Facebrasil ed 73 ANO 7

A revista mais lida pelos brasileiros na Flórida Ano 7 - Edição 73

ESPECIAL Uma entrevista imperdível com

FERNANDA PONTES Canal da Taci

Orlando fora dos Parques Empreendedorismo

Vencendo na América

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Editorial

Facebrasil Magazine | Edição 73

A conta que não fecha

A

Marco Alevato MBA Publisher www.facebrasil.net

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migos leitores, fico muito preocupado com tudo que vem se passando em nossas diversas comunidades. Não posso chamar de uma só, porque a cada dia essa comunidade, que deveria ser uma, se divide mais, se segmenta mais.

Não existe mais o lado certo e o errado, existem tantos, tantas pequenas aldeias, que dentro do meu pouco conhecimento me perco.

Todos precisam perceber que somos imigrantes, uns com mais, outros com menos, mas sempre imigrantes. É um falando do outro – algumas vezes somente pelo motivo de falar; seria falta de assunto ou falta do que fazer?

Falam do presidente daqui e de lá, falam do aquecimento global, coaching, autoajuda, marketing, divulgação. Criam perfis falsos, compram likes e seguidores, se apresentam como pioneiros nisso ou naquilo, promovem eventos, fazem e acontecem, talvez por falta de conhecimento.

Não consigo entender como existem pessoas que ainda acreditam em determinados golpes e contos. Mas o pior é que existe ainda uma versão piorada e muito mais lesiva que é dedicada aos golpistas, que vendem de tudo: casa de aluguel que nunca irá se pagar, Green Cards, empresas que não existem, empresas

com informações propositalmente erradas e tantas modalidades de armadilhas que fica difícil até mesmo descrever neste artigo.

Mas não é o final do mundo, sempre digo que 99,9% dos brasileiros imigrantes são pessoas do bem, que realmente querem criar um futuro todo dia, que trabalham honestamente, que buscam mudanças como alavanca da própria mudança, mas esse 0,1% é que, como dizem, “lanha” tudo.

O processo de imigrar é complicado, é como um MBA na prática; aprendemos todos os dias muito e temos que aprender rápido. Mas, depois de mais de 20 anos, posso garantir: vale muito a pena – o importante é ser honesto e seguir as regras.

A revista Facebrasil está de cara nova, iniciando uma nova fase em seu processo contínuo de mudança. Mudamos muito para nos mantermos os mesmos. A edição deste mês fala de tudo isso e muito mais. Artigos com opinião e a face de cada um que compartilha conosco suas ideias e opiniões. Somos a Facebrasil: com coerência e muita dedicação, fazemos a revista mais lida pelos brasileiros na Flórida; não importa em que comunidade você está, somos a sua melhor escolha.

A Facebrasil é Flórida.

A festa continua!

O4 A conta que não fecha Orlando por Marco Alevato

08 Cuidados extras com a pele no verão Certos cuidados para nos proteger do sol

10 Ginástica para o cérebro

Alguns exercícios para fortalecer a memória e a agilidade no pensamento

08

12 Entrevista com Fernanda Pontes

A apresentadora brasileira nos conta um pouco de sua vida e da aventura de ser imigrante

20 O custo da teimosia

Giovanni Alevato faz uma crítica a política ambiental brasileira

12

24 A prisão equivocada de Carlos José Uma crônica de Joselito Müller

26 Autoestima por Fernanda Pimentel Canal Café Com Close

29 Rodrigo Padilha explica

9 erros comuns na língua portuguesa

Frase do mês por Marco Alevato: “Diante das dificuldades, podemos congelar ou reagir. A reação pode ser uma boa coisa”

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Ano 7 - Edição 73

EXPEDIENTE

Marco Alevato

Publisher | Editor

Tara Alevato English Editor

Bernardo Alevato Financeiro

Rodney Medeiros

30 O país do Baseball

Fernando Andrade analisa o papel de um dos esportes mais praticados nos EUA

32 Focus Brasil Orlando 2017 Calendário de eventos em Orlando

Graphic Designer

3GB Consulting

30

36 O custo da inovação 38 Eles estão de volta

40 Pensamento em crise Crítica ao mundo moderno

46 Orlando como você nunca viu

Dra. lilian Alevato, Joselito Müller, Rodrigo Padilha, Donnell Medeiros.

Fotos de Capa e Entrevista por o Globo/ Fabiano Silva.

* Publicação Mensal *

Os discos de vinil e uma sonoridade que é possivel resgatar

A importância da cultura de um país

Colaboradores desta edição

COMERCIAL – SALES +1 (407) 842-1211 info@facebrasil.com

Por Ilton Caldeira

42 Empreendendorismo nos EUA

Revisor

36

As opiniões expressas em artigos assinados são de inteira de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista Facebrasil. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes.

A versão digital pode ser lida e baixada gratuitamente no portal: www.facebrasil.net

OrlandO 7575 Kingspointe Parkway, Suite 15 Orlando - Florida 32819

Rio de JaneirO

A Taci mostra um pouco da simplicidade e do melhor de Orlando de uma maneira bem descontraída

Rua Torres Homem 888 Vila Isabel - Rio de Janeiro - RJ Brasil CEP 20.551-070 No portion of this publication may be reproduced or distributed by any means without the express written authorization of Facebrasil Magazine and PPM Magazines. All rights reserved. Printed in the USA. Volume 50-5 ISSN 231-5482 - is published monthly by PPM Publishers Magazine.

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Cuidados com a pele no verĂŁo

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Saúde

Facebrasil Magazine | Edição 73

Verão é época de pouca roupa, sair, curtir o calor, mas é importante se cuidar. Em excesso, o sol pode gerar problemas graves para a pele, como queimaduras, envelhecimento e até mesmo câncer. O protetor solar continua sendo o melhor aliado, porém, há outras formas de se prevenir.

Roupas e acessórios

Sempre que estiver ao ar livre, opte por roupas e chapéus de algodão, que retém até 90% da radiação UV. Use óculos escuros para prevenir cataratas e lesões nas córneas; mas, importante, os óculos devem ser recomendados por um oftalmologista, pois há muitos modelos no mercado que, além de não protegerem, ainda fazem mal aos olhos.

Pele limpa e hidratada

Nos dias muito quentes, tome dois banhos, para deixar a pele limpa e livre do suor. Não é necessário utilizar sabonete em todos os banhos, pois a pele poderá ficar ressecada. Porém, quando for usar, opte pelos antissépticos, que ajudam a eliminar bactérias e outros micro-organismos das axilas, partes íntimas e dos pés.

A temperatura da água deve ser fria ou morna, para evitar o ressecamento.

Após o banho, utilize um creme hidratante nas partes em que a pele geralmente fica mais seca, como cotovelos, joelhos, mãos e pés.

Protetor solar

O protetor solar deve ser usado diariamente para quem trabalha exposto ao sol ou para quem irá fazer alguma atividade ao ar livre.

Passe pelo corpo 30 minutos antes da exposição e renove a aplicação a cada três horas.

