Revista H#33 Farmácias Holon

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PEDRO PEREIRA Diretor Revista H

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA

FARMÁCIAS HOLON AMIGAS DA PESSOA COM PSORÍASE A Psoríase e a Urticária Crónica Espontânea (UCE) são doenças de pele crónicas que afetam negativamente a qualidade de vida das pessoas. Em termos de prevalência, estima-se que a Psoríase afete cerca de 125 milhões de pessoas em todo o mundo e que em Portugal afete cerca de 250 mil portugueses. Quanto à Urticária Crónica, a prevalência exata é desconhecida, mas pensa-se que afete cerca de 0,5 a 1% da população geral e que mais de 2/3 destes casos crónicos sejam espontâneos. Por se tratar de situações clínicas com fortes repercussões a nível físico e emocional, é importante que os profissionais de saúde assumam uma postura pró-ativa na sensibilização da população sobre a doença, na identificação de pessoas com sintomatologia não controlada, e no acompanhamento da pessoa com patologia de forma a otimizar a efetividade e segurança das terapêuticas. Por isso, as Farmácias Holon lançam o Serviço de Acompanhamento à Pessoa com Psoríase a nível nacional. Aprenda mais sobre estas patologias de pele graves, no artigo em FOCO. Esta edição da Revista H conta com participação do nosso querido e aclamado ator Ruy de Carvalho. Um dos atores mais premiados ao longo da sua longa carreira, Ruy de Carvalho continua a somar distinções aos 91 anos! Não perca a entrevista especial. Se vai iniciar um medicamento pela primeira vez, saiba que a sua Farmácia Holon tem disponível um novo serviço que o pode ajudar. O Serviço de Primeira Dispensa Holon consiste no acompanhamento da pessoa com doença crónica, ao longo das quatro semanas após o início da toma de um medicamento. Conte com um serviço farmacêutico especializado, de proximidade, e que vai fazer toda a diferença. Viva mais anos e com mais qualidade de vida! Todas estas novidades são também divulgadas no novo website das Farmácias Holon. Apostámos na proximidade com os utentes, numa navegação mais intuitiva e uma imagem clean e de acordo com o posicionamento da marca: uma experiência de saúde integrada e positiva. Visite o nosso novo site www.farmaciasholon.pt e mantenha-se sempre informado! Farmácias Holon, um dia todas serão assim.

• Diretor: Pedro Pereira • Propriedade: Holon S.A. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro • NIPC: 507336453 • Telefone: 219 666 100; • E-mail: geral@holon.pt

• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua General Firmino Miguel n.º 3 - Piso 7 1600-100 Lisboa • Coordenador Editorial: Sofia Silva e Pedro Pereira (Holon), Inês Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Carme Silva, Dulce Ramos, Pedro Araújo, Sofia Maximiano, Sara Barreirinhas, Sara Patrício, Vitor Machado • Fotografia: Arquivo • Publicação bimestral • E-mail: revistah@holon.pt • Tiragem deste número: 33.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon, S. A. Rua General Firmino Miguel, n.º 3 – piso 7 1600-100 Lisboa | Portugal • Paginação: Helena Freitas • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 32, 1100-183 Lisboa; • E-mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13

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>INDÍCE

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EM FOCO

PSORÍASE: A PELE «É SÓ A PONTA DO ICEBERGUE»

BEBÉ & MAMÃ

NO VERÃO, HIDRATAÇÃO CUTÂNEA É FUNDAMENTAL!

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NUTRIÇÃO HOLON ALIMENTAÇÃO ANTI-ENVELHECIMENTO

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EDITORIAL

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ATUALIDADE

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OPINIÃO

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PONTO DE VISTA

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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

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UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

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NA PRIMEIRA PESSOA

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FARMÁCIA ATUA

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EM FOCO

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HOLON CUIDA

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BEBÉ E MAMÃ

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PODOLOGIA HOLON

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PREVENÇÃO SAÚDE

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NUTRIÇÃO HOLON

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RECEITA SAUDÁVEL

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VIVA MAIS

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DERMOFARMÁCIA HOLON

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ENTREVISTA

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AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

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MONTRA EM DESTAQUE

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SAÚDE ANIMAL

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H JÚNIOR

ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon S. A. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das suas necessidades de informação constitui o objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.

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> ATUALIDADE

DOENÇAS CRÓNICAS MATAM MAIS de 550 MIL EUROPEUS EM IDADE ATIVA As doenças crónicas são responsáveis pela morte prematura de mais de 550 mil pessoas em idade ativa na Europa, o que corresponde a cerca de 3,4 milhões de anos potenciais de vida produtivos perdidos. Os dados são do relatório “Health at a Glance”, da OCDE, referente a 2016. Na Europa, oito em cada dez pessoas com mais de 65 anos vivem com doenças crónicas – como as cardiovasculares, respiratórias, diabetes e problemas mentais graves – e mais de 70% dos orçamentos da saúde são gastos no tratamento destas doenças, de acordo com dados do projeto europeu JA-CHRODIS, que em Portugal conta com a participação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Em Portugal, estima-se que em cada dez cidadãos, quatro tenham mais de duas doenças crónicas. O Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico, promovido pelo INSA e divulgado em 2017, identificou uma elevada prevalência de hipertensão arterial, obesidade e diabetes, bem como altos níveis de sedentarismo, de consumo de bebidas alcoólicas e exposição ao fumo do tabaco. As doenças crónicas têm também um peso significativo com prestações sociais, de acordo com os dados da OCDE: 1,7% do PIB europeu é gasto anualmente em prestações por deficiência e em baixas médicas, que é mais do que a despesa com subsídios de desemprego. O absentismo por doença custa à União Europeia cerca de 2,5% do PIB por ano. ESTUDO EUROPEU CONCLUI QUE POPULAÇÃO IDOSA PORTUGUESA É POUCO SAUDÁVEL A população idosa portuguesa tem baixos níveis de saúde, em comparação com outros países europeus. A conclusão é do estudo DO-HEALTH, o maior estudo europeu sobre envelhecimento realizado na Europa, divulgado pela Universidade de Coimbra (UC). Os resultados preliminares concluem que, «à primeira visita clínica», «51% dos idosos são considerados saudáveis na Suíça, na Áustria, 58%, na Alemanha, 38%, em França, 37%, e, em Portugal, apenas 9%». Sobre o facto de Portugal apresentar níveis de saúde inferiores aos observados nos outros centros participantes, José António Pereira da Silva, docente e investigador da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e responsável pelo estudo em Portugal, afirma que os resultados não «surpreendem, mas preocupam». «Temos os idosos menos saudáveis a todos os níveis, cognitivo e físico. É, sem dúvida, um problema relevante de saúde pública», sublinha. Quanto a possíveis causas, José António Pereira da Silva acredita que «há a considerar todo um conjunto de recursos sociais com efeito na saúde dos idosos, que vão desde o valor das pensões até à facilidade

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de acesso à saúde. Há ainda um fator que eu presumo ser muito determinante, que é o nível educacional». Os investigadores do projeto, que foi iniciado em 2012, consideram «idosos saudáveis, os seniores que não apresentam doenças crónicas e têm uma boa saúde física e mental». HÁ MENOS PESSOAS A FUMAR NO MUNDO De acordo com o Relatório Global sobre a Prevalência do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), há menos pessoas a fumar no mundo, especialmente mulheres. No entanto, apenas um em

cada oito países poderá atingir o objetivo de reduzir o consumo de tabaco até 2025. «Um dos maiores obstáculos para que tal seja atingido em países de baixos e médios rendimentos é a resistência da parte da indústria do tabaco, que deseja substituir os clientes que morrem através de um marketing livre e de preços acessíveis aos mais jovens», afirmou Douglas Bettcher, diretor da OMS. Em 2005, a Organização Mundial da Saúde definiu um objetivo, ratificado por 180 países, a pedir o fim da publicidade, assim como a possibilidade de que marcas de tabaco patrocinem eventos e iniciativas. Foi também sugerido o aumento de taxas e impostos sobre o tabaco. Relativamente a prevenção dos ainda não-fumadores, as Américas são a única região que deverá atingir o objetivo de 30% de redução do consumo do tabaco até 2025. China e Índia são os países com mais fumadores, com 307 milhões e 106 milhões, respetivamente. De acordo com a organização, três milhões de pessoas morrem de forma prematura todos os anos por causa do consumo de tabaco, especialmente devido a doenças cardiovasculares. Quase 900 mil pessoas morrem por ano por estarem expostas ao fumo.


João Neto Diretor Técnico da Farmácia Almancil

> OPINIÃO

CABEÇA DE CARTAZ O “paradigma da farmácia comunitária” divide com o “Sr. Doutor” o lugar dos discos mais pedidos na nossa querida farmácia. São canções que continuam a tocar apenas na época dos festivais, pouco ouvidas nas casas e carros dos festivaleiros, aqueles que supostamente deveríamos servir. São anos seguidos no top da tabela, várias versões da mesma canção nas mãos dos mais atrevidos compositores, com a letra e o conteúdo fiéis ao original. Uma ideia que faz tanto sentido, que é tão repetida e tão pouco se faz com ela. Escrever sobre dados relacionados com o uso de medicamentos é repetir o que de melhor já alguém disse. Não faltam evidências, não faltam oportunidades, mas falta espaço na nossa cultura. As farmácias continuam a fazer coisas de farmácia! Perigosamente acarinhados pela cumplicidade de quem nos procura, perdura a sensação de importância e significado, mesmo que por vezes pouco se acrescente a um já tão fiel ouvinte. Estamos mais modernos, temos até farmácias roxas. Estamos mais fortes, atravessamos a tempestade e sorrimos com a conjetura que o país atravessa! Somos orgulhosos de uma história importante, que deve ser recordada, mas que não precisa de ser repetida. Grandes fontes de aprendizagem, não significam necessariamente bons trilhos para o futuro. Porquê mudar? Para não ficarmos cada vez mais sós! Mudar para não acordarmos um dia e a criação de valor e o cuidado com o utente estarem afastados demais para serem recuperados. Sobre prevenção e inovação, ficam duas ideias que acredito continuarão a fazer sentido amanhã: 1. “A inovação não será nossa” Perdoem-me os empreendedores farmacêuticos, mas com tantas mentes brilhantes empenhadas em mudar o mundo, seria muita arrogância achar que será na farmácia que isso vai nascer. Prefiro

