#6 - PINK FOR ALL - 1º cover

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Spring/Summer’18


SPRING/SUMMER’18


www.sahoco.com






Fábio Sernadas DIRETOR

Emanuel Ramos Diretor de Moda

Coordenador Executiva Ana Maia Moda Joana Pires Santos : Editora de Moda António Gabriel : Stylist Arte Patricia Silva Redação Ivânia Cardoso, Miguel Prata, Bárbara Dixe Ramos, Sónia Loureiro Fotografia Patricia Meinedo : Diretora de Fotografia Luis Carlos : Editor de Fotografia Afonso Duarte : Edição e Montagem Marketing e Redes Sociais Inês Carvalho Edição Gráfica Bárbara Alpuim Carolina da Fonseca Informática Cristiano Gomes

Administração Fábio Sernadas; Emanuel Ramos Conselho Editorial Fábio Sernadas; Emanuel Ramos; Patricia Meinedo; Ana Maia; Inês Carvalho

A FAIRE é uma revista mensal, direcionada para o público curioso, também com uma plataforma online. A FAIRE foca-se em moda, mas abrange temas como beleza, cultura e lifestyle. A FAIRE compromete-se a apoiar editorialmente a moda e projetos inovadores. A FAIRE nunca se deixará condicionar por interesses partidários e económicos ou por qualquer lógica de grupo, assumindo responsabilidade apenas perante os que pode desempenhar um papel importante ao nível da sensibilização social, promovendo uma sociedade mais informada e igualitária. A FAIRE dirige-se a um público de todos os meios sociais e de todas as profissões. A FAIRE estará sempre atenta à inovação, promovendo a interação com os seus leitores.




PINK 14 CARTA DE EQUIPA 20 BLOOM POP UP STORE 22 NY CITY MORENO 24 Joalharia Nacional e não é só de nome 44 Margarida Sousa 50 Etiqueta o teu próprio estilo 52 pink for all 54 SENSE + SENSIBILITY 134 insistir, persistir, conseguir 142 COOKING 146 A ilha terceira AGENDA 92 Cinema internacional 96 David Bowie 98 MÚSICA

113 SAME LOVE

100 Ella Nor

Editorial de Bárbara Isidro

104 LIVROS 106 TEATRO E DANÇA 108 EXPOSIÇÕES BEAUTY 76 Os iluminadores vieram para ficar 78 Nails

EDITORIAIS 30

Strangers

58 Z’ART en rose 113

SAME LOVE

150 A Day in the Life


Se vestir um par de calças foi grande passo para a Mulher, certamente, que o Homem vestir cor de rosa será outra marca para o fim das convenções sociais. É engraçado ouvir que a cor de rosa é a cor das meninas e o azul pertence ao universo dos meninos. E mal se anuncia uma gravidez chegam presentes respeitando o sexo do bebé. As meninas ganham bonecas, vestidos cor de rosa, decorações mimosas e os meninos são presenteados com carros, bonecos de ação e mantas azuis. E cada um cresce, o rapaz achando que não pode brincar com bonecas e a menina imaginando, em segredo, conduzir Fórmula 1. Vestir cor de rosa? Fora de questão, só as meninas vestem cor de rosa. Mas quem disse que o rosa era só para as meninas? Quem criou estas divisões entre o homem e a mulher? Alguém. Estas diferenças socioculturais entre homens e mulheres podem ter sofrido grandes mutações, ao longo dos tempos. Mas é complicado, ainda, explicar a diferença entre sexo e género, nos dias que correm. O género é socialmente construído, ou seja, é formado pela socialização. E, por isso, a filósofa pós-estruturalista Judith Buttler acredita que o género não é resultado do sexo do indivíduo, nem fixado por este. Desde tenra idade que as crianças são separadas pelo seu género, logo no seu nascimento, pelas cores e brinquedos.

Apesar das brincadeiras dos rapazes serem mais violentas e competitivas são transversais aos dois sexos enquanto que as brincadeiras femininas são exclusivas ao género. Porquê? O género é apoiado por um conjunto de ideologias e convenções sociais que integram o nosso quotidiano. É tão normal nomear primeiro o homem e depois a mulher assim como abrir uma porta às senhoras ou puxar uma cadeira. Falta ainda falarmos do mercado de trabalho. Apesar das mudanças recentes, há ainda uma luta a continuar. Mas, é de celebrar que, atualmente, algumas profissões que seriam consideradas exclusivamente femininas ou masculinas são desempenhadas igualmente por ambos os sexos – cabeleireiros, policias, maquilhadores, taxistas. Ainda que algumas diferenças entre o homem e a mulher sejam de cariz biológico, há diferenças socioculturais que continuam enraizadas na sociedade, apesar da sua evolução. O contexto cultural e os estereótipos existentes alimentam as diferenças entre os géneros feminino e masculino. Se o género é socialmente construído, terá que haver regras e convenções embutidas? A FAIRE Magazine







A WRONG WEATHER RECEBE A POP UP STORE DO PORTUGAL FASHION As propostas da primavera/verão de 2018 dos criadores David Catalán, Nycole e Inês Torcato vão estar expostas na Wrong Weather, a loja de roupa masculina, localizada no Porto, até dia 30. Apoiar as novas gerações da indústria da Moda nacional e potenciar comercialmente o seu trabalho é um dos objetivos desta Pop Up Store Bloom.

O conceito está inserido no projeto Wrong Weather Life, criado pela loja de menswear em 2017. A Wrong Weather destaca a cultura e a criação de Moda nas áreas do streetwear e do sportswear. A parceria com o Bloom Portugal Fashion enquadra-se num objetivo mais específico de apresentação de novos projetos de Moda, marcas ou coleções.



por PatrĂ­cia Silva

Desde os dez anos de idade que criar, formar e despertar sempre se evidenciaram nos leves traços de Marita Moreno. Os anos 90 de Marita Setas Ferro foram o impulso e, hoje, contemplamos a chegada do seu projeto aos ares nova iorquinos. Eram cerca de 20h quando o desfile se iniciou, no dia 9 de fevereiro, FW19. Marita Moreno (marca), desfilou juntamente com o coletivo de designers, marcas e criativos que fazem parte da Flying Solo NYC, tambÊm reconhecida como Concept Store.


