Facebrasil ed 71

A revista mais lida pelos brasileiros na Flórida Ano 7 - Edição 71

Quem educa?

Uma delicada fronteira entre pais e professores sobre responsabilidades

Famílias modernas Dicas para facilitar o dia-a-dia nas mais diversas situações

Namoro

As novas gerações estão encontrando dificuldades em relacionamentos estáveis

Cerveja artesanal

Pequenas cervejarias começam a incomodar as grandes marcas

Printed version

Abii Awards A revista Facebrasil brilha na noite da premiação

Face to Face

Facebrasil Magazine | Edição 71

Em busca da

PERFEIção

Marco Alevato MBA Publisher www.facebrasil.net

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Na verdade, todo mundo gosta de ser elogiado, e mais ainda de ganhar prêmios e ter seu trabalho reconhecido.

Aqui na redação adoramos receber prêmios e elogios por nosso trabalho, pois nossa motivação é fazer uma revista cada vez melhor para nossos leitores, conquistar cada vez mais nossa comunidade pela busca de matérias com assuntos não somente interessantes, mas também úteis para o dia a dia da nossa clientela.

Não é nada fácil tentar melhorar a cada edição. Existem inúmeras barreiras em nossa rotina, às vezes com limites impostos por situações fora do controle da Equipe Facebrasil. A cada dia recebemos, em nosso escritório, visita de colaboradores e de “potenciais” colaboradores para nossa obra; selecionamos com cuidado os assuntos a serem abordados, ao mesmo tempo tentando quebrar paradigmas e trazer a melhor informação possível para nossos leitores. A busca constante de assuntos inteligentes, com qualidade, para nossos artigos é o maior objetivo da linha editorial da Facebrasil: fazer com que nossa revista seja efetivamente lida.

Para isso, estamos sempre abertos aos comentários e sugestões de nossos leitores, para fazer com que o leitor, que hoje lê pela primeira vez a Facebrasil, tenha curiosidade e continue buscando as novas edições de nossa revista. Também recebemos, todos os dias, pessoas com diferentes ideias – algumas maravilhosas, outras bastante utópicas, e tantas com planos muito interessantes; somos bons ouvintes, e sempre aprendemos com cada uma delas.

Às vezes tenho de admitir que é um processo complicado, mas o mais importante, para nós, não é quem chega... É quem fica e passa a fazer parte do time!

Desenvolvemos muitos desses projetos, ajudamos alguns, estimulamos outros, nos associamos a tantos, mas sempre com o objetivo do crescimento do coletivo; sempre entendendo que, se não for bom para o coletivo, acaba não sendo bom para o indivíduo.

Evidentemente que continuamos a querer sempre mais. Todos os dias iniciamos novos projetos, fazemos alguma coisa acontecer, tanto em nossa esfera quanto na de algum de nossos parceiros comerciais, na constante busca de alcançar o objetivo do coletivo.

Nós, da Facebrasil, somos a escada que irá levar você ao próximo sonho, ao seguinte e a outros mais... Trabalhamos com o objetivo de realizar todo dia um novo amanhã, e você está nele!

Nesta edição comemoramos os três prêmios recebidos pela Associação Brasileira de Imprensa Internacional. Nossa colunista Lilian Alevato ganhou o prêmio de Colunista do Ano; a revista ganhou o de melhor desenho gráfico; e o nosso Joselito Muller, o de Destaque em Mídias Sociais.

A Facebrasil foi a maior vencedora de 2017, mas o mais importante de tudo isso é manter a motivação, o desejo, a garra de desenvolver um trabalho cada vez melhor para vocês, nossos leitores! Afinal, a revista é feita para vocês, que são a nossa razão maior.

A festa continua!

08 Dietas “Milagrosas

e seus perigos para quem as realiza

10 Atores e atrizes que se deram mal

10

e recusaram papéis que foram consagrados

12 Um dia de folga

Uma crônica de Joselito Müller

16 A humanidade precisa de gênios

Desafios para a sustentabilidade do planeta

20 A prática milenar da Yoga Uma moda que persiste

22 Canal da Taci

Dicas de Orlando fora dos parques

24 Viciado em Redes Sociais?

Conheça mais sobre a Nomofobia

26 Premiação da Abii 2017

Fique por dentro do que aconteceu

28 Preparados para quebrar

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Algumas indústrias usam táticas desleais para aumentarem seus lucros

32 Um amigão sempre bem humorado O labrador além de trabalhador é um amigo para todos os momentos

6

22

EXPEDIENTE

Marco Alevato

Publisher | Editor

Tara Alevato English Editor

Bernardo Alevato

Ano 7 - Edição 71

Financeiro

Rodnei Medeiros Graphic Designer

3GB Consulting

32 Coverings 2017

Revisor

Exposição de pedras e mámores

Colaboradores desta edição

34 Modelos de negócios extintos

Dra. lilian Alevato, Joselito Müller, Umberto Fabrii, Cory Silveira, Taci Trajano, Rodrigo Padilha, Donnell Medeiros e Bill Paparazzi (fotos da Abii Awards)

A tecnologia e a mudança dos costumes alterando o mercado

COMERCIAL – SALES +1 (407) 842-1211 info@facebrasil.com

36 Está difícil namorar?

Jovens com dificuldades em se relacionar

40 Professores ou Pais?

Como facilitar o relacionamento

42 Estréia de Umberto Fabrii

36

Novo colunista fala sobre o erro ajudando o crescimento interior

44 Família Moderna

OrlandO

46 Cervejaria Artesanal

48 Esporte X Sedentarismo

Truques para fazer melhores escolhas

Rio de JaneirO

44

50 Cervejaria Artesanal

Personalizando as misturas em casa

Frase do mês por Marco Alevato:

“As ofensas têm a importância que nós permitimos...”

As opiniões expressas em artigos assinados são de inteira de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes.

A versão digital pode ser lida e baixada gratuitamente no portal: www.facebrasil.net

7575 Kingspointe Parkway, Suite 15 Orlando - Florida 32819

Como lidar com os filhos do outro(a) Personalizando as misturas em casa

* Publicação Mensal *

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Rua Torres Homem 888 Vila Isabel - Rio de Janeiro - RJ Brasil CEP 20.551-070 No portion of this publication may be reproduced or distributed by any means without the express written authorization of Facebrasil Magazine and PPM Magazines. All rights reserved. Printed in the USA. Volume 50-5 ISSN 231-5482 - is published monthly by PPM Publishers Magazine.

A revista mais lida pelos brasileiros na Flórida Ano 7 - Edição 71

Quem educa?

Uma delicada fronteira entre pais e professores sobre responsabilidades

Famílias modernas

Dicas para facilitar o dia-a-dia nas mais diversas situações

Namoro

As novas gerações estão encontrando dificuldades em relacionamentos estáveis

Cerveja artesanal

Pequenas cervejarias começam a incomodar as grandes marcas

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Abii Awards 7

A revista Facebrasil brilha na noite da premiação

5/25/17 3:27 PM

Saúde

Facebrasil Magazine | Edição 71

Os perigos das

dietas milagrosas “Perca 5 quilos em uma semana.”

“Emagreça comendo frutas.” “Emagreça cortando apenas os carboidratos.”

Por Lilian Alevato, MD

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Centenas de chamadas como essas, na internet ou em revistas populares, fazem com que pessoas se interessem em ler e passem a seguir uma nova dieta, na esperança de perder peso rapidamente. Mas, por trás da imensa maioria dessas receitas milagrosas, escondem-se riscos que podem comprometer severamente a saúde.

Conheça algumas dietas muito populares, mas são consideradas perigosas pelos médicos: Dieta da Proteína Muito divulgada na mídia, essa dieta prega o consumo de proteínas e gorduras, mas restringe os carboidratos. É permitido consumir carne, laticínios, ovos e alguns tipos de saladas.

A dieta pode levar a problemas sérios, como aumento do colesterol e sobrecarga nas funções renais. Além disso, causa mau hálito, fortes dores de cabeça e constipação intestinal.

Dieta da Papinha de Neném Nessa dieta, a pessoa deve comer 14 potinhos de papinha de neném durante o dia. À noite, pode até jantar “comida normal”, desde que com moderação. Por não ter a quantidade necessária de proteínas, carboidratos e vitaminas para um adulto, os adeptos dessa dieta perderão água, massa muscular e a reserva de glicogênio natural do organismo, o que fará com que fiquem subnutridos.

Dieta da Melancia Considerada uma das mais perigosas.

Consiste em comer apenas melancia durante sete dias. Após esse prazo, a pessoa pode voltar a comer normalmente, e repetir novamente, caso seja necessário.

O número de calorias é tão baixo que muitos não resistem e abandonam já no segundo ou terceiro dia, mas quem consegue se sente muito cansado e indisposto.

Dieta dos Sucos Consiste em trocar as refeições por sucos feitos à base de frutas, vegetais e legumes. Pode parecer saudável, mas seguir essa dieta faz com que pessoa sinta tonturas, indisposição, prisão de ventre, além de poder ocorrer queda de cabelo e a pele ficar seca.

Dieta do Vinagre A dieta recomenda que sejam ingeridas até seis colheres de vinagre por dia, podendo ser diluído em água ou nas próprias refeições. A promessa é que a pessoa perca até 5 kg em um mês. O que não é revelado é que o excesso de vinagre pode irritar o esôfago e o estômago, causando até úlceras e gastrites. Por ter grande acidez, o vinagre pode retirar o cálcio dos ossos e corroer o esmalte dos dentes.