Quanto mais clara a pele, maior deverá ser o fator de proteção solar. Utilize a marca de sua confiança, mas, caso não tenha uma, consulte um especialista. Ao final do dia, as loções pós-sol também são excelentes, pois ajudam a refrescar, acalmar e hidratar a pele.

Horário

É preciso evitar ficar exposto ao sol das 10h às 16h, pois nesse horário os riscos de insolação

e queimaduras são maiores. Isso não quer dizer que você deve ficar dentro de casa, mas sim que deve evitar uma exposição prolongada, principalmente se a temperatura estiver alta.

Ingestão de líquidos

Geralmente, cometemos o erro de só ingerir líquidos quando estamos com sede, mas o correto é hidratar o corpo antes que ele comece a pedir. Durante o verão, beba de dois a três litros de água, suco de fruta ou chá gelado.

Mantenha a pele seca

Para evitar o aparecimento de fungos que levam à micose, é importante manter a pele seca. Evite usar sapatos fechados, que deixam os pés molhados de suor; utilize sandálias ou chinelos. Evite compartilhar toalhas com outras pessoas.

Crianças

As crianças devem começar a usar o protetor solar a partir dos seis meses, mas é preciso pedir orientação a um pediatra ou dermatologista para saber qual o melhor para elas.

Alimentação

Nos dias mais quentes, evite comidas pesadas e frituras, faça refeições leves e saudáveis.

Existem alguns alimentos que ajudam a cuidar da pele, como abóbora, beterraba, cenoura, mamão e maçã.

Depilação

Caso pretenda ir à praia ou ficar um bom tempo exposto ao sol, não faça depilação, pois isso poderá causar manchas escuras na pele e irritação. O ideal é fazer a depilação e esperar 48 horas para se expor ao sol.

Por Lilian Alevato, MD

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Curiosidades

Facebrasil Magazine | Edição 73

a ginástica para o cérebro

Existem ginásticas para exercitar partes específicas do nosso corpo, mas o que muitos não sabem é que é possível fazer o mesmo com o cérebro. Trata-se de uma técnica criada pelo neurocientista norte-americano Larry Katz que recebeu o nome de Neuróbica.

No passado acreditava-se que a pessoa nascia com determinado grau de capacidade e não se desenvolvia mais, era uma questão de genética. Porém, isso foi desmistificado, e sabe-se que hoje é possível ter várias habilidades e aperfeiçoá-las.

O criador da Neuróbica defende a tese de que, para manter uma mente saudável, é preciso treiná-la de forma que ela seja estimulada e desenvolvida por meio de alguns exercícios que mexerão com os cinco sentidos (tato, visão, olfato, audição e paladar), visando melhorar a concentração e a memória. Esses exercícios obrigam que fujamos da rotina ao desempenharmos atividades simples, o que nos deixa mais alertas, ativando nosso cérebro.

Conheça alguns dos exercícios desenvolvidos pelo doutor Katz: • Vista-se de olhos fechados.

• Caminhe pela casa de trás para a frente.

• Troque o mouse do computador de lado.

• Escove os dentes utilizando as duas mãos.

• Mude o seu percurso para ir ao trabalho.

• Tente escrever com a outra mão.

• Em vez de fazer uma lista do que precisa comprar no supermercado, tente memorizar todos os itens.

• Acompanhe pelo rádio ou TV um noticiário pela manhã e, ao final do dia, tente descrever os pontos principais de cada notícia.

• Ao entrar em um ambiente com várias pessoas (sala de espera, por exemplo), observe

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• •

quantas estão do lado direito e quantas do lado esquerdo; verifique também os objetos que estão no ambiente. Em seguida, com os olhos fechados, tente enumerar tudo o que viu.

Veja fotos de cabeça para baixo, tentando encontrar algo que não havia notado antes.

Encontre uma imagem que o agrade e, em seguida, escolha 25 adjetivos que possam descrever o que viu.

Quando for a um restaurante, peça uma comida diferente e tente adivinhar todos os ingredientes que estão no prato; no final, pergunte ao garçom para ver se conseguiu acertar.

Comece a praticar um novo jogo ou a desempenhar uma atividade que nunca tenha feito antes.

Compre um quebra-cabeça e marque quanto tempo leva para montá-lo. Em outro dia, repita o processo e veja se foi mais rápido.

Esses testes, que parecem até brincadeira de criança para passar o tempo, servem para aumentar a nossa reserva cognitiva, tornando nosso cérebro mais jovem e menos propenso a desenvolver doenças degenerativas.

Segundo o doutor Katz, pessoas de qualquer idade podem exercitar o cérebro. O importante é sair da zona de conforto e estimular sua memória constantemente, visando adquirir mais reserva cognitiva.

Além dos exercícios de Neuróbica, especialistas afirmam que evitar bebidas alcóolicas e cigarro, ter uma alimentação balanceada e evitar o sedentarismo contribuem para um cérebro saudável.

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Facebrasil Magazine | Edição 73

Entrevista com

Fernanda Pontes

Ela fez as malas e desembarcou nos Estados Unidos para passar seis meses. Não voltou mais para o Brasil. Na América, teve seu segundo filho e começou um novo projeto profissional e de vida.

Hoje assume estar “cada vez mais apaixonada” pelos Estados Unidos e pela comunidade brasileira que vive aqui, a qual ela chama de “guerreiros por natureza”.

Essa história poderia ser a de milhares de compatriotas que voaram para a terra do tio Sam em busca de novos horizontes. Mas a personagem principal aqui é a carioca, mãe de dois filhos, jornalista, atriz e apresentadora da Globo Internacional 12

Entrevista

Facebrasil Magazine | Edição 73

Em entrevista exclusiva para a revista Facebrasil, a apresentadora falou sobre carreira, imigração, política e, claro: Brasil.

Facebrasil: O que pesou na sua decisão de deixar o Brasil para morar e trabalhar nos Estados Unidos?

FP: Quando entrei na faculdade de jornalismo, tinha acabado de me formar em teatro.

O meu sonho sempre foi o de trabalhar como correspondente internacional, mas também tinha vontade de fazer algo voltado para o entretenimento.

De lá para cá, tudo aconteceu de forma orgânica, mas sempre com muito esforço, nada veio fácil! Quando vim para os EUA, na verdade já estava escalada para trabalhar em uma novela. Portanto, tinha me planejado para ficar aqui por apenas seis meses, para poder fazer um curso de jornalismo e de imersão em inglês. Foi quando, para minha surpresa, soube que estava grávida do meu segundo filho.

Paralelamente, veio o convite para apresentar o Planeta Brasil. Confesso que me apaixonei pelo programa, pela oportunidade de poder trabalhar com a comunidade brasileira e por tudo que envolve essa grande produção. Desde então, já se passaram quatro anos, e me sinto cada vez mais apaixonada por esse país e pelos brasileiros que aqui vivem e que me acolheram com tanto carinho!

Você já fez novelas, apresentou programa infantil, sobre música e sobre o universo feminino, e agora comanda o Planeta Brasil, na Globo Internacional.

Aonde você quer chegar na sua carreira profissional?

