Facebrasil 68 ANO 7

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Ano 7 - Edição 67

Eike Batista Uma crônica da vida na cadeia

Robô auditor

Jovens desenvolvem aplicativo que confere gastos públicos

Saideira Quando está na hora de parar de beber?

MEDO DE QUÊ? Digital version

O Presidente Trump assume em meio a protestos e promete usar todos os meios para proteger os americanos e residentes contra terrorismo



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Face to Face

Caminhando e cantando

O

Marco Alevato MBA Publisher www.facebrasil.net

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começo e o final de uma missão são igualmente desafiadores. Embora cada etapa tenha suas provações, minha experiência mostra que a maior dificuldade está no meio do caminho – aquele momento em que é necessário manter a chama acesa, a bola no ar ou o prato girando. Digo isso porque sei (e sinto) que, se não ponderarmos todas as variáveis, por menores que sejam, corremos grande risco de falhar. Das surpresas do caminho com as quais temos de aprender a lidar estão também os outros. Podemos fazer dos que cruzam o nosso caminho aliados ou obstáculos – tudo depende de como você lida com as pessoas. Não são poucas as vezes que conhecemos alguém acostumado ao papel de vítima: “Se não fosse isso ou aquilo, minha vida seria diferente; se não fosse o fulano; se alguém tivesse feito…”. Esse é o tipo de pensamento de quem não consegue manter seus “pratos girando”. Observo que, na minha trajetória pessoal e profissional, encontrei muita gente boa. De alguns me lembro o nome e a ação positiva, mas o mais importante é que dos que não somaram nada benéfico a minha vida eu nem me lembro. Somente tenho em minha bagagem o que me foi de melhor, não carrego peso extra. O excesso de peso atrapalha o caminho; o excesso de peso inibe a velocidade, faz você ficar cansado e, o mais importante, é que, quando você reconhece o excesso de peso na travessia, é

ótimo, mas quando você reconhece no início é melhor ainda: dá tempo de se livrar dele, e começar leve para voar. Parece loucura, mas temos outras histórias empresariais que, se contadas hoje, entrariam no campo do “não pode ser”, mas, na verdade, são somente excesso de peso, falta de visão, estratégia futura, plano de marketing e principalmente arrogância gerencial. O veneno silencioso a conta-gotas mata só um pouquinho, mas mata todo dia. Um outro exemplo disso é que recebi uma lista das 30 grandes empresas que provavelmente vão encerrar atividades em 2017. Dentre elas estão a JC Penny, Sears, Sprint, Isle Cassinos, além de muitas outras – e o Walmart anunciou o fechamento de 60 lojas, mas isso não quer dizer que essas empresas chegaram ao fim. Muito pelo contrário: elas estão em permanente evolução, fusão, mudança, porque manter é que é o complicado. A Facebrasil também está nessa vibração para manter a qualidade editorial e o grau de atenção de seus leitores. Buscamos, a cada edição, assuntos interessantes e atuais, pois entendemos que a leitura é uma escolha e tentamos, com muito esforço, ajudar você nessa decisão. Nesta edição não poderia ser diferente. Então cá estamos: sem rédeas e sem rodeios, porque para a Facebrasil não há certo ou errado – o que importa pra gente é ser feliz. A festa continua!


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Face n 12 Eike Batista na Cadeia

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Ambição de curto prazo

18 Bullying

Violência nos EUA e como agir

20 Ecologia

Surpresa agradável na Mata Atlântica

22 Empreendedorismo A saudável arte de dizer “não”

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26 Presidente Trump

O que esperar do novo governo?

30 Resorts

Curtindo as férias ao máximo

34 Pré-escola na Florida Como e quando escolher o VPK

48 Hora da saideira

Qual o momento certo pra parar de beber?

34 Frase do mês por Marco Alevato:

Se você não é parte da solução, pode ser parte do problema...


d ce Ano 7 - Edição 68

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46 www.facebrasil.net


Editorial EXPEDIENTE

Marco Alevato

Publisher | Editor Chefe

Eloá Orazem Editora

Tara Alevato English Editor

Bernardo Alevato Financeiro

Rodnei Medeiros Graphic Designer

3GB Consulting Revisor

Colaboradores desta edição

Persistência, resiliência e muita

coragem T

enho muitos livros de cabeceira, e cada qual ocupa o distinto lugar por motivos diferentes. Entre os clássicos que repousam ao meu lado está “Grandes Sertões: Vereda”, de Guimarães Rosa. A obra é fonte inesgotável de inspiração, e também é para onde vez ou outra eu volto sedenta para ler de novo uma frase de grande sabedoria: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. As palavras bem traçadas de Rosa me servem de alento e alerta, sobretudo em tempos sombrios. Quer no Brasil ou nos Estados Unidos, não temos recebido notícias muito animadoras, mas é preciso coragem para atravessar esse período desértico para beber a água de dias melhores. Embora não nos furtemos ao que acontece na nossa sociedade, é uma escolha nossa reunir nas páginas a seguir o maior número de boas notícias possíveis. No que depende da Facebrasil, vamos sempre encarar a vida pelo lado positivo -- e talvez isso seja o que de mais brasileiro carregamos no peito; essa vontade de ser feliz e otimista apesar de qualquer coisa. Seguindo à risca nossa responsabilidade editorial, também ponderamos análises diretas, como a apresentada por Ilton Caldeira; e falamos sério quando o assunto é meio-ambiente, vide as páginas assinadas por Giovanni Alevato. Nas demais páginas, trazemos o bom humor ácido de Joselito Müller, exploramos novas tecnologias que estão colocando nossa política “na linha”, e reunimos dicas de viagem, gastronomia e esportes para inspirar o nosso leitor. Não é fácil vencer os dias “nublados”, mas com aquela ajudinha amiga, a gente bem consegue ver os sol por entre as nuvens. Fico na torcida para que as reportagens e colunas a seguir lhe sejam de grande auxílio. Coragem, leitor, que é disso que a gente precisa. Avante!

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Dra. lilian Alevato, Joselito Müller, Giovanni Alevato, Pedro Heizer e Donnell Medeiros

COMERCIAL – SALES +1 (407) 842-1211 info@facebrasil.com As opiniões expressas em artigos assinados são de inteira de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes. A versão digital pode ser lida e baixada gratuitamente no portal: www.facebrasil.net

OrlandO 7575 Kingspointe Parkway, Suite 15 Orlando - Florida 32819

Rio de JaneirO Rua Torres Homem 888 Vila Isabel - Rio de Janeiro - RJ Brasil CEP 20.551-070 No portion of this publication may be reproduced or distributed by any means without the express written authorization of Facebrasil Magazine and PPM Magazines. All rights reserved. Printed in the USA. Volume 50-5 ISSN 231-5482 - is published monthly by PPM Publishers Magazine.



