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FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO-FAMESP MBA GESTÃO EM SAÚDE E CONTROLE DE INFECÇÃO
BIANCA GIOVANAZ
A ADESÃO DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PELA ENFERMAGEM E A PREVENÇÃO COMO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Porto Alegre 2013
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BIANCA GIOVANAZ
A ADESÃO DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PELA ENFERMAGEM E A PREVENÇÃO COMO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Trabalho de Conclusão de Curso, para obtenção do título de especialista em MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção. Orientadora: Prof. Msc. Thalita Gomes do Carmo
Porto Alegre 2013
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Giovanaz, Bianca G437a
Adesão da higienização das mãos pela enfermagem e a prevenção como controle da infecção hospitalar : uma revisão da literatura. [manuscrito] / Bianca Giovanaz 35f.,enc. Orientador: Thalita Gomes do Carmo Monografia: Faculdade Método de São Paulo Bibliografia: f. 32 - 35 1. Higienização das mãos 2. Controle de infecção hospitalar 3. Adesão da higienização pela enfermagem I. Título CDU: (043.2)
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RESUMO Apesar da importância das mãos na cadeia de transmissão das infecções hospitalares e os efeitos da sua higienização na diminuição das taxas, muitos profissionais são passivos diante do problema, enquanto os serviços adotam formas pouco originais e criativas para envolver os profissionais em campanhas educativas. Esta pesquisa trata-se de uma revisão de literatura, um estudo sistematizado, desenvolvido com base em artigos científicos publicados entre 2006 e 2012 na base de dados do Lilacs, Scielo e Google acadêmico. Foram selecionados 15 artigos, os quais compreendem os objetivos do estudo, destes realizou-se a leitura na íntegra, os quais constituíram a amostra para a análise. Para tanto, tem como objeto a adesão e higienização das mãos no controle das infecções hospitalares. Tem como objetivo identificar os aspectos relativos a higienização das mãos e sua correlação com o controle das infecções hospitalares, bem como, a adesão dos profissionais de saúde a essa prática no processo de higienização das mãos. Palavras-chaves: Higienização das mãos; Controle de Infecção Hospitalar; Adesão da higienização pela enfermagem. ABSTRACT
Despite the importance of hands in the chain of transmission of nosocomial infections and the effects of their hygiene at lower rates, many professionals are passive towards the problem, while services adopt some unique and creative ways to involve staff in educational campaigns. This research is in a literature review, a study systematized, developed based on scientific articles published between 2006 and 2012 in the database of the Lilacs, SciELO and Google Scholar. We selected 15 items, which comprise the study objectives, these held fully reading, which constituted the sample for analysis. To do so, has the purpose of compliance and hand hygiene in hospital infection control. Aims to identify aspects of hand hygiene and its correlation with the control of nosocomial infections, as well as the adherence of health professionals that practice in the process of hand hygiene. Keywords: Hand hygiene; Infection Control; Accession of hygiene in nursing.
INTRODUÇÃO
Os microrganismos causadores de doenças existem há milhões de anos, entre eles os vírus, bactérias e fungos, antes mesmo da existência do homem na terra. Com o crescimento da população e a ampla ocupação do planeta, acarretou a ampliação dos contatos interpessoais o que teve papel decisivo na disseminação de doenças (FREIRE, 2005 apud DANTAS, 2010).
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Destarte, a problemática da infecção agravou-se, com o passar dos séculos, através do agrupamento em hospitais. Inicialmente essas instituições eram tidas como casas de caridade, na medida em que se restringiam a atender inválidos e excluídos, posteriormente passaram a ser locais de cura, favorecendo o conhecimento do corpo biológico. Entretanto, a conduta e a postura dos profissionais de saúde interferem nos mecanismos naturais de defesa orgânica, favorecendo a aquisição de infecções hospitalares (FREIRE, 2005 apud DANTAS, 2010). Segundo o Ministério da Saúde (MS), Infecção Hospitalar (IH) refere-se a qualquer infecção adquirida, institucional ou nosocomial, após a internação do paciente e que se manifeste durante sua permanência no hospital ou mesmo após a alta, uma vez que possa ser relacionada com a hospitalização (BRASIL, 1998). No Brasil, estima-se que três a 15% dos pacientes sob hospitalização adquirem infecção hospitalar e que, destes, cinco a 12% morrem em consequência da mesma. Estudos acerca dos processos de disseminação dos patógenos apontam as mãos dos profissionais da saúde como reservatório de microrganismos, sendo grande
disseminadores
e
responsáveis
pela
infecção
cruzada
(SCHEIDT;
CARVALHO, 2006; VERONESI, 2005 apud SANTOS e GONÇALVES, 2009). Evidenciou-se a necessidade da higienização das mãos na assistência durante século XI, com Maimônides, defendendo a higienização pelos praticantes de Medicina. Durante os séculos que se seguiram, foram demonstrados mais cuidados com a aparência do que propriamente com a saúde. Anos depois, em meados do século XIX, quando Semmelweis produziu a primeira evidência científica de que a lavagem das mãos poderia evitar a transmissão da febre puerperal, essa prática foi pouco compreendida em sua importância e teve baixa adesão pelos profissionais daquela época (SILVA et.al., 2012). A técnica foi utilizada por Florence Nightingale. Apesar de antiga, ainda se mostra como importante mecanismo para a redução de infecções hospitalares. O profissional de saúde adere pouco a essa medida, apesar de seu prévio conhecimento sobre os benefícios e relação direta na redução de infecções nosocomiais. Quando indagado, esse profissional, na maioria das vezes, relata realizá-la de forma sucinta. (SILVA et.al., 2012). Já há 140 anos, a prática de lavagem das mãos foi recomendada por Semmelweis (1818 – 1865) sendo considerado hoje o "pai do controle de infecções" comprovando a importância da lavagem das mãos na prevenção da febre puerperal,
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sendo suas descobertas fundamentais para essa temática (DRIGALSKI, 1964 apud SANTOS e Gonçalves, 2009). A lavagem das mãos é uma prática de assepsia simples que continua sendo a principal forma de prevenir e controlar as infecções, sem encargos significativos para as instituições, além de gerar benefícios extensíveis àqueles envolvidos no processo de cuidado, devendo configurar-se como um hábito que todos os profissionais de saúde devem realizar antes e depois de qualquer procedimento, seja ele invasivo ou não (GENZ, 1998; TIMBY, 1996 apud SANTOS e Gonçalves, 2009). A importância da lavagem das mãos no controle da transmissão de infecção nosocomial, segundo Santos e Gonçalves (2009) é baseada na capacidade delas abrigarem microrganismos e de transferi-los de uma superfície para outra, por contato direto, pele com pele, ou indireto, através de objetos. (SANTOS e Gonçalves, 2009). Estudos de ocorrência de infecção hospitalar (IH) são importantes, na medida em que são causas frequentes de complicações e morte. Cerca de 5% dos pacientes admitidos em hospitais gerais contraem infecção durante a internação, nos países desenvolvidos. As estatísticas internacionais de incidência mostravam na década de 80 taxas variáveis de 3,5 a 15,5%, com letalidade entre 13% a 17%, nos Estados Unidos, e uma prevalência de 9,2% nessa mesma década no Reino Unido (LACERDA, 2000 apud DANTAS, 2009). Já nos países latino-americanos, essas taxas variavam de 5% a 70%. No Brasil, apesar de não existirem estatísticas nacionais que revelem a magnitude real do problema, estima-se que entre 6,5% e 15% dos pacientes internados contraem um ou mais episódios de infecção, e que entre 50.000 e 100.000 óbitos anuais estejam associados a sua ocorrência. (CHOR; KLEIN; MARZOCHI, 1990, LACERDA, 2000). Na Lei Federal nº. 8.080/1990 que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como a organização e o funcionamento