colocar a minha energia em algo mais simples. Abrir a porta! Podemos e devemos abrir a porta ao que de melhor já existe. Incentivar o uso de tecnologia, seja ela um dispositivo para medir a qualidade de sono, seja uma nova aplicação que facilita o correto uso dos medicamentos e produtos de saúde. Somos um cruzamento entre a inovação e a comunidade, o professor e o aluno, e devemos seguir o maravilhoso exemplo que herdamos, com os olhos postos na sociedade em que vivemos. O ambiente de empreendedorismo, traz novas empresas a cada minuto. Estas são empresas que se especializam em resolver pequenas questões, criam inovação disponibilizando os seus produtos através de plataformas globais a um ritmo nunca antes visto. Algumas delas, melhoram a qualidade de vida, a gestão da terapêutica. Podem e devem ser usadas para o nosso benefício. 2. “Prevenção é missão de super-herói!” Porque será que convencer alguém a adotar hábitos saudáveis para evitar complicações futuras é tão difícil? Porque não há uma recompensa instantânea! Prevenção significa mudar hoje, ter hoje o sacrifício, para talvez ganhar algo no futuro. Não conseguimos mudar este modelo apenas com a repetição do que faz sentido para nós farmacêuticos. É preciso coragem para inovar. Atrair primeiro, para mudar depois. Mudar uma cultura de entrega de medicamentos, para algo focado nos ganhos reais de saúde é falar de prevenção. Precisamos desenvolver estratégias a curto prazo para atrair e estratégias de “cabeça de cartaz” para fazer a diferença. A parte difícil de aprender a andar de bicicleta não é saber pedalar, é ter equilíbrio. Então, porque continuamos a dar bicicletas com rodinhas aos nossos farmacêuticos para acompanharem ou seguirem os doentes crónicos, quando a única coisa que realmente os acompanha o dia todo é o smartphone e a sua patologia? Talvez porque continuamos a ouvir apenas o (cabeça) de cartaz!

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VÍTOR NEVES Presidente da Europacolon Portugal

> PONTO DE VISTA

RASTREIO DO CANCRO DO INTESTINO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA! Entre junho e outubro de 2017 ficámos chocados com a morte de mais de 100 pessoas, nos incêndios em Pedrógão Grande. Uma tragédia forte, chocante e inesperada que flagelou centenas de famílias e que ainda hoje a Comunicação Social continua a dar “eco”. Estes números correspondem a 10 dias de mortes causadas pelo Cancro do Intestino em Portugal! Sim, em Portugal morrem 11 pessoas por dia com Cancro do Intestino, quase 4 mil por ano: um verdadeiro caso de saúde pública. Desde que a Europacolon Portugal existe, há 12 anos, já faleceram quase 50 mil pessoas! Estes são os números de uma doença que atinge 7.900 novos casos, por ano, e cuja dor se difunde por igual número de famílias. Sobre os incêndios, todos os decisores tomaram posição política e aplicaram-se medidas de prevenção para que tal não volte a acontecer. No caso do Cancro do Intestino, o ato preventivo – o Rastreio de Base Populacional que, segundo os especialistas, evitaria mais 2/3 das mortes e pouparia milhões de euros ao orçamento Nacional de Saúde – continua por implementar. Por contraponto, analisa-se a notoriedade mediática das consequências dos incêndios que corresponderam a milhares de horas em todos os canais. Em oposição, infelizmente, percebemos que o espaço noticioso que é dado à promoção da saúde e à prevenção deste tipo de patologias é muito limitado. Lembra-se a última vez que algum dos Meios de Comunicação Social falou em rastreio do intestino? A 16 de dezembro de 2016 foi oficialmente lançado o rastreio em Portugal, (em Valongo). Desde então temos verificado apenas experiências piloto no norte do país, um início na zona da grande Lisboa e uma contínua atitude experimental na zona do Alentejo. Continuamos preocupados. E mais ficamos quando os “ensaios piloto” são desenvolvidos com estratégias diferentes, de área para área,

e não são tornados públicos os resultados. Mais preocupados ficamos quando temos conhecimento de que, apesar de obrigatoriamente contratualizado, as colonoscopias de seguimento (exame de diagnóstico complementar), efetuadas a todos os utentes com teste positivo na pesquisa de sangue oculto nas fezes, só são realizadas longos meses após a sua deteção, contrariando tudo o que está definido cientificamente e colocando em risco a vida dos utentes com probabilidade de ter uma doença oncológica! Preocupados ficamos, quando confirmamos que, mesmo nos testes organizados pontualmente pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) com resultado negativo, a repetição obrigatória de dois em dois anos não é executada! Os desafios da Gestão de “Saúde”, no nosso país, vão ser enormes nos próximos anos, em recursos humanos e meios financeiros necessários. No nosso entendimento, a parte mais fácil e que exige menos esforço financeiro são as ações preventivas. Se os políticos não forem capaz de assumir este desígnio, mal estará o futuro dos portugueses. A Europacolon Portugal não vai desistir de continuar a sensibilizar a população e os órgãos decisores da vantagem humana, financeira e social da implementação do rastreio de base populacional do Cancro do Intestino. Como diz o Presidente do nosso Conselho Superior, o Prof. Sobrinho Simões, os três pilares de um sistema de saúde devem ser “Educação, Prevenção e Diagnóstico Precoce”, com acentuado empenho das Unidades de Cuidados de Saúde Primários. Acreditamos que, um dia, um qualquer governo irá instituir a Saúde, como a prioridade Política Nacional! Pela nossa parte, vamos continuar o nosso caminho e missão, por vezes incomodativo. Pela sua parte, caro cidadão, se tiver mais de 50 anos exija efetuar o rastreio ao intestino. A sua família, o governo e a sociedade ficar-lhe-ão gratos!

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> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

ANA FERREIRA E CASTRO Presidente do Grupo de Estudos do Cancro de Cabeça e Pescoço

CANCRO DE CABEÇA E PESCOÇO «EM PORTUGAL, HÁ 2500 NOVOS CASOS POR ANO» Médica oncologista, presidente do Grupo de Estudos do Cancro de Cabeça e Pescoço (GECCP) e Medical Oncology Officer da European Head & Neck Society, Ana Ferreira e Castro alerta para a necessidade de um diagnóstico precoce destas patologias, bem como para o facto de não se negligenciarem os fatores de risco, uma vez que os sintomas mais comuns podem ser confundidos com outras doenças benignas. > 10


REVISTA H (H) - OS PORTUGUESES JÁ ESTÃO MAIS CONSCIENTES ACERCA DA IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS ONCOLÓGICAS? ANA FERREIRA CASTRO (AFC) - Sim, neste momento as pessoas preocupam-se mais com a prevenção e tentam cumprir os rastreios. H - QUAL A PREVALÊNCIA DOS DIFERENTES TIPOS DE CANCROS DA CABEÇA E DO PESCOÇO EM PORTUGAL? AFC - Por ano, em Portugal, são diagnosticados cerca de 2500 novos casos, um valor superior ao dos restantes países europeus. Mas o mais preocupante é que, destes, mais de metade ainda são diagnosticados em estádios avançados, casos em que a taxa de sobrevivência aos cinco anos cai de 80-90% para 10-20%. H - PODEMOS FALAR EM FATORES DE RISCO? AFC - Sim. Os principais são sobretudo o tabaco, o álcool, a má higiene oral, assim como as próteses mal adaptadas, e as infeções por HPV ou Vírus do Papiloma Humano. H - E QUAIS OS SINTOMAS MAIS FREQUENTES? AFC - Os sintomas mais frequentes são facilmente confundidos com outras patologias benignas, o que dificulta o diagnóstico. Os sintomas são dor de garganta, ouvido tapado, nariz entupido (só de um lado), hemorragias nasais, feridas ou aftas na boca, assim como rouquidão que não se resolve num prazo de três semanas. H - REFERIU DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO. QUAIS SÃO? AFC - Passam precisamente pelo facto de os sintomas serem facilmente negligenciados ou confundidos com doenças benignas. H - DIRIGE O GRUPO DE ESTUDOS DO CANCRO DA CABEÇA E PESCOÇO, EM QUE CONSISTE ESTE GRUPO DE TRABALHO E QUAL O SEU OBJETIVO? AFC - O grupo tem como objetivo reunir profissionais de diferentes especialidades para realizar estudos e recomendações. Além disso, o grupo tem tido ainda o papel importante na sensibilização para a doença. H - TOMOU POSSE COMO SECRETÁRIA E MEMBRO DA NOVA DIREÇÃO PARA O PRÓXIMO TRIÉNIO NA EUROPEAN ORGANISATION FOR RESEARCH AND TREATMENT OF CANCER (EORTC). QUAL A IMPORTÂNCIA DO CARGO PARA O PAÍS? AFC - Pela primeira vez, Portugal tem alguém como membro da direção. Tal traz prestígio ao país e permite-nos trazer mais ensaios e reuniões científicas para Portugal.

H - LISBOA VAI ACOLHER, PELA PRIMEIRA VEZ, O CONGRESSO EUROPEU CANCRO DE CABEÇA E PESCOÇO, EM 2022. PODE ADIANTAR QUAIS SERÃO OS TEMAS-CHAVE? AFC - Ainda não posso adiantar muitos pormenores, mas esperamos ter cerca de 700 a 1000 participantes no evento. Os temas do congresso serão preparados em dois anos e estarão sobretudo relacionados com as atualizações nesta patologia. H – OUTRA IMPORTANTE INICIATIVA QUE TEM VINDO A SER DESENVOLVIDA PELO GRUPO DE ESTUDOS DE CANCRO DA CABEÇA E PESCOÇO É A CAMPANHA MAKE SENSE. QUAIS OS SEUS OBJETIVOS? AFC - A campanha é uma iniciativa da sociedade europeia e pretende alertar para os sinais e sintomas desta doença, bem como para os problemas dos seus sobreviventes. H - E QUAL O ENFOQUE DO PROJETO “PLANETA DENTIX”? AFC - O Planeta Dentix está inserido no Clube dos Sorrisos, um projeto que pretende educar as crianças para a saúde oral que, como já referi, é um dos enfoques no que concerne à prevenção deste tipo de patologias.