FP: O Planeta Brasil foi realmente um divisor de águas na minha carreira e na minha vida. Antes de vir para os EUA, apresentei o TV Globinho, fiz novelas, séries, apresentei dois programas em uma afiliada da Globo. Também participei de diversas peças de teatro e fiz um filme, mas a minha paixão e realização profissional sempre foi apresentar. O Planeta Brasil é só o começo de muita coisa incrível que vem por aí!!! Quero poder fazer cada vez mais pelos brasileiros que vivem fora do nosso país. É a minha maior missão como comunicadora.

O que você mudaria no programa?

FP: Não mudaria nada no Planeta Brasil. De fato, quero continuar dando destaque a esses guerreiros e suas histórias de vida.

O programa Planeta Brasil transita entre as comunidades brasileiras na Flórida, Massachusetts e Nova York. Você sente diferença entre as comunidades de um estado americano para o outro?

FP: A garra, a determinação e a vontade de crescer são características comuns em todos os brasileiros que já entrevistei, aonde quer que eu vá, e é isso que me encanta. Sou apaixonada pela comunidade de Boston, acabei conhecendo uma Nova York completamente diferente da que eu conhecia quando visitava a cidade como turista. Já a Flórida sempre teve um lugar especial no meu coração. Mas ainda há muitos lugares a serem explorados e muitas histórias que quero poder contar no programa.

O que essas comunidades despertam em você?

FP: Hoje posso dizer que sou uma outra Fernanda, com ainda mais fé, garra, determinação e um coração cheio de gratidão por essas pessoas que mudaram a minha vida por meio de suas histórias.

Como está sendo acompanhar o mau momento político que o Brasil atravessa?

FP: Fico muito triste com tudo isso, meus pais ainda vivem no Brasil, e tenho muitos amigos lá. O nosso povo é tão guerreiro, não

Fernanda diz que sua vida mudou após convívio com brasileiros nos Estados Unidos: “São guerreiros”.

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Entrevista

Facebrasil Magazine | Edição 73

merece o que está acontecendo. O mínimo que um ser humano tem que ter pelo outro é respeito.

O que você recomendaria para os brasileiros que pretendem vir morar nos Estados Unidos?

FP: Que se planejem e façam a suas escolhas com calma. A vida aqui é maravilhosa, moramos em um país com muitas oportunidades, que oferece uma excelente educação para os nossos filhos, segurança. Mas nada aqui é fácil, e muitas vezes é diferente do tipo de vida que levamos no nosso país.

O que é mais desafiador? Atuar ou apresentar? E por quê?

FP: Os dois são desafiadores para mim, pois busco sempre fazer o meu melhor! Eu me cobro muito, estou sempre estudando, tentando buscar coisas novas e formas novas para o meu trabalho. Na minha opinião, o grande segredo é nunca se acomodar e estar sempre se reinventando, independentemente da profissão que você escolheu seguir.

“A vida aqui é maravilhosa, moramos em um país com muitas oportunidades, que oferece uma excelente educação para os nossos filhos, segurança. Mas nada aqui é fácil.”

O que significou para você ter vencido o Press Awards 2017 de melhor apresentadora?

FP: Primeiro de tudo, receber um prêmio como esse não acontece todos os dias. Você percebe pela importância do evento para a comunidade brasileira. O Carlos Borges, idealizador do Press Awards, é um dos maiores incentivadores da nossa comunidade. Como não se sentir motivada com uma homenagem como essa? São momentos assim que nos fazem ter mais garra de trabalhar e de nos orgulhar do que fazemos. E para mim, como imigrante, não poderia ser diferente. A gente se sente realizado. É a consagração do trabalho de toda uma equipe.

Você se cobra mais por ser casada com o filho do ex-diretor-geral da Rede Globo?

FP: Nem um pouco. Sempre fui a mesma pessoa e profissional. Tenho muita confiança no meu trabalho, pois me preparo muito para fazer o que eu faço! Estudo, faço, refaço.

Como você se vê daqui a dez anos?

FP: Feliz, realizada e sempre rodeada pela minha família e amigos! Não sou uma pessoa que faz planos de longo prazo. Deixo a vida me levar, pois tenho uma fé inabalável, e quando confiamos, tudo acontece!

Continua na pág. 16

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Facebrasil Magazine | Edição 73

Entrevista

Quem ou o que a inspira?

FP: Todos os brasileiros que saem do Brasil em busca de uma vida em outro país! Aqueles que, mesmo diante de qualquer dificuldade, não perdem as esperanças! São guerreiros por natureza.

Se pudesse mudar alguma coisa no mundo, por onde você começaria?

FP: Mais amor e menos guerra, ódio.

Se não fosse jornalista, o que você seria?

FP: Não consigo me ver em outra profissão.

A minha vida é levar alegria e informação para os outros.

Você está preparada para envelhecer?

FP: Totalmente! Até porque acho que o tempo foi generoso comigo! Me acho mais bonita hoje do que nos meus 20 aninhos (risos)!

O que você gosta de ver na TV?

FP: O Planeta Brasil (lógico), o Altas Horas, o Jornal Nacional, novelas, o Estrelas, Fantástico e muitas séries, principalmente, por causa dos roteiros espetaculares!

O que a leva às lágrimas?

FP: Qualquer tipo de injustiça e ingratidão!

Hoje em dia as pessoas não têm mais tempo de olhar para o próximo. Um sorriso ou um abraço podem mudar completamente o dia de uma pessoa.

Seu ator e atriz preferidos:

FP: Tony Ramos e Glória Pires.

Qual o significado de Família para você?

FP: A base de tudo, meu chão, minha felicidade!

Um livro de cabeceira?

FP: A Bíblia.

Uma frase.

FP: Jamais desista dos seus sonhos, mesmo diante do maior obstáculo que a vida te apresentar, pois lá na frente está Deus.

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O custo da teimosia

Por Giovanni Alevato

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Quando falei que tinha dúvidas quanto ao sucesso das obras de transposição do rio São Francisco, detalhei algumas das dúvidas que tinha em vários quesitos relacionados à essa obra de dimensões magníficas.

Falei também das denúncias de corrupção, da vazão do rio, etc. Pois bem, nem bem a obra foi inaugurada e alguns trechos já colapsaram.

Agora o maior dos temores toma o lugar do “sucesso” da inauguração da tão aguardada e festejada obra, tida por uns como a redenção do Nordeste e dos nordestinos, capaz de tirar do atraso uma região que paga com a sede e a pobreza, pela incapacidade dos políticos que as usam para seus fins menos republicanos.

Afinal, quanto mais pobres ficam os sofridos nordestinos, mais ricos ficam os políticos daquela região. Em troca de migalhas, transformam-na em um imenso curral eleitoral que, em muitos casos, já elege políticos da quinta geração de abastadas famílias que enriqueceram com a desgraça e a miséria do povo maltratado e sofrido.

Até que vieram os “aloprados” e decidiram transformar a “piada” da transposição

do “concordatário” rio São Francisco, que já não se aguentava bem das pernas, causticado por anos de descaso e saques à sua vazão para diversos fins, e resolvem tocar a obra da transposição para fins muito menos nobres e inconfessáveis, eleitorais, bem superfaturamento nas obras, assim levando o “Velho Chico” ao estado “falimentar”.