Reeducação alimentar Para quem está acima do peso, é tentador buscar “atalhos” visando melhorar a forma física e a autoestima, mas tão importante quanto isso é emagrecer com saúde – e para isso, não existem milagres.

Além de colocar em risco a saúde, vale destacar que todas as dietas milagrosas causam o chamado efeito sanfona, que significa que a pessoa perde peso durante a dieta, mas, assim que para, volta a engordar.

O caminho indicado é procurar um médico ou um nutricionista para que ele possa indicar uma dieta saudável aliada a exercícios compatíveis com a idade e condição física da pessoa.

A perda de peso ocorrerá de maneira gradual, porém, sem colocar em risco a saúde.

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Cinema

atores & atrizes que recusaram papéis importantíssimos no cinema

Q

uando o assunto é carreira profissional, saber escolher uma boa oportunidade faz uma enorme diferença, independentemente de em qual área. No caso do cinema, a história não é diferente. Há os que se tornam celebridades ou alavancam ainda mais suas carreiras graças a uma boa escolha, mas também existem os que recusam um grande trabalho e depois passam a vida toda se lamentando. Conheça alguns casos de astros e estrelas que disseram não a um grande papel.

Molly Ringwald Pelo nome, provavelmente, você não saiba quem é, mas se já assistiu a alguns filmes de adolescentes dos anos 80, como “A Garota de Rosa Shocking” e “Clube dos 5”, certamente se lembrará de uma jovem ruiva, com sorriso tímido e encantador. A atriz, que teve um começo de carreira promissor, foi convidada a estrelar “Uma Linda Mulher” ao lado de Richard Gere, mas disse não. Poucos meses depois, foi chamada para atuar em “Ghost” com Patrick Swayze, mas Continua na pág. 18

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Crônica

Facebrasil Magazine | Edição 71

DIA DE

FOLGA E

Por Joselito Müller

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u não tava nem um pouco a fim de confusão pro meu lado, pois não sou maluco e não queria puxar cadeia de novo, mas quando se sai da colônia penal é meio difícil arranjar emprego! Se não fosse Copalino eu teria me fodido.

Era gente boa aquele figura. Foi preso porque matou um cara “porque o cara mereceu” - como ele mesmo dizia. Quando cheguei no presídio, ele era o xerife da cela e quis logo saber por que eu tinha ido parar ali.

- Um-cinco-sete – expliquei.

Um tempo depois outro preso me falou que lá na cela todo mundo cumpria pena por um-sete-cinco ou um-cinco-cinco, só Copalino que cumpria pena pelo cento-e-vinte-e-um e isso dava mais moral pra ele, porque teoricamente, entre nós, ele era o mais perigoso.

Copalino foi para semiaberto antes de mim e disse que quando eu voltasse pra rua o procurasse.

Quando consegui a progressão, fui procurar minha irmã, mas ela tinha se mudado não sei pra onde com o marido e os filhos.

Fiquei perambulando por aí sem saber o que fazer, acabei indo procurar Copalino no endereço que outrora ele havia me informado.

Era numa oficina num bairro da zona leste.

Ele me disse que tava no ramo do comércio, automóveis pra ser mais exato, e que precisava de um cara que nem eu pra ajudá-lo a tocar os negócios. Fiquei feliz com aquilo.

Ele me arranjou um trabalho que era só

levar umas coisas de um lugar pra outro. Eu fazia questão de não saber que tipo de coisa era. No primeiro dia de trabalho fui fazer uma entrega na Zona Norte, e quando estava chegando ao local combinado, Copalino me ligou e me mandou esperar.

Pouco tempo depois ele chegou, me entregou uma grana e me convidou pra ir a um bar chamado Gaiolão de Ouro, onde tava rolando uma seresta. Achei que deveria ser franco com ele, e durante o caminho falei que não pretendia trabalhar naquele negócio por muito tempo: - Não quero voltar para a cadeia...

Ele ficou meio contrariado e disse que depois conversaríamos sobre o assunto.

Paramos em frente ao bar e ele falava com não sei quem ao celular. Pelo tom, imaginei que o interlocutor era uma mulher.

Perguntou, em certo momento, se ela tinha trazido “a amiga”, e diante de uma provável resposta positiva falou: - Tô com um amigo aqui pra fazer par com ela! Desligou o telefone sorrindo e disse “vamos!”.

Entramos na espelunca e antes de encontrar as duas fulanas dentro do bar levei baculejo dos seguranças enquanto Copalino era cumprimentado por eles.

- Ei, esse aí pode liberar – disse Copalino pro cara que me revistava. – Ele tá comigo!

Tava um barulho infernal; um sujeito cantava e tocava teclado enquanto uma multidão

Crônica

Facebrasil Magazine | Edição 71

de fodidos dançava e bebia. Ficamos ali durante algumas cervejas e enquanto ele falava no ouvido da fulaninha lá - bebia, sorria e dançava - eu nem me dava ao trabalho de puxar conversa com a outra, que era até bonitinha.

Percebi, quando ela sorriu, que lhe faltava um dos dentes da frente. Ela me olhava vez por outra como se esperasse alguma atitude da minha parte. Tomei um gole de cerveja e pensei “vou comer”, e sorri sozinho feito um retardado.

Ela me viu sorrir e também riu, e foi aí que notei que faltava mais de um dente na boca dela.

Pensei que deveria ser crime gente banguela sorrir em público. Achei engraçado esse meu pensamento e ri mais ainda enquanto olhava a boca dela toda desfalcada. Acho que no fim das contas ela me achou um cara simpático.

Copalino pagou a despesa sozinho e chamou todo mundo pra dentro do carro. Fomos pra casa dele, que ficava nos fundos do galpão onde funcionava a oficina. Eu ia dirigindo com a banguela do meu lado, enquanto Copalino ia com a outra no banco de trás.

Foram pra dentro do quarto assim que chegamos, me deixando a sós com a banguela. Peguei-a pela cintura, e enquanto beijava o pescoço dela, ela afastou um pouquinho o busto do meu corpo, mas ainda grudada em mim pela cintura que eu segurava avidamente, perguntou meu nome.

- Zezão – respondi e continuei o que estava fazendo. O pescoço dela tinha cheiro bom de perfume e cigarro. Tirei a calça e a camisa, mas quando fui tirar a roupa dela, ela se afastou de novo, me estendeu a mão direita e falou: - Josina, prazer.

Apertei a mão dela, tirei sua blusa e a deitei com cuidado por cima do banco de Kombi que me servia de cama. Não sei se foi impressão minha, mas achei que ela não tava muito a fim naquela noite, mas eu ignorei esse fato, pois já fazia um bom tempo que eu não dava uma trepada.

No outro dia pela manhã, Copalino falava ao telefone não sei com quem. Saiu do quarto só de cueca vociferando no telefone, me chamou dizendo que iríamos “ali resolver uma parada” e expulsou as meninas.

Quando Josina terminou de se vestir, pedi que me desse o número de seu telefone para que marcássemos de nos encontrarmos novamente.

Ela já ia falar o número, mas eu interrompi e pedi que anotasse num papel. Ela obedeceu, guardei o papel no bolso da calça e fui acompanhá-las até a porta. Quando eu já ia entrando de volta, Josina me olhou e disse: - Hoje à noite estarei de folga.

Falei que ligaria no fim da tarde pra combinar alguma coisa.

- Lá pras cinco, cinco e meia eu ligo. – e entrei

sem aguardar resposta.

Copalino me mandou entrar no carro e dirigir até me mandar parar em frente a um escritório de advocacia do outro lado da cidade. Ele entrou e eu fiquei esperando no carro por um tempão.

Era um escritoriozinho mixuruca, que ficava no andar de cima de uma lan house, Na fachada tinha uma placa com um desenho de uma mulher segurando uma espada numa mão e uma balança na outra. Ao lado do desenho estava escrito: Caceres & Grilo - Advocacia criminal.

Ele voltou após uma meia hora, e eu ouvi quando mandou, ao telefone, que a pessoa não abrisse a boca enquanto o advogado não chegasse. Rodamos por aí o dia todo, mas no fim da tarde fomos pra oficina, onde uns caras desmontavam uma L-200.

O gosto de Josina não largava minha boca e eu me dei conta que tinha passado o dia todo pensando nela. Eu sempre ouvi dizer que a cadeia brutaliza as pessoas, então como é que podia eu ficar daquele jeito, parecendo um veadinho apaixonado naquela altura do campeonato?

Pedi emprestado o celular de Copalino e liguei pra Josina. Chamou, chamou e ninguém atendeu e eu fiquei meio puto. Liguei de novo e nada.

Devolvi o telefone e fui ao banheiro apalpando o papel no qual Josina tinha anotado seu número. Fiquei uns instantes refletindo, enquanto urinava e olhava o jato de urina cair na privada, meio puto da vida.

Se ela não foi com a minha cara, por que disse aquilo na hora que nos despedimos? Joguei o papel no vaso sanitário e dei descarga num ato de vingança. Foda-se!

Saí do banheiro, e vi Copalino caminhando em minha direção com ar de riso olhando o visor do celular.

- Tu tava ligando pras putas, era? Tu não ouviu ela dizer que tava não ia fazer programa hoje, porque tá de folga? Nem adianta ligar que ela não faz programa dia de segunda-feira.

Não lembro onde ouvi certa vez alguém dizendo que a paixão é o amor que ainda não teve tempo de dar errado. Não sei por que me lembrei disso naquela hora.

Me deu um nó na garganta.

Tive meu desgosto interrompido pelo barulho da sirene da polícia.

Os caras aqui do lado de dentro se alvoroçaram, e escutei quando Copalino falou que tinha mandado “aquele cuzão só abrir a boca quando o advogado chegasse”.