dos
serviços
correspondentes,
o
Controle
das
Infecções
Relacionadas à Assistência a Saúde, tradicionalmente chamadas de Infecções Hospitalares, está considerado no âmbito da epidemiologia. Definido como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes da saúde individual ou coletiva, tem a
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finalidade de recomendar e adotar medidas de controle e prevenção das doenças e seus agravos (BRASIL, 1990). A assistência à saúde tanto em ambiente hospitalar como na comunidade, pode levar à transmissão de infecções. Estas, denominadas Infecções Associadas aos Cuidados em Saúde (IACS), representam um importante problema de saúde pública e risco à saúde dos usuários que se submetem a procedimentos terapêuticos ou diagnósticos. A prevenção/controle requer medidas técnicas e comportamentais, refletindo na qualidade à saúde, e consequente redução de esforços, problemas, complicações e recursos. (BARRETO et. al., 2009). O ambiente hospitalar torna-se cada vez mais preocupante aos seus profissionais que têm suas atenções voltadas para o controle de infecção, pois é ponto primordial entre todos os profissionais de saúde, passando a ser integral e constante nas ações e procedimentos realizados pela enfermagem (SANTOS, 2008 apud CENI, 2009). A prevenção da infecção hospitalar está diretamente envolvida com os profissionais de enfermagem, entre eles o técnico de enfermagem, auxiliares de enfermagem e principalmente o enfermeiro, o qual deve gerenciar e orientar as equipes, quanto aos cuidados com a lavagem das mãos. Todo profissional de saúde deve ser conscientizado, motivado e orientado no seu trabalho e fazê-lo de forma precisa; ao iniciar suas atividades, deve retirar anéis, pulseiras, relógios e lavar as mãos até o cotovelo. A higienização das mãos continua sendo a técnica básica para qualquer procedimento a ser realizado, diminuindo os riscos de infecção hospitalar (CENI et.al, 2009). As
infecções
hospitalares
são
muito
frequentes
e
causam
sérias
complicações aos quadros clínicos de qualquer paciente. A prevenção continua sendo o maior aliado dos profissionais de saúde. (CENI et.al, 2009). A prevenção da disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar estabelece a necessidade de instituir e manter medidas de controle durante o período de transmissibilidade para cada doença em Higienização das mãos. A higienização destas deve ser aplicada em todas as situações de atendimento a pacientes, visam prevenir a transmissão hospitalar de microorganismos. (CENI et.al, 2009).
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Embora a higienização das mãos seja um procedimento simples, ainda requer mudança de hábito, e existe uma grande distância do conhecimento da higienização de mãos e sua prática. (CENI et.al, 2009). O papel da Enfermagem no controle da IH está presente desde suas primeiras descobertas. Florence Nightingale já apresentava preocupação com essa problemática e durante a Guerra da Criméia padronizou procedimentos de cuidados de enfermagem voltados à higiene e limpeza dos hospitais, introduzindo principalmente técnicas de anti-sepsia, com a finalidade de diminuir os riscos desse tipo de infecção. (GIAROLA et.al, 2012). A Enfermagem é a equipe de profissional mais envolvida
com
os
cuidados
ao
paciente,
direta
ou
indiretamente,
e,
consequentemente, com a profilaxia e controle de infecções relacionadas à assistência, em que a higiene das mãos tem um papel importante (GIAROLA et.al, 2012). Diante de todas as evidências sobre a importância das mãos na cadeia de transmissão das IACS e os efeitos da higienização na diminuição das taxas de infecção, muitos profissionais são passivos diante do problema, enquanto que os serviços adotam formas ineficazes para envolver os profissionais em campanhas educativas de HM. (BARRETO et.al., 2009). Apesar da importância epidemiológica, a adesão a essa medida tem se constituído um dos maiores desafios para as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH que, dentre outros aspectos, envolve os recursos humanos nos estabelecimentos de saúde, seu preparo e sua conscientização. (BARRETO et.al., 2009). Dessa forma, todos os profissionais da saúde e demais profissionais inseridos na estrutura da assistência hospitalar, de alguma maneira, estão permanentemente participando do trabalho em serviço, do trabalho em saúde como um todo e também são responsáveis pela estrutura, processo e resultados dos Programas de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Nesse sentido esse estudo tem como objeto a adesão e higienização das mãos no controle das infecções hospitalares. Na perspectiva de desenvolvimento da pesquisa delinearam-se as seguintes questões norteadoras:
Qual a importância da higienização das mãos para o controle das IH?
Qual a adesão da higienização das mãos pelos profissionais de saúde?
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Assim o estudo objetiva identificar os aspectos relativos a higienização das mãos e sua correlação com o controle das infecções hospitalares, bem como, a adesão dos profissionais de saúde a essa prática no processo de higienização das mãos. Espera-se que os resultados obtidos possam desencadear reflexões e sensibilizar profissionais da saúde quanto à importância do tema.
METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, um estudo sistematizado, desenvolvido com base em artigos científicos publicados entre 2006 e 2012 na base de dados do Lilacs, Scielo e Google acadêmico. Foram selecionados 15 artigos, os quais compreendem os objetivos do estudo, destes realizou-se a leitura na íntegra, os quais constituíram a amostra para a análise deste estudo. Os critérios de inclusão dos artigos selecionados para a presente pesquisa foram: 1. Artigos que retratavam o assunto em questão; 2. Artigos publicados em revistas indexadas na base de dados Scielo e Lilacs e Google Acadêmico, por apresentarem as características necessárias para está pesquisa, isto é, textos na íntegra; 3. Artigos que abordaram as palavras-chaves escolhidas, como: higienização das mãos; controle de Infecção Hospitalar; adesão da higienização e enfermagem. 4. Artigos publicados no idioma português; 5. Artigos publicados no período de 2006 a 2012. Segundo Gil (2002), “a pesquisa é desenvolvida a partir de materiais elaborados, ou seja, referências teóricas publicadas permitindo ao investigador uma melhor abordagem da estrutura, do processo e dos resultados”. Ao término do recorte dos dados, ordenamento do material e classificação por similaridade semântica, as temáticas foram agrupadas conforme semelhança de conteúdo, as quais foram distribuídas em duas categorias temáticas para serem discutidas e analisadas em seguida (BARDIN, 2007).