Destacando-se pelo seu último trabalho, uma coleção 100% sustentável - Upcycling, Vegan e Sustainable, o Pier 59 Studio mergulhou nas origens portuguesas e paletas mediterrânicas que erguiam a importância e a necessidade dos recursos sustentáveis. O trabalho que se realça pela exclusividade, criatividade e fascínio tem um nome: Marita Moreno.


por Ana Maia

Filipe Fonseca detém já a sua própria marca homónima e uma coleção de joias que dá vida à cidade do Porto – “Porto Sentido”. A joalharia é a sua forma de expressão que dá asas às suas palavras e pensamentos. O jovem designer descobriu a joalharia, aos 16 anos, quando enveredou na área, na Escola Artística Soares dos Reis. “Acho que nunca tinha pensado em joalharia, até então os meus desejos passavam por design de moda ou pintura, escultura. Mas foi numa busca de algo completamente desconhecido da qual não tinha qualquer referência numa descoberta plena do zero que enverguei pela joalharia”, conta Filipe. “Foi uma relação de descoberta e paixão mútua e constante que ainda o é” acrescenta o designer. Após o ensino secundário, Filipe Fonseca continuou na área da joalharia, mas “precisei de uma rotura, de uma vertente artística que me mostrasse que não existem limites nem barreiras para a criatividade e forma de expressão” e, por isso, licenciou-se em Artes Plásticas. Durante o seu percurso académico, percebeu que “o que fazia em joalharia era simplesmente escultura e arte, mas numa escala adaptada a uma função de adorno corporal, mas que podia igualmente explorar sem medos nem barreiras a liberdade criativa” explica Filipe Fonseca. Assim, a joalharia surge, na sua vida, como uma vertente artística e como uma forma de expressão. O trabalho de Filipe é descrito pelo mesmo, em três palavras, como contemporâneo, aprazível e acurado.


ENTREVISTA

FILIPE FONSECA


A marca homónima – Filipe Fonseca Jewelry – nasceu naturalmente e foi “surgindo gradualmente, quase como uma necessidade fisiológica” segundo o jovem. Entrar no mercado é uma nova descoberta, não é fácil, mas “está a acontecer”.

gem de uma cidade, o Porto” explica Filipe Fonseca.

No futuro, o jovem designer espera internacionalizar a sua marca e “quem sabe espaços em nome próprio por A inspiração? É muito inconstante, admite Filipe. cá”, confessa. As peças de Filipe “Pode surgir de inúmeras situações, objetos, espaFonseca encontram-se quer no Porto ços, memórias, do meu imenso orgulho nacionalista” quer em Lisboa. conta. Todavia, o seu maior vício é colecionar objetos No Porto, pode-se conhecer as peças, abandonados e perdidos e apropriar-se dos mesmos no Museu Serralves, na Ourivesaria para as suas peças. A sua peça favorita é o primeiro Anselmo, localizada na zona das Gaanel da coleção Porto Sentido em azulejo – “que o lerias Paris e na Galeria Autoria, em guardei e do qual não me desfaço” admite. Miguel Bombarda. Em Lisboa, estão no El Corte Inglês. Ou então, estão à A coleção Porto Sentido nasceu a partir da junção distância de um clique, no Instagram de três paixões – a paixão pela Joalharia, a paixão @filipefonsecajewellery. A joalharia pela minha cidade e a beleza dos azulejos que vespode ocupar Filipe Fonseca, a temtem a cidade. “Já há algum tempo que colecionava po inteiro, presentemente, mas “não azulejos na sua maioria partidos sem saber para que me consigo ver fechado a uma única fim, simplesmenprofissão” adte por manterem a mite.“ sua beleza mesmo “Tenho em mim um vicio de me apropriar e que sem função, e colecionar objetos já existentes, mas aban- Existem outras na verdade já não áreas que gosdonados e perdidos da sua função como serem mais que taria de exploO CASO DOS AZULEJOS DE mero cascalho. E FACHADAS DA COLEÇÃO PORTO SENTIDO, rar como intefoi numa tentativa que são para além da matéria das peças o rior design ou de lhes dar de novo próprio mote para o contexto e estética da voltar às artes a vida que os trouplásticas. Acho coleção.” xe para as peças que «o hoje» em si, aliando a esnos dá essa tética da arquitetura e a luz da cidade, para objetos liberdade e por outro lado nos exige geométricos espelhados e únicos.” A coleção brinca essa vertente de sermos polivalentes” com as palavras “Porto” e Sentido”, como sinónimos. concluí o jovem. “Porto cidade, porto de embarque e porto seguro. Sentido de sentimentos, sentido de destino de ida, mas também de chegada. Numa soma de tudo o que a coleção quer transmitir é a ima-


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www.goagoa.it


Produção ONNO Fotografia: Ricardo Carvalho Modelos ONNO: Ana Maria Duca e Inês Fonseca MUA: Dream Makeup Styling: Emanuel Ramos Obrigado Juniors pela colaboração.















ENTREVISTA

MARGARIDA SOUSA


por Patrícia Silva

Há paixões que se descobrem quando os pequenos traços a lápis nas folhas brancas desencadeiam formas na mente dos mais pequenos. O caso da Margarida foi diferente. A paixão pela Moda surgiu quando chegou a altura de continuar os seus estudos no Ensino Superior. Após deparar-se com a opção de curso de Design de Moda e Têxtil o “porque não?” ditou a sua escolha final. Com o objetivo de mergulhar num mar de descobertas na área de estudo, o seu dom fez-se ouvir e “veio a revelar-se a melhor forma que poderia ter feito”. Margarida Sousa, uma jovem de 21 anos dos ares de Castelo Branco, com sonhos e ambições deseja deixar a sua marca no mundo da Moda e, como tal, decidiu dar continuidade aos seus estudos num outro ramo dedicado à área que vai além do Design de Moda e Têxtil. As experiências que vão delineando o seu percurso revelam a participação e o contacto, ainda que não muito vasto de momento, com a realidade de toda a projeção e confeção das peças de coleção desde o seu nascimento, “Apesar de não trabalhar como designer de moda, tive a experiência de projetar uma coleção desde raíz, passando por todas as etapas até à sua confeção, culminando assim com a apresentação ao público. Devo dizer que foi uma experiência fantástica e muito gratificante. Os designers de moda são artistas e, acima de tudo, é uma profissão que deve ser muito respeitada”, considera a jovem designer. Sendo a Moda a forma de se expressar e a libertação que dá voz à sua simplicidade, Margarida revela inspirar-se com tudo o que acontece ao seu redor, “Sou observadora e curiosa. Gosto de saber mais sobre as coisas e, dessa forma, filtro essas informações para a minha vida pessoal e profissional”.