Aproximou-se de mim e me entregou um trinta e oito e justamente nessa hora os policiais arrombaram a porta mandando todo mundo deitar no chão.

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Sustentabilidade

Facebrasil Magazine | Edição 71

À espera de um novo Einstein

F

Por Giovanni Alevato

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oi recentemente divulgado que em 2016 o desmatamento na Amazônia Legal aumentou em 54% em relação ao ano de 2015. Porém, no mesmo relatório, foi divulgado que a Mata Atlântica foi o único bioma a ser restaurado, ou seja, aumentou o processo de “reflorestamento”, principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Ações desse tipo e a participação de diversas comunidades ativas que têm como intenção o reflorestamento de diversas regiões do nosso Brasil ainda têm muito o que fazer. É certo dizer que as atividades agrícolas ainda desmatam, que ainda consumimos carvão sem origem controlada, comemos carne de bois que pastam em área de desmatamento, mas é certo dizer também que temos de alimentar uma população crescente em todo o planeta.

Como resolver essa equação que está levando à agonia os recursos naturais em todo o mundo e em especial nos países pobres e os emergentes?

A resposta ou solução para essa equação com certeza deixaria Albert Einstein de cabelos mais brancos e arrepiados.

Temos, enquanto pensadores, de ajudar a achar um balanço entre o crescimento

populacional, o consumo de recursos renováveis, as mudanças climáticas e outras variáveis que estão todas intrinsecamente correlacionadas e que já estão passando do momento de receber atenção real por parte das classes dirigentes do mundo representadas na ONU, pois é um problema transnacional, que afeta a todos. É impressionante que ainda haja governantes que ainda se neguem a dar a esse problema a devida atenção e o reconhecimento de que já estamos quase passando do ponto sem retorno.

Temos um planeta perfeito e gastamos bilhões e bilhões de dólares à procura de um outro, para substituir o que já temos, e não nos dispomos a gastar essa mesma imensa quantidade de dinheiro para resolver os problemas que estamos criando a este aqui, principalmente desde a Revolução Industrial.

Precisamos criar coragem e ter a determinação para, de forma rápida e decisiva, colocar em prática o que já pactuamos no “Acordo de Paris” e trazermos melhorias ao acordo com coisas que poderiam certamente beneficiar nosso lindo planeta e as populações que nele vivem, pois não somos só nós, os humanos, que vivemos aqui…

Cinema

Facebrasil Magazine | Edição 71

voltou a dizer não. Depois disso, nunca mais trabalhou em um filme de sucesso e deve se lamentar todos os dias por ter deixado escapar dois papéis de estrondoso sucesso.

Gwyneth Paltrow A atriz não acreditou no sucesso de “Titanic” e abriu mão de ser o par romântico de Leonardo Di Caprio. Gwyneth estava errada, o filme foi um sucesso de bilheteria e abocanhou dezenas de prêmios, dentre eles, 11 Oscars.

Tom Selleck O ator ficou conhecido no começo dos anos 80, sendo protagonista da série “Magnum”.

Nessa mesma época, foi convidado para viver Indiana Jones nos cinemas, mas seu agente o desaconselhou a aceitar. A série acabou, e Selleck só conseguiu papéis em filmes pouco conhecidos.

John Travolta O galã de “Embalos de Sábado à Noite” chegou a aceitar o papel de sua vida, mas mudou de ideia e disse não aos produtores de “Forrest Gump – O Contador de Histórias”. Travolta já revelou diversas vezes que se arrepende da infeliz decisão que tomou.

Michelle Pfeiffer A atriz já era bem conhecida no começo dos anos 90, e a chance de sua estrela brilhar ainda mais veio com o convite para viver a agente do FBI Clarice Starling em “O Silêncio dos Inocentes”, mas Pfeiffer achou que não seria uma boa escolha. Sua substituta, Jodie Foster, agarrou o papel e levou um Oscar.

Nicolas Cage Sem dúvida, um dos casos mais irônicos de Hollywood nos últimos anos. Nicolas Cage, conhecido por participar de vários filmes horríveis, não quis atuar em “O Lutador”. Mickey Rourke, que havia anos não emplacava nenhum sucesso, aceitou de cara e ganhou um Globo de Ouro, além de uma indicação ao Oscar.

Josh Hartnett Outro que deve se arrepender amargamente.

Alegando que queria passar mais tempo com a família, Hartnett recusou o papel de Batman em “Batman Begins”. Seu substituto, Christian Bale, aceitou dar vida ao herói, e o filme foi um sucesso.

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Facebrasil Magazine | Edição 71

Editorial

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Bem-estar

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Yoga uma prática milenar que segue em evidência

Ao contrário de muitas atividades físicas que surgem em academias, viram moda e algum tempo depois desaparecem, a prática da yoga segue como uma das técnicas mais procuradas para quem quer exercitar corpo e mente.

O segredo para a yoga manter-se em evidência mesmo tendo mais de 5.000 anos de existência está no fato de que seus benefícios são aprovados por quem mais importa: seus praticantes, chamados de iogues.

A yoga alia a prática de exercícios a meditação, proporcionando paz e equilíbrio interior, além de um corpo saudável. Seus principais benefícios para a saúde são melhora de problemas como insônia, estresse e depressão; controle da diabetes e da hipertensão; redução das dores nas costas; melhora na postura; fortalecimento do coração; alívio da osteoartrite e da constipação; melhora das condições gástricas; controle de bronquite e asma; estímulo da circulação sanguínea; e perda de peso.

A prática regular da yoga flexiona e fortalece os músculos ao redor do pescoço, ombros, braços, coxas e panturrilhas. Por ser uma técnica de movimentos lentos e estáticos, o risco de lesão é mínimo, portanto, pode ser praticada por pessoas de qualquer faixa etária e até por gestantes.

Mas o foco está não apenas em buscar um corpo bonito e saudável, mas também em cuidar da natureza emocional e espiritual do aluno. Por meio de exercícios específicos, a yoga guia seus praticantes rumo à paz e ao equilíbrio interior. A técnica estimula ainda a

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buscar uma alimentação saudável, beber muita água e dormir bem.

Os alunos relatam que, após cada aula de yoga, se sentem mais relaxados e com muito mais disposição para realizar suas tarefas cotidianas. Segundo diversos levantamentos, de cada 10 iogues, 8 têm mais de 30 anos.

Como praticar

Apesar de existirem muitas informações na internet sobre como praticar yoga em casa, é importante começar com um instrutor especializado, pois somente ele poderá ensinar os diversos exercícios em ritmo e postura adequados. Se o futuro praticamente tiver algum problema de saúde, como doenças crônicas, agudas ou do coração, deverá procurar um médico antes, para se certificar de que está apto a se tornar iogue.

Moda nos Estados Unidos

Uma prova de que o que é bom nunca sai de moda está no estudo realizado em parceria pelo Yoga Journal e Yoga Alliance que demonstra que o número de iogues nos Estados Unidos saltou de 20,6 milhões em 2012 para mais de 36 milhões nos dias atuais. Outro dado interessante apontado nesse estudo é que 34% dos americanos que não praticam yoga declararam estar dispostos a assistir a uma aula ainda neste ano.

O estudo revelou ainda que, nos Estados Unidos, 72% dos praticantes são mulheres, e 28%, homens; 43% dos praticantes estão na faixa etária de 30 a 49 anos, 38% têm acima de 50 anos de idade, e 19% têm de 18 a 29 anos.

Canal da Taci

Facebrasil Magazine | Edição 71

Orlando Fora dos Parques

Central Park - Winter Park

Por Taci Trajano @CanalDaTaci

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A cidade de Winter Park, coladinha com downtown Orlando, e cheia de passeios interessantes para toda a família. Uma opção simples, divertida e - o melhor de tudo! - baratinha e passear pelo Central Park e seu entorno.

Localizado no coração de downtown Winter Park, o Central Park fica bem na Park Avenue e é cercado de lojinhas, cafés e restaurantes muito charmosos. Frequentado pelos locais, esse parque é ponto de encontro de famílias e amigos, que aproveitam para relaxar no gramado bem cuidado, enquanto as crianças correm e brincam com liberdade.

O Central Park é arborizado, aconchegante e super limpo. Como cachorros não são permitidos dentro do parque, o jardim está sempre impecável! Imagina só que passeio delicia com a família?

Uma dica especial para quem mora mora perto do Central Park: a cidade de Winter Park sempre faz festas no parque. Em breve, por exemplo, tem a festa de 4 de julho (o Independence Day) que é super legal e vale uma visita extra.

Central Park, em Winter Park Endereço:

W Morse Blvd x Park Avenue Informações:

(407) 599-3334

#gordice Peterbrooke Chocolatier Já que o passeio é no Central Park, em Winter Park, que tal aproveitar para fazer uma gordice lá mesmo? A Peterbrooke Chocolatier tem tudo o que você pode imaginar de chocolate, em todos os tamanhos e estilos. Tenho certeza de que lá, qualquer um encontra a gordice preferida, seja uma barra de chocolate, um sorvete num cone decorado, uma bebida para refrescar… E o melhor, além da gordice para o momento, eles tem uma variedade enorme de itens que você pode levar para casa, e depois dividir com os amigos e a família. Confesso que a cada visita a maior dificuldade é escolher apenas algumas coisas… Dá vontade de sair carregada de sacolas!

Quando for conhecer a esta loja, preste atenção na cozinha que fica nos fundos. É possível ver a equipe preparando os chocolates que serão vendidos, e esta é uma diversão à parte!