Sua lâmina d’água já não comporta embarcações nem de médio porte, suas margens estão cada vez mais assoreadas com a carga de dejetos lançadas em seu corpo, totalmente incompatível com suas forças de diluição, tornando a captação para consumo humano e para dessedentação de animais cada vez mais difícil e cara, dado que fica à mercê da pressão exercida pelo oceano Atlântico em sua foz, que saliniza cada vez mais suas águas, matando a biodiversidade e modificando o ecossistema daquela região.

Existem soluções para esses problemas?

Sim, existem, mas com certeza será mais caro do que outras soluções que não envolvessem a transposição do São Francisco, que era a esperança de um povo e na realidade só fará piorar o problema daquela região.

Crônica

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A prisão equivocada de Carlos José

Por Joselito Müller

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Se alguém se desse ao trabalho de narrar como se deu a prisão de Carlos José, dir-se-ia que o enredo do referido fato nada mais era que plágio barato da primeira página do livro que conta as agruras de Josef K. Ele estava em sua cama, dormindo, quando foi acordado pelo barulho da porta sendo arrombada, seguido da ordem de levantar-se e pôr as mãos na cabeça.

Antes de obedecer, esboçou um argumento, pois certamente aquilo devia ser um equívoco, já que era cidadão trabalhador e sem ficha na polícia, mas um dos policiais o mandou calar a boca antes mesmo de pronunciar a primeira sílaba.

“A lei diz que permanecer calado é um direito, não um dever”, pensou em argumentar, mas, por fim, achou mais prudente acatar a ordem que lhe foi dada anteriormente, e passou a fingir para si mesmo que estava a exercer seu direito ao silêncio, preservando assim um restinho de orgulho.

Os homens revistavam seu quarto, e após alguns minutos ele perguntou se ao menos poderia saber o motivo pelo qual a polícia havia entrado em sua casa.

– Tá se fazendo de doido, corno safado? – disse um dos PMs. Carlos José foi conduzido à delegacia, onde seria interrogado e, pensava, descobriria o motivo de sua prisão.

– Onde você esteve esta noite? – perguntou o delegado.

– Em casa.

– Em casa?

– Sim. – Tem certeza?

– Claro.

– Onde tua mulher estava?

– Estava no plantão. Ela é enfermeira.

O delegado, com ares de autoridade policial, olhou para o interrogado por alguns segundos e, na iminência de falar algo, virou o rosto para um agente e pediu que lhe trouxesse o inquérito policial.

– Você reconhece esse revólver aqui? – perguntou o delegado apontando para a foto de uma arma.

– Parece um trinta e oito, não é?

– Então você confessa que era um trinta e oito?

– Não, espera aí, eu disse que parece um trinta e oito – corrigiu Carlos José ligeiro. – Posso saber ao menos de qual crime eu sou suspeito?

O delegado fitou-o interrogando-o com olhos policialescos, mastigou duas ou três vezes a ponta de um palito que mantinha na boca, quando um agente entrou na sala segurando um papel e disse que Carlos José era primário.

– Doutor, posso assegurar que está havendo um mal-entendido. Não sou criminoso, não sei o motivo de ter sido trazido para cá

Crônica

– falou o desafortunado suspeito, contendo sua impaciência.

– É, aqui diz que você realmente não tem passagem pela polícia. Mas geralmente quem comete esse tipo de homicídio é réu primário – disse o delegado.

– Como é, doutor? Homicídio?

– Há quanto tempo você conhecia a vítima?

– Homicídio, doutor? – insistiu o suspeito, sem obter resposta.

O delegado folheou o inquérito e abriu numa folha em que havia a fotografia de um cara que Carlos José jamais havia visto.

– Não sei quem é esse cara – falou.

– Alguém te ajudou a premeditar o assassinato?

– Doutor, eu juro que não sei nem quem é esse cara. Que motivo eu teria para matar um cara que nunca vi na vida? – questionou Carlos José, já esboçando certo desespero.

Um agente bateu à porta e, sem abri-la por completo, chamou o delegado com um gesto.

Carlos José ficou sozinho na sala por uns momentos, até que o delegado retornou e, sem se desculpar, disse que sua condução tinha sido um equívoco.

Carlos José nem esperou o agente explicar que as imagens das câmeras de segurança – que só foram obtidas no final da manhã – provavam que o assassino era outra pessoa, não ele.

Chegou em casa, e sua esposa estava na sala

com semblante abatido, os olhos vermelhos de choro pretérito.

– Está tudo bem, amor, foi só um engano – disse o homem, sem obter reação compatível da mulher, que permaneceu ignorando-o até fingir um sorriso após uns segundos de devaneio.

– Aconteceu alguma coisa? – perguntou o marido, obtendo uma resposta negativa.

Ele jamais saberia o motivo pelo qual foi tido como principal suspeito de um assassinato.

Fato que ignora até hoje é que, no celular de um tal Moraes não sei das quantas, foram encontradas várias mensagens comprovando que sua esposa mantinha um relacionamento extraconjugal com o dito-cujo, o que levou a polícia a acreditar que o crime se dera por motivação passional.

Tal linha de investigação se revelou equivocada quando a polícia teve acesso às imagens das câmeras de segurança que flagraram o assassinato, cometido por sujeito até então desconhecido.

Carlos José nunca compreendeu o motivo da tristeza de sua mulher quando ele retornou para casa na manhã de sua prisão.

– Sei que ela ficou triste quando soube que fui levado à delegacia, mas daí a passar dias chorando pelos cantos é demais – disse ele certa vez com ar de estranhamento.

– Vai entender as mulheres…

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Brasileiríssimos

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Café com close

Por Fernanda Pimentel

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Passar férias na Flórida sempre foi o sonho de consumo de muita gente. Hoje tem sido bastante comum encontrar brasileiros residentes na Flórida, em especial no cenário paradisíaco da terra encantada “Orlando”.

Viver em qualquer país que não seja o seu desencadeia uma série de desafios, ainda que apenas no processo de adaptação. Agora imagine essas mudanças associadas ao universo feminino, onde tudo acontece em proporções incalculáveis, ainda que seja por um único período por mês.

Viver no exterior exige adaptar-se a um novo contexto cultural e muitas vezes um contexto de solidão, poucas amizades, atividades domésticas intensas... É comum ouvir histórias de desânimo, vida infeliz e casos de depressão. De fato, migrar é um ato de coragem, porque ganhamos e perdemos ao mesmo tempo. Ficar longe da família, amigos e grupos de apoio dá um sentimento de vazio. É importante entender que tudo faz parte do processo de adaptação.

Pensando nesse público crescente e com o propósito de unir a comunidade brasileira e ainda encurtar a distância de quem mora no Brasil mas não se desliga da terrinha encantada, nasce o programa CAFÉ COM CLOSE. A proposta é animar o seu dia, aproximando você de pessoas que têm se destacado em Orlando, com histórias inspiradoras que

trabalham o resgate da sua essência.