A criatividade, o conhecimento e a paixão que a alimentam são os elementos que constituem o seu trabalho e que, dessa forma, transmitem todo o seu empenho, possibilitando-a assim a chegar mais além, “Todos ambicionamos chegar o mais longe possível, ainda para mais quando estamos na área que mais gostamos. Acredito que com trabalho e dedicação conseguimos chegar onde queremos”, afirma Margarida. Num cenário mais pessoal, as surpresas da Margarida não recaem apenas sob a Moda, a Dança é também uma das suas grandes paixões, “Desde os 12 anos que pratico danças de salão. Já fui instrutora de zumba e dei aulas a crianças. Sempre encarei a dança como mais do que um hobbie e, apesar de ter parado, desde que me mudei para Lisboa para tirar o Mestrado, pretendo voltar a praticar brevemente”, admite.

Ainda que o escasso reconhecimento da Moda Nacional seja uma realidade a abordar, segundo a jovem designer, é uma “das principais falhas” que não se revela implícita a um estereótipo, “a moda para todos. O público em geral continua a valorizar mais o que vem de fora do que essencialmente o que é produzido no nosso país”. Dando por concluída a sua formação na área de Design de Moda e Têxtil, a jovem designer encontra-se a frequentar o Mestrado em Branding e Design de Moda, que revela ser um dos seus principais focos para os próximos tempos, “(…) procuro essencialmente obter o melhor dos dois mundos. A comunicação, produção de moda e styling são áreas que me interessam muito e nas quais pretendo apostar”.



Photo: Rossana Mendes


www.maritamoreno.com


Etiqueta

o teu próprio estilo Escolhe o look que mais se adequa a tua personalidade, full pink ou apenas com apontamentos, não tenhas medo de arriscar e vestir o que gostas.

VALENTINO

MOSCHINO

GIVENCHY

MIU MIU GIAVINTO ROSSI ANA JOÃO

#pinkforall Sem medos de abusar numa das cores que estão a fazer furor nas

semanas de moda de todo o mundo. Para o trabalho ou mesmo para um evento de moda, é o look ideal. Grande segurança em ti mesma, não te importa nada o que os outros vão pensar!


GUCCI

MANGO

LE SPECS

DOLCE&GABANNA DOLCE&GABANNA ZARA PRADA

#atitudecerteira Seja stylist, fotógrafa, artista ou mesmo comerciante, este é

um dos looks perfeitos para mais um dia de trabalho ou mesmo reuniões. Casual mas sempre com o apontamento que vai fazer toda a diferença no teu look.


PINK

or all


BASTA

por Daniel Fernandes Pinheiro

No entanto são cada vez mais as marcas a apostar nesta cor nas suas coleções. #PINKFORALL é o movimento que queremos implementar nesta edição e quebrar o estereótipo que existem cores para Homens ou para Mulheres. És um Homem que gosta desta cor e não tens medo de dar a vida aos teus looks, então podes sempre dar um toque sui generis de cor-de-rosa, que faz toda a diferença !

O cor-de-rosa é uma cor um pouco controversa. Muitos questionam-se sobre o facto de ser (ou não) uma cor a manter-se no guarda roupa dos Homens. Mas as cores, os estampados extravagantes ou mesmo as conjugações mais arrojadas, sempre foram tema de conversa numa sociedade mais retrograda, não nos é estranho os machistas comentários sobre o cor de rosa, ser uma cor de meninas e o azul ser uma cor de meninos.

Durante muito tempo, as supostas características femininas foram representadas por esta cor.

É possível? Nós dizemos que sim! Os séculos foram avançando, as mentalidades evoluíram e, hoje em dia, já não se é menos homem por se limpar a casa!

Homens e Mulheres de cor-de-rosa é o mote desta edição.


GUCCI

ZARA

KENZO

MOSCHINO

ZARA

GUCCI

#UMTOQUESUBTIL

Sem complexos, sem medos de usar as tendências e criar o seu próprio estilo. Um look arrojado super descontraido, um look que acompanha as tendências de usar e abusar nos estilos casuais sem nunca descuidar naquele toque de requinte.


H&M

ADIDAS

KENZO

H&M NIXON

#pinkforall Quem disse que o rosa era só para as mulheres, estava muito enga-

nado. Cada vez mais são as marcas que utliziam esta cor nas suas coleções masculinas, em protesto ou apenas por ser uma cor que assenta bem no Ser Humano, use e abuse da paleta rosa.




Photographer: Mariana Rocha Modelo: Zahrah Stylist: Beatriz Patachão Mua: Cátia Gomes Post-Production/ Ilustrador: João Mestre


en rose











Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Lenora Marquesini, Sofía Azevedo e Vitória Alves MUA: Ivo Cardoso Hairstyle: Pedro Netto Especial Obrigado ao Mimata Jóias


Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Lenora Marquesini, Sofía Azevedo e Vitória Alves MUA: Ivo Cardoso Hairstyle: Pedro Netto Especial Obrigado ao Mimata Jóias




Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Lenora Marquesini, Sofía Azevedo e Vitória Alves MUA: Ivo Cardoso Hairstyle: Pedro Netto Especial Obrigado ao Mimata Jóias


Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Lenora Marquesini, Sofía Azevedo e Vitória Alves MUA: Ivo Cardoso Hairstyle: Pedro Netto Especial Obrigado ao Mimata Jóias



por Ivo Cardoso

Atualmente é o produto revolucionário de qualquer look e o preferido de todos os beauty addict. Os pontos de iluminação são os protagonistas de qualquer look, a pele quer-se fresca, natural e luminosa!

1

Cada vez mais se procura realçar as áreas do rosto, aplica-se nas áreas mais altas do rosto dando assim ao look um ar sofisticado e elegante.

2

Para levantar e dar mais destaque ao seu olhar deve aplicar o iluminador no arco inferior das sobrancelhas, evidenciando ainda mais o seu olhar.

@atelierartbeauty

3

O arco do cupido é a zona superior do lábio por baixo do nariz. Ao aplicar o iluminador neste “V” evidenciando e aumentando assim o volume do seu labio.

4

No nariz deve aplicar o iluminador apenas sobre o osso, traçando uma linha reta e fina sem passar para as pontas ou para o centro das sobrancelhas. O objetivo é criar um nariz mais fino e elegante.