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ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os artigos pesquisados foram escolhidos por acessibilidade, devido ao tema ser de grande importância. Cada artigo foi numerado com algarismo Romano, para melhor compreensão destes nas análises realizadas.
Quadro 01: Relação de textos selecionados para análise dos dados, por ano de publicação, autor, título, tipo e objetivos. Nº DO
ANO AUTOR
TÍTULO
TIPO
OBJETIVO
2006
Zilah Cândida Pereira das
Higienização
Artigo
Neves, Anaclara Ferreira
das mãos: o
original impacto do uso
Veiga Tipple, Adenícia
impacto de
de diferentes
Custódia Silva e Souza,
estratégias
estratégias de
Milca Severino Pereira,
de incentivo
incentivo à
Dulcelene de Sousa Melo,
à adesão
higienização
Lucimar Rodrigues
entre
das mãos de
Ferreira
profissionais
profissionais
de uma
de saúde de
ARTIGO I
unidade de
Avaliar o
uma UTI
terapia
neonatal em Goiânia – GO.
intensiva neonatal. II
2009
Regiane Aparecida dos
Higienização
Artigo
Verificar a
Santos Soares Barreto,
das mãos: a
original
frequência e
Larissa Oliveira Rocha,
adesão entre os
identificar a
Adenícia Custódia Silva e
profissionais de
técnica
Souza, Anaclara Ferreira
enfermagem da
utilizada para a
Veiga Tipple, Karina
sala de
higienização
Suzuki, Sergiane Alves
recuperação
das mãos
Bisinoto
pós-anestésica
(HM) entre os profissionais de
10
enfermagem da sala de recuperação pósanestésica. III
2009
Carla Cristina Paz Felix,
Avaliação da
Artigo
Comparar a
Ana Maria Kazue
técnica de
original
execução e
Miyadahira
lavagem das
verificar a
mãos
adesão à
executadas por
técnica de
alunos do Curso
lavagem das
de Graduação
mãos por
em
alunos de um
Enfermagem
Curso de Graduação de enfermagem.
IV
2009
Celina Maria Guedes
Higienização
Artigo
Avaliar o
Ceni, Luciana Puchalski
das mãos: um
original
processo
Kalinke, Maria Cristina
constante aliado
higienização
Paganini
na prevenção
das mãos
da infecção
realizado por
hospitalar
técnicos e auxiliares de enfermagem, em comparação com as normas preconizadas pela ANVISA.
V
2009
Fernanda Mendes Santos,
Lavagem das
Artigo
Observar a
Virgínia Maria da Silva
mãos no
original
técnica de
Gonçalves
controle da
lavagem das
11
infecção
mãos na rotina
hospitalar: um
dos
estudo sobre a
trabalhadores
execução da
da saúde e
técnica
conhecer a importância desta ação para os mesmos.
VI
2010
Rodrigo Assis Neves
Higienização
Artigo
Pesquisar nas
Dantas, Daniele Vieira
das mãos como
de
bases de
Dantas,Ana Elza Oliveira
profilaxia das
revisão
dados
de Mendonça,
infecções
eletrônicas
Isabel,Karolyne,Fernandes
hospitalares:
disponíveis,
Costa,
Uma Revisão
artigos
Marília de Moura Café
científicos que
Freire
abordem a relação entre as infecções hospitalares (IH) e a lavagem das mãos; identificar o enfoque de cada estudo.
VII
2010
Mariusa Gomes Borges
Adesão à
Artigo
Avaliar a
Primo, Luana Cássia
prática de
original
adesão dos
Miranda Ribeiro, Lany
higienização
profissionais
Franciely da Silva
das mãos por
da área de
Figueiredo,
profissionais de
saúde quanto
Suely Cunha Albernaz
saúde de um
à prática de
Sirico, Marta Antunes de
Hospital
higienização
12
VIII
2011
Souza
Universitário
das mãos.
Mara Sandra Fagioli,
Higienização
Artigo
Reflexão sobre
Jovanaci Cristina Josiane
das mãos: difícil
de
os problemas
Santos.
mudança de
revisão
acarretados
hábito
pela não adesão pelos trabalhadores da saúde á técnica de higienização das mãos.
IX
2011
Coelho, MS.,Silva Arruda,
Higienização
Artigo
Analisar a
C.,Faria Simões, SM.
das mãos como
original
frequência de
estratégia
higienização
fundamental no
das mãos por
controle de
profissionais
infecção
de
hospitalar: um
enfermagem
estudo
de um Hospital
quantitativo
Universitário localizado no município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
X
2011
Adriana Cristina de
Monitoração da
Artigo
Identificar os
Oliveira, Adriana Oliveira
adesão à
de
diferentes
de Paula
higienização
revisão
métodos
das mãos: uma
utilizados para
revisão
avaliação da
13
de literatura
aderência a essa prática, referendados na literatura por meio de consulta às seguintes bases de dados Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Analysis Retrieval System Online e Scientific Eletronic Library Online
XI
2011
Lindsay Locks, Josimari
Qualidade da
Artigo
Avaliar a
Telino Lacerda, Elonir
higienização
original
qualidade de
Gomes, Ana Claudina
das mãos de
higienização
Prudêncio Serratine
profissionais
das mãos de
atuantes em
profissionais. A
unidades
pesquisa foi
básicas de
conduzida em
saúde
todas as Unidades Básicas de Saúde de dez
14
municípios da Região Sul de Santa Catarina em 2008. XII
2012
Luciana Borges Giarola,
Infecção
Artigo
Identificar, na
Tatiane Baratieri, Andrea
hospitalar na
de
produção
Monastier Costa, João
perspectiva
revisão
científica
Bedendo, Sonia
dos
nacional, a
SilvaMarcon,
profissionais
forma como o
Maria Angélica, Pagliarini
de
profissional de
Waidman
enfermagem:
enfermagem
um estudo
tem abordado
bibliográfico
o tema infecção hospitalar.
XIII
2012
Maria Emilia Marcondes
Controle de
Artigo
Identificar as
Barbosa; Denise de
infecção
original
dificuldades e
Carvalho de
hospitalar no
facilidades do
Siqueira;Maria de Fátima
Paraná:
trabalho do
Mantovani
Facilidades e
enfermeiro no
dificuldades do
controle de
enfermeiro
infecção no estado do Paraná.