PLANETA DENTIX Lançado pelo Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço em 2015, o projeto infanto-juvenil “Planeta Dentix”, que visa sensibilizar os mais novos para a importância de uma boa higiene oral, é dirigido a crianças entre os 5 e 9 anos. «A aposta num futuro melhor começa na educação das crianças e jovens e por isso decidimos lançar este projeto», afirmou Ana Castro, na altura do lançamento da iniciativa que trouxe ao universo infantil personagens que habitam aquele Planeta: o Escovix, a Pastix, o Polvix e o Tonix. «Queremos transmitir que uma boa higiene oral ajuda a prevenir doenças futuras e que para manter os dentes saudáveis e sem cáries, devemos evitar certos alimentos como o açúcar. Colocamos ainda algumas questões sobre quantas vezes se deve lavar os dentes por dia e de quanto em quanto tempo se deve trocar a escova de dentes», referiu ainda Ana Castro. Este ano, a iniciativa vai contar com o importante apoio das Farmácias Holon na divulgação do projeto nos seus espaços e canais de comunicação.

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> UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

FARMÁCIA HOLON CANEÇAS «JÁ FAZIA FALTA UMA FARMÁCIA NOVA E MODERNA EM CANEÇAS» O aumento populacional no concelho de Odivelas e o reduzido número de farmácias em Caneças veio criar condições à abertura da Farmácia Holon Caneças, que pretende satisfazer as necessidades crescentes de todos os que ali vivem. «A pensar nas pessoas seniores que aqui habitam, algumas até com dificuldades motoras, instalámos a Farmácia num edifício com rampas de acesso e estacionamento “à porta”, condições que são muito úteis para todos. Até agora temos recebido vários elogios dos nossos utentes, que fazem questão de nos dizer que “já fazia falta uma farmácia nova e moderna em Caneças”», revela Mariana Abelha, Diretora Técnica da Farmácia Holon Caneças. Nesta Farmácia, toda a equipa foca a sua atividade no bem-estar individualizado de cada utente, através de um atendimento farmacêutico de excelência, aliado à simpatia e competência técnica dos farmacêuticos. «A nossa Farmácia oferece à comunidade um leque de serviços diversificados com o intuito de melhorar a qualidade de vida das pessoas!», afirma a responsável, especificando: «Fazemos o Acompanhamento Farmacoterapêutico, a Administração de Vacinas e Injetáveis,

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a Preparação Individualizada de Medicamentos; disponibilizamos o Serviço de Nutrição; Dermofarmácia, Podologia e Pé Diabético Holon e ainda o Aconselhamento ao Viajante, o Serviço de Cessação Tabágica e o CheckSaúde». Desde que a farmácia abriu, tem realizado sessões sobre a Pediculose nos Jardins de Infância; sessões informativas sobre interpretação de rótulos alimentares em Centros de Apoio a Idosos e Rastreios Cardiovasculares no espaço da farmácia. «Temos ainda previstos vários workshops para as mamãs; sessões de esclarecimento sobre a importância da vacinação; a visualização e análise de sinais corporais e sessões de tratamento Filorga», revela Mariana Abelha, concluindo que «Por toda esta vasta oferta de serviços de saúde e bem-estar, podemos assumir que um dia todas serão assim!»

Estamos abertos 365 dias do ano com o seguinte horário: De segunda a sexta feira, das 9h00 às 20h30; Fins de semana e Feriados das 9h00 às 19h00.



IVONE LUCAS FERREIRA CALHANDRO 79 anos Achada, Mafra Aposentada OBJETIVO ATINGIDO: Controlar as dores provocadas pelos calos

> NA PRIMEIRA PESSOA

«AGORA SINTO-ME MUITO MELHOR, FAÇO CAMINHADAS E NÃO TENHO DORES!» Ivone Calhandro tinha um calo muito doloroso na sola do pé e ponderava realizar uma cirurgia. Antes de avançar para esta importante decisão, foi aconselhada a marcar consulta no Serviço de Podologia Holon, na Farmácia Costa Maximiano. Aqui, foi observada pela Dra. Iolanda Moreira que conseguiu resolver o problema sem que a nossa utente tivesse que optar por uma solução tão invasiva: «fui muito bem recebida pela equipa Farmácia Costa Maximiano e logo encaminhada para a consulta de podologia», conta Ivone Calhandro. «Em 15 dias fiquei com o meu problema resolvido. A Dra. Iolanda explicou-me que faço muita pressão na sola do pé e que

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a solução passava por controlar esta minha maneira de pisar, para não deixar que o calo tocasse no chão», revela. Ivone Calhandro optou por ouvir os conselhos da Podologista, que conseguiu tirar o calo, «sem absolutamente dor nenhuma», e mandou fazer umas palmilhas adequadas ao seu problema. «Agora sinto-me muito melhor, já faço caminhadas e não tenho dores. Agradeço ao laboratório que faz as palmilhas e à Dra. Iolanda que, com todo o carinho e profissionalismo, cuidou e cuida de mim. Aconselho a todas as pessoas esta consulta e a Dra. Iolanda, que foi um anjo!», conclui Ivone Calhandro.


> FARMÁCIA ATUA

NATUREZA E BOA DISPOSIÇÃO No passado dia 8 de julho, a Farmácia Vasco da Gama realizou mais uma caminhada. Às 9:00 já se sentia a animação à entrada da farmácia, com a entrega do Kit da Caminhada “VAMOS DAR CORDA AOS SAPATOS”. Por percursos rurais e áreas de floresta, combinando a natureza e a boa disposição dos 120 participantes, percorreram-se 7 km num ápice! Regressámos à farmácia com a satisfação de prova realizada; a boa energia entre as pessoas sentia-se à distância. De agradecer à GNR a disponibilidade e simpatia e ao professor Nuno Cruz (e APDEF) por todo o apoio na elaboração e orientação durante todo o percurso, bem como a constante parceria com a Farmácia Vasco da Gama.

FEIRA DO ENVELHECIMENTO ATIVO

No passado mês de junho, a Farmácia Pedroso esteve na Feira do Envelhecimento Ativo, organizada pelo Centro de Atividades, da Câmara Municipal da Covilhã. Os visitantes tiveram a oportunidade de aprender mais sobre proteção solar e ainda experimentar as águas aromatizadas, criadas pela equipa de Nutrição Holon. Obrigada à organização pelo convite e a todos os que nos visitaram! DIA INTERNACIONAL DO BOMBEIRO A Farmácia Algarve assinalou o Dia Internacional do Bombeiro e, ao mesmo tempo, o Mês do Coração, através da realização de uma Avaliação ao Risco Cardiovascular aos bombeiros de São Bartolomeu de Messines. «Desta vez fomos nós que cuidámos da saúde daqueles que todos os dias zelam pelas nossas vidas!», refere a equipa da Farmácia.

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> EM FOCO

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Em Portugal, mais de 200 mil pessoas sofrem de psoríase, que é, como explica o médico dermatologista Paulo Jorge Ferreira, coordenador da Unidade Psoríase do Centro de Dermatologia do Hospital CUF Descobertas, «uma doença imunomediada, com uma predisposição hereditária». Isto significa que as pessoas, com esta predisposição, «podem vir a desenvolver a doença mais tarde ou mais cedo, consoante a ação dos fatores do meio ambiente», nomeadamente, por exemplo, «viroses, o frio, infeções fúngicas e determinados alimentos e medicamentos», ou seja, «tudo o que sejam fatores que desequilibrem temporariamente a nossa imunidade pode propiciar ou despoletar os surtos», revela o médico dermatologista, acrescentando que «se uma pessoa tem psoríase o simples ato de se arranhar» pode ser prejudicial. Quem nasce com a predisposição genética, «pode prevenir os surtos, hidratando a pele e evitando os fatores desencadeantes como o stress, o consumo de álcool e tabaco e as infeções» e deve conhecer bem a doença, indica Paulo Jorge Ferreira.

AS FARMÁCIAS Para Jaime Melancia, as farmácias são «um local de eleição para dar a conhecer a doença, seja através de folhetos, vídeos, seja pelo próprio farmacêutico, que, em grande parte dos casos, tem mais contacto com os doentes do que o médico». Neste sentido, o presidente da PSOPortugal argumenta que o farmacêutico «tem, por isso, um papel muito importante no aconselhamento, incentivando a manter a pele mais hidratada e prestando informações acerca da doença, do tratamento e da sua administração adequada, de modo a garantir resultados clínicos favoráveis e melhorar a adesão à terapêutica».