Informática

Facebrasil Magazine | Edição 68

O robô que caça

corruptos

E

o prêmio de funcionário do mês em Brasília vai para… um robô! Em apenas dois meses, o robô Rosie levantou mais de 3.000 casos suspeitos envolvendo a cota parlamentar dos deputados federais de todo o país. Desenvolvido por oito jovens que atuam na área de ciência de dados, o sistema foi ao ar graças a uma campanha de financiamento coletivo – e em pouco tempo já provou que valeu cada centavo. Em apenas uma semana, 849 casos foram auditados. Destes, 629 resultaram em denúncias envolvendo R$ 378,8 mil pagos com dinheiro público por 216 deputados. Graças ao (maravilhoso) trabalho de Rosie, veio ao público o caso do deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), que pediu reembolso de cinco

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cervejas consumidas durante uma viagem à Califórnia, nos Estados Unidos. O parlamentar estornou o montante de R$ 131,15 e pediu desculpas pela confusão, que, segundo ele, se deu por conta da língua. Outra que caiu “nas garras” da robô heroína foi Marco Maia (PT-RS), que solicitou ressarcimento de R$ 154,50 por duas refeições. Como as regras da Cota de Atividade Parlamentar não autoriza despesa para acompanhantes, o deputado teve de devolver R$ 77,25 aos cofres públicos. A operação valente de Rosie ficou conhecida como Serenata de Amor, e todos os dados são públicos. Semanalmente, um relatório é divulgado na página do Facebook da operação, para que o público possa acompanhar de perto o trabalho exemplar do robô.



Crônica

Na cadeia com o Eike Batista e minha ambição de curto prazo

S

empre ouvi falar que quando você vai preso, os caras mais antigos te pegam” na cadeia. Não conseguia pensar noutra coisa enquanto era levado no camburão da polícia para o Centro de Detenção, em razão de uma ordem judicial que minha ex-mulher havia pedido porque eu estava há uns cinco meses sem pagar pensão alimentícia. O que ela queria que eu fizesse, já que estava desempregado há quase um ano e mal conseguia sustentar a mim mesmo? Não que eu achasse que não devia contribuir com o sustento de minha filha, apesar de a garota não me suportar e tratar o atual marido da mãe como se fosse o verdeiro pai, mas o fato é que eu estava numa miséria danada e por conta da inadimplência, o juiz me mandou para o calabouço. “Minha filha já tem vergonha de mim, e vai ter ainda mais quando souber que os presidiários comeram minha bunda”, pensei quando um carcereiro indicou para os caras que me conduziram a cela onde eu ficaria.

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Crônica

Facebrasil Magazine | Edição 68

Por Joselito Müller

- Mas esse aqui foi preso por não pagar pensão alimentícia – explicou um dos condutores. -Ah, então coloca ele ali – determinou o mais autorizado entre eles, apontando para uma cela onde estavam somente uns cinco caras. Os detentos permaneceram indiferentes à minha chegada, até o momento em que esmurrei um deles aleatoraimente e gritei que ali ninguém comeria minha bunda. - Calma, senhor – disse o homem que eu havia agredido segurando o queixo, enquanto outro foi pegar uma pedra de gelo num frigobar quase escondido num canto de parede próximo à entrada do banheiro. - E pode ter frigobar aqui? - perguntei e um cara com a cabeça raspada, que até então eu não notara, perguntou se eu aceitava uma água e apontou para uma cadeira, quase como se estivesse ordenando que eu me acomodasse. - Mas você é o… - Sim. - Porra! Isso só pode ser uma pegadinha. Tu é o Eike Batista? Os outros presos me arrodearam, pedindo que eu tratasse com respeito o “doutor”, como se eu tivesse cometido alguma ofensa. - Desculpa, doutor, ele é novato e nós vamos passar as regras para ele – disse um, obtendo como resposta um gesto silencioso com uma das mãos. - Quer falar o motivo pelo qual você foi trazido para cá? - perguntou Eike Batista. - Pensão… não paguei pensão, porque estou desempregado. - A que você atribui o fato de estar desempregado? - Os tempos estão difíceis para conseguir um emprego com carteira assinada, apesar de eu ter procurado bastante. - Já pensou se você utilizasse o tempo que vai ficar aqui para qualificar tua mão de obra e já sair da cadeia direto para o mercado de trabalho? - disse o magnata sorrindo – não sei se você tem conhecimento que uma de minhas empresas, a OGX, trabalha no ramo do petróleo, e para se achar petróleo é necessário procurar debaixo da terra, certo? - Certo… - Quais são suas ambições de curto e médio prazo? - Primeiro, continuar com a bunda virgem,

segundo sair daqui e arrumar o emprego, pagar o que devo e nunca mais voltar. - Nossa empresa pode te ajudar a crescer profissionalmente – levantou sorrindo e apertou minha mão – está contratado. Antes de eu me dar conta que havia participado de uma entrevista de emprego com concomitante recrutamento, um dos presos me tomou pelo braço e explicou, após colocar uma colher de metal na minha mão, que a empreitada na qual estavam empenhados consistia basicamente em cavar um buraco no fundo da cela. - A terra retirada do buraco tem que ser juntada no canto e a cada três dias um agente que trabalha para nós facilita a saída do entulho para não dar na vista. Teu turno vai ser de oito horas diárias, começando às sete da manhã, com direito a uma hora de descanso para almoço e eventuais interrupções dos carcereiros, que serão computadas no banco de horas... Pode começar a cavar. É evidente que estranhei o fato de os caras estarem cavando um buraco na cela para procurar petróleo, mas preferi evitar questionamentos, pois isso poderia inviabilizar minha permanência na empresa após sair da cadeia. Fui solto alguns dias depois por ordem judicial, e até o momento em que estive lá, não logramos êxito em encontrar petróleo no subsolo da cadeia. Talvez possa soar um tanto impertinente, mas não recebi nenhum direito trabalhista previsto na CLT após ser solto, tampouco o departamento pessoal da OGX sinalizou a intenção de me contratar do lado de cá dos muros. Cheguei a enviar meu currículo para eles, no qual fiz constar a informação de que fui companheiro de cadeia do Eike Batista, mas fui solenemente ignorado até a presente data. Tenho a esperança que o Eike vai me procurar quando ele sair da cadeia, já que demonstrei ser um bom funcionário. Por enquanto, lamento que as coisas não tenham se dado como planejado e eu permanecer desempregado. Agradeço a Deus, no entanto, que ao menos a minha primeira ambição de curto prazo – a de preservar a integridade física e moral das minhas nádegas e adjacências – eu ter conseguido alcançar.

