D
ambiental, temos a obrigação de continuar a incentivar e a
Neste capítulo, planear com exigência, tendo em vista uma
investir na separação e triagem dos 'excessos' que produzimos,
maior mobilidade e acesso aos bens comuns naturais, justificam
reduzindo, dessa forma, os seus impactos negativos e tendo
a aposta feita na protecção e valorização do edificado, com
como pressupostos fundamentais a sua transformação em mais-
a aplicação de incentivos directos na área de reabilitação
iariamente somos confrontados com inúmeros
valias locais. Temo-lo feito com algum sucesso, por exemplo,
urbana, como a redução do IVA ou a isenção do Imposto
apelos à assumpção de comportamentos responsáveis, em
ao nível do papel/ cartão, onde somos os segundos maiores
Municipal sobre Imóveis (IMI).
última instância sustentáveis na sua relação com os outros e
sistemas aderentes a nível nacional, mas certamente ainda há
Por outro lado, deve prosseguir o incentivo à criação do próprio
com a natureza.
muito por fazer na valorização e aproveitamento dos nossos
emprego, através do Centro de Empresas do Faial, entretanto
A procura de um futuro assente num desenvolvimento sustentado
resíduos.
criado, do núcleo empresarial, cujas obras se encontram em
passou, então, a ocupar a agenda política, numa procura pela
Ao nível do planeamento e ordenamento do território, temos
curso na antiga zona industrial de Santa Bárbara, e do gabinete
satisfação “das necessidades da geração actual, que não
vindo a preparar-nos com vários instrumentos, que permitem
do investidor, onde foram lançadas linhas de comunicação
comprometa a capacidade das gerações futuras de satisfazerem
valorizar o solo, no respeito pelas suas várias utilizações,
privilegiadas com o tecido empresarial que pretenda investir
as suas próprias necessidades” (in “Relatório Brundtland”).
nomeadamente com os planos de pormenor das freguesias
na ilha do Faial.
Também na ilha do Faial ambicionamos implementar um modelo
rurais e com o Plano de Urbanização da Cidade da Horta (já
Brevemente, passaremos a contar com o chamado Cartão Azul,
de desenvolvimento, que inclua, nas suas várias vertentes, um
aprovado), instrumento estrutural para um pensamento único,
que introduz benefícios e instrumentos de facilitação para o
pensamento não apenas ambiental, mas também social e
integrado e de futuro para a Cidade da Horta e para a ilha do
usufruto de inúmeros serviços municipais, bem como de
económico. É nesta ordem de preocupações que a Câmara
Faial, especialmente no âmbito da revisão do Plano Director
empresas aderentes, nas áreas de lazer geridas pela empresa
Municipal da Horta aderiu, em 2009, à “Carta de Aaalborg”,
Municipal.
municipal Hortaludus e para os idosos e jovens do concelho.
um compromisso a nível europeu, que pretende implementar,
Por outro lado, sustentabilidade é indissociável da promoção
Em termos económicos, e dada a nossa forte dependência do
localmente, um conjunto de medidas que visam proporcionar
do Turismo e do próprio conceito de empreendedorismo,
sector agrícola, é necessário apoiar investimentos que visem
uma boa qualidade de vida aos cidadãos e permitir a sua
sobretudo se interligado com os sectores agrícola e das pescas.
a valorização do produto, por via da valorização biológica,
participação em todos os domínios da vida concelhia.
É fulcral, a aposta na melhoria das acessibilidades marítimas,
capazes de oferecer uma qualidade com reflexos na produção
O Município, enquanto nível de governação mais próximo dos
em fase bastante avançada de investimento, bem como nas
e na comercialização.
cidadãos, tem, assim, a importante missão de influenciar
acessibilidades aéreas, onde continuaremos a insistir na
Em matéria de sustentabilidade sócio-política, pretendemos
comportamentos que conduzam a uma maior sustentabilidade.
necessidade de ampliação da pista do Aeroporto da Horta.
desenvolver o tecido social, nas suas componentes humana e
Desde logo, exigindo uma democracia mais participativa,
Paralelamente, continuaremos a privilegiar a promoção da ilha
cultural. É por isso que aderimos ao Ano Internacional de
decorrente de uma gestão local que proteja e assegure o acesso
do Faial no contexto da náutica mundial, através da realização
Combate à Pobreza e à Exclusão Social, numa perspectiva de
aos bens comuns naturais, que reflicta e faça reflectir políticas
de regatas internacionais que evidenciam não só a importância
contribuir para a erradicação destas problemáticas, também
de planeamento e ordenamento do território e que incentive
da Marina da Horta, no Atlântico Norte, mas sobretudo os
em parceria com a sociedade civil.
o recurso a novas formas de energia.
elevados padrões de qualidade das águas açorianas.
