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Sesc
from Revista Fecomércio-BA Edição 31
by Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia
Fazendo Arte no Sesc – em casa!
Sesc Bahia oferece gratuitamente onze cursos de artes!
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por Ascom Sesc Bahia
Em março, o Sesc Bahia realiza a primeira temporada 2021 do Fazendo Arte no Sesc – em casa, projeto que oferta cursos e oficinas gratuitos em diversas modalidades artísticas. As atividades acontecem em ambiente online e são ministradas por instrutores da Instituição. Foram mais de 1500 pré-inscritos para 400 vagas nas áreas de música, teatro, artes visuais e dança. As aulas começam dia 22 de março. O projeto disponibiliza onze opções de cursos com duração que variam de um a três meses.
Teatro
Serão três opções de oficinas: “Interpretação Teatral – Narrativas Rítmicas” - focará na interpretação rítmica da narrativa para atuação teatral e contação de histórias através de técnicas que envolvem o trabalho vocal, articulação, respiração, projeção, direção da emissão, exercícios rítmicos para a oralidade, construção de personagens a partir da voz e presença cênica na atuação; “Teatro em tempos de cuidado” – proposta lúdico-pedagógica tendo a linguagem teatral como eixo agregada a uma pedagogia em construção, visando abrir espaço para que os/as participantes exerçam as suas potencialidades, seus sonhos cênicos, valorizem a sua cultura em diversas formas de manifestações; e “Teatro Lambe-lambe” – visa capacitar o aluno na manipulação e animação de pequenos objetos, tornando-os aptos para a criação e montagem de espetáculos de curta duração.
Dança
“Dança Livre” trabalhará diversas possibilidades de movimentos ao estabelecer um diálogo com diferentes concepções e estilos de danças; “Dança Afro” – propõe relacionar a técnica com os estudos dos movimentos rituais do candomblé ao valorizar a cultura afrobrasileira, especialmente ligada às religiões de matrizes africanas; “SAMBA NO PÉ: “Dos Pés à Cabeça” – focará no estudo das técnicas, do vocabulário e fundamentos iniciais do Samba; e “Zouk Only” – visa o desenvolvimento das habilidades corporais, rítmicas, físicas e artísticas dessa dança.
Música
“Iniciação ao violão popular” abrange exercícios de caráter rítmicos, dedilhados, com cifras, notação musical elementar, repertório popular adaptado ao violão, teoria musical elementar. Já o curso “Desenvolvimento Musical” – tem por objetivo estimular a percepção musical dos participantes e desenvolver a linguagem musical escrita e prática. A proposta busca implementar através dos conceitos de Musicalização que abrange desde os que não tem nenhuma bagagem musical até os músicos que já possuem uma prática musical fluente, mas não tem tanta proximidade com a teoria musical, permitindo assim que os estudantes aprimorem quaisquer habilidades relacionadas a música. E “Percussão” – ensino conceitual dos ritmos básicos de percussão, análise da percepção visual, auditiva e rítmica, introdução e desenvolvimento das habilidades técnicas, exercícios práticos para a execução dos instrumentos percussivos, estudo aplicado dos ritmos afro-brasileiros, tais como: Samba Reggae, Timbalada, Samba, Candomblé, Capoeira.
Artes Visuais
A oficina “Introdução ao desenho” visa promover a percepção e a compreensão da função do desenho enquanto meio de expressão através de técnicas de carvão e grafite sobre papel e materiais específicos de desenho.
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Caso confirmada, nova etapa do auxílio emergencial pode injetar R$ 2,2 bilhões na economia baiana, calcula Fecomércio-BA
Apesar de ainda não haver uma confirmação de uma nova etapa do auxílio emergencial para 2021, o Governo Federal e o Congresso estudam um valor mais baixo, de R$ 250, para um período de três meses e para a metade do público atendido no ano passado, aumentando as exigências.
Trazendo para a realidade da Bahia, o potencial de beneficiados nessa nova leva deve ser de 2,9 milhões de pessoas em todo o Estado, distribuindo R$2,2 bilhões, o que representaria 2,2% do que o comércio estima vender em 2021, pouco menos
Em ofício enviado à presidência executiva da Febraban, a Fecomércio-BA manifestou sua posição contrária aos feriados determinados para o setor bancário, nos dias de Carnaval, em todo o Brasil. O presidente da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade, destacou o impacto negativo para o setor do comércio, bem como o prejuízo ao controle da pandemia, uma vez que as viagens e aglomerações serão favorecidas.