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O FATOR PSICOLÓGICO A manifestação mais característica da psoríase é a chamada placa, «as placas são avermelhadas e têm relevo». O facto de serem eritemato-descamativas «causa desconforto nos doentes e afeta a autoestima». As placas aparecem sobretudo nos cotovelos, joelhos, fundo das costas e no couro cabeludo e «correspondem a cerca de 60 a 70% dos casos», indica Paulo Jorge Ferreira. Porém, existem outras formas de psoríase, como a ungueal (afeta as unhas), a genital e a artrite psoriática (afeta as articulações). Neste sentido, o médico dermatologista defende que «é preciso ter em mente que a psoríase é uma doença que não atinge só a pele. Aquela, no fundo, é só a ponta do icebergue». Assim sendo, esta patologia pode ser sinónimo, por exemplo, de «predisposição para fígado gordo, infeções, eventos cardiovasculares e comorbilidades psiquiátricas, que são das mais importantes» porque, como as lesões na pele são visíveis, «há uma afetação da



autoimagem e os doentes entram em depressão, angústia, isolamento social e profissional», justifica, acrescentando que esta situação «pode culminar, em casos extremos, em suicídio». É por isso que Jaime Melancia, presidente da PSOPortugal – Associação Portuguesa da Psoríase, defende que se o principal problema para uma pessoa com psoríase é, obviamente, ter acesso ao tratamento mais adequado, «não menos importantes são as lutas diárias que estes doentes enfrentam, e talvez a mais antiga e sem sentido nos dias de hoje, é a questão da discriminação». A psoríase é uma doença que «não mata nem é contagiosa, mas

que é para a vida e que incomoda ao olhar». Porém, de acordo com o responsável, «incomoda muito mais a quem é olhado, de tal forma que há doentes que nem querem sair de casa quando os surtos aparecem e há mesmo aqueles quem são despedidos». As implicações psicológicas da psoríase são tão profundas que «podem levar os doentes a estados depressivos que em nada contribuem para a sua qualidade de vida», conclui. Ao contrário de muitas outras doenças, a psoríase «vê-se!», reforça Jaime Melancia, «daí a necessidade de a desmitificar, ora explicando às pessoas com quem lidam, ora arranjando formas de fuga que permitam ocultar a doença, sem ter de, novamente, e mais uma vez, de explicar de viva voz o que é a patologia». DAR A CONHECER

TRATAMENTO O tratamento da psoríase passa por terapêuticas tópicas e sistémicas. No âmbito das tópicas, falamos de substâncias «que se aplicam na pele, normalmente derivadas de cortisona e de vitamina D em associação», explica Paulo Jorge Ferreira, acrescentando que é aconselhado o uso de «produtos para hidratar a pele e impedir a perda de água». O tratamento tópico é, essencialmente, utilizado ao nível das formas de psoríase ligeiras a moderadas. As psoríases que afetam mais de 5% da área corporal são consideradas moderadas a graves, sendo que as graves atingem mais de 10% da área do corpo. Nestes casos, «usam-se terapêuticas sistémicas, que são medicamentos que vão fazer com que a inflamação existente seja regulada e impedem, igualmente, a proliferação em excesso das células da pele». Atualmente, ainda de acordo com o médico dermatologista, existem terapêuticas inovadoras, mais precisamente «anticorpos monoclonais, obtidos por engenharia biomolecular, que são eficientes, efetivos e muito mais seguros que os medicamentos convencionais». A única condicionante é o preço e, por isso, são «reservados para as formas mais graves e incapacitantes da doença ou para aquelas que deixaram de responder às terapêuticas convencionais», sublinha Paulo Jorge Ferreira.

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No entanto, para o presidente da PSOPortugal, hoje em dia, as pessoas «já não olham para psoríase como há uns anos». Apesar disso, admite que «muito há ainda a fazer». Sendo que, na sua opinião, «só o conhecimento permite a evolução, daí que todas as campanhas informativas através dos meios de comunicação, em especial da televisão e redes sociais, são importantíssimas para que haja uma melhor e mais alargada aceitação da doença». Neste momento, para a psoríase ser mais conhecida da população e podermos acabar com os estigmas ainda existentes, está a decorrer o Projeto “A pele que tenho em mim”, «uma campanha pioneira que incluiu a digressão de uma peça de teatro baseada em histórias reais (com 12 sessões em teatros e estações de comboio em oito cidades) e um personagem doente de psoríase numa telenovela nacional de grande audiência, cujo guião foi baseado em depoimentos de pacientes. Uma canção faz também parte da peça teatral e da novela, e dá voz aos sentimentos dos pacientes», revela Jaime Melancia. VIVER COM A DOENÇA Por fim, o responsável desta associação deixa a mensagem de que «é fundamental que o doente de psoríase seja acompanhado pelo médico dermatologista e siga à risca a terapêutica indicada». Não obstante, «um estilo de vida saudável é, com certeza, uma preciosa ajuda para o sucesso do tratamento». É importante reter que a psoríase não é contagiosa! É uma doença que ainda não tem cura, mas tem tratamento e «atualmente, é possível tratar todos os casos de psoríase de modo a que não haja lesões visíveis e se possa levar uma vida normal», conclui Jaime Melancia.



SOFIA MAXIMIANO Farmacêutica

> HOLON CUIDA

O SERVIÇO DE PRIMEIRA DISPENSA DAS FARMÁCIAS HOLON Vai iniciar um medicamento pela primeira vez? Saiba que a sua Farmácia Holon tem disponível um serviço que o pode ajudar. Pode contar com um serviço farmacêutico especializado, de proximidade, e que vai fazer toda a diferença! > 22


O envelhecimento populacional e, consequentemente, o aumento do número de pessoas que tomam muitos medicamentos, exige o desenvolvimento de serviços cada vez mais próximos dos cidadãos e vocacionados para a melhoria dos cuidados de saúde. Viver mais anos, com mais qualidade de vida, deve ser o grande lema dos sistemas integrados de saúde, onde se inserem os farmacêuticos, as farmácias comunitárias e o próprio indivíduo. Ao longo dos anos, a evolução dos medicamentos foi um dos principais contributos para o aumento da esperança média e da qualidade de vida. Porém, a falta de adesão à terapêutica, a efetividade dos fármacos na população em geral e os seus efeitos adversos continuam a ser uma preocupação global. Evidências mostram que a falta de adesão à terapêutica é um problema transversal, que ronda os 50% e que condiciona os resultados dos tratamentos, o que por sua vez se traduz em gastos diretos e indiretos em saúde. Estes problemas são multifatoriais, mas em grande parte podem ser identificados e resolvidos mediante um acompanhamento e sensibilização por parte de profissionais de saúde devidamente habilitados, como é o caso do farmacêutico. De facto, o farmacêutico comunitário detém uma posição privilegiada no sistema de saúde para levar a cabo este tipo de ações, em prol de melhores resultados terapêuticos. Por estes motivos, as Farmácias Holon dispõem hoje do Serviço de Primeira Dispensa, que consiste no acompanhamento da pessoa com doença crónica, ao longo das quatro semanas após o início da

toma de um medicamento. Este programa de acompanhamento tem como objetivo: 1) garantir que o tratamento vai ao encontro dos resultados desejados; 2) contribuir para a prevenção de efeitos adversos e de problemas relacionados com os medicamentos e 3) melhorar a saúde da pessoa. Com o Serviço de Primeira Dispensa Holon tem a possibilidade de ficar a conhecer melhor os medicamentos que vai começar a tomar e esclarecer todas as suas dúvidas. COMO POSSO ADERIR A ESTE SERVIÇO? Quando for a uma Farmácia Holon adquirir novos medicamentos prescritos pelo seu médico, pergunte ao seu farmacêutico se pode beneficiar deste Serviço. QUANTO TEMPO DURA CADA ACOMPANHAMENTO? Este Serviço abrange duas consultas farmacêuticas. Uma 7 a 14 dias após iniciar o seu medicamento e outra 14 a 21 dias. Ambas as consultas demoram cerca de 20 a 30 minutos. Se tem uma doença crónica e está a tomar um medicamento pela primeira vez, saiba que temos disponível o Serviço de Primeira Dispensa Holon. O seu farmacêutico faz um acompanhamento personalizado, presencialmente (ou por telefone) alguns dias depois de começar a tomar a nova medicação. Se tem dúvidas, fale connosco!

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> BEBÉ & MAMÃ HOLON

«HIDRATAÇÃO CUTÂNEA TODO O ANO» A pele do bebé exige cuidados durante todo o ano, com especial atenção no verão. O excesso de calor e a exposição solar descuidada podem ser prejudiciais e, por isso, é muito importante a utilização de protetor solar e roupas frescas. Dias de sol são muitas vezes sinónimos de dias de alegria ao ar livre, pois o astro-rei convida à boa disposição e a atividades no exterior. O sol traz benefícios para a saúde e conhecido é o seu papel na síntese da vitamina D, essencial ao crescimento saudável dos ossos. No

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entanto, a exposição solar requer regras, para não se tornar prejudicial. Isto é tão mais importante no caso dos bebés, pois «com o verão, chegam as temperaturas mais elevadas e os bebés são um grupo muito vulnerável ao calor. A sua pele é ainda imatura, fina e sensível



ESCOLHER O PROTETOR SOLAR

e está mais suscetível à agressão pelo sol», destaca Patrícia Maio, interna da especialidade de pediatria médica. A exposição solar direta é «fortemente desaconselhada nos bebés, particularmente entre as 11 e as 17 horas». Porém, quando não é possível evitar «é essencial a utilização de protetor solar. A hidratação cutânea não deve ser esquecida, sobretudo após as idas à praia, bem como a ingestão adequada de líquidos, preferencialmente água», salvaguarda. Mas os cuidados com a pele do bebé não se esgotam na ida ou na passagem pela praia. É preciso ter em atenção que a exposição solar «não ocorre só na praia, mas também em muitas outras atividades ao ar livre, mesmo nos dias com nevoeiro ou vento. E, neste sentido, é fundamental a utilização de vestuário fresco, largo e opaco, chapéu com abas largas e óculos de sol com proteção UVA e UVB. Devem ser procuradas as sombras e locais frescos e o chapéu de sol não deve ser esquecido», indica a interna da especialidade de pediatria médica.

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No caso dos bebés, «devemos utilizar um protetor solar com um índice de proteção elevado (SPF ≥30), com filtro UVA e UVB», indica Patrícia Maio, explicando que «o protetor solar deve ser aplicado antes de sair de casa e ser renovado constantemente, sobretudo após o banho ou transpiração». Ter em especial atenção os lábios, orelhas, mãos, pés, zona atrás dos joelhos, ombros e pescoço. Deve ainda ter a preocupação de escolher um que não seja «irritante para a pele e olhos, sendo idealmente hipoalergénico. Os protetores solares com filtros inorgânicos ou minerais (como por exemplo o dióxido de titânio e óxido de zinco) devem ser preferidos, uma vez que conferem uma proteção mais ampla, com menor potencial de irritação/sensibilização e menor penetração cutânea. Por fim, devem ser resistentes à água e à transpiração», ressalva.