Quero mostrar o lado bom de viver aqui paralelamente às compras e somente parques, além, é claro, de muita beleza, saúde e alto-astral, sempre recebendo os experts com muito luxo, bom gosto e nada de tristezas.

Nossa estreia contou com a presença da lindíssima empresária Vivian Morijo, residente em Orlando. A bela, além de referência em boa forma, é o braço direito dos renomados cirurgiões plásticos Dr. Hollywood e Dr. Alex de Souza, conhecidos como médicos das celebridades.

Os vídeos estão disponíveis todas as terças e quintas, às 9h da manhã, no Facebook Fernanda Pimentel, com um tira-gosto de making-of no Instagram @fercpimentel e em breve no YouTube, com o canal Nanda Pimentel. Contamos ainda com mensagens motivacionais do coreógrafo Davis Rodrigo, diretamente do Brasil. Davis, profissional talentoso, participa da primeira temporada do programa com um maravilhoso bom-dia dançando em cima de um salto.

Deixo aqui o meu agradecimento aos patrocinadores: BrasilUsa Solutions, Brazjet Express, Tzzhomes, Elite Car Wash e, claro, o meu muito obrigada a toda a equipe do programa, que trabalha com extrema eficiência e carinho pra fazer o Café Com Close acontecer e levar até vocês um ótimo momento de bem-estar.

Facebrasil Magazine | Edição 73

Editorial

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Facebrasil Magazine | Edição 73

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Língua Portuguesa

9 termos usuais que falamos e escrevemos errado Hoje vim falar com vocês sobre alguns termos muito usuais – não só em nossa rotina com família e amigos, como também no ambiente profissional – que acabamos usando de maneira errada. Mais do que um “simples artigo”, acho que este texto é de leitura obrigatória, pois, como você já deve saber, você é “julgado” por tudo que escreve nas redes sociais e nas relações profissionais.

Sob x Sobre

“Sob” significa “embaixo de” ou “sob controle”, enquanto “sobre” pode ser usado para “em cima de” ou “a respeito de”. Então, devemos dizer “sob pena de” e “projeto de lei sobre algo”.

Há anos atrás x Há anos

Nesse caso, a expressão “há anos atrás” está errada! Explicação: o verbo “há” já dá ideia de passado, portanto, torna-se redundante inserir a palavra “atrás”. Então, ao contar para as pessoas quando iniciei minhas atividades como professor, devo dizer: “Há 15 anos, comecei a lecionar Direito”.

Retificar x Ratificar

Essa é uma dúvida que, se não for sanada logo, pode trazer problemas graves. Quando selamos um contrato, por exemplo, e uma das partes diz que quer “retificar” algo, quer dizer que ela quer mudar, arrumar, modificar algum aspecto contido no documento. Agora, se quer “ratificar”, isso significa que quer reafirmar um ponto muito importante, que não pode ser esquecido.

Mandato x Mandado

Mandato é outorga de poderes, como um mandato de senador. Por exemplo, o mandato, em certas hipóteses, pode ser feito inclusive por instrumento particular. Já o mandado é derivado de ordem judicial ou administrativa, como mandado de prisão.

Ao encontro de x De encontro a

Esse é outro exemplo que pode trazer grandes problemas, se mal-empregado. Vamos memorizar e não esquecer mais: “ao encontro

de” é o mesmo que dizer “a favor de”, “concordar com”. Ou seja, se sua opinião vai “ao encontro da” opinião do seu colega, quer dizer que vocês concordam com o que está sendo falado. Mas, se a sua opinião vai “de encontro à” opinião do outro, quer dizer que discordam.

Entendido?

Através de x Por meio de

Essa dúvida pode ser facilmente evitada quando entendemos que “através” carrega um aspecto “físico”, de movimento, é algo que “atravessa”. Exemplo: “Vi a chuva ‘através’ do vidro do carro”. Já a expressão “por meio de” significa “por intermédio de”. Então, devemos falar que “autor e réu devem requer audiência ‘por meio’ de petição”.

Ao meu ver x A meu ver

De acordo com a maioria dos gramáticos e linguistas, a forma que deve ser utilizada é “a meu ver”, quando queremos exprimir nossa opinião sobre algo. Contudo, o uso do artigo antes de pronome possessivo é facultativo na língua portuguesa; sendo assim, “ao meu ver” também está certo.

Entre eu e você x Entre mim e você

Muita gente não sabe a forma correta neste caso. É natural falar que o assunto é “entre eu e você”, mas a verdade é que deve ser dito “entre mim e você”. Até fiz uma pesquisa sobre a regra, para que não erremos mais essa questão. É o seguinte: após usar preposição (entre), deve se empregar a forma oblíqua dos pronomes pessoais (mim).

Perca x Perda

Este é um caso simples, mas que gera muito equívoco. “Perda” é um substantivo e é usado em situações como “o carro deu perda total”. “Perca” é a forma flexionada do verbo “perder”, então, deve ser aplicado em frases do tipo “não quero que você perca o prazo da audiência”.

Bem, acredito que essas sejam as mais comuns, espero que este artigo tenha sido útil.

Até a próxima edição!

Por Rodrigo Padilha

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Esportes

Facebrasil Magazine | Edição 73

O país do

beisebol Por Fernando Andrade

É

claro que os Estados Unidos são o país do beisebol, mas o chamado “passatempo americano” cresce, e muito, em terras brasileiras.

Como praticante de beisebol, posso até parecer suspeito para falar isso, mas vou usar fatos e números para tentar ser imparcial.

Atualmente, dois brasileiros atuam em equipes da Major League Baseball, a principal liga de beisebol dos Estados Unidos e do mundo. Esse número pode parecer pouco, se compararmos com a NBA (basquete) e a MLS (futebol), mas são esportes em que temos muito mais tradição e, principalmente, conquistas.

E mesmo com uma história vitoriosa do nosso basquete, o primeiro brasileiro só chegou à NBA em 2002, quando Nenê trocou o Vasco pelos New York Knicks (sendo negociado com os Denver Nuggets).

Os dois brasileiros que atuam na Major League Baseball já conseguiram resultados de destaque. Em 2015 Paulo Orlando foi campeão da Série Mundial (principal título da MLB), atuando como jardineiro-externo (outfielder) do Kansas City Royals. Já em 2016 foi a vez de Yan Gomes, receptor (catcher) do Cleveland Indians, ganhar a Liga Americana e disputar a Série Mundial, mas o título ficou com o Chicago Cubs.

Além dos títulos, os dois já deixaram suas

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Esportes

Facebrasil Magazine | Edição 73

marcas individuais na liga.

Paulo Orlando foi o primeiro jogador da história da MLB, em 114 anos, a conseguir três triplas (quando conquista três bases) em suas três primeiras rebatidas válidas.

“Triple-O”, como ficou conhecido pelos torcedores, também foi o primeiro jogador da história a conseguir cinco rebatidas triplas em suas sete primeiras partidas na liga.

Já Yan Gomes, titular absoluto dos Indians, ganhou o Silver Slugger Award de 2014, com o melhor desempenho ofensivo entre os receptores da Liga Americana.