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Ecologia

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Às margens do velho

CHICO

A transposição do rio São Francisco foi usada apenas para fins políticos e desvio de dinheiro, porém era uma medida paliativas, que não solucionam nada o problema da falta de água no Nordeste Brasileiro

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esejado por uns e temido por outros, muito se tem falado a respeito da transposição das águas do rio São Francisco. Bilhões de Reais arrecadados através de impostos foram aplicados naquela empreitada nos últimos anos – e, “curiosamente”, o orçamento da obra foi alvo de muito desvio e muita corrupção. Mas será que esse projeto irá aliviar a sede e promover o desenvolvimento daquela imensa e árida região? Desde meados do século passado, a bacia do rio São Francisco tem sofrido com a sanha e o sonho daqueles que veem nela a única saída para acabar com a seca no Nordeste brasileiro. Em 1945 fundou-se a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), que levou desenvolvimento àquela região e gerou luz para boa parte do imenso Brasil. Acontece que, no governo do ex-presidente Lula, começaram as obras de transposição do rio São Francisco, e com isso começaram também as críticas ao que seria, de acordo com muitos estudiosos, a “morte do Velho Chico”. E por que todo esse temor? O São Francisco sofreu várias intervenções ao longo dos anos e hoje tem uma vazão muito menor que no

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passado – situação a ser agravada com o aumento do consumo, fruto da transposição. Acontece que lá na foz do rio, na cidade de Piaçabuçu, em Alagoas, as águas do oceano Atlântico já estão invadindo o curso do rio e transformando a água doce em água “salobra”, mudando todo um ecossistema. Essa tendência tende a piorar nos anos a seguir, sobretudo nos períodos em que tivermos a ação do fenômeno “El Niño”, quando os regimes de chuvas são mais escassos. A principal função de um rio é a de matar a sede do ser humano, e nisso o São Francisco é evidentemente uma das maiores bênçãos da mãe natureza para os brasileiros. O temor dos estudiosos e o uso indiscriminado para fins agrícolas e industriais terminarão por matá-lo. Fica uma reflexão: nos últimos 11 anos, batemos cinco vezes o recorde de temperatura – em 2005, 2010, 2014, 2015 e 2016. Parece que, quanto mais aparelhos de ar-condicionado instalamos, mais aquecemos o nosso planeta. Duas soluções – a transposição do rio São Francisco e aparelhos de ar-condicionado – que podem, ao longo dos anos, se revelar como os vilãs da humanidade.



Comportamento

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Bullying não é brincadeira Pais e professores devem estar sempre atentos

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pesar das diversas iniciativas de combate ao bullying criadas no Brasil, nos Estados Unidos e em vários países, o número de casos e a gravidade dessa prática vem aumentando, o que reforça a necessidade de pais, educadores e da comunidade como um todo entender que o assunto deve ser debatido e enfrentado constantemente. O bullying é um termo em inglês (bully = valentão) utilizado para descrever atos repetitivos de violência física ou psicológica praticados por um ou mais indivíduos contra outro ou outros. Apelidos depreciativos, ameaças, agressões (mesmo que leves), isolar um colega, não permitindo que ele faça parte do grupo ou das brincadeiras, são algumas das práticas mais comuns de bullying. Quando falamos em ambiente escolar, é praticamente impossível encontrar alguém que nunca tenha presenciado ou mesmo sido vítima de bullying. Infelizmente, por ignorância extrema, ainda nos dias de hoje há quem ache isso normal. “É coisa de criança”, dizem. Mas, muitas vezes, as marcas psicológicas que ficam são para sempre, e, em alguns casos, o resultado pode ser trágico.

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Pais precisam estar atentos A psicóloga e perita Dainir Feguri atende crianças há 17 anos e relata que muitas vezes os pais demoram a perceber que o filho está sofrendo bullying na escola. “Geralmente os pais estão envolvidos com os problemas do cotidiano e poucos escutam ou observam seus filhos. Dialogar é a primeira tarefa. À medida que a criança se sentir confiante, vai se abrir, trazendo um enredo ou queixa. Mas, se a criança é muito punida em casa, se esquivará de dizer a verdade”, explica. A importância da escola Na última década, muitas instituições de ensino de diversos países passaram a combater o bullying, entretanto, ainda há muitas que ignoram sistematicamente o problema ou que tomam medidas paliativas. Dainir explica a importância da escola nesse processo: “Ela deve intervir por meio da criação de espaços além da grade curricular, na forma de oficinas, trabalhar assuntos pontuais em valores humanos com os alunos sobre temas que venham a fazer prevenção e intervenção sobre o bullying. A educação em valores humanos alicerça o caráter e se reflete na conduta. Haverá um resgate da autoestima,


Comportamento

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do autocontrole, da autoconfiança, da autoaceitação e do desapego. Também é necessário desenvolver atividades com professores para que estes estejam prontos a intervir quando há uma situação de bullying dentro e fora do espaço escolar. Geralmente as queixas chegam até os profissionais da educação, mas muitas delas ocorrem fora dos muros da escola. Isso não deve ser ignorado pelos educadores”. Pais também precisam de ajuda Tantos os pais da vítima quanto os dos agressores necessitam de apoio profissional para enfrentar o problema. O mesmo vale para quem está praticando o bullying. “Quem pratica o bullying deve ser igualmente inserido nos grupos e oficinas de valores humanos. Os pais devem ser ouvidos por um profissional da saúde (psicólogos) para que compreendam a dinâmica familiar e estejam aptos a diagnosticar a raiz do problema”, diz a especialista. A Justiça pode ser um caminho Pode parecer absurdo, mas existem pais que se sentem orgulhosos ao saber que o filho ou filha é o valentão ou valentona da escola e, ao invés de buscar formas para resolver o problema, ainda brincam com a situação. Também

há casos de profissionais da educação que não aceitam reclamações ou apenas fingem que tomarão medidas. Para esses casos, é importante dizer que a omissão é passível de processo judicial tanto para a instituição de ensino quanto para os pais omissos. No Brasil, vários colégios já foram condenados a pagar indenizações a alunos por não terem tomado medidas efetivas visando resolver casos de bullying. Também há casos de pais que foram condenados a pagar indenizações às vítimas de bullying praticado por seus filhos. Nos Estados Unidos, dos 50 estados, 45 já têm leis que visam combater o bullying e determinam que as escolas tenham programas anti-bullying. As que não cumprem recebem multas que começam em 15 mil dólares e, em casos mais extremos, podem passar de milhões dólares. Apesar de um maior rigor, há muito por ser feito. Especialistas garantem que a solução não é simples, mas, com todas as partes envolvidas e o suporte de profissionais, é possível diminuir muito o número de casos. O foco principal deve ser a prevenção, com escolas assumindo a sua responsabilidade e trazendo os pais para auxiliarem nessa batalha.

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Sustentabilidade

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Devagar e

sempre Área de Mata Atlântica regenerada do tamanho de São Paulo faz a gente acreditar em dias melhores

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ssim caminha a humanidade: dando um passo para trás e dois para a frente – mas agora é hora de celebrar os avanços, e apenas eles. De acordo com informações divulgadas pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), houve uma razoável regeneração da Mata Atlântica. Segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que monitora a distribuição espacial do bioma, a regeneração foi de 219.735 hectares – uma área que corresponde a aproximadamente o tamanho da cidade de São Paulo. A avaliação revelou ainda que o Paraná foi o estado que apresentou mais áreas regeneradas no período avaliado, seguido por Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Em todas as partes, a recuperação da natureza tem “dedo” do homem, que vem plantando mudas de árvores nativas. Colabora para o bom resultado o fato de, nos últimos 30 anos, termos testemunhado uma redução de 83% no desmatamento do bioma. Para Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, sete dos 17 estados da Mata Atlântica já apresentam nível de desmatamento zero – o que indica que essa é só a primeira de muitas notícias boas.