MANTER O BEBÉ FRESCO Durante o verão, deve ter atenção ao vestuário do bebé, sendo que se deve privilegiar «roupa confortável, leve, larga e fresca». Para além disso, de acordo com Patrícia Maio, «o bebé deve ser mantido em ambientes frescos, evitando idas à rua nas horas de maior calor». Também o ambiente em casa deve estar o mais fresco possível, «mantendo a circulação de ar e fechando estores/persianas, por exemplo». A criança «não deve ser mantida em carros estacionados e a oferta adequada de líquidos, principalmente água, é essencial».

AS CONSEQUÊNCIAS

CONSELHOS NA FARMÁCIA

Uma exposição solar inadequada pode trazer consequências graves e para o resto da vida. No imediato, Patrícia Maio fala do «risco de golpe de calor, com possível desidratação e, em casos mais graves, alteração do estado de consciência, bem como as queimaduras da pele». No entanto, a longo prazo, «a exposição solar incorreta está associada a maior risco de cancro de pele, bem como a aceleração do envelhecimento cutâneo».

As farmácias são boas aliadas dos pais na hora de olhar pela pele do bebé, nomeadamente na hora da escolha do protetor solar, dado o elevado conhecimento técnico-científico das suas equipas. Estes estabelecimentos de saúde assumem assim um papel fundamental não só no aconselhamento personalizado na aquisição de protetores solares, como no processo de educação para a prevenção dos riscos associados à exposição solar prolongada.


VÍTOR MACHADO Podologista Holon PEDRO ARAÚJO Podologista Holon

> PODOLOGIA HOLON

ONICOCRIPTOSE. SABE O QUE É? Onicocriptose é o termo clínico para a condição que, vulgarmente, se designa como “unha encravada”. Esta é uma das mais frequentes afeções das unhas, sobretudo nos adolescentes e jovens adultos do sexo masculino.

Apesar de não ser um quadro clínico de extrema gravidade, a Onicocriptose é frequentemente acompanhada de dor e desconforto ao andar, podendo mesmo tornar-se incapacitante.

específicas para tratar a onicocriptose. Se estiver perante um destes sinais ou sintomas, não deixe a situação evoluir e consulte o seu Podologista Holon.

COMO É QUE A UNHA ENCRAVA? Isto acontece quando uma parte da unha fica comprimida contra um dos canais ungueais, provocando um processo inflamatório. No local surge vermelhidão, um ligeiro inchaço e dor, quando esta zona é pressionada. Quando a lesão não é tratada e persiste, a gravidade dos sintomas aumenta e pode surgir uma infeção com formação de pus.

APOSTE NA PREVENÇÃO! A unha deve ser cortada a direito e não arredondada dos lados, para que não exista compressão dos tecidos. Existem técnicas

O que pode provocar esta situação? • Corte incorreto da unha; • Calçado apertado; • Formato da unha; • Mau apoio do pé; • Deformações de dedos; • Traumatismos.


> PREVENÇÃO SAÚDE

SALVAR VIDAS COM UMA DÁDIVA Salvar uma vida pode ser tão simples como doar sangue! Abdicar de 450 mililitros, colhidos por dádiva, não é praticamente nada para o nosso organismo, mas pode ser a última esperança para quem precisa. Quem doa sangue não doa apenas o líquido vermelho que lhe sai das veias. Doa muito mais do que isso. Doar sangue é dar vida(s): os aproximados 450ml colhidos por dádiva permitem salvar a vida de até três pessoas. E o melhor é que o quase meio litro de sangue doado - que representa 9% do volume total de sangue por pessoa - não tem qualquer impacto negativo no nosso organismo. Por outras palavras, é quase como se o corpo não se

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apercebesse de que acabou de perder uns mililitros deste líquido vermelho, que consegue repor rapidamente. Os portugueses estão cientes desta nobre missão. À revista H, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) revelou que, «de acordo com informação disponibilizada pela Organização Mundial da Saúde, a dádiva de sangue nos países de renda elevada é de 32,1 dádivas por 1.000 habitantes. No nosso


país em 2016 realizaram-se 33,40 dádivas por 1.000 habitantes, o que coloca Portugal acima da média dos países de renda elevada». QUEM PODE DAR SANGUE Muitos de nós podem doar o seu sangue, nomeadamente, todos aqueles que, de acordo com as indicações do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), «estejam em boas condições de saúde, tenham hábitos de vida saudáveis, idade superior a 18 anos e mais de 50kg de peso». Há, inclusivamente, pessoas que podem fazer mais dádivas de sangue do que outras. Neste sentido, «os homens podem repetir a dádiva de três em três meses e as mulheres de quatro em quatro meses», refere o IPST. Porém, uma vez que há vários grupos sanguíneos, nem todo o dador serve para toda a gente e só o grupo 0Rh é dador universal. QUEM NÃO PODE O leque de potenciais dadores é ainda bastante abrangente. No entanto, é um facto que nem toda a gente pode fazer dádivas de sangue durante a sua vida ou temporariamente, nomeadamente, pessoas que tenham estado recentemente em locais caracterizados por situações endémicas (por exemplo, dengue ou malária), terão de passar por um período de quarentena antes de poder voltar a doar sangue. Se mudou de parceiro sexual, o indivíduo terá de esperar seis meses até poder fazer uma dádiva. Se foi alvo de uma intervenção cirúrgica, fez uma tatuagem ou colocou um piercing, o tempo de espera é de quatro meses. Já as pessoas que tenham recebido uma transfusão sanguínea depois de 1980 não podem efetuar qualquer doação, por risco de transmissão de uma variante da doença de Creutzfeldt-Jakob (doença das vacas loucas). Também as grávidas, os diabéticos que recebam insulina e os portadores de VIH, hepatite C ou B não podem fazer dádivas de sangue (e é suspenso por um ano quem teve contacto sexual com alguém infetado por uma destas doenças). E DEPOIS? Após o momento da dádiva, «as amostras de sangue correspondentes à unidade colhida (saco) seguem para estudo analítico». Como «o sangue pode ser veículo de doenças, há que realizar o rastreio sistemático dos agentes transmissíveis pela transfusão,

(VIH, hepatites B e C, e Sífilis) a fim de que se atinja a maior segurança transfunsional», explica o IPST. Procede-se ainda à separação dos componentes do sangue: o plasma, os glóbulos vermelhos e as plaquetas. Cada componente tem utilizações e tempos de duração diferentes: as plaquetas têm cinco dias de validade; o plasma dura mais de três meses; e os glóbulos vermelhos entre 35 e 40 dias. Ainda relativamente ao plasma, o IPST revela que, «no final do segundo semestre de 2018, são esperados, no nosso país, os primeiros medicamentos derivados do plasma colhido pelos Instituto Português do Sangue e da Transplantação». Hoje em dia, existe ainda a possibilidade de doar sangue por aférese, através do qual é colhida apenas a componente do sangue procurada. Um processo que costuma ser mais longo do que a dádiva “normal”, mas que diminui bastante o desperdício. PROCESSO SEGURO Por fim, nunca é de mais (re)lembrar que o processo da dádiva é completamente seguro, pois não há qualquer possibilidade de contrair doenças, dado que todo o material utilizado é estéril, descartável e usado uma única vez. Se quiser saber quando doar sangue e onde, o IPST já tem uma aplicação gratuita que o avisa sobre qual a melhor altura e o local mais próximo para o fazer.

COMBATER MITOS Um dos mitos mais comuns no que toca à dádiva de sangue, de acordo com o IPST, é que doar sangue engorda. «Não há qualquer evidência de que tal aconteça», salienta o instituto. Outro mito é que «se podem contrair doenças quando se dá sangue. Tal não é possível, pois todo o material utilizado está esterilizado e é usado uma única vez». E, por fim, o IPST aponta que também há quem tenha a ideia errada que dar sangue cria dependência. O que «também não é verdade, pois um dador de sangue pode deixar de o ser quando desejar», remata.

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DULCE RAMOS Nutricionista SARA BARREIRINHAS Nutricionista

> NUTRIÇÃO HOLON

ALIMENTAÇÃO ANTIENVELHECIMENTO Os antioxidantes exercem efeitos anti-cancerígenos, protegem contra as doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, estimulam o sistema imunitário a combater os agentes patogénicos e combatem o envelhecimento. > 31


O nosso organismo dispõe, naturalmente, de antioxidantes. Estes são responsáveis pela inibição ou redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células. Porém, à medida que envelhecemos, as necessidades aumentam e a capacidade do nosso organismo os produzir diminui, pelo que é necessário garantir um aporte suficiente através da nossa alimentação. Para vivenciar um envelhecimento com sucesso, traduzido pela boa função física e mental, um estado fisicamente ativo e um menor risco de doenças não transmissíveis podemos apostar na alimentação antienvelhecimento, que se baseia em: • Reduzir as gorduras saturadas: a ingestão elevada de gorduras saturadas e hidrogenadas tem sido associada ao desenvolvimento de doenças degenerativas, cardiovasculares, cancro e diabetes; • Aumentar o consumo de frutas e hortícolas: fornecem vitaminas, minerais, fibras e fitonutrientes; • Aumentar a ingestão de alimentos ricos em antioxidantes. As principais vitaminas antioxidantes são as Vitaminas A, C e a E. • A Vitamina A é importante para a visão, para o sistema imunitário e para a reprodução. Está presente em alimentos de origem animal como a gema do ovo, fígado e iscas e em alimentos de origem vegetal como a batata-doce, cenoura e manga. • A Vitamina C inibe a formação de radicais superóxidos ou de nitrosaminas durante a digestão. Está presente em frutas, especialmente citrinos e vegetais. • A Vitamina E é conhecida como alfa-tocoferol, impede a oxidação e evita danos nas membranas celulares. Podemos encontrá-la, por exemplo, no gérmen de trigo, azeite, sementes de girassol e frutos oleoginosos, como as amêndoas, os amendoins e os pistachos. Então, quais são os antioxidantes que devemos consumir diariamente e onde podemos encontrá-los? A boa notícia é que pode encontrá-los todos na sua cozinha! Vitamina C > LARANJA e LIMÃO Em média, uma laranja ou um limão contêm 85mg de Vitamina C. Sendo que a Dose Diária Recomendada (DDR) para adultos nos homens é de 90mg/dia e nas mulheres 75mg/dia, com uma peça de fruta é atingido o valor diário na totalidade. Vitamina E > SALMÃO e AZEITE O salmão (em 100g contém 4,3mg de alfa-tocoferol) e o azeite (2 colher de sopa contêm 2,8 mg de alfa-tocoferol) são excelentes opções para incluir na alimentação diária, para suprimir as necessidades deste poderoso antioxidante. Grande parte das funções antioxidantes da Vitamina E melhoram significativamente com a ação conjunta do selénio (presente em alimentos como carne, pescado, cereais integrais e castanha do pará).