XIV
2012
Caroline Mari Brandão
Higienização
Artigo
Identificar os
Soares, Natália Mendonça
das mãos:
original
profissionais
de Miranda, Simone Mota
opinião de
de
de Carvalho, Cláudia
enfermeiros
enfermagem
Alessandra Pereira Paixão
e técnicos de
quanto às
enfermagem
caraterísticas
de um
pessoais,
hospital
tempo e local
15
universitário
de atuação
de Minas
profissional;
Gerais
averiguar com que frequência os profissionais de enfermagem realizam a higienização das mãos; identificar quais produtos os profissionais de enfermagem utilizam com maior frequência para higienizar as mãos; identificar a opinião dos profissionais de enfermagem sobre sua adesão à higienização das mãos.
XV
2012
Jorge Luiz Lima Silva,
Conhecendo as
Artigo
Descrever as
Emanoele Amaral
técnicas de
de
técnicas de
16
Machado,
higienização
revisão
higienização
Felipe dos Santos Costa,
das mãos
das mãos do
Louise Theresa de Araújo
descritas na
ambiente
Abreu,
literatura:
ambulatorial,
Rodrigo Pereira Costa
refletindo sobre
segundo as
Taveira,
os pontos
normas
Marcia Isabel Gentil Diniz
críticos
vigentes na literatura, e compará-las, realizando discussão sobre a forma mais eficaz de realizar este procedimento.
CATEGORIAS
Dos artigos selecionados, emergiram as seguintes categorias:
A Adesão Dos Profissionais Quanto A Higienização Das Mãos;
Higienização das mãos como prevenção da Infecção Hospitalar;
Qualidade da higienização das Mãos.
Categoria 1- A Adesão Dos Profissionais Quanto A Higienização Das Mãos (HM)
Dentre os quinze artigos selecionados, onze destes abordaram sobre a adesão dos profissionais quanto à higienização das mãos, onde se observa que, apesar da campanha para controle da infecção em hospitais, clínicas e outros serviços de saúde. As mãos dos profissionais continuam sendo a fonte mais
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frequente de contaminação e disseminação da infecção, necessitando de intervenções para que a técnica seja devidamente utilizada.
No artigo I, os autores referem que ainda é baixa a adesão da higienização das mãos, pelos profissionais da saúde:
Comumente as infecções hospitalares são associadas à baixa adesão dos profissionais da área da saúde à higienização as mãos. (NEVES, et.al., 2006). Ainda para Neves et.al. (2006) estudos realizados exibem diferentes motivos para a baixa adesão à HM, como a falta de motivação, ausência de pias próximas ao paciente e de
recursos
adequados,
reações
cutâneas
nas
mãos,
falta
de
tempo,
irresponsabilidade, falta de consciência sobre a importância das mãos na transmissão de microrganismos. Foi observada a adesão à HM das mãos em 1358 procedimentos, o que totalizou 180 horas distribuídas em três turnos. Foram incluídos apenas os procedimentos observados antes e após a sua execução. Os percentuais
antes
e
depois
de
sua
execução,
nos
seis
meses,
foram
respectivamente 62,26% de adesão antes e 61,60% de adesão depois 37,74% e já os que não aderiram antes foi de 37,74 e 38,40% que não aderiram á HM após a execução dos procedimentos. As percentagens de adesão antes e após a execução de procedimentos fora semelhante. Mais da metade dos profissionais aderiu à HM. Mesmo assim, ainda se está distante do ideal preconizado para a prevenção de IH, em todas as oportunidades que se fizerem necessárias. (NEVES, et.al., 2006).
No artigo II, os autores relatam:
A HM (higienização das mãos) gradualmente tornou-se aceita como uma das medidas mais importante para prevenir a transmissão de Infecções Associadas aos Cuidados em Saúde (IACS). Contudo grande parte das infecções deve-se a não adesão à medidas de controle, devido à desmotivação e pouca importância dada a elas. (BARRETO et.al., 2009). Segundo estudo realizado por Barreto et.al., as frequências de HM segundo a categoria profissional mostram que antes dos procedimentos os técnicos de
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enfermagem tiveram adesão de 2,95% e os enfermeiros, de 15,93%; após os procedimentos, as adesões foram 6,34% e 17,70% respectivamente. Embora a frequência da higienização das mãos antes e após os procedimentos, tenha sido maiores entre os enfermeiros, ambas as categorias tiveram baixa adesão, sendo um fato preocupante. (BARRETO et.al., 2009). Já noutro estudo, foi constatada a adesão de 89,6% após preparo de medicamentos, seguido de procedimento aspiração oro/endotraqueal (78,1%). Adesões também maiores em procedimentos em que há exposição do profissional a medicações e fluidos corporais, mostrando preocupação na proteção individual em detrimento do cliente. Desta forma, observou-se relação direta entre a adesão à HM e o tipo de cuidado realizado.
No artigo III, os autores relatam acerca da adesão da higienização das mãos, por alunos da graduação em enfermagem:
Estudos realizados por Félix et.al. (2009), constataram que 50% dos alunos executaram a lavagem das mãos antes e após realizarem procedimento, isto é, conforme recomendações do Ministério da Saúde do Brasil, 42% dos alunos lavaram suas mãos apenas após e 6,5% do total dos alunos realizou a técnica de lavagem das mãos somente antes de fazer qualquer procedimento.
No artigo V, os autores relatam sobre a adesão dos profissionais da enfermagem, tanto em procedimentos invasivos quanto não invasivos:
Dos procedimentos não invasivos, a adesão dos profissionais para atividades como arrumação e desinfecção do leito, mudança de decúbito do paciente e admissão apresentou uma adesão de lavagem de mãos em 44,4% dos avaliados, o procedimento de entrar e sair da unidade apresentou uma adesão dos profissionais de 55,6% após essa atividade. (SANTOS e GONÇALVES, 2009). Ainda Santos e Gonçalves (2009) referem no mesmo estudo supracitado, que antes e depois da punção venosa foram observadas seis higienizações das mãos que representaram (66,7%) e no preparo de medicamentos (33,3%) representados pelos técnicos e auxiliares de enfermagem. Os demais procedimentos invasivos representados pelas sondagens nasoentérica, nasogástrica, glicemia capilar,
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drenagem de feridas e curativos foram observados seis lavagens de mãos em que 33,3% foram realizados pelos médicos, 16,7% pelo enfermeiro e 50% pelos técnicos e auxiliares de enfermagem. Esses resultados insatisfatórios são importantes, pois os procedimentos invasivos são as principais causas de infecções hospitalares, e a lavagem das mãos para realização destes processos é indispensável na rotina assistencial.