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Por Giovanni Alevato



Empreendendorismo

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NÃO A arte de dizer

Saber como e quando declinar uma oferta, um pedido ou um convite é vital para uma vida saudável – e bem-sucedida

Por Rodrigo Padilha

Quantas metas que você estabeleceu não foram cumpridas – nem sequer iniciadas? A hora de começar é agora, e para isso você precisa de apenas uma coisa: foco, uma das principais virtudes do empreendedor de sucesso. Como Chet Holmes diz no livro “The ultimate sales Machine”: após estabelecer uma meta, temos que persegui-la com foco e com uma teimosa disciplinada (pighead discipline). O problema é que a todo momento recebemos propostas, convites e pedidos que, se atendidos prontamente, interrompem nossos planos e nos impedem de cumprir metas. Albert Einstein, sempre sábio, dizia: “Toda vez que você diz ‘sim’, querendo dizer ‘não’, morre um pedacinho de você”. Sabe por quê? Porque um “sim” mal dito pode ser um “não” para você mesmo, para seus projetos e sua família. Perceba que não se trata de egoísmo, mas dizer “amém” para tudo pode ser extremamente prejudicial aos seus negócios. Steve Jobs, outro gênio, também anotava: “Algumas pessoas acham que foco significa dizer ‘sim’ para certas coisas, mas não é nada disso. Significa dizer ‘não’ às centenas de outras

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boas ideias que existem. Você precisa selecionar cuidadosamente”. Agora, contrariando a expectativa popular, tenho convicção de que dizer “não” sem machucar outra pessoa é possível; dizer “não” é uma arte. E aqui estão algumas dicas que podem ajudá-lo a focar nos seus projetos sem deixar de ser educado. Seja educado O “não” não é pessoal. Negar algo não significa que você não goste da pessoa. Logo, lembre-se de que dizer “não” não significa que você tem de ser grosseiro com o outro. Mas nunca minta para declinar um convite, proposta ou pedido. Diga a verdade, com educação. Você só precisa mostrar à outra pessoa que naquele momento realmente é inviável ajudá-la, embora você gostasse de poder fazê-lo. Seja cuidadoso: prefira respostas com palavras como “eu ficarei feliz em ajudá-lo assim que eu terminar minhas metas do dia”, ou “eu adoraria ajudar, mas no momento estou muito ocupado”. Denota sua intenção e vontade de colaborar com seu amigo/colega, mas deixa claro, e de


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Empreendendorismo

Valorize o seu tempo Não interessa seu sexo, cor, nacionalidade, religião, classe social. Todos nós temos as mesmas 24 horas por dia para viver. E todos nós temos nossas próprias prioridades. Ter um pedido inesperado de algum membro da equipe para ajudar em suas tarefas ou um pedido de reunião de última hora pode, portanto, lhe custar muito. Ser útil é bom, quando você sabe que isso não vai afetar a sua produtividade. Estabeleça de três a cinco atividades principais no dia e as faça logo de manhã, se possível; antes disso a resposta para outras pessoas sempre será não. Não se pode ajudar os outros antes de se ajudar.

forma gentil, que não é possível abandonar suas tarefas para isso. Seja firme Não importa o quanto você se esforce, alguém estará infeliz. Então pare de se preocupar com essas coisas e fique com suas prioridades. Lembre-se: você não pode fazer tudo para todos, o tempo todo. Então, priorize e concentre-se naquilo que é importante para a sua vida, e depois pense no que você pode fazer pelos outros. Não se justifique muito Dizer “não” é desagradável para ambas as partes – até para quem se nega a algo, mas você não precisa se desculpar por recusar algo. Desculpar (des + culpar) é tirar a culpa, perdoar a culpa. Não há culpa em declinar uma oferta, logo, não há do que se desculpar. É importante ser educado, mas isso não significa que você tenha que se arrepender quando não puder ajudar alguém. Afinal, não há nada de errado em dizer não, contanto que você não esteja fazendo isso com o propósito de ferir os sentimentos de alguém.

Sugira outra opção Para remediar uma situação desconfortável na qual você teve que rejeitar algo, podemos sempre sugerir uma alternativa ou uma nova data. Para não magoar alguém com um “não” estéril, é sempre bom dar em trocas opções – seja ensinando como se faz determinada tarefa, seja, às vezes, até indicando outra pessoa apta a ajudá-lo. Pratique a arte de dizer não Trabalho duro, empatia, resiliência, gestão do tempo e organização são algumas das artes que você precisa praticar e dominar. E o “não” faz parte de todas elas. Como dizem, “a prática leva à perfeição”. Pratique esse hábito. Você vai ver seus projetos começarem a progredir, porque haverá foco no que realmente importa. Lembre-se que a decisão é sempre sua; inteiramente sua. Se você tem ou não que ajudar alguém, a sua decisão e responsabilidade dessa escolha estão em suas mãos. Mas uma coisa de que você não pode se esquecer é que, sempre que você disser “sim” a alguém, você pode estar dizendo “não” a si mesmo. É aquele velho ditado: “Antes um ‘não’ bem dado do que um ‘sim’ mal dito”.

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Beleza

Facebrasil Magazine | Edição 68

Quando tudo é dito no

Olhar V

ocê é daquelas que vai à farmácia de chinelinho nos pés, mas nunca deixa de passar uma camadinha de rímel? Pois seja muito bem-vinda ao clube: sou dessas também – e, por isso, decidi compartilhar com vocês as marcas de máscara boas, bonitas e baratas, do jeito que a gente gosta! A primeira da lista fica com a Great Lash, da Maybelline. Essa lindona verde e rosa, além de ter um preço superacessível, é uma das preferidas das blogueiras por ter uma escovinha mais grossa no início e fina na ponta, o que facilita a aplicação e ainda dá um volume babado. A False Lashes, da M.A.C., vem logo na sequência. É uma máscara à prova d’água, que entrega tanto volume que pode se passar por cílios postiços. E o poder de fogo dessa belezura não é pouco: são 12 horas resistindo à água. Só não vale esquecer de tirar o rímel como manda o figurino, porque dormir com ele é perigoso – pode deixar seus cílios fracos, chegando ao ponto de parti-los ou derrubá-los (vai

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Por Mariana Lins

por mim, que eu já passei por isso). Para fechar com chave de outro, ele, o Hypnôse Doll Eyes, da Lancôme. O nome já diz tudo: olhos de boneca! Quem aí não quer ter aqueles cílios enormes e lindos? O rímel Hypnôse deixa os olhos 35% maiores e ainda dá um brilho sutil no olhar – quase um Photoshop na vida real. E a embalagem ainda é uma gracinha!


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Capa

Facebrasil Magazine | Edição 68

Pilares da democracia Por Ilton Caldeira

O que esperar de Donald Trump no poder?

