Esta imagem é quase realista, só falta um pouco de plástico.
boletim do que por cá se faz
15 de Julho 2010 | Quinta | Edição # 43 | Quinzenal | Agenda Cultural Faialense | Distribuição Gratuita
Opinião
Opinião Pelo movimento da escrita
Crónica
Patrícia Carreiro - Associação Ilhas em Movimento
relacionadas com a escrita e com a leitura são sempre bem-vindas na nossa Região, como em
confirmar, mas a organização tenciona que seja um escritor
Para obter os resultados, o júri terá em conta a criatividade e
açoriano.
inovação, a qualidade literária, a organização, coerência e
No regulamento do concurso pode se ler que a AIM tem como
coesão do texto nos trabalhos apresentados.
objectivo levar a escrita açoriana mais longe, fomentar e
O vencedor será informado por carta, de forma a entrar em
consolidar hábitos de escrita e de leitura, promover a
contacto com a AIM para se tratar do prémio a ganhar.
criatividade e a imaginação e divulgar novos autores
É de realçar o facto de que apenas um trabalho sairá
açorianos.
vencedor, sendo certo que se algum outro texto merecer, ser-
qualquer outra parte do país e até do mundo.
-lhe-á entregue uma menção honrosa.
Foi com essa linha de pensamento que a Associação Ilhas em
A associação estipulou um limite a nível de idades para os
Nunca é demais lembrar que apenas trabalhos inéditos e
Movimento
concorrentes, como habitualmente acontece nestes casos.
nunca antes publicados ou vencedores de algum prémio
resolveu criar um concurso literário.
(AIM)
(www.ilhasemmovimento.blogspot.com)
Assim sendo, podem concorrer interessados com idades
poderão concorrer.
A ideia surgiu de uma conversa casual entre os membros da
compreendidas entre os 18 e os 50 anos. O limite da idade foi
A AIM conta com a maior adesão possível dos açorianos e
associação. Deste momento de palavras soltas nasceu o I
aumentado, uma vez que muitas pessoas com idades fora do
residentes nos Açores e pensa que o projecto já é uma aposta
Concurso Literário “Letras em Movimento”. O nome veio do
pedido mostraram interesse em participar no concurso. A AIM
ganha só pelo simbolismo da própria iniciativa.
Presidente da AIM, Ricardo Pacheco, que, tal como os outros
achou, então, por bem dar mais hipóteses a novos escritores
O cenário exigido para a feitura dos trabalhos é o arquipélago
membros, entende que esta arte deve ser um movimento
que queiram projectar o seu trabalho e os Açores.
dos Açores, em qualquer ilha, como forma de levar mais longe
frequente e desejado por todos os açorianos.
Os aspirantes a escritores podem concorrer, em português,
o nosso nome, as nossas tradições e costumes.
É verdade que já existem concursos dentro desta linha de
com trabalhos em prosa ou poesia. É necessário referir que
Para a AIM, é importante participar num projecto destes, pois
trabalhos, mas quanto mais oportunidades, mais talentos.
cada concorrente pode participar, apenas, com um trabalho,
a escrita e a criatividade aliada à mesma é algo importante e
Assim sendo, a AIM criou este projecto para todos os
contendo, no máximo, 200 páginas A4.
relevante nos dias que correm.
açorianos, residentes nos Açores e açorianos que vivam fora
Todas as informações adicionais, assim como solicitação de
Note-se que a criatividade nunca é demais quando os talentos
da Região. A referida associação acredita que os talentos
consulta do regulamento, podem ser pedidas através do email
existem. É por isso que a AIM tenciona dar continuidade ao
açorianos são uma mais-valia para o Arquipélago, o que a leva
de
projecto Concurso Literário “Letras em Movimento”, que tem
a despoletar actividades desta índole.
membro da AIM e júri do concurso.
agora a sua primeira edição.
Além disso, é importante salientar que o concurso também
A morada de recepção dos trabalhos será na sede da AIM, sita
Os açorianos que preparem a caneta e o papel e deixem fluir
está ligado à luta da AIM contra o analfabetismo e contra a
à Rua António José de Almeida, 27 1º Direito, 9500 – 053,
a imaginação e a criatividade que moram nas suas mentes,
iliteracia. O objectivo da AIM é levar as pessoas a escreverem
Ponta Delgada, em São Miguel.
muitas vezes, mesmo sem o saberem.
mais, a lerem mais, a serem mais criativas.
A AIM aceita trabalhos até 30 de Outubro de 2010, para que a
Note-se que a Associação Ilhas em Movimento celebra em
A motivação dos concorrentes deve ser, além do gosto pela
30 de Dezembro do mesmo ano possam ser divulgados os
Agosto próximo o seu segundo aniversário, tendo já realizado
escrita, a possibilidade de editar o trabalho vencedor ou
resultados do concurso.
diversas actividades relacionadas com a sociedade e a
então receber um prémio monetário no valor de 500 euros.
