T tomorrow
A FAIRE ĂŠ uma jovem, cujo o sangue corre-lhe nas veias de uma forma alucinante, nunca desiste, nunca vai abaixo e diz sempre, eu consigo! Se eu sonhei, eu consigo, tal como disse Walt Disney.
Carta do Diretor
“Não te preocupes que já estou a pegar nas chaves” - ele olhou para a mão e estava a pegar numa chave com uma chapa a dizer redação - foi assim o sonho dele poucos dias do Natal, em 2016. Foram as palavras que ficaram, não sabia o que tinha acontecido a seguir, não sabia quem era no sonho, apenas que tinha acesso às chaves da redação de uma revista. O sonho voltou-se repetir mais uma única vez, tal e qual como da vez anterior. Sempre se considerou um sonhador e este foi sem dúvida o sonho que marcou uma fase da sua vida. Um sonho que lhe deixou inquieto e com o bichinho de querer fazer algo , foi aí que decidiu falar com um grande amigo que lhe disse imediatamente, vamos! Chamou-lhe de louco, pensou que fosse impossível. Até que percebeu que os sonhos nem sempre são impossíveis. “ (...) o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer. (...) Foi desta forma que este sonho comandou a sua vida até aos dias de hoje. Há uns dias, um amigo disse-lhe, “define a FAIRE como se fosse uma pessoa”. A FAIRE é um tudo, dentro de um todo. Uma pessoa que ama a cultura e o requinte. Uma pessoa que adora a atualidade e não perde uma para tentar estar sempre atual.
Nome esse que não foi escolhido em vão e só porque soa bem. FAIRE significa fazer em francês - perguntam-lhe porquê em francês. Foi a forma mais fácil que ele encontrou para agradecer e homenagear uma das mulheres da sua vida, a mulher que o fez crescer e acreditar sempre que lutando podemos conseguir tudo. Ela é a sua mãe e é francesa. FAIRE porque ele queria muito fazer algo novo, fazer algo único, algo promissor! Eles são a oportunidade para todos aqueles que querem ver os seus projetos nas páginas das revistas, eles são aqueles que dão oportunidades e mostram que há mais para além das marcas tão promocionadas. Há pouco disse que este sonho tinha marcado uma fase da sua vida... Não me enganei, é sem dúvida a melhor fase para um jovem recém-licenciado e sonhador. Posso dizer que ele é um privilegiado em ter tido este sonho, aprender da forma como tem aprendido e tornar-se um bom profissional. “Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.” Ele, sou eu.
A FAIRE é como um filho de culturas que adotou um nome estrangeiro.
Excertos do poema Pedra Filosofal de António Gedeão
Fábio Sernadas : Diretor
Moda Beatriz Patachão : Diretora de Moda Joana Pires Santos : Editora de Moda António Gabriel : Stylist
Redação Nuno Filipe Carapinha : Chefe de Redação
Online Ana Maia : Chefe de Redação
Fotografia e Video Patricia Meinedo : Diretora de Fotografia Luis Carlos : Editor de Fotografia Afonso Duarte : Edição e Montagem
Colaboradores Patrícia Silva; Inês Carvalho; Ivânia Cardoso; Maria Inês Moreira; Sónia Loureiro; Paula Bollinger; Bárbara Dixe Ramos; André Rodrigues; Jota Pê
Informática Cristiano Gomes
Administração : Fábio Sernadas; Emanuel Ramos Conselho Editorial : Fábio Sernadas; Emanuel Ramos; Ana Maia; Nuno Carapinha; Beatriz Patachão
A FAIRE é uma revista mensal, direcionada para o público curioso, também com uma plataforma online. A FAIRE foca-se em moda, mas abrange temas como beleza, cultura e lifestyle. A FAIRE compromete-se a apoiar editorialmente a moda e projetos inovadores. A FAIRE nunca se deixará condicionar por interesses partidários e económicos ou por qualquer lógica de grupo, assumindo responsabilidade apenas perante os que pode desempenhar um papel importante ao nível da sensibilização social, promovendo uma sociedade mais informada e igualitária. A FAIRE dirige-se a um público de todos os meios sociais e de todas as profissões. A FAIRE estará sempre atenta à inovação, promovendo a interação com os seus leitores.
TOMORROW 6 Ficha Técnica . 2 DON’T QUIT DO IT Carta do Diretor
LIFESTYLE 34 Tendências de Maquilhagem 36 Entrevista a Carla Matos 68 Quando as Stores viram POP 90 Cenários <<saidos de um filme>> 96 Entrevista a April Ivy 98 Cultura 100 Rosbife 104 Popularmente saboroso
Essence of Couture
Editorial de Fábio Sernadas, pág. 48
MODA
108 Gadgets para Todos
12 Time to let go
114 Novo Jaguar
40 Styling e Tendências 48 Essence of Couture 64 Entrevista a Carla Pereira 72 POP it up
Vestido Novotrapo Sabrina Bibilou
Camisa, colete e calรงas - Novotrapo Sapatos - Bibilou
Camisa, colete e calรงas - Novotrapo Sapatos - Bibilou
Camisa, colete e calรงas - Novotrapo Sapatos - Bibilou
Vestido Novotrapo Sabrina Bibilou
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Calças e Blusa Novotrapo Botín Lazuli
Calças e Blusa Novotrapo Botín Lazuli
Jumpsuit Novotrapo Sapatos Lazuli Acessรณrio Choose
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Junpsuit Novotrapo Botins Lola Cruz Mala Choose
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Photo: Rossana Mendes
www.maritamoreno.com
Nada melhor do que “ver com olhos de ver” os desfiles de apresentação das coleções de Alta Costura e as suas sempre únicas campanhas para gravar, de imediato, na nossa cabeça, aquilo que tanto ansiamos descobrir: as tendências! Não só no que à roupa diz respeito, mas também à maquilhagem! Se nos concentrarmos nos desfiles e campanhas de outono/inverno 2017 de marcas como Chanel, Miu Miu, Dolce & Gabbana, Dior, Louis Vuitton, Fendi, Balmain e Gucci, eis o que me urge dizer: Menos é Mais!! Adeus às maquilhagens com overdose de produtos e camadas. Olá à elegância, simplicidade e sofisticação. As bases querem-se leves, conferindo um aspeto natural à pele. A pele quer-se iluminada. Luz é a palavra de ordem. Os iluminadores vieram para ficar…. Em tons prata ou dourado, em creme, em pó ou líquidos, a panóplia de ofertas parece nunca terminar.