MAC

ICONIC

NYX

NYX

MAC

BENEFIT

DIOR



NAILS

por Daniela Pinheiro

Amor, doçura, romantismo e a própria vida, são alguns dos significados dados à cor-de-rosa. Intemporal e versátil, esta cor será sempre uma ótima opção para criar looks ousados e divertidos. Desmitifique o conceito de certo ou errado e opte por libertar a sua imaginação. Para um look único do seu dia a dia, deixamos alguns conselhos práticos e elegantes para as suas unhas, claro com a cor do momento... rosa! Seja curta, quadrada ou stiletto, as suas unhas, com a intensidade de cor certa, podem destacar mais a sua sensualidade. - As unhas quadradas, as mais tradicionais, são indicadas para um look mais casual, simples e seguro. - As unhas curtas redondas, asseguram-lhe um look discreto e femenino - As unhas stiletto, são o ultimo grito no mundo das hit-girls: Lady Gaga, Rihanna, Adele e tantas outras aderiram a estas excêntricas criações, elegantes e super originais. Os cuidados diários fortalecem as suas unhas, mas um pequeno incidente pode danificar as mesmas, quem nunca partiu uma unha? E aquela irritação, após semanas de cuidados? Recomendamos que redesenhe a forma da sua unha e brinque com texturas e tamanhos. Apresentamos algumas possibilidades de cores, designs, estilos e técnicas, que serão tendência para o este mês.


Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Laura Pinto e Rita Aguiar MUA: Ivo Cardoso Hairstyle: Pedro Netto Especial Obrigado ao Bruno da Rocha - Jóias




Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Laura Pinto e Rita Aguiar MUA: Ivo Cardoso Hairstyle: Pedro Netto Especial Obrigado ao Bruno da Rocha - Jóias


Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Laura Pinto e Rita Aguiar MUA: Ivo Cardoso Hairstyle: Pedro Netto Especial Obrigado ao Bruno da Rocha - Jóias e Gio Rodrigues




Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Laura Pinto e Rita Aguiar MUA: Ivo Cardoso Hairstyle: Pedro Netto Especial Obrigado ao Bruno da Rocha Jóias e Gio Rodrigues




Medicina Dentária .Periodontolgia .Dentisteria Operatória .Dentisteria Estética e Restauradora .Endodontia .Cirurgia Oral .Prótese Removível .Prótese Fixa .Implantologia Dentária .Branqueamento Dentário .Facetas Dentárias

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CINEMA INTERNACIONAL

Red Sparrow Dirigido por Francis Lawrence, “Red Sparrow” conta a história de Dominika Egorova uma bailarina recrutada para a “Sparrow School”. Dominika usa o seu corpo como uma arma, ao serviço de uma nação. A primeira missão da espiã coloca-a extremamente próxima da CIA, numa situação que ameaça desvendar a segurança de duas nações super poderosas. 2 de Março de 2018


A Wrinkle in Time Se é fã incondicional de uma das mulheres mais influentes do mundo, então não perca este filme! Oprah Winfrey promete mais um papel fenomenal, ao lado de Reese Witherspoon e Chris Pine. Mais uma produção da Walt Disney Pictures, dirigido por Ava DuVernay, este filme conta a história fantástica de Meg Murry e o salvamento do seu pai. 9 de Março de 2018

TOM RAIDER Uma das produções mais aguardadas de 2018, é sem dúvida, Tom Raider. Depois do sucesso massivo do franchise de 2001, onde Angelina Jolie foi a atriz principal. Os fãs e seguidores desta personagem, colocam a barra muito alta a Alicia Vikander. Com uma super produção dos estúdios da Warner Bros , aguardamos ansiosamente que o realizador Roar Uthaug, nos surpreenda com um excelente filme de ação. 16 de Março de 2018

Pacific Rim Uprising Após o estrondoso sucesso de Pacific Rim , aqui temos a continuação da saga. Passaram-se 10 anos e tudo está calmo, após a derrota dos Kaiju. Mas algo está prestes a mudar, a fenda foi reaberta e desta vez os Kaiju estão mais evoluídos, mais poderosos e ameaçam aniquilar toda a raça humana. Jake Pentecost (John Boyega) tem um legado a defender e está disposto a tudo para aniquilar a ameaça que vem do fundo do oceano. 23 de Março de 2018




DAVID BOWIE


HOMENAGEM São muitas as opiniões de que quando alguém morre, a vida termina e pouco a pouco cai-se no esquecimento. Não no caso de David Bowie. Com a sua morte, o seu legado ganhou nova vida - que se traduz em festivais, tributos (em concertos e discos, como o que David Fonseca idealizou, com 13 artistas portugueses, de Camané a Rui Reininho), prémios e agora até um clube do livro online, organizado pelo filho, o cineasta Duncan Jones, para debater as obras da lista das 100 preferidas de Bowie, datadas de 1945 a 2008, que o próprio divulgou em 2013. Ícone do século XXI À frente do seu tempo, numa época de ditaduras e opressão, David Bowie agarrou-se à liberdade de expressão e tornou-se símbolo dela, mas não só: pioneiro em tantas facetas, - da androginia teatral ao uso de tecnologia -, ensinou ao mundo que a inovação era especialmente excitante. Orgulhava-se de ser atento: foi dos primeiros a chamar a atenção para Kendrick Lamar, bem antes da edição de To Pimp a Butterfly.

Só postumamente, conseguiu uma vitória expressiva nos Grammys com Blackstar que recebeu quatro prémios, incluindo Melhor Álbum de Música Alternativa. É preciso recuar a 1969 para perceber porque é que Bowie se mantém um símbolo de inovação e grandeza em pleno século XXI: foi nesse ano, em julho, a coincidir com a chegada de Armstrong à Lua, que editou Space Oddity, o seu primeiro sucesso. No entanto, ele já tentava, sempre falhando, desde 1964 - e assim ensinou que é preciso acreditar em si mesmo e nunca desistir, mesmo contrariando “os grandes, os que ditam as modas”, neste caso, as editoras discográficas que na época davam as cartas todas. “Roubar” era, pois, o lema de Bowie, que com mestria tornava tudo seu. Tal como as suas palavras vinham de muitos lados, mas não eram suas, a personagem que foi o seu alter ego - Ziggy Stardust - era um cruzamento de herói de ficção científica, figura de ópera chinesa e Elvis Presley, a sua grande obsessão - por ter nascido no mesmo dia que ele, a 8 de Janeiro.


MÚSICA A NÃO PERDER...

