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Caminhos do Comércio em Salvador

Livro conta a história do desenvolvimento econômico da capital baiana desde o período colonial

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por Vivianne Ramos

Uma verdadeira viagem no tempo. Falar da criação e desenvolvimento do comércio de Salvador é recontar a própria história da cidade e até mesmo do Brasil. O bairro do Comércio – que leva esse nome pela ligação com sua principal atividade, está diretamente ligado à fundação da cidade e foi, durante muitos anos, a porta de entrada para se chegar em Salvador por vias marítimas.

Ao chegar na região, é possível entender a miscelânea característica da capital baiana que alia a história, a tecnologia e a fé dos baianos. E é justamente através da história de sua criação que começamos o passeio pelo livro “Caminhos do Comércio em Salvador - Do Brasil Colônia à segunda década do século XXI”, escrito pelo jornalista, professor e escritor Carlos Ribeiro e lançado pela Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) com o apoio do Sebrae Bahia. Em evento on-line, realizado no último dia 15 de dezembro no canal da Federação no Youtube, foi possível reunir o autor da publicação e alguns dos entrevistados que contribuíram para o livro, como o economista e jornalista Armando Avena, o arquiteto Francisco Senna e o também arquiteto e articulista Paulo Ormindo.

O presidente da Fecomércio-BA, Carlos Andrade, deu início ao evento ressaltando a importância dos livros e da leitura. Grande incentivadora da preservação da memória do comércio, a Fecomércio lançou o livro “Rua Chile: Honra e Glória do Comércio Baiano” em 2017, escrito pela jornalista Gabriela Rossi. No mesmo ano, o autor Carlos Ribeiro também assinou o livro comemorativo “Fecomércio-BA – Uma história exemplar”.

O Arquiteto Francisco Senna contribuiu com o livro. E agora, em plena pandemia, chega a terceira publicação da instituição. “Fazemos uma homenagem aos comerciantes soteropolitanos, verdadeiros guerreiros, sempre dispostos a ir à luta e a se adaptar aos desafios impostos a quem empreende no nosso país”, disse o presidente.

Durante aproximadamente duas horas, todos os envolvidos falaram sobre parte da história do comércio, da economia, da vida financeira de Salvador e suas atividades comerciais desde o período do Brasil Colônia até os dias de hoje. Outro aspecto importante que foi abordado é como o desenvolvimento do comércio impactou diretamente no crescimento da cidade em diferentes aspectos como a expansão da cidade e a mobilidade urbana.

Ribeiro começou sua participação no evento agradecendo o convite para a realização deste trabalho, feito através de uma pesquisa histórica minuciosa em diferentes aspectos da história da cidade. “Quero agradecer o convite e a confiança de ter essa tarefa. Foi um trabalho árduo, mas muito prazeroso, disse. Em seguida, reforçou a importância deste registro. “Quando falamos de comércio, estamos falando de cultura, história, arquitetura e economia, sobretudo. É um campo muito vasto que afeta o dia a dia de todos nós”.

“Caminhos do comércio em Salvador” fala sobre sobrevivência, sobre locomoção e expansão da cidade e até no sentido afetivo, através dos bares, restaurantes e até mesmo comércios locais que ficaram na memória. “Esse livro é dedicado aos comerciantes de todos os tempos da nossa cidade, desde os nossos antepassados da fundação da cidade até os que estão vivendo esse momento desafiador”, completou.

História

Para entender a importância do comércio na cidade, basta pensar que todo o crescimento tecnológico da época foi impulsionado por ele, como a implantação de elevadores, guindastes e planos inclinados que permitissem que as mercadorias chegassem da cidade baixa para a cidade alta.