No artigo VII, os autores realizaram uma pesquisa em diversas unidades de um hospital, evidenciando resultados diversos:
Em estudos realizados por Borges et.al. (2010) foram evidenciados que dos 1316 registros de oportunidades de HM, 390 (29,6%) ocorreram na clínica cirúrgica, 319 (24,2%) na clínica médica, 215 (16,3%) na UTI cirúrgica, 211 (16,0%) na UTI clínica e 181 (13,8%) no pronto socorro. Nos 1316 registros, apenas 365 (27,7%) indicavam a adesão a HM. Vale destacar que nenhum dos setores observados apresentou índice superior a 50% de higienização das mãos. A pesquisa realizada no pronto socorro observou que foi o setor com menor adesão (9,4%). Essa baixa adesão é preocupante, por ser um setor que representa a porta de entrada do hospital, com uma clientela diversificada que pode apresentar patologias ainda não identificadas. Os dados sugerem que essa baixa adesão entre os profissionais do pronto-socorro, não está diretamente associada ao conhecimento teórico sobre a HM, mas sim à incorporação desse conhecimento à prática diária e ao hábito do profissional. (BORGES et.al., 2010).
No artigo VIII, os autores relatam que mesmo que os profissionais tenham conhecimento científico acerca da higienização das mãos, os mesmos ainda pouco aderem à prática da mesma:
Segundo Fagioli et.al. (2011) versam que mesmo os profissionais da saúde tendo conhecimento científico sobre o assunto abordado, continuam falhando nessa técnica muito importante para a prevenção da infecção hospitalar. Em uma UTI foi avaliado a adesão dos profissionais da área de saúde da técnica de lavagem das mãos. Em um primeiro momento os profissionais foram observados e verificou-se que apenas 5% dos profissionais fecharam a torneira sem
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contaminar suas mãos, em um total de 525 observações. Em momento posterior foram realizados programas educacionais e constatou-se que a taxa de profissionais que não contaminaram suas mãos foi elevada a 100% em um total de 355 observações. (MENDONÇA, 2003 apud FAGIOLI, 2011).
No artigo IX, os autores versam sobre a prática de higienização das mãos e relatam que a grande maioria dos profissionais entrevistados, aderem à higienização as mãos:
Os autores Coelho et.al. (2011) evidenciaram eu seu estudo que 98% dos profissionais sempre a realizam e 2% a realizam às vezes. Dessa forma, segundo a literatura, constatamos que os entrevistados mostram-se engajados com a realização desta medida e com a redução da propagação das infecções relacionadas à assistência. Com relação à higienização das mãos entre um procedimento e outro, percebemos que 96% dos entrevistados sempre a fazem, enquanto somente 4% a fazem às vezes. Assim, ainda neste sentido, perguntamos como e com que produtos estes realizam esta técnica.
No artigo X, é relatada a adesão da higienização das mãos em diversos países:
No estudo realizado por Oliveira e Paula (2011) observaram em suas pesquisas que nos países como Suíça no ano de 2005, Diversos países da Europa, Ásia, África em 2009, tiveram a aderência da higienização das mãos, segundo momentos específicos da assistência, 18,0% antes do contato com a pele e 93,6% quando as mãos estão visivelmente. Já no Japão em 2004, houve a taxa de aderência pré 40% e pós 53% intervenção, para toda equipe. Portanto a superestimação dos profissionais de saúde torna-se uma barreira para alcançar uma melhor aderência à HM, uma vez que esses assinalam como adequada a própria adesão. (OLIVEIRA e PAULA, 2011).
21
No artigo XI, os autores relatam que os profissionais de enfermagem realizam a higienização das mãos após os atendimentos dos pacientes, e também a grande maioria adere a prática logo após suas atividades:
Um detalhe interessante encontrado no estudo de Locks et.al. (2011) foi à adesão dos profissionais à lavagem das mãos após os atendimentos dos pacientes. Dentre eles 94,9% realizavam-na. Confirmando este achado em outro estudo, se colocou em evidência que os enfermeiros de uma unidade de terapia intensiva realizavam mais frequentemente a higienização das mãos após os procedimentos. Das 1246 observações realizadas, 87% da ação ocorriam ao término de cada atividade.
No artigo XIV, os autores relatam que a disponibilidade de material e a proximidade deste aos profissionais, facilita a higienização das mãos:
Apenas
90%
das
enfermeiras
relataram
que
higienizam
as
mãos
frequentemente; 82% afirmaram utilizar água, sabão e álcool gel 70%, e 18,2% relataram encontrar dificuldades para aderir a técnica; quanto os técnicos de enfermagem, 75% higienizam as mãos frequentemente; 10% afirmaram utilizar água e sabão, 90% água, sabão e álcool gel 70%; 30% seguem corretamente a técnica frequentemente; e 80% relatam não ter dificuldades para aderir à técnica; para ambas as categorias, os fatores facilitadores mais frequentes para a adesão foram a disponibilidade de materiais e sua proximidade em relação ao posto de trabalho. (SOARES et.al., 2012).
No artigo XV, os autores versam que técnicas de lavagem de mãos estão sendo estudadas há muitos anos:
As técnicas de higienização das mãos, vem sendo pesquisada ao longo dos anos. Como fator de importância capital na redução de os profissionais de saúde. A sua adesão é desafio para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, vista como medida simples e relevante na prevenção de infecção. (SILVA et.al., 2012).
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A higienização das mãos é considerada a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde. Entretanto, a falta de adesão dos profissionais da saúde a essa prática é uma realidade constatada ao longo dos anos e é objeto de estudos em diversas partes do mundo. A lavagem das mãos deve ser um hábito entre os profissionais de saúde e a adesão a esta prática é um desafio para a equipe de controle de infecção. Esta categoria identifica a adesão das equipes de saúde quanto à higienização das mãos. Também se percebe nesta pesquisa bibliográfica, que a grande maioria dos profissionais da enfermagem, tanto enfermeiro, quanto técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, não aderem muito a esta prática a qual é muito importante na prevenção da Infecção Hospitalar. Necessitando haver mudanças na concepção acerca da higienização das mãos, a qual é de suma importância na área da saúde, principalmente entre profissionais que assistem ao paciente e tem contato direto com o mesmo.
Categoria 2- Higienização das mãos como prevenção da Infecção Hospitalar
Entre os quinze artigos selecionados, treze destes abordaram sobre a higienização das mãos como prevenção da infecção hospitalar.
No artigo I, os autores referem que:
Os autores relatam que a higienização das mãos não é uma recomendação recente, portanto deve ocorrer antes e após o contato com o paciente, antes de calçar as luvas e após retirá-las, entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro, ou em ocasiões onde exista transferência de patógenos para pacientes e ambientes, entre procedimentos com o mesmo paciente e após o contato com sangue, líquido corporal, secreções excreções e artigos ou equipamentos contaminados por esses. (NEVES et.al. 2006).