Os mesmos serão noticiados na comunicação social e no
solidariedade. Recolha de brinquedos no Natal, entrega de
Esta iniciativa tem como parceiro o EscreVIVER (n) os Açores,
blogue da AIM (www.ilhasemmovimento.blogspot.com). Outro
material escolar, concentrações contra o abuso sexual de
sendo o mentor do projecto, Pedro Chagas Freitas, e a
local na internet a albergar as novidades do concurso será o
crianças e pela luta pela paz são apenas algumas iniciativas
coordenadora local do projecto, Patrícia Carreiro, júris do
blogue de Patrícia Carreiro, o espaço Communicare (www.
realizadas pela AIM, que tem como mote colocar a sociedade
referido concurso. O terceiro membro do júri ainda está por
patriciacarreiro.blogspot.com).
em movimento. O
Patrícia
Carreiro
(patriciacarreiro577@hotmail.com),
A Horta dos Cabos Submarinos Colóquio e Exposição
Luís Menezes
uma organização conjunta do
Da temática subjacente a esta iniciativa, destaca-se que no
partir do qual começariam a desenvolver-se novos projectos
Museu da Horta e Associação dos Antigos Alunos do Liceu da
século XIX, após já ter sido efectuada uma ligação directa
de lançamento de uma rede de cabos submarinos ligando o
Horta (Comissão dos Antigos Cabotelegrafistas), com o
entre a Europa e a América por cabo submarino, os Açores
arquipélago ao continente português, e daí a outras partes do
patrocínio da ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações)
dada sua posição geográfica no Atlântico foram disputados
mundo.
e Apto (Associação dos Portos do Triângulo), irá realizar-se no
pelas potências internacionais para o estabelecimento de
dia 30 de Julho um Colóquio e será inaugurada uma exposição
uma ligação intermédia entre os dois continentes.
A ilha do Faial revelar-se-ia o principal ponto intermédio de
sobre o Tempo dos Cabos Submarinos – O Porto da Horta na
A partir de 1855, o Governo Português receberia diversas
ligação no Atlântico Norte, ficando ligada à Alemanha,
História do Atlântico.
propostas e projectos, quer a título individual, quer por parte
Canadá, Estados Unidos da América, Irlanda, Cabo Verde,
O Colóquio decorrerá durante o dia 30 de Julho no Auditório
de companhias privadas, mas este tornou-se um processo
Itália e França. As empresas internacionais de cabo submarino
da B.P. Arquivo Regional João José da Graça, sobre a temática
decisório moroso, dadas as rivalidades internacionais e o
mantiveram-se na Horta durante 76 anos, entre 1893 e 1969,
Análise Histórica e Memórias, e a exposição A Horta dos
domínio da diplomacia britânica sobre o Estado Português.
e esta singularidade da ilha do Faial na confluência das rotas
Cabos Submarinos, será inaugurada naquele dia na sala
Só a 22 de Agosto de 1893, se completava a ligação entre
dos cabos que cruzam o Atlântico Norte, alterou o seu “modus
Polivalente do mesmo organismo, e estará patente ao público
Carcavelos - Ponta Delgada - Horta, mediante um contrato
vivendi” como a projectou no âmbito do domínio global das
até 31 de Agosto.
com a Telegraph Construction and Maintenance Company, a
comunicações. O
ficha técnica - fazendo - isento de registo na erc ao abrigo da lei de imprensa 2/99 de 13 de janeiro, art. 9º, nº 2 - direcção geral: jácome armas - direcção editorial: pedro lucas - coordenação geral: aurora ribeiro - coordenadores temáticos: catarina azevedo, luís menezes, miguel valente, pedro gaspar, ricardo serrão, rosa dart - colaboradores: alexandra simas, maria magalhães, patrícia carreiro, pedro monteiro, sara soares, sérgio paixão, teatro de giz, tomás silva - projecto gráfico: paulo neves, elcubu, contact@elcubu.com - capa: jorge fontes - propriedade: associação cultural fazendo - sede: rua rogério gonçalves, nº 18, 9900 horta - periodicidade: quinzenal - tiragem: 400 exemplares - impressão: gráfica o telégrapho - contactos: vai.se.fazendo@gmail.com, http://fazendofazendo.blogspot.com - distribuição gratuita
02 Apoio: Direcção Regional de Cultura
Música Música
Há um país em África que tem um Jazz que é só seu
Mulatu Astatke
Mulatu Astatke & The Heliocentrics “Inspiration Information vol.3” (2009) Pedro Lucas
número de seguidores, muito devido ao aparecimento das compilações Ethiopiques, que abriram o mundo para as Information é uma série de discos
tradições musicais daquele país. É através das Ethiopiques
de estúdio lançada pela inglesa Strut Recordings, selo da
também que Jim Jarmush chega à musica de Astatke, cujos
berlinense !K7 (responsável entre várias outras coisas pelas
temas ajudarão a criar a banda sonora de “Broken Flowers”
aclamadas compilações “DJ-Kicks”).