The Gift apresentam “Altar”

As Canções de Leonard Cohen

A banda portuguesa The Gift apresenta, no dia 2, o disco “Altar”, no Coliseu do Porto, às 21.30 horas. Os bilhetes rondam entre os 20 e os 26 euros. Produzido por Brian Eno, o disco “Altar” é sétimo disco da banda. Atuam, ainda, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, dia 3, pelas 21.30 horas.

O espetáculo “As Canções de Leonard Cohen” volta ao programa do Coliseu Porto, nos dias 15 e 16, às 21.30 horas. David Fonseca, Jorge Palma, Márcia, Mazgani, Miguel Guedes e Samuel Úria vão prestar homenagem e dar voz às canções célebres do repertório do cantor, compositor e poeta canadiano . Há também récitas, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, nos dias 13 e 14.

Coliseus

Coliseus


Cuca Roseta na Casa da Música A fadista Cuca Roseta sobe ao palco da Sala Suggia, na Casa da Música, no Porto, no dia 17, pelas 21.30 horas. O novo disco “Luz” será o centro de atenções do espetáculo. Produzido por Diogo Clemente, o disco conta com a colaboração de vários artistas e compositores. Os bilhetes custam 17,5€.

JOÃO PEDRO PAIS CELEBRA 20 ANOS DE CARREIRA João Pedro Pais sobe pela primeira vez em nome próprio ao palco da Casa da Música, no Porto, nos dias 3 às 21.30 horas e 4 às 21 horas. O cantor celebra 20 anos de carreira e, por isso, assinalou a data com o lançamento do novo álbum que inclui 20 anos do seu repertório e mais dois inéditos. O bilhete custa 20 euros.

The Script atua na Altice Arena O trio irlandês The Script apresenta o novo álbum, “Freedom Child”, dia 23, na Altice Arena, em Lisboa, às 20 horas. É o quinto disco de originais da banda irlandesa e foi gravado entre Londres e Los Angeles. O single “Rain” integra o novo álbum.


por Ivânia Cardoso

e

u acho que nem vale a pena criar “ um grande alarido à volta do nome. Eu nunca pensei do género ‘vou mudar de nome porque quero cortar com a pessoa que eu fui até agora’”, é o que a jovem tem a dizer sobre a criação do seu alter-ego. Afirma haver realmente um corte, uma diferença entre a Leonor e a Ella, descrevendo-se até como um bocadinho mais tímida quando “está como” Leonor, “mas depois quando estou em palco, ou seja, como a Ella Nor, as inseguranças ficam um bocadinho de parte.” No entanto, “não é aquela coisa do eu deixo de ser completamente eu quando sou como a Ella Nor, acabo por ser muito eu, porque eu escrevo muito com aquilo que eu sinto, não consigo desligar essa parte, por isso é que ambas acabam sempre ligadas.

Deu-se a conhecer ao mundo como Leonor Andrade e, nos primeiros meses de 2017, assumiu o alter-ego artístico, Ella Nor. Num registo informal, a FAIRE esteve à conversa com a autora de “Bang”, o single que todas as noites podemos ouvir na televisão portuguesa.

Quanto às suas influências musicais, Leonor afirma que a cada dia que passa se apercebe que as suas influências são imensas, e que não consegue dizer o género que marca mais a diferença, – “mas de várias coisas que me influenciaram, ao longo dos anos, eu tentei fazer uma mistura e criar o meu próprio estilo. Claro que é pop, mas não é aquele pop completamente pop, com influências um bocado de Indie Rock.” Ainda dentro do tema das influências musicais, questionamos a atriz sobre as comparações feitas entre a própria e a artista Amy Winehouse - “eu adoro a Amy , é das minhas primeiras influências, mas acho que não nos cruzamos dessa forma, apesar de algumas pessoas dizerem isso.”


Como ex-concorrente da Eurovisão a jovem viveu de perto a vitória de Salvador Sobral, e festeja até o facto do Festival da Canção, em Portugal, ter ganho uma nova visão, no entanto, afirma que voltava a participar apenas como compositora. Quanto ao The Voice, diz nunca ter sido grande fã de programas de televisão “só por um motivo: porque as vezes é muito difícil as pessoas gerirem as expectativas.

Vão para lá concorrer e se calhar vão com uma ideia um bocado errada daquilo que é a indústria musical.” Arriscou no The Voice por gostar do formato e achar interessante as provas cegas, mas aponta que o seu principal objetivo era mesmo a experiência, “nunca fui para lá a pensar que a minha carreira vai começar aqui.” Garante ter sido bom, no entanto, hoje em dia, sabe que naquela altura ainda era uma criança e não sabia o que queria realmente fazer.


A TVI desafiou-a a fazer uma versão portuguesa do seu single “Bang” e agora dá voz ao genérico da novela “Jogo Duplo”. Para a jovem a sensação é algo de assustadora, mas um bom tipo de assustador, “porque a música entra em casa das pessoas todos os dias.” A adaptação do tema foi feita pela artista Carolina Deslandes, porque segundo a própria autora, esta não conseguiria o mesmo feito, - “mas estou muito contente com a Bang”, afirma. Quanto ao que o futuro pode reservar aos fãs e a si própria, Leonor aguçou a curiosidade mencionando que, agora, o seu tempo seria dedicado à produção e gravação com a banda. “Eu trabalho para mim, mas também gosto imenso de escrever para outros artistas, então, o tempo que eu estava em estúdio era a escrever para outros artistas, Agora vou começar a produzir, e a gravar a e o resto era em casa, para mim. banda. A primeira parte criativa já está quase acabada, vem agora a parte da produção e este é o futuro no próximo mês.” De forma a encerrar a entrevista, a jovem cantora dirigiu um conselho a todos aqueles que têm um sonho: “o começo nunca é fácil. Quando começamos um sonho nunca devemos estar à espera que vai ser fácil, não é suposto ser. O meu conselho é quando começamos realmente uma coisa que acreditamos muito, é mesmo pormos o nosso coração e a nossa alma porque, se o fizermos, tenho a certeza que vamos lá chegar, mais tarde ou mais cedo. Desistir é o pior inimigo, nem sequer vale a pena por isso em causa.”



LIVROS novidades de Março

A Arte Subtil de saber dizer que se F*da Mark Manson

Durante décadas convenceram-nos de que o pensamento positivo era a chave para uma vida rica e feliz. Que se f*da o pensamento positivo! Mark Manson acredita que a sociedade está contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo. Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, Manson mostra-nos que o caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Recheado de humor e experiências de vida, este livro é o soco no estômago para as novas gerações não se perderem.