Dica da Taci: a Peter Brooke tem programações durante o verão para que as crianças possam ser chocolatiers por um dia.

Peterbrooke Chocolatier Endereço:

300 S Park Ave Winter Park FL, 32789 Informações:

(407) 644-3200

Brasileiros em Orlando Andrea Rotta Acredito que o diferencial brasileiro em Orlando é ser criativo e ousado, ver uma oportunidade e correr atrás para fazer as coisas acontecerem. A Andrea Rotta é exatamente esse tipo de empreendedora, que faz a gente ter orgulho da comunidade brasileira na cidade.

Pelo terceiro verão consecutivo, a marca Andrea Rotta traz para Orlando uma coleção de moda praia de parar o trânsito, que tem feito um sucesso enorme tanto entre o público brasileiro quanto o americano. As peças são lindíssimas, elegantes e foram recentemente apresentadas no Summerville Fashion Day (um evento beneficente lindo, lindo produzido pela diva Anica Beara). Sem duvida, a moda da marca Andrea Rotta reflete a personalidade forte e alegre da sua criadora.

Andrea e professora por formação, e desde que chegou em Orlando, se dedica exclusivamente a marca que leva seu nome. Por isso, ela se divide entre Estados Unidos e Brasil, para estar presente nos veroes dos dois paises.

Chique, ne?

A marca Andrea Rotta é parte do grupo

Águas Claras, que atua no mercado de moda praia no Brasil desde 1996. Tenho certeza de que a experiência da empresa, somada ao estilo elegante e arrojado da Andrea tem tudo para seguir fazendo sucesso no Sunny State por muitos e muitos verões!

Andrea Rotta Informações:

(407) 965-7637

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Comportamento

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O que é

nomofobia?

A palavra parece estranha, mas é bem provável que você tenha um ou mais amigos que sofram dessa doença. Nomofobia é uma forte angústia que toma conta de quem, por algum motivo, fica sem celular ou outro aparelho tecnológico que permita se comunicar.

Antes de nos aprofundarmos mais sobre o assunto, é preciso esclarecer que o fato de alguém usar o celular constantemente não quer dizer que esteja sofrendo de nomofobia. O problema não está no tempo que pessoa passa com o aparelho, mas em se ela consegue ficar sem ele, seja por uma hora, seja por um dia, sem apresentar um ou mais sintomas da doença.

Os sintomas mais comuns de quem apresenta nomofobia são irritação, ansiedade, pânico e sensação de infelicidade sempre que não se consegue sinal para se comunicar; medo de perder o celular ou sair de casa sem ele; insônia; dificuldade para se concentrar por muito tempo em algo porque está pensando nas mensagens que pode estar recebendo. Em alguns casos, também podem ocorrer tontura, sudorese, tremores, dor no peito, dificuldade de respirar e aceleração da frequência cardíaca.

Segundo levantamentos feitos em diversos países, os mais propensos a apresentar a nomofobia são jovens entre 13 e 25 anos, porém, nota-se crescimento da doença em todas as faixas etárias.

Quem tem monofobia, geralmente, apresenta distúrbios de sono. Isso interfere diretamente na vida da pessoa, pois haverá pouca disposição para o trabalho ou para os estudos se houver uma rotina de noites maldormidas.

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Sem contar os perigos para quem trabalha com máquinas ou tem que dirigir.

As diversas mudanças de humor (pânico, angústia, irritação, etc.) também prejudicam a saúde do afetado e comprometem as relações interpessoais. Outros problemas que podem ocorrer são dores na coluna e pescoço, devidas à má postura; tendinite; sedentarismo; e comprometimento da visão, devido ao longo tempo exposto à tela.

O que leva à dependência

Segundo especialistas em psicologia e estudiosos, na maioria dos casos, as pessoas que se tornam dependentes do uso constante do celular são carentes ou já cresceram num mundo em que parece que o virtual é mais importante que o real. Ter muitas curtidas, comentários, emoticons, mensagens, etc., preenchem o vazio dessas pessoas, e o abismo vai se tornando maior, pois quanto mais tempo passam conectadas, mais feedbacks querem de seus contatos, o que nem sempre é possível. É comum vermos casos em que alguém fica muito irritado apenas porque enviou uma mensagem no WhatsApp e não recebeu a resposta logo depois.

Tratamento

Por ser uma doença nova, não existe tratamento específico, mas todos que perceberem que perderam o controle sobre o uso do celular e se tornaram escravos dele devem buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Uma boa terapia ou medicamentos contra a ansiedade ajudarão muito, aos que sofrem de monofobia, a se livrar das correntes desse mal.

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Comunidade

Facebrasil Magazine | Edição 71

ABII AWARDS a revista Facebrasil é destaque no evento e conquista três prêmios

A

revista Facebrasil foi o veículo de comunicação mais premiado na 11a edição do prêmio da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI Inter), que aponta os melhores da mídia comunitária brasileira nos Estados Unidos.

A publicação faturou três dos 13 troféus distribuídos na noite do dia 12 de maio, na Flórida, e se tornou a maior vencedora individual de 2017. A revista foi melhor nas categorias design gráfico, mídia social e melhor colunista, para Lilian Alevato.

Para o editor-chefe, Marco Alevato, o resultado reflete o esforço para estabelecer uma conexão direta com o brasileiro na América, associando conteúdo inteligente e qualidade gráfica. Nosso trabalho sempre focou em assuntos que facilitem a vida do imigrante, e em uma excelente comunicação visual.”, disse ele.

As etapas de seleção dos vencedores incluíram voto popular pela internet e votos dos profissionais de comunicação associados à ABI Inter, bem como dos diretores da instituição.

Além de reconhecer a atuação profissional, a premiação homenageou os que ajudaram a conquistar o espaço da imprensa brasileira em solo americano. Caso do jornal The Brasilians,

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de New York, que recebeu uma honraria pelos seus 45 anos de existência, e do jornalista César Augusto, que completou três décadas de contribuição ao jornalismo.

– Uma premiação outorgada pela ABI Inter, que organiza e representa a categoria de imprensa no exterior, tem um significado muito importante. Além de ser dada por meio de votação aberta, o prêmio carrega a chancela de uma entidade séria, que legitima o trabalho do professional ou da empresa – destaca Gilvan de Sergipe, secretário-geral da ABI. A cerimônia de entrega dos prêmios fez parte do calendário de eventos da Focus Brasil e Press Award, que celebrou 20 anos com cinco noites de atividades no sul da Flórida. Um grupo de celebridades como a atriz Glória Pires, o apresentador Serginho Groisman, a cantora baiana Margareth Menezes e o piloto Rubens Barrichello marcou presença.

Nossa mídia é imigrante Existem mais de 250 canais de comunicação criados por brasileiros nos Estados Unidos entre jornais, revistas, rádios, webtvs, blogs, etc.

No estado da Flórida, são 28, segundo o consulado brasileiro.

Comunidade

O papel desses comunicadores é “trazer a cultura em língua natal para os corajosos imigrantes”, conforme explica Marco Alevato, da revista Facebrasil. Além disso, completa Alevato, “é preciso noticiar informações sobre direitos, deveres, e aproximar compradores dos vendedores de bens e serviços”.

Mas como o imigrante vê a nossa mídia comunitária? O auxiliar de pintura James Neves, de Goiânia, disse que, principalmente no começo da sua vida na América, os canais de comunicação eram seus maiores aliados para buscar trabalho e informações do dia a dia.

– Funcionavam como um mapa, indicando aonde devo ir, como chegar – conta.

Segundo ele, o que se espera de um veículo comunitário é que ocupe um espaço que a grande mídia não ocupa.

– Os grandes jornais, quando falam de imigração, só falam sobre a questão de você ser legal ou não no país. Como se virar aqui, mesmo, não falam nada – desabafa.

A opinião do pintor já havia sido constatada pela ABI Inter no ano 2009, quando a associação realizou uma pesquisa de opinião pública para saber os hábitos de informação dos brasileiros que aqui vivem. Foram ouvidas mais de mil pessoas em 11 estados americanos.

Questionados sobre “o que mais falta aos veículos de comunicação que servem à comunidade”, a maioria dos entrevistados (59%) respondeu “conteúdo local”.

O resultado dessa pesquisa serviu para ajudar no planejamento editorial dos canais, focado na forma como nos comportamos em uma sociedade tão diversificada como a americana.

Como disse Roberto Lima, presidente da ABI Inter à época, “ajudou-nos a compreender melhor sobre o ‘Brasil de cá’”.

Conheça os vencedores do 11° prêmio da ABI Inter 2017 no site da facebrasil, procurando pela palavra chave ABII 2017.

www.facebrasil.net 27

Tecnologia

Facebrasil Magazine | Edição 71

Armadilha industrial:

Obsolência

Programada A

expressão é difícil de ser pronunciada, mas é ainda mais difícil aceitar que ela exista sem se indignar. Obsolescência programada é o ato que muitas empresas cometem de lançar produtos planejados para pifar ou se tornar obsoletos pouco tempo depois de começarem a ser usados.

Talvez você já tenha ouvido a seguinte afirmação: “As coisas de antigamente eram boas e duravam bem mais que as de hoje”. Pois fique sabendo que isso é verdade! Os eletrodomésticos vendidos há 40, 50 anos tinham um desgaste muito menor que os atuais, e quando apresentavam algum problema, após anos de uso, valia a pena pagar pelo seu conserto.

Nas últimas décadas, tornou-se mais fácil adquirir eletrodomésticos, porém, se antes uma TV demorava seis, sete anos ou mais para apresentar um problema, hoje, algum tempo após vencer a garantia, muitas apresentam defeito – e, não raramente, os gastos para o conserto são desanimadores. Para completar o quadro, já há um novo modelo no mercado, prometendo ser bem melhor, e por um preço só um pouco mais alto.