E agora? Como escolher? Os produtos líquidos/creme conferem sempre um aspeto mais natural, por isso podem ser utilizados por quem pretende ter um ar fresco, natural e pouco maquilhado. Iluminador prateado ou dourado? Mulheres com pele clara: prateado ou dourado, qualquer um é uma boa opção, dependendo do efeito pretendido e do gosto pessoal. Mulheres com pele morena: cuidado com os iluminadores prata! Não deixem escapar o dourado! Para as fãs das sombras em tons terra, este Outono- Inverno vocês ganham! Nas novas coleções das mais variadas marcas de maquilhagem, encontram um sem-fim de tonalidades de dourados, cobres e castanhos. A boa notícia é que estes tons ficam bem a todas as mulheres (é só uma questão de encontrar o tom certo). Porém, há mais! Para as mulheres mais corajosas e que gostam de arriscar, outra tendência deste ano é o metalizado!! Metallic all over!! Do verde ao beringela e ao azul-noite, não há escassez de opções para quem gosta de arrojar. “De vermelho nunca me comprometo”, será imperativo nesta estação para os nossos lábios. A gama de tonalidades de vermelhos é absolutamente inimiga da carteira. Para quem for adepta dos vermelhos, mas tem os lábios finos, optem pelos batons com brilho e evitem os tons muito escuros. Já as abençoadas com os sempre desejados lábios carnudos, os batons matte são uma excelente aposta. A maquilhagem é um mundo sem regras nem receitas, por isso, tirem proveito e divirtam-se! Arrisquem! Experimentem! Descubram(se)! Como diria a conceituada maquilhadora Bobbi Brown, fundadora da marca com o mesmo nome «I believe that all women are pretty without makeup, and can be pretty powerful with the right make-up». Raquel Ribeiro Maquilhadora Profissional
Carla Matos é uma designer portuguesa que utiliza materiais industriais na criação das suas peças de joalharia. Com representação e venda em vários países, Carla Matos resolveu deixar a sua profissão na área das telecomunicações e criar a sua própria marca. A Faire foi em busca da responsável da marca portuguesa de joalharia Carla_M, para saber mais sobre o seu sucesso.
O que leva uma profissional de sucesso reconhecido na área das telecomunicações, a alterar o rumo da sua vida, para uma área tão concorrida como da moda, de uma forma tão radical? Na verdade lembro-me que, desde adolescente, procurava expressar-me criativamente e isso fez-me procurar a minha linguagem durante muito tempo. Tentei algumas abordagens como pintura, escultura e até arraiolos, mas não era o meu meio certo ou natural para me expressar. Nesta “procura” sempre pensei que seria complementar à atividade profissional que tivesse, mas quando descobri a Joalharia em 2004 percebi que a minha vida não poderia ser dividida entre duas atividades tão diferentes e, ao mesmo tempo, com o empenho que cada uma necessita. Dedicar-me à joalharia e à moda foi quase uma decisão natural porque enquanto conciliei as duas atividades todos os caminhos apontavam para uma escolha ... isso aconteceu com a seleção para o MoMA de NY em 2010 em que o mote foi Destination Portugal e onde fizeram representar 10 projetos representativos do design português. Como é feita a escolha dos materiais e como surge a inspiração para a criação de cada peça? O ADN da marca CARLA_M. tem como base o “upcycling” de materiais industriais, ou seja, o material é “desvirtuado” da sua função inicial e dá lugar a uma peça/objeto que incorpora em si um maior valor, não só porque estamos a criar uma solução para um material que é produzido em larga escala
(na maior parte das vezes em maior quantidade que o mercado consegue absorver), mas também porque estamos a criar uma nova função e uma nova estética na joalharia contemporânea. Os materiais são sem dúvida a maior inspiração e desafio mas, dado ao seu caráter industrial e por vezes tecnológico tendo a inspirar-me uma arquitetura, ficção cientifica.
é quase uma validação de valor das marcas. Esse era o caminho que tinha traçado desde o inicio porque sempre tive noção de quem era o meu target tanto em termos comerciais como o tipo de Cliente CARLA_M. Cada peça é a tradução do detalhe e é notória a paixão que coloca na sua criação. Quanto tempo, em média, demora na conceção física de cada peça? Cada peça é feita manualmente – há vários componentes que podem ter recurso a cortes a laser, 3D, CNC, molde, mas a montagem é toda feita com o cuidado e rigor que a/o Cliente merece. Desta forma, e de acordo com a complexidade da peça, cada peça demora cerca de 30/40 minutos desde a preparação e seleção dos materiais, montagem e acabamentos até à finalização.
Tendo apenas 8 anos de existência e estando as tuas peças expostas em grandes museus e eventos mundiais e à venda em vários países, como consideras ter evoluído a tua marca? Era algo que almejavas quando criaste a marca Carla_M? A marca CARLA_M. foi sempre pensada como um projeto internacional, por isso foquei-me sempre em participar em eventos que contribuíssem positivamente para o posicionamento da marca. O facto de participar recorrentemente em eventos com um público exigente e sempre atento a novas tendências, fez com que fosse reconhecida como uma marca com um potencial criativo para estar representada em Museus, Galerias e Concept Stores –
Muita gente considera que revolucionou o conceito da joalharia, como recebe esta critica? Agradeço a crítica e, acima de tudo agrada-me sentir que a resposta às minhas Coleções tem sido cada vez mais positiva. Para além disso gosto muito de sentir que os meus pares (designers de joalharia) valorizam o meu trabalho que, apesar de revolucionário tem espaço para ser aceite e compreendido. Neste campo agradeço muito à AORP (Associação de Ourivesaria e Relojoaria Portuguesa) o facto de me ter a bordo e de permitir que a CARLA_M. seja a “enfant terrible” da joalharia, já que é a única Associada que produz peças sem recurso a materiais nobres.
