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VIROU NOTÍCIA

Política de controle de preços pode afastar investimentos externos, diz Cbie

De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), políticas de controle ostensivo dos preços podem afastar o investimento externo e, ainda, causar desequilíbrios nas cadeias de suprimento doméstico. A conclusão é de um relatório lançado em 19 de janeiro de 2023, que defende que o governo reveja as medidas promovidas ao longo de 2022 para mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

“As inconsistências em medidas regulatórias e no papel do Estado são uma das principais fontes de insegurança e risco para o segmento no Brasil. Por isso, é fundamental afastar essa imagem e aumentar a projeção do país no cenário global”, afirmou Pedro Rodrigues, diretor e sócio do Cbie.

No relatório, o Cbie enfatiza o protagonismo brasileiro para a produção de biocombustíveis e sua importância para a transição energética. Segundo a empresa, o biogás pode colaborar na descarbonização do setor do agronegócio gerando energia através de uma fonte não intermitente.

R$ 1,2 bilhão em sonegação de impostos

Em janeiro, o “Sonegômetro” do Instituto Combustível Legal (ICL) identificou mais de R$ 1,2 bilhão em sonegação e inadimplência tributária no segmento nacional de combustíveis. O algoritmo da ferramenta se baseia nas variáveis estabelecidas pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), contratado pelo ICL, que identificou valores de sonegação e inadimplência no setor superiores aos R$ 14 bilhões anuais.

A calculadora analisa uma ampla gama de dados: arrecadação dos impostos federais e estaduais, dedução de isenções e de benefícios fiscais, além de comparar o saldo efetivo de ICMS sobre o combustível, divulgada pelo Confaz, acrescida do PIS/Cofins e da CIDE, apurado com a Secretaria da Receita Federal.

O Instituto analisa que os desvios ocorrem em diferentes elos da cadeia de combustíveis, mas possuem maior representatividade em arrecadação de impostos. Por este motivo, o ICL defende a aprovação no Congresso do PLP 164, que tipifica o devedor contumaz como crime.

Vibra tem novo CEO

Desde 1º de fevereiro, Ernesto Pousada assumiu o cargo de CEO da Vibra. Eleito Executivo de Valor no setor de Transporte e Logística pelo jornal Valor Econômico, em 2021, o executivo esteve à frente da VLI Logística nos últimos três anos e tem passagens pela Dow Chemical, Suzano Papel e Celulose e Ingredion.

“Estou entusiasmado com o desafio de conduzir uma empresa como a Vibra, que já tem sua marca e negócios consolidados em mais de meio século de trajetória, e se reinventa para responder demandas da sociedade, aproveitando o que temos de melhor em soluções de energias renováveis”, disse ele, ressaltando a importância de manter o relacionamento e parcerias com os clientes.

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