U

m dos principais fatos do ano que começa é o início do mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump. Desde que chamou para si os holofotes da mídia, com propostas consideradas politicamente incorretas, os veículos de imprensa passaram a ser pautados por esse comportamento. Diferentemente de Barack Obama, quando candidato, que em sua primeira disputa para presidente foi eleito utilizando de forma estruturada as mídias sociais e o “big data”, Trump chegou ao poder ignorando todas as regras do moderno marketing eleitoral. Trump, que é também um homem de mídia, entendeu rapidamente que hoje, quando o universo da comunicação é amplamente dominado pelas redes sociais, o importante é gerar notícia. Mais do que isso, o importante é dividir. Essa estratégia gera rejeição, mas também cria uma massa de apoiadores fiéis, com olhos e ouvidos cansados do politicamente correto. No quadro político do Brasil recente, essa receita também teve sua vez. Basta lembrar o apelo popular de frases como o “nós contra eles”, utilizada para inflamar eleitores e seguidores fiéis dispostos a tudo.

Previsões são um campo minado. Em política e economia, chega a ser atividade com alto grau de periculosidade. Mas é importante avaliar os fatos e as narrativas antes de replicar e compartilhar sem muita reflexão teorias alarmistas pouco embasadas. Vamos aos fatos e comparativos históricos que sinalizam por que o governo Trump pode não destoar tanto do de seus antecessores. Nos Estados Unidos, existem instituições fortes e consolidadas que atuam em conjunto e servem como limitadores de poder. O Congresso, formado pela Câmara dos Representantes e pelo Senado, atua nesse sentido. O partido de Trump garantiu a maioria nas duas casas, mas isso não significa que os parlamentares republicanos e seus financiadores de campanha concordem com medidas antiglobalização. Além disso, os republicanos saíram ao fim do governo Bush com o peso da crise de 2008 nas costas. Agora, de volta ao poder, precisam se reinventar perante o eleitorado e a opinião pública se planejam seguir comandando o país por um período superior a quatro anos. Tendo esse cenário como base, uma coisa é praticamente certa: os interesses econômicos dos Estados Unidos devem ditar os trabalhos continua na pág. 28

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Capa

do Congresso. Propostas muito profundas sobre comércio internacional podem desagradar parte dos parlamentares e rachar o Partido Republicano. No tocante à economia interna, a tônica deve ser menos impostos. Trump planeja reduzir tributos como nenhum outro presidente fez desde que o também republicano Ronald Reagan comandou o país, de 1981 a 1989. A proposta é implementar cortes na carga tributária de maneira generalizada, mas com foco nas famílias com renda média. Outro tema de muita polêmica é a questão imigratória. Mas é preciso frisar que uma coisa é a retórica do processo eleitoral, outra é o exercício diário de governo. Trump já declarou foco nos imigrantes com antecedentes criminais, contingente que poderia atingir até 3 milhões de pessoas.

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Mas os custos envolvidos numa operação desse porte podem atingir cifras altíssimas, inviabilizando outros projetos em um país que estuda, de forma simultânea, cortar impostos para estimular a economia e gerar empregos. A conta não fecha. Existem nos Estados Unidos, de acordo com algumas projeções, cerca de 11,3 milhões de imigrantes sem documentos. Identificá-los, prendê-los e deportá-los seria um processo sob o ponto de vista financeiro e logístico desafiador. Um estudo de 2015 do American Action Forum (AAF), divulgado pela BBC, destaca que um programa de deportação em massa demoraria duas décadas para localizar e repatriar imigrantes ilegais. O custo da operação, numa projeção conservadora, seria de pelo menos US$ 114 bilhões, podendo atingir até US$ 620 bilhões. Existe outro custo associado a esse tema. Os imigrantes ilegais representam cerca de 6,4% da força de trabalho dos EUA. Uma deportação em massa poderia gerar uma retração da economia. Um custo complicado de bancar em um país que acabou de se recuperar de uma profunda crise. Além disso, graças à imigração os EUA podem ser um dos únicos – se não o único – grandes países desenvolvidos que não serão afetados por um declínio demográfico nas próximas décadas. O robusto histórico das instituições americanas já mostrou diversas vezes que tem poder para ajustar expectativas e limitar excessos. Trump também já tem conhecimento de que treino é treino, jogo é jogo e de que ninguém governa sem uma base política e institucional forte. A vitória nas eleições garante algum capital político para iniciar sua trajetória na Casa Branca, mas não significa um cartão de crédito sem limite e sem prazo para expirar.



Turismo

Resort, que sorte As inúmeras vantagens de optar por passar as férias em um lugar que tenha infraestrutura moderna e segura – e tudo mais incluso

O

Por

Bruna Padovani

@brupadovani_oficial

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número de resorts no Brasil vem crescendo (e aparecendo) a cada ano. Embora tenha clientela cativa – e próspera – no Brasil, o setor também faz sucesso entre os estrangeiros, que não se furtam aos seus encantos quando em terras tupiniquins. Não por acaso, os mais procurados são mesmo os modelos “all inclusive”, aqueles que oferecem pensão completa – e isso contempla também as bebidas. A região nordestina conta hoje com o maior número de resorts, seguida pelas zonas Sudeste e Sul do país, onde concentram-se grandes redes hoteleiras, como a espanhola Iberostar, a Vila Gale, de Portugal, o Club Med, da França, e outras tantas que se renderam aos apelos do nosso litoral. Em dezembro foi inaugurada mais uma unidade da rede Club Med, a Lake Paradise, e dessa vez longe da costa: a aposta francesa é agora em Mogi das Cruzes, cidade no interior de São Paulo próxima a Campinas. A localização privilegiada do novo resort representa uma nova facilidade para aqueles que optam por viajar de carro e não querem se deslocar para muito além da região metropolitana da capital paulista. Como é de se supor, a escolha por um resort tem a ver com a comodidade e a infraestrutura que esse tipo de acomodação oferece, além da experiência gastronômica acima da

média, com várias refeições ao longo de um mesmo dia. Também colaboram para a preferência de resorts as múltiplas possibilidades de entretenimento em um só lugar – tanto que o carro pode ficar na garagem durante as férias inteiras. Colocando tudo isso na ponta do lápis, a gente percebe ainda que o sistema “all inclusive” é vantajoso também financeiramente, já que os gastos são todos acordados com antecedência, evitando custos extras e até abusivos. Em suma, investir os dias de lazer em um resort tem diversos pontos positivos e apenas um negativo: eventualmente, precisamos ir embora. Por sorte, temos diversas opções de hospedagem do tipo aqui pelo nosso litoral, então a despedida de um nos motiva a já sonhar com a chegada ao próximo – para passar um final de semana, lua de mel, feriado prolongado ou até para uma “fugidinha” espontânea durante a semana mesmo. Seja lá qual for o motivo (ou a desculpa) para buscar abrigo em um desses resorts maravilhosos, o portal Resorts no Brasil (www.resortsdobrasil.com) é o melhor e mais confiável mecanismo de busca online. Lá você encontra mais de 80 opções de hospedagem, e pode fazer a reserva em alguns cliques – porque as benesses de um bom resort começam bem antes da viagem.