Quais os objectivos da marca Carla_M para o futuro? O que lhe falta conquistar? Os objetivos da marca passam por lançar no próximo ano o projeto de Joalharia em Prata - este tem sido um projeto adiado por falta de parceiros tecnológicos. Apesar da minha formação em Joalharia, nunca tive o objetivo de fazer joalharia convencional em prata. Como o ADN da marca também é marcada por uma estratégia de “recycle” quero manter essa abordagem em tudo que for criado nesse âmbito. Desta forma, finalmente consegui uma parceria com um fornecedor português que irá obter a prata que irei usar nos meus projetos, através da reciclagem de Raio X e de “motherboards” de computadores obsoletos. Serão peças com uma história e, acima de tudo que criem uma consciência ambiental sobre a reciclagem destas duas fontes de poluição. Quanto a conquistas ... cada etapa, cada novo cliente, cada reconhecimento são conquistas que me fazem querem chegar a mais pessoas, mais países ... Existir enquanto marca e projeto que nunca teve qualquer tipo de apoio financeiro institucional é a minha grande conquista – a partir deste semestre, e com o apoio da AORP, Selectiva Moda e ANJE vejo a possibilidade de criar novas perspetivas de crescimento e alavancagem de outros projetos e essa será o que falta conquistar
A sua relação com a moda surge com a marca Carla_M ou é uma apaixonada pela moda desde sempre? Sou uma apaixonada pela moda desde sempre. Lembro-me de ser pequenina e ficar em casa ao sábado à tarde (mesmo com sol e criançada a brincar lá fora) só para ver os grandes desfiles Italianos na Praça e Escadaria de Espanha. Lembro-me de quando a Máxima e a Elle começaram em Portugal e eu mandava guardar as revistas ao Sr. Fernando da Papelaria...enfim, sempre fui muito interessada pela criação de moda. Para além disso a minha mãe sempre foi uma fonte de inspiração porque mandava fazer muitas roupas na sua costureira e eu devorava as revistas quando ia com ela. Já falámos sobre a Carla Matos designer, como é a Carla Matos mulher? A Carla Matos mulher é positiva, agradecida, preocupada com o bem estar dos outros, dedicada a quem gosta e reconhecida a todos quantos têm apoiado quer a nível pessoal, quer profissional. Acima de tudo é uma apaixonada pela vida. por Nuno Filipe Carapinha
STYLING LAB Team TENDÊNCIAS OUTONO / INVERNO 2017-2018 Isabel de Almeida / Sílvia Dias
VELUDO
Aos poucos e poucos tem vindo a ganhar destaque nos nossos corações. Nesta coleção Outono/Inverno tem o seu momento de glória. Suave ao toque, sofisticado e versátil transporta-nos para um clima romântico e feminino.
STYLING LAB Team TENDÊNCIAS OUTONO / INVERNO 2017-2018 Isabel de Almeida / Sílvia Dias
XADREZ
Os clássicos padrões de quadrados, aparecem em peças com modelagem atual, como blazers oversized, gabardines desconstruídas e saias assimétricas, mas que misturadas com calças de ganga, saias de vinil e t-shirts brancas básicas, criam os looks informais e despojados, tão fotografados atualmente. Adaptável a vários estilos e ocasiões, do lazer ao trabalho, são peças que se tornam essenciais no roupeiro de qualquer mulher que ame os desafios do dia a dia.
STYLING LAB Team TENDÊNCIAS OUTONO / INVERNO 2017-2018 Isabel de Almeida / Sílvia Dias
VERMELHO
O vermelho impera enquanto rei e senhor do Street Style das grandes capitais da moda. Nos looks totais ou simplesmente nas tão aclamadas peças statement: sapatos, botas, carteiras e acessórios de bijuteria, ninguém vai ficar indiferente à cor do momento.
STYLING LAB Team TENDÊNCIAS OUTONO / INVERNO 2017-2018 Isabel de Almeida / Sílvia Dias
ANIMAL PRINT
Odiado por muitos e amado por outros tantos, o “animal print” parece que veio para ficar. Nos desfiles das grandes marcas, surge em forma de pequenos apontamentos ou até mesmo em coordenados completos. É sinónimo de estilo arrojado e impulsiona para a irreverência própria de quem o usa.
Essence of Couture Production: ONNO Model: Ivo Mendes MUA: Fabiana Azevedo - Rituals Photographer: FĂĄbio Sernadas Special Thanks: Daniela Pereira and Negra CafĂŠ
A idade de Carla Pereira não faz jus ao seu currículo. Já fez um editorial para a Vogue Austrália, um lookbook para a Stradivarius e até já desfilou em Milão, Paris, Londres e NYC. É agenciada pela MODELWERK, Uno Models, IMG Models Worlwide e pela Karacter Agency, a sua agência mãe. Em pequena, já admirava as modelos que desfilavam no Fashion TV e sonhava em pertencer ao mundo da moda, mas nunca pensou que tinha o potencial necessário. Foi através de um amigo, também ele agenciado pela Karacter Agency, que Carla Pereira deu inicio ao seu trabalho de manequim. Levou-a à agência e de imediato assinou contrato – foi assim, que Carla Pereira se apercebeu que “o meu futuro se encontrava ali”. Após a sua entrada na Karacter, foi selecionada para o concurso Karacter Model Tour 2015, que viria a vencer e cujo prémio a levou de viagem à capital da moda – Milão. Durante a sua estadia, ingressou na IMG Worldwide, que lhe abriu as portas para a sua internacionalização. “Ainda que antes de ir já tivesse feito fashion weeks em Portugal e alguns trabalhos, posso afirmar que comecei a “singrar” mais após a minha saída do território nacional.” Ficará sempre na memória da modelo, a sua estadia em Paris, que se prolongou por um mês. “Tudo o que lá passei foi sem dúvida um profundo marco na minha pessoa.
“Pisar a passerelle é sempre uma adrenalina sobrenatural ao qual nunca me irei habituar” Foi como se tivesse entrado numa porta de acesso a um mundo completamente diferente e me fossem lançadas várias cartas com o intuito de me fazer entender por mim própria o significado oculto de cada uma” Entre trabalhos de fotografia, guarda nas suas memórias favoritas o lookbook para a Stradivarius, quer pelo resultado final quer pela excelente equipa envolvida no trabalho. Por muitas passerelles que Carla Pereira pise, sente sempre a adrenalina de uma estreia. “Pisar a passerelle é sempre uma adrenalina sobrenatural ao qual nunca me irei habituar. O nosso momento é aquele, onde as voltas na barriga são protagonistas de tudo o que nos envolve” revela a jovem cabo-verdiana. Para a manequim, a passerelle e a fotografia despertam-lhe “sentimentos inexplicáveis” que não consegue descrever. Mas admite que as emoções que um desfile envolve são incomparáveis. “Desfilar transporta-me para um universo fascinante, porém fotografar é onde consigo transparecer a verdadeira realidade da minha pessoa, onde consigo ser eu própria e mostrar às pessoas a minha personalidade de uma forma mais complexa.” Se a carreira de modelo não resultasse, Carla Pereira gostaria de trabalhar na área da Psicologia Forense/Criminal ou em Advocacia. Inspirada pela top model Adriana Lima, a jovem pretende seguir a sua carreira de manequim e assim, ser feliz a fazer o que gosta. “O resto pretendo que venha com o tempo, sem pressas para que possa viver um dia de cada vez e aproveitá-lo da melhor forma possível”. Como objetivos, gostaria de desfilar para a marca Kenzo e fazer uma campanha para o seu perfume favorito da Yves Saint Laurent. por Ana Maia