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No artigo III, os autores relatam que a higienização das mãos é a forma mais eficiente de prevenir infecções hospitalares, onde relatam que:
A lavagem das mãos é a maneira mais eficiente e econômica na prevenção de infecções hospitalares e este fato é mundialmente reconhecido. Pois as mãos são um meio de transporte de microrganismos, portanto deve ser realizada a higienização das mãos antes e após qualquer procedimento na assistência ao paciente. (FELIX, MIYASAHIRA, 2009).
No artigo IV, as autoras, referem que a disseminação dos microrganismos em ambiente nosocomial mostra a necessidade de medidas preventivas:
A higienização das mãos é o maior aliado dos profissionais da saúde na prevenção
de
infecções
hospitalares.
A
prevenção
da
disseminação
de
microorganismos no ambiente hospitalar estabelece a necessidade de instituir e manter medidas de controle durante o período de transmissibilidade para cada doença em particular. (CENI, KALINKE, PAGANINI, 2009).
No artigo V os autores versam sobre a prevenção e controle de infecções:
A lavagem das mãos é a principal forma de prevenir e controlar as infecções, sendo uma prática simples de assepsia, sem ônus significativos para as instituições, além de gerar benefícios extensíveis àqueles envolvidos no processo de cuidado, devendo configurar-se como um hábito que todos os profissionais de saúde devem realizar antes e depois de qualquer procedimento, seja ele invasivo ou não (SANTOS e GONÇALVES, 2009).
No artigo VI os autores versam acerca da importância da higienização das mãos, mas que ainda os textos descritos no estudo relatam de forma sucinta e pobre a importância da HM:
Os autores ressalvam quanto a importância da lavagem das mãos na prevenção da infecção hospitalar e realizam estudos com artigos dentre os quais 58,6% abordou a importância da lavagem das mãos como profilaxia das IH, porém
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descrevem de forma sucinta e pobre a importância da higienização das mãos no controle da infecção hospitalar. (DANTAS et. al., 2010).
No artigo VII, é relatado pelos autores que se a higienização das mãos é realizada com cuidado e que atenda as exigências legais éticas, assim irá promover a qualidade da atenção ao paciente:
A HM é a medida mais simples e efetiva e de menor custo no controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. [...] O controle dessas infecções por meio da higienização cuidadosa e frequente das mãos atende às exigências legais e éticas, promove a segurança e a qualidade da atenção prestada ao cliente. (PRIMO et.al., 2010). O texto referido pelos autores traz a questão da higienização como forma de prevenção, porém relata sucintamente a mesma.
No artigo VIII, os autores versam que:
A higienização das mãos é considerada uma das ações de maior importância para o controle de infecções cruzadas no ambiente hospitalar. Acredita-se que um terço dessas infecções possa ser evitado com medidas preventivas, e uma dessas medidas seria a higienização adequada das mãos. (FAGIOLI e SANTOS, 2011).
No artigo IX, é versado que grande percentual das infecções hospitalares podem ser prevenidas:
Historicamente comprovada, a higienização das mãos caracteriza-se como importante na prevenção a tais infecções, sendo considerada a medida primordial contra a propagação dos microorganismos no âmbito hospitalar. A adoção desta prática, possuí importância no fato de que grande percentual de infecções hospitalares podem ser evitadas, uma vez que a maioria dos patógenos associados à microbiota transitória das mãos, ou seja, aquela adquirida pelo contato com pessoas ou materiais colonizados ou infectados, poderiam ser facilmente eliminados através de uma adequada lavagem, deixando de ser condição básica para a sua disseminação.(COELHO, SILVA e FARIA, 2011).
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No artigo X, os autores descrevem que:
A higienização das mãos (HM) vem sendo reconhecida e recomendada, desde 1846, como prática obrigatória para os profissionais da área da saúde, com base
na
constatação
de
sua
efetividade
na
redução
das
infecções
e,
consequentemente, de mortalidade entre os pacientes. (OLIVEIRA e PAULA, 2011). Atualmente, sabe-se que a higienização das mãos reduz a transmissão de patógenos e, sobretudo a incidência de infecções relacionadas ao cuidar em saúde (IRCS), sendo considerada uma medida simples e importante. (OLIVEIRA e PAULA, 2011).
No artigo XI, os autores expõem que:
As mãos dos profissionais são veículos de infecções cruzadas em ambientes nosocomiais e demais locais de assistência à saúde, portanto a higienização das mãos é a principal medida de inibição da disseminação de infecções em ambientes de assistência a saúde. (LOCKS, LACERDA, GOMES E SERRATINE, 2011). Neste texto, os autores falam da importância da higienização da mãos, como uma forma de prevenção de infecção hospitalar e também ressalvam a maneira correta da lavagem destas e a seriedade de realiza-la sempre antes e após o atendimento do cliente. (LOCKS, LACERDA, GOMES E SERRATINE, 2011). Os especialistas consideraram que a higienização das mãos é um problema vivido em hospitais, clínicas, sistemas de assistência à saúde, consultórios e postos de saúde. (LOCKS, LACERDA, GOMES E SERRATINE, 2011).
No artigo XII, os autores expõem que além da má higienização das mãos, também outros fatores podem interferir e gerar a infecção hospitalar:
Os autores relatam que a infecção hospitalar pode ser gerada não só pela má higienização das mãos, assim como o quadro do paciente, a patologia, o ambiente hospitalar, porém a melhor maneira de prevenção continua sendo a higienização das mãos e também o isolamento de pacientes. (GIAROLA et.al., 2012). O profissional enfermeiro é visto como o principal responsável pelo papel educativo de toda a equipe de saúde, considerando o melhor vínculo com a equipe,
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assim como sua supervisão contínua, tendo como funções planejar, implementar e participar dos programas de formação, qualificação contínua e promoção da saúde dos trabalhadores. (GIAROLA et.al., 2012). Para que as medidas preventivas sejam tomadas também é necessário que os gestores das instituições estejam cientes da problemática, uma vez que eles não prestam um cuidado direto ao paciente, porém fornecem subsídios para a prática acontecer e são responsáveis também pela realização de um bom trabalho no ambiente hospitalar, prevenindo e controlando as infecções de forma indireta. Considera-se o controle de IH de responsabilidade de todos os profissionais de saúde que prestam assistência direta ao paciente. (GIAROLA et.al., 2012).
No artigo XIV, exibem sobre a higienização das mãos, que a mesma é a forma isolada mais importante na redução das taxas de infecções em ambientes hospitalares:
A higienização das mãos, nos programas de prevenção e controle das IH, é uma prática prioritária, considerando ser a ação isoladamente mais importante para reduzir as taxas de infecções nosocomiais. A diminuição dos microorganismos da pele e mucosa pode processar-se em diferentes níveis, dependendo dos processos empregados de limpeza ou antissepsia. (SOARES et. al., 2012).