Em suma, os objectivos aqui discutidos devem servir de base
Para concretizar ainda mais estes objectivos, estamos a
Também a valorização da frente marítima da cidade, no
não só à reflexão, mas também à acção, no sentido de nos
trabalhar, conjuntamente com outros parceiros a nível local,
contexto das obras actualmente em curso na zona do novo
prepararmos, cada vez mais, para os desafios do futuro. Com
na implementação da chamada “Agenda 21”, um projecto que
porto, bem como o arranque das obras do saneamento básico
a confiança de estarmos a contribuir para uma ilha e um
já se encontra bastante avançado e que brevemente colocará
assumem-se como oportunidades de desenvolvimento ímpares
concelho mais sustentável, onde todos e cada um de nós pode
a sustentabilidade como factor de crescimento no centro da
de adaptação, reconversão e valorização da nossa urbe, capazes
descobrir a seu contributo indispensável para um EFECTIVO
discussão da sociedade civil.
de gerar sinergias no plano urbanístico, turístico, empresarial
desenvolvimento SUSTENTÁVEL."O
Nesta medida, e em termos de preocupações de ordem
e ambiental.
Q
Como prevês a evolução para um futuro melhor?
ual a tua função e como pode ela influenciar o
nosso futuro?
Na educação dos mais jovens. Sem dúvida nenhuma. Não sou
Eu sou contra-mestre, estou encarregado do convés do navio,
velho mas também não sou mais jovem. É isso que a gente
da sua manutenção, da disciplina dos marinheiros. Mas se não
faz, trabalhamos com as novas gerações, para fazer com que
fosse pela Greenpeace, não navegava. Faz seis anos que eu
tenham uma consciência mais digna, justa e humanitária.
deixei o Brasil, para embarcar com a Greenpeace: trabalho 6 meses por ano e estudo Oceanografia nos outros 6 meses.
Estamos melhor do que há 20 anos atrás? E do que há 100?
Decidi abraçar o projecto do Greenpeace porque me cansei
E do que há 1000?
de tentar mudar alguma coisa no meio académico e resolvi,
Melhor do que qualquer uma das três. Melhor do que há 1000
como a gente fala no Brasil, "chutar o balde", ventilar a vontade
anos nos direitos humanos, na igualdade entre homem e mulher.
de mudar alguma coisa. E a Greenpeace foi o melhor meio
Melhor do que há 100 anos na nossa consciência ambiental e
E do que há 20, na compreensão da urgência dessa mudança.
para isso.
no entendimento do nosso papel ecológico-natural no mundo.
Há 20 anos atrás não tínhamos consciência dessa urgência.O
O
s Little Joy nascem de um encontro entre os
preâmbulo para este “mix” com 2 partes de Brasil em Verão
brasileiros Rodrigo Amarante (guitarrista e vocalista dos Los
Português e 1 parte de Califórnia (o guarda-sol de
Hermanos – sim! os da “Ana Júlia”) e Fabrizio Moretti (baterista
acompanhamento no topo do copo também fica muito bem).
dos The Strokes) durante o Festival Lisbon Soundz, onde as
No que a música diz respeito (e porque alguma coisa tem que
bandas de ambos tocaram em 2006. Reza a história que entre
representar o que aqui não posso dar a ouvir), pode-se fazer
cerveja e conversa à beira-Tejo até ao sol raiar se lançaram
o exercício de imaginar os Velvet Underground & Nico bem
as primeiras sementes para um projecto conjunto sem filiação
humorados e de viagem ao Rio de Janeiro algures no início dos
nos seus grupos de raiz.
anos 70 com uma “mão cheia” de discos de Beach Boys, João
Um ano mais tarde os dois voltam a encontrar-se mas desta
Gilberto e Beatles na bagagem. O som dos The Strokes ou da
feita debaixo do sol de Los Angeles, onde Amarante participava
“Tropicalia” dos anos 60 também por aqui paira mas o calor
na gravação “Smokey Rolls Down Thunder Canyon” de Devendra
adocicou-o.
Banhart. Não demora muito até Binki Shapiro, californiana, se
Até que o Verão chegue e os 30 minutos deste disco possam
juntar ao agora trio e as primeiras canções começarem a surgir.