Por trás disso, há uma estratégia perversa

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dos fabricantes de não dar uma vida longa aos seus lançamentos, ou seja, em muitos casos, os produtos são propositalmente programados para quebrar. No documentário “The Light Bulb Conspiracy”, é mostrado o caso de um norte-americano que teve problemas com a sua impressora e, quando foi consertá-la, além de constatar que ficaria mais caro arrumá-la, descobriu que o produto continha um chip que causava pane após certo número de impressões.

Parece óbvio que a mesma evolução tecnológica que apresenta sempre novidades incríveis teria condições de oferecer produtos com alto poder de duração, mas aí vem o medo dos fabricantes: imagine uma TV que, em vez de durar três anos, durasse dez? Um celular que, em vez de dois anos, durasse oito? O impacto negativo nas vendas e, consequentemente, nos lucros deles seria grande, e é isso o que muitos (não todos) querem evitar.

Tecnologia

Obsolescência psicológica

Outra artimanha dos fabricantes é trabalhar com a obsolescência psicológica, que ocorre quando uma pessoa é convencida a trocar de produto mesmo com o seu ainda funcionando perfeitamente. Milhões de consumidores mudam de aparelho celular não por necessidade, mas porque a propaganda lhes faz acreditar que o seu aparelho está obsoleto e que com o novo terão muito mais recursos. O que eles não percebem é que, na maioria das vezes, as diferenças técnicas são mínimas e não justificariam a mudança. O exemplo do celular serve para vários outros produtos: TVs, carros, desktops, etc.

Impactos na natureza

Por termos que trocar de produtos com uma frequência bem maior que no passado, aumentou absurdamente o número de toneladas de lixo eletrônico que são descartadas na natureza. Vale lembrar que esse tipo de lixo contém metais pesados que agridem o ambiente. Além disso, a produção incessante gera mais gastos e energia, emite mais poluentes e consome mais matérias-primas.

Para não fazer papel de tolo, pagando por algo que deveria durar bem mais, e não contribuir com a degradação do meio ambiente, restam-nos algumas alternativas, como sempre se perguntar “estou comprando porque realmente necessito desse novo modelo ou estou sendo induzido a adquiri-lo?”. Quando for necessário efetuar a comprar, fique atento ao tempo de garantia. Muitos fabricantes oferecem um ano, mas existem lojas em que, pagando um pouco a mais, é possível estender a garantia por até três anos – sem dúvida, uma medida inteligente, que fará com que o seu bolso e a natureza agradeçam.

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Pet

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Labrador o amigo brincalhão e trabalhador

Originário do Canadá, o cão da raça labrador é muito popular em diversos países, como nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Brasil e França.

Dentre suas várias características interessantes, duas se destacam: o fato de gostar muito de brincar, mesmo após se tornarem adultos, e de serem utilizados para diversas funções: caçar, guiar cegos, farejar e detectar drogas ou explosivos e até salvar pessoas de escombros.

O labrador é um cão dócil, gosta de crianças, de outros cães e até de gatos, mas é extremamente agitado, necessita de espaço para correr ou de quem o leve para longas caminhadas.

Adora brincar e ficar perto de pessoas, por isso, não é indicado para lares em que os proprietários passem grande parte do dia fora. Segundo os treinadores, se o animal não tiver pelo menos uma hora de atividade física diariamente, ficará inquieto e não deixará seus donos em paz até conseguir o que quer.

Apesar de ser um cão brincalhão e afável, quem decide adquirir um precisa saber que ele é muito travesso. Quando é filhote, adora morder e destruir objetos, cavar buracos no quintal e rolar na lama. Essas manias podem persistir mesmo na fase adulta, mas, se o dono tiver paciência para ensinar, a tendência é que o animal aprenda.

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Adoram água e se jogam nela mesmo que esteja frio e latem pouco; São ótimos companheiros de caça, encontrados em três cores: amarelo (com variações que vão do creme-claro ao avermelhado-raposa), preto ou achocolatado; Quando adultos, podem atingir até 42 quilos, mas, se não realizarem atividade física, têm tendência a engordar; Vivem de 10 a 13 anos; Não são indicados para agir como cães de guarda, pois raramente atacam; Um cão trabalhador

Muito usado como cão-guia, é importante ressaltar que além de um longo período de treino com especialistas capacitados, eles são selecionados cuidadosamente, pois somente os que demonstrarem ser mais calmos conseguirão exercer essa atividade. Já para o caso de trabalharem como farejadores de drogas, explosivos ou de pessoas, o critério é o oposto: quanto mais agitado for o labrador, melhor se adaptará ao trabalho.

Os deficientes visuais que têm um labrador como cão-guia são unânimes em afirmar que, além de terem encontrado um animal que os ajuda, ganharam um amigo muito leal.

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Decoração

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Feira de pedras e revestimentos A Coverings 2017 foi realizada no Centro de Convenções em Orlando e contou com mais de 40 países apresentando o que será tendência na área de revestimentos e pisos.

Durante os três dias de exibição, estive visitando vários stands para selecionar os produtos que eram mais interessantes, belos e que atenderiam às necessidades diárias dos moradores.

Foi possível encontrar cerâmicas que eram réplicas de tecidos, ou de pisos desgastados como os das antigas igrejas, além de bancadas criadas com material feito de garrafas recicladas. Será impossível trazer todos os produtos dessa seleção (já que a lista é longa), portanto, nesta edição selecionamos quatro itens: Coleção Soul (Landmark Ceramics – EUA)

Por Cory Silveira

@ corysilveirainteriors

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Esta coleção traz cerâmicas que imitam com perfeição vários tipos de tecidos. A réplica é tão fiel que, além da textura, apresenta o desenho das fibras do tecido onduladas, criando um efeito surpreendente. Com essa ideia maravilhosa de reproduzir o tecido em uma cerâmica, podemos aplicar o material em ambientes como o banheiro, imprimindo a sensação de aconchego que o tecido naturalmente traz.

A linha Soul apresenta uma versão com estampa e outra totalmente lisa. A empresa criou uma paleta de cores neutras que trabalham em conjunto, sendo assim possível trabalhar com outros itens da coleção sem

causar conflito entre as cores. O segredo dessa combinação é que, para cada cor da versão com estampa, existe uma versão lisa, mantendo o fluxo das cores no ambiente. Ambientes ideais para uso: banheiros, dormitórios, living room e laundry.

Glaskeramik (Magna – Alemanha)

Esta é a mais recente inovação em material para construção, projetos de arquitetura e design. O material é 100% feito de vidros reciclados, o que resulta em um produto sustentável e de qualidade. As opções de cores, texturas e as versões opaca e translúcida são resultados do tipo de material utilizado para a fabricação.

Por ser vidro, esse material é resistente a manchas causadas por produtos ácidos (limão, por exemplo), e a versão fosca é resistente a riscos, possibilitando a aplicação do produto em projetos de cozinhas. Outra vantagem é que a utilização desse material não se limita apenas à construção, sendo possível o design de peças para a decoração do ambientes e aplicação na área exterior de prédios.

Precioustone Collection (Antolini – Itália)

Esta coleção tem mais de cem itens diversos e consiste em folhas criadas com pedras como ametistas, quartzo, jaspe e ágata. Essas pedras adicionam um toque luxuoso a qualquer projeto. O destaque fica com as pedras translúcidas, o que, além de permitir a passagem da luz, cria

Decoração

Facebrasil Magazine | Edição 71

um efeito único de cores no ambiente. Vale lembrar que comentamos na matéria do mês de janeiro que o uso de pedras naturais tem sido a tendência para os próximos anos.

Ambientes ideais para uso: living room, área de entrada e em outros detalhes aplicados na arquitetura do ambiente.

Decorandum (Vallelung & Co. – Itália)

Nos últimos anos, o papel de parede ganhou novamente força total, marcando presença nos projetos de design de interiores e decoração.

Porém, junto trouxe os problemas que costumamos encontrar durante a aplicação e após, como na venda do imóvel. A empresa Italiana Vallelung apresenta uma coleção de cerâmicas que têm imagens de alta qualidade, impressas de maneira diferente da convencional. Essa coleção tem como tema a natureza e está limitada a seis estampas diferentes.

Ambientes ideais para o uso: cozinhas, banheiros, área de serviço e em outros detalhes aplicados na arquitetura do ambiente.

Foi possível concluir que o mercado das pedras e revestimentos vem se reinventando a cada ano e acompanhando o pensamento dos designers, arquitetos e construtores na criação de produtos que conseguem unir beleza, sofisticação e utilidade. Com produtos tão dinâmicos

e inovadores, a desculpa de que pedras e cerâmicas são elementos ultrapassados já não serve mais para o futuro das construções.

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Negócios

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modelos de negócios que hoje estão

extintos Quem tem mais de 30, 35 anos, certamente deve se lembrar de estabelecimentos comerciais que pareciam ser muito sólidos nos anos 80 e 90, mas que hoje simplesmente deixaram de existir ou estão perto disso: Lojas de discos Nas grandes cidades, era praticamente impossível não encontrar uma ou mais lojas de discos em cada bairro. Admirar os detalhes de centenas de capas, verificar os lançamentos que chegaram e ficar indeciso sobre o que levar era uma forma deliciosa de ocupar o tempo. Esse tipo de comércio reinou por décadas, viu chegarem as fitas cassetes e depois os CDs, mas, nos anos 90, a pirataria começou a roubar os clientes, e o golpe final veio com a possibilidade de baixar qualquer música pela internet.