Outro que pode pintar nos campos da MLB é o arremessador paulista André Rienzo.

Ele vem tendo bom desempenho no El Paso Chihuahuas, equipe de base do San Diego Padres. Antes disso, também chegou a arremessar na liga principal, jogando por Chicago White Sox e Miami Marlins.

Se o presente dá orgulho ao beisebol brasileiro, o futuro também promete.

O mercado vem crescendo tanto que a própria MLB tem investido no beisebol brasileiro, por meio de parcerias, cursos de formação de treinadores, envio de olheiros e até colocando um dos maiores ídolos de sua história, Barry Larkin, para comandar a seleção brasileira.

Aos 16 anos, Eric Pardinho fechou contrato com a equipe do Toronto Blue Jays, que,

apesar de canadense, integra a MLB. Com um bônus de US$ 1,5 milhão, ele impressionou os olheiros da liga no ano passado, aos 15 anos, quando disputou a classificatória do campeonato mundial pelo Brasil, com arremessos de quase 150 km/h. Mesmo assim, Eric deve levar alguns anos para chegar ao time principal, já que os novatos passam pelas equipes de base, no chamado “farm system”.

E se Pardinho ainda deve levar alguns anos para completar sua formação, quem não deve demorar muito mais é Luiz Gohara, que recebeu US$ 880 mil para assinar com o Seattle Mariners, em 2012.

Atualmente, Gohara defende o Mississippi Braves, time de base do Atlanta Braves. O arremessador canhoto é considerado um Top Ten Prospect, uma das dez maiores promessas do sistema de formação da equipe de Atlanta.

Para muitos, o Brasil está criando um estilo próprio, pegando um pouco de cada uma das principais escolas mundiais de beisebol, já que cubanos e japoneses treinam as equipes brasileiras há muitos anos e, agora, se somam à recente influência americana.

Se o povo brasileiro já carrega a miscigenação em seu sangue, vamos torcer para que esse beisebol mestiço possa gerar ainda mais jogadores de destaque para os campos de beisebol do Brasil e do mundo.

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Eventos

Facebrasil Magazine | Edição 73

Focus Brasil Orlando 2017 de 20 a 24 de setembro Depois de realizar, em 2016, um evento de estreia que superou as expectativas mais otimistas, o Focus Brasil Orlando terá segunda edição entre os dias 20 e 24 de setembro. Sete dos nove eventos programados serão mais uma vez realizados no Salão de Eventos do I-DRIVE NASCAR, com a premiação Business Award ainda sem local definido e a Feijoada da ABI Inter encerrando a programação no Camila’s Lounge.

A participação nos painéis do Focus Brasil Orlando é gratuita, e as inscrições já podem ser feita pelo site oficial focusbrasil. org. As pré-reservas para o Business Award e Focus Brasil Award podem ser feitas pelo e-mail info@focusbrasil.org ou pelo telefone 407-353-2799.

Nos próximos dias, serão definidos os

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nomes dos convidados especiais desta edição, bem como serão anunciados os nomes dos integrantes do Board de Premiação que definirá os ganhadores do Focus Brasil Award, que celebra os destaques brasileiros da região.

Também estão disponíveis os pacotes de patrocínio e apoio ao evento. Até o momento já estão confirmados os patrocínios da Globo Internacional, Latam Airlines, Summerville Resorts, I-Drive Nascar, ATT-Absolute Tours & travel, VIP Walk in Clinic, Camila’s Restaurant e Exchange Mate.

As mídias oficiais são a Facebrasil Magazine e Jornal B&B. Informações sobre envolvimento promocional devem ser obtidas também pelos telefones abaixo 407-3532799 e 786-253-5668 ou pelo email: info@focusbrasil.org

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Internacional

Facebrasil Magazine | Edição 73

O custo da

inovação Por Ilton Caldeira

No dicionário a palavra inovação significa renovar, inventar, criar, introduzir novidades. Colocada assim dessa forma, nota-se que o significado pode ser amplo e pertinente a praticamente todas as áreas do conhecimento. Nesse contexto mais elástico, essa questão passa tanto pelos Estados Unidos como pelo Brasil, por motivos distintos.

Divulgado recentemente na Suíça, o Índice Global de Inovação, elaborado pela Universidade Cornell, a escola de negócios Insead e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), examinou dezenas de critérios para avaliar o desempenho de 127 países. Mesmo sendo a maior economia da América Latina e do Caribe, o Brasil ficou apenas com a sétima posição no ranking regional, em um grupo com 18 países. O Chile aparece como a nação mais inovadora da região.

Especificamente em relação ao Brasil, houve uma melhora desde a primeira edição do ranking. Entre 2016 e 2017, foi registrado um avanço discreto no quesito eficiência da inovação. Mas o panorama mudou de otimismo para preocupação. Em 2011 o país ocupava a 47ª posição, melhor colocação registrada, mas caiu para a 69ª em 2016 e em 2017. A posição geral só não é pior do que a verificada em 2015, ano em que o Brasil ficou na 70ª posição.

Pelo sétimo ano seguido, a Suíça ocupa o topo da lista. Suécia, Países Baixos, Estados Unidos e o Reino Unido estão nos cinco primeiros lugares. A cada edição, o Índice Global de Inovação analisa diversos segmentos, desde registros de patentes até investimentos em educação, canais de financiamento, entre outros, para a elaborar o ranking.

Apenas para ilustrar, o número de pedidos de patentes solicitado pelos países é um

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ótimo instrumento para balizar o nível de inovação e desempenho econômico. O volume de recursos destinados para pesquisa e desenvolvimento também fornece pistas sobre o nível de produtividade de um país.

Enquanto no Brasil o registro de patentes fica na casa das centenas ao ano, nos Estados Unidos chega a quase 20 mil a cada 12 meses – desempenho que mantém o país nas primeiras colocações nesse quesito por quatro décadas. No Brasil um pedido de registro de patente demora mais de dez anos. Já nos EUA esse prazo é em média de dois anos.

De acordo com dados da Unesco, o país com o maior número de empresas iniciantes (startups) per capita no mundo é Israel. Os investimentos israelenses em inovação representam 4,1% do PIB, praticamente o dobro da média mundial, que é de 2,1%. Já o Brasil investe apenas 1,2% de seu PIB em inovação.

Os momentos de crise profunda são os mais indicados para adotar uma agenda de desenvolvimento. Em uma primeira avaliação, diante de um quadro com recursos financeiros minguados, propor o investimento em inovação pode parecer insano. Seria mais prudente alocar recursos em saúde, educação, mobilidade etc., mas essa é uma visão equivocada. Até porque a inovação compreende todas essas áreas e muito mais, podendo promover saltos de qualidade em curto espaço de tempo.

A visão individual e como sociedade no Brasil é focada no imediatismo. Por questões culturais e existenciais, não aprendemos a ter horizontes de longo prazo, planejando as bases para o futuro. Todos os temas relevantes, como melhor educação, melhores empregos ou crescimento econômico, seriam impactados de forma positiva se o Brasil se tornasse uma economia do conhecimento.