Decoração

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o centro da sala e das atenções

Coffee table

Peça-chave de uma boa decoração, mesa de centro pede alguns cuidados para que harmonize com o restante do ambiente

Por Cory Silveira

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P

or sua posição privilegiada e/ou seus contornos, as coffee tables – ou mesas de centro, em português – estão sempre em evidência. Muito mais que um simples item decorativo, a peça é usada como apoio para revistas, livros e acessórios, além de servir de suporte para refeições rápidas e para jogos em família. Dada sua versatilidade e importância, muita gente tem dificuldade na hora de escolher um dos inúmeros modelos no mercado, que variam de cor, tamanho, material e desenho. A minha primeira dica para quem está indeciso é lembrar que, pelo menos nesse caso, tamanho é documento: é fundamental acertar a dimensão de um móvel como esse, que tem várias funções e serve como foco central em uma sala de uso íntimo ou de entretenimento. Para chegar ao tamanho ideal, recomendo que se considere o seguinte: a altura típica das mesas de centro é de 15 cm a 18 cm; a altura

da mesa em relação ao assento do sofá e das cadeiras deve ficar em torno de 0 a 2 cm. A mesa deve ser da mesma altura ou 2 cm acima da altura dos assentos. Essa altura assegura que será confortável para manusear os itens que estão no topo da mesa, ou até para colocar os pés para relaxar. A distância ideal entre o sofá e a sua mesa é de 18 cm a 20 cm. Essa medida facilita o alcance dos objetos, bebidas, livros e refeições. Uma distância menor dificultaria a passagem e a movimentação das pessoas sentadas no sofá, enquanto uma distância maior que essa deixaria difícil o acesso aos itens na mesa. No mais, há uma “fórmula” para deixar sua mesa de centro ainda mais estilosa:

Peça alta:

Pode ser um vaso decorativo, um suporte de vidro para velas altas, ou uma escultura de altura média.


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Decoração

Objeto inusitado ou orgânico:

Uma esfera de vidro, pedaço de coral, ou um objeto que expresse personalidade.

Algo natural:

Vaso baixo com plantas naturais ou flores recém-cortadas, que, além de trazer vida ao ambiente, são uma maneira fácil de acrescentar cores à decoração. Posicione o vaso no centro da mesa quando for organizar os objetos.

Livros e/ou revistas de arte:

Escolha livros que sejam sobre artes, moda ou design. Geralmente esses livros têm capas elegantes e sofisticadas que ajudam a decorar a sua mesa facilmente.

Objeto pessoal: escolha um objeto

que seja belo, que tenha um significado pessoal, e posicione-o no topo dos livros, completando a decoração da mesa.

Seguindo esses conselhos de quem entende do assunto, é fácil deixar qualquer mesa de centro organizada e decorada – tudo de forma harmônica, para deixar sua sala mais bonita, com ares de capa de revista.

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Manual do Brasileiro

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Pré-escola na Flórida Como e quando decidir pela escolinha do seu filho

Com suas delícias e seus desafios, 2017 começou com muitas promessas – e com muito trabalho, porque a maternidade não prevê férias. Em janeiro minha Emma completou 4 anos, e chegou assim à idade escolar. Quer dizer, isso de um ponto de vista pessoal, uma vez que o Voluntary Pre Kindergarten (VPK) – o nosso pré, lá no Brasil – é opcional no estado da Flórida. Tomei a decisão de matricular a minha filha mais velha na escola logo aos 4 anos porque entendo que esse programa ajuda as crianças a se prepararem para a vida acadêmica, e porque é um exercício importante de sociedade, já que em sala de aula eles têm a chance de conviver com colegas de realidades diferentes. Como acontece nas demais etapas escolares, o ano letivo aqui se inicia em agosto/setembro, e podem ser matriculadas no VPK os pequenos que completam 4 anos até o dia 2 de setembro. Por já ter vivenciado todas as etapas burocráticas e emocionais da iniciação escolar com a Rebecca, tenho referências e tempo para conhecer novas instituições e métodos de ensino diversificados, a fim de encontrar o que se encaixa melhor no perfil da Emma. A parte mais difícil, para mim, foi escolher a escola certa; optar pela instituição que estivesse mais afinada com os nossos valores familiares e que ainda suprisse os inúmeros

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requisitos impostos por uma “mãe chata”. Investi meses a fio comparando as notas, os endereços e os diferenciais das escolas, e o fiz de caso pensado, sem pressa, pois somente com informações detalhadas em mãos estaria segura para, enfim, tomar minha decisão. Tamanho preciosismo, porém, atrasou um bocado os meus planos: as mães costumam matricular seus filhos em fevereiro para o ano letivo que começa em agosto/setembro. Assim, das três escolas que selecionei e visitei, todas já estavam completas e com lista de espera – e aí bateu aquele desespero! Por sorte, a secretária de uma escola metodista indicou uma instituição que muito me agradou, e passou a ser a escolinha da Rebecca. Então, para as mães que embarcam agora nessa “aventura”, recomendo que procurem no website de seu condado as escolas que mais se encaixam no seu perfil e no perfil do seu pequeno, e que corresponda (e até supere) suas expectativas. Para concluir, vale lembrar que o estado da Flórida oferece o programa gratuitamente e, novamente, ele não é obrigatório. Como haveria de ser, fica sob inteira responsabilidade dos pais julgar o melhor momento de seus filhos iniciarem a vida escolar – e aqui em casa essa questão foi tratada com a urgência e seriedade que pede, visando um futuro melhor para eles.



Saúde

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Prato cheio de

saúde

Alimentos bons que no passado foram considerados ruins por especialistas Por Lilian Alevato, MD

S

ão tantos livros, palpites e dietas que fica difícil distinguir o que é e o que não é realidade quando o assunto é alimentação saudável. Nessa ânsia coletiva por mais informações, vamos nos deixando influenciar por artigos sem nenhum tipo de credibilidade ou embasamento teórico, e acabamos por adotar hábitos alimentares pouco nutritivos. Para colocar um fim definitivo em algumas “lendas urbanas” gastronômicas, separamos uma lista com os alimentos mais “injustiçados” – aqueles que muitos diziam ser prejudiciais, mas que, na verdade, fazem é muito bem. Ovos Ao longo dos anos, os ovos foram acompanhados de má reputação, principalmente por causa do teor de colesterol em suas gemas. No entanto, os ovos apresentam inúmeros benefícios para a saúde e não podem ser descartados dessa maneira.Em primeiro lugar, são uma excelente fonte de proteína e contêm vitaminas e minerais, incluindo vitamina B, vitamina D e ferro. Além disso, os ovos podem ser benéficos para a saúde dos olhos e ainda auxiliar contra a degradação muscular. Queijo O queijo é normalmente colocado na lista de alimentos “ruins”, talvez por causa da sua inclusão em muitos pratos de alto teor calórico, como pizza, sanduíches, macarrão com queijo.