Com esse avanço, que de acordo com Carlos Ribeiro durou cerca de 300 anos, vemos a expansão da cidade para a Rua Chile já no século 19, Baixa dos Sapateiros, Liberdade, Praça da Sé, até chegar outras localidades como o Garcia, Campo Grande e Rio Vermelho. Além de Ribeiro, estavam presentes ao talk show o jornalista econômico Armando Avena, que participou ativamente do livro em análise econômica, principalmente sobre os aspectos da descentralização do comércio; o arquiteto e historiador Francisco Senna, que abordou a decadência do Centro Histórico e apontou aspectos históricos do desenvolvimento da cidade através do comércio e o arquiteto Paulo Ormindo, que trouxe uma visão mais atual do comércio, como o crescimento dos centros comerciais com os shoppings.

Mais recentemente, na década de 1960, começa o movimento de descentralização da cidade. O grande marco foi a criação do Centro Administrativo da Bahia pelo então governador Antônio Carlos Magalhães na década de 1970, seguido pela inauguração do segundo shopping do país, o Shopping Iguatemi – hoje Shopping da Bahia – e todo o desenvolvimento da região e da Avenida Tancredo Neves, que se tornou o principal centro financeiro da cidade.

Também são abordados no livro os aspectos econômicos e a diferenciação do que ficou conhecido como comércio de elite, como o Campo Grande, a Graça e a Barra; a chegada das sedes dos bancos na Avenida Tancredo Neves e o desenvolvimento da região. A descentralização e a consequente decadência do Centro Histórico também foi pauta, com uma análise do que foi feito de certo e errado nesse processo de expansão, as etapas da industrialização, a chegada do Polo Petroquímico, o crescimento da cidade na direção norte, o surgimento dos bairros populares e a importância do comércio de bairro.

O livro

Após extensa pesquisa, o resultado é uma publicação completa e detalhada sobre os caminhos trilhados para a expansão da atividade comercial. Dividido em dois capítulos “Caminhos do Comércio” e “Outras Fronteiras”, o livro contém 162 páginas e está disponível em formato físico e também virtual para download de forma gratuita no site da Fecomércio-BA.

O novo dezembro no varejo Pandemia altera o padrão de comportamento do consumidor e, consequentemente, os resultados das vendas no comércio.

por Bruna Castelo Branco

É certo que 2020 não foi um ano fácil: vivenciamos a preocupação constante com um inimigo invisível, o coronavírus, que matou milhares de pessoas no mundo, a crise econômica que já vem se arrastando no Brasil há alguns anos, o desemprego, que atinge a marca de 13,8 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE, e a crise enfrentada pelo varejo, com mais de 10 mil lojas fechadas em todo o país desde o início da pandemia, de acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Para os lojistas, os meses de novembro e dezembro, com a Black Friday e as festas de fim de ano, costumavam ser os mais aquecidos. A boa notícia, de acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador (CDL), Alberto Nunes, é que continua assim; a má é que, mesmo com o aumento das vendas, o número continua abaixo ao do ano anterior. Para ele, a insegurança do consumidor em sair de casa em meio à pandemia foi uma das principais causas da queda das vendas nesse ano. E, para que o setor volte a crescer como em 2019, a vacinação precisa começar.

Dezembro, com certeza, é o melhor mês do ano em relação aos meses que antecederam de agosto para cá, depois da reabertura do comércio. A depender do segmento, houve uma queda de 10% a 30%. A melhora que vimos em dezembro aconteceu porque é um mês bom, mas para a gente dizer que a situação está boa, precisa ser pelo menos igual ao ano

anterior", explica Nunes.

“A vacina precisa ser aprovada imediatamente. Não vai ser um processo rápido, mas isso vai dar confiança às pessoas a voltarem a sair e, assim, fazer girar a economia, que precisa ser recuperada. Também precisamos gerar mais empregos, porque as pessoas estão inseguras em gastar dinheiro agora por causa de uma possível segunda onda. Por isso, a prioridade é a vacina”, conclui o presidente da CDL.