Alamanaque Português Sam Bourne

O mais completo Almanaque Português! Este é um livro muito útil. Um livro muito divertido. Contém: Calendário; feriados nacionais e municipais; feiras anuais; dias comemorativos; dias santos; horticultura e jardinagem; história; ciência; astrologia; natureza; meteorologia; alimentação; remédios caseiros; expressões regionais; provérbios populares; anedotas. Mas, sobretudo, é bom de folhear e é bom de ler. Para conservar todo o ano e para conservar daqui a dez anos.


O Homem de Giz

DESCOMPLICA

Um thriller com uma atmosfera densa e viciante que se passa em dois registos, em 1986 e nos nossos dias. A trama tem origem em 1986 e após um hiato de trinta anos, o passado surge para transformar a vida de Eddie. “O Homem de Giz” conta-nos a história de um grupo de crianças, não poupando nos pormenores sociais onde estão inseridos e em como as influências de famílias disfuncionais, contribuem para exacerbar o imaginário infantil.

Da criadora de «Às 9 no meu Blog» e autora do bestseller «Às 9 no Meu Livro». «#descomplicar É é o verbo-luz. O que tem vários atalhos num caminho onde aprendes a desatar nós. É a ponta do novelo e o lugar onde todos podemos começar a viver melhor e a ser mais felizes. Este é um dos 11 verbos que lhe vão permitir transformar a sua vida. Com exercícios, meditações, perguntas, este livro vai ajudar-te a traçar um novo caminho, a arriscar um novo início e a desligar o complicómetro. Porque nas coisas, nos dias, nas pessoas e nas voltas da vida, descomplica.

C.J.Tudor

Sofia Castro Fernandes


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MACBETH

TNSJ, Porto, até 11 de Março Dois mil e dezassete foi o ano em que Shakespeare chegou à “caixa preta” dos mais conceituados teatros portugueses pela representação de Macbeth que contava, na sua maioria, com lotações esgotadas. O elenco pretende representar de forma a levar o seu público ao epicentro da peça, assim como evidenciar a beleza da tragédia, composta pelos ritos maléficos, prenúncios, noites sangrentas, insónias e fantasmas. Intitulada como “maligna”, “enigmática” e “sublime”, a tragédia de William Shakespeare volta ao Teatro Nacional de S. João.

A LONGA NOITE DE CAMILO TNSJ, Porto, até 3 de Março

As longas noites de um escritor em que a vida e a imiscuidade do dramatismo se entrelaçavam, chegaram ao palco do Teatro de Nacional de S. João do Porto. Um génio que contornava a literatura de uma forma peculiar cuja foi reconhecida nos textos de Agustina Bessa-Luís e Nemésio. Um espetáculo que revela a palpitação de um “coração amargurado”, segundo as palavras de Agustina, pela imaginação, faz-se ouvir nas vozes de Alexandra Bernardo e Tânia Valente (sopranos), juntamente com o pianista Bernardo Marques que desencadeia as harmonias de Gustavo Romanoff Salvini, o compositor que transformou os poemas de Camilo Castelo Branco em música.


A A A Sacro - Efabulações em Torno de Intensivos A Mapas O Negócio, Lisboa, até 4 de Março A Depois de “Em Forma de Árvore” (2016), Sara Anjo

coreografa – e interpreta com Flora Detraz e Madalena Palmeirim – uma peça inspirada no movimento do corpo enquanto caminha e, em particular, na função do osso sacro, situado na base da coluna vertebral.

BECABECA

Teatro Villaret, Lisboa, até 28 de Março A narrativa de Storytelling que se assume como um improviso, teatro e música é o que OS IMPROVÁVEIS reservam para os amantes de uma junção de seres e bagagens incalculáveis, ou simplesmente para preencher as quartas-feiras à noite. Um espetáculo que tem como ponto inicial de enredo a entrevista de Fernando Alvim ou Diogo Faro (convidados que se vão alternando), vai alimentando imaginações e calculando o inesperado.

Olhos Caídos + A Tecedura do Caos + S Teatro Camões, até 4 de Março

Articulam-se três espectáculos da coreógrafa e bailarina Tânia Carvalho: “Olhos Caídos” (2010), um dueto de precisão com Luís Guerra; “A Tecedura do Caos” (2015), uma exploração do lado emocional da “Odisseia” de Homero; e “S” (2018), uma nova coreografia para a Companhia Nacional de Bailado descrita como “uma mistura de símbolos, um contraste de formas, um mesclado de estilos”.


EXPOSIÇÕES NO PLACE LIKE HOME

28 de fevereiro de 2017 03 de junho de 2018 Todos os dias 10h00 às 19h00

Evocando o centenário da “Fonte” de Marcel Duchamp em 1917, a exposição incide sobre a forma como os artistas transformaram e incorporaram objectos do dia-a-dia em obras de arte no último século. Comissariada por Adina Kamien-Kazhdan, do Museu de Israel (Jerusalém), integra peças de Man Ray, Claes Oldenburg, Andy Warhol, Louise Bourgeois, Mona Hatoum, Yayoi Kusama, Alina Szapocznikow e do próprio Duchamp.

O CÉU É UM GRANDE ESPAÇO Chega a Portugal a retrospectiva da obra da pintora e escultora italiana Marisa Merz (n.1926, Turim) que foi originalmente co-organizada pelo Hammer Museum de Los Angeles e o Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque. Comissariada por Connie Butler (do primeiro) e Ian Alteveer (do segundo), a exposição percorre cinco décadas de trabalho da artista. 20 de janeiro de 2018 22 de abril de 2018 . Segunda a sexta 10h00 às 18h00

DESIGN Almanaque Uma História do Design Português em Revista

Segunda a sexta 09h00 às 12h30 14h00 às 17h30 Sábado 15h00 às 18h00

As revistas “ABC”, “Contemporânea”, “Ilustração Portuguesa”, “Almanaque”, “Kapa” ou “Belém” servem para falar da história do design gráfico português mas também, claro, de cultura. Se quisermos ter uma visão sintética do que foi a evolução do design gráfico, da ilustração e da tipografia em Portugal ao longo dos últimos cem anos, um bom sítio para olharmos são as revistas


COLEÇÃO SERRALVES Com o subtítulo “Novas Linhas, Imagens, Objectos”, a exposição mostra obras recentemente integradas na colecção de arte contemporânea, da autoria de John Divola, Trisha Donnelly, António Júlio Duarte, ngela Ferreira, Ana Manso, Nick Mauss, Miguel Palma, Victor Pires Vieira, Ana Santos, Sarkis, Monir Sharoudy Farmanfaimaian, Christine Sun Kim, Wolfgang Tillmans e Yonamine.

