#9 GREEN EDITION - 1ªCAPA

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Nº 9

JUN ‘18

GREEN







www.seculoxxi.pt

Spring/Summer’18


Fábio Sernadas DIRETOR

Emanuel Ramos Diretor de Moda

Coordenador Executiva Ana Maia Moda Joana Pires Santos : Editora de Moda António Gabriel : Stylist Arte Patricia Silva Redação Ivânia Cardoso, Miguel Prata, Bárbara Dixe Ramos, Sónia Loureiro Fotografia Patricia Meinedo : Diretora de Fotografia Luis Carlos : Editor de Fotografia Afonso Duarte : Edição e Montagem Marketing e Redes Sociais Inês Carvalho Edição Gráfica Bárbara Alpuim Carolina da Fonseca Informática Cristiano Gomes

Administração Fábio Sernadas; Emanuel Ramos Conselho Editorial Fábio Sernadas; Emanuel Ramos; Patricia Meinedo; Ana Maia; Inês Carvalho

A FAIRE é uma revista mensal, direcionada para o público curioso, também com uma plataforma online. A FAIRE foca-se em moda, mas abrange temas como beleza, cultura e lifestyle. A FAIRE compromete-se a apoiar editorialmente a moda e projetos inovadores. A FAIRE nunca se deixará condicionar por interesses partidários e económicos ou por qualquer lógica de grupo, assumindo responsabilidade apenas perante os que pode desempenhar um papel importante ao nível da sensibilização social, promovendo uma sociedade mais informada e igualitária. A FAIRE dirige-se a um público de todos os meios sociais e de todas as profissões. A FAIRE estará sempre atenta à inovação, promovendo a interação com os seus leitores.




GREEN 12 FASHION REVOLUTION SHOW 18 IMAUVE 88 AGENDA 91 SANDRO WILLIAM JUNQUEIRA 98 NUNO RIBEIRO 114 JOÃO MARCOS MOREIRA 156 COOKING 158 PORTO COVO 160 LONDRES 169 SHOPPING 178 CUSCUZ 188 NÃO HÁ BELA SEM SENÃO 194 NEW SEASON, NEW START 201 AFTER SHAVE

102 GIRLS LIKE YOU EDITORIAIS 26

START AGAIN

54

HOME SWEET HOME

102 GIRLS LIKE YOU 118

ENCHATED

178

UNDERCOVER

144

MAD LOVE

202

EAT YOUR GREENS

214

HAUNTER


No passado dia 19 de maio, no New Hand Lab, decorreu o Revolution Fashion Show, que contou com a presença de designers e marcas conceituadas no mercado da moda sustentável. O evento que teve o apoio de várias entidades tais como o município da Covilhã, o Serra Shopping, o Departamento de Ciência e Tecnologias Têxteis da Universidade da Beira Interior – UB, entre outros, apresentou as coleções de Marita Moreno, Naz, Pé de Chumbo, Ana Segurado, Atelier do Burel e Vintage for a Cause. Ainda assistimos ao concurso de finalistas do I Flash Contest de Moda Sustentável do FRUBI. A organização do evento esteve a cargo de Caroline Loss, Solange Fernandes, Iolanda Guimarães e Ana Gonçalo, sendo o styling de todos os desfiles autoria de Ricardo Pedro.

Pé de Chumbo é uma marca de autor criada pela designer Alexandra Oliveira, logo após a sua formação e cujo significado se atribui a um nickname da sua adolescência. Situada em Guimarães, a Pé de Chumbo elabora coleções para senhora. A matriz distintiva é o desenvolvimento dos tecidos que utiliza nas suas criações, num processo que junta conceitos artesanais com a pesquisa de novas soluções de aplicação. Desde 2007 que participa em feiras de moda internacionais, quando fez a sua estreia na SIMM, em Madrid. Seguiu-se Paris, na WHO'S NEXT, onde continua a expor, angariando novos clientes e mantendo outros desde essa data. Surgem outras feiras, noutros mercados: CPD em Düsseldorf; MIPAP em Milão; SCOOP e PURE LONDON em Londres; COTERIE e EDIT em Nova Iorque; TOKYO FASHION em Tóquio; TRANOI em Paris.


Marita Moreno é uma marca portuguesa de acessórios de moda que utiliza matérias-primas locais e artesanato nacional com design contemporâneo. Todos os objetos produzidos são numerados e pertencem a séries limitadas de um máximo de 100 peças. São produzidos numa perspetiva única e ética - utiliza apenas fábricas e artesãos portugueses para criar os seus desenhos - com materiais naturais locais: lã, linho, algodão, seda, cortiça, couro; usa a textura e a cor como elementos fundamentais de um design simples, geométrico. A marca também acredita no poder de personalização através de diferentes combinações de cores, materiais e modelos, onde o cliente tem o poder de desenvolver seus próprios produtos, tornando-os únicos e exclusivos. Todos os produtos são portugueses, bem como a sua produção de qualidade é Made in Portugal.

Ana Segurado – Tendo como base a paixão pela arte em todas as suas expressões, o trabalho de Ana Segurado sempre rodou em torno de uma estética que combina emoção, natureza e criatividade. Com uma forte ligação à sua avó, era no grande roupeiro do seu quarto que passava horas a remexer em roupas de outras épocas, enquanto ouvia as histórias associadas a elas e o papel que tiveram numa individualidade, numa vivência. Com formação inicial na área das artes, a criadora explora as técnicas mistas com interações experimentais, as texturas e volumes nas suas coleções. Os conceitos de interior/exterior revelam-se na forma como trabalha, mas também as peças que por vezes são híbridas: vestidos que são casacos, saias que podem ser vestidos. Os materiais têm por base uma ideologia cruelty-free, conceito que influenciou a posterior busca por opções mais sustentáveis que refletem a ideologia de slow fashion em oposição à cultura fast fashion.