Atualmente, ainda é possível encontrar um ou outro local vendendo discos, como na famosa Galeria do Rock, em São Paulo, mas, dos milhares de lojas que existiriam no passado, hoje quase todas fecharam as portas.

Escolas de datilografia Durante décadas, quem queria arrumar um emprego melhor, dentre outras coisas, precisava ter diploma de datilografia, e foi assim que milhares de escolas surgiram pelo Brasil, quase todas lotadas de alunos. Com a chegada

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dos microcomputadores aos escritórios, a velha máquina de escrever foi deixada de lado. O efeito foi logo sentido no mundo dos negócios, e já na primeira metade dos anos 90, era difícil ver alguém querendo aprender a datilografar, afinal de contas, já existiam as escolas de informática.

Videolocadoras Nos Estados Unidos, elas chegaram um pouco antes, mas no Brasil foi na metade dos anos 80 que as videolocadoras se tornaram uma febre que marcou a vida de milhões de pessoas.

Um dos grandes baratos era esperar a sexta-feira para pegar uma das promoções do tipo “Alugue 5, leve 6 e entregue apenas na segunda”. No final dos anos 90, começaram a chegar os DVDs e depois os Blu-rays. A pirataria atrapalhou um pouco, mas o golpe final foi quando surgiu a possibilidade de baixar filmes da internet ou mesmo de serem assistidos online sem pagar. Desde as pequenas locadoras até marcas imponentes como a Blockbuster sofreram o impacto, e atualmente é raro encontrar uma aberta.

Com a Netflix e outras plataformas de streaming, os que não acham correto assistir sem pagar ganharam uma excelente opção, pois esse tipo de serviço cobra uma pequena taxa mensal de seus usuários, que, em troca, podem

Aluguel de Casas Facebrasil Magazine | Edição 71

Editorial

em Orlando

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assistir a quantos filmes e séries quiserem.

Além de uma forma honesta, é também muito mais prática, mas, convenhamos, para quem chegou a frequentar as videolocadoras e passar horas entretido olhando as capas e lendo as sinopses dos filmes, bate aquela saudade gostosa.

Telefone fixo Até a segunda metade dos anos 90, ter um telefone residencial era apenas um sonho para muitos brasileiros. As pessoas que se cadastravam para receber uma linha ficavam quatro, cinco anos esperando. Para não ter de ficar indo sempre ao telefone público, a solução, para quem podia, era alugar uma linha. Com isso, surgiram muitos estabelecimentos especializados em locar linhas para seus clientes.

Existia também quem comprasse várias linhas telefônicas como forma de investimento, já que o retorno era certo com o aluguel ou revenda.

Esse tipo de negócio, que não deixou saudades, foi extinto no final dos anos 80, e hoje quem ainda não tem uma linha telefônica pode adquiri-la em 24 horas.

Com as constantes evoluções provocadas principalmente pela tecnologia, não sabemos se o negócio rentável de hoje ainda existirá daqui uma ou duas décadas. Porém, uma coisa é certa: muitas mudanças estão por vir.

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Atualidades

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Jovens desabafam:

está difícil namorar Ao mesmo tempo em que está muito fácil “ficar” com uma pessoa na balada, muitos não conseguem ter um relacionamento e ficam meses ou até mais de um ano sem namorar alguém.

Como entender isso?

Q

uem é jovem ou tem contato com eles certamente deve conhecer uma ou mais moças de beleza estonteante que passam os finais de semana sozinhas em casa ou, quando muito, saem com as amigas, mas não se envolvem com nenhum rapaz; ou então já presenciaram casos de uma bela jovem namorando um rapaz cujos, digamos, atributos estéticos deixam a desejar se comparados aos dela. m um primeiro momento, os maldosos hão de pensar “O cara deve ter grana”, mas aí descobrem que não, o rapaz não é rico e também não é bonito. Como entender, então, jovens lindas sozinhas ou namorando alguém que, num primeiro momento, parece incompatível?

Para entender esses casos, é preciso olhar primeiro para a rotina da maioria dos jovens de hoje. A liberação sexual não é um fenômeno recente no Brasil. Há mais de duas décadas deixou de ser um bicho de sete cabeças alguém ter um envolvimento íntimo já no primeiro encontro. Mas, nos últimos anos, conhecer alguém e já ir para o sexo tornou-se quase obrigação para os jovens; é como se a balada ficasse incompleta se o ato não ocorresse. É normal, para muitos, “ficar” com uma pessoa na sexta, outra no sábado e outra no domingo, e repetir essa “maratona” a cada final de semana, mas sempre com um novo parceiro.

Mas não são todas as jovens que se sentem bem fazendo algo que para outras é normal, e é aí que obtemos a explicação para os casos das moças citadas no segundo parágrafo. Muitas estão sozinhas porque preferem ter

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uma relação que dure mais do que algumas horas de uma noite. Não se trata de puritanismo, caretice, mas, sim, de respeitar o seu gosto e o seu corpo. Já as que começam a namorar um rapaz que num primeiro momento parece ser incompatível pela questão estética (é feio, para ser mais claro) o fazem porque encontraram nele alguém para dar e receber carinho; para fazer diversos programas, tais como pegar um cinema, jantar fora ir a uma festa, viajar; alguém que está sempre pronto para ouvi-la e, é claro, para ter um envolvimento íntimo. Esse “combo” faz com que ela se apaixone e veja nele uma beleza que outros, ao olharem-no, sem conhece-lo, serão incapazes de notar.

No caso dos homens, apesar de a maioria curtir a rotina de poder sair com várias mulheres, muitos confessam que chega uma hora que cansa, e que gostariam de ter um envolvimento mais duradouro para curtir os bons momentos da vida. A quase certeza de que terá sexo toda noite que sair virou uma armadilha, e muitos só se dão conta disso anos depois de estarem presos a ela.

Parece irônico que, após diferentes gerações de jovens terem lutado contra o moralismo misturado com muita hipocrisia, a juventude de hoje tenha de fazer o caminho inverso, ou seja, não aceitar o excesso de liberalismo.

Cabe a quem tem um pouco mais de experiência aconselhar as novas gerações, sempre deixando claro que é preciso fugir dos extremos e se questionar se está fazendo ou deixando de fazer algo porque realmente quer ou porque o meio lhe impõe.

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Editorial

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Beleza

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Em busca do sorriso perfeito Exibir um lindo sorriso é o desejo de grande parte das pessoas. No passado, as opções eram limitadas, e os efeitos demoravam para ser notados.

Porém, nos últimos anos, novas e revolucionárias técnicas foram criadas.

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e botox para as gengivas a lentes de contato para os dentes, conheça as principais novidades para quem preza a estética até na hora de sorrir.

Botox

Muitas pessoas se sentem envergonhadas por terem o chamado “sorriso gengival”, que é quando, ao sorrir, acabam expondo mais as gengivas que os dentes. O problema atinge duas vezes mais as mulheres que os homens.

No passado, a solução era esconder a boca toda vez que fosse sorrir. Mas eis que surge um tratamento que promete resultados em poucos dias. A técnica consiste em injetar a toxina botulínica dentro dos músculos responsáveis pela elevação do sorriso, o que causa um relaxamento muscular e faz com que o lábio superior fique menos erguido, fazendo com que a exposição gengival diminua consideravelmente.

O procedimento dura apenas 15 minutos, e, após 48 horas, já é possível notar a diferença.

O efeito dura de quatro a seis meses; após isso, é necessário realizar uma nova aplicação.

Gengivoplastia

Outra forma de diminuir a exposição das gengivas durante um sorriso é por meio da gengivoplastia – uma técnica que vem sendo utilizada inclusive por muitas famosas, como Madonna, Miley Cyrus, Lindsay Lohan e Celine Dion.

A gengivoplastia é uma cirurgia plástica reconstrutora de procedimento rápido. É aplicada anestesia local, e parte do tecido gengival é retirada. Também é possível fazer o contrário, ou seja, aumentar o tamanho da gengiva e até mudá-la de cor.

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No começo, esse procedimento tinha um pós-operatório bem doloroso, mas, com as novas técnicas, isso ficou no passado, necessitando agora apenas de repouso e de uma alimentação pastosa por alguns dias para uma recuperação tranquila.

Lentes de contato

Umas das novidades que já viraram febre entre artistas e pessoas comuns é poder exibir um sorriso com dentes quadrados, muito brancos e brilhantes. Para isso, recorrem à técnica que utiliza facetas laminadas, também chamadas de lentes de contato para os dentes.

As facetas laminadas são lâminas muitos finas, feitas de porcelana resistente, para cobrir apenas os dentes da frente. Servem para corrigir diversos problemas estéticos, como dentes pigmentados, lascados, cariados, tortos, ou para cobrir os espaços entre eles.

Um detalhe interessante sobre optar por essa técnica é que é possível saber como o seu sorriso ficará antes de passar pelo procedimento. Por meio de desenhos digitais e até de facetas provisórias colocadas diretamente na boca do paciente, é possível avaliar a mudança e decidir se irá ou não optar por ela.

Serão necessárias de três a seis sessões para a realização do procedimento. Existem diferentes tonalidades de facetas, dessa forma, quem tem receio de que o resultado fique artificial pode optar por uma cor e um formato que deixem o mais natural possível.

Porém, segundo diversos cirurgiões-dentistas, a maioria dos pacientes quer mesmo dentes brancos, brilhantes e “quadradões”.