por Beatriz Patachão Atualmente é tudo rápido e efémero. Vivemos na era do snapchat e das stories, em que os momentos não são perpetuados para além de 24 horas. E este fenómeno tem-se estendido a todas as áreas. São muitas as marcas que hoje investem em lojas temporárias, as tão famosas pop-up stores. É um conceito inovador e que se está a multiplicar, prevendo o futuro do comércio atual. Por definição, uma pop-up store é uma loja temporária com um design diferenciador, que substitui a loja tradicional, por contentores ou simples corners. Regra geral, inesperadamente em sítios estratégicos e por tempo indeterminado, suscitando o interesse do público e a sua vontade de compra. Este conceito de negócio surge nos anos 90, nos grandes centros urbanos como Londres, Tóquio, Los Angeles e Nova York. No princípio, a ideia destas lojas era aproveitarem espaços devolutos, onde artistas e designers pudessem mostrar os seus trabalhos, mas rapidamente saltou para outras áreas, como por exemplo a restauração, sector tecnológico e automóvel. Existe um grande crescimento do empreendorismo e a criação constante de novas empresas, mas conseguir consagrar uma marca de forma a ter uma loja própria é quase uma tarefa impossível, tendo em conta a conjuntura atual, o que faz com que muitas se foquem apenas na sua presença online. As lojas pop-up vêm combater as compras online (94% das compras acontecem offline nas lojas físicas)
proporcionando ao cliente o contacto direto com a marca. “Face à venda exclusiva em loja online, esta é uma forma de colocar o produto nas mãos do cliente. Depois também permite à marca ajustar o local escolhido de acordo com a evolução das vendas. A SORS considera ainda que as lojas pop-up têm um importante papel na divulgação e publicidade, pois todas têm as suas próprias redes sociais e até relações comerciais que se podem transformar em parcerias muito eficazes.” – Miguel Lino, CEO SORS. As grandes vantagens das lojas pop-up para as marcas são o seu baixo investimento - “porque os custos do aluguer de um corner serão sempre inferiores às despesas associadas a ter um espaço próprio. Uma marca normalmente começa com apenas um produto e é complicado uma loja ser rentável com apenas um tipo de produto a ser comercializado“, explica Inês Craveiro Ferro, CEO IF by IF – a presença física no mercado e a comunicação a elas associadas: “a mais-valia de poder estar presente numa Pop up store, para nós, é a mesma de ter uma comunicação forte, em sintonia com a comunicação e público-alvo da nossa marca. Ou seja, podermos divulgar durante um período limitado no tempo a nossa marca”, explica Ana Salgado, CEO Fluo Bags. “As lojas pop-up oferecem às marcas a possibilidade de estabelecer um arrendamento de curto prazo adaptado às suas necessidades. Trata-se de uma estratégia de marketing que tem vindo a crescer, especialmente desde o "boom" de inovação que se deu no retalho, havendo a necessidade de estas marcas estarem presentes em locais de grande impacto, num curto período de tempo, algo que o comércio tradicional não permite.” – explica Pedro Lucena, co-fundador da Yoochai, plataforma online que pretende juntar marcas que procuram espaços de retalho temporários. No entanto, a grande tendência actual são lojas que inserem este conceito no seu espaço.
Em Portugal são cada vez mais os espaços direcionados a este tipo de negócio. “O crescimento das pop-ups reflete uma mudança na forma como os consumidores desejam comprar. Eles querem experiências únicas, a capacidade de comprar itens únicos (a lembrança dessa experiência) e seleções editadas. Pop-ups tocam em muitas dessas tendências e é por isso que vamos ver muito mais delas em 2018.” – Pedro Lucena A Le Frique Concept Store, localizada no Cais Sodré, é um exemplo de sucesso no que toca a uma loja com várias pop-up’s das marcas: Ors, Hekisa, Comodoro, Rose Palhares e Qwiu. Surgiu da Vontade da Regina Calheiros, que queria “conceber um espaço clean com atenção aos detalhes onde uma mistura de marcas de prestígio convivam com outras que provavelmente as pessoas nunca ou viram falar. Fazer sempre com que as pessoas “tropecem” em peças únicas, exclusivas e cheias de história.” O convívio entre marcas nestas lojas-mãe das pequenas pop-up’s é uma mais-valia para todos os que coabitam nelas. No caso concreto da Le Frique Concept Store as marcas complementam-se entre si, mas também aos artigos da loja, que preza pela “originalidade, criatividade, exclusividade e a ousadia de “fazer”! E quanto mais Nacional, melhor.” Isto faz com que a “experiência seja muito positiva e nalguns casos até deu origem a parcerias”, conta Miguel Lino. Tanto as marcas como o público têm-se tornado cada vez mais exigentes na sua relação. As lojas pop-up são “muito mais que o futuro. É uma forma inteligente de negócio quer para as marcas quer para as lojas físicas. É marketing. O conceito permite abrir novos caminhos e experiências às marcas. É uma forma de testar produtos no mercado. É também uma relação de proximidade com os consumidores para marcas que só existem online. Imprime carisma às marcas e a possibilidade de conquistar/fidelizar clientes.” – Regina Calheiros.
Production: ONNO; Model: Aldivina Fernandes; MUA:Khrys Costa - Dream Make Up Stylist: Beatriz PatachĂŁo Photographer: Mariana Rocha
Camisola Mango;Brincos Cheap Monday;
Camisola Mango;Brincos Cheap Monday;
Camisola Mango;Brincos Cheap Monday;
Tshirt Pepe Jeans; Saia e Brincos Isidro Paiva; TĂŠnis Mango
Tshirt Pepe Jeans; Saia e Brincos Isidro Paiva; TĂŠnis Mango
Camisola Mango; Vestido Pepe Jeans; Brincos Cheap Monday;
Camisola Mango; Vestido Pepe Jeans; Brincos Cheap Monday;
Camisa Mango; Calรงas Pepe Jeans; Botas Mango
Camisa Mango; Calรงas Pepe Jeans; Botas Mango
c i n e m a
C
enários «saídos de um filme» por Ana Maia
Os filmes e as séries fazem-nos viajar pelo mundo sem sair do sofá. Encontrar os cenários de alguns filmes ou videoclipes não é assim tão difícil. Conheça cinco sítios icónicos. Metropolitan Museum of Art
o
s fãs de “Gossip Girl” reconhecem de imediato as icónicas escadas do MET. Afinal de contas, a Queen B – Blair Waldorf – al-
moçava lá muitas vezes, durante as primeiras tem-
poradas da série, no topo das escadas. Afirmava, assim, o seu estatuto de rainha do Upper East Side. O Metropolitan Museum of Art fica localizado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e é um dos museus mais visitados mundialmente.
Abbey Road
Quem não gostaria de replicar
A rua é já um marco turístico em
a célebre fotografia dos The
Londres e a passadeira é considera-
Beatles na passadeira de Abbey
da património histórico nacional do
Road?