A Näz é uma marca de moda sustentável inspirada no quotidiano das mulheres modernas, propondo roupas consistentes com um estilo de vida individual e moderno, mais minimalista e consciente. O design minimalista e democrático é apenas a superfície sob um compromisso sério com a transparência de informações e processos de fabricação que se encontra no coração de cada produto com a marca Näz. É uma marca portuguesa, que desenvolve as suas coleções na Covilhã, utilizando também vários produtos da região, sempre com uma preocupação sustentável e que devido ao seu trabalho foi galardoada recentemente com a menção honrosa do prémio Terre de Femme da Fundação Yves Rocher. Atelier de Burel – Miguel Gigante é um habilidoso designer de moda sediado na cidade da Covilhã, que trabalha apenas com um material chamado “burel” - a lã que é utilizada pelos pastores da Serra da Estrela. Ele transforma lã em peças de arte. A sua marca inclui uma vasta gama de criações: casacos, candeeiros, bolsas, travesseiros, chapéus, entre outros. Nasceu na Covilhã, onde sua família trabalhava na indústria da lã, sendo natural que o mundo da lã sempre o tenha fascinado. Ele estudou todo o processo de produção de lã: design, modelagem, corte e desenho. É por isso que podemos claramente sentir uma paixão pelos detalhes nas suas obras. Abriu a sua primeira loja na Covilhã, em 1992. Um ano depois, abriu o Atelier de Burel. Desde então, começou a vender as suas coleções, não só em Portugal, mas também no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Alemanha e Itália. Atualmente trabalha também no New Hand Lab onde projetou a primeira coleção para as Aldeias Históricas de Portugal.


Vintage for a Cause – Projeto criado em 2013 por Helena Antónia, Vintage for a Cause trata-se de roupa customizada, durante ateliers que são usados como forma de ocupar, integrar e capacitar mulheres a partir dos 50 anos, em isolamento e vulnerabilidade. Desses ateliers, orientados por designers de moda, resultam edições limitadas de peças de roupa únicas, que combinam roupa usada, cautelosamente selecionada, com desperdícios têxteis e restos de materiais inutilizados, através de técnicas de costura a outras tais como o tricot ou o crochet. Estas peças são efetuadas em quantidades muito pequenas e encontram-se à disposição de quem valoriza exclusividade e aprecia contribuir para uma sociedade mais justa, cooperante e sustentável, através da loja online, no Etsy ou em mercados urbanos. A Vintage for a Cause apresenta uma metodologia de conceito e produção e produto que valoriza o reaproveitamento de recursos inutilizados através do design colaborativo, oferece um produto ambivalente, com impacto ao nível social, ambiental.

Finalistas do Concurso: Fernanda Santos, Carolina Silva de Oliveira, Sara Campos, Joana Martins Carvalho, Bárbara Gomes, Jéssica Leão, Mariana de Sousa Fernandes, Maria Caetano e Daniel Catarino. Bárbara Gomes, Carla Cunha e João Bugalho foram os vencedores do concurso de finalistas do I Flash Contest de Moda Sustentável do FRUBI. Daniel Catarina recebeu uma menção honrosa pelo júri com o seu projecto de criação de uma mesa. João Oliveira foi eleito o melhor modelo masculino e Rita Ferreira a melhor modelo feminina. Marcas presentes no Market: ALGUIDAR, Näz, Pura Natureza - Loja Biológica, Saúde e Bem-Estar, MOKI Alimentação e Desporto, DeAmor e MUSA Natural Cosmetics. Fotografias de: Pedro Miguel Mota Informação através da página oficial de Facebook do Revolution Fashion Show.




IMAUVE

uma marca que explora o luxo da simplicidade

Criada em 2016, pela designer de moda Inês de Oliveira, a IMAUVE é uma marca pensada para a mulher contemporânea. Com uma direção criativa assente no minimalismo, a marca explora o luxo da simplicidade e propõe peças sofisticadas, essenciais a um guarda-roupa moderno, que se destacam pelo design depurado e pelo conforto dos tecidos naturais em silhuetas fluidas. A pouca abertura da indústria para as empresas emergentes, no acesso a recursos, materiais, know-how e tecnologia é para Inês uma das falhas na moda nacional. Segunda a designer, “poderia haver uma maior valorização do design pelo consumidor, que em vez de se focar na moda rápida e de certo modo “descartável”, poderia estar mais sensibilizado para o consumo responsável e sustentável e investir na criatividade, qualidade e exclusividade dos designers nacionais.” Mas ainda assim, Inês Oliveira acredita que a Moda Nacional irá crescer e desenvolver-se no sentido de superar estes desafios.


fotografias de Soraia do Carmo


fotografias de Rui Olveira


De coleção para coleção, cada conceito é diferente, inspirado na mulher contemporânea independente, sonhadora e multifacetada. No momento de desenhar, Inês Oliveira imagina em que contexto a mulher IMAUVE usaria aquela peça e que sensação de felicidade poderia viver nela. Formas de manifestação artística é outro recurso que a designer utiliza para se inspirar, é algo que lhe eleva o espírito. “Gosto de me fechar em bibliotecas ou galerias de arte e mergulhar no tema que exerce fascínio sobre mim, até chegar às fontes primárias da informação e fazer as descobertas necessárias para depois começar a desenvolver e organizar o meu trabalho criativo.” A primeira coleção da IMAUVE foi inspirada na pintura de Frank Stella, a segunda na joalharia de René Lalique, a terceira numa obra cinematográfica de Emir Kusturica e a última na arquitetura da cidade de Cartagena de Índias na Colômbia. Pretende transmitir a sua linguagem e a sua voz enquanto criadora, mas guiada sempre pelas necessidades e desejos das suas clientes. Procura que o produto seja percebido e vivido e que exista um equilíbrio entre a componente estética e a usabilidade. Cria, assim, um estilo de vida assente no luxo da simplicidade, no conforto, criatividade e inovação. Tal como Raúl Solnado dizia,“Façam o favor de ser felizes”, a IMAUVE pretende inspirar e fazer pessoas felizes, para se sentirem bem com a sua imagem, confortáveis na sua pele, destacadas da multidão ao usarem uma peça especial, que se destaca num mar de outras todas iguais, pelo design diferenciador, acabamentos de excelência e materiais naturais.

O QUE É PARA VOCÊS A MODA? É vida, expressão individual, história, arte, proteção – é a nossa primeira casa.


fotografias de Rui Olveira

“A moda é feita para todos.” Colocando de lado a ideia de a moda ser feita para Mulheres, Inês Oliveira relembra que “há designers fantásticos que fazem menswear, e há homens muito fashion savvy. Até acho que os homens, enquanto consumidores são mais focados em peças-investimento, na durabilidade e na qualidade.” O principal foco é direcionar a IMAUVE para a internacionalização e expandir daqui para o mundo, com grande foco na área digital, através da loja online, desejando continuar a apresentar as coleções da IMAUVE na ModaLisboa e quem sabe outras semanas de moda internacionais e conquistar mais pontos de venda na Europa, para além de Paris, onde chegaram este ano. É também uma ambição que a IMAUVE se consolide como uma marca de lifestyle. As peças IMAUVE são produzidas em Portugal e estão disponíveis na loja online da marca (imauve.com), na Loja das Meias, nas lojas The Feeting Room (em Lisboa e no Porto), na Beirut - Brand Collective e em Mintysquare. com.