Black Friday

A pandemia e o consequente fechamento do comércio fez crescer um hábito já conhecido pelo consumidor brasileiro – o de fazer compras online. Nessa Black Friday, por exemplo, as vendas online ultrapassaram, e muito, o número das lojas físicas, como explica a coordenadora da Câmara dos Empresários em Shopping Centers da Fecomércio (Cesc), Leíse Scabini. “A Black Friday foi positiva para novembro, mas é um bom para algo que já estava ruim. Fora isso, a gente tem um comportamento de compra online que foi o que mais desempenhou bem. A Black Friday online deu um banho de desempenho nas lojas físicas”, opina Scabini.

O Shopping Barra, por exemplo, antecipou e ampliou o período promocional de novembro. “Desta forma, os clientes tiveram 12 dias de ofertas para aproveitarem as oportunidades de compras de uma forma bastante tranquila”, explica Karina Brito, gerente de marketing do Shopping Barra.

Os shoppings do grupo Aliansce Sonae promoveram a Black Week entre os dias 23 e 27 de novembro. A campanha incentivou o consumo diluindo o fluxo de pessoas no mall ao longo da semana, para que a ação não se concentrasse na sexta-feira. O Shopping da Bahia trouxe ainda a vitrine virtual para incentivar a compra online, destacando produtos dos lojistas com ofertas.

Para o empresário e representante da Abrasce na Bahia, Edson Piaggio, a restrição dos horários de funcionamento dos shoppings em Salvador, que podem

Restrição de horários

ficar abertos das 11h às 21h, tem contribuído para este cenário de esvaziamento das lojas. Segundo ele, as restrições aumentam a possibilidade de haver aglomeração nos espaços, o que pode assustar os consumidores.

“A gente mantém todos os protocolos de segurança, higiene e distanciamento. Se os shoppings pudessem ficar abertos por mais tempo, as pessoas teriam mais opções de horário para frequentá-los, tendo menos chances de gerar aglomeração. Se tem menos tempo, mais pessoas podem acabar indo nos mesmos horários. As vendas vêm melhorando mês a mês desde que reabrimos, o que é importante, mas houve uma queda muito grande em relação a 2019”, opina Piaggio.

Crédito: Araras Produtora

Novo Natal

No recém inaugurado Parque Shopping, em Lauro de Freitas, a decoração do Natal foi contemplativa. O Papai Noel interagiu com as crianças de longe, sentado na poltrona e distante do público. O Parque Shopping sorteou um veículo Hyundai Creta Action 0km – e a promoção foi inteiramente digital. “O nosso objetivo sempre será de proporcionar experiências diferentes para os nossos clientes, de maneira responsável e segura. Por isso, adotamos todos os cuidados para montar um Natal especial, com todos os elementos que a ocasião pede, mas sem deixar de lado os desafios do mundo atual. Este é o nosso primeiro Natal, e estamos felizes”, contou Marcus Aguiar, gerente de marketing do Parque Shopping Bahia.

No Shopping da Bahia, a tradição de encontrar o Noel pelos corredores foi mantida. Em 2020, o personagem ficou mais jovem, porém mantendo a barba branca, a barriga fofinha e o sorriso que cativa os pequenos. “Tomamos o cuidado de procurar um Papai Noel que não estivesse nos grupos de risco e o distanciamento mínimo foi mantido durante todo o tempo”, explica Mayara Diniz, gerente de marketing do Shopping da Bahia.

Foto: Peu Accioly Papai Noel no Parque Shopping

É cada vez mais comum na rotina das famílias, os smartphones foram aliados para aproximar o Noel das crianças. Uma novidade foi o WhatsApp do Noel. Mandando uma mensagem, os papais puderam receber áudios do bom velhinho personalizados, com o nome da criança e mensagens positivas. E através de pontos de QR Code espalhados pelo shopping, os pais puderam ainda projetar imagens divertidas do bom velhinho e editar com as fotos das crianças, criando interações engraçadas e lúdicas.

Em 2020, a tradicional Parada Encantada do Shopping Barra teve um formato diferente. O clima de magia e encantamento do Natal extrapolou os limites do Barra e contagiou toda a cidade. Com um desfile, Papai Noel chegou pela avenida Centenário em um palco móvel adaptado que coloca as atrações mais próximas do público.

