundível. O convidado mais ilustre do Mickey Mouse participa de um desfile mais que especial, a bordo de seu belíssimo trenó, emocionando crianças e adultos. Para acompanhá-lo, ganham vida os biscoitos de gengibre e soldadinhos do clássico “Quebra-Nozes”. Mas, como é uma festa da Disney, não poderia faltar a turma do Mickey, que vem acompanhado de Minnie, Pateta, Pooh, Tigrão, os Sete Anões e dos especialistas em inverno, Anna, Elsa e o boneco de neve mais popular de todos os tempos: Olaf. Os ingressos para o Mickey’s Very Merry Christmas custam de US$ 84,00 a US$ 109,00, dependendo do dia e da idade do visitante e podem ser comprados nas bilheterias do parque ou pelo site: https://disneyworld.disney.go.com
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Comportamento
Facebrasil | Edição 76
Vitimismo
crônico
Quase todo mundo, em algum momento da vida reclama de que não é valorizado suficientemente, seja no trabalho, na família, com amigos ou em um relacionamento amoroso. Reclamar de uma determinada situação, é normal, mas muitas pessoas com ou sem consciência, acabam adotando uma postura de eternas sofredoras, é o chamado complexo de vítima ou vitimismo crônico. O vitimismo é a tendência que muitos têm de botar toda a culpa de seus problema nos outros: pais, irmãos, cônjuge, chefe, sociedade, destino, etc. Em alguns casos, a pessoa até tem razão, mas quando ela sempre inventa um culpado para os seus problemas, fica claro que ela está usando do vitimismo para se auto-proteger das responsabilidades por falhas que cometeu.
Características
Alteram a realidade: o vitimista tem uma visão deturpada dos fatos e além de sempre encontrar um culpado para os problemas de sua vida, ainda costuma aumenta-los ,criando um enorme drama para algo que poderia ser resolvido facilmente. Isso interfere tanto em sua vida pessoal como profissional, pois os demais também sentem os reflexos negativos de ter que conviver com alguém assim. Nenhuma autocrítica: um vitimista jamais acha que errou. Se ele não entregou o trabalho no prazo solicitado, a culpa é do chefe, do prazo ou de outros. Se ele cometeu uma injustiça, a culpa é do injustiçado que não soube se explicar. Enfim, seja qual for o erro cometido, ele sempre desviará o foco. Emotivos: a maioria das pessoas com vitimismo crônico chora ou conta, cabisbaixa histórias tristes sobre sua vida. Na maioria das ve-
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zes, consegue sensibilizar quem está por perto, ganhando assim a simpatia ou pena, ou ainda, se esquivando de uma punição.
Manipulação e chantagem
Existes pessoas com vitimismo crônico que realmente acreditam não serem culpadas de nada, já outras, até se sentem um pouco sofredoras, mas agem de maneira maquiavélica e após terem conseguido assumir o papel de coitadas do mundo, conseguem manipular todos a sua volta, para se isentarem de culpa e ainda serem protegidas. Entretanto, em ambos os casos há uma dose de manipulação por parte do vitimista, pois após muito tempo fazendo isso, ele já sabe que se lamuriar o ajudará a conseguir o que quer. Essa é a parte mais perversa dos que possuem o vitimismo crônico.
Como lidar
Sem dúvida nenhuma, um vitimista é uma pessoa negativa e que deixará o ambiente e todos a sua volta carregados com essa negatividade. Ninguém consegue conviver com alguém que está o tempo todo reclamando da vida e buscando culpados para seus fracassos. O melhor a fazer é se afastar de pessoas assim, mas se for no trabalho, tente sempre encurtar a conversa assim que a pessoa começar com as lamúrias. Quando ela cometer um erro, deixe claro de que apesar de respeitar os problemas dela, você não concorda com qualquer desvio de culpa. Já se for um familiar, procure sentar e explicar que aquele comportamento repetitivo de sempre se vitimizar faz mal a ele e aos que estão próximos e que o melhor é buscar uma ajuda especializada para que através de uma terapia, essa mania possa ser tratada.