Até 10 de junho de 2018

13 de outubro de 2017 27 de maio de 2018

A Mão-de-Olhos-Azuis de Candido Portinari (1903-1962) Candido Portinari (1903-1962), pintor essencial da neorealismo em particular, ficou arte brasileira e do neo-realismo conhecido pela forma como captava o quotidiano popular, da vida nas favelas às expressões culturais. As duas obras aqui expostas são disto exemplo: “Chorinho”, sobre a música popular, e “Cavalomarinho”, descrita em nota de imprensa como “uma representação festiva de narrativas declamadas”.




Produção: ONNO Fotografa: Bárbara Isidro Modelos: Aldivina Fernandes & María Belén Stylist: Margarida Sousa Mua: Catarina Esteves Obrigado a Companhia das Soluções e Press Club























Quem é o João Silva?

por Fábio Sernadas

Realmente é uma boa pergunta, uma pergunta à qual nunca temos a certeza o que responder, porque nunca nos conhecemos verdadeiramente. Mas acho que vos posso dizer que o João, mais propriamente eu, tem um antes e um depois da doença... E posso vos revelar que o João antes da doença, não era o melhor e o que me orgulhe mais, era uma pessoa mais fria, mais cabeça no ar, mais despreocupado, que tinha os seus problemas, que não fazia as coisas mais corretas, que não tinha os seus objetivos bem definidos, como muitos da minha idade naquela altura, mas com a doença e com as consequências que sofri com isso, posso afirmar que mudei e que hoje em dia vejo as coisas de outra forma. Posso dizer que apesar das circunstâncias que tudo aconteceu, orgulho-me do homem que me tornei e de tudo o que conquistei com o meu esforço e só espero que a minha família e amigos sintam e possam dizer o mesmo.


O desporto sempre esteve presente na sua vida, dedicou muito tempo ao hipismo e tudo que estava a sua volta. Com o acidente, decidido e com a certeza que o desporto não podia sair da sua vida, começou a praticar Andebol, Basquetebol e individualmente o paraciclismo.

“As limitações somos nós próprios que as criamos.” Podia ter desistido, podia ter-se entregue a derrota de uma doença, mas foi o seu sobrinho, o grande responsável pela luta e dedicação no desporto de João Silva. “O que me motivou mais para continuar a praticar desporto foi o facto de um dia o meu sobrinho ter pedido para jogar a bola com ele e, claro, se eu dissesse que não conseguia, ele iria achar estranho, então fomos os dois e o resultado foi que ele chegou a casa todo contente e isso serviu-me de “lição”, para continuar”. Ser-se diferente, ainda para muitos é um problema, para outros uma mais valia. Foi desvalorizado, mas com a mesma dedicação que praticou vários desportos, mostrou a todas aquelas pessoas que olharam para si de uma forma diferente, tudo por não ter uma perna, que em tudo que se metia, conseguia. São muitas as histórias de pessoas que se enclausuram em casa para se protegerem de medos e fantasmas do passado. O medo de não haver igualdade numa sociedade, dita evoluída, para muitos é o mesmo que enfrentar a doença sem nunca poderem descansar e respirar de alivio. Para João Silva, o maior sonho era apenas ser considerado de “igual”, ser uma pessoa dita “normal”. “(…) todas as pessoas deviam puder sair a rua e não serem alvos de falatório, seja ela qual for a razão”. afirma João, que igual a muitas pessoas, não é visto como uma pessoa “normal”.


“insistir, persistir e conseguir” Um lema de vida, uma condição social, João afirma que fazia tudo o que fazia antes do acidente, e até mesmo o que não fazia, como o paraciclismo. Apoiado por muitos para nunca desistir e conseguir enfrentar sempre novos desafios, nunca desiste até conseguir cumprir mais um “obstáculo”. Em Portugal ainda existem algumas falhas no nosso meio, principalmente apoios aos atletas e às associações que os ajudam e ainda há escassa valorização, respeito e reconhecimento. Se repararmos conseguimos perceber que os atletas com alguma incapacidade raramente são falados, o que é uma pena, porque tal e qual como os outros são atletas que também representam Portugal e muitas das vezes vão a provas fora do país e conseguem grandes títulos e vitórias e quase nunca são reconhecidos ou ouvimos falar sobre eles. O amor pela equitação sempre esteve e continuará a estar presente na sua vida, embora que hoje em dia não possa dizer que é como sonhou e gostava, devido a doença que teve. Não ocupa a 100% o amor pela equitação, João Silva entregou-se ao paraciclismo, um desporto que acabou por tornar-se também um grande amor, mas o amor e o gosto por estar com cavalos, nunca irá desaparecer. Com a certeza que se pudesse voltar atrás no tempo e que apesar de não ter feito algumas coisas mais corretas ou da melhor forma, não mudaria nada do que lhe aconteceu, porque “é com os erros que aprendemos e foi com tudo o que passei, aconteceu e fiz que aprendi, mudei e cresci e hoje sou quem sou”.


“Nada na vida pode ser dado como garantido, mas se tivermos foco, força e fé torna-se mais fácil de conseguir/vencer os problemas…” Qual é o segredo do Sucesso? “Eu acho que não há nenhum segredo para o sucesso, acho sim que com coragem, força de vontade, motivação e foco no que realmente se quer, tudo se consegue. Posso-vos dar o meu exemplo, eu tenho 21 anos e com o que me aconteceu podia ter desistido de viver, de sonhar, de fazer as minhas coisas, podia ser dependente dos meus pais, ou podia ter ficado demasiado revoltado com a doença e por ter ficado sem um membro, que não quisesse sair de casa ou me tivesse isolado e não vou dizer que no início foi fácil porque não foi, mas com o tempo consegui lidar com a situação e nunca desisti de viver, de fazer as minhas coisas, posso até dizer que sou bastante independente, gosto de ser eu a fazer as minhas coisas. E hoje tenho o meu trabalho, o meu carro, pratico paraciclismo, já pratiquei basquetebol e andebol, vou ao ginásio e consegui isto tudo com coragem, força de vontade, motivação e foco. Por isso digo que se calhar esse é o segredo do sucesso, não desistir de nada, coragem, força de vontade, motivação e foco no que se quer realmente.