GERA ÇÃO

C


A Google surgiu com o conceito “Geração C” para representar a geração de criadores da Web. “A Geração C é uma nova e poderosa força na cultura de consumo. É um termo que usamos para descrever pessoas que se preocupam muito com criação, curadoria, conexão e comunidade. Não é uma faixa etária: é uma atitud e e uma mentalidade.” (Google). Estima-se que 80% da Geração C é composta por Millenials, o principal público-alvo da rede – todavia é constituída por várias faixas etárias. De acordo com dados divulgados, 3 em cada 4 prefere procurar vídeos, no Youtube, 9 em cada 10 cria conteúdo online pelo menos uma vez por semana, 3 em cada 4 refere o YouTube como a plataforma de eleição para procurar vídeos na internet, 68%

afirma que “se gosto de uma marca, a tendência é que eu fale dela para todo mundo”. Num estudo elaborado, em 2013, pela Think with Google, sabe-se que 67% da Geração C faz upload de suas próprias fotos em redes sociais, 88% tem um perfil social e 65% atualiza esse perfil diariamente. Repare-se também que 91% dorme com um smartphone ao lado. No mesmo estudo, salientam-se igualmente que 80% das pessoas da Geração C que têm um smartphone assistem a vídeos no YouTube. De salientar, ainda, que a Geração C, ou Geração Youtube, tem duas vezes mais probabilidade de ser espectadora do YouTube do que a população em geral, deste modo há uma probabilidade maior de 40% de assistir menos televisão.



Produção: ONNO Fotografia: Bárbara Isidro Modelos: Aldivina Fernandes e Catarina Tavares Styling: Margarida Sousa MUA: Catarina Esteves Direção: Emanuel Ramos




























HO M Produção: ONNO Fotografia: Tiago Mulhmann Modelo: João Oliveira Stylist: Fábio Sernadas MUA: Art&Beauty Atelier / Ivo Cardoso


O ME sweet


































AGENDA

CINEMA

INTERNACIONAL Mundo Jurássico: Reino Caído Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) e Owen Grady (Chris Pratt) reencontram-se após o desastre de “Mundo Jurássico” que quase lhes custou as vidas e deixou um rasto de destruíção. Em causa está uma operação de resgate dos dinossauros que ainda se encontram na ilha prestes a explodir. Três anos após a destruíção do parque temático “Mundo Jurássico” por dinossauros descontrolados, a Ilha Nublar é um local abandonado onde os dinossauros lutam pela sobrevivência. 7 de junho de 2018


OCEAN’S 8 O filme de Gary Ross passado no mesmo universo da trilogia de Steven Soderbergh sai em Portugal a 14 de Junho. O elenco inclui Sandra Bullock, Cate Blanchett, Rihanna, Anne Hathaway, entre outros nomes muito conhecidos. Debbie Ocean (Sandra Bullock) reúne uma equipa para fazer um assalto na Met Gala, a luxuosa gala anual do Costume Institute do Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque. 21 de junho de 2018

TAL MÃE, TAL FILHA Apesar de serem inseparáveis, Avril e a sua mãe Mado não podiam ser mais diferentes. Abril, de 30 anos é casada, tem um emprego e é organizada, ao contrário da sua mãe, eterna despreocupada e petulante como uma adolescente que vive com a filha desde o divórcio. Quando as duas mulheres ficam grávidas ao mesmo tempo e sob o mesmo teto, o choque é inevitável. Porque se Mado se recusa envelhecer e não está pronta para ser avó, Avril, não consegue imaginar a sua mãe a ser mãe, outra vez! 28 de junho de 2018

THE INCREDIBLES 2: OS SUPERHÉROIS Helen é chamada para liderar uma campanha que irá trazer os Super-Heróis de volta, enquanto Bob se encontra em casa a tratar das tarefas normais do dia a dia, com Violet, Dash e o bebé Jack – cujos super poderes estão prestes a ser descobertos. A missão descarrila e aparece um novo vilão com um brilhante e perigoso plano que ameaça tudo. Mas os Parrs não fogem a um desafio, especialmente quando contam com Frozone do lado deles. 28 de junho de 2018


LITERATURA ELA PRIMEIRO

Afonso Noite-Luar

O primeiro livro de uma série surpreendente que vai deixar-te sem fôlego. «Vais apaixonar-te por mim dentro de um mês». Inês não precisou de tanto tempo para se perder no labirinto sedutor de Afonso e, aquilo que começou por ser um encontro casual no parque, rapidamente se tornou num complexo jogo de sedução e sexo.

AS PEQUENAS HISTÓRIAS Reúnem-se nestas páginas as pequenas histórias saídas da pena de alguns dos mais influentes escritores de língua espanhola - muitos deles ainda inéditos em Portugal -, cuja importante obra traça, de modo panorâmico, as linhas mestras de uma das mais singulares visões literárias do mundo.

FORA DE SI

Sasha Marianna Salzmann

Desde sempre que os gémeos Alissa e Anton formam um par. No velho apartamento de duas assoalhadas de Moscovo não têm outro remédio senão agarrar-se um ao outro durante as cenas de violência entre pai e mãe.

BECOMING A MINHA HISTÓRIA

Michelle Obama

Nas suas memórias, uma obra de reflexão profunda e uma narrativa fascinante, Michelle Obama convida os leitores a entrar no seu mundo, relatando as experiências que a moldaram. Terno, sábio e revelador, BECOMING é um relato íntimo de uma mulher de alma e substância que desafiou constantemente as expectativas.


SANDRO WILLIAM por Patricia Silva

JUNQUEIRA

um olhar pelas insignificâncias


Sem talento para a música, o autor nascido em décadas de revolução, constrói as suas sintonias com as letras, “(…) tento humildemente fazer com as palavras aquilo que os grandes compositores conseguem através da música”, revela. “Quando As Girafas baixam o pescoço” é o mais recente romance do autor, publicado este ano. Ainda assim, a história do lote 17 já persiste nos seus textos há alguns anos.

A

s palavras são um dom e, na sua simplicidade, Sandro William Junqueira, assume o quão ténue, forte e impactante as mesmas podem exercer uma força maior: renunciar a falha como uma imperfeição. A banalidade em que cai a varicela aos onze anos de idade foi o impulso e o fascínio do autor pela literatura. A estante de livros e Júlio Verne chamaram por ele, durante quinze dias. A comichão só surgia quando parava de ler e os “objetos mágicos” faziam-no viajar sem que saísse do seu lugar. Quinze dias de descoberta são, hoje, o mergulhar em trezentos e sessenta e cinco dias na vida de Sandro William Junqueira.