servir de banda sonora a uma viagem ao Porto do Comprido,
O nome “Little Joy” é roubado a um bar de cocktails no fim
que se o ouça dentro de casa, acompanhado de uma caipirinha,
da rua onde montam o estúdio e não deixa de ser um belíssimo
enquanto se esquece o Inverno lá fora.O
S
e cozinha com energia eléctrica ou a carvão,
este disco não é para si. Trata-se de um trabalho pensado exclusivamente para as donas de casa (actualmente para os donos também) que cozinham a gás. E faz toda a diferença. Há uma harmonia latente quando se cozinha a gás e se ouve este disco. Os cozinhados ficam mais saborosos e mais bem elaborados. Mas se pensa que qualquer música serve para cozinhar a gás, engana-se. Tem de ser música rara e bem feita, como é apanágio deste trabalho. A capa é sugestiva, fazendo obviamente alusão a fornos a gás e respectivos cozinhados. Harry Fields, contemporâneo de George Gershwin, tocou com a sua Orquestra para as tropas americanas durante a Segunda Guerra Mundial. O que será que lhe fizeram por lá? O
T
cinco meses de preparação, juntaram-se para tocar ao vivo, em Lisboa e no Porto em Outubro de 2009. Sem grandes aparatos ou arranjos musicais excessivos, dividiram democraticamente rês Cantos, três mestres. Três mestres da música
a voz em cerca de 30 canções numa longa viagem de prazer
Portuguesa, juntos em 4 concertos ao vivo. José Mário Branco,
pelos universos dos três músicos, tendo ainda havido espaço
Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias juntos, e este texto podia
para um inédito (“Faz parte”) e para uma versão de José
acabar aqui, pois está tudo dito. Mas não acaba. Desde a
Afonso (“De não saber o que se espera”). Foram concertos
primeira vez que pisaram o palco em 1974 após a revolução
onde, mais do que a personalidade e os feitos individuais de
de Abril (Pavilhão Carlos Lopes, também com Zeca Afonso e
cada músico, se celebrou o cancioneiro colectivo de José Mário
Adriano Correia de Oliveira), os três músicos têm vindo a trilhar
Branco, Sérgio Godinho e Fausto, bem como uma certa ideia
percursos distintos e marcantes na música Portuguesa,
de música portuguesa - tradicional mas com vista para o futuro,
ultrapassando em muito o espírito de intervenção que os
e sempre fiel a si mesma. Este projecto ao vivo deu origem a
impulsionou na década de 70. São cantautores, músicos e
um CD e um DVD, um registo fundamental do encontro que há
poetas de excepção, e sublimam a língua portuguesa. Após
muito se esperava.O
H
á quem diga que não sabe explicar porque é
quando estão a ver um filme. Notem que este artigo tem uma
O estilo: o estilo é importante que seja coeso. Porque senão
que um filme é bom ou mau apesar de saberem se gostaram
qualidade académica ainda inferior à dos conhecidos
é só uma salganhada. Salganhadas nunca cativam ninguém,
ou não.
"Especialistas Instantâneos".
seja em cinema, seja em moda, seja na culinária ou na
É natural. Eu não sei dizer porque é que gosto ou não gosto
Representação, que se desdobra em direcção e em
arquitectura. E ainda menos na literatura. Portanto se o filme
de determinada música, apesar de gostar muito de umas poucas
interpretação: um olhar atento ou um filme mal feito fazem
não se decidir, se ele começar realista e se tornar teatral
e muito pouco de muitas outras.
perceber se o mérito é do actor ou do realizador. Num bom
depois, e ainda novelístico, para acabar em video amador,
O que me falta é conhecimento técnico, falta-me saber como
filme o mérito é dos dois.
ponham de lado: está mal feito.
como produtos ready-made, não consigo vislumbrar do que
Planificação, ou seja: comportamento da câmara. Se exsitem
O som. Devia ter sido o primeiro da lista. Mas fica para último
são feitas, ou nem penso nisso, aparecem-me como dados
planos levados da breca ou se os planos são sempre do estilo
para ficar mais tempo na memória. Vocês lembram-se de como
adquiridos. É o espírito crítico que não existe. E não me
da telenovela. O estilo telenovela é: plano geral que mostra
eram as produções audiovisuais portuguesas de há 10 anos?
acontece isto só com a música, mas também com o vinho e
as posições relativas das personagens seguidos de vários planos
Mal se percebia o que diziam! E falavam a nossa língua... Hoje
com muitas outras coisas. A umas áreas ainda vou dedicando
com as caras de cada um, com durações equivalentes à duração
isso mudou e temos muitas produções de grande qualidade
alguma atenção e tentando compôr algum conhecimento, a
da deixa. Se a planificação for muito má, reparamos muito
sonora. E o som é "tanto" fundamental! O que eu mais gosto
outras deixo-as cair na minha ignorância de apreciadora leiga
nela. Se for boa, não reparamos. Se for excelente ela esmaga-
de ouvir nos filmes é quando alguém mexe em papel. Quando
e comodista.
nos ou deixa-nos de boca aberta, ou faz-nos chorar ou rir.
eu mexo em papel não se ouve nada. Mas no cinema o papel
é que aquilo se fez. É como se as músicas me surgissem sempre
Voltemos ao cinema. Para os que queiram juntar mais algumas
tem vida, estala, a caneta raspa ao escrever e até se ouve o
pistas sobre o acto de ver filmes e que queiram multiplicar a
Montagem: intimamente ligada com a anterior. Trata-se da
afagar das mãos com o avançar da escrita, hmmm...
sua atenção de espectador além da história, da fotografia, da
forma como se fazem os planos suceder-se uns a seguir aos
E muitas outras coisas há a que prestar atenção nos filmes. Se
música ou do guarda roupa (e quem já consegue tomar atenção
outros. É a grande mestria do cinema, implica ritmo, emoção,
repararem nestas já dá para desenvolverem umas belas
a tudo isto quase que pode pedir um daqueles empregos que
dramatismo, plasticidade, narrativa. Exige vida. E exige atenção
conversas no intervalo e, sobretudo, à saída do Cine-teatro
dão estrelinhas aos filmes na Prémiere), vou listar aqui mais
a todos os outros pontos aqui descritos e ainda a mais alguns
Faialense. Eu é que normalmente não gosto de falar dos filmes
algumas coisas nas quais poderão reparar, se tiverem vontade,
próximos da dança ou dos sonhos.