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Selénio > ATUM, ESPADARTE E LULA Estima-se que cerca de 20% da população europeia não atinge a DDR de selénio (55µg/adulto). Por essa razão, inclua na alimentação diária estas fontes de pescado: atum fresco (contêm cerca de 752µg de selénio /kg), espadarte (670µg/kg) e lula (660µg/kg). Outro tipo de antioxidantes são os Carotenoides, que previnem vários tipos de cancro, bem como a degeneração ocular, as cataratas e protegem a memória. Encontram-se nas frutas e legumes e destacamos o beta-caroteno, o licopeno e a luteína. • Beta-caroteno: encontra-se em alimentos de cor amarela, laranja ou verde-escuro como manga, papaia, cenoura, abóbora, agrião, espinafres ou couve. • Licopeno dá a cor avermelhada a alimentos como o tomate, melancia, goiaba. Luteína pode ser ingerida através de espinafres, pimentos vermelhos, gema de ovo, abacate, aipo, brócolos, salsa, repolho, abóbora e mostarda. Por seu lado, os Polifenóis estão disponíveis numa grande variedade de alimentos, nomeadamente nos hortícolas e nas frutas, soja e produtos derivados, cacau, vinho tinto, chás e infusões, principalmente chá verde e chá branco. Em 2016, foram analisados pelo INSA o teor de polifenóis de diversos produtos hortícolas e fruta. A couve roxa, a beterraba, os brócolos, os espinafres, os mirtilos, a framboesa, o morango, o abacate e o abacaxi foram os legumes e frutas que apresentaram maior concentração desses antioxidantes. Os antioxidantes naturais são muito importantes para o nosso corpo e essenciais para a manutenção de uma boa saúde. O seu consumo certamente ajudará a ter uma pele, órgãos e células saudáveis.


> RECEITA SAUDÁVEL

INGREDIENTES • 1 Chávena de nozes e avelãs picadas; • 2 Chávenas de flocos de aveia; • 2 Colheres de chá de canela; • 1 Colher de chá de fermento em pó; • 1 Pitada de sal; • 2 Chávenas de leite ou bebida vegetal a gosto (amêndoa, avelã, aveia, coco); • 2 Ovos; • 2 Colheres de sopa de mel; • 3 Colheres de sopa de azeite; • 2 Colheres de chá de essência de baunilha;. • 1 Chávena de mirtilos frescos.

Informação Nutricional (100g) Calorias (kcal) 217 | ProteÍnas (g) 6,5 | Lípidos (g) 15,7 Hidratos de carbono (g) 10,7 | Dos quais açúcares (g) 8 | Fibra 2,5 (g)

PAPAS DE AVEIA NO FORNO COM FRUTOS SECOS E MIRTILOS Modo de preparação: 1. Pré-aqueça o forno a 200ºC. 2. Coloque as avelãs e as nozes num tabuleiro forrado com papel vegetal e toste-as no forno durante 5 minutos. 3. Numa taça misture os flocos de aveia, os frutos secos, a canela, o fermento e o sal. 4. Noutra taça junte o leite, o mel, os ovos, a baunilha e o óleo de coco. 5. Coloque metade dos mirtilos a cobrir o fundo de um tabuleiro e sobreponha a mistura de aveia. Cubra com a mistura de leite e com uma espátula pressione bem para que toda a aveia fique ensopada. 6. Polvilhe com os restantes mirtilos e leve ao forno a 180ºC durante 45 a 47 minutos ou até dourar. 7. Retire do forno e sirva quente com iogurte ou fruta.

MIRTILOS São frutos silvestres ricos em antioxidantes, essenciais para a prevenção de vários problemas de saúde e para o atraso do envelhecimento, particularmente no que respeita a doenças degenerativas. Fornecem vitaminas (A, B e C) e minerais (Magnésio, Ferro, Fósforo, Potássio e Zinco) e apresentam baixo teor calórico e de açúcares. Possuem muita fibra, favorecendo a regulação intestinal e a saciedade e têm concentrações elevadas de antocianina, um composto que auxilia na melhoria da visão. Pode ser adicionado a iogurtes, batidos, panquecas ou papas de aveia ou utilizado em gelados ou sobremesas.

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> VIVA MAIS

CAMINHAR DENTRO DE ÁGUA A caminhada aquática recomenda-se! É fácil de praticar e traz inúmeros benefícios para a saúde, nomeadamente na alteração do peso corporal e na recuperação de lesões. Pode ser praticada em piscinas fundas ou rasas, mas, também, em rios e ribeiras. > 34


Gosta de água e de caminhar? Se sim, aqui está a atividade indicada para si: a caminhada aquática. Exercícios como a natação, a hidroginástica e a caminhada dentro de água têm vindo a tornar-se cada vez mais populares no nosso país. Esta é uma modalidade bastante simples de praticar e caracteriza-se por caminhar em piscina rasa ou funda. Devido à gravidade, o peso do corpo cancela a flutuabilidade e a força que a água exerce sobre as extremidades inferiores, o que pode controlar e alterar as formas de caminhar. A caminhada aquática tem níveis de intensidade e de impacto baixos e, por isso, pode ser praticada por atletas de todos os níveis. Para além disso, esta modalidade pode ser incorporada na parte principal ou final de outros programas aquáticos (ou em aulas completas). FAZ BEM À SAÚDE Caminhar dentro de água é bom para a saúde em geral e também muito útil ao nível da reabilitação e das lesões desportivas. Independentemente do exercício realizado, a prática desta atividade parece gerar diferentes respostas neuromusculares e cardiorrespiratórias, quando comparadas com a caminhada em meio terrestre. Este desporto é vantajoso em programas de condição física orientados para pessoas que sofram de excesso de peso, obesidade e para idosos, pois tem um baixo impacto nas articulações (devido à flutuação); aumenta o gasto energético;

envolve grandes grupos musculares e reduz o Índice de Massa Corporal (IMC). Caminhar dentro de água demonstra ainda benefícios na fase pós-recuperação de patologias de origens reumática, respiratória e ortopédica. CAMINHADA AQUÁTICA NO RIO Temos uma boa notícia para si! Ultimamente, em Portugal, têm surgido iniciativas para caminhar dentro de água “ao ar livre”, nomeadamente em leitos de rios e ribeiras. Por exemplo, Góis (no Rio Ceira) ou mesmo o Parque Nacional da Peneda do Gerês são locais onde se pode aventurar a fazer caminhadas aquáticas. Não esquecer, contudo, a segurança. E, neste sentido, um fato de neoprene e um capacete de proteção são fundamentais. Após munir-se do equipamento adequado, o praticante pode, então, aliar a natureza ao exercício físico. Por outras palavras, consegue praticar a sua modalidade desportiva de eleição, a caminhada dentro de água, num ambiente sensacional, ao mesmo tempo que observa e usufrui da fauna e da flora locais. Isto significa que, para além de todos os benefícios físicos indicados, a caminhada aquática é ainda uma óptima modalidade para “desligar” do dia a dia e carregar baterias ao nível psicológico. Referências bibliográficas: Dissertação “Os benefícios da caminhada aquática na composição corporal e nos valores espirométricos em crianças dos 6 aos 12 anos”, de João Dias de Oliveira

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SARA PATRÍCIO Farmacêutica

> DERMOFARMÁCIA HOLON

UMA REDE DE FARMÁCIAS AMIGAS DA PESSOA COM PSORÍASE A psoríase é uma doença crónica de pele, não contagiosa e de natureza autoimune, isto é, surge quando o sistema imunitário emite sinais atípicos que aceleram o ciclo de crescimento das células da pele. A causa exata da psoríase é desconhecida. Embora se saiba que, para além da hereditariedade, existem fatores imunitários e ambientais que a podem desencadear. Pode manifestar-se em qualquer idade e em qualquer parte do corpo, mas o seu aparecimento é mais frequente entre os 15 e os 30 ou entre os 50 e os 60 anos de vida, afetando homens e mulheres de igual forma. Existem vários tipos de psoríase, mas, tipicamente, as lesões caracterizam-se por placas vermelhas, com relevo, e cobertas por escamas branco-prateadas. Estas lesões podem ser acompanhadas de outros sintomas como prurido, ardor e dor. As manifestações da psoríase consideram-se ligeiras, moderadas ou graves, dependendo da extensão e evolução das lesões. Podem afetar áreas limitadas da pele como os cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas e região lombar ou, em casos mais graves, pode atingir toda a superfície da pele e/ou apresentar outras comorbilidades tais como a artrite psoriásica.

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Atualmente sabe-se que as lesões visíveis são apenas uma parte do problema pelo que a psoríase deixou de ser considerada uma doença que afeta apenas a pele, mas sim como uma patologia que desencadeia um estado de inflamação que se estende a todo o organismo. Por reconhecermos que a psoríase é um problema incapacitante e com forte impacto na qualidade de vida de quem a carrega, no Serviço de Dermofarmácia Holon, uma equipa de farmacêuticos está disponível e acessível para esclarecer todas as dúvidas sobre a doença ou sobre a medicação prescrita, para avaliar a gravidade dos sintomas e para aconselhar sobre os cuidados diários mais indicados para cada situação em particular. Cada pessoa com psoríase merece esta atenção e a oportunidade de aprender a gerir melhor a sua doença e a alcançar uma melhor qualidade de vida!