"A nossa preocupação maior foi manter a segurança e o bem estar das famílias que prestigiam o nosso Natal. Além de todos os protocolos que já estamos seguindo desde a reabertura, pensamos em estratégias que permitiram a realização da chegada do Papai Noel, sem riscos”, garante a gerente de marketing do Shopping Barra, Karina Brito. Até mesmo o Papai Noel estava diferente. Ele foi representado por um jovem senhor, fora do grupo de risco, mas com barba e cabelos brancos originais e usando máscara todo o tempo. O shopping distribuiu gratuitamente postais exclusivos com a foto da obra do painelista Eduardo Kobra pintada na fachada do Barra no início do ano. A imagem retrata Santa Dulce dos Pobres e se tornou cartão postal de Salvador.

Mudança de comportamento

A pandemia trouxe mudanças significativas no comportamento da sociedade e das empresas em todo o mundo – uma delas, que ainda não sabemos se será permanente ou não, é a adoção do home office. Deixar de sair de casa para trabalhar todos os dias também acarreta mudanças no padrão de consumo nos shoppings, principalmente naqueles que ficam em locais rodeados por escritórios.

Foto: César Vilas Boas Foto: Shopping da Bahia

“Os shoppings que ficam em regiões com muitos escritórios estão entre os mais prejudicados. Eles contavam com aqueles frequentadores diários, que visitavam no horário de almoço do trabalho e depois do expediente. Lá circulavam muitas pessoas durante o horário comercial e isso reduziu. A crise modificou o comportamento da população e ainda vamos descobrir como isso vai ficar em seis meses, um ano. A gente vê uma mudança na economia em geral, no comportamento das empresas. A cadeia produtiva está diferente”,

diz Leíse Scabini.

Totem de álcool em gel lembra às crianças que precisamos continuar nos cuidando. Fluxo de clientes no fim de ano do Shopping da Bahia

Parada Encantada do Shopping Barra foi um desfile na Avenida Centenário.

Foto: Roberto Abreu

Uma transformação importante causada pela prática do home office é a procura maior do consumidor pelo comércio de bairro. Não é que os lojistas de rua estejam faturando mais do que nunca, como explica a coordenadora, mas, no momento, estão recebendo clientes que, antes da pandemia, faziam as compras nos shoppings que ficavam perto do local de trabalho.

“A gente observa um êxodo do consumidor para o comércio de bairro, que fica perto de casa, não precisa pegar transporte público para chegar e consegue resolver as coisas no horário comercial do home office. Já ouvi lojistas de shopping dizendo que vão migrar para a rua e um dos motivos é porque o aluguel é mais barato que o do shopping. É importante conseguir continuar aberto: além do estabelecimento ser o sonho e sustento de alguém, cada loja gera, pelo menos, cinco empregos diretos”, finaliza Scabini.

Restaurantes Senac Bahia

Os restaurantes do @senacbahia têm atraído os influenciadores gastronômicos da cidade. Eles saem com as melhores impressões dos protocolos aplicados. O perfil @ondecomeremsalvador falou sobre a feijoada servida todo domingo no Restaurante Casa do Comércio. O perfil afirmou que achou tudo muito organizado, mesas espaçadas e com álcool em gel, marcações no chão para a fila do buffet e funcionários equipados. Já o @soteropobretano esteve na reabertura do Senac Pelourinho! Ele comentou sobre o valor que está mais em conta e a diversidade do buffet livre de comida baiana, sempre com as sobremesas inclusas.

Podcast Conect@ Podcast

No episódio 5 do Conect@ Podcast, entenda como fica o setor do turismo na Bahia, diante das medidas de proteção contra a Covid-19, com Gilson Nascimento Júnior, gerente de esporte e lazer do Sesc Bahia, e a assessora técnica do Senac, Monique Badaró. Além disso, o episódio conta com a participação do assessor Legislativo, Edmundo Bustani, falando sobre as eleições 2020 na perspectiva da Fecomércio-BA, no momento "Quem Representa, Defende". Ouça agora!