com eles frescos. Dá azar. Não dá nada, estou a brincar.O
S
obre o seu pai, ou vizinho ou aquele seu amigo estranho que aparece ao fim-de-semana. Ou sobre a praia de Porto Pim, o Porto da Horta, a rua à frente de casa, ou a Natureza que invade cada pedaço desta terra, ou sobre um imigrante ou uma história antiga, ou um mistério. Filmar um documentário é uma aventura de auto-descoberta e de compreensão dos processos que nos envolvem, das histórias pessoais e colectivas que precisam de ser contadas porque assim são. Porque acontecem neste preciso momento e alguém pode filmá-lo e dizer aos outros: “vês esta realidade? Há algo de errado nisto.” Ou há algo de certo. As coisas que amamos. Ou as verdades que temos medo. A verdade. O documentário é sobre a verdade. Uma aventura à procura de uma pequena verdade que nos faça mais livres. Entre 8 e 28 de Março, seis pessoas, independentemente de terem ou não experiência em filmar, vão ter a oportunidade de realizar os seus documentários em curta ou média metragem
aqui no Faial. É mais uma iniciativa de formação do Cineclube da Horta. Quem tiver ideias ou lembrar-se agora de uma – esta é a oportunidade para filmar de forma assistida o seu próprio projecto. Falaremos da história, teoria e técnica de filmagem em documentário, ao mesmo tempo que desenvolvemos as ideias de cada um. Em seguida partiremos para a rua com as câmaras em equipas pares de imagem e som. Aí começa a verdadeira aventura. Juntos vamos filmando e aprendendo com o olhar. No final, cada um vai aprender as formas essenciais de montagem e pós-produção através dos filmes uns dos outros. Uns com os outros. E quem sabe encontraremos algumas dessas pequenas verdades enquanto nos divertimos a criar um filme.O As inscrições estão abertas até 7 de Março. Basta enviar o nome, contacto telefónico, data de nascimento e um documento de um máximo de 2 páginas com 2 ideias para um curto documentário e o porquê de querer filmá-las (para efeitos de selecção dos participantes) para fausto@cineclube.org.
R
afael Calduch adoptou, para sua filosofia de
do tempo e do espaço dilatam esta intenção total, enérgica,
despojada, até ao limite, de todo o excesso da cor, da linha
vida, a procura de uma essência para a Arte: uma razão reflexiva
que reestrutura constantemente toda uma percepção de
ou da forma. Calduch estabelece, ainda, através das suas
que gere a introdução de valores intrínsecos com outros de
natureza mais sensitiva. Para uma melhor compreensão do seu
matizes cromáticas variações espaciais e formais emancipadoras
influência exterior. A sua expressão é, claramente, simbólica
propósito artístico é inevitável toda uma análise crítica que
- a materialização de um ensaio estético, analítico, como uma
por que apreende, segundo a sua linguagem plástica, o visível
passa pelo próprio entendimento da arte contemporânea.
experiência que se deseja derradeira, ou a pintura
e o ausente; neste sentido se transmuda num estado intelectivo,
Obriga-nos, por isso, a argumentar e a debater o objecto
sentida como espaço de invenção, de autocrítica de si mesma.
cerebral, do corpo e da mente, que penetra no âmago do
apresentado em torno, tanto da sua própria linguagem, como
Poderemos dizer que o autor nos coage a transitar num limbo
mundo terreno e, em simultaneidade, se confronta com o
da sua leitura. Por outro lado, mesmo a experimentação das
de estímulos visuais pelos efeitos da cor, da plasticidade, do
sensível e o inteligível: o visível e o invisível. O objectivo
técnicas e metodologias adoptadas, não têm como propósito
gesto, dos grafismos que ampliam a nossa percepção corporal,
último, porém, não é encontrar a justificação inequívoca, mas
a procura da singularidade formal, mas sim a definição de
física; sentimos uma linha de transição que sugere o horizonte,
sim a interrogação infindável, na descoberta, na experiência,
novos conteúdos. Num mundo em que a imagem, no geral,
o infinito, o nascer, ou o adormecer do tempo; as pinceladas,
no pensamento que acresce da contemplação. Mais do que
adquiriu uma importância simbólica/comunicativa, ilimitada,
as manchas, as transparências, as ínfimas diferenças alongam
pretender explicar a experiência plástica é o tentar descobri-
que se consome quotidianamente, a obra de arte reflecte a
a profundidade de campo visual/espacial que nos é facultada.
-la, nela mesma, retê-la, apreendê-la – “num território de
necessidade de induzir a crítica para o que lhe é inerente: a
As telas, por sua vez, têm tamanhos e formas diferenciadas:
experimentação pelas artes”. Calduch quando invoca “a orla,
libertação da imagem do óbvio, do evidente, do que é
umas tendem para o quadrado, outras assumem a
na orla” está, desde logo, a contrapor, a declarar o interior
identificável, para gerar processos mentais de transformação
horizontalidade e outras ainda são trabalhadas na sua prumada.
e exterior; não é a obra física o fim, não é o artista que importa
subliminar, vincadamente estéticos. Os pensamentos conduzem
Este desdobrar formal, do suporte pintado, associado à
- a experiência é o ponto máximo de proximidade e de distância,
a pincelada do artista na produção de um interior e de um
plasticidade inerente a cada obra, amplia toda uma cadência
de conexão e distinção, de unidade e diversidade; e o observador
exterior real, do visível e do invisível; a margem e na margem,
imaginativa ritmada que tende para o espaço total.
comum associa-se, de forma dinâmica nesta experiência
em simultâneo, que o aproxima do espaço integral; o caminho
comunicativa.