LOTE 17: (Sem) notas/ (CEM) páginas! Entre os escritos que preencheram as páginas de “Um Piano para Cavalos Altos”, “No Céu não há Limões”, “A Cantora Deitada” e “A Grande Viagem do Pequeno Mi”, os conselhos de João Ricardo Pedro fizeram-se ouvir e, dessa forma, surgiram as demais 100 páginas de texto. O romance urbano, ocasionalmente sucedido num bairro qualquer, abarca um conjunto de problemas contemporâneos transversais que edificam uma diversidade de situações, que evidenciam uma questão em comum: a necessidade de parar, “que contraria a voragem do mundo”. A separação do homem e da mulher, na obra, foi um dos pontos a mencionar, durante a entrevista com o autor, no qual o mesmo reconheceu que não foi construído de forma propositada: “Todas estas personagens, por circunstâncias diferentes, encontram-se suspensas, num intervalo, numa pausa (…). E com tempo para mergulhar no lado avesso, nas profundezas do ser, sofrem as investidas dos fantasmas, das perguntas, do enigma e da permanente insatisfação. Comportam-se como prisioneiros de um destino ao qual não conseguem escapar. Perderam o ânimo, o entusiasmo. E com isso vêem-se confrontadas com o vazio”.


Escreve por enigma. Intitula-se como um enigma para si próprio e em si próprio, tal como o mundo é um enigma em si. É desta forma que a obra de Junqueira deixa o leitor à deriva até resolver o seu desfecho. “Não compreendo. Não compreendo. Há sempre qualquer coisa que me escapa. Não compreender é território vasto e propício a perguntas. Ao escrever tento fazer alguma coisa com o enigma”, confessa. Considerando-se uma “esponja do mundo, apanhando tudo”, tal como todos os artistas, o autor reconhece a necessidade de persistir grandes influências para que os mais jovens gostem de ler, nomeadamente, os professores apaixonados pela literatura. O autor ainda enumera algumas medidas para que a “produtividade talvez aumentasse”: a não existência de “currículos nos livros da ordem do aborrecimento-mortal”, o abalar de uma abordagem que não se resuma apenas a uma “autopsia gramatical e semântica”; “que se deixe de comemorar nas escolas o livro e os escritores apenas durante a semana da leitura, uma vez por ano”; a necessidade da implementação de medidas, a partir do governo, que obriguem as empresas e organismos públicos a terem nas suas instalações uma biblioteca. Se com o desenvolvimento tecnológico a eternidade “dos objetos mágicos” se coloca em causa? Junqueira julga que não, contudo, receia que a indiferença caia na banalidade e o número de leitores caia em “desuso”. A sua voz perante o mundo chama por Manoel Barros que, tal como o autor afirma, “é o espanto que nos salva”.


RTES & ESPETÁCULOS AR RTES & ESPETÁCULOS AR RTES & ESPETÁCULOS AR

MONTANHA RUSSA 31 de maio a 10 de junho, Lisboa A flor da idade é o reflexo das vivências que categorizam os pensamentos e as visões do mundo através das letras, das músicas e das imagens. Montanha Russa é uma digressão que interpreta a adolescência nas harmonias mais cruas. A dupla da companhia Formiga Atómica, Inês Barahona e Miguel Fragata, juntase à banda portuense Clã - Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves. A sala Garrett do Teatro D. Maria II apresentará a disputa entre o teatro e a música que desafia as convenções do “teatro musical”. Intitulando-se como o “diário deixado em cima da mesa, o diário destilado nas redes sociais ou o diário perigosamente transportado para o liceu”, o projeto explora a necessidade de revelar a montanha-russa que a adolescência pode ser.

PROBLEMATISING REALITY – ART, CINEMA AND PHILOSOPHY 1 de junho, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa Problematizar a realidade – encontros entre arte, cinema e filosofia integram o programa que decorre em diversos espaços culturais da cidade de Lisboa, a partir de junho de 2018, a partir de junho de 2018, estabelecendo assim uma parceria entre IFILNOVA (CineLab) / FCSH / UNL, Goethe-Institut Portugal e Maumaus / Lumiar Cité juntamente com Apordoc / Doc’s Kingdom. Designandose como encontros internacionais, os artistas e investigadores procuram explorar o diálogo que cruza a arte, o cinema e a filosofia.


R T E & E S P E TA C U L O S R T E & E S P E TA C U L O S RTE & EXPOSIÇÕES

IMITATION OF LIFE, ESTREIA NACIONAL 1 e 2 de junho, Lisboa

O espetáculo Imitation of Life revela uma história ficcional que se inicia quando o agente de execução chega para despejar uma mulher solteira do seu apartamento em Budapeste. Uma lucidez que questiona as contradições da sociedade sobre um olhar determinante que necessita de combater todas as formas de discriminação que triunfam insanamente.

QUASE NORMAL!

23 de maio a 3 de junho, Lisboa O musical de Rock realizado por Brian Yorkey e com música de Tom Kitt fazem o espetáculo de “Quase Normal”. Da comédia ao drama, a peça retrata uma história de combate à bipolaridade. O musical debruça-se igualmente em questões relacionadas com a perda, suicídio, uso de drogas, as éticas da psicologia moderna e o submundo da vida suburbana.

MINHA EUROPA! 1 a 3 de junho, Lisboa

A criação de Isabel Mões, que reserva a sua estreia no Teatro da Comuna para os próximos dias 1, 2 e 3 de junho, revela a vida de um inglês nascido em Birmingham, Inglaterra, que veio viver para Portugal com a família no final dos anos 80, juntamente com uma outra vida completamente oposta - uma portuguesa cuja família imigrou para Londres.


MÚSICA

JUNHO será o mês dos grandes concertos

7 A 9 DE JUNHO || NOS PRIMAVERA SOUND NA CIDADE Parque da Cidade . Porto O Festival começa dia 6 de junho, na Avenida dos Aliados, com o concerto gratuito do Fatboy Slim. Após o primeiro dia, seguirá no Parque da Cidade ,no Porto, durante os dias 7, 8 e 9, onde Lorde, The Twilight Sad, Wolf Parade e muitos mais artistas atuarão.

7 DE JUNHO || QUEEN + ADAM LAMBERT Altice Arena Os Queen regressam a Portugal, na companhia do vocalista Adam Lambert. A banda britânica anunciou um concerto na Altice Arena, em Lisboa, no dia 7, inserido na sua nova digressão europeia.


23, 24, 29 E 30 DE JUNHO ROCK IN RIO PARQUE DA BELA VISTA A 8.ª edição do Rock in Rio mudou de datas e trocou o mês de maio pelo de junho. Artistas como Bruno Mars, Demi Lovato, Muse e Anitta sobem ao palco do Parque da Bela Vista, ao longo de dois fins de semana, para animar as noites dos festivaleiros.