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No entanto, como o queijo em si não contém gordura saturada, trazê-lo para a sua dieta pode ser realmente uma ótima escolha para a sua saúde. O queijo é cheio de proteína e é uma fonte de cálcio. O cálcio é essencial para a saúde dos ossos, o que pode ajudar a prevenir a osteoporose e ainda combater os sintomas da TPM. Pipoca A pipoca é considerada um marco do cinema, mas ultimamente vem recebendo críticas negativas sobre o seu impacto na saúde. No entanto, é importante lembrar que a pipoca pode ser melhor do que você pensa. Pesquisadores da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, descobriram que a pipoca contém mais polifenóis do que muitas frutas e legumes. Polifenóis atuam como poderosos antioxidantes que podem ajudar a proteger o corpo contra os danos celulares. Além disso, podem ajudar a repelir diversos problemas graves de saúde, como osteoporose, doença cardíaca e vários tipos de cânceres. Para colher os benefícios da pipoca ao máximo, evite o excesso de manteiga e açúcar, por mais que eles possam parecer atraentes. E se a pipoca de micro-ondas é sua única opção (ou você simplesmente a prefere), opte por uma que seja totalmente natural, ou seja, sem sal, óleo ou quaisquer outros aditivos insalubres.


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Bem-estar

A Química da

paixão O

primeiro rendido é o coração, mas o corpo todo sente os efeitos de uma paixão fulminante. Como se por decreto ou por milagre, o sol parece brilhar mais forte, o café fica mais gostoso, e a vida, colorida. Estar apaixonado é incrível, mas também exaustivo. Depois que o coração se rende aos encantos de alguém, o cérebro entra no jogo e libera constantemente novos hormônios para que nos sintamos felizes, ansiosos e, às vezes, completamente loucos. No entanto, não se preocupe com esses “efeitos colaterais”, eles são perfeitamente normais – e não param por aí. Quando conhecemos alguém, a quantidade de novos hormônios que percorre o nosso corpo realmente nos deixa um pouco louco. Donatella Marazziti, professora de psiquiatria e diretora do laboratório na Universidade de Pisa, descobriu, por meio de pesquisa, que pessoas que se apaixonam têm baixos níveis de serotonina no cérebro. E sabe qual outro grupo de pessoas têm níveis baixos de serotonina? Indivíduos com transtorno obsessivo-compulsivo. Outro estudo, realizado em 2005, provou que, ao ver o seu grande amor, o seu cérebro se inunda de dopamina. Esse hormônio é

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considerado o principal responsável pelo sentimento de motivação. Dessa forma, a paixão assume papel importante na sua vida, e você se concentra na pessoa amada porque o sistema de dopamina foi ativado. É como se você tivesse apenas um objetivo; ninguém mais importa, exceto o seu novo e grande amor. Meio sinistro, não é? Entram para esse “coquetel” da paixão os hormônios ocitocina e cortisol. A ocitocina nos faz sentir bem, enquanto o cortisol é o hormônio do estresse. Isso explica o sentimento de borboletas no estômago, algo que nos deixa tão felizes e completamente nervosos ao mesmo tempo. Então, quando você está na rua e vê alguém especial, seu cérebro imediatamente começa a bombear esses hormônios tão potentes – e tão contraditórios. Apesar dos pesares, mantenha sua programação normal. Não vire seu mundo de cabeça para baixo apenas porque você está em um novo relacionamento. Além disso, cuide de si mesmo: coma bem, durma o suficiente e pratique alguma atividade física. Essa receita não falha nunca! Você vai construir um relacionamento saudável e autêntico, ao invés de conexões baseadas em fantasia, decepções e perda de amigos.



Arte & Cultura

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A arte da resistência

Jovem assírio esculpe réplicas de estátuas destruída pelo ISIS A resistência é a grande obra-prima do artista assírio de apenas 17 anos Nenous Thabit, que dedicou todo o seu talento a reconstruir o sítio arqueológico Nimrud, destruído pelo ISIS cerca de dois anos atrás. O grupo armado arruinou relíquias de mais de 3.000 anos de idade – um delito amplamente condenado pela imprensa e pela Unesco, que classificou o ocorrido como um crime de guerra. Em entrevista à CNN, Thabit disse que o ISIS “declarou guerra à arte e à cultura, então eu

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vou revidar com essas mesmas armas” – e assim se iniciou sua vingança artística. Munido de argila e muita boa vontade, o garoto já reproduziu cerca de 20 estátuas assírias e um mural. O jovem aprendeu tudo o que sabe com o seu pai, um escultor profissional. Hoje a família Thabit vive na cidade de Arbil, no Iraque. Segundo o relato de parentes, Nenous tem contato com as artes desde os 7 anos de idade, mas somente passou a levar seus dotes a sério depois que o ISIS afrontou sua cultura.



Tecnologia

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Uma “luva” para os

SENTIDOS Q

uase tudo na vida é uma questão de ponto de vista. Uma das grandes queixas modernas, por exemplo, é o tempo excessivo que jovens passam conectados a celulares e computadores. Mas aí a gente lembra que, graças a essa hiperconectividade, coisas incríveis acontecem, como os garotos universitários que criaram uma luva capaz de traduzir a linguagem de sinais para texto ou voz. Os estudantes da Universidade de Washington Navid Azodi e Thomas Pryo são os “pais” da SignAloud, a invenção que faturou o prêmio Lemelson-MIT, de 10 mil dólares. Verdade seja dita, o lugar no pódio foi merecido: a luva desenvolvida pelos garotos é talvez o dispositivo mais eficiente para quem precisa. Partindo do pressuposto de que comunicação é um direito humano, Azodi e Pyro não aceitavam a ideia de utilizar dispositivos complexos para dar voz a quem apenas domina a linguagem dos sinais. De acordo com o garoto, as alternativas disponíveis no mercado até então são feitas por meio de vídeo ou de sensores que cobriam grande parte do corpo da pessoa, e a SignAloud chega como uma alternativa viável para o uso diário. Pelo menos por enquanto, a luva apenas traduz a linguagem de sinais americana – como era de se esperar. Mas levando em consideração que a tecnologia é uma das partes mais complexas do negócio, e isso já está desenvolvido, não seria utópico dizer que num futuro bem próximo a máquina estará disponível em diversas outras línguas de sinais.

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Esportes

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Uma entre

tantas Por Eduardo Castilhos

E

São diversos esportes e atividades físicas ao nosso dispor. Como encontrar aquela de que a gente realmente gosta?

ntre tantos esportes e atividades físicas, como escolher aquele que é melhor para mim? Embora as variáveis sejam muitas, a resposta é relativamente simples: escolha aquela que lhe faz bem! Nenhuma atividade física, vinculada ou não a um esporte, deve causar desgaste físico ou mental acima do normal ou do suportável. Qualquer exercício que ultrapasse os limites do bom senso deixa de se tornar prazeroso, e provavelmente não será uma constante na vida de ninguém. Num efeito dominó, quando a atividade física é praticada em determinado período de tempo, seus resultados e benefícios são limitados. Em outras palavras: quando você não gosta daquilo que faz, a tendência é desistir. Mais cedo ou mais tarde, largamos aquele esporte ou atividade e não usufruímos mais das coisas boas que os exercícios nos proporcionam. O grande problema é que isso pode se transformar em um círculo vicioso, de começar e abandonar uma modalidade, e ser sempre frustrado por não gostar de nenhuma atividade física. Por isso, antes de começar a praticar qualquer esporte, recomendo investir em uma pesquisa generosa sobre a modalidade, explorando seus desafios, métodos, benefícios, condições de prática, ambiente e tantos outros detalhes que são de extrema importância para o início e a manutenção do exercício.