é o da dimensão de uma essência que se pretende
Rafael Calduch, Professor Catedrático, na Faculdade de Belas
intemporal e, no mesmo tempo, fortemente existencial…Sem
Artes de Valência, é um pedagogo, um artista conceituado de
Calduch ao pintar uma nova tela não está a expressar o figurar
limites. Noutro sentido, o espaço pictórico reenvia-nos para
renome a nível internacional. O seu percurso artístico, a sua
declarado; as suas manchas, com efeito, figuram-se nessa
uma dimensão poética que irradia pela cor - os tons claros,
obra, os seus ensinamentos, têm influenciado artistas de
ausência aparente, produzindo, desse modo, uma presença
puros, mais límpidos, contrastam com outros mais encobertos,
gerações diversas, que encontram nele um exemplo de
inesgotável - uma visão que se pretende total. Para ver é
mais escurecidos, que pronunciam "a margem, na margem".
dedicação, entrega e perseverança, à causa da criação artística.
preciso a profundidade, e esta nunca é suficiente, para se
As cores, quentes ou frias, os pequenos apontamentos pictóricos
Foi nos anos 60 que este autor, desde muito cedo, manifestou
poder ver a totalidade. Um fundo é uma ausência ou é,
gráficos mais gestuais, a luminosidade, enunciam algo mais
a intenção de participar no pulsar inovador das
simultaneamente, o estar repleto de conteúdo?
geográfico, que delimita toda uma extensão corpórea.
artes, na sociedade, como um pólo transformador. As suas
A obra do Mestre Rafael Calduch incorpora, de facto em si
O teor abstracto, da obra de Calduch, deambula pela planura
propostas estéticas revelam uma ambição renovadora e marcada
mesma, o questionamento, o congregar de conceitos que
que apaga os limites exteriores e íntimos e que abreviam o
por uma poética aberta a novos conceitos de intervenção. a
traduzem uma intenção significante. As noções
que é supérfluo, segundo uma linguagem plástica depurada –
pincelada emocional do mestre Rafael Calduch.O
arquétipo condensado de “Ilha perdida”, é a mitificação do
V
sentimento amoroso de João Garcia, um co-protagonista espécie de exorcização de VN, homem sem força de vontade, cheio de técnica e teoria, mas incapaz de uma atitude frontal amos começar por fazer um pequeno détour
cavaleiros, vindo de meigas donas”.
e empenhada, o que fatalmente conduzirá à rejeição amorosa
(podia dizer desvio, mas dizendo détour prestam-me logo mais
Mas realiza-se o rapazinho com Fernanda? Nem por isso.
de Margarida, cuja “veneta” rebelde não concebe não ser
atenção, por causa da tal mania portuguesinha da qual Eça de
Pensamentos não lhe faltam, excitados por ela, que não ignora
orgulhosamente amada. A paralisia do carácter de João Garcia,
Queirós já fez troça, de que as coisas em francês são mais
que basta-lhe subir a perna para arranjar as meias para provocar
a estagnação das promessas nunca cumpridas, “o gosto de a
intelectuais): as mulheres da Literatura Açoriana têm todas
nele faces coradas. Mas são só isso mesmo: olhares e
sentir sempre longe, sugerida, sem um apetite preciso”, a sua
fama de destravadas, cheias de coragem e de força mas também
pensamentos. Pois Venâncio não teria atitude para avançar. A
incapacidade de gerir o afecto chocam com os riscos (e até as
de maluqueira e claramente incomuns. Natália Correia - que
eroticidade que sente por Fernanda é também a excitação da
sovas) que ela chega a sofrer por causa dele. JG está muito
arrisco a dizer que é mais lembrada como deputada do que
dificuldade, o saber que está defronte do impossível e a
consciente da sua fraqueza de acções (que não de sentimento),
como escritora (infelizmente), sendo que o que mais se conhece
idealização fascinada de um rapazinho por uma mulher, à vista
e atormenta-se por, no centro da sua concepção amorosa,
dela são os famosos versos que disse como resposta ao deputado
dele, madura. De resto, ele próprio admite que as formas
repousar a ideia que ele tão bem expressa ao falar do seu
João Morgado na própria Assembleia na sequência da proibição
redondinhas de Fernanda a que deita o olho são uma desculpa
amor por ela como se fossem Dante e Beatrice: ao vê-la, fica
do aborto, pois “o acto sexual é[ra] para ver nascer filhos”;
para o erotismo, porque lhe dão ideias e, não raro, lembram-
preso de “terror sagrado”, sente nela “o próprio irreal com
Alice Moderno, que foi a primeira mulher a preocupar-se com
lhe a própria Elisa, por quem ele tem sentimentos mas em
rosto de realidade”. Esta veneração excessiva passa do simbólico
a condição feminina nos Açores e a escrever sobre a liberação
quem não consegue pensar como corpo. Assim, serve-se de
ao concreto, não sendo ele capaz de nenhuma atitude rasgada
das mulheres em todos os sentidos, desde a independência
como devem ser os amantes e acabando por perder a rapariga
financeira aos cortes de cabelo, tudo coisas de fazer tapar a
desafiadora e aventureira que via nas outras meninas do Faial
boca com a mão no princípio do século XX. Naqueles tempos
umas “bispetas, que fazem biquinhos, a quem os papás compram
- como nos conta a investigadora Conceição Vilhena -, quando
piano e vestem de seda liberty”. A ofensa de JG a Margarida
se dizia que alguém não estava bom da cabeça dizia-se que
é a sua incapacidade de a amar, desafiando o mund(inho) local
“estava como a Alice Moderno”, de tal modo as suas ideias
de pedestais, interpondo-se a personalidade dele de entrave
eram consideradas provocadoras e contra a corrente.