(2005) e que levará ao definitivo reconhecimento mundial do
Tem esta série como
premissa juntar em estúdio músicos ou produtores com
compositor.
alguma notariedade no panorama musical actual aos seus
Membro activo na revolução cultural que se operou em Addis
ídolos de sempre. Foi assim em “Inspiration Information
Ababa durante os anos sessenta é característico de Mulatu
Vol.1” e “Vol.2” que juntaram o americano Amp Fiddler e o
Astetke um fervor pela experimentação sonora e pela
inglês Ashley Beedle às lendas jamaicanas Sly & Robbie e
recriação da tradição, o que não estranha a colaboração com
Horace Andy respectivamente. Ao terceiro volume a Strut
os The Heliocentrics e o seu “psico-jazz”. Inspiration
decidiu pôr o colectivo de jazz londrino The Heliocentrics a
Information Vol.3 tanto contém novas versões de material
trabalhar temas novos e clássicos do pai do Ethio-Jazz -
antigo do músico etíope como temas originais compostos em
Mulatu Astatke - e abriu portas a um dos discos mais
conjunto com a banda inglesa.
inspirados de 2009.
Sem nunca perder de vista a matriz musical etíope o disco vai
percussiva em constante groove. Ao piano ou ao vibrafone (o
Segundo o que rezam várias fontes na internet, o Ethio-Jazz
deambulando por vários ambientes, que vão da américa latina
seu instrumento de eleição) Mulatu Astetke vai guiando uma
surge na década de 60 quando Mulatu Astetke une o jazz
às arábias ou dos EUA à Nigéria, conseguindo a cada tema
verdadeira orquestra (participam também no disco vários
ocidental e a música latina (Mulatu foi o primeiro aluno
reclamar uma identidade e coerência sonora notável (o
músicos etíopes radicados em Londres) de metais, teclas,
africano no Berklee College of Music de Boston) à música
mesmo já não se poderá dizer duma grande parte do jazz
flautas, cordas, xilofones, percussões e outras coisas que tais,
tradicional da Etiópia, característica pelas sua escalas de 5
contemporâneo). Um caleidoscópio de sons e de influências
ora na construção de deliciosos leitmotifs melódicos ora na
tons. Após cerca de 30 anos de relativa obscuridade é durante
que misturam étnico, clássico e urbano e vai montando belas
sua elaborada e consciente descontrução.
a década de 90 que o género começa a angariar um maior
paisagens sonoras instigadas por um baterista e uma secção
Um disco que também é jazz, mas é sobretudo muito mais.O
The National
Juntam-se em 1999 estes rapazes do Ohio deslocados para
lirismo confessional da voz cavernosa de Matt Berninger. Num
Brooklyn e gravam dois discos antes que uma editora
tempo em que cinismo e ironia conseguem de facto, pela
maiorzita decidisse pegar na coisa. Segue-se Alligator (2005)
coerência, ser os recursos que melhor servem esta geração
e começam a surgir os primeiros burburinhos à sua volta que
de compositores, é arrepiante a força com que o vocalista e
são confirmados em Boxer (2007). Um par ou trio de temas
os restantes músicos se atiram a cada canção (ao vê-los ao
fortes por disco - “Fake Empire” deve ser a melhor canção
vivo fica-se de facto com a impressão de que deixaram uma
da década passada - e uma intensidade impressionante ao
parte de si em cima do palco).
vivo fazem os National chegar a 2010 tendo em “High Violet”
High Violet não será o melhor disco de sempre mas continua
o primeiro disco lançado pelo 4AD e um dos álbuns mais
a ter um trio de momentos sublimes - “Terrible Love”, “Afraid
aguardados do ano.
of Everyone” e “Bloodbuzz Ohio” - candidatos a líderes de
“High Violet” (2010) Pedro Lucas
“next big thing” proclamada aos
Algures entre um rock mais orquestrado a la Nick Cave e um
rotação em qualquer sistema sonoro caseiro, e um resto de
sete ventos pela imprensa musical é sempre bom saber que
pós-punk nervosinho à Joy Division poderemos encontrar uma
temas que também não deixam nada a desejar.
ainda existem bandas que vão timidamente construindo o seu
gaveta para pôr os meninos. Canções intensas regadas quer a
E assim os meninos continuarão, devagar e subtilmente a
percurso e que levam o seu tempo a fazer-se notar. Assim são
distorção de guitarra quer a arranjos de metais ou cordas e
assumir-se como uma das bandas mais relevantes que por aí
os The National.
balanceadas por um baterista hiper-activo, sustentam o
anda. O
“Strange Weather, Isn’t it?”
!!!
Pedro Monteiro
funk provoca efeitos estranhos no nosso organismo, forçando-
concordância e felicidade).
nos a mover os braços, as pernas e a cabeça freneticamente...
AM/FM é a primeira pérola em forma de single a ser extraída
até o dedo mais pequeno do pé sente um ligeiro impulso para
deste trabalho, mas à medida que as faixas vão passando,
dançar.
vão-se descobrindo outras como Wannagain, Wannagain,
Em 2007 lançam Myth Takes e temas como Must be the Moon,
Jamie, My Intentions Are Bass ou The Hammer.
Heart of Hearts, Yadnus e All My Heroes Are Weirdos
Gravado na sua maior parte em Berlim, o novo trabalho dos
começam a rodar incessantemente no meu leitor de CDs.