Reino Unido. Abbey Road é o título do décimo segundo álbum da banda, lançado em 1969 – e que fica eternizado na História.
St. Pancras Renaissance London Hotel Quem cresceu nos anos 90, ao som de Spice Girls, poderá reconhecer este edifício – mas só a sua entrada. Parte do videoclipe do hit mais icónico da banda Hotel. No início do videoclipe pop, “Wannabe” foi filmada na consegue-se identificar o edientrada e nas escadarias do St. fício que reabriu em 2011 com Pancras Renaissance London apartamentos e como hotel.
Estação Grand Central Localizada em Manhattan, Nova Iorque, a Grand Central é considerada a maior estação ferroviária do mundo. Pode nunca a ter visitada, mas, certamente, que já a viu em vários cená-
66 Perry Street Quem por lá passa, não resiste em tirar uma fotografia – isto se for fã da série e dos filmes do “Sexo e da Cidade”. O apartamento de Carrie Bradshaw é um local de passagem obrigatório dos entusiastas que visitam Nova Iorque.
rios: no tiroteio protagonizado por Kevin Costner no filme “Os Intocáveis” (1987), na cena de destruição do filme “Os Vingadores” ou no flash mob do filme “Friends with Benefits”.
Com apenas 18 anos, o nome de Mariana Gonçalves, ou April Ivy, como todos a conhecemos, tem corrido os quatro cantos de Portugal. Em parceria com a Tezenis, da qual é embaixadora, a jovem ter percorrido várias cidades do país com a #tezenismusictour. No seu concerto no Porto, a FAIRE esteve à conversa com a jovem artista. FAIRE: Enquanto compositora, quem são as tuas maiores influências, nacionais e estrangeiras? April Ivy: Enquanto compositora eu tento não me inspirar em pessoas, mas em histórias. Apesar de, claro, gostar de seguir padrões de song writting de alguns artistas internacionais como a Selena Gomez. Agora tenho-me inspirado muito na Ariana Grande, entre outras… Quando escrevo com outros artistas tento perguntar que momentos os têm marcado ultimamente, e vice-versa. Funciona muito melhor e as músicas saem muito mais genuínas. F: Como foi a experiência de colaborar com outros artistas como o Diogo Piçarra? AI: O Diogo é um artista que eu sempre admirei imenso. Estávamos a escrever para outro artista, juntamo-nos pela primeira vez para escrever para o Mickael Carreira, mas a música acabou por ficar para nós, adequava-se mais a nós. Correu super bem, e eu adoro-o, o Diogo é um excelente profissional. F: No espaço de um ano deste um passo evolutivo enorme passando do palco secundário para o palco principal do MEO Sudoeste. Como foi viver esta experiência? Mudavas alguma coisa? AI: Sinto que eu pus toda a minha energia e todo o meu ser naquele concerto. Tive meses de preparação, pensei em tudo. As pessoas não têm bem noção, mas fui eu que preparei tudo, saiu tudo da minha cabeça. Desde o que os bailarinos estavam a calçar, a cada imagem que passava no ecrã atrás de mim. Por isso, claro que há sempre coisas a melhorar, mas eu não mudava a experiência, porque para mim foi inesquecível. F: O que é que não te pode faltar antes de pisar um palco? AI: É mais a seguir aos concertos que eu gosto de ter um minutinho sozinha para descansar. De resto, eu posso entrar em palco quando for.
F: A tua nova música “Run For Cover” já tem mais de 200 mil visualizações no Youtube. A reação do público foi a que esperavas? AI: Já passamos uma meta e tem sido inacreditável! Tem sido a que eu esperava, pelo simples facto de que eu tenho estado a atuar ao vivo, atuei no Sudoeste, tanto no palco secundário como no principal e era uma música com grande aceitação. Graças a Deus que as pessoas gostaram tanto como eu estava à espera. F: Qual é que dirias que seria a banda sonora da tua vida, se tivesses que a escolher? AI: Nunca me fizeram essa pergunta! Não tem que ser minha, certo? A banda sonora da minha vida… estou a pensar na Beyónce, “Who Runs The World? Girl”, eu acho que é a minha banda sonora.
F: Há algum momento em que deixes de ser a April Ivy para ser apenas a Mariana Gonçalves? Ou uma não existe sem a outra? AI: Eu sinto que quando entro em palco e meto a minha April On é o modo espetáculo, modo concertos. Mas eu sou sempre muito como a April e como a Mariana, uma não impede a outra. Sou sempre genuína, por isso é que as minhas músicas conseguem tocar tanto as pessoas. Eu sinto que se não abrir o meu coração, isto é cliché, mas se não abrir o meu coração enquanto Mariana e enquanto April, isto não funciona. Por isso, acho que as duas estão bem ligadas. F: O que nos podes dizer sobre o futuro? AI: Vou lançar o meu álbum em 2018, no inicio de 2018. E estou a preparar um grande concerto para o próximo verão! por Ivânia Cardoso
m ú s i c a
Misty Fest O famoso festival que tem como lema “A melhor música nas melhores salas” regressa este ano para agitar os palcos do país. O caráter inédito continuará a ser a máxima pela qual todos os artistas convidados se deverão reger – os padrões musicais deverão ser diferentes daqueles passam pelas salas e festivais em Portugal. Entre o dia 1 e 19 de novembro são inúmeros os espetáculos já agendados e espalhados por todo o país. Existem ainda nomes por anunciar, mas a presença de Benjamin Francis Leftwich, Céu e James Rhodes está confirmada, entre outros nomes sonantes da música nacional e internacional.
Concertos em novembro São diversos os concertos agendados um pouco por todo país durante o mês de novembro. À parte dos espetáculos que decorrerão pela organização do Misty Fest, existem outras datas a considerar na agenda musical portuguesa. Assim, o dia 4 de novembo ficará marcado não só pelo concerto de Gisela João, fadista portuguesa, no Cine-Teatro de Estarreja, como pela celebração dos 20 anos de carreira de João Pedro Pais, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Mas novembro não se fica por aqui. No âmbito do Arena Alive 2017, é a vez da famosa banda portuguesa – GNR – atuar no palco do Casino Lisboa, no dia 20 de novembro. Como não é só música nacional que este mês celebra, o palco do Altice Arena (antigo Meo Arena) irá receber a vencedora de doze Grammys e estrela internacional – Shakira. A tourneé - El Dorado World Tour – que arrancou dia 8 em Colónia e passará por Portugal a 22 de novembro.
exposições
The Portuguese Prison Photo Project Umas das maiores produções fotográficas centrada nas prisões nacionais, está desde o dia 14 de outubro disponível no Centro Português de Fotografia do Porto - antiga Cadeia e Tribunal da Relação do Porto. Luís Barbosa e Peter Schulthess, autores das imagens da exposição, expõem fotografias de estabelecimentos prisionais portugueses, que começaram por captar em 2016, em conjunto com imagens históricas provenientes de arquivos estatais. A exposição, com entrada livre, estará disponível até ao dia 3 de dezembro.