27 de junho || Marilyn Manson Campo Pequeno

Dia 27, Lisboa vai receber um dos grandes concertos do ano. Marilyn Manson sobe ao palco do Campo Pequeno para apresentar o novo álbum de estúdio “Heaven Upside Down”, o décimo da carreira da banda, lançado no passado em outubro passado.

28 DE JUNHO || SHAKIRA Altice Arena El Dorado World Tour promove o 11º álbum de estúdio da cantora - EL DORADO- que é já número um no iTunes, em 37 países e cujos temas ocuparam 5 lugares no top 10 do iTunes Latino Chart, apenas algumas horas após o seu lançamento


Entrevista por Ivânia Cardoso

NUNO RIBEIRO


Aos 16 anos concorreu ao The Voice Portugal, tendo alcançado o 4.º lugar, que lhe abriu as portas e a mente para este mundo. Desde pequeno que Nuno Ribeiro assistia a este tipo de programas e o bichinho da curiosidade sempre esteve presente – “sempre dizia aos meus pais que mal fizesse 16 anos gostava de ir e experimentar”. A participação foi uma grande ajuda na tomada de decisão daquilo que queria fazer para o resto da vida, porque “inicialmente eu gostava, tocava, cantava, mas não era a profissão que eu idealizava”. Para além disso, segundo o jovem, o facto de ser obrigado a lidar com todo o tipo de pessoas foi benéfico para ganhar outro ritmo e dedicação. Passados quatro anos, a maturidade é outra e foi devido a este fator que o jovem cantor optou por não lançar nada, durante este espaço de tempo – “quis ter uma editora como tenho agora a Warner, deixar amadurecer as coisas um bocadinho e aí sim, começar a lançar as minhas coisas”. Para além de compor as suas próprias músicas, Nuno compõe para terceiros e para si compor para os outros é sempre mais fácil do que compor para si. “Quando é para mim é tudo muito mais complicado porque é para mim.

E eu não faço músicas e entrego a pessoas. Eu conheço as pessoas primeiro e consoante a pessoa que é eu começo a delinear. Foi isso que fiz com o single do Matay, por exemplo”, afirma. As inspirações vêm das suas próprias vivências quando escreve para si inspira-se em coisas verídicas. Para os outros é tudo à base da imaginação porque as vivências dos outros são as vivências dos outros. “Tento saber se uma pessoa romântica, se não é. Mas é essa é a diferença, se for para mim logo à partida são as convivências, mas também tenho imaginação e faço coisas que não são reais, que não vivi. Mas com outras pessoas é muito mais a parte de uma dica qualquer que me surge e a partir dai eu começo a construir”, explica. O seu single “Tu” foi a música de apresentação à sua editora, Warner. Agora, já possuí mais de 10 músicas e encontra-se em processo de escolha daquelas que farão parte do seu primeiro álbum. Para o videoclip não quis escolher o caminho de uma história cliché, “quisemos fazer um videoclip mais estético, mais misterioso até como fala a música de mistério”. Apesar disso, futuramente pretende fazer mais histórias, “uma espécie de minifilme de três minutos”.


Sobre a reação das pessoas, sente que não existe o sentimento de não gostar realmente daquilo que ouvem. “Podem dizer que não é muito a sua, mas que é fixe, ouvem. Enquanto que há certas ondas que o pessoal não gosta mesmo. Aqui tenho sentido muito isso”, explica. Para já, e apesar de ainda não ter atingido grandes massas, sente estar no bom caminho. Do futuro podemos esperar muita coisa diferente. Estão para vir coisas que Nuno descreve como “algo que ninguém está à espera”. O álbum será caracterizado por ser uma fusão de estilos, havendo algumas diferenças do registo romântico e de balada com que apresentou o single Tu, – “eu tento espelhar a minha personalidade no álbum, nunca fui uma pessoa de ouvir só baladas, ou só pop, ou hip hop, apesar de ter um estilo próprio, a minha linha”. Podemos também contar com colaborações do jovem cantor e outros artistas, ainda que não possam ser já reveladas.



Produção: JANE WHO Fotografia: JANE WHO Styling: MARGARIDA SOUSA MUA: CATARINA ESTEVES Model: AMBER VAN UNEN

G I R L S L I K E Y O U











Photo: Rossana Mendes


www.maritamoreno.com


DESIGN por Fábio Sernadas

JOÃO MARCOS MOREIRA

3 amores, culturas e mistérios

Estávamos a 8 novembro de 1993 quando nasceu João Marcos Moreira, um jovem apaixonado pela arte, pela joalharia e pelo mobiliário. Estudou na Escola Superior de Artes e Design e desde cedo começou a criar diversas peças de decoração e artwork. Recorrendo ao tributo a culturas antigas e o seu lado mais espiritual, João cria peças que representam culturas que ficaram perdidas no tempo e no espaço. Inspira-se nos egípcios e nos incas, duas culturas distanciadas entre tempo e espaço mas com tanto em comum como conta o jovem design. O jovem artista admira a forma como os egípcios trabalham, como conseguiram viver cerca durante 5000 anos com uma inteligência reconhecida por todos e a forma como marcaram o nosso mundo com tantas obras de arte.


Ainda no artwork, o artista recorre ao uso de aguarelas, inspirando-se na água e comparando este com o universo, com a mesma profundidade, que não há ninguém que saiba o que há nesse imenso negro que preenche tanto o oceano como o universo. João não deixa nenhum detalhe para trás, nem cria nada por acaso. As suas peças redondas simbolizam a força, a forma contínua das coisas, o círculo significa movimento, o dinamismo e mesmo o fluir. A utilização de hieróglifos remete-nos para todas aquelas gravuras deixadas por culturas perdidas e a vontade de entender todas as mensagens transmitidas em pequenas imagens. Numa das suas coleções, “Lose yourself”, o jovem artista conta-nos que a principal mensagem é tal como ele – perdido neste mundo e à procura de cores, formas. Convida assim todas as pessoas a entrarem neste mundo e deixarem-se perder. O uso de azul, branco e preto dão a densidade das suas peças. A utilização de linóleo é também recorrente. O escavar é para João um dos seus trabalhos favoritos. No que diz respeito à joalharia, João cria objetos de culto e de rito, tais como anéis com pequenas bolas que representam o oceano. Utiliza símbolos para marcar as suas peças e faz uso de prata polida e, no final, oxida as suas peças de joalharia, o que as torna únicas e realmente diferentes do convencional.