NO PRÓXIMO DIA 24 DE MARÇO DE 2018, A MARCA PHIVE IRÁ COMEMORAR O SEU 11º ANIVERSÁRIO COM A REALIZAÇÃO DE UM MEGA EVENTO NO CONVENTO SÃO FRANCISCO. VAI CONTAR COM A PROMOÇÃO DE AULAS DE FITNESS DADAS PELOS PRINCIPAIS TRAINERS DA EQUIPA NACIONAL DE FITNESS – MANZ PRODUÇÕES E PALESTRAS SOBRE TEMAS DA ATUALIDADE, DIRECIONADO PARA OS AMANTES E CURIOSOS DA ÁREA DO COACHING E FITNESS.

PHIVE.PT


OIMBRA C O C S I C N A NTO SÃO FR E V N O C | O Ç 24 MAR

17 H 00

09 H 30

E B O ’SD ANY A BVAALELNTAE ·NDACNI EL A NO GUATEIIARAS · ·

PR OF IC IA M AV EI RO · PA TR AL EX AN DR A CR PA TR IC IA OL IV EI RA S· M AR IA NA PI RE

11 H 00

I N N· JOI NÃOG P S · A N O T A R MA · JO ÃO SA NT OS SI LV A PR OF ’S JO SÉ O SA NT OS GO M ES · PE DR CO AR M · A SI LV

B A T AM IM CO RR EI A · B O ’SD DIYOGCO OROM SA · TI TO BE NJ AR CO

PR OF LH A · M A · JE SS IC A RA PE DR OS O RI TA VE NT UR GO HU · S CA A LU GO M ES · NÁ DI

18 H 00

100 B O ’SD JOY SÉASITLVTAA· RICTAK VE NT UR AOG· O PR OF NE S · DI S · TI AG O NU JO RG E M EN DE S AI OR M O AN RO SA · CR IS TI

19 H 00

15 H 00

UTRIÇÃO WORKSHOP N S A U DÁV E L A L IM E N T A Ç Ã O ST RO M IC HE LL E CA

B O ’SD RIYTAJVEANTMUR A · JE SS IC A RAALH· A · RU I

PR OF CO RR EI TO BE NJ AM IM CA LE IR AS · TI AN O M OR AI S TI IS VA RA · CR M AR GA RI DA RA

16 H 00

B A UR A · JE SS IC A RA LH A · RU I· ZUM PI NT O ’S RI TA VE NT PR OF S · NE LS ON AR IA NA PI RE CA LE IR AS · M A JO SÉ CA NO SS

INSCRIÇÕES EM WWW.PROZIS.COM/PT/PT/EVENTO/PHIVE-FITNESS-DAY-2018





por Miguel Prata

CHEESECAKE NY DE FRUTOS VERMELHOS CULINÁRIA

INGREDIENTES (12 Porções)

MODO DE PREPARAÇÃO

Para a base:

1. Triturar as bolachas. Derreter a manteiga e juntar com as bolachas tituladas até formar uma pasta;

Para o recheio:

2. Forrar uma forma removível na base e nas laterais com a bolacha triturada. No fim, colocar a forma no frigorifico;

• 300 gr de Bolacha Maria • 90 gr de Manteiga • 200 gr de Açúcar • 900 gr de Queijo Creme • 4 Ovos • 65 gr de Farinha com fermento • 200 ml de Nata de Culinária Para a cobertura:

• 600 gr de Frutos Vermelhos • 100 gr de Açúcar

3. De seguida bater o queijo creme e o açúcar numa batedeira até se formar um creme homogéneo; 4. Juntar os ovos e a farinha e misturar de novo até ficar novamente homogéneo; 5. Em último, adicionar as natas e bater de novo. 6. Assim que o creme ficar homogéneo com os ingredientes todos, verter na forma.

Nota: Assim que tirar do forno, deixar arrefecer algumas horas para desenformar sem complicação. De seguida colocar a redução de frutos vermelhos no topo do cheesecake.

7. Está pronto para ir ao forno a cozer cerca de 45 minutos a 180 ºC 8. Numa frigideira, em lume brando, colocar os frutos vermelhos e o açúcar e misturar até criar uma consistência e deixar arrefecer no fim.


Apaixone-se pelo H1O Duque de Loulé, um hotel único em Lisboa Deixe-se seduzir pelo encanto exclusivo do H1O Duque de Loulé: a sua fascinante arquitectura, a beleza dos seus interiores impregnados da luz de Lisboa e uma requintada oferta de gastronomia mediterrânea.

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AÇORES

por Cláudia Santos Silva

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Arquitetura típica, design contemporâneo com peças exclusivas de Siza Vieira e uma vista de sonho que se estende até às ilhas de São Jorge e do Pico. Nos Açores come-se bem, já se sabe, e a Terceira não é exceção. Boca Negra, Beira Mar, Tasca das Tias, Q.B – Food Court, são alguns dos nomes a meter na lista. Falar em Açores é falar em peixe e na Terceira é acabar no restaurante Beira Mar, com vista para o porto de São Mateus.

Esta cidade recebeu uma distinção em 1983, pelo seu traçado urbanístico e pela importância nas primeiras rotas comerciais. Foi Capital do Reino duas vezes e possui a a maior fortaleza filipina do mundo, no Monte Brasil, com quatro quilómetros de extensão. Aqui foi também construído o primeiro hospital ultramarino do mundo. Uma história que, em breve, poderá vê-la

no Centro Interpretativo de Angra, projetado por Álvaro Siza Vieira. Uma local simples, mas famoso por ter as melhores lapas grelhadas da ilha. Ainda em Angra, um pouco mais afastado do centro histórico, o Q.B. – Food Court. O nome é diferente, a proposta também. Uma propriedade onde se servem refeições ligeiras, no piso térreo, e onde no piso superior se faz cozinha de autor.

arquipélago entrou definitivamente na lista dos destinos de férias dos portugueses – ou apenas para passar um fim de semana, algo que se tornou mais fácil com a chegada das companhias aéreas de baixo custo. Talvez por não estar no Continente, Angra do Heroísmo nem sempre tem a atenção que merece, ao contrário de outros locais e cidades.





Produção: ONNO Fotografia: Fábio Sernadas Pós-produção: Afonso Duarte Modelos: Carlos Oliveira, João Oliveira & Pedro Perei Obrigado a NYCOLE e a Lavadeira


ira





















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