Tincal Lab Challenge 2017 A exposição, que conta já com duas edições anteriores, aborda a temática da Joalharia e Música. Joalheiros de diferentes países e linhas de trabalho foram convidados para integrar o evento, que procura todos os anos mostrar a qualidade e diversidade da joalharia contemporânea. A exposição terá inicio dia 11 de novembro e prolongar-se-á até ao último dia do ano de 2017. Uma nova edição do catálogo irá ser lançada na data de inauguração.
Visita orientada à exposição "Coleção de Serralves: 1960-1980" A oportunidade de realizar uma visita orientada à exposição "Coleção de Serralves: 1960-1980" é já no dia 17 de novembro. A exposição, que está em mostra desde maio e vai continuar até janeiro, conta com obras de artistas portugueses e internacionais em diferentes suportes, abrangendo a arte produzida em décadas, consideradas fundadoras da história e desenvolvimento da arte contemporânea. A visita orientada será feita no sábado às 18H00 pelo investigador Rui Torres.
Lombo de vaca ou vitela assado no forno, mas que tem os seus segredos de forma a que a carne fique maravilhosamente tostadinha por fora e rosada e suculenta por dentro! Este prato é muito versátil, porque pode comer-se quente ou frio e com diversos acompanhamentos!
por Sónia Loureiro
Ingredientes 1 lombo de vaca/vitela ; 1 Colher de sopa de mostarda; 1 Colher de sopa de folhas de tomilho fresco; Sal marinho q.b.; Pimenta preta em grão q.b.; Azeite q.b.; Vinho tinto q.b.; Água q.b.; 4 Folhas de Louro; 2 Cebolas médias; 1 Cenoura média; 1 a 2 Colheres de sopa de amido de milho; 1 Caldo de carne; 1/2 Chávena de natas culinárias; 1 Colher de sopa de concentrado de tomate em pasta; Para enfeitar: Pêssegos e nectarinas q.b.; Frutos vermelhos q.b.; Folhas de hortelã;
Preparação: 1° - Comecemos por deixar a carne fora do frio até 6° - Com a ajuda de um pincel de culinária, barraatingir a temperatura ambiente (é importante para mos a carne na sua totalidade com a mostarda; que os sabores penetrem mais rápido e profunda- 7° - Colocamos agora a carne dentro da tigela e enmente na carne.
rolamos a carne nas especiarias de forma a cobrir
2° - Com papel de cozinha secamos a superfície da toda a superfície da carne; carne, para que seja mais fácil colocar os temperos 8° - Pré-aqueça o forno a 180°C; e a mostarda aderir à superfície da carne;
9° - Numa caçarola que possa ir ao forno, coloca-
3° - Num almofariz esmagamos os grãos de pimen- mos um fio de azeite e levamos ao lume até que a ta preta rudemente;
superfície fique bem quente.
4° - Juntamos à pimenta as folhas de tomilho fres- 10° - Quando a caçarola estiver bem quente e manco e misturamos;
tendo a temperatura alta, colocamos a carne e dei-
5° - Numa tigela grande colocamos a mistura de xamos dourar em todos os lados sem deixar queiespeciarias e juntamos também o sal q.b.;
mar;
11° - Desligamos o lume e retiramos a carne da caçarola para um prato. 12° - Colocamos as cebolas partidas a meio, com a face plana para baixo, e a cenoura cortada a meio e as folhas de louro; 13° - Voltamos a colocar a carne na caçarola, agora sobre as cebolas e cenouras que servem de grelha para que a carne não toque no fundo da assadeira, evitando queimar; 14° - Por fim colocamos o vinho ou água a cobrir o fundo da caçarola, cerca de 2cm; 15° - Levamos a caçarola ao forno fazendo o seguinte cálculo de tempos de cozedura:
- Para carne mal passada: Assar durante 15 minutos por cada 450g + 15 minutos extra;
- Para carne médio passada: Assar durante 25 minutos por cada 450g + 25 minutos extra;
Para ambas a temperatura do forno é sempre 180°C. 16° - 10 minutos antes do tempo de cozedura terminar, retiramos a caçarola do forno e embrulhamos bem a carne em papel de alumínio e deixamos a carne descansar, pelo menos 20 minutos;
Preparação do molho:
5° - Por fim juntamos a mistura de natas, mexendo 1° - Dissolvemos o caldo de carne e a pasta de to- sempre até engrossar o molho; mate numa chávena de água bem quente; 6° - Retiramos as folhas de louro e passamos tudo 2° - Numa tigelinha misturamos o amido com a 1/2 pela varinha mágica, até obtermos um molho avechávena de natas até dissolver completamente (se ludado. Com a carne cortada em fatias finas, acompanhe formar grumos, passe por um passador); com uma salada ou batata frita palha e simples3° - Levamos a caçarola onde assamos a carne ao mente delicie-se. lume médio/baixo e juntamos o caldo de carne, mexendo até dissolver todos os sucos caramelizados; 4° - Temperamos com sal e pimenta;
por Paula Bollinger
Pesca
Partilho convoco seis sugestões de lugares onde podem encontrar boa mesa e bom ambiente em Lisboa. Porque pop é estar na moda com aquele jeitinho popular de ser e aromas portugueses apaixonantes, logo à primeira garfada.