A terceira paixão é o mobiliário. João Marcos Moreira é hoje um dos designers a trabalhar com a marca Muranti e é aqui que todos os dias cria peças para decorar as nossas casas. Considerando esta área mais dinâmica, adaptando-se a algo mais vendaval, conta-nos que apesar de ser uma regra, no que diz respeito as suas restantes peças de artwork joalharia, quer fazer peças marcantes e que sejam diferentes. Inspirando-se na que diz ser a sua musa de inspiração, a cantora russa Nina Kraviz, o jovem cria mobiliário sempre com o seu toque, podendo ser curioso, dinâmico, impactante. Sonha um dia poder criar o seu próprio espaço e poder trabalhar nas suas três paixões, sem ter de escolher nenhuma. Garante que um dia terá a sua própria marca e que não descansará até poder cumprir o seu desejo. A missão deste jovem artista é criar vários ambientes e assim poder tornar o espaço dos outros em espaços curiosos e sempre com um toque de mistério e inovação.




ENCHATED Produção: ONNO Fotografia: Nelson Gomes Fotógrafo Assistente: Carlos Gomes / DOIS Modelo: Vitória Alves Styling: Emanuel Ramos MUA: Khrys Costa



























M A D

L O V E


Fotografia: Diogo Marques Modelo: Beatriz Santos Stylist: Lilia costa Hairstylist: Isabel Marques Make-up: Khrys Costa












COOKING

SALMÃO COM MAIONESE DE KIWI por Paula Bollinger


Com a operação bikini em vigor, não podemos atacar os doces tão cedo, mas enquanto não dá, vamos tornar as refeições mais saudáveis e saborosas! Como vocês sabem sou uma apaixonada pelos kiwi Zespri Sungold, são mais frequinhos e adocicados. Amo criar novas receitas, fiz uma maionese com base de Kiwi Zespri Sungold que ficou uma loucura com lombos de salmão. Partilho convosco mais um dos meus segredinhos gastronómico! Ingredientes: 4 lombos de salmão 2 kiwis Zespri Sungol ½ dente de alho 2 colheres de sopa de coentro 2 limões Sumo de 1 limão ½ chávena de azeite Sal Modo de Preparo: Numa travessa coloque os lombos, tempere com sal e rodelas de limão. Leve ao forno por 40 minutos a 200 graus. Coloque os kiwis, o alho, o sumo do limão e o coentro no liquidificador até que fique uma massa homogênea. Adicione o azeite aos poucos até que fique no ponto de maionese. Adicionar sal e sirva por cima dos lombo de salmão.


PORTO COVO TRAVEL

Possivelmente um dos locais mais misteriosos e bonitos de Portugal, Porto Covo é uma mistura de paraíso e azáfama de todos aqueles que procuram a tranquilidade da costa vicentina. Situada em plena costa alentejana, no concelho de Sines, a 170kms da capital portuguesa, esta pequena aldeia à beira-mar tem alguns pontos imperdivéis que deve visitar. TEM TRÊS PRAIAS À SUA ESCOLHA!

1ª PRAIA DO SERRO DA ÁGUIA

PRAIA DA SAMOQUEIRA

PRAIA DA FOZ

Não pode esquecer-se de almoçar no restaurante mais famoso da região: ZÉ INÁCIO, onde a simplicidade e boa comida reinam. Se procura o melhor prato de peixe da aldeia, este é o restaurante certo, porque diariamente o peixe é entregue pelos pescadores locais, repleto de qualidade e frescura. Depois de almoço, procure o NOVO HORIZONTE, a embarcação que vai levá-lo à misteriosa Ilha do Pessegueiro fique atento ao comandateque, durante duas horas, partilhará todas as informações acerca deste fabuloso ilhéu e as histórias a ele associadas.

Retorne ao porto da aldeia e termine a tarde a deliciar-se com um dos croissants da cafetaria Marquês, no Largo do Marquês . Não fique pelo largo, dirija-se ao miradouro e relaxe ao pôr do sol.



TRAVEL por Patricia Silva

DOIS DIAS E MEIO e cem clichés!


A

lgures nos seus textos, João Aguiar, citou Robert Louis Stevenson dizendo “Viajo não para ir a um lado qualquer, mas apenas para ir. Viajo para a próxima viagem. A missão é estar em movimento.” – viajar até Londres, inequivocamente, assenta claramente em tal afirmação. Rondavam as 06:45h da manhã quando o avião partiu do aeroporto. London Stansted era o destino final. Passado três horas, a chegada ao território britânico fazia-se ouvir – o inglês dialético da famosa expressão “wat-e-r” não passava despercebido. Sem ausências e atrasos, as ruas de Londres são o labirinto que faz sentido existir.

Victoria Station e Blackfriars Street levaram quase quarenta e cinco minutos a encontrar-se, ainda assim, reservaram muitos conhecimentos durante todo o seu percurso. Os edifícios sobrepostos eram a prova concreta de que estávamos em “lo suelo” inglês e, foi grande parte dessa vista, que percorreu cerca de uma hora de viagem até ao centro de Londres. Com mais de 2000 anos de história, as raízes eclesiásticas são uma evidência e a denominação de “cidade global”, é o reflexo de uma cidade cujo desenvolvimento tecnológico se expande sem corroborar a história social, política e industrial de Inglaterra. A capital do Reino Unido detém diversos marcos históricos reunidos a metro de distância. É quase possível afirmar que os tropeços em monumentos não são, pouco ou nada, inexistentes. A descoberta cultural, histórica e social nos dois dias foram como correr uma maratona em menos de uma hora. Percorrer a London Bridge, contemplar o London Eye e caminhar por ente o espírito da Chinatown foi quase como uma necessidade de primeiro dia. E, foi igualmente, graças ao português (escrever nome) que chegamos lá tão rapidamente. Depois de pensamentos sobre a vida, a economia portuguesa e o desenvolvimento político e social de ambos os países, a partida foi para Piccadilly Circus, onde terminou o primeiro dia de viagem.