Música

Facebrasil Magazine | Edição 73

De volta para

o vinil N

o final dos anos 1970 e começo dos 80, as fitas cassetes passaram, ainda que lentamente, a tomar um pequeno pedaço do mercado fonográfico dominado até então pelos discos de vinil. Mas foi a partir da década de 90, com a popularização dos CDs que a indústria de LPs teve a sua morte decretada. Curiosamente, pouco tempo depois, os CDs sofreram um grande baque graças à música digital. Mas, como num passe de mágica, na última década, o bom e velho disco de vinil voltou à cena e agitou o mercado musical.

Engana-se quem pensa que a procura por discos de vinil hoje é mania de colecionador nostálgico e DJs, pois jovens que nasceram na era da música digital e adultos que tiveram um breve contato com LPs no passado estão empolgados em adquirir discos de seus artistas preferidos, e o mercado sente o impacto dessa procura, registrando, nos últimos anos, aumentos consecutivos nas vendas.

Durante quase duas décadas, obter um disco de vinil de seu artista favorito tornou-se algo que demandava muita paciência e uma boa grana. Para quem mora em São Paulo, por exemplo, existiam as opções de ir a locais como as Galerias da Barão e do Rock, feirões de disco e mais algumas poucas lojas, ou então importar dos Estados Unidos.

Mas, nos últimos anos, a procura tem sido tão grande que duas fábricas, uma no Rio e outra em São Paulo, foram criadas e vêm conseguindo obter boas vendas, mesmo em um período de crise aguda.

O crescimento também vem ocorrendo nos Estados Unidos, onde, no ano passado,

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as vendas de vinil obtiveram um aumento de 26% em relação a 2016. A United Record Pressing, maior fábrica de LPs na América, teve que dobrar o número de prensas para poder dar conta da demanda.

Na Europa o mesmo fenômeno se repete em vários países. No Reino Unido, em 2016, foram vendidos mais de 3,2 milhões de discos de vinil, um aumento de 52% em relação ao ano anterior e uma marca que não era atingida desde 1991.

Apenas uma bolha ou uma tendência que veio para ficar?

Diversos profissionais ligados ao setor debatem se essa procura pelo vinil é um modismo que tende a passar ou uma tendência que poderá durar. O consenso é que é impossível imaginar os discos de vinil superando ou ao menos chegando perto do streaming (ouvir uma música pela internet), mas praticamente todos acreditam que haverá um mercado contínuo para os LPs, pois, além de ter um público que prefere o som do vinil, por achá-lo mais puro, existe todo um processo lúdico em colecionar discos, admirar as capas e ter um espaço em casa para guardá-los, muito diferente da coisa prática, porém fria, que se tornou digitar o nome de uma música em seu celular ou computador e segundos depois já a estar ouvindo.

A única certeza é que por ora os verdadeiros fãs dos LPs estão comemorando e certos de que, sendo ou não uma fase passageira, para eles não faz diferença, pois foram, são e sempre serão fãs dos discos de vinil, independentemente de quais tecnologias surjam.

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Facebrasil Magazine | Edição 73

Mar de imbecilidades Informações e fofocas sobre famosos existem há décadas e sempre tiveram grande destaque em diversos tipos de mídia. Entretanto, com a popularização da internet, um verdadeiro tsunami de notícias fúteis sobre celebridades e subcelebridades tomou conta dos grandes portais, fazendo com que fatos que merecem destaque fiquem relegados não a segundo, mas a décimo plano. Vivemos a era da informação inútil, e quanto mais imbecil for a manchete, mais visualizações ela terá.

O amigo leitor pode até pensar que a crítica é voltada àquelas notícias que falam sobre o casamento de um cantor famoso ou do fim do relacionamento de um casal de cinema, mas essas, apesar de irrelevantes, ainda são sérias perto das centenas de matérias que todos os dias aparecem nos grandes portais.

Alguns exemplos de manchetes que ilustram o quão surreal o jornalismo se tornou: “ExBBB Adriana queima a boca ao comer pastel na praia”, “Emmanuela Araújo atravessa a rua concentrada”, “Filho de Luana Piovani gosta de vassouras”.

Por trás dessas informações inúteis, há um jogo sórdido dos grandes portais e dos jornalistas. Eles têm conhecimento de que essas notícias serão criticadas por milhares de leitores (até pelos mais simplórios) na parte de comentários, mas, para fazer isso, terão de clicar na manchete para abrir a matéria. Pronto!

Ocorre o que eles queriam: cada clique aumenta o número de visualizações, e as propagandas que estão ao lado da matéria ridícula são visualizadas. O anunciante fica feliz, pois seu

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produto está sendo visto por milhares, talvez milhões de pessoas; o portal também fica feliz, pois seguirá atraindo anunciantes; e o jornalista que escreveu a matéria ordinária esfregará as mãos, pois seguirá empregado. Quase todo mundo ganha, exceto os internautas, que são feitos de idiotas e perdem a oportunidade de receber informações interessantes.

Para atrair ou irritar ainda mais os internautas e com isso ganhar visualizações, os grandes portais usam e abusam de notícias envolvendo subcelebridades. Dentre elas, destaque para Geisy Arruda, que, mesmo sem conseguir fazer nada digno de nota, há anos é manchete em grandes portais. “Tenho nojo de pênis pequeno, revela Geisy Arruda” e “Já fiz sexo com taxista para não pagar a corrida” são algumas das edificantes notícias envolvendo a eterna subcelebridade.

Até mesmo a maioria dos fãs de fofocas sobre famosos concorda que a futilidade das notícias envolvendo celebridades e subcelebridades passou dos limites na internet. Mas o modo de protestar está errado. Como citado anteriormente, se alguém clica na manchete e deixa uma crítica, mesmo que não tenha lido a matéria, ajuda a aumentar o número de visualizações e faz exatamente o jogo deles. O correto é, sempre que bater os olhos em uma manchete inútil, fútil ou vulgar, simplesmente ignorá-la, sem clicar, e buscar convencer amigos para que façam o mesmo, pois somente quando poucos passarem a dar atenção a esse tipo de lixo é que os jornalistas e os grandes portais mudarão de atitude.

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Empreendedorismo

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Empreendendo

na América C

Por Fred Ferreira

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omeça mais ou menos assim: ainda jovem você assiste a filmes como “Curtindo a vida adoidado”, “Karate Kid” ou “Meu primeiro amor”, e quando se dá conta, ele já pegou você. O estilo de vida americano vem e influencia sua vida com suas grifes, comida, música e tantas outras coisas, e faz você sonhar e desejar viver aqui. O tempo passa, vêm o trabalho, os relacionamentos, até mesmos os filhos, e você pensa que aquele sentimento já passou, mas, para alguns poucos mais apaixonados, como eu e você, ele continua crescendo e crescendo, e após assistir a Jerry Maguire no filme “A grande virada”, a abstinência pelo tal “estilo de vida americano” recebe uma dose de coragem, e quando menos espera, você já deu adeus ao Brasil.

Você chegou em terras norte-americanas, e tudo parece um sonho tirado de uma das centenas de filmes a que assistiu, mas em pouco tempo você percebe que vai precisar de mais do que 120 minutos para ter sucesso

nos negócios aqui, e que talvez esse foi apenas o primeiro episódio de uma série com muito capítulos dentro de muitas temporadas.