Mesmo diante de um cenário de mudanças significativas - comportamentais e financeiras - desde o último ano, alguns setores da economia conseguiram crescer. O consumidor, impulsionado pela quarentena, saiu das lojas físicas para as lojas online, fortalecendo o comércio eletrônico brasileiro, que alcançou, até o mês de novembro, a marca de R$ 115,3 bilhões, segundo a Câmara Brasileira de Economia Digital e a empresa Neotrust. Esse número é 122% maior que o valor acumulado no mesmo período de 2019. de R$ 100 bilhões.
De acordo com a avaliação do consultor da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, o governo precisa encontrar meios de ter essa receita para o auxílio com redução de despesa para não estourar o teto de gastos. “Discute-se sobre um crédito extraordinário, mas tem que ter a aprovação do Congresso. De qualquer forma, não será tão rápida esta decisão, e caso o governo dê sinais de que estourará o teto de gastos para cumprir com o benefício, pode gerar um efeito danoso de aumento da inflação com aumento de juros, penalizando exatamente a população que receberá o benefício”, afirma o economista.
Fecomércio-BA reprova decisão da Febraban de decretar feriado bancário no Carnaval
“Em muitas das capitais brasileiras, a exemplo de Salvador, conhecida como a capital do Carnaval, não haverá feriado ou ponto facultativo e o comércio funcionará normalmente. O fechamento das agências bancárias termina por afetar diretamente na dinâmica do setor comercial”, disse o presidente da Fecomércio-BA, em carta endereçada ao presidente executivo da Febraban.
Área de logística ganha destaque com a alta do e-commerce
A consultoria inglesa, PageGroup, colocou a área de Logística como uma das 38 profissões em alta e com perspectiva de contração. De acordo com Enoch Santos, instrutor de logística do Senac, a área oferta muitas oportunidades e também vagas “Hoje nós temos a presença de grandes empresas na instaladas na região metropolitana de Salvador, como Mercado Livre, Boticário e Continental. Para o segmento logística existem demandas para as partes de suprimentos, manufatura, produção e também logística reversa”, explicou. Capacitação – Para atender a demanda do mercado, o Senac lançou o curso de Técnico em Logística – que contempla as bases de planejamento, operacionalização, segurança e controle da cadeia produtiva e seu fluxo logístico. O título tem carga horária de 800h e começa no primeiro trimestre de 2021. As aulas são presenciais, de segunda a sexta, com opções para turmas nos turnos matutino e noturno – na unidade do Senac em Camaçari. Mais detalhes da formação podem ser vistas na página do curso.
Empreendedorismo baiano: Startups são grande destaque entre empresas locais
por Vivianne Ramos
Nos últimos anos, a Bahia tem se destacado nos setores de inovação e tecnologia. Reconhecido historicamente como um grande polo cultural e turístico, o estado está em primeiro lugar no volume de iniciativas na região Nordeste. O dado é da Associação Brasileira de Startups. Em 2021, mais um importante passo foi dado para o setor com a criação da Câmara de Inovação e Tecnologia (CIT), lançada em fevereiro.
Coordenada por Rodrigo Paolilo, CEO da Rede+ - uma impulsionadora de negócios, a Câmara vem para unir o setor público e privado no fomento da inovação e no desenvolvimento do estado através da geração de emprego e renda que o setor vem realizando. Ao todo, trinta entidades estão diretamente ligadas à Câmara na construção dessa agenda.
Entre os nomes de destaque, está a Antecipa. Uma fintech – como são chamadas as startups da área financeira – criada e sediada em Salvador. Comandada por Camilo Telles, como o nome já diz, proporciona a antecipação de recebíveis, criando estratégias automatizadas entre os fornecedores e compradores. Diferente dos serviços normalmente oferecidos, a proposta da plataforma é para empresas e não para um usuário direto.
De acordo com Telles, os planos para este ano são de popularizar o produto através do aumento da operação no varejo. O que pode ser facilitado, claro, com a CIT. História de sucesso - A Antecipa nasceu em 2016 com o investimento próprio de Telles, que já possuía experiência na área. Seu primeiro investimento-anjo, no
Camilo Telles da Antecipa
“Acho um importante passo no aumento da densidade empresarial e espaço de discussão. O comércio está mudando e é necessário entender esse processo e acompanhar as mudanças”.
- afirma Telles. valor de 300 mil reais, só aconteceu depois que a empresa já estava funcionando. Atualmente, Telles e sua equipe atendem mais de 50 mil empresas em todo o Brasil e, desde o ano passado, têm a gigante XP Inc. como sócia majoritária.
Como funciona – O recebível é o termo utilizado para representar o valor que pequenas e médias empresas precisam receber quando fornecem serviços ou produtos. A Antecipa é uma alternativa econômica que possibilita o pagamento antecipado deste valor através do uso da tecnologia.