Abriu há um mês e já é considerado um dos points mais pops do bairro do Príncipe Real. Uma maneira de comer peixe como se de uma obra de arte se tratasse. O Chef Diogo Noronha não tem pressa na hora do empratamento, os seus olhos totalmente focados em cada milímetro do prato promete uma extraordinaria e assim o é, quando chega à mesa. Desde o amouse bouche, uma rocha de vichyssoise com pó de camarão, que nos leva ao fechar dos olhos aos sabores marítimos, a pratos com uma qualidade fora do real. Aconselho o Atum Rabilho e o Salmonete Braseado como pratos principais, pela intensidade do sabor e a maciez do peixe. Já para a sobremesa, não se vá embora sem provar o Arroz (doce) do Sado, uma loucura deliciosamente viciante! Uma nova abordagem ao peixe, com a sua base no mar e na montanha, preparado com ingredientes sazonais e biológicos, dando ênfase à escolha dos pequenos produtores. A Pesca tem uma sala interior com 20 lugares e um jardim de inverno super aconchegante com mais 30 assentos. A carta tem sete entradas, oito pratos principais, quatro sobremesas e uma selecção de queijos, ainda sem menu de degustação. Rua da Escola Politécnica, 27 (Príncipe Real). Horário: Ter-Dom 19.00 à 00.00
Casa de Pasto
Bastardo O “Bastardo” fica dentro do Internacional hotel Design, um investimento familiar que deu certo. O nome assusta e coloca logo de primeira algumas dúvidas. Irreverente, desperta curiosidade e é uma espécie de porta aberta para o que tudo - e quando digo tudo, é mesmo tudoooo - o que se vê no restaurante sobre e ao redor da mesa. Criatividade com elegância e doses duplas de humor inteligente e sarcástico, não faltam. Fresco, colorido, vivo e engraçado, estas são as palavras que me veem á cabeça quando me lembro do espaço. As 50 cadeiras, todas diferentes umas das outras, nas paredes quadros com frases engraçadas. Os pratos rápidos e originais, tanto no sabor quanto na apresentação, são um delicioso convite a voltar mais vezes! Internacional Design Hotel Rua da Betesga, 3 Lisboa Tel. 213 240 993
Ao almoço é mais calmo e não ouse ir sem reserva, senão vai ficar com água na boca. Aberto há quase um ano, o Casa de Pasto é um restaurante sumptuosamente vintage que requer toda a nossa atenção na decoração, que vai desde a coleção de galos, à máquina de escrever datada de 1908, onde os menus são ainda escritos e impressos. É fácil perder-se com os detalhes das três salas, mas é na comida que está o segredo do sucesso. A carta é assinada pelo jovem Chef Rodrigo Castelo, que traz à mesa uma espécie de “comfort food portuguesa bastante honesta” nos seu aromas e sabores. Sugiro o menu “Nas Mãos do Chef ” (25€) para duas pessoas, com sopa do dia, três entradas diferentes e comida de tacho. Delirei com o Tartare de Atum e a Massada de frutos do mar, com excelentes vinhos escolhidos e na temperatura certa. Para ir e voltar muitas vezes! Rua de São Paulo, 20 Cais do Sodré - Lisboa tel. +351 963 739 979
Populi As vezes fico incrédula como é que a minha memória guarda determinados sabores. Quatro anos atrás fui jantar com um amigo ao Populi, achei o restaurante, situado no Terreiro do Paço, um charme. Decoração à luz de velas, poucas mesas, o que provoca um ambiente cozy, e uma prateleira de vinhos portugueses e estrangeiros, que ocupa uma parede inteira, do chão até ao teto. Gostei assim que cheguei. Apaixonada por risotto nero, pedi o que havia na carta. E é aí que a história começa! Um prato de sonho, que comi lentamente e tentei falar o menos possível durante o jantar, para saborear aquele momento. Até porque, tudo ao redor, convida para uma refeição calma…keep calm I am eating a delicious risotto, ou algo do gênero… O menu atual foi criado pelos chefes Giorgio Damasio e Ricardo Estevas e tem uma apresentação super pop! Populi River Caffé & Restaurant - Terreiro do Paço Lisboa
Glory Bar Cocktails deliciosos, saboreados num ambiente acolhedor e intimista, quase cinematográfico, bem no coração da capital lisboeta é a proposta do Glory Bar. A carta Os Notáveis, o ex-libris do espaço, é disso mesmo exemplo: elaborada em torno de uma Lisboa por onde passaram espiões de vários países, tendo alguns deles frequentado o nosso Bar, contém sugestões deliciosas que vão desde as mais frescas e tropicais, às mais encorpadas e frutadas bebidas. O ambiente vintage, com algumas paredes forradas a madeira, sofás de veludo e ambiente musical relaxante e envolvente, transportam quem nele entra, para uma dimensão de conforto bem longínqua daquela a que se está habituado numa época em que os bares ‘fast-made’ proliferam. Rua da Glória, 3 Lisboa
House of Wonders Fui a Zanzibar lá em Cascais e passei pelo Caribe… Sinceramente, nem sei por onde começar. Entrar no House of Wonders é uma viagem num mundo de cores, cheiros, detalhes vintage à mistura com peças mexicanas, árabes…É uma energia contagiante que te deixa meio atordoada nos primeiros dez segundos, mas depois vem uma sede de ver, provar e saber mais sobre tudo o que te rodeia naquele momento. Bom, acho que era mesmo assim que deveria apresentar este restaurante vegetariano em Cascais, que nos leva mundo fora! No House of Wonders a linha gastronómica é oriental com mediterrânea. Os pratos são diferentes todos os dias, portanto não há menu. A ideia é levar para o prato um mix de cores, com alimentos saudáveis e saborosos.
por André Rodrigues qualidade. Aliado a isto, temos também features de partilha “topo de gama” como Wifi e Bluetooth. Não esquecer ainda um ecrã LCD Touch com 3.97 polegadas e ainda a possibilidade de armazenar as fotografias impressas e não impressas, num cartão SD que poderá ter até 128GB de capacidade.
É verdade! Nunca fez tanto sentido a música dos Outkast, “Hey Ya!”... “Shake it, Shake it! Shake it like a Polaroid picture”. A icónica marca Polaroid está de regresso ao mercado das máquinas fotográficas instantâneas. Desta vez com uma versão comemorativa dos seus 80 anos, e apesar da idade da marca, a Polaroid Pop, é sem dúvida um dos gadgets que todos os apreciadores de fotografia quererão ter. E o que torna esta novidade da Polaroid um “musthave” dos gadgets? Bem, a resposta passa sobretudo pela nostalgia da possibilidade de impressão imediata de um momento para memória futura. Sendo esta a verdadeira mais valia desta câmara, as características técnicas também são algo a ter em conta, com um sensor de 20 megapixels, dual flash led e sensor CMOS, garantem fotografias de
Não menos importante, sobretudo para quem deseja um Mundo mais green, a Polaroid Pop utiliza uma tecnologia para a impressão imediata das fotografias sem recorrer a tinta ou a químicos. O novo papel Zink Zero Ink tem incorporados cristais corantes que em conjunto com o calor, fazem surgir a imagem captada em menos de um minuto, ou seja para além de instantânea é também uma fotografia muito amiga do ambiente.
Convencido? Ainda não? Então reparem no design
Imagine-se a sair por aí a partilhar com todos, mo-
da nova máquina fotográfica da Polaroid. Um for-
mentos únicos, ainda mais únicos porque irei parti-
mato extremamente simples e clean, onde predo-
lhar uma fotografia! SIM, uma fotografia em papel, na
minam o ecrã e a cor preta, ficando ao critério de cada um escolher a cor que pretende para a barra inferior do aparelho.
qual poderei instantaneamente ver o “like” das pessoas com quem a partilhei, não estando dependente da aprovação das redes sociais, ou dos “likes”, ou das partilhas. Comprem que ficaram “instantaneamente” apaixonados por este mimo da Polaroid.