No artigo V, os autores abordam a técnica correta da higienização das mãos, que quando realizada de maneira adequada torna-se uma ferramenta na luta contra a IH:
A técnica correta da higienização das mãos, quando realizada de maneira correra pelos profissionais da saúde e utilizada em sua rotina, pode se tornar uma poderosa ferramenta de prevenção na luta contra a infecção hospitalar. (SILVA et.al., 2012). Observa-se que em todos as referências bibliográficas, os autores descrevem que a melhor forma de prevenção da infecção hospitalar, sempre foi e continua sendo a higienização das mãos. É necessário incentivar as ações que possam contribuir e promover a capacitação dos profissionais, com divulgação dos resultados dos trabalhos
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científicos e a sensibilização da equipe multidisciplinar, visando a cooperação e responsabilidade de todos pela qualidade da assistência prestada. Estudos mostram que ao realizar esta prática, seguindo adequadamente as etapas e respeitando o tempo da higienização, haverá, sem dúvida, uma eficácia na técnica da higienização das mãos. A higienização das mãos é uma das medidas mais importantes de prevenção da disseminação de microorganismos nos serviços de saúde.
Categoria 3- Qualidade da higienização das Mãos
Dentre os quinze artigos selecionados, dez destes abarcam acerca da qualidade da higienização das mãos, a qual é de suma importância para a prevenção das infecções hospitalares.
No artigo II, os autores relatam a respeito da qualidade da HM, quanto a maneira da limpeza e o uso de água, sabão e cada parte da mão deve ser higienizada:
Os autores relatam quanto a correta higienização das mãos, que a literatura preconiza que as mãos devem ser friccionadas vigorosamente, usando água e sabão, durante 40 a 60 segundos com atenção especial ao dorso, sulcos interdigitais, falanges, unhas e punhos, sendo recomendado que o enxague e a secagem sejam unidirecionais, usando papel toalha na secagem da torneira, caso a mesma não seja com pedal ou sensor de temperatura automático, impedindo uma nova contaminação. (BARRETO et. al, 2009). Em um estudo, todos os participantes (100%) friccionaram a palma das mãos, mas não as unhas. O dorso das mãos foi friccionado por 7 (87,5%) sujeitos e 3 (37,5%) as falanges mediais, mas apenas dois (25,0%), as falanges distais, os polegares e sulcos interdigitais. Destaca-se que apenas um (12,5%) sujeito se atentou à fricção dos punhos. (BARRETO et. al, 2009). Em outro estudo semelhante, avaliou a técnica de HM em 113 alunos de enfermagem e observou que 77,9% deles friccionaram palma com palma; já o dorso das mãos foi ignorado por 58,4% dos alunos, 66,4% não friccionaram espaços interdigitais e unhas e 60,2% deixaram os polegares fora da técnica. Embora tal
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pesquisa mostre maiores percentuais de sujeitos que ignoraram partes importantes das mãos, este estudo também indicou uma preocupação maior em higienizar as palmas das mãos em detrimento das outras partes. (BARRETO et. al, 2009).
No artigo III, os autores relatam que ainda é realizado de maneira inadequada a HM.
Também
em
estudos
evidenciaram-se
que
os
profissionais
de
enfermagem usavam adornos nas mãos e dedos, higienizando de forma errônea as mãos:
Apesar de ser reconhecidamente a medida preventiva mais importante para reduzir a transmissão de microorganismos por contato, vários estudos apontam que a adesão dos profissionais de saúde a prática de higienização é insatisfatória. (FELIX, MIYADAHIRA, 2009). Em um estudo realizado por alunos da graduação de enfermagem, foi verificado que profissionais da enfermagem utilizavam adornos e anéis, não realizavam de maneira adequada a higienização das mãos. Noutro estudo realizado na UTI avaliou a adesão dos profissionais, sendo que os mesmos fecharam a torneira sem contaminar suas mãos em um total de 525 observações. Em momento posterior foram realizados programas educacionais e constatou-se que a taxa de profissionais que não contaminaram suas mãos foi elevada a 100% em um total de 355 observações. (FELIX, MIYADAHIRA, 2009).
No artigo IV, os autores relatam acerca da técnica correta a qual não foi identificada na higienização das mãos dos profissionais:
Constatou-se que não houve uso da técnica correta na observação dos participantes nas seguintes situações: 61,6%, para molhar as mãos e colocar o sabão; 65%, em relação aos movimentos de fricção com as mãos, interdigitais e unhas; 80%, na higienização dos antebraços; 75%, na retirada da espuma dos antebraços e mãos; 68,3%, na fricção das mãos com os antebraços retirando o excesso de espuma; 55%, na secagem das mãos com papel toalha; 75%, na troca do papel toalha para a secagem dos antebraços e, por ultimo, 66,6%, dos observados não usaram a técnica correta na aplicação da solução alcoólica. (CENI, KALINKE e PAGANINI, 2009).
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Percebe-se que o profissional deve ter conhecimento da técnica correta para a HM, considerando que esta é uma medida de sensível redução da infecção hospitalar.
No artigo V, os autores encontraram em seus estudos que em uma equipe de profissionais de diversas áreas da saúde, não realizaram a higienização correta das mãos, mesmo com a disponibilidade de produtos para tal e até mesmo cartazes:
Em estudo realizado em uma Unidade de Clínica Médica e Cirúrgica de um Hospital em Minas Gerais, tendo como população alvo a equipe de enfermagem, fisioterapeuta e médicos. Entre os profissionais observados, os auxiliares e técnicos de enfermagem representaram 63,2% do total de avaliados sendo o restante constituído por 21% de médicos, 10,5% enfermeiros e 5,3% fisioterapeutas. Apesar da disponibilidade dos produtos para a lavagem das mãos e a existência de cartazes divulgando todas as etapas da técnica, os profissionais não realizaram o procedimento conforme as recomendações. (SANTOS E GONÇALVES, 2009).
No artigo VII, os autores identificaram em sua pesquisa, que dentro de 14 profissionais que relataram sobre a HM, 12 destes realizaram de forma incorreta a higienização das mãos:
Em uma pesquisa realizada, dentre 80 registros de HM com vários profissionais da saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, médicos, acadêmicos de enfermagem e residentes de medicina, entre outros), somente 14 indicaram HM, sendo que 12 foram realizadas de forma incorreta. (PRIMO et.al., 2010).