Com a expertise da análise de dados e o uso dos algorítimos, conseguem fazer uma avaliação individualizado de cada fornecedor e oferecer taxas mais atraentes para os dois lados da negociação. O valor cobrado pela antecipação deste dinheiro varia de acordo com a negociação. De forma prática, é possível qe fornecedores consigam taxas mais atrativas e os compradores (clientes) garantem uma melhor rentabilidade.
Representatividade importa
Há exatos 89 anos, no dia 24 de fevereiro de 1932, por meio do Decreto 21.076, as mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar. No cenário político, local e global, dois fatos recentes causaram grande repercussão na mídia: o número de mulheres no primeiro escalão da nova equipe do prefeito eleito Bruno Reis, dos 24 gestores do novo secretariado, 10 são mulheres, ou seja, 42% e a posse de Kamala Harris, a primeira mulher negra eleita vice-presidente dos EUA. A Receita Federal já havia publicado, em março de 2020, a Solução de Consulta COSIT nº. 11 de 2020, a qual tratou do assunto e, aparentemente, encerrava uma disputa com os contribuintes que se arrastava há anos nos tribunais administrativos e judiciais do Brasil.
A sub-representação das mulheres nos espaços de poder tem raízes histórico-culturais longínquas e reflete a profunda desigualdade existente entre homens e mulheres. À medida que a sociedade foi se transformando nós, mulheres, fomos nos emancipando, passamos a pertencer a esfera pública do trabalho, a ocupar cargos, funções e espaços de poder que durante muito tempo foi percebido socialmente como um universo de domínio masculino. Adquirimos direitos e autonomia financeira, trazendo um novo dinamismo às organizações públicas e privadas, alinhado com os anseios da sociedade moderna que busca novas referências de liderança e formas de exercer o poder com mais transparência, colaboração e empatia. De acordo com artigo publicado na Harvard Business Review Home, assinado por Jack Zenger e Joseph Folkman, da Zenger / Folkman, consultoria de desenvolvimento de liderança, mulheres foram classificadas como líderes mais eficazes durante pandemia da Covid-19, indicando que a liderança feminina tem um melhor desempenho durante um período desafiador.
A evolução nos modelos gerenciais públicos, baseados na meritocracia, tem permitido que um número cada vez maior de mulheres ocupem espaços na gerência de órgãos, no comando da gestão pública e na política. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres são maioria no serviço público, representando 55% do funcionalismo nos âmbitos federal, estadual e municipal. No entanto, apesar de grandes conquistas, dos significativos avanços e do aumento da participação feminina na política ao longo dos últimos anos, ainda enfrentamos desafios que precisam ser superados e somos sub-representadas se comparado ao número de homens, indicando que a desigualdade no campo político e nos espaços de poder também pode ser reflexo de uma desigualdade nos campos cultural, social e econômico.
Apesar de representarmos mais de 51,8% da população e mais de 52% do eleitorado brasileiro, ainda somos minoria na política. E os números das Eleições Municipais de 2020, levantados pela área de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostram a baixa representatividade feminina na política do país. Foram eleitas, neste ano, 651 prefeitas (12,1%), contra 4.750 prefeitos (87,9%). Já para as câmaras municipais, foram 9.196 vereadoras eleitas (16%), contra 48.265 vereadores (84%). Ou seja, a cada 100 prefeituras, apenas 12 são coman-
Rosemma Burlacchini Maluf
é empresária, vice-presidente da Associação Comercial da Bahia e Coordenadora Estadual da Câmara da Mulher Empresária da Fecomércio Bahia dadas por mulheres (Fonte:https://www. tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020). Na esfera empresarial o cenário não é muito diferente, quanto mais alto o cargo, menor é a presença de mulheres no comando, principalmente a partir dos postos de alta liderança. No mundo, só 4,4% das vagas de CEO são ocupadas por mulheres segundo o estudo Mulheres nos Conselhos realizado pela Deloitte. No Brasil, esse percentual é menor ainda, apenas 0,8% (Fonte https:// 6minutos.uol.com.br).
As abordagens mais modernas de gestão valorizam um trabalho que abrace os diferentes gêneros e a diversidade de uma forma ampla, principalmente porque diversas visões de mundo e experiências de vida são uma vantagem competitiva e ajudam na formulação de políticas públicas e tomadas de decisão. Temos desafios a serem superados, mas é muito importante nos vermos representada em uma equipe de governo e nos espaços de poder, é uma sinalização de mudança. Queremos participar como protagonistas e dividir responsabilidades na tomada de decisões que definem o rumo da nação. Para nós, mulheres, representatividade importa.