> ENTREVISTA ESPECIAL

Ruy de carvalho «NUNCA DEIXEI QUE A DOENÇA FOSSE MAIS FORTE QUE A MINHA VONTADE» É um dos atores mais acarinhados pelo público português. Aos 91 anos, Ruy de Carvalho mantém-se no ativo, graças aos «genes, mas acima de tudo pelo trabalho, que me motiva». Confessa que sempre conheceu bem a farmácia dos locais onde viveu. Relativamente às Farmácias Holon, «só posso desejar que continuem a servir bem todos aqueles que vos procurarem nas várias cidades do nosso país, onde já estão instalados». REVISTA H (H) - COMO SE CHEGA AOS 91 ANOS COM TANTA VITALIDADE? RUY DE CARVALHO (RC) - Creio que deve ser dos genes, mas acima de tudo pelo trabalho, que me motiva. Adoro o que faço há quase 76 anos e creio que deve ser esse o motivo, Também é verdade que mesmo com as doenças que tive, não deixei que me vencessem. É bom estar a trabalhar e ainda por cima com muitos jovens. Dá-me força.

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H - JÁ LUTOU CONTRA TRÊS TUMORES NA BEXIGA, E ALGUNS OUTROS PROBLEMAS DE SAÚDE, COMO LIDA COM A MORTE? RC - Vem quando tiver que ser. Venci os tumores da bexiga, em 2000, mas em 1990 já tinha tirado a próstata. Nunca deixei que a doença fosse mais forte que a minha vontade. Mesmo com os outros problemas que tive. Apanhei um susto grande quando caí em Portalegre, mas tive a sorte de ter caído bem, talvez porque fui cavaleiro na tropa, e isso impediu que me partisse todo. Espero pela morte com naturalidade.


H - COMO E QUANDO DECIDIU QUE QUERIA SER ATOR? RC - Muito novo. Mas eu tinha dois irmãos atores, o que me facilitou muito o acesso à profissão. A minha primeira experiência foi na Covilhã, com cerca de 8 anos, na história da Carochinha; mais tarde no teatro amador, com cerca de 15 anos, já que havia cursos de teatro na «Mocidade Portuguesa», para a juventude. Desde cedo me incutiram o amor pelo Teatro e foi, sem dúvida, o mais importante, até que a Senhora D. Amélia Rey Colaço me disse: «Ruy, vai para o teatro, tens muito jeito».

H - TEM ALGUM HOBBY? RC - Gosto de ler, mas adoro viajar. Já não é tão fácil, com a idade, mas ainda gostava de ir à Austrália.

H - HÁ ALGUM PAPEL QUE O TENHA MARCADO DE FORMA ESPECIAL? RC - A figura de um cego, na peça «Render dos Heróis» de José Cardoso Pires. Depois fiz muitos outros papéis que me marcaram muito. O «Rei Gar», a figura do Próspero na peça «Tempestade» de William Shakespeare, sei lá… foram centenas de papéis.

H - SE PUDESSE, O QUE É QUE ESTAVA SEMPRE A FAZER? RC - A viajar, se pudesse com a minha mulher, que me deixou muito cedo, e com a minha família.

H - GANHOU VÁRIOS PRÉMIOS AO LONGO DA SUA CARREIRA. QUE IMPORTÂNCIA CONFERE A ESTES TROFÉUS? RC - Sinto-os todos como Prémios do público, para quem trabalho, sempre tentando ser o mais rigoroso possível. H - COMO LIDA COM O FACTO DE SER UM DOS ATORES MAIS ACARINHADOS PELO PÚBLICO PORTUGUÊS? RC - Não sou o único, mas como já sou velhote e já passei por muitas gerações é natural que seja acarinhado por gente de todas as idades. Uns, porque me viram no Teatro, ainda era um jovem, cheio de sonhos e de vontade de vingar na carreira, outros porque me começaram a ver na televisão, em 1957, seguindo a minha carreira até hoje. Agora estou a fazer Teatro, no Teatro Experimental de Cascais, até 29 de julho, mas em breve volto à televisão, de onde creio que nunca saí, pois estão sempre a dizer-me: “vi-o ontem ou vi-o hoje”. H - A VIDA DE ATOR É MUITO EXIGENTE, NOMEADAMENTE, AO NÍVEL FÍSICO. ALGUM CUIDADO ESPECIAL QUE QUEIRA PARTILHAR? RC - Na escola de teatro, no Conservatório Nacional, onde tirei o meu curso, aprendi muita coisa, mas a Cavalaria e as motos, na tropa, foram muito importantes. Ganhei uma capacidade física, principalmente com os cavalos, que foi importante. De resto, se tinha que fazer, aprendia. O que ainda faço todos os dias! Aprendo com o que vejo, aprendo com o que leio. Aprendo com os jovens que trabalham comigo, nomeadamente com o meu neto mais novo, que é ator há alguns anos e que vai ser um grande ator. Basta que olhem e o vejam trabalhar!

H - O QUE É QUE O FAZ FELIZ? RC - A minha família, filhos, netos e bisnetas e a felicidade dos outros. H - O QUE É QUE O TIRA DO SÉRIO? RC - A mentira e a falta de respeito.

H - O QUE É QUE O MOVE E MOTIVA? RC - Causas nobres e solidárias. O bem estar dos nossos mais velhos, dos animais. Poder ajudar os que sofrem, como aconteceu a tantas e tantas famílias que, no ano passado, viram tantas vidas ceifadas, tantas vidas estragadas. H - QUAL A SUA “RELAÇÃO” COM A FARMÁCIA E COM OS FARMACÊUTICOS? RC - É boa. Sempre foi. Em todos os locais onde vivi, conhecia bem a farmácia e os seus funcionários, desde o farmacêutico até aos ajudantes. Durante muitos anos, fui quase sempre a uma farmácia no Rossio, onde fiz grandes amigos. H – QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE AS FARMÁCIAS HOLON? RC - Creio que já tive oportunidade de estar numa das vossas farmácias. Sei que os produtos que oferecem e a forma personalizada com que tratam os utentes são uma das vossas coroas de glória. Só posso desejar que continuem a servir bem todos aqueles que vos procurarem nas várias cidades do nosso país, onde já estão instalados.

Ruy Alberto Rebelo Pires de Carvalho Idade: 91 anos Naturalidade: Lisboa Filme: Luzes da Ribalta de Charles Chaplin Música: Mozart ou Beethoven. Mas todos os clássicos, Jazz, Blues. Viagem: Adorava ir à Austrália Comida preferida: Favas ou Cozido à Portuguesa. Mas também adoro Salmonetes e marisco.


REVISTA VIVER SAUDÁVEL

> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

CÉLIA CRAVEIRO Presidente da Associação Portuguesa de Nutrição

«É FUNDAMENTAL SEGUIR RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS BASEADAS EM EVIDÊNCIA CIENTÍFICA» Nasceu para promover e defender a profissão de nutricionista. Hoje, a Associação Portuguesa de Nutrição ajuda também os cidadãos e promove a literacia em Nutrição e Alimentação.

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REVISTA VIVER SAUDÁVEL

A Associação Portuguesa de Nutrição (APN) nasceu em 1982 como Associação Portuguesa dos Nutricionistas, com sede inicial no Porto e fruto do trabalho de um grupo de licenciados em Ciências da Nutrição na Universidade do Porto. «Cria-se então uma associação de direito privado, com cariz profissional, cujo âmbito recaía sobre a promoção e defesa da profissão de Nutricionista, na altura uma profissão de menor reconhecimento e sem regulação no panorama nacional», recorda Célia Craveiro, presidente da APN, adiantando que «o objetivo principal era ter uma associação representativa de uma profissão recente em Portugal, ainda com menor poder para se organizar no coletivo, de forma a ganhar representatividade, expressão e reconhecimento, na área da saúde e no setor agroalimentar. Paralelamente a este objetivo major, foram sendo dados passos nesta associação para o apoio técnico-científico ao profissional, com a criação de uma Revista, inicialmente sem cariz científico, e de um Congresso que veio incutir ao prisma nacional a dinâmica da nutrição por nutricionistas». Em 2017, a APN mudou o seu nome para Associação Portuguesa de Nutrição. A explicação é simples: depois da criação da Ordem dos Nutricionistas, «surgiu então, de uma forma natural e quase sequencial, o momento certo para a Associação Portuguesa dos Nutricionistas aumentar a sua abrangência e reforçar, com a devida alteração estatutária, os seus objetivos e missões, tornando-os, nos estatutos, mais consonantes com a realidade desta agora Associação Portuguesa de Nutrição». A APN reforçou assim a sua missão de desenvolvimento de atividades de cariz técnico-científico, «para auxílio à constante promoção da profissão, no seio da comunidade académica, profissional e população em geral, através das Ciências da Nutrição e da Alimentação».

a Campanha de Promoção de Leguminosas. Estas iniciativas visam «promover a discussão, auxiliar na disseminação de conceitos e informação fidedigna e ainda apoiar os profissionais que têm a responsabilidade de se manterem atualizados e serem veículos de informação correta», atesta a responsável.

APOIO AO CIDADÃO (DES)INFORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO Apesar do foco principal da APN ser o profissional de nutrição, a Associação também apoia os cidadãos. Como? Por um lado, «com a disponibilização de materiais que promovem a literacia em nutrição e alimentação, disponíveis de forma livre e gratuita nas nossas plataformas digitais, assim como de projetos junto da população geral», refere Célia Craveiro. Por outro lado, «a Associação quando capacita os profissionais para se manterem atualizados, munindo-os de ferramentas atuais e de promoção da sua atividade, está, de uma forma indireta, a impactar a comunidade e/ou o cidadão», afirma a presidente da APN, concluindo que «na sua missão tem procurado parcerias estratégicas para promover uma alimentação potenciadora de saúde». Alguns exemplos destes projetos junto da comunidade são o Programa de Sustentabilidade Alimentar, lançado em 2017, ou

Hoje em dia, há muita informação disponível a circular na Internet e nas redes sociais, sobre Nutrição, Alimentação ou Dietas. Não é fácil para o consumidor distinguir o que é certo e o que é errado. De acordo com Célia Craveiro, «o cidadão deve ter o cuidado de procurar informação junto de profissionais credíveis, como os nutricionistas, sem recorrer à consulta de pessoas que não tenham formação na área. Além disso, devem procurar informação que esteja presente em fontes fidedignas como sites das organizações de referência na área, nacionais ou internacionais como é o caso da Organização Mundial da Saúde». A presidente da APN deixa o alerta: «é fundamental seguir recomendações alimentares e nutricionais baseadas em evidência científica».