ao amor dos dois como um biombo. O próprio João Garcia,
No entanto, aquilo que me propuseram falar aqui um bocadinho
derrotado, exprime este teorema, resumindo a consagração
é, sobretudo, da imagem do feminino dada por aquele que
do feminino e o falhanço do amor por inexistência: “O amor
escreve no masculino. Como não estou a escrever um artigo
de um mito é puro mito.”
académico (pasmo de pensar que há quem pense que escrever
Acaba por ficar comodamente casado com Laurinha, que nos
num jornal é escrever outra coisa que não opinião, mas
aparece toda cheia de diminutivos, a começar pelo nome. Ela
adiante…) perdoar-me-ão aspectos relevantes que ficarem de
é boquinha, dentinhos, risinhos, dedinhos com que vai tecendo
fora.
uma teia de assédio em que ele, molemente, se vai deixando
Escolhi Vitorino Nemésio como exemplo, não só por ser o autor
enredar, sem grande gosto e, sobretudo, sem decisão firme:
sobre quem sempre me debrucei mais aprofundadamente (e,
fica com ela como apanhado por um diabrete que lhe pisca o
logo, tenho um conhecimento maior… mas pobre comparado
olho e, pensando no desgosto fundo de não ter Margarida,
com o código cifrado que ele utilizou para escrever, não se
propõe-lhe ficarem juntos depois de ela muito o tentar.
deixando desvendar) mas também porque a sua perspectiva
Apesar de agarrado pelo diab(inho), como admira ainda o seu
do feminino é paradigmática.
mito feminino! … Afinal, para além de ser a amada, Margarida
É sempre difícil separar a obra de um homem dele próprio: é
uma para melhor continuar com a outra…
é também a força que ele não sabe ser: o desprezo pelas
tentação comum inferir dos textos por ele produzidos não uma
Como sucede em outras obras, há um bom amigo para equilibrar
convenções sociais de tafularia, o gosto pela errância
ficção mas a sua vida transposta. Apesar deste pecado, do qual
o protagonista confuso, esquema corrente e funcional. O amigo
transgressiva, o “recalque” das dores, a serenidade aparente
nem sempre estou livre, também eu “prefiro a obra de um
é rápido e certeiro a analisar que Venâncio “não passa de um
frente ao turbilhão e o amadurecimento psicológico extremo
autor à sua biografia”.
trampolim onde pulam desejos pueris” sem sentido: “Falta-
de quem tomou nas mãos o governo da casa e da família por
Comecemos por um romance pouco conhecido – Varanda de
-te o nervo!”, ao passo que vê que na Elisinha “Temos mulher.”
oposição à imaturidade inerte dele – que é um desenraizado
Pilatos. O protagonista, Venâncio, é um adolescente, tão
Mas se Elisa tem sangue e Fernanda tem doces risinhos, Venâncio
no amor mas um tenente muito correcto do seu trabalho. Como
idealista quanto amedrontado, com tendência para a evasão
só ferve de contradições e nunca chega a lado nenhum, excepto
diz Martins Garcia “ama com lógica (o que é mau) e raciocina
poética. As suas musas (uma musa única exigiria coragem que
a uma fuga,
com amor (o que é péssimo)”.
um Pilatos não possui) são Elisa, uma namoradinha infiel - que
Este romance foi dedicado a Gabriela Monjardino Gomes,
A imagem do feminino como ser objecto de veneração ou, pelo
ele crê sempre incapaz de tais actos impróprios mesmo quando
expressamente “minha Mulher” segundo o autor. A dedicatória,
contrário, diabo trapaceiro está presente noutras obras –
ela lhos confessa abertamente – e uma mulher mais velha,
plena de doces palavras e reconhecimento e gratidão pelo seu
Lurdes, a funcionária com quem o protagonista Renato tem
Fernanda, em quem ele deposita todo o impulso erótico que
companheirismo, faz-nos pensar que GMG terá partilhado muito
aventuras sexuais na cozinha, guardando de tudo uma sensação
é incapaz de realizar com a namorada – e, logo, Elisa fá-lo por
do fazer do livro. Dado estarem casados apenas há quatro
póstuma de repugnância; Zilda, a braços com horizontes
outro caminho.