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De qualquer forma, para aqueles que ainda estiverem em dúvida, vale a pena praticar um pouco de cada esporte ou atividade, a fim de encontrar aquele que mais lhe dá prazer e parece reunir características que sejam do seu agrado. E isso vale tanto para aqueles que querem apenas melhorar a saúde quanto para aqueles que querem praticar um esporte profissionalmente, em nível de competição. Se você escolhe o basquete, por exemplo, deverá saber (e aceitar) que essa modalidade exige muito de sua condição física aeróbica, pois em um jogo desses você corre o tempo todo, em diferentes direções, não esquecendo toda movimentação de pernas, joelhos, quadril, braços e mãos, que são utilizados o tempo todo e devem estar preparados para isso, evitando lesões constantes ou permanentes. Se escolher correr, saiba que, além de sua parte física, deverá cuidar muito de sua alimentação, diminuindo o peso, para ganhar velocidade, resistência e, principalmente, não causar impacto demasiado nas pernas e tornozelos, dificultando toda a performance. Ou seja, para que exista um perfeito equilíbrio entre corpo e mente, vários detalhes devem ser observados, anotados e estudados. Tudo para que você tenha prazer ao praticar a atividade escolhida e queira desempenhá-la por bastante tempo, garantindo a manutenção de sua saúde e bem-estar.


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Receitas

Facebrasil Magazine | Edição 68

yakimeshi

Por Donnell Medeiros

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típica cozinha brasileira não vê fronteiras e aceita com humildade influências de todas as partes do mundo. De norte a sul, somos generosos com as receitas das mais variadas culturas – e algumas até seguimos à risca. Um desses “intocáveis” é o yakimeshi, um arroz oriental que não sofreu grandes alterações desde que conquistou o Brasil. A simplicidade, a praticidade e o sabor desse prato são seus grandes trunfos, e não por acaso ele é figurinha carimbada no cardápio de quem tem pressa, fome e bom gosto. INGREDIENTES • 2 xícaras de arroz branco cozido; • 2 ovos levemente batidos com uma pitada de sal;

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• • • • • •

100 g de presunto em cubinhos pequenos; 1 cenoura desfiada no ralador; 1/2 xícara de cebolinha picada; 1 fio de azeite ou óleo; Sal; 1 pitada de Ajinomoto (opcional);

MODO DE PREPARO Em uma panela funda e antiaderente, regue com 1 fio de óleo e frite os ovos batidos até ficarem cozidos e soltos. Adicione o arroz, o presunto e a cenoura e mexa por 2 minutos. Desligue o fogo e adicione a cebolinha picada por cima, sem mexer, para não cozinhar a cebolinha. Só mexa ao consumi-la. Ideal para acompanhamento de frango xadrez ou yakissoba.



Comportamento

Facebrasil Magazine | Edição 68

Hora certa para a

saideira Aquele gole a mais pode ser a diferença entre consumo consciente e vício

É

sexta-feira. Você teve uma semana longa e mal pode esperar para ter seu merecido descanso, cair de cara numa boa refeição e tomar sua cerveja favorita. Afinal de contas, depois de dias exaustivos e de uma longa e estressante jornada de trabalho, todo mundo deveria ter as suas recompensas, não é? Com moderação a gente pode (quase) tudo. O problema é quando os indultos se tornam a regra, e o álcool passa a ser uma constante perigosa, até se tornar uma dependência. Há diversos indícios que podem dizer se uma pessoa está ou não extrapolando a dose – e nós os elencamos a seguir. Se você não consegue imaginar um final de semana ou até mesmo um dia sem álcool, isso pode ser um alerta. Na verdade, a sensação de que qualquer atividade combina com bebidas alcoólicas soa como um sinal de que você está prestes a se tornar um dependente do álcool. Portanto, tome cuidado! Beber compulsivamente é perigoso, pois aumenta a pressão arterial e corta o efeito de certos medicamentos. Além disso, outros perigos do consumo excessivo de álcool incluem intoxicação por álcool, lesões não intencionais, danos no fígado e muito mais Existem pesquisas que apoiam o fato de que um pouco de álcool aumenta a confiança. Pesquisadores realizaram um experimento em um bar, analisando o comportamento de 19 pessoas depois de ingerir algumas bebidas. Os resultados foram bastante interessantes:

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quanto maior a quantidade de álcool ingerido, maior a autoconfiança dos participantes da pesquisa. No entanto, essa coragem líquida pode ser substituída rapidamente por horror com base no comportamento que você exibe enquanto está, definitivamente, bêbado Um sinal claro de que a bebida está se tornando um grande problema na sua vida é quando você começa a fugir das suas responsabilidades no trabalho ou em casa. Você encontra-se adiando as coisas porque preferiria estar bebendo em vez de lavar as roupas ou terminar um projeto do trabalho ou da escola? Talvez você esteja distraído no trabalho porque tudo o que você consegue pensar é que a bebida está esperando por você no final do dia. Se isso acontece, você tem um grande problema com álcool. Quando seus relacionamentos são afetados pelo seu hábito de beber, isso é um problema. As pessoas mais próximas a você estão preocupadas com o seu hábito de beber? Ou você se encontra fugindo das pessoas mais próximas a você para evitar qualquer tipo de confronto? Dependência de álcool pode se tornar uma experiência muito solitária. Se você estiver enfrentando qualquer um dos sinais de alerta, pode ser a hora de parar de beber um pouco. Se necessário, procure tratamento. Pense nisso, pois o que você decide colocar no copo pode ser a melhor decisão da sua vida.



Mulheres de Orlando

Facebrasil Magazine | Edição 67

TUDO Começa e acaba em PIZZA

N

o dia 21 de dezembro, o grupo Mulheres de Orlando organizou, em parceria com a Pizzaria Pie Fection, uma deliciosa confraternização para a mídia em Orlando. O evento aconteceu na recém-inaugurada área para eventos e contou com a participação das pessoas mais conectadas da cidade. Tudo ficou ainda mais especial com a presença das queridas Eleonora Pascoal, jornalista do SBT, Paula Hall Public, Relations Manager da Disney, e tantos outros maravilhosos representantes de blogs, grupos e revistas de Orlando. Aproveito o ensejo para agradecer publicamente a generosidade e receptividade de Joyce e Maninho, proprietários da Pizzaria Pie Fection. Estendo o meu muito obrigada aos patrocinadores do evento, tão indispensáveis para reuniões desse calibre: Bis Entreterimento; Facebrasil Magazine; Rio Salon & SPA; Orlando City; Wonderfullbox USA; Cris Cole Pão de Mel; Dolce Di Giorgio; Bruno Machado, da Premier Sotheby’s; Roberta Agrei Bijus; Magnus Workforce; e Camilas Restaurant.

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