!!! mantém a mesma irreverência e energia a que nos
Nesse mesmo ano tive a felicidade de os ver actuar ao vivo no
habituaram
Coliseu de Lisboa durante o festival Dance Station. Tentei
intermitentes e grandes malhas de baixo mas desta vez com
rivalizar com Nic Offer dançando efusivamente ao longo de
mais algum psicadelismo à mistura.O
todos os temas. Nic é o vocalista da banda que em palco se Isn’t It? é o título do mais
transmuta
numa
imparável
máquina
de
dançar
em
recente álbum dos !!! - também conhecidos por Chk Chk Chk,
permanente curto-circuito. Não consegui...
ou pela repetição sonora de quaisquer outros três sons
Há cerca de 2 semanas, quase dois anos após ter vindo viver
monossilábicos. Desde o lançamento de Louden Up Now em
para o Faial, vejo a notícia do lançamento de... Strange
2004 que sou fã incondicional desta banda. O seu disco-punk-
Weather, Isn’t It? ... “yeeeEEEEAAAAAHHH!!!” (num misto de 03
nos
registos
anteriores
-
com
guitarras
Teatro e Cinema A
Cinema Brel nos Açores
Realizador Independente
Sérgio Paixão
Miguel Valente
Essa Gente
Hal Hartley afinco e profissionalismo. É preciso dizer, meus senhores, que em casa deste alentejano não se intruja, meus senhores, não se intruja... trabalha-se com honestidade! E depois há os outros... A Inês que docemente controla as despesas e põe ordem na casa... O Sérgio que é um sonoplasta meticuloso que fala à grandalhão e que está sempre a dizer ... Meu isto... meu aquilo... E há o Paulo, sereno mas observador, com um olho clínico para a edição de imagens... E o Feliciano que faz desenhos com a luz como quem pinta uma tela de emoções... E também o João que inventa
A equipa do Espectáculo “Brel nos Açores”, na Praia do Almoxarife
cenários para enfeitar a nossa imaginação. É preciso dizer, meus senhores, que em casa desta gente não se perde tempo, meus senhores, não se perde tempo... trabalha-se com competência...
primeiro lugar está o mais alto, aquele que é bastante magro, que tem o cabelo grande, aquele que é
E depois... e depois há o BREL, e as canções que ele fez, e a
melancómico... Ó pá, o que ele escreve... Aquilo é que é dar
vida que ele viveu, e a sua passagem pelos Açores e os dias
ao dedo! Ele e o seu caderninho de notas, aforismos e
em que esteve no Faial. Dizemos muitas vezes que Brel
vislumbres... E se à noite se encharca de jornalismo,
morreu vai para 32 anos, mas eu tenho a certeza que o vi
ficcionismo e humorisimo, de dia é vê-lo nas aulas de escrita
ontem no palco do Teatro Faialense... e quem o trouxe ao
criativa nas Produções Fictícias...
palco foi ESSA GENTE... o NUNO, o DINARTE e os outros... E
É preciso dizer meus senhores que nas Produções Fictícias não
não fui só eu que vi JACQUES BREL no palco. Mais pessoas que
se brinca em serviço, meus senhores, não se brinca em
estiveram lá no teatro Faialense me vieram dizer a mesma
serviço... trabalha-se!
coisa.
E depois há o outro... o do cabelo curto, mas já a dar p’ro
E então, por um instante, eu acredito nisso, meus senhores,
grizalho... Aquele que é alentejano e tem um talento maior
por um instante, um instante somente... porque desta ilha,
que ele. Aquele que é actor de teatro há uma porrada de
meus senhores ninguém sai, ninguém sai...
a realizadores de cinema independentes, apresentamos o
anos mas que ficou muito mais conhecido depois de entrar
Mas está a fazer-se tarde, meus senhores, são horas de eu ir
realizador Hal Hartley. Realizador norte americano nascido
nos CONTEMPORÂNEOS. E ele está na IMDB e na Wikipedia.
à doca e certificar-me que o Askoy já partiu rumo ao
em Nova York em 1959, pertencente a uma famíla de
Mas não gosta de se dar ares... É modesto e trabalha com
Pacífico...O
operários metalúrgicos, actividade que ele próprio exerceu
Hal Hartley
início a um ciclo de artigos dedicados
por diversas vezes durante o seu curso de cinema, cedo se demonstrou o seu talento para a realização de cinema. Em
Reposição
1991 ganhou o Waldo Salt Screenwriting Award do Sundance Film Festival com “Trust – Uma Questão de Confiança”, filme que lhe valeu igualmente alguns prémios do público em
À Espera de Godot
festivais internacionais. Em 1994 Hal Hartley ganhou o “Young
teatro de giz
Filmmakers Award” do Tokyo International Festival com o filme “Amateur” e em 1998 ganhou o prémio de Best screenplay do festival de Cannes com o filme “Henry Fool”. Entre os filmes mencionados destacam-se ainda as longas-
teatro de Giz repõe À espera de Godot de
-metragens “The Unbelievable Truth – A Incrível Verdade”
Samuel Beckett, com encenação de João Garcia Miguel.