meses, supõe-se que a sua intimidade era grande anteriormente
tacanhos mas enlevada pelos homens que a rodeiam, caindo
A “doce Elisinha, casta flor do meu jardim suspenso” tem com
(VN não era modernaço, não fazia livros em 4 meses). Impõe-
na armadilha do rapaz bem falante quando um pressagiador
ele “um amor sério” no qual não entram desejos; entram
se uma pergunta, dado que todos nós sabemos que VN também
podre tubarão dá à costa; Célia, a quem o protagonista tanto
poemas. Ao saber que ela o traía, Venâncio nem se atreve a
tinha as suas indecisões particulares: onde está “a bonequinha
amava que só falava com ela com um muro interposto, não
pedir-lhe explicações, pois, como diz, ele era “um Rei
de sangue” que inspirou Mau Tempo no Canal?
fosse ceder a alguma tentação menos casta…
[…]atordoado” com esta Elisa, “pura de mais” aos seus olhos
Margarida Clark Dulmo, a protagonista de Mau Tempo no Canal,
Porém, suspeito que este longo texto já tem dificuldade para
enevoados pelo amor. Elisinha não nega a traição; conta-lhe
foi decalcada, como se sabe, de um amor antigo a quem VN
caber na página. Portanto, vou deixar outros falarem. Além
pormenores, deliciada de o ver humilhado na sua falta de
nunca deixou de enviar cartas. Claro que Margarida é uma
de que tenho de guardar alguma novidade para quando encontrar
decisão e de desejo (onde ela tanto o tentara sem resultado!).
personagem muito complexa, desde já por ser um compósito
alguém no café – é que eu nunca aprendi malha, não pinto as
Ele é rápido a passá-la de deusa, “razão de ser e fundamento”
da idiossincrasia açoriana a que o autor tentava regressar,
unhas e, apesar do meu nome, não troco receitas; estou
a “Messalina”, indigna do “alto sentimento que perfuma os
memorialista e literariamente. Mas para além de ser esse
desesperada à procura de assuntos assim femininos!O
insatisfatória até para o próprio.
foram definidas 13 áreas protegidas, incluídas, contudo, em
O
apenas 4 das 6 categorias da IUCN, referidas anteriormente: três Reservas Naturais (Caldeirinhas, Caldeira do Faial e Morro Parque Natural do Faial foi dividido em diferentes
de Castelo Branco); quatro Áreas Protegidas para a Gestão de
áreas protegidas, assentando sobre um modelo de gestão, cuja
Habitats ou Espécies (Cabeço do Fogo, área dos Capelinhos/Costa
base são as normas promovidas pela World Conservation Union,
Noroeste/Varadouro, área do Varadouro/Castelo Branco e ainda
também conhecida como IUCN (União Internacional para a
a área da Lomba Grande); duas Áreas de Paisagem Protegida
Conservação da Natureza).
(Monte da Guia e Zona Central) e quatro Áreas Protegidas de
A aplicação do sistema IUCN nos Açores traduz-se na
Gestão de Recursos (Áreas marinhas do Canal Faial-Pico/Sector
uniformização a nível mundial, das designações existentes,
Faial, de Castelo Branco, dos Capelinhos e dos Cedros). É
respeitando uma nomenclatura comum.
importante frisar que as categorias da IUCN incluem as áreas
Desta forma, a IUCN criou 6 categorias de acordo com as
definidas em convenções precedentes, como a de Ramsar,
características das áreas a proteger: i) Reserva Natural; ii)
CITES, Bona ou a Rede Natura 2000, salvaguardando todo o
A
Parque Nacional; iii) Monumento Natural; iv) Área Protegida
trabalho feito até agora.
soja é considerada uma fonte de proteína completa, isto é,
para a Gestão de Habitats ou Espécies; v) Área de Paisagem
Esta é provavelmente a maneira adequada de vermos garantida
contém quantidades significativas de todos os aminoácidos
Protegida e vi) Área protegida de gestão de recursos.