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Editorial

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Educação

Facebrasil Magazine | Edição 71

PAIS X PROFESSORES uma relação complicada

N

as últimas décadas, a relação entre pais e professores vem se tornando cada vez mais conflituosa, com reclamações de ambas as partes. De um lado, pais criticam as regras, métodos e notas; do outro, professores queixam-se da falta de respeito de alunos e dos próprios pais. Em vez de tentar definir quem está certo, o caminho é formar uma parceria visando o melhor para a criança ou adolescente. É bem verdade que os pais hoje opinam muito mais sobre o que ocorre na escola do que há 30, 40 anos, mas também é fato que muitas vezes a forma deles de se expressarem é inadequada e visa única e exclusivamente defender seus filhos, independentemente do que tenha ocorrido. A primeira coisa que é preciso ter em mente quando a criança ou adolescente lhes relata um problema (uma bronca que levaram do professor, uma nota baixa em uma prova, um bilhete por mau comportamento, etc.) é que a história pode estar distorcida, seja por medo de serem castigados, seja porque no fundo sabem que estão errados e precisam inventar uma justificativa para o que ocorreu.

Antes de “cerrar os punhos” e já querer ir discutir com o educador, é preciso ouvir o outro lado, para que, com racionalidade, se possa entender o que de fato ocorreu.

Mas há pais que assumem o papel de advogado de seus filhos e partem para o ataque de maneira até virulenta, tentando provar que a culpa é dos professores, da escola, dos colegas, etc. Quando alguém não aceita observações negativas sobre o comportamento do filho ou então que ele receba uma nota baixa, está prejudicando-o, pois ele jamais se tornará um adulto capaz de assumir seus erros; sempre buscará desviar o foco, pois aprendeu no seio familiar que jogar a culpa nos outros dá resultado. A diferença é que chegará um momento em que a

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mamãe e o papai não poderão defendê-lo.

Por outro lado, quando os pais decidem ouvir os professores e coordenadores, muitas vezes tomam ciência de atitudes que jamais imaginariam que seus filhos estivessem tendo. Esse feedback é muito importante, pois, a partir dele, os pais perceberão que devem monitorar mais o dia a dia de seus filhos para entender o que precisa mudar e como poderão ajudá-los.

Isso não significa que, quando o assunto for relacionado à escola, os filhos estarão sempre errados, claro que não! Às vezes, eles podem ter um professor gentil, mas com uma didática que deixa a desejar, o que torna o aprendizado muito mais complicado. Outras vezes, o educador até é competente, mas exagera no trato com a sala, adjetivando pejorativamente alunos que fazem algo errado, gritando por qualquer coisa e sendo grosso ou debochado quando alguém lhe faz uma pergunta. Nesses casos, os pais não só podem como devem entrar em contato com a direção da escola e relatar o problema, de uma maneira educada, porém, solicitando mudanças.

Parceria é a melhor solução

Sem a ajuda dos pais, a escola não conseguirá ter um aluno 100% estudioso, educado e cumpridor de todos os deveres e regras. Da mesma forma, os pais sozinhos são incapazes de fornecer todo o ensino de que seus filhos necessitam. Diante desse quadro, fica claro que ambos os lados devem se unir. Os pais devem participar ativamente do cotidiano escolar, conhecer o conteúdo programático, regras, critérios de avaliação, etc., e ensinar seus filhos a respeitar o ambiente escolar e cumprir suas obrigações.

Também devem questionar algo que não entenderam ou com o que não concordam, sempre de maneira ponderada.

Do lado dos educadores, é necessário saber ouvir e responder aos questionamentos eventuais de maneira que tudo possa ficar claro, e caso haja uma reclamação procedente, que medidas adequadas sejam tomadas para evitar que o problema volte a se repetir.

Não existem fórmulas prontas, mas, certamente, com a parceria de pais e professores, todos ganharão, especialmente os estudantes.

Caminhos

O erro faz parte do

crescimento perdoe-se, mas não se acomode.

Por Umberto Fabbri

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Ninguém em sã consciência deseja errar. O erro, ou os enganos, acontecem por nossa falta de maturidade e inabilidade para gerenciar as dificuldades. O erro faz parte do crescimento, mas não sua repetição sistemática, que tende ao comodismo e viciação.

“Ninguém nasce sabendo” – essa frase popular, muito conhecida, ilustra bem a situação do erro. Nascemos sem saber ou conhecer uma infinidade de coisas ou circunstâncias da vida, e somente com a vivência criamos condições para avaliar, conhecer e acertar.

Tomemos por base nosso processo de alfabetização. Quanta insistência e dificuldades para vencermos as primeiras etapas. Parecia impossível que as primeiras letras se materializariam no papel, pelo menos para a grande maioria de nós. No entanto, passada essa fase, começamos a trabalhar o aperfeiçoamento, não somente da escrita, mas também da língua como um todo.

Erramos durante esse período porque não sabíamos como fazer, erramos tentando acertar. Fomos aos poucos entendendo e racionalizando. As primeiras tentativas mostravam-se primárias e até desastrosas, porém, a insistência, a paciência no tentar novamente, nos capacitou a ler, escrever e criar...

Nossos familiares, professores e amigos nos estimularam a vencer barreiras, e pudemos sair vitoriosos.

Aprendemos a ser complacentes com os nossos equívocos, mas não displicentes. Ao ver tantas pessoas lendo e escrevendo, sabíamos que, se superássemos os primeiros erros, conseguiríamos também – e não desistimos, pois o desejo da conquista foi mais forte.

Hoje buscamos a felicidade, o sucesso material, a harmonia em nossos relacionamentos, e assim como na elaboração das primeiras letras, também podemos não ser bem-sucedidos nas tentativas iniciais.

Quando buscamos construções morais mais sólidas, lastreadas por mudanças racionais e coerentes, dentro da fraternidade, justiça e respeito, entendemos que podemos cometer erros no processo do aprendizado, mas não devemos nos colocar na posição confortável da acomodação, pois ela constrange nosso crescimento.

Perdoar-se não pode ser processo de acomodação; deve ser trabalho renovador das atitudes e pensamentos, buscando não repetir os equívocos cometidos. Aqui encontramos a diferença entre ressentimento e arrependimento.

Aquele que se ressente continua a vivenciar seu erro, ou o do próximo, inúmeras vezes, ressentindo, sentindo novamente; a dor, a frustração, o ódio, a tristeza, a culpa. Já o que se arrepende entende que errou, mas parte para reconstruir, renovar, refazer a situação na qual errou, pois já consegue compreender que pode recomeçar. Um se põe a caminhar, o outro se entrega e estaciona. Aquele que estaciona pode desenvolver doenças graves, como depressão.

Temos, a cada dia, a sagrada oportunidade do recomeço, todas as vezes que despertamos pela manhã. Aconteça o que acontecer, o sol sempre nasce; por pior que seja a nossa dor, ele brilha, como a nos mostrar que tudo, absolutamente tudo, pode ser refeito. Sempre é possível recomeçar, basta querer.

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Família

Famílias modernas Como namorar alguém que já tem filhos?

A

tualmente é comum conhecer uma pessoa interessante, mas que tem um pequeno detalhe: ela já tem filho(s). Para muitos, esse é um empecilho grande, mas, se o coração bateu mais forte e existe aquela sensação de que vale a pena investir no relacionamento, não há como fugir. É preciso pelo menos dar uma chance ao amor, mas, para isso, é preciso saber como conviver e enfrentar todos os problemas que poderão surgir.

Quando você decide que quer levar um relacionamento com outra pessoa mesmo sabendo que ela tem filho(s), a primeira coisa que deve aceitar é que terá de dividi-la com eles. Isso significa dizer que, se for homem, geralmente ele passará alguns ou quase todos os fins de semana com os filhos, já que, na maioria dos casos, são as mães que ficam com a guarda deles, restando aos pais os sábados e domingos.

Procure ser flexível e entender o outro lado, mas também faça com que o(a) outro(a) veja o seu. Uma boa alternativa é mesclar passeios que todos possam aproveitar e outros que sejam apenas para o casal.

Se for um homem que se envolve com uma mulher, também ocorrerá esse entrave, com a diferença de que muitas são mães os sete dias da semana – isso porque, em muitos casos, o pai é ausente. Novamente, é importante uma boa conversa, saber quando e se ela terá disponibilidade para sair, ser compreensivo e paciente, para que juntos possam encontrar uma solução.

Filhos do(a) companheiro(a)

É normal que, no começo do namoro, a pessoa tenha receio de apresentar os filhos, isso

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porque ela precisa adquirir confiança de que o relacionamento está caminhando. Procure não forçar a barra, faça com que ela escolha o momento.

Quando finalmente conhecê-lo(s), não tente criar logo um vínculo forte, demonstrando que se dará muito bem com ele(s). Aja com cordialidade e naturalidade sempre. Deixe que o tempo e os momentos que passarão juntos se encarreguem de aproximar vocês. Se já forem adolescentes, provavelmente o primeiro contato será mais difícil; seja gentil e esteja pronto para não ser recebido calorosamente. Quando eles tiverem se acostumado com o relacionamento, a tendência é que se tornem mais amistosos.

Independentemente da idade dos filhos da pessoa que você está namorando, é importante deixar claro que não quer tomar o lugar do pai ou da mãe deles. Para isso, estabeleça uma relação de cordialidade com o(a) ex da pessoa sempre que se encontrarem. Isso fará com que os filhos notem que você respeita o pai ou a mãe deles. Jamais use termos pejorativos sobre o(a) ex na frente deles. Isso é marcar um gol contra – lembre-se, o amor entre pais e filhos é para sempre, e se alguém tenta atacar um dos lados, com certeza se dará mal.

Pretende ter filhos?