24 HORAS na rota vermelha O dia começou em grande escala. A necessidade insana de respirar o ar de Hyden Park Corner e do Green Park – assim como a procura dos esquilos – reinou, durante aquele seria o percurso que se seguia ao Hard Rock. Buckingham Palace, Westmisnter Pier, Parliament Square e, posteriormente, The Queen’s Gallery integraram o itinerário e em poucas horas foram recordados vários anos de história. A exposição Charles II – Art & Power resultou num reviver das aulas de história e contemporaneidade. A restauração da monarquia britânica em 1660 levou a um ressurgimento das artes, em Inglaterra, e tal é nítido na exposição. The Marbel Arch e The Victoria and Albert Museaum (V&A), eram uma necessidade que pertencia à constituição do roteiro, tal como, Westminster Abby, St. Patrick Cathedral. A arte moderna e contemporânea era uma das representações mais fincadas no V&A, que reúne uma coleção permanente com mais de 4,5 milhões de objetos. Fundado no século XIX, e tendo passado por diversas modificações, o desenvolvimento artístico estratifica-se em diversas vertentes: design, decoração, literatura, teatro, joalheria, escultura, pintura e tapeçaria. A presença das diferentes influências de Norte a Sul ao Oriente e Ocidente é algo que enriquece não apenas a cidade e o museu em si, como também a cultura a uma dimensão mundial. Prosseguiu-se Waterloo, St. Pauls Cathedral, Tower of London e longas caminhadas até chegar ao The Shard.

#TheViewofTheShard é de facto o hastgag que deveria de pertencer em todas as viagens com destino a Londres. Com uma vista que contém todos os olhares da cidade de Londres, e sendo o monumento mais alto da União Europeia com mais de 310 metros de altura e 95 andares, localizado em Southwark, The Shard é a condição de leveza e reciprocidade entre a cidade e todo o entusiasmo que o visitante tem pela cidade. Trata-se de uma pergunta-resposta onde a paisagem de toda a cidade, num por de sol, recebe os olhares de quem a procura. Chegada a noite, a partida rondava as duas da manhã, depois da pizza no restaurante espanhol e do descanso no IBIS londrino. Só uma das diversas coisas ficou por fazer: comer amêndoas caramelizadas - dizem ser do melhor!



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por Margarida Sousa

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Uma das cores tendência da estação, o verde encontra-se em qualquer peça, em qualquer variação de tom. Caqui, esmeralda, verde-mar, jade ou menta são apenas alguns tons que a estação quente nos traz. É uma cor que simboliza esperança e equilíbrio, e deve ser usado com confiança. Pode ser combinado com outras cores, mas para os que gostam de arriscar pode ser usado em look total .

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A NÍVEL INTERNACIONAL

Quem disse que não faziamos calçado a nível internacional? Fomos à procura de algumas marcas nacionais e internacionais e decidimos misturá-las tal como se não houve nacionalização e apenas um mundo fantástico de sapatos super na moda. Marita Moreno, Susana Traça, Pregis são algumas das marcas que provam que fazemos trabalhos a nível internacional.

É SÓ ESCOLHER E USAR!


ELAS VOLTARAM

Fanny packs, bumbags, bolsas de cintura, ou pochetes. Não interessa qual dos nomes escolhe para apelidar este acessório que, durante muito tempo, só era avistado nas ruas à volta das cinturas de certo tipo de turistas, porque o que realmente importa é que elas voltaram para ficar.


MODA por Fábio Sernadas

CUSCUZ

A

lguém inquieto, quase como uma criança hiperativa, em constante mutação e que não consegue estagnar nem por um segundo é assim que se define Ana Mendes, a designer por trás da marca de óculos CUSCUZ. Foi nas mãos do seu pai Amâncio de 60 anos que surgiu a essência da marca, que através da produção de uns óculos – ou objeto de design – conseguiu transmitir toda a dedicação e valores para outra pessoa. Isto aliado à vivência da Universidade da Beira Interior e à garagem da casa dos seus pais, em Coimbra, deu asas à criação da CUSCUZ.

Tal como nos filmes de ação, onde o protagonista salta do avião e abre o seu para-quedas, Ana aterrou assim num mundo onde foi conhecendo aos poucos e poucos, um mundo onde para ela é o melhor lugar para se expressar, o mundo da Moda. Não se considerando designer de moda e sendo a sua formação na área da gráfica, a verdade é que em tudo que faz, tenta aproximar-se mais da área da moda, como se inconscientemente o fizesse, é aqui que “existe a essa capacidade de expressar, de exprimir quem somos, é como vestir a pele de alguém.” Hábitos, frustrações da sociedade e até a cultura luso-brasileira são as inspirações da jovem designer para criar os seus óculos que segundo a mesma “são difíceis de integrar nas semanas de moda, quando acontece é sempre através de colaborações e ainda que seja um elemento que traga mais destaque aos coordenados, uma grande parte das vezes é pressuposto pelos media que também pertence ao designer de moda anunciado no desfile, pois estes nunca referem estas parcerias”.



Valores, práticas e costumes relacionados com a preservação do meio ambiente, da utilização consciente dos recursos que ele nos dá, de hábitos de consumo contrários ao fast fashion e a valorização da história da produção de peças de design – tudo isto se resume num só acessório, um par de óculos da Cuscuz. Não cria nada para homens, nem para mulheres e ainda lhe faz um pouco confusão como ainda se fala de questões de género. A CUSCUZ e respetivamente a Ana Mendes faz óculos para pessoas, sem pensar num público alvo, recusa a prática de rótulos a não ser que seja para falar de sustentabilidade ou para afirmar o seu trabalho como gender less. Ter os seus óculos nas bocas do mundo, como acessório da coleção do designer português Hugo Costa, foi uma “aceitação, valorização e orgulho, não só pelo crescimento enquanto marca ou designer, mas também por ter tido a oportunidade de trabalhar com o Hugo, que sempre foi dos designers com que mais me identifiquei e para mim do melhor que se faz em Portugal e no Mundo. Só tenho a agradecer!”



Produção ONNO Fotografo Pedro Miguel Mota Modelo Beatriz Correia Stylist Emanuel Ramos MUA LAcademy

U N D E R C O V E R











NÃO HÁ BELA SEM SENÃO por Ana Maia

As famosas skinny jeans se forem demasiadas apertadas poderão trazer consequências para a sua saúde assim como outras peças mais justas. Sabia? Má circulação, problemas de digestão e dores de coluna são alguns dos efeitos. É necessário atentarmos às peças do nosso roupeiro para evitar estes problemas.

1.

MÁ CIRCULAÇÃO

A roupa apertada dificulta o retorno do sangue venoso. Poderemos sentir-nos cansados ou fatigados, dado que quando umas calças ficam demasiado apertadas nas pernas e na região abdominal, o sangue terá de fazer muito esforço para “regressar” ao coração.

2.

VARIZES

A progesterona provoca a dilatação das veias e quando a roupa está apertada a circulação do sangue é anormal, piorando esta condição. De acordo com um estudo, 31% da população feminina tem varizes. As pílulas anticoncecionais orais, o uso calças apertadas e permanecer em pé muitas horas ajuda no desenvolvimento de varizes.


3.