(1989), “Flirt” (1995), “The Girl From Monday – A Rapariga de
Sábado 24 e Domingo 25 de Julho pelas 21h30, no Teatro
Monday” (2005) e “Fay Grim” (2006).
Faialense
Como realizador independente Hal Hartley
Num sítio que tem uma árvore mas que de resto “é como
produtora sob o nome Possible Films. Hal Hartley não só
nada”, Didi e Gogo esperam por Godot. Pouco nos é dado a
dirige os seus filmes como também é geralmente o
conhecer deste, para além do encontro que terá marcado
argumentista, produtor, editor e compositor, tendo as bandas
com
sonoras dos seus filmes realizados até 1995 sido assinadas sob
as
duas
personagens
principais.
O
compromisso
criou a sua
o pseudónimo Ned Rifle.
condiciona a vida de Didi e Gogo, condenados a voltar ao
Devido aos orçamentos reduzidos os seus filmes geralmente
mesmo sítio todos os dias até que anoiteça ou que Godot
Fotografia: Rui Prieto
consume a visita. Enquanto esperam, surgem as conversas, as
são rodados em espaços existentes, não existindo cenários, nem efeitos especiais ou outros elementos que impliquem
memórias, as interrogações, e, por fim, as inquietações, que passam a constituir a sua rotina, brevemente interrompida
À Espera de Godot é, segundo o autor, uma tragicomédia em
uma produção dispendiosa. Assumindo igualmente a direcção
pelas aparições de Pozzo e do seu criado (Lucky) e do menino,
dois actos. Primeiramente apresentada em 1953, a obra,
de actores os filmes de Hal Hartley caracterizam-se por
o portador de mensagens de Godot. Mas disto o que é que é
apontada como um dos mais proeminentes trabalhos do
viverem dos excelentes argumentos, com histórias algo
novo e o que é que é repetição? O que é que é sonho e o que
Teatro do Absurdo, continua a despoletar intrigantes novas
insólitas, mais próximas das peças de teatro, e diálogos
é que é realidade?
interpretações. O
excepcionais. O
04
Arquitectura ee Artes Artes plásticas Arquitectura Plásticas Concurso MultiArtes - 2a Edição
Porto PimTado Pedro Monteiro - OMA
Este concurso está aberto a obras individuais de autores com
Arte-Livre:
idade superior a 15 anos e cada autor poderá participar no
1º Prémio
máximo com três trabalhos e concorrer em mais do que uma
- 1 noite na Estalagem de Stª Cruz p/ 2 pessoas
modalidade. Os trabalhos apresentados deverão ser originais
- Impressora Brother DCP-145C (Marques & Silva)
e inéditos, não sendo consideradas obras que já tenham
2º Prémio
participado noutro concurso.
- Jantar p/ 2 Pessoas no Kabem Todos - Impressora Brother DCP-145C (Marques & Silva)
Serão atribuídos prémios distinguindo as 3 melhores obras de
3º Prémio
cada modalidade, podendo ainda ser atribuídas menções
- Telefone Sem fios AC 180 Siemens
honrosas, caso o júri assim decida. Assim, para cada categoria
- Impressora Brother DCP-145C (Marques & Silva)
os prémios são: Este ano haverá também um PRÉMIO MULHER DE PORTO PIM Pintura:
que distinguirá a melhor obra realizada por uma artista
1º Prémio
feminina. A vencedora receberá uma edição do livro “Mulher
- Prémio Banif – 200€
de Porto Pim” de António Tabucchi e um dos seguintes
- 1 Telemóvel TMN Bluebelt I
prémios à escolha:
- Kit de Desenho c/ estojo em madeira – Windsor & Newton
- vale de 50€ em compras na ComCor
(Atelier Íris Horta)
- vale até 100€ em calçado FLY London na ComCor
2º Prémio - Viagem de Whale Watching (Peter)
Os coordenadores temáticos do jornal FAZENDO atribuirão a
- Massagem (Carmen – Gabinete de Estética)
MENÇÃO HONROSA FAZENDO a um dos trabalhos que terá a
3º Prémio
oportunidade de ser publicado na capa de uma das edições
- Jantar para 2 pessoas na Taberna de Pim
seguintes deste jornal (ver caixa).
este ano a segunda edição do concurso multiartes de Porto
Fotografia:
Todos os premiados receberão ainda uma t-shirt.
Pim – Porto PimTado.
1º Prémio
Após o grande sucesso desta iniciativa no ano passado com a
- Prémio Banif – 200€
As obras deverão ser entregues até ao dia 23 de Agosto na
participação de 32 concorrentes e perto de 60 obras, este
- Software Paint Shop Pro (Marques & Silva)
Fábrica da Baleia de Porto Pim. Os trabalhos serão avaliados
ano prevê-se uma adesão ainda maior.
- Vale 50€ em serviços de fotografia na FotoJovial
por um júri convidado pelo OMA e serão expostos ao público
Com este concurso o OMA pretende estimular a criatividade e
- 1 Telemóvel Nokia 1209 TMN
entre os dias 29 de Agosto e 26 de Setembro, na Sala dos
originalidade da população local e dos visitantes da ilha do
2º Prémio
Óleos da Fábrica da Baleia.