Quando o relacionamento começa a dar sinais de que irá se transformar em algo mais sério, é hora de se perguntar se pretende ter filhos com a pessoa e se ela também quer. Saber o que ela pensa sobre o assunto é importante, pois há casos em que as expectativas são diferentes. Se for esse o caso, será preciso refletir muito se devem ou não continuar juntos.

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Drinkologia

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Cervejas artesanais:

receita de sucesso O sucesso das cervejas artesanais não para de crescer nos Estados Unidos, e, ao contrário de muitos modismos, fazer a sua própria bebida é uma tradição secular dos americanos que agora começa a incomodar até os gigantes do setor cervejeiro.

A

história da produção artesanal de cerveja nos Estados Unidos remonta à chegada dos primeiros colonos ingleses, ou seja, antes mesmo de o país ser criado, já havia quem fabricasse sua própria bebida por aqui. A atividade foi proibida durante o período da Lei Seca, em 1920, e foi legalizada em 1978.

A popularização das cervejas artesanais cresce ano a ano na América, e os números impressionam. Segundo informações da Associação Americana de Cervejeiros Caseiros, existem mais de 1,2 milhão de estadunidenses fabricando a própria cerveja. Isso significa que de cada 200 adultos no país, 1 é cervejeiro artesanal.

Mais do que um simples hobby, fabricar sua própria bebida pode ser uma forma de ganhar um bom dinheiro. As cervejas artesanais já movimentam mais de U$ 22 bilhões anualmente nos Estados Unidos e abocanham 12% do mercado, com expectativa de chegarem a 20% até 2020.

Esse crescimento passou a incomodar as grandes corporações cervejeiras, que viram como alternativa comprar ou se associar às artesanais que estão se sobressaindo. Em 2015 o grupo Constellation Brands, proprietários de

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marcas como a Corona, anunciou a compra por U$ 1 bilhão da californiana Ballast Point, que tinha sido criada sem grandes pretensões em 1996, na parte de trás de uma loja de suprimentos caseiros.

A líder no mercado mundial de cervejas, Anheuser-Busch InBev, que é uma fusão da belga Interbrew com a brasileira Ambev e que fabrica mais de 200 marcas de bebidas, entre elas Budweiser, Stella Artois, Brahma e Skol, não ignorou a força das artesanais, tanto que está adquirindo várias em diferentes regiões do país, como Elysian Brewing, de Seattle; a Goose Island Brewery, de Chicago; e a Blue Point Brewing, de Nova York.

Mas nem todos os cervejeiros artesanais têm a pretensão de ver suas marcas se tornarem grandes; a maioria prefere manter uma estrutura pequena e atender a uma clientela menor, porém, fiel.

O desafio das artesanais que foram compradas ou se associaram às grandes potências do setor é seguir mantendo o padrão de qualidade, pois o sucesso das cervejas caseiras está exatamente no fato de serem mais encorpadas e com um sabor único daquela marca, bem diferente do das produzidas em larga escala.

Esporte

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SEDENTARISMO A ESCOLHA É SUA!

Todos nós, em algum momento da vida, pertencemos ou iremos pertencer a esse não tão seleto grupo chamado de “Grupo de Sedentários”!

E o interessante é que quem não entrou ainda no grupo não quer entrar. Porém quem está no grupo quer sair...

Alguns estão no grupo e não querem sair.

Uns não querem entrar, mas fazem de tudo para entrar.

Em qual situação acima você se encaixa?

Espero que na melhor delas!

Mas o mais importante é realmente saber onde você está agora e aonde você quer estar daqui a determinado período de tempo.

De acordo com um famoso dicionário brasileiro, sedentarismo significa “quem está quase sempre parado, sai pouco, fica geralmente em casa ou é inativo”.

O sedentarismo afeta milhares de pessoas em todo o mundo, chegando a índices alarmantes de 70% da população mundial, tornando-se um problema de saúde humanitária, ocasionando envelhecimento precoce do ser humano, causando problemas de ordem previdenciária, e, o pior, perpetuando-se por gerações e gerações.

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Tendo em vista esses dados, devemos nos atentar, começar a deixar esse grupo de lado e partir para um outro grupo, aquele que prefere se exercitar, se mexer e ser mais ativo, tanto na saúde quanto no relacionamento social.

A atividade esportiva, de qualquer natureza ou intensidade, deve ser um dos pontos de partida para uma vida melhor e mais saudável.

Uma simples caminhada, sozinho ou com a família, pode ser o início de uma transformação para o seu melhor, para seu convívio social e, com certeza, construção de um mundo menos sedentário.

Só conseguiremos baixar esse vultoso índice se cada um de nós fizer a sua parte.

E não é apenas o índice que deve diminuir; sua qualidade de vida deve melhorar.

O resultado virá diretamente para você, desde que exista um total comprometimento de sua parte, mudando imediatamente hábitos e rotinas, tirando-o desse percentual de sedentários.

Então, em que grupo você está neste momento? Que tal escolher não ser mais sedentário?

Vamos lá, você consegue!

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TRÊS JANELAS

MENTAIS Dicas para controlar o nervosismo

Por Rodrigo Padilha

Sabe aquela prova, entrevista ou reunião que você tem que fazer, importantíssima para a sua carreira, só que na hora dá um branco ou aquele nervoso incontrolável? Pois é, isso acontece com todo mundo, mas hoje você vai entender o que acontece de fato e descobrir como fazer para ter controle sobre isso.

No livro “Ansiedade – como enfrentar o mal do século”, do psiquiatra Augusto Cury, o autor fala sobre a ansiedade (claro!) e cita o termo “janelas mentais”, que são separadas em três tipos: Neutra, Light e Killer. Ele explica que essas janelas se abrem quando você passa por alguma situação em que um ou mais dos seus sentidos (visão, olfato, paladar, audição ou tato) aciona(m) alguma lembrança.

Vou falar um pouco sobre cada uma para exemplificar melhor: Neutra: é onde são armazenados 90% da nossa memória, composta por pensamentos neutros, que não carregam emoção, como número de telefone, endereços, nome de lojas ou de ruas etc.

Light: é uma palavra em inglês, e a tradução é algo como “leve”. É onde armazenamos emoções boas, como cheiro de perfume que remete a alguém ou um tempero que lembre a comida da sua avó, por exemplo. Enfim, é o que desperta prazer.

Killer: também é um termo em inglês, que significa “assassino”, e é onde armazenamos

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as situações traumáticas da vida. É chamada assim porque, quando ativada, desperta sensações como nojo, medo, angústia, nervosismo, que, de pouco em pouco, vão nos “matando”, nos destruindo por dentro e não nos permitem ter raciocínios lógicos e racionais (advindos das outras janelas), apenas emocionais. É essa janela Killer que se abre quando vocês vão fazer uma entrevista de emprego, reunião crucial, prova importante, por exemplo.

Não só pela insegurança pessoal que bate às vezes, mas por todas as coisas ruins que outras pessoas ao seu redor falam. Frases como “é muito difícil passar”, “apenas uma porcentagem muita baixa consegue esse emprego”, “fulano é um carrasco tirano” ficam armazenadas na sua memória e atacam justamente no momento em que você mais precisa de foco e positividade.

Portanto, é fundamental que se aprenda a dominar a janela Killer, conseguindo fechá-la quando quiser. Só saber como ela funciona, como expliquei acima, já ajuda muito. A conscientização é fundamental, mas é preciso mais. É preciso começar a mapear as situações em que ela é aberta, ou seja, saber qual é o gatilho mental que ativa esse bloqueio que faz você não conseguir agir com racionalidade. Tendo essa consciência, fica mais fácil “domar” e reprimir a janela Killer.

Beleza

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A beleza

perfeita A rino modelação é uma técnica americana, não cirúrgica, que possibilita empinar, afinar, fechar narinas e disfarçar pequenos defeitos do nariz sem que haja a necessidade de cortes e pontos. Também não há a necessidade de internação ou afastamento das atividades.

Entrevistei a Dra. Julia Campana Trevisan e pude esclarecer algumas dúvidas sobre este método que tem sido cada vez mais procurado. Confiram abaixo:

Como é realizado o procedimento de Rino modelação e quais os materiais utilizados?

É realizado através de material preenchedor, o ácido hialurônico, semelhante ao utilizado para preenchimento de rugas e toxina botulínica, mundialmente conhecida como Botox.

O ácido hialurônico é uma substância que já possuímos em nosso organismo, sendo que sua maior parte é constituída na pele, por isso, desde que a seja corretamente realizada, sua chance de rejeição é mínima.

Qual seria a média de durabilidade?

Por se tratar de um material reabsorvível, sua durabilidade se dá em média de 18

meses, mas a indicação é de que o paciente retorne anualmente para a manutenção do resultado.

Pode ser realizado em qualquer tipo de nariz?

A Rino modelação pode ser feita em quase todos os tipos de narizes, sendo sempre importante uma avaliação prévia do caso.

-Quais seriam os cuidados pós aplicação?

O pós operatório é simples, sendo necessário apenas alguns cuidados nos 3 primeiros dias como: evitar exposição solar e a fontes de calor, evitar exercícios físicos, não utilizar óculos e manter a contenção (curativo) por esse tempo.

-Teria alguma contraindicação?

É contraindicado apenas para pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade ao ácido hialurônico, além de gestantes e lactantes.

A doutora Juliana Trevisan Campana é cirurgiã dentista com graduação, mestrado e doutorado pela UNICAMP e pós-graduada em harmonização facial.

Por

Bruna Padovani

@brupadovani_oficial

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Esportes

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A Central Florida tem um novo

CAMPEÃO

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Editorial

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