Colabore com o Natal Solidário

O Influenciador Criativo Pablo Adler fez um chamado em seu perfil que conta com mais de 20 mil seguidores para as doações para a campanha Natal Solidário! Junte-se a nós!

A vacina das empresas familiares?

Em pesquisa realizada pelo Banco Credit Suisse com mais de 1.000 empresas familiares no mundo, avaliando comparativamente a qualidade da gestão entre uma empresa familiar e uma não familiar, fica evidente a superioridade da qualidade das empresas familiares e os investidores estão de olho nesses números.

Apesar da representatividade que as empresas familiares têm no universo das empresas brasileiras, sendo mais de 85% delas, 65% do PIB, as mais rentáveis, as mais lucrativas, os melhores locais para se trabalhar e as que menos demitem em época de crise, têm na sua expectativa de vida futura exatamente um resultado que nos entristece: no Brasil 70% não chegam na segunda geração e no Norte e Nordeste beira aos 80%, uma mortalidade elevadíssima. Com certeza garantir o futuro e a perpetuação das empresas familiares é uma questão de elevada importância econômica e social para o Brasil.

Mas o que fazer com essa elevada mortalidade da empresa familiar brasileira?

Uma boa notícia para esse desafio vem da ciência aplicada na prática que o Instituto Empresariar (www.institutoempresariar. com.br), primeira instituição brasileira criada para cuidar exclusivamente de empresas familiares, onde aproximadamente duas décadas vem se pesquisando, desenvolvendo e implementando metodologias científicas, utilizadas com sucesso nos últimos anos por várias empresas familiares brasileiras. Uma dessas metodologias é o BFB - Balanced Family Business - tese de doutorado da pesquisadora e Professora, Dra. Camilla Cruz, CKO - Chief Knowledge Organization, diretora de conhecimento - do Instituto Empresariar. Em 2020 o BFB foi a única metodologia científica brasileira, sobre empresas familiares, a ser selecionada para se apresentar no EURAM, um dos maiores eventos de gestão do mundo.

Mas o que esse método brasileiro traz de tão importante a ponto de despertar o interesse da comunidade internacional?

O BFB diagnosticou e comprovou cientificamente, que as empresas familiares que conseguem ter um futuro próspero sustentável e se perpetuam nas gerações seguintes, não são aquelas que se saem bem só cuidando da gestão dos seus negócios - finanças, RH, processos ... -, mas as que gerem bem também outras três perspectivas, sendo elas: a felicidade dos seus indivíduos chaves - lideranças -, a harmonia da família empresária e a elevação e proteção do patrimônio dos sócios.

O BFB auxilia em como manter balanceadas essas quatro perspectivas, simultaneamente. Daí, como o próprio nome da metodologia propõe: uma empresa familiar balanceada. O descuido e desconhecimento com esse balanceamento tem levado nos últimos anos, centenas de empresas familiares brasileiras, independentemente do porte, histórico e idade a sucumbirem.

Cícero Rocha

é Fundador e CEO do Instituto Empresariar, Criador do método BFB, Empresário e Especialista em empresas Familiares. A partir desse conceito de balanceamento de uma empresa familiar o Instituto Empresariar e sua equipe de especialistas passaram a desenvolver e implementar soluções para mitigar os riscos com os desbalanceamentos de cada perspectiva dentro de uma empresa familiar.

Mesmo no Nordeste, onde esse índice de mortalidade é um dos mais elevados, várias empresas familiares já vêm se beneficiando do BFB com sucesso, destacamos: Fazenda Progresso (BA), Grupo Cabral & Souza (BA), Grupo Chiacchio (BA), Grupo São Roque (BA), Agrivale (PE), Ibacem (PE), Acal (CE), Avine (CE), BRISANET (CE), Três Corações (CE), Ferro Norte (PI) e outros.

Assim como uma vacina, o método BFB precisa ser disponibilizado para todas as empresas familiares brasileiras.