Faial para que, sensibilizados pela beleza singular de Porto
- Viagem de Whale Watching (Peter)
Prémios decorrerá no mesmo local, no dia 29 de Agosto
Pim, se expressem através da Pintura, Escultura, Fotografia,
- Massagem (Carmen – Gabinete de Estética)
aquando da inauguração da exposição.
ou qualquer outra arte (vídeo, colagem, tapeçaria, etc.).
3º Prémio
Observatório do Mar dos Açores organiza
- Jantar para 2 pessoas na Taberna de Pim
contactar pedro@oma.ptO
aos concorrentes foi criada uma nova categoria a concurso -
Escultura:
Arte Livre, que permite aos participantes apresentarem
1º Prémio
trabalhos em outras formas de arte como a tapeçaria, a
- Prémio Banif – 200€
olaria, a colagem, o vídeo etc.
- 1 Rebarbadora B&D CD115 700W (Teófilo, SA)
O tema de fundo desta segunda edição do Porto PimTado é
- 1 Telemóvel Nokia 1209 TMN
“Porto Pim como Inspiração de Arte”. Os trabalhos deverão
2º Prémio
explorar
- Viagem de Whale Watching (Peter)
forma
criativa
os
motivos
e
elementos
O regulamento encontra-se disponível em www.facebook. com/porto.pimtado e www.oma.pt. Para mais informações
Este ano, e para possibilitar um maior leque de possibilidades
de
A Cerimónia de Entrega de
inspiradores da zona de Porto Pim e da sua área envolvente
- Massagem (Carmen – Gabinete de Estética)
(Monte da Guia, Monte Queimado, Entre-Montes, Baía,
3º Prémio
Bombardeira, etc...).
- Jantar para 2 pessoas na Taberna de Pim
Menção Honrosa Fazendo Associação Cultural Fazendo
no concurso Porto PimTado a menção honrosa Fazendo será atribuída àquele ou àquela artista
quando colocadas na ponta do Tufo.
capaz de mostrar um dos seguintes talentos:
- Capacidade de explorar a holografia através de uma máquina
- Capacidade de perspectiva multi-dimensional e de invenção
Pentax de modo a que o holograma resultante da Baía do
do Tetraismo (generalização do Cubismo a 4 dimensões) que
Porto Pim se encontre na América para melhor enganar
desvalorizem as obras de Picasso para metade.
possíveis piratas.
A este(a) artista será dado o privilégio de exibir o seu trabalho
- Capacidade de criação de esculturas ainda mais estreitas
- Outras capacidades, dependendo das artes, que deixem o
na capa do jornal Fazendo – a mais prestigiada revista de Arte
que as de Giacommetti e que se aguentem com o vento
júri de boca aberta.
e Ferramentas da ilha do Faial. O 05
Literatura
Literatura de Maria Filomena Mónica
Vidas - biografias, perfis e encontros Catarina Azevedo
defender posições – como a progressão pelo mérito - que, num país marcado pela corrupção e pelo nepotismo, não lhe granjearam muitos aplausos. Em relação ao irmão, vê para de uma série de pequenos
além da capa de superficialidade e da imagem de
capítulos (que se encerram com uma bibliografia que
despreocupado que o próprio irmão ajudou a construir,
permitirá aprofundar os conhecimentos sobre os temas),
mostrando como confiou em Fontes Pereira de Melo como
Maria Filomena Mónica atravessa uma parte dos séculos XIX e
figura de poder), os “Vencidos da Vida” (fixando-se não só nas
XX, centrando-se em figuras que, por alguma razão, captaram
vidas dos mais conhecidos – Eça de Queirós, Oliveira Martins,
o seu olhar.
Antero de Quental, Ramalho Ortigão ou Guerra Junqueiro –
Algumas dessas figuras são-nos familiares e já nos tínhamos
mas também analisando os que gravitavam em torno deles e
cruzado com elas noutras obras da autora – é o caso, por
as celeumas que as suas ideias levantavam), a condessa de
exemplo, da família Dabney já que o capítulo que abre o livro
Rio Maior (cuja correspondência nos permite seguir não só o
não é mais do que o alargar do prefácio que escrevera para a
desenrolar das lutas liberais mas também o que se passava na
antologia sobre esta família, Uma Família Americana nos
Europa já que que tinha a lucidez de crer que tal afectaria o
Açores -, o que não nos impede de descobrir novos aspectos
destino de Portugal) ou o conde de Burnay (cuja riqueza
que, por uma razão ou outra, tinham sido menos focados.
desmedida marcou o imaginário do século), mas também D.