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> MONTRA EM DESTAQUE

EUCERIN SUN OIL

o cuidado dos olhos. Leia atentamente a rotulagem e as instruções de utilização. Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico. Ao utilizar os produtos Optrex Colírio Dupla Ação deve evitar o contacto da embalagem com a pálpebra ou qualquer outra superfície ocular; deve verificar se o anel de segurança está intacto antes da primeira utilização. Depois de abrir pela primeira vez, as monodoses devem ser utilizadas dentro de 12 horas. Podem ser utilizados com lentes de contacto. Após aplicação, aguardar pelo menos 30 minutos antes de aplicar outros produtos oftálmicos. Optrex Colírio Dupla Ação Alivia e Lubrifica pode ser utilizado com outros tratamentos anti-histamínicos. Não utilizar em crianças com menos de 2 anos nem em caso de alergia a algum dos ingredientes. Se o seu problema persistir ou piorar, ou se notar qualquer outro efeito secundário, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Eucerin Sun Oil Control FPS50, protege a pele oleosa e com imperfeições das queimaduras solares e dos danos induzidos pelo sol. Tem uma textura ultra leve, não gordurosa e de rápida absorção. A sua formula contém a Tecnologia Oil Control e L-Carnitina sebo-reguladora, que deixa um acabamento toque seco imediato, para um efeito anti-brilho duradouro. Não comedogénico. Não tem perfume. Aplique generosamente antes da exposição solar e reaplique frequentemente, para um efeito de protecção constante. A sua utilização é também adequada como base de maquilhagem.

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OPTREX. ESPECIALISTA DA SAÚDE OCULAR. Optrex Dupla Ação é uma nova gama de produtos Optrex sem conservantes. Disponível em colírio multidoses e monodoses, inclui uma linha para Olhos Secos que hidrata e lubrifica e para Olhos com Comichão que alivia e lubrifica. Com tecnologia anti-retorno para que o produto se mantenha estéril durante 3 meses após a abertura (multidoses) e apto para utilização com lentes de contacto. A nova gama oferece um efeito dupla ação para um Alívio Rápido e Prolongado.

Os emojis têm uma presença constante nas conversas entre jovens. Num estudo realizado pela Durex os resultados demonstram que 80% dos jovens entre os 16 e os 25 anos acham mais fácil exprimirem-se através de emojis e mais de 50% sentem-se mais confortáveis para conversar sobre sexo quando utilizam emojis. A Durex lança preservativos onde encontramos emojis nos invólucros com o objetivo de reduzir a resistência quando se trata de falar de práticas de sexo seguro. Durex Strawberry - sabor a morango; Durex Pleasure Me - com pontos, estrias e lubrificante para uma sensação de calor; Durex Fun Mix – 10 preservativos de 4 qualidades diferentes. Durex fala por ti.

Os produtos da marca Optrex são dispositivos médicos indicados para

Os preservativos Durex são dispositivos médicos para fins contracetivos. Leia atentamente a rotulagem e as instruções de utilização. Se sentir irritação ou desconforto interrompa o seu uso. Em caso de persistência dos sintomas, consulte o seu médico. Em caso de sensibilidade ao látex consulte o seu médico antes de utilizar. Evite o contacto com os olhos. Os preservativos Durex Placer Prolongado e Durex Mutual Climax não devem ser utilizados quando qualquer dos parceiros sofrer de problemas respiratórios. Nenhum método contracetivo garante 100% de prevenção de uma gravidez ou transmissão de DST’s.

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> MONTRA EM DESTAQUE

GAMA THRUSTER

ZOVIDUO

Para responder às necessidades específicas dos praticantes de desporto ao ar livre, desenvolvemos uma gama de produtos que pretendem ser aliados diários na proteção contra as agressões externas e extremas como o frio, o vento (Thruster Skin Care) e as radiações solares (Thruster Sunscreen). Para este efeito foram desenvolvidos produtos para a hidratação diária da pele e proteção solar – Thruster. Impede o aparecimento da ferida do Herpes Labial Sabe aquele formigueiro que sente antes do herpes labial aparecer? Aos primeiros sintomas de herpes labial, atue com Zoviduo! Com a sua fórmula de dupla ação: • Atua sobre o vírus • Reduz a inflamação • Impedindo o aparecimento da ferida. Zoviduo atua rápido no tratamento do herpes labial*. CHPT/CHZOD/0003/17a

COREGA A linha de produtos de proteção solar Thruster é bem tolerada, proporciona proteção elevada (FPS 30) e muito elevada (FPS 50+) contra as radiações UVA e UVB, são 100% naturais e resistentes à água. Os nossos protetores solares são certificados pelo Ecocert Greenlife de acordo com o padrão Ecocert. Ao nível da hidratação, dispomos de uma linha de produtos que são enriquecidos com ingredientes cuidadosamente selecionados que pelo seu poder hidratante contribuem para a manutenção do equilíbrio e suavidade da pele. Os nossos produtos foram dermatologicamente testados em voluntários humanos, sob controlo de um médico dermatologista, de modo a assegurar a tolerância dos nossos produtos em pele normal e garantir que são adequados para uso em peles sensíveis e reativas. Thruster pretende ser uma marca de referência na promoção e incentivo à prática desportiva, ao contacto com o ar livre, à adoção de estilos de vida saudáveis e sensibilizar a comunidade quanto à necessidade de proteção solar antes e durante a exposição solar e à hidratação da pele antes e após a exposição solar. Seja ativo, faça pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias. SUN SCREEN Resistente à água; Proteção UVA e UVB; Adequado para peles sensíveis e reativas; Filtros minerais; Adaptado para toda a família e crianças a partir dos 6 meses. SKIN CARE Ação suavizante e hidratante; Adequado para peles sensíveis e reativas; Adaptado para toda a família e crianças a partir dos 6 meses. GIDE FARMA – Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Casal do Canas, nº6 2790 – 204 Carnaxide Contribuinte Nº 510 465 129 | DMKG THRU 10/18 Jul. 18

Acha que a sua prótese está realmente limpa? Desinfetar a prótese diariamente é importante, contudo uma pasta de dentes regular não é adequada. Corega combina 4 agentes ativos que eliminam 10x mais bactérias que causam o mau hálito do que uma pasta de dentes regular*.

*em testes de laboratório com apenas imersão. Dispositivos médicos. Leia cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização. Conservar em local fresco e seco. Precauções especiais Pastilhas/espuma: Manter fora do alcance e da vista das crianças e de todos os que possam beber a solução/espuma. Não colocar as pastilhas /espuma na boca. Não beber a solução nem usá-la como elixir dentário. Evitar o contacto das pastilhas/solução ou espuma com os olhos e a boca. Enxaguar bem. Lavar as mãos depois de tocar nas pastilhas, na solução ou espuma. Não usar se for sensível a algum dos ingredientes. Se ocorrer irritação durante o uso, páre de usar e consulte o seu dentista. Em caso de ingestão acidental, procure imediatamente um médico. CHPT/CHPLD/0020/18a 07/2018

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> SAÚDE ANIMAL

PEDRO PAIVA Especialista em Comportamento Animal Pet B Havior

Mais do que ter, compreender.

PULGAS, CARRAÇAS E PIOLHOS... NÃO! A primavera e o verão podem ser sinónimos de parasitas para os animais de companhia. Estes podem causar irritação e algumas doenças, não só para o animal como também para as pessoas. As pulgas, as carraças e os piolhos são os parasitas externos mais comuns. As pulgas são a causa mais frequente da dermatite alérgica e podem transmitir um parasita intestinal. As carraças, apesar de pequenas, são capazes de ingerir grandes quantidades de sangue e transmitir doenças graves ou mesmo fatais. Os piolhos também se alimentam de sangue e provocam anemias graves e descamações da pele e pelos. PULGAS As pulgas podem causar problemas graves ao transmitirem agentes patogénicos e parasitas. Não só provocam dor e desconforto ao animal, como constituem uma ameaça para a sua saúde: a saliva das pulgas é muito alergénica e pode provocar doença de pele Dermatite Alérgica à Picada da Pulga (DAPP). O ciclo de vida da pulga pode demorar apenas 12 a 14 dias ou chegar a atingir 180 dias. Nas condições normais de uma casa, um ciclo de vida completo demora habitualmente 3 a 6 semanas. CARRAÇAS Na sua forma adulta, são bem visíveis, normalmente fixadas à pele dos animais. Encontram-se em locais, como arbustos e vegetação, em zonas florestadas, na relva e ervas altas dos cam-

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pos, parques e jardins. Se encontrar uma carraça no seu cão, é aconselhável removê-la rapidamente com uma pinça de pontas finas ou um instrumento específico para remoção de carraças, agarre a cabeça da carraça firmemente no ponto de fixação e o mais perto possível da pele. Observe o local afetado durante alguns dias. Em caso de inflamação contacte o seu Médico Veterinário. PIOLHOS Os cães e gatos também podem ser invadidos por piolhos, que não são os mesmos que o humano pode apanhar. Os piolhos podem causar prurido, queda de pelo e dermatites. PREVENIR É O MELHOR REMÉDIO! A única forma de eliminar e impedir infestações na casa e nos animais é manter a prevenção todo o ano. Durante o tratamento, é recomendável que camas e tapetes sejam retirados para não haver possibilidade de reinfestação e os mesmos devem ser devidamente higienizados. O tratamento de todos os animais também é fundamental.






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