O quê? Que interjeição em inglês é esta? Sim! É isso mesmo, para iniciarmos a nossa análise do Motiv Ring, da empresa Mo-
acessórios que completam o nosso visual.
tiv, nada como citar uma frase da conheci-
No caso do Motiv Ring, estamos perante
da trilogia de J.R.R. Tolkien: “Senhor do
um anel que substituiu os metais preciosos
Anéis”. E porquê “Senhor dos Anéis”?
como o Ouro ou Prata, por Titânio escovado,
Porque Motiv Ring, como o próprio nome
e que transforma a tradicional pedra precio-
diz, é um anel! Um anel com a precio-
sa numa simples, mas elegante, tira LED.
sa capacidade de leitura e transmissão de
Estabelecido o paralelo entre o “tradicio-
dados sobre o dia-a-dia do nosso corpo.
nal” e o “reinventado”, o Motiv Ring tem
O mercado dos Wearables, é cada vez maior
um sensor com capacidade de ler, de forma
e a inovação nesse mercado não pára de en-
constante, o ritmo cardíaco, contar o nume-
contrar formas de nós, “usarmos” literalmen-
ro de passos, diferenciar momentos de ativi-
te a tecnologia na roupa, no calçado ou nos
dade reduzida ou de elevado pendor físico,
avaliar a qualidade do sono e ainda pro-
Essa qualidade está bem patente em todos de-
jetar a quantidade de calorias já consumi-
talhes deste Smart Ring, como por exemplo no
das ao longo do dia. Impressionados? Nem
carregador super fashion, que qualquer um con-
por isso? E se vos dissermos que é à prova
funde uma Pen USB ou no cuidado, limpeza,
de água e pode ser utiliza do em piscinas?
cor e alegria da aplicação do Motiv Ring que
Ainda não? Ok, são funções já existentes
podemos instalar no nosso Smartphone. E bem
na maior parte dos Smart Watches ou Fit
que vamos necessitar desta aplicação, pois sem
Bands já existentes no mercado. Contudo
ela não vamos poder aceder aos dados recolhi-
é preciso ter em conta que estamos a falar
dos pelo anel. Nela poderemos analisar diversos
de um anel! Sim, todas as funções referidas
gráficos, estabelecer metas e desafios, e parti-
estão dentro de uma estrutura tão simples e
lhar todos os resultados com os nossos amigos.
pequena como um anel, onde ainda devemos ter em conta a bateria com capacidade
Este Smart Ring convenceu-nos em todas as
para 4 a 5 dias de utilização, e comunica-
suas capacidades e qualidades e será, sem dú-
ção com um Smartphone via Bluetooth 4.1.
vida, um gadget de sonho para qualquer casal
Que mais vos podemos dizer sobre o Moti-
geek (e não só) que deseje dar o Nó, até porque
vo Ring? Bem como peça de joalharia não
como canta a Beyonce “Cause if you liked it,
impressiona, mas se calhar será esse um dos
then you should have put a ring on it”, ou neste
pontos mais positivos: a sua simplicidade.
caso “a Motiv Ring on it”.
Ninguém à primeira vista diria que se trata de um anel recheado de tecnologia, é simplesmente um anel, com classe, estilo e qualidade.
CARRINHA PREMIUM PARA O SÉCULO XXI
por Jota Pê
Uma das grandes novidades do ano da Jaguar é o XF Sportbrake, modelo que marca o regresso da marca britânica ao segmento das carrinhas premium, numa atraente combinação de design, dinâmica de condução e avançadas tecnologias, que a demarcam das demais propostas do mercado. Silhueta elegante e dinâmica de quase 5 metros de comprimento, a nova carrinha distingue-se da berlina XF pelo grande tejadilho vidrado e pela secção traseira, numa deliciosa mescla do ADN da reputada marca britânica. O XF Sportbrake estabelece novos padrões de versatilidade e conveniência, graças a um conjunto de características e de tecnologias user-friendly que tornam as viagens mais seguras, inteligentes e relaxadas, num ambiente onde o espaço, inundado de luz natural, de linhas contemporâneas e requinte de acabamentos, e eficiência a tornam na companheira perfeita para clientes com estilos de vida ativos.
No domínio tecnológico destacam-se as soluções multimédia do pacote InControl, para ligação a dispositivos pessoais, de dados e média, através dos sistemas de infoentretenimento Touch e Touch Pro (ecrãs de 8 e 10,2 polegadas), este último com a função Dual View, ligação de smartphones aos ecrãs táteis, para acesso a diferentes apps (Spotify, Tile, etc), ou pelo packs opcionais Connect e Connect Pro com Hotspot Wi-Fi para até 8 dispositivos. No domínio áudio, destaque-se o avançado Meridien Surround (825 W de som acústico, com 17 altifalantes). É longa a lista de sistemas inteligentes de assistência ao condutor, como o Head-upDisplay com tecnologia laser, projetando os dados no pára-brisas, ou os painéis de instrumentos virtuais. Gadget muito prático é a Activity Key, pulseira robusta e impermeável que permite deixar a chave convencional no interior do veículo e desfrutar de atividades lúdicas, como paraquedismo ou natação, sem preocupações de onde a deixar
(opcional só no XF Sportbrake). Em Portugal o modelo tem 3 motores da família Ingenium: um bloco de 2,0 litros (250 cv) a gasolina, outro diesel com a mesma estrutura, com três potências (163, 180 e 240 cv) e ainda um V6 de 3,0 litros (300 cv), também a gasóleo. Quase todas têm caixa automática ZF de 8 velocidades, exceto o menos potente, que usa uma caixa manual de 6 relações e que surge apenas com tração traseira. Os restantes recorrem a uma avançada tração integral (AWD) da marca, com uma série de tecnologias associadas (ASPC, ASR e IDD), que casam com o alumínio usado na sua construção. A redução de peso reflete-se nos consumos e emissões (a partir dos 4,5 l/100 km e das 118 g/km, respetivamente). Produzido em Castle Bromwich, a carrinha XF Sportbreak está disponível em Portugal com preços dos € 54.200 da versão Pure 2.0D (163 cv), até aos € 100.642 do First Edition 3.0 V6 (300 cv). Pelo meio há mais 4 níveis de equipamento: Prestige, R-Sport, Portfolio e S.
@miguelstapleton
@barbara_ines
4.N
@luisborgesoficial
@ritamonteiro
@andapacheco
3.5N
2.R
@_filipagomes_
8.D
6.N
@claudialeal
2.N
5.R
@claudiavieiraoficial
5.D
10.N
@anitacosta
7.D
@catiamonteiro
@mariamacomk
1.R
@mafaldacastro
5.N
ACCORD PARFAIT O TOM PERFEITO DA MINHA HISTĂ&#x201C;RIA