No artigo VIII, os autores relatam que dentro do estudo realizado com diversos profissionais da saúde, nenhum destes realizou a forma correta das mãos:
Segundo estudo realizado em uma UTI Neo Natal Universitária em Santos (SP), teve-se o objetivo de avaliar a técnica de lavagem das mãos pelos profissionais de saúde e visitantes, foram realizadas 43 observações. Entre as
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pessoas analisadas, seis (14%) eram médicos, 26 (60%) da equipe de enfermagem, três (7%) técnicos de laboratórios e raios-X e oito (19%) acompanhantes de pacientes. Dentre os observados, 24 (56%) lavaram as mãos antes de entrar na unidade, sendo a lavagem observada na maior parte no horário da manhã (75%) do que à tarde (39%). A técnica correta não foi observada nenhuma das vezes. (FAGIOLI e SANTOS, 2011).
No artigo IX, os autores averiguaram em seus estudos que mesmo com produtos disponíveis para higienização das mãos, somente alguns destes descreveram de maneira sucinta a forma correta da higienização:
Em estudo realizado com profissionais da saúde, entre eles 36% são enfermeiros, 58% técnicos de enfermagem e 6% auxiliares de enfermagem, em Hospital Universitário no Estado do Rio de Janeiro, foi verificado que entre os produtos utilizados, observamos grande aderência a água e sabão, sendo esta prática citada por 92% dos profissionais, seguida do álcool gel com 44%. Porém, quando indagados sobre como realizavam a higienização, apenas 26% dos profissionais a descreveram e de modo sucinto. (COELHO, SILVA e FARIA, 2011). Deve-se entender que a prevenção e o controle das infecções hospitalares são responsabilidade individual e coletiva, pois sem a assimilação e a implementação correta dos procedimentos executados por quem presta o cuidado ao paciente, esta temática continuará sendo um entrave à qualidade na prestação dos serviços de saúde.
No artigo X, os autores pesquisaram a lavagem correta, secagem, direção correta da limpeza das mãos e também o fechamento da torneira:
Em relação à técnica utilizada para realizar a HM, observou-se no primeiro estudo uma aderência relativamente baixa para lavagem do polegar (43%), do pulso (42%) e antebraço (16%), secagem das mãos (8%) na direção correta (iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos) e fechamento da torneira (quando não disponível pedal ou por sensor) sem recontaminação das mãos (5%). Já no segundo, observou-se que apenas 35% das HM observadas contemplaram técnicas adequadas. (OLIVEIRA e PAULA, 2011).
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No artigo XI, os autores relatam que:
Em um estudo epidemiológico desenvolvido com a observação de 369 profissionais da saúde em Unidades Básicas de Saúde no Estado de Santa Catarina, Os profissionais observados que realizaram a anti-sepsia das mãos utilizaram os seguintes produtos: o álcool a 70% (por 53,4%), a clorexidina ou o polivinil pirrolidona iodo (PVP-I) (por 7,9%), um sabão ou sabonete com anti-séptico (por 22,1%) e outros produtos por 16,5% dos profissionais. (LOCKS et. al., 2011). Ainda no estudo supracitado, a observação das UBS em relação ao local destinado para higienização das mãos evidenciou que somente 56,1 % possuíam uma pia específica para os profissionais realizarem a higiene das mãos. Apenas 30,7% dos profissionais, durante os procedimentos cirúrgicos, e 31,7% nos procedimentos clínicos realizaram-na de acordo com as normas preconizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Quando observados a realização da técnica correta de degermação, o número de acerto caiu para 58,5 %.(LOCKS et. al., 2011). É necessário que haja um maior cuidado dos profissionais de saúde para que realizem a higienização das mãos corretamente. Para tal, sugere-se que sejam efetuadas capacitações periódicas destes profissionais e os gestores tenham um maior empenho no cumprimento das normas determinadas pela ANVISA.
No artigo XIV, os autores versam sobre:
Em estudo realizado com 11 enfermeiros e 22 técnicos de enfermagem, apenas 90% das enfermarias relataram que higienizam as mãos com frequência; 82% afirmam utilizar água, sabão e álcool gel 70%, e 18% relataram encontrar dificifuldades para aderir à técnica; quanto aos técnicos de enfermagem, 75% higienizam as mãos frequentemente; 10% afirmam utilizar água e sabão, 90% água, sabão e álcool gel 70%; 30% seguem corretamente a técnica frequentemente; e 80% relatam não ter dificuldades para aderir à técnica; para ambas as categorias, os fatores facilitadores mais frequentes para adesão forma a disponibilidade de materiais e sua proximidade em relação ao posto de trabalho. (SOARES et.al., 2012).
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A partir desta categoria supracitada, pode-se intuir que mesmo com todas as informações em cartazes próximos ou não dos locais de HM e materiais de assepsia, ainda existe uma forte resistência para tal, e também se compreende que é necessário uma educação continuada dentro da instituição onde o profissional da saúde labora e com certeza a conscientização destes acerca da higienização das mãos e as consequências destas para o paciente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora se trate de uma temática bastante debatida em eventos científicos e estudos, os resultados reafirmam a necessidade de ações que subsidiem reflexões frente à higienização das mãos e educação continuada da equipe assistencial dos multiprofissionais para que seja realidade. Os achados bibliográficos revelaram que os profissionais não estão realizando a lavagem de forma completa. Destaca-se aqui o papel importante da lavagem e antissepsia de infecções hospitalares, sendo necessária a sensibilização desse processo. Quanto à adesão dos profissionais, os resultados encontrados, mostram que existem poucos textos que relatam acerca da adesão da higienização das mãos, também está evidente que é há pouca importância dada a esta prática, evidenciando-se a necessidade de programas sistemáticos sobre o assunto. E assim, espera-se com este estudo, cooperar para a produção de um conhecimento que possibilite o desenvolvimento de práticas reflexivas e capazes de subsidiar uma maior compreensão e adesão ao processo de higienização das mãos, além de construir um conhecimento compartilhado. A HM é um tema que pode se tornar difícil de ser dialogado, quando abordado diretamente, pois é difícil a um profissional de saúde assumir que falha em um aspecto tão elementar. Portanto são necessários estudos observacionais que busquem informações mais fidedignas possíveis quanto ao hábito de higienizar as mãos, pois apesar das campanhas para controle das IACS e das evidências de sua transmissão de patógenos, as mãos dos profissionais de saúde constituem a fonte mais frequente de contaminação e disseminação de infecção. (BARRETO et.al., 2009).
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É necessária maior sensibilização por parte dos funcionários da área da assistência de saúde quanto à importância da realização correta da técnica da higienização das mãos e da realização e sua frequência. Os métodos tradicionais de educação permanente não são suficientes para despertar, na equipe, a cultura da prevenção. Mesmo após capacitações, percebesse que os profissionais cometem os mesmos erros. Acredita-se que a educação permanente ainda seja o caminho para despertar conhecimentos e hábitos, mas precisa-se mudar a estratégia para atingir tal objetivo. A educação permanente deve assumir um caráter de edificação. (BARBOSA, SIQUEIRA E MANTOVANI, 2012).
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