Podemos ter como exemplo o filme “À procura da felicidade”. Nesse sucesso, Will Smith interpreta a história real de Chris Gardner, um nova-iorquino com uma história de vida que reflete em muito o sonho de vida americano. O homem, que chegou a ser dono de um negócio multimilionário, começou como muitos de nós, com um sonho, várias necessidades e muita determinação.

Agora, você deve estar se perguntando: mas, afinal, qual o segredo do sucesso de Chris e tantos outros homens de negócios?

Seria o conhecimento? Uma boa formação?

Dinheiro? Estrutura? Uma ideia nova? Sorte?

Oportunidade? Ou seria um pouco de tudo isso? Acredito que todas essas coisas sejam muito importantes, mas, depois de mais de 20 anos empreendendo, para mim o ponto-chave para o sucesso de um empreendedor se resume em uma palavra: resiliência. Quando

Continua na pág. 44

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Empreendedorismo

Facebrasil Magazine | Edição 73

vemos a história de grandes empreendedores como Henry Ford, Steve Jobs, Sam Walton, percebemos que o que determinou o sucesso desses homens – mesmo depois de serem traídos, perderem seus bens, economias, investidores, e precisarem recomeçar várias vezes – foi a marca da persistência, essa perseverança para continuar tentando. Quantos Henrys, Steves e Sams desistiram pelo caminho e impediram o nascimento de grandes empresas!

A resiliência é a única coisa em comum entre homens diferentes que alcançaram o sucesso, com estudo ou sem estudos, com recursos ou sem recursos, com sorte ou sem sorte.

Eles venceram em cenários diversos, com dificuldades diferentes, mas todos tiveram a resiliência em comum.

Quero, com esta coluna, ajudar você a responder questionamentos como estes: quais são as maiores dificuldades para empreender nos Estados Unidos? Quais as armadilhas que esse mercado pode ter para quem não tem conhecimento? Quais as principais diferenças e similaridades entre o mercado brasileiro e o americano? Também darei dicas para expandir seus negócios, entre outros assuntos que vão ajudá-lo a empreender com mais segurança e planejamento nos Estados Unidos. Entretanto, o mais importante, no fim das contas, é o quanto você vai persistir, ser forte e acreditar no seu sonho.

Já sabemos que no final não poderemos dizer que não fomos avisados, porque, se prestarmos atenção nos filmes que conhecemos, nosso amado estilo de vida americano, a resiliência sempre esteve lá, na volta por cima, no final que cada choro, em cada “não”, em cada nova tentativa e antes de conquistar o final feliz.

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Canal da Taci

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Orlando Fora dos parques

Dr. Phillips Community Park

Por Taci Trajano @CanalDaTaci

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O Dr. Phillips Community Park (foto acima) não é um parque grande… Mas tem atividades para toda a família e garante um dia completo de diversão, para todas as idades. Localizado no conhecido bairro de Dr. Phillips, esse parque tem entrada franca e uma vista linda para a Coca-Cola Orlando Eye. Para quem gosta de atividades físicas, o parque dispõe de quadras. Para fazer uma gordice, tem churrasqueiras espalhadas por todo o complexo. Para as crianças, além do tradicional playground, o parque possui um splash park: um miniparque aquático, com brinquedos que fazem a diversão dos pequenos (não é de graça para entrar, mas custa apenas U$ 1!).

Até os cachorros têm seu espaço no parque.

Para os peludos, existe um dog park, uma área onde eles podem correr e brincar à vontade, sem necessidade de coleira.

Muito bem localizado, com uma ampla e

exemplar estrutura, recomendo o Dr. Phillips Community Park tanto para períodos curtos de brincadeira e diversão como para um fim de tarde depois das aulas, por exemplo, ou ainda para evento maiores, como festas de aniversário e o churrasco que realizamos recentemente (leia sobre isso a seguir).

Dica da Taci: se quiser fazer um churrasco, chegue cedo para escolher o seu spot preferido. E não esqueça, os parques costumam fechar ao pôr do sol!

Dr. Phillips Community Park Endereço:

8249 Buenavista Blvd Orlando, FL 32836 Site:

www.orangecountyfl.net

Canal da Taci

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#gordice

Dixie Cream Cafe

Quem, como eu, gosta de um bom café da manhã americano, não precisa contar apenas com as grandes redes para matar a vontade… Em Windermere, bem na Main Street, encontramos um charmoso café que serve apenas breakfast, com jeito caseiro e descontraído.

Aberto das 8 a.m. às 2h30 p.m., no Dixie Cream Cafe você encontra pratos tradicionais do café da manhã americano, todos sempre preparados com ingredientes frescos. A proprietária, Stephanie Desaulniers, abriu o café em 2010, com a intenção de proporcionar aos moradores de Windermere um local agradável, que refletisse o estilo da cidade, que tem um charme antigo e despretensioso ao mesmo tempo. Hoje seu premiado restaurante não somente oferece refeições de alto nível como também abre espaço para os artistas locais exporem suas obras. Quem quiser, basta apresentar seu trabalho a Stephanie e pedir. Se ela gostar da arte a achar que combina com o estilo do restaurante… Pronto!

Frequentado pelos moradores da cidade, o Dixie Cream Cafe vale a visita. Chegue cedo e faça seu pedido… Fique um pouco mais para tomar outro café… E antes de ir embora, peça um pedaço do bolo de cenoura.

Você não vai se arrepender!

Dica da Taci: na minha opinião, eles fazem o melhor eggs benedict da região. Fica a dica.

Dixie Cream Cafe Endereço:

434 Main Street Windermere FL, 34786 Site:

www.dixiecreamcafe.com Brasileiros em Orlando – comunidade unida e fortalecida No início de agosto, diversas família brasileiras em Orlando se reuniram no Dr. Phillips Community Park para curtir com um dia de churrasco. Participantes dos grupos de WhatsApp ligados ao Canal da Taci (especialmente aqueles dedicados às mulheres) aproveitaram a oportunidade para se conhecer pessoalmente e estreitar os laços em uma confraternização muito especial.

Totalmente organizado por mensagens, o encontro contou com a ajuda de todos: cada um trouxe algo, alguns chegaram mais cedo para ajudar na organização, e os homens trabalharam em equipe na churrasqueira, fazendo do encontro um verdadeiro sucesso.

Os grupos de WhatsApp tem sido muito úteis, seja para networking, seja para fazer novas amizades. E os encontros servem para aproximar as pessoas, fortalecendo a nossa comunidade na cidade – isso sem falar na oportunidade de proporcionar às crianças um momento para brincar com amiguinhos em português!

Acredite: a comunidade brasileira está cada vez mais unida e fortalecida! Quer participar dos grupos de WhatsApp? Basta mandar seu número (com nome completo, por favor) para o WhatsApp do Canal. Em breve haverá um novo encontro, e todos os membros dos grupos serão convidados a participar: (407) 394-0497 e email: canaldataci@gmail.com

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