Outras são figuras que marcaram os dois séculos que
Juan Carlos, rei de Espanha, Charles Darwin, Cavaco Silva,
percorreu, tais como os irmãos D.Pedro V e D. Luís I (cujos
Clint Eastwood ou figuras bem mais anónimas como os
reinados foram marcados pela concepção que os seus
operários da indústria têxtil que protagonizaram inúmeras
contemporâneos tinham deles, sendo que o primeiro era visto
revoltas quando a pressão industrial tornou os ritmos de
como mais bisonho e o segundo como um diletante. No
trabalho insustentáveis.
entanto, a autora não se fica pelas simples aparências e
A óptica de Filomena Mónica nunca é neutra, mas quem
mostra-nos um D.Pedro cuja maior preocupação era uma
escolhe lê-la já o sabe e poderá até divertir-se a discordar da
rectidão severa em todos os seus gestos que o levou a
óptica pela qual observa a realidade.O
Matilde Rosa Araújo Catarina Azevedo
de personagens que criou permanece vivo nas memórias. contrário do que a maioria das
Muitos recordam o seu nome dos livros lidos na infância, os
pessoas pensa, em grande parte as crianças reagem muito
solares, aqueles em que os dias pareciam sempre durar mais
bem à poesia, já que ainda estão na altura em que o som
e as crianças inventavam um sem fim de brincadeiras, e os
prima sobre o sentido e porque se deixam facilmente
sombrios, aqueles bem mais negros onde, de repente, a
encantar pela musicalidade que habita a escrita. Além disso,
infância se estilhaçava em sofrimento, mas a obra de Matilde
como ainda não têm preconceitos em relação ao que é ou
Rosa Araújo não se cinge às duas dezenas de livros infanto-
não aconselhável ler são mais intransigentes e não se deixam
-juvenis que escreveu já que se dedicou também à poesia e à
influenciar por regras bem-pensantes, lêem o que lhes
novela bem como ao jornalismo, abordando os mais diversos
agrada.
temas e provando a sua versatilidade como escritora.
Talvez por isso Matilde Rosa Araújo tenha tido tanto sucesso
No entanto, antes do mais, Matilde Rosa Araújo era alguém
junto dos mais novos, a sua voz era como um eco das deles e
com um amor infinito pelas crianças e acérrima defensora dos
por isso eles deixavam-se captivar, era como se a Tila dos
direitos destas, tendo, aliás, dedicado-lhes a sua vida e
livros fosse a Matilde que os escrevia, e de certa forma até
grande
era, um adulto que se deixava habitar pela infância e as suas
constantemente a importância da leitura na formação dos
reminiscências.
mais jovens e implicando-se no trabalho da Unicef e do
O mês de Julho viu partir Matilde Rosa Araújo mas o cortejo
Instituto de Apoio à Criança.O
parte
do
seu
trabalho
literário,
Catarina Azevedo
Matilde Rosa Araújo
defendendo
Mãe, não tenho nada para ler
Joana-Ana de Matilde Rosa Araújo
Catarina Azevedo
`
Uma palavrinha aos pais – A morte de um autor não é a morte estamos fartos dos nossos pais,
da sua obra e Matilde Rosa Araújo sabia como ninguém
das regras e de tudo o que eles nos dizem, mas quando se vão
abordar temas complicados como a tristeza, o isolamento e o
embora ficamos sem saber o que fazer. Felizmente para a
sofrimento, tornando-os compreensíveis pois explicados pelas
Joana-Ana existe o João Sebastião, um amigo muito especial
próprias crianças. A sua obra é também uma defesa
que está numa cadeira de rodas. Se quiseres saber porque é
apaixonada da importância das relações que as pessoas
que o pai dela está em França, o que faz enquanto espera
estabelecem e, embora Joana-Ana não seja uma obra poética,
que ele volte ou quem é a moura do castelo não deixes de ler
é uma forma deliciosa de os iniciar à musicalidade da leitura
Joana-Ana de Matilde Rosa Araújo.
e da obra desta autora.O 06
“Joana-Ana”, ilustração de Maria Keil
Ciênciae eAmbiente Ambiente Ciencia
Marés Recolha e Identificação de Biodiversidade Marinha Alexandra Simas - OMA
- Actividades de Educação Ambiental
âmbito das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade o Observatório do Mar dos Açores em parceria com a REMA (Rede Marinha dos Açores), a Câmara Municipal da Horta e a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar através da Ecoteca do Faial e com os apoios de Norberto Diver e IMAR/DOP-UAç, promove quatro actividades de recolha e identificação de organismos marinhos em dois locais da ilha do Faial: Praia do Almoxarife e Varadouro, contribuindo adicionalmente para o Galardão da Bandeira Azul. Estas actividades têm como principal objectivo permitir a envolvência dos participantes com o meio marinho através do contacto directo com a sua Fauna e Flora, visando a sensibilização e educação ambiental. Desta forma, alertar para a singularidade, riqueza e fragilidade das comunidades biológicas marinhas dos Açores torna-se uma tarefa mais fácil.
Actividade na Praia do Almoxarife no passado 7 de Julho
No passado dia 7 de Julho realizou-se na Praia do Almoxarife a primeira actividade “Marés 2010”. Na companhia de Biólogos Marinhos, Técnicos de Educação Ambiental e Mergulhadores, participaram 21 crianças entre os 6 e os 12 anos das freguesias dos Cedros e do Salão. Foram recolhidas e identificadas 26 espécies diferentes, entre elas um polvo, Octopus vulgaris, que gerou grande entusiasmo. A diversidade de cores, formas e comportamentos observados foi suficiente para evidenciar o deslumbramento nas expressões de todos os envolvidos na actividade. De forma a tornar esta experiência mais abrangente, irão realizar-se mais 3 sessões nas seguintes datas: 14 e 23 de Julho (10h-12h) no Varadouro e 28 de Julho (16h-18h) na Praia do
Almoxarife.