a conservação das áreas mais ricas no nosso património
essenciais que devem ser providos ao corpo humano. No entanto
No Parque Natural do Faial, constituído por ecossistemas únicos,
natural!O
a soja transgénica está a ser utilizada num número crescente
soja, domesticada pelos chineses há
cerca de cinco mil anos, teve um acentuadíssimo crescimento de produção durante o século XX. Provavelmente porque a
de produtos. Actualmente, 80% de toda a soja cultivada para o mercado comercial é transgénica. É sabido que consumir soja reduz os níveis de açucares no sangue, diminui os níveis de colestrol, favorece a digestão, previne doenças cardiovasculares e previne a osteoporose; no entanto a soja não é um alimento perfeito e tem alguns defeitos relacionados com o seu consumo excessivo: impede a absorção de minerais como o cálcio, o cobre, o ferro, o magnésio e especialmente o zinco, diminui a concentração de esperma e de testosterona nos homens e, nas mulheres aumenta o risco de cancro da mama. No Oriente a soja sempre foi consumida diariamente mas em quantidades equilibradas. Nos dias que correm, aqui no ocidente, estamos divididos entre os que baseiam a sua alimentação nos derivados de soja e os que nunca a consomem. Na falta de equilíbrio é que está o defeito dela.O
S
ambiente, contaminando a terra e os lençóis de água. Chumbo,
tiver baterias velhas, informe-se junto da sua junta de freguesia
mercúrio e cádmio, os metais com maior risco à saúde vão
sobre o melhor destino a ser dado a este resíduo. E porque
assim sendo arrastados pela água (que pode ser consumida por
não juntar-se aos muitos voluntários que dia 20 de Março vão
animais e humanos), até chegarem ao mar. Uma das
limpar os Açores?! Talvez esta seja uma das melhores formas
omos o que comemos”, já ouvi dizer muitas
propriedades de grande parte destes compostos é a elevada
de impedir que substâncias tóxicas não façam parte da ementa
vezes. Mas será que sabemos o que estamos a comer? A verdade
solubilidade em gorduras, que resulta na acumulação nos
do jantar.O
é que seja carne, peixe ou vegetal, a probabilidade de conter
tecidos gordos dos animais: um processo chamado
contaminantes químicos prejudiciais à saúde, é grande. Mas
bioacumulação. O que torna este processo perigoso é o facto
como é que estes produtos vêem parar ao nosso prato? Uma
destes compostos não conseguirem ser nem metabolizados
pequena questão que motiva estudos científicos em todo o
(isto é, serem usados como fonte de alimento, por exemplo),
mundo, com respostas diferentes consoante as diferentes
nem excretados, resultando numa acumulação continua. Esta
realidades locais. Nos Açores, por exemplo, é necessário analisar
é a razão porque animais no topo da cadeia alimentar, como
o que nos rodeia: o mar. Quase tudo o que chega às nossas
muitos dos peixes que consumimos, como o atum ou o espadarte,
ilhas vem do mar e o que está em terra segue naturalmente
têm tendência a acumular maior quantidade destes compostos.
para o mar...
É por isso crucial avaliar o nível de contaminação marinha,
Para melhor percebermos a dimensão do problema vamos
que passa pela análise de contaminantes em diferentes animais
imaginar uma situação hipotética: a bateria do seu carro teve
por forma a tentar perceber que animais apresentam maiores
de ser substituída e como não sabia o que fazer com a velha,
riscos se forem consumidos. E é isso que é feito no laboratório
decidiu coloca-la num campo, longe de vista. Possivelmente
de química do Departamento de Oceanografia e Pescas, onde
não sabia que pilhas e baterias são dos resíduos mais perigosos
à mais de duas décadas se determinam regularmente valores
para o ambiente pois ambas contêm na sua composição metais
de mercúrio e outras substâncias tóxicas, como PVCs
pesados perigosos para a saúde humana, como mercúrio,
(contaminantes derivados dos plásticos) em diferentes espécies
chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Nem
de peixe, marisco, aves, entre outros.
se apercebeu que com as chuvas frequentes, passado pouco
Os investigadores fazem a sua parte e nós, temos de fazer
tempo o plástico que contém estes compostos no interior da
também a nossa. A próxima vez que tiver pilhas usadas não as
bateria tem tendência a quebrar, deixando-os escapar para o
deite fora, coloque-as no pilhão para serem recicladas e se
26 de Fevereiro
Noite de Chamarritas
Encontro da Comunidade de Leitores
Sociedade da Ribeirinha | 21h00
Biblioteca Pública | 18h00
7 de Março
25 anos de Música Original dos Açores
Pesca de Barco
(ver Fazendo 32, pag. 3)
2ª prova do Torneio
Cine-teatro Faialense | 21h30
Baía da Horta | 07h00 às 12h00
27 de Fevereiro
Animação com o grupo “Margens”
Concerto: ZRF Trio
e Porco no Espeto
XF bar | 23h00
Sociedade da Ribeirinha | 18h00
27 e 28 de Fevereiro
8 de Março
Cinema: "Avatar"
Comemoração do dia da freguesia da Matriz
de James Cameron
Sociedade Amor da Pátria | 21h00
Cine-Teatro Faialense | 21h30 |no SAB há sessão às 17h00
8 a 28 de Março 1 a 31 de Março
Ateliers de Expressão Dramática
Captar o Real | Oficina Prática de Produção com Fausto Cardoso | (ver pg. 4)
com Anabela Morais Cine-Teatro Faialense 3ªfeiras | 17h00 às 19h00 | 4ªfeiras | 16h30 às 18h00 Idade: 6 aos 14 anos
9 de Março
Cinema “Afterschool - depois das aulas” de António Campos Cine-Teatro Faialense | 21h30
2 de Março
Cinema: “Cinco Minutos de Paz" de Oliver Hirschbiegel Cine-teatro Faialense | 21h30
5 a 6 de Março
Cinema : “Duas amas de gravata” de Walt Becker Cine-Teatro Faialense | 21h30
6 de Março
Reunião do grupo de apoio ao Aleitamento Materno Hospital da Horta | Unidade de Obstetrícia | 15h00