CELULITE

A roupa justa poderá não ser a principal causadora da celulite, mas ajuda no seu surgimento. A roupa justa dificulta a passagem do sangue e incrementa o desenvolvimento de nódulos de gordura nas coxas.

4.

RESPIRAÇÃO

As roupas muito justas ou até um cinto apertado demais prejudicam a passagem de ar pelo seu corpo. Tal sucede, pois, na maioria do dia, com o uso de roupa apertada, é praticada a respiração curta. Ou seja, a inspiração só atinge a parte alta do tórax. As trocas gasosas não ocorrem de maneira eficiente e o corpo aglomera gás carbónico, que é tóxico e acelera a oxidação das células, provocando o envelhecimento. Como consequência, o cérebro fica mal oxigenado, dificultando a concentração e proporcionando ansiedade.

5.

DIGESTÃO

Após as refeições, o estômago dilata-se. E prepara-se para fazer a digestão. Porém, o uso de roupa apertada causa pressão na zona e faz com que os ácidos do estômago refluam para o esôfago, causando, assim, azia e refluxo.

6.

SAÚDE SEXUAL

Nas mulheres, o uso de roupas justas poderá favorecer o corrimento vaginal. A humidade e altas temperaturas auxiliam no desenvolvimento de fungos e bactérias que podem causar doenças como a candidíase. Nos homens, as calças e as cuecas justas demais poderão afetar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides criados e causa dor nos testículos.


7.

PROBLEMAS DÉRMICOS

Ainda que seja raro, alguns problemas da derme estão relacionados com as roupas justas, dado que o seu material impede a boa circulação. A oxigenação insuficiente das células e a retenção da humidade e o suor causam comichão, vermelhidão e pelos encravados.

8.

AUMENTA O SUOR

Além da roupa justa aumentar o suor traz, ainda, como consequência o mau cheiro – nas axilas, nos pés e na área genital. O nylon ou a lycra são dois dos tecidos que aumentam o suor e, ainda, ajudam no desenvolvimento de bactérias.

9.

ENVELHECIMENTO PRECOCE

As dificuldades circulatórias e linfáticas poderão acelerar o processo de envelhecimento das células, visto que o fluxo sanguíneo não tem a mesma capacidade de levar oxigénio para os tecidos. E, com o uso de roupa justa, as toxinas ficam retidas no sangue e influenciam na deterioração precoce do corpo.

10.

DORES NA COLUNA

O uso de roupa demasiado apertada poderá provocar dores lombares e cervicais dado que os músculos precisam de fazer um esforço extra. A roupa justa poderá causar a compressão dos nervos e aumentar o nível de inflamação, causando uma sensação de rigidez, dores fortes e formigamento.




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São muitas as pessoas que gostariam de ter presenciado as semanas de moda, nas principais capitais do mundo, que decorreram ao largo dos últimos meses, podendo ver as tendências para a próxima estação outono/inverno e ver o que as grandes marcas nacionais e internacionais prepararam para a estação… Mas, quem não esteve nestas semanas, conseguiu acompanhar tudo principalmente através do Facebook e do Instagram. O Facebook realizou um estudo sobre como a indústria da moda mudou e também como afetou o consumo de conteúdo nas redes sociais relacionadas às mesmas. Já não nos deixamos influenciar apenas pelos desfiles. Encontramos também inspiração nas páginas oficiais de marcas, designers e digital influencers. De acordo com o relatório, mais de metade das pessoas que usam o Instagram e quatro em cada dez utilizadores do Facebook encontram inspiração na moda através dessas plataformas. A empresa diz que três em cinco utilizadores quiseram comprar um artigo relacionado com moda depois de o descobrir numa dessas duas redes sociais.


No que toca à faixa etária, como é lógico, são os jovens que mais procuram inspiração nas redes sociais. Para a maioria dos utilizadores entre os 18 e 35 anos, o Instagram é a primeira plataforma onde se encontra moda e o Facebook a segunda. Por outro lado, de acordo com um estudo do Instagram, 58% dos utilizadores que seguem e consomem marcas de luxo, na aplicação, fazem-no para acompanhar tendências e estilos. Além disso, 51% indicam que seguem figuras públicas do mundo da moda para ver as marcas que usam e conhecer as últimas tendências da moda. Já 56% conhecem as novas coleções através do Instagram. Verdade seja dita, que há muito sabemos que são várias as marcas que “utilizam” a fama de influencers, cantores, atores e atrizes para vender os seus produtos. Falamos com algumas pessoas relacionadas com a moda em Portugal e tentamos perceber qual a sua opinião sobre este tema que tem mudado tanto os valores de muitas marcas, como é o caso da Levi’s, Adidas, Nike, Kenzo, Zara entre outras marcas. Paulo Cravo, Coordenador da plataforma Bloom do PORTUGAL FASHION, considera que as redes sociais são hoje em dia são uma ferramenta de trabalho muito importante para a divulgação da moda e com isto são para muitas marcas um ponto de partida para iniciar uma comunicação sem grande investimento.

Com alguns pontos a favor e outros contra, como é o caso de uso de bloggers sem credibilidade e o abuso de Influencers, “considero que desvirtua a identidade individual das pessoas, no entanto existem de facto alguns influencers credíveis”. Sem querer alongar-se muito, Paulo Cravo refere ainda o facto que com a evolução das redes sociais, o e-commerce está em franco crescimento. Todas as grandes marcas têm investido nessa área, refletindo assim uma maior democratização da moda, chegado a todos os públicos. O e-commerce é hoje apontado como o futuro das vendas das marcas, segundo o coordenador da plataforma Bloom. Tal como Paulo refere, Catarina Rito, jornalista de moda, acredita que as redes sociais vieram trazer coisas boas e coisas menos boas. A vasta oferta informativa e os distintos projetos que ajudam a divulgar e a promover a vária informação sobre os “players” é para a jornalista algo muito positivo. No entanto, e recorrendo a Umberto Eco e à sua célebre frase, “as redes sociais e a internet vieram dar voz aos idiotas”, Catarina Rito reforça o que o uso das redes sociais trouxe, as falhas na hora de falar de moda: “Em Portugal, as redes sociais criaram oportunidades e promoção de alguma informação, mais publicitária do que informativa. A moda é um fenómeno social, fomentado pelo negócio que está na génese da moda como um todo, pois a moda não é somente roupa e sapatos, é muito mais do que isso. A moda faz-nos perceber como a sociedade funciona, que comportamentos tivemos, temos e teremos. A moda faz mudar atitudes; a moda faz criar negócio e emprego; a moda faz mudar mentalidades. As redes sociais têm um papel importante quando é vista e compreendida para além das compras e das tendências do consumo”.



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