Participe
e
deixe-se
envolver
pela
Natureza!O
Uma nova espécie para os Açores
Painho-de-Monteiro
Painho-de-Monteiro (JBried©ImagDOP)
Maria Magalhães - DOP/UAç
(Síntese do artigo de descrição da espécie de Bolton et al. 2008) de duas populações distintas
-Monteiro constitui uma espécie geneticamente distinta e
de reprodução sazonal de painhos no arquipélago dos Açores
isolada do Painho-da-Madeira, e de todas as outras populações
foi documentada pela primeira vez pelo Luis Monteiro, em
de O. castro dos oceanos Atlântico e Pacífico. A análise de
1996.
isótopos de carbono e nitrogénio nas penas revelam que a
A descoberta das diferenças morfológicas, bem como nas
dieta do Painho-de-Monteiro difere da do Painho-da-Madeira
vocalizações, entre as populações, indiciou que podiam
quer no período de reprodução quer nos restantes meses do
representar duas espécies distintas. O Painho-de-Monteiro
ano.
(Oceanodroma monteiroi), que nidifica durante o Verão, é
A distribuição no mar do painho-de-Monteiro parece ser
sensivelmente menor, entre 5-10% em termos de massa
confinada ao arquipélago dos Açores, durante os meses de
corporal, do que o Painho-da-Madeira (O. castro), o qual
verão e inverno, onde actualmente nidifica em apenas dois
nidifica durante a estação fria nos Açores. Também é
pequenos ilhéus vizinhos com uma população total estimada,
proporcionalmente mais alado e tem, em média, uma cauda
em 1999, em apenas 250-300 casais.
mais longa. As suas vocalizações possuem uma sílaba a menos
Mark Bolton, Andrea L. Smith, Elena Gómez-Díaz, Vicki L. Friesen, Renata
do que as do Paínho-da-Madeira. Análises recentes de
Medeiros, Joël Bried, Jose L. Roscales & Robert W. Furness. 2008. Monteiro’s
genética de mtDNA e de microssatélites destas populações de
Storm-petrel Oceanodroma monteiroi: a new species from the Azores. Ibis, 150,
painhos confirmaram esta diferenciação. O Paínho-de-
717-727.O
07
fazendus
Fazendos Agenda até 25 de Julho
23 a 25 de Julho
Exposição: Banco de Artistas Banco de Portugal
16 e 17 de Julho Festas de Verão da Conceição dia 16 21h30 - Grupo folclórico do Salão 22h30 - Grupo Hugo Duarte e Rui Rodrigues 23h30 - Ídolos do Faial
dia 17 15h30 - Conexão Hip Hop
Teatro: “À Espera de Godot”
16h - Insufláveis, Karts e Pinturas Faciais para crianças
de Samuel Beckett
17h - Torneio de Skate “Conceição sobre rodas” para inician-
Teatro de Giz
-tes e amadores (Inscrições até 30 minutos antes da prova:
Cine-teatro Faialense | 21h30
292293448) 18h30 - Torneio de Street Basket (Inscrições até 30 minutos
27 de Julho
antes da prova: 292293448)
Workshop de Modelagem de Balões
21h30 - Grupo Folclórico dos Flamengos
com Sário Amaral
22h30 - Banda Gerações
dos 6 aos 14 anos | Inscrições: cvsilveira@cmhorta.pt
23h30 - Onda Jovem
Banco de Portugal | 10h às 12h
Cinema: “O Sexo e a Cidade 2”
28 de Julho
de Michael Patrick King
Biodiversidade nas Zonas Balneares
Cine-teatro Faialense | 21h30
Dia Mundial de Conservação da Natureza Inscrições na CMH: ambiente@cmhorta.pt ou
17 de Julho
292 202 040
Perímetro da Caldeira
Praia do Almoxarife | 16h às 18h
Percurso Pedestre com a AZORICA mais informações: 964252281
28 de Julho
Concentração na Caldeira | 14h30
“À Quarta o Palco é Seu” Animação de Verão
Festa do Chicharro
Praça do Infante | 21h30
20h - distribuição gratuita de chicharros e bolo de milho 23h - baile
30 de Julho
Parque de Campismo do Salão
Teatro: “Ó Zé, Põe-te em pé!” de Sérgio Luís
21 de Julho
Teatro Carrocel
“À Quarta o Palco é Seu”
Praça do Infante | 21h30
Animação de Verão Praça do Infante | 21h30
O Tempo dos Cabos Submarinos Colóquio: Análise Histórica e Memórias
23 de Julho
Exposição: A Horta dos Cabos Submarinos
Grupo de Cantares Sons do Vale
(até 31 de Agosto)
Praça do Infante | 21h30
Biblioteca Pública das 10h às 18h
Gatafunhos
Tomás Silva e Aurora Ribeiro - ilhascook
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