Eis um importante e urgente desafio: imunizar as empresas familiares!

Natal solidário em tempos de pandemia:

Campanha se reinventa e supera os desafios

por Bruna Castelo Branco

O final do ano é tempo de estar com os seus, pensar em renovação, planejar novos ciclos e, porque não, cultivar esperança – principalmente nos tempos de reclusão em que vivemos, quando a casa se torna a nossa principal referência de mundo. Mas, para quem sofre com a escassez de recursos básicos, como comida e produtos de higiene, manter a fé em dias melhores pode ser mais difícil.

Foi pensando nisso que a vice-presidente da Fecomércio-BA, Juranildes Araújo, criou, lá em 2014, a campanha Natal Solidário. Na primeira edição, a Fecomércio conseguiu alcançar 17 instituições de caridade. Hoje, já são mais de 200 instituições beneficiadas pelo projeto. A logística das entregas fica sob a responsabilidade do Mesa Brasil Sesc, programa que atua no combate à fome e ao desperdício de comida.

Em tempos de pandemia, como conta Juranildes, tocar um projeto grande como esse é um desafio à parte. “Este ano, estamos recolhendo doações de alimentos não-perecíveis e produtos de higiene. Nestes sete anos, perseveramos muito e lutamos para arrecadar mais quilos e atender cada vez mais pessoas. Temos ajudado muitas famílias durante esses anos e é isso o que nos move – a Fecomércio-BA, os sindicatos e todos os colaboradores do Sesc e Senac na Bahia. Ajudar o outro, para mim, está em primeiro lugar!", comemora Juranildes. Para ela, este foi o mais desafiador Natal Solidário, com ainda mais amor e união em um período de uma crise tão severa.

Com o mote “Juntos, Somos mais Fortes”, a campanha começou com a celebração da palavra, com o bispo auxiliar Dom Marco Eugênio, no espaço Mário Cravo, na Casa do Comércio. Durante a campanha, também houve pontos de doação nos shoppings Barra, Salvador Shopping, Salvador Norte e Piedade, além do Consulado da Argentina e na Casa do Comércio.

A campanha Natal Solidário do Sistema Fecomércio-BA realizou, nos dias 12 e 19 de dezembro, o Drive Thru Solidário de Natal, no Centro de Convenções Salvador e na Arena Fonte Nova, respectivamente. Levando diversão para as crianças, sem a necessidade de saírem do carro, a ação social teve o objetivo de arrecadar doações, ao promover o encontro do Papai Noel e personaEste ano, foram arrecadadas cerca de 20 toneladas e mais de 1600 produtos de limpeza.

Também ocorreram drive thru de doações na Arena Fonte Nova, Centro de Conveções e outro em Camaçari. Além disso, cidades do interior que possuem unidades Sesc e Senac ou sindicatos filiados à Fecomércio, como Ilhéus, Feira de Santana, Porto Seguro, Irecê e Juazeiro, entre outras, também tiveram pontos de arrecadação. No total, são 15 cidades e as doações angariadas são destinadas às instituições de caridade da própria região. “As doações no interior são muito importantes, ajudam bastante. A campanha cresceu muito quando ampliamos para outros municípios e eles saem beneficiados”, comenta Juranildes.

Drive Thru Solidário com Papai Noel e personagens

gens caracterizados com as famílias. Em atenção aos protocolos sanitários, só foi permitido o acesso ao carro. As crianças puderam levar cartinhas para o Papai Noel, interagir com os personagens e tirar fotos sem sair do veículo. O uso de máscara foi obrigatório.

Para participar foi necessária a doação de alimentos não perecíveis e/ou materiais de limpeza e higiene. Os donativos serão distribuídos entre as mais de 200 instituições sociais baianas cadastradas. O Drive Thru Solidário do Sistema Fecomércio-BA conta com o apoio de Lícia Fabio Produções e Eventos, Centro de Convenções Salvador e Arena Fonte Nova.

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