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Família
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Enfrentando a síndrome do
ninho vazio Um dos momentos mais difíceis na vida dos pais é quando os filhos crescem e saem de casa, seja porque vão estudar em uma universidade bem afastada, trabalhar em outro local, seja até mesmo quando se casam. O sentimento de angústia começa a tomar conta mesmo antes de isso ocorrer, e quando finalmente chega a hora, bate uma tremenda solidão, conhecida pelo nome de síndrome do ninho vazio – que, em alguns casos, pode caminhar para uma depressão, mesmo quando esses pais têm uma boa estrutura e levam uma vida ativa. É importante ter em mente que esse é um momento difícil e que é normal sentir-se triste durante alguns meses, porém, seguindo alguns passos, essa transição pode ser menos dolorida. O primeiro passo é prepará-los para que você mesmo possa se sentir mais seguro. Com antecedência, ensine-os a enfrentar a rotina do dia a dia, como pagar contas, fazer compras, administrar dinheiro, manter a casa ou dormitório, como se deslocar, etc. Quanto mais independentes eles se tornarem antes de partirem, será melhor tanto para eles quanto para você. O segundo passo é entender que você não está perdendo o filho, apenas haverá uma mudança na forma de convivência com ele. Se estiver se mudando para um local muito longe de sua casa, imagine como serão prazerosos os encontros em datas especiais, férias, etc. Além disso, com a internet, será possível vocês se “verem” até diariamente, se for necessário, o que ajudará muito, especialmente no começo. O terceiro passo é evitar os pensamentos
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ruins. O ato de se preocupar com a segurança e bem-estar deles é válido, mas não faça disso uma obsessão, imaginando inúmeros perigos, tragédias, pois quem acabará doente é você. Oriente -os e acompanhe-os, sim, mas sem neuras. O quarto passo só será possível se você tiver passado pelos três primeiros. Trata-se de estar pronto para demonstrar segurança a eles. Sim, os filhos também podem apresentar muito receio do que virá, e para isso, além de tê-los preparado, é importante demonstrar que confia neles e que poderão contar com os pais sempre que precisarem. Esse apoio fará com que eles se sintam mais seguros. O quinto passo é arrumar formas de se distrair. Independentemente de ainda trabalhar ou não, procure aumentar seu leque de opções para se divertir. Adquira novos hobbies, saia com amigos, descubra novos lugares, enfim, ocupe sua cabeça para que os momentos de solidão possam ser cada vez menores. Aprenda a cuidar de você! Buscando ajuda Para algumas pessoas, a síndrome do ninho vazio pode durar muito tempo, e mesmo tentando seguir em frente, a tristeza é tão grande que pode desencadear depressão profunda. Se, após alguns meses da saída do filho, você sentir que não está conseguindo se recuperar, se se pega chorando com facilidade e não vê mais graça em nada, é importante buscar ajuda com um psicólogo ou psiquiatra. Não veja como um sinal de fraqueza. Muitos passam por isso, mas, com ajuda especializada, é possível melhorar rapidamente.
Pets
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cuidados especiais com
Cães idosos A maioria dos proprietários de cães, independentes da raça, costuma trata-los a vida toda da mesma maneira. Só mesmo quando já estão com algum problema de saúde é que algumas medidas são tomadas. Porém, o correto é saber quando o seu cão passou de adulto para idoso e passar a ter alguns cuidados especiais que o levarão a viver mais e melhor. Definir quando um cachorro se torna idoso depende do seu porte. No caso dos pequenos, com até 10 quilos, eles envelhecem mais devagar, após completarem oito anos. Já os médios, que pesam entre 11 e 25 quilos, chegam à terceira idade, aos sete anos. Os de grande porte que pesam entre 26 e 40 quilos, são considerados velhos a partir dos seis anos. Finalmente, os chamados gigantes, que tem acima de 40 quilos, se tornam idosos aos cinco anos de idade. Energia Durante a juventude e fase adulta, os cães têm uma enorme disposição para correr, brincar, caminhar, etc., mas assim como o humano, ao chegar à terceira idade, passam a perder um pouco da disposição. Nessa fase, é que o dono precisa estar atento para não forçar o animal a fazer as mesmas coisas que antes. Diminua o tempo das caminhadas e brincadeiras que serviam como exercícios, mas não deixe de fazê-las, pois elas
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ajudarão a evitar atrofias, problemas cardíacos, nos ossos e na musculatura. Alimentação Nos últimos anos, houve muitas pesquisas sobre a alimentação indicada a cães idosos. Antes se supunha que era necessário reduzir a quantidade de proteína, pois poderia ser prejudicial ao fígado e aos rins, mas estudos realizados nos Estado Unidos revelaram que o corpo de um cão idoso necessita de mais proteínas para manter sua massa muscular em forma. A única restrição é se eles tiverem problemas renais. É importante também que a alimentação seja rica em vitaminas e que seja de fácil mastigação, pois nessa fase da vida, eles já perderam alguns dentes ou estão com eles bem desgastados. Para ter certeza de estar dando o que ele precisa, converse com o veterinário que poderá montar uma dieta especial para seu amigo peludo. Conforto Nessa fase da vida, os cães passam mais tempo deitados, por isso é importante que eles possam descansar em locais confortáveis com mantas ou pequenos colchões. Essa medida evitará dores ou o surgimento de feridas ou calosidades. Com essas medidas, é possível prolongar muito a vida de seu